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Ivo Rodrigues

IVO RODRIGUES JÚNIOR
(61 anos)
Cantor

* Porto Alegre, RS (28/02/1949)
+ Curitiba, PR (08/04/2010)

Ivo Rodrigues Júnior nasceu em Porto Alegre e veio para Curitiba aos três anos de idade. Participou de programas de calouros na televisão e estudou no Instituto Adventista Paranaense. Em 1966 participou na TV Paranaense de um programa apresentado por Júlio Rosemberg que classificaria o melhor cantor e o melhor conjunto do Sul do Brasil, o "Troféu Barra Limpa". Neste programa da TV, Ivo conheceu o guitarrista Paulo Teixeira, que também também participou do programa com a banda "Os Jetsons", de Palmeira, que mais tarde se tornaria "A Chave". Ivo foi o vencedor na categoria Cantor e "Os Jetsons" na categoria Conjunto. Como prêmio ganhou um programa de duas horas, transmitido nas tardes de sábado, na TV Paranaense, chamado "Juventude Alegria". Blindagem

Em 1969, durante um show na Reitoria da UFPR, Ivo e "A Chave" se encontraram. Excursionaram pelo Brasil junto com Rita Lee, Made in Brazil e Joelho de Porco. E, em 1977, gravaram um compacto no estúdio de Eduardo Araújo, em São Paulo. Com o fim de "A Chave", Ivo foi convidado para ser vocalista da Blindagem, em 1979.

Como diz a própria biografia oficial da banda, o Blindagem pode ser considerado como a cara paranaense do rock. Fundada no final dos anos 1970, tornou-se a banda mais conhecida do Paraná ao longo dos anos.Além de cantar Ivo tocava guitarra, violão e harmônica.

Ivo faleceu aos 61 anos no dia 08/04/10 no Hospital de Clínicas de Curitiba, vítima de uma parada cardiorrespiratória decorrente de complicações em função de um câncer.

Fonte: Wikipédia

Bibi Vogel

SYLVIA DULCE KLEINER
(61 anos)
Atriz, Cantora, Modelo Fotográfico e Militante da Amamentação e Direitos Humanos

* Rio de Janeiro, RJ (02/11/1942)
+ Buenos Aires, Argentina (03/04/2004)

Filha de imigrantes alemães. Seu pai era engenheiro e sua mãe cantora lírica.

Na adolescência, o esporte era sua grande paixão. Além da prática do frescobol nas areias do Posto 4 em Copacabana, era atleta do CIB – Centro Israelita Brasileiro, onde praticava várias esportes, entre eles o seu preferido o vôlei. Defendendo a camisa do clube, foi campeã carioca, na categoria juvenil, de Tênis de Mesa, e em 1957 ganhou o prêmio de Melhor Atleta Feminina, oferecido pelo programa de rádio Hora Israelita Brasileira.

Transferida para o Fluminense, foi convocada a integrar a Seleção Carioca para a disputa do Campeonato Brasileiro Juvenil de Vôlei, em 1959, onde se sagrou campeã.

Durante essa etapa esportiva, participou do Teatro Amador do CIB. Seu primeiro trabalho profissional foi na peça “O Ovo”, de Felicien Marceau, na Maison de France.

Entrou para ENBA - Escola Nacional de Belas Artes, Universidade do Brasil, num curso conjunto com a Faculdade de Filosofia, onde se formou em Professora de Desenho.

Em 1965 casou-se com o músico e professor de literatura, o norte-americano Bill Vogel e foi morar nos EUA. Foi quando conheceu Sergio Mendes e foi convidada a integrar o grupo musical “Sergio Mendes & Brasil 66″, com o qual vivenciou um enorme sucesso musical.


Em 1968 voltou para o Rio de Janeiro, terminou a Faculdade de Belas Artes e em seguida foi para São Paulo com o marido. Lá resolveu aceitar um convite para fazer um teste para modelo de fotografia exclusiva da Editora Abril. Foi contrata e foi a partir daí, pode-se dizer, que deu início a sua carreira profissional.

Em 1969 co-protagonizou com Juca de Oliveira na novela “Nino, o Italianinho”, da TV Tupi, de enorme sucesso. Além de diversas outras novelas, participou de programas de humor, foi apresentadora de programa (Concertos para Juventude), e, nos anos de 1971/72 fez diversos comerciais (Ela Entende de Tudo, entre eles) para TV.

No cinema participou de vários filmes, entre eles “Tonho”, com o qual ganhou o Prêmio Governador do Estado de São Paulo na categoria de Revelação de Atriz, em 1970, e “Um homem célebre”, com o qual concorreu ao Prêmio de Melhor Atriz, no Festival de Gramado.

Em 1970, entrou para o Teatro de Arena. Destacou-se na peça Hair, e trabalhou ao lado de Gianfrancesco Guarnieri, Augusto Boal e de Lima Duarte. Com esse grupo participou nas peças “Arturo Ui, de Brecht, e “Arena conta Zumbi”, de Guarnieri e Boal. Com “Zumbi” participou do 1º Festival Latino-Americano de Teatro, em Buenos Aires, em fins de 1970, e no Festival Mundial de Teatro em Nancy, na França, em 1971. Foi nessa tournée para Buenos Aires que conheceu Alfredo Zemma, ator, diretor e autor teatral, com quem se casaria mais tarde.


Fez parceria com um dos músicos do grupo de Arena, o violonista e cantor Loni Rosa, de 1971 a 1975. Com ele gravou discos em duo, e fizeram diversos shows e apresentações em teatros, café-concertos e outras salas de espetáculos, no Brasil, na Argentina e Uruguai. Também fez shows com um quarteto em Buenos Aires. Um dos espetáculos mais apreciados chamava-se “Identidade”, que foi apresentado durante 3 anos.

Em 1976 mudou-se para Buenos Aires com seu novo marido Alfredo Zemma, o que tumultuou muito sua vida profissional, pois tinha que viver quase numa ponte aérea B.Aires/Rio.

Em 1979 nasce sua única filha Mayra e com ela vive uma de suas experiências mais marcantes: a maternidade.

Com Mayra no peito, inicia sua militância na amamentação e poucos meses depois, engaja-se no feminismo, defendendo o direito da mulher à opção por amamentar ou não o seu bebê. E é defendendo essa “bandeira” que em 1980, por sua iniciativa, funda, no Rio de Janeiro, juntamente com outras mulheres, o Grupo de Mães Amigas do Peito.

A partir de 1985, com a volta da democracia na Argentina, começa a trabalhar como voluntária na APDH, Asamblea Permanente por los Derechos Humanos, de Buenos Aires.

Em 1990 fez parte da comissão organizadora do 5º Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe, onde organizou a primeira oficina sobre “Amamentação e o Feminismo”.



Em 1993, 1996 e 1999 participou dos três primeiros Simpósios Argentinos de Amamentação, apresentando trabalhos e vídeos. E em 1996, convidada pela WABA - World Alliance Breastfeeding Action, apresentou um trabalho no Congresso em Bangkok, na Tailândia.

Em 1994 participou em Mar Del Plata do Encontro Preparatório para Beijing, convidada pela organização norte-americana WellStart, para defender a causa da amamentação junto à plataforma das reivindicações feministas.

Em 1996 incursionou no campo da produção de vídeos, onde produziu os seguintes vídeos:

"Prazer?" - premiado no 2º Simpósio Argentino de Amamentação, em Salta, Argentina;
"Maternidades";
"Olhares"

Em 1998 organizou na APDH - Asamblea Permanete por los Derechos Humanos, de Buenos Aires, a 1ª Mesa Redonda “Amamentação e Direitos Humanos”. E em 2000, no mesmo local, organizou um Ciclo de Vídeo-Debate, com três encontros com o mesmo título.


Em 1999, criou e organizou em Buenos Aires, com o apoio da Sociedade Argentina de Pediatria, a "1ª Exposição Argentina de Humor Gráfico sobre Amamentação", com a participação dos melhores artistas gráficos locais.

Em 2000 trouxe essa exposição para o Rio de Janeiro, onde foram incluídos os trabalhos dos mais renomados artistas gráficos brasileiros, resultando assim na "1ª Exposição Brasil-Argentina de Humor Gráfico sobre Amamentação", que foi apresentada durante o evento "20 Anos de Peito Aberto", no Museu da República, em celebração dos 20 anos de trabalho das Amigas do Peito.

Em 2001 foi incluída pelo CEDIM - Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro, na Exposição "O Século XX da Mulher", pelo seu trabalho no campo da amamentação.

Por anos, sofreu de câncer no estômago. Bibi morreu cercada de amigos, aos 60 anos. Pouco antes, pedira para comer um doce, galletita brasileña, que lembrava-lhe o Rio.

Fonte: Amigas do Peito (http://www.amigasdopeito.org.br)

Tânia Scher

TÂNIA SCHER
(61 anos)
Atriz


* Rio de Janeiro, RJ (12/03/1947)
+ Rio de Janeiro, RJ (09/08/2008)

A atriz Tânia Scher começou sua carreira no cinema, no final dos anos 60. Estreou em "Todas as Mulheres do Mundo", e se tornaria um rosto constante no cinema da década de 70.

Entre os diversos filmes que Tânia Scher atuou, destacam-se “Todas as Mulheres do Mundo”, “A Espiã Que Entrou em Fria”, “O Bolão”, “A Nova Estrela”, “Motel”, “Um Casal de 3″ e “A Menina do Lado”.

Na TV ela estreou em 1970 em um pequeno papel em "A Próxima Atração" e fez várias novelas e minisséries, sempre na TV Globo. Sua única atuação fora da Globo foi na minissérie "A.Rainha da Vida" da TV Manchete, que fez ao lado de Florinda Bolkan.

Ela foi casada com o piloto e diretor do Autódromo de Jacarepaguá, no Rio, Norman Casari, com quem teve uma filha.

A atriz, que estava afastada da carreira, morreu vítima de insuficiência respiratória e problemas no fígado. Ela sofria de depressão e ficou internada três dias no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro, antes de falecer.

Haroldo de Oliveira

HAROLDO DE OLIVEIRA
(61 anos)
Ator


* Rio de Janeiro, RJ (09/04/1942)
+ Rio de Janeiro, RJ (27/12/2003)

Haroldo de Oliveira dizia aos amigos que era mais conhecido na China e na Rússia do que no Brasil, graças ao sucesso internacional da novela "Escrava Isaura" (1976), na qual foi o escravo André.

Ele teve atuações marcantes na TV, no cinema e no teatro, desde a estréia, aos 10 anos, em "Rio 40 Graus", filme de Nelson Pereira dos Santos.

No teatro, fez "Pedro Mico", dirigido por Paulo Francis, entre tantos outros papéis de destaque, e como diretor de teatro teve destaque nas peças "Artigo Um Sete Um" (1982) e "As Aventuras de Galápagos" (1979), ambas de Fernando Palilot.

Haroldo de Oliveira figurava entre os atores que participaram do "Auto da Paixão de Cristo" desde o primeiro espetáculo, em 1983.

Pouco antes de ser internado fez parte do elenco do humorístico "Zorra Total" e participou da série "Brava Gente Brasileira", entre outras.

Na extinta TV Manchete, Haroldo de Oliveira trabalhou na superprodução "Xica da Silva" (1996), no papel do fiel escravo de Chica da Silva, Jacinto.

Haroldo de Oliveira faleceu aos 61 anos, de falência múltipla dos órgãos, conforme informaram seus familiares. O ator estava internado desde abril, quando sofreu um derrame.

Haroldo de Oliveira, Ana Ariel e Mario Cardoso (A Moreninha)
Televisão

  • 2002 - Brava Gente (Episódio: O Enterro da Cafetina) ... Bêbado
  • 1999 - Zorra Total
  • 1996 - Xica da Silva ... Jacinto
  • 1992 - Tereza Batista
  • 1989 - Kananga do Japão
  • 1989 - Pacto de Sangue
  • 1988 - Chapadão do Bugre
  • 1986 - Dona Beija ... Ramos
  • 1985 - Antônio Maria ... Arquimedes
  • 1984 - Santa Marta Fabril S.A.
  • 1982 - Caso Verdade
  • 1981 - Terras do Sem-Fim ... João Grilo
  • 1978 - Maria, Maria ... Felipe
  • 1976 - Escrava Isaura ... André
  • 1975 - A Moreninha ... Simão
  • 1975 - O Noviço
  • 1974 - O Rebu ... Astorige
  • 1972 - Tempo de Viver
  • 1969 - A Cabana do Pai Tomás ... Jonas


Cinema

  • 1985 - Chico Rei
  • 1983 - A Longa Noite do Prazer
  • 1983 - Estranho Jogo do Sexo
  • 1980 - Parceiros da Aventura
  • 1979 - Os Foragidos da Violência
  • 1977 - Barra Pesada
  • 1976 - Crueldade Mortal
  • 1975 - As Aventuras Amorosas de um Padeiro
  • 1974 - A Rainha Diaba
  • 1974 - O Mau-Caráter
  • 1962 - Cinco Vezes Favela
  • 1957 - Rio Zona Norte
  • 1955 - Rio 40 Graus


Fonte: Wikipédia

Betinho

HERBERT JOSÉ DE SOUSA
(61 anos)
Sociólogo e Ativista dos Direitos Humanos

* Bocaiúva, MG (03/11/1935)
+ Rio de Janeiro, RJ (09/08/1997)

Herbert Jose de Souza nasceu em Bocaiúva, no norte de Minas Gerais e, junto com seus dois irmãos - o cartunista Henfil e o músico Chico Mário, herdou da mãe a hemofilia, e desde a infância sofreu com outros problemas, como a tuberculose. "Eu nasci para o desastre, porém com sorte" - costumava dizer.

Foi criado em ambientes inusitados: a penitenciária e a funerária, onde o pai trabalhava. Mas sua formação teve grande influência dos padres dominicanos, com os quais travou contato na década de 1950. Integrou a Juventude Estudantil Católica (JEC), a Juventude Universitária Católica (JUC) e, em 1962, fundou a Ação Popular (AP), da qual foi o primeiro coordenador.

Carreira

Concluiu seus estudos universitários em Sociologia, no ano de 1962. Durante o governo de João Goulart assessorou o Ministério de Educação e Cultura (MEC), chefiou a assessoria do Ministro Paulo de Tarso Santos, e defendeu as reformas de base, sobretudo a reforma agrária.

Com o golpe militar, em 1964, mobilizou-se contra a ditadura, sem nunca esquecer as causas sociais. Com o aumento da repressão, foi obrigado a se exilar no Chile, em 1971. Lá assessorou Salvador Allende, até sua deposição em 1973. Conseguiu escapar do golpe de Pinochet refugiando-se na embaixada panamenha. Posteriormente morou no Canadá e no México. Durante esse período foram reforçadas as suas convicções sobre a democracia, que ele julgava ser incompatível com o sistema capitalista.

Foi homenageado como "O irmão do Henfil" na canção "O Bêbado e a Equilibrista", de João Bosco e Aldir Blanc, gravada por Elis Regina - "Meu Brasil / Que sonha com a volta do irmão do Henfil / De tanta gente que partiu…" - à época da campanha pela anistia aos presos e exilados políticos. Anistiado em 1979, Betinho voltou ao Brasil.

Em 1981, junto com os economistas Carlos Afonso e Marcos Arruda, fundou o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE), e passou a se dedicar à luta pela reforma agrária, sendo um de seus principais articuladores. Nesse sentido conseguiu reunir, em 1990, milhares de pessoas no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, em manifestação pela causa.

Betinho também integrou as forças que resultaram no impeachment do Presidente da República Fernando Collor. Mas o projeto pelo qual se imortalizou foi, provavelmente, a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, movimento em favor dos pobres e excluídos.


Doença e Morte

Em 1986 Betinho descobriu ter contraído o vírus da AIDS em uma das transfusões de sangue a que era obrigado a se submeter periodicamente devido à hemofilia. Em sua vida pública esse fato repercutiu na criação de movimentos de defesa dos direitos dos portadores do vírus. Junto com outros membros da sociedade civil, fundou e presidiu até a sua morte a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS. Dois dos seus irmãos, HenfilChico Mário, morreram em 1988 por conseqüência da mesma doença. Mesmo assim, não deixou de ser ativo até o final de sua vida, dizendo que a sua condição de soropositivo o forçava a "comemorar a vida todas as manhãs".

Betinho morreu em 1997, já bastante debilitado pela AIDS, vítima de Insuficiência Hepática, decorrente de Hepatite C, depois de 26 dias internado no Hospital da Beneficência Portuguesa, com uma infecção oral.

Deixou dois filhos: Daniel, filho do seu primeiro casamento com Irles Carvalho, e Henrique, filho do segundo casamento com Maria Nakano, com quem viveu por 27 anos.


Reparação

Em 18 de agosto de 2010, a Comissão de Anistia concedeu à família de Betinho uma indenização mensal, além de um montante retroativo, em razão da perseguição política sofrida por ele durante a ditadura militar, comprovada por documentos encontrados nos arquivos do antigo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Sua viúva, Maria Nakano, também recebeu o direito a uma pensão vitalícia.

Fonte: Wikipédia

Zé Rodrix

JOSÉ RODRIGUES TRINDADE
(61 anos)

Cantor, Compositor, Instrumentista, Publicitário e Escritor

* Rio de Janeiro, RJ (25/11/1947)
+ São Paulo, SP (22/05/2009)

Zé Rodrix, nome artístico de José Rodrigues Trindade, foi um compositor, multiinstrumentista, cantor, publicitário e escritor brasileiro.

Com o nome Zé Rodrigues, iniciou sua carreira musical no ensino médio, integrando, com colegas do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) David Tygel, Maurício Maestro (sob o nome Maurício Mendonça) e Ricardo Villas (sob o nome Ricardo Sá), o grupo vocal Momento4uatro. Com esta formação, o grupo acompanhou Marília Medalha, Edu Lobo e o Quarteto Novo na apresentação de "Ponteio", vencedor do Festival da Record em 1967, além de ter gravado um compacto duplo e um LP pela gravadora Phillips.

Estudou no Conservatório Brasileiro de Música, desenvolvendo a característica da multi-instrumentalidade: tocava piano, violão, acordeão, flauta, bateria, saxofone e trompete.

Na década de 1970, participou da banda Som Imaginário, banda criada para acompanhar Milton NascimentoDesligando-se da banda em 1971, venceu o Festival da Canção de Juiz de Fora, junto a Tavito, com a canção "Casa no Campo", uma de suas composições mais famosas, que se tornaria um grande sucesso na voz de Elis Regina, e cujo trecho da letra "compor rocks rurais" batizou o estilo de música conhecido como rock rural, com influências regionalistas, tropicalistas, folk, country e rock, tocada pelo trio do qual faria parte logo em seguida, com Luiz Carlos Sá e Guttemberg Guarabyra (, Rodrix e Guarabyra).

Nessa época, compôs músicas como "Ama Teu Vizinho" com Luiz Carlos Sá, "Mestre Jonas""Blue Riviera""O Pó da Estrada", "Os Anos 1960", "Pendurado no Vapor", esas cinco com Sá e Guarabyra, "Primeira Canção da Estrada" com Luiz Carlos Sá, dentre várias outras, além de um famoso jingle criado pelo trio, por encomenda da J. W. Thompson, para a Pepsi, notabilizado pelo verso: "só tem amor quem tem amor pra dar".


Zé Rodrix entre Sá e Guarabyra
Zé Rodrix saiu do trio em 1973, para seguir em carreira solo e participações especiais em gravações de artistas diversos, como o disco de estreia do Secos & Molhados, no qual tocou piano, ocarina e sintetizador na última faixa, chamada "Fala". Zé Rodrix dedilhava seu teclado moog após a orquestra e os outros instrumentos cessarem, técnica que só pode ser ouvida nos CDs relançados do grupo já na década de 1990, pois no vinil original esta música continha 15 minutos a menos.

Zé Rodrix passou a se dedicar mais na área de publicidade que musical na década de 1980, mas em 1983, o músico passou a integrar o grupo Joelho de Porco, com o qual gravou o LP e participou do Festival dos Festivais em 1985, ganhando o prêmio de melhor letra pela música "A Última Voz do Brasil".

Entre 1989 e 1996 assinou a direção musical dos espetáculos "Não Fuja da Raia" e "Nas Raias da Loucura", de Sílvio de Abreu, e do programa "Não Fuja da Raia" da Rede Globo, estrelado por Cláudia Raia.

Em 1993 foi contemplado com o Prêmio Kikito, no Festival de Cinema de Brasília, pela trilha sonora do filme "Batman e Robin".

Em 2001 reuniu-se novamente a Sá e Guarabyra, tendo seu show de estreia ocorrido no Rock In Rio III. Logo após o lançamento de "Outra Vez Na Estrada", com o trio, em 2001, Zé Rodrix conheceu o Clube Caiubi de Compositores, em São Paulo, e passou a desenvolver parcerias com novos autores da música brasileira, entre eles Sonekka e Reynaldo Bessa.

Em dezembro de 2008, Zé Rodrix lançou um single ao lado de Sá e Guarabyra, chamado "Amanhece Um Outro Dia". A canção foi tema de abertura da novela "Revelação", exibida pelo SBT. Para promover a novela, o trio chegou a se apresentar ao vivo no Programa da Hebe.




Morte

Zé Rodrix morreu às 00:45 hs. de sexta-feira, 22/05/2009, em São Paulo. De acordo com uma amiga do cantor, ele passou mal e morreu ainda em casa quando era removido para o hospital. De acordo com Bárbara Rodrigues, Zé Rodrix havia saído com a mulher, mas começou a se sentir mal e retornou para casa, por volta de meia-noite.

A família acionou uma filha do cantor, que é médica e prestou os primeiros socorros ao pai. Ainda quando aguardava a chegada da ambulância para ser removido a um hospital, o cantor e compositor passou mal e morreu vítima de uma parada cardiorrespiratória.

Zé Rodrix deixou seis filhos.




Biografia Maçônica

No início da década de 2000 Zé Rodrix revelou que era maçom, chegando a lançar a trilogia de livros denominada "Trilogia do Templo" sobre a Maçonaria. A trilogia é composta dos títulos: "Johaben: Diário de um Construtor do Templo", "Zorobabel: Reconstruindo o Templo" e "Esquin de Floyrac: O Fim do Templo".

Sobre a trilogia, o escritor Luis Eduardo Matta afirmou no prefácio do terceiro volume:

"Nunca, em toda a trajetória literária brasileira, um escritor se aventurou com tamanha obstinação por uma saga épica monumental como é o caso desta trilogia, que se debruça sobre os primórdios da Maçonaria, uma das fraternidades iniciáticas mais antigas do mundo, mesclando erudição e fluência, onde realidade e ficção se confundem num incrível mosaico narrativo."

Ainda de acordo com Luis Eduardo Matta, a "Trilogia do Templo" foi uma das mais fantásticas obras literárias produzidas no Brasil na primeira década do Século XXI.




Discografia


  • 1968 - Momento4uatro (Com Momento4uatro)
  • 1970 - Som Imaginário (Com Som Imaginário)
  • 1972 - Passado, Presente & Futuro (Com Sá, Rodrix & Guarabyra)
  • 1973 - Terra (Com Sá, Rodrix & Guarabyra)
  • 1973 - I Acto
  • 1974 - Quem Sabe Sabe Quem Não Sabe Não Precisa Saber
  • 1976 - Soy Latino Americano
  • 1975 - Motel (Trilha Sonora Original do Filme)
  • 1976 - O Esquadrão da Morte (Trilha Sonora do Filme)
  • 1977 - Quando Será?
  • 1979 - Hora Extra
  • 1979 - Sempre Livre
  • 1981 - Seu Abelardo / Rock do Planalto (Compacto)
  • 1983 - Saqueando a Cidade (Com Joelho de Porco)
  • 1988 - 18 Anos Sem Sucesso (Com Joelho de Porco)
  • 2001 - Outra Vez na Estrada (Ao Vivo - Com Sá, Rodrix & Guarabyra)
  • 2009 - Amanhã (Com Sá, Rodrix & Guarabyra)

Fonte: Wikipédia, Terra e Rolling Stone
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