Alda Verona

CELESTE COELHO BRANDÃO
(91 anos)
Cantora e Radioatriz

* Rio de Janeiro, RJ (10/10/1898)
+ Rio de Janeiro, RJ (1989)

Alda Verona era o nome artístico de Celeste Coelho Brandão. Foi uma cantora e radioatriz brasileira. Nasceu no bairro da Tijuca, tendo sido educada nos melhores colégios cariocas. Destacava-se nas festas escolares e mostrava grande desejo de ser artista, tendo aulas de canto.

Em 1925, mudou-se com a família para o Recife, PE, onde teve a oportunidade de cantar pela primeira vez uma opereta: "Berenice", de Nelson Paixão e Valdemar de Oliveira. Voltando ao Rio de Janeiro, começou a se apresentar na Rádio Sociedade, cantando música de câmara, sua especialidade.

Gravou o primeiro disco em agosto de 1929, na Odeon, cantando "Caboca Cheirosa" (Valdemar de Oliveira e Raimundo Brito) e "Maracatu" (Valdemar de Oliveira e Ascenso Ferreira), acompanhada de Nelson Ferreira ao piano. Ambas as canções são da opereta supracitada. Gravou outros discos até o ano seguinte, adquirindo certo prestígio com sua voz de soprano e dicção primorosa.

Voltou a gravar dois anos depois, agora na RCA Victor, estreando com a versão de um sucesso internacional, a valsa "Canção de Amor Cubano" (Dorothy Fields, Jimmy McHugh e Herbert Stothart, versão de Ari Kerner), do filme "Melodia Cubana", acompanhada de Harry Kosarin e Seus Almirantes. Foi sua interpretação mais famosa.

Em 1933, gravou a "Canção do Abandono" (Joubert de Carvalho e Olegário Mariano) em duo com César Pereira Braga e, no ano seguinte, encerrou sua carreira fonográfica ao lançar seus dois últimos discos, com a valsa "Teus Lábios Fugiram dos Meus" (Sivan Castelo Neto) e as canções "Diga-me Uma Vez" (Willy Schmidt Gentner, versão de Sivan Castelo Neto), "Tão Fácil a Felicidade" (Valdemar de Oliveira) e "Exaltação" (Valdemar Henrique e Valentina Biosca), que lhe rendeu uma premiação da gravadora RCA Victor.

Iniciou sua carreira de radioatriz por acaso, no "Programa Casé", substituindo uma intérprete que havia faltado. Atuou como atriz nos filmes "Cisne Branco", de Luís de Barros, em 1940, e "O Dia É Nosso", de Milton Rodrigues, em 1941. No ano seguinte, foi contratada pela Rádio Nacional para o seu radioteatro, lá permanecendo por exatos trinta anos, interpretando diversos papéis.

Fonte: Wikipédia

3 comentários:

  1. Olá! Parabéms pelo site que é espetacular, genial para não deixar alem das mortes que já aconteceram a tantas figuras deste pais que morram tambem a memória deles sejam elas de glórias ou de repudia.
    Gostaria que voce pesquisasse e colocasse o histórico de ELIANA MACEDO grande atriz brasileira dos anos 50/60. Tambem não encontrei Airton Senna da Silva Valeu e obrigado...Geraldo Cruz

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  2. Geraldo Cruz gostaria de agradecer seu comentário e suas amáveis palavras com relação ao blog. Estarei providenciando seu pedido e Eliana Macedo será a próxima a ser inclusa no blog.

    Com relação ao Ayrton Senna, o mesmo está incluso. Acredito que tenha feito a pesquisa utilizando o "i" ao invés do "y". De qualquer forma, caso não queira fazer a pesquisa digitando o nome, mas abaixo na lateral direita do blog existe a lista em ordem alfabética de todas as personalidades já inclusas até a presente data. Dá uma conferida lá!

    Abraços, obrigado pela visita, volte sempre, divulgue o blog entre seus amigos e não esqueça de curtir a página no Facebook.

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  3. Oi Marcos,
    Ok valeu pela inclusão da Eliana Macedo e já fui lá conferir. Agora peço desculpas pelo meu equivoco (até absurdo) sobre o Senna que usa o Y na primeira consoante do nome. Pode deixar que vou divulgar seu blog para os amigos e porque não estranhos, hehehehe. Abraços, GFC

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