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Shaolin

FRANCISCO JOZENILTON VELOSO
(44 anos)
Humorista, Cartunista, Chargista, Caricaturista e Ator

☼ Coremas, PB (08/05/1971)
┼ Campina Grande, PB (14/01/2016)

Francisco Jozenilton Veloso, mais conhecido pelo nome artístico Shaolin, foi um cartunista, chargista, caricaturista, humorista e ator de televisão brasileiro.

Começou sua carreira, quando trabalhou no Teatro Municipal Severino Cabral, de Campina Grande. Foi cartunista político do jornal A Palavra, do Jornal da Paraíba e da Revista Nordeste, além de radialista na Rádio Campina Grande. Fez participação em grandes programas da televisão brasileira, como "Domingão do Faustão", "A Praça é Nossa", "Show do Tom" entre outros.

Seu último trabalho foi no programa "Tudo é Possível" com Ana Hickmann, parodiando famosos, como Leonardo, Joelma da Banda Calypso, Zezé di Camargo entre tantos outros.

Shaolin casou-se em dezembro de 1994 com Laudiceia Veloso, com quem teve dois filhos.

O Acidente

Shaolin ficou gravemente ferido em um acidente na BR-230, na região de Mutirão, em Campina Grande, PB, no dia 18/01/2011. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o comediante dirigia seu automóvel, uma Mitsubishi Pajero, no sentido São José da Mata quando um caminhão, que vinha na faixa oposta, invadiu a contramão e colidiu lateralmente contra seu veículo.

Shaolin foi levado para o hospital com traumatismo craniano e o braço esquerdo com fratura exposta e quase amputado. Depois de uma cirurgia de 4 horas no Hospital Antonio Targino, a equipe de cirurgiões conseguiu salvar seu braço, e ele foi colocado em coma induzido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

No dia 20/01/2011, o motorista envolvido no acidente, Jobson Clemente Benício, de 23 anos, apresentou-se à delegacia da Polícia Rodoviária Federal da cidade paraibana. O inspetor responsável pela unidade ouviu o motorista que, em seguida, foi liberado.

Desde o acidente, já foram ouvidos policiais rodoviários federais, médicos do SAMU que prestaram os primeiros atendimentos ao humorista e pessoas da comunidade local, que presenciaram o ocorrido, segundo o advogado da família de Shaolin, Rodrigo Felinto.

Ainda de acordo com o advogado, a delegada responsável pelo caso pediu mais prazo ao Ministério Público, pois ainda faltam depoimentos de duas ou três testemunhas, além da documentação com o quadro clínico do humorista do hospital em que ele deu entrada logo após o acidente.

Assim que tudo estiver anexado ao inquérito, o Ministério Público julgará se acusa ou não o motorista do caminhão como réu no crime de lesão corporal na direção de veículo automotor, previsto no Código de Trânsito Brasileiro.

Hospital

Em maio de 2011, Shaolin saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para um quarto no hospital, ainda em coma. Em 10/06/2011, em "estado mínimo de consciência e clinicamente estável", segundo o hospital, Shaolin recebeu alta e voltou para casa em Campina Grande, após 145 dias internado.

Em setembro de 2012, a apresentadora Ana Hickmann, durante uma reportagem em que visitou Shaolin, deu-lhe um aparelho importado da Suécia que permite a comunicação através de movimentos com os olhos. Shaolin se mostrou plenamente consciente e conseguiu se comunicar pela primeira vez desde o acidente, e expressou não estar feliz pela sua condição.

Morte

Shaolin, foi internado na quarta-feira, 13/01/2016, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da clínica particular Santa Clara, em Campina Grande, PB. A informação foi divulgada nas redes sociais pelo filho mais novo do humorista, o também ator e comediante Lucas Veloso, e pela esposa de Shaolin, Laudiceia Veloso.

De acordo com os familiares de Shaolin, o humorista deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da clínica "a princípio com um quadro de infecção respiratória". Na postagem, Lucas Veloso explica que o quadro pode ser considerado comum em pacientes acamados, como é o caso do humorista e pede orações.

No hospital, o humorista sofreu uma parada cardíaca e seu falecimento ocorreu às 02h15 do dia 14/01/2016. A notícia foi confirmada por seu filho, Lucas Veloso, por meio das redes sociais.

O corpo de Shaolin será velado e enterrado no Cemitério Campo Santo Parque da Paz ainda no dia 14/01/2016, segundo informou o genro do humorista, Ricardo. O velório será aberto ao público das 11h00 às 15h00 e o sepultamento está previsto para acontecer às 17h00.

Fonte: Wikipédia e G1 e R7

Aluísio de Azevedo

ALUÍSIO TANCREDO BELO GONÇALVES DE AZEVEDO
(55 anos)
Romancista, Contista, Cronista, Caricaturista, Desenhista, Pintor, Jornalista e Diplomata

☼ São Luís, MA (14/04/1857)
┼ Buenos Aires, Argentina (21/01/1913)

Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo foi um romancista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista brasileiro, além de bom desenhista e discreto pintor.

Ainda criança revelou pendores para o desenho e para a pintura, dom que mais tarde lhe auxiliaria na produção literária. Concluindo os preparatórios em São Luís do Maranhão, transferiu-se em 1876 para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu estudos na Academia Imperial de Belas-Artes, obtendo, a título de subsistência imediata, ofício de colaborador caricaturista de jornais.

Filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo, que, ainda jovem, enviuvara-se em boda anterior, e de Dona Emília Amália Pinto de Magalhães, separada do rico comerciante português Antônio Joaquim Branco, assiste Aluísio, em garoto, ao desabono da sociedade maranhense a essa união dos pais contraída sem segundas núpcias, algo que se configurava grande escândalo à época. Foi Aluísio de Azevedo, irmão mais novo do dramaturgo e jornalista Artur de Azevedo, com o qual, em parceria, viria a esboçar peças teatrais.

Com o falecimento do pai em 1879, volta ao Maranhão para sustentar a família, onde, instigado por dificuldades financeiras, finalmente dá início à atividade literária, publicando "Uma Lágrima de Mulher" (1880).

Em 1881, ano dentre a crescente efervescência abolicionista, publica o romance "O Mulato", obra que deixa a sociedade escandalizada pelo modo cru com que desnuda a questão racial. Nela, o autor já demonstra ser abolicionista convicto.

Diante da reação hostil da província, obtendo sucesso com a obra na Corte, onde era considerada como exemplo da escola naturalista, volta à capital imperial e aí, incessantemente, produz romances, contos, crônicas e peças de teatro.

Sua obra é tida na conta de irregular por diversos críticos, uma vez que a produção oscile entre o romantismo de tons melodramáticos, de cunho comercial para o grande público, e o naturalismo já em obras mais elaboradas, deixando a marca de precursor do movimento.

Diplomata

Feito Diplomata em 1895 deixa definitivamente da pena, indo servir na Espanha, Inglaterra, Itália, Japão (do qual fez apontamentos antevidentes e singulares), Paraguai e Argentina.

Em 1910, feito já Cônsul de primeira classe, instala-se em Buenos Aires, onde, passados quase três anos, vem a falecer deixando esposa e os dois filhos desta.

Academia Brasileira de Letras

Aluísio Azevedo foi um dos fundadores do Sodalício Brasileiro, onde ocupou a cadeira 4, que tem por patrono Basílio da Gama.

Contribuições

  • Inaugurou a estética do naturalismo no Brasil com a publicação do romance "O Mulato" (1881). É também autor de outros romances de mesma estética, "Casa de Pensão" (1884), "O Cortiço" (1890) e outros.
  • Tendo por influência escritores naturalistas europeus, dentre eles Émile Zola, por tal ótica capta a mediocridade rotineira, a vida dos sestros, os preconceitos e mesmo taras individuais, opção contrária à dos românticos precedentes.
  • Fazem-se veementemente presentes em sua obra certos traços fundamentais do naturalismo, quais sejam a influência do meio social e da hereditariedade na formação dos indivíduos, também o fatalismo. Em Aluísio de Azevedo "a natureza humana afigura-se-lhe uma certa selvageria onde os fortes comem os fracos", afirma o crítico Alfredo Bosi.

Obras

  • 1880 - Uma Lágrima de Mulher (Romance)
  • 1881 - O Mulato (Romance)
  • 1882 - Mistério da Tijuca ou Girândola de Amores (Romance)
  • 1882 - Memórias de um Condenado ou A Condessa Vésper (Romance)
  • 1884 - Casa de Pensão (Romance)
  • 1884 - Filomena Borges (Romance)
  • 1887 - O Homem (Romance)
  • 1890 - O Cortiço (Romance)
  • 1890 - O Coruja (Romance)
  • 1894 - A Mortalha de Alzira (Romance)
  • 1895 - Demônios (Contos)
  • 1895 - O Livro de uma Sogra (Romance)
  • 1894 - O Japão ¹
  •            O Touro Negro (Crônicas e Epistolário)
  •            Os Doidos (Peça)
  •            Casa de Orates (Peça)
  •            Flor de Lis (Peça)
  •            Em Flagrante (Peça)
  •            Caboclo (Peça)
  •            Um Caso de Adultério (Peça)
  •            Venenos Que Curam (Peça)
  •            República (Peça)
  •            O Esqueleto ²

¹ Publicado, a partir de manuscritos encontrados na Academia Brasileira de Letras (1894)
² Não obstante publicado em recente versão de suas obras completas, organizadas por Nogueira Jr., não é de autoria de Aluísio Azevedo senão de Olavo Bilac e de Pardal Mallet.

Fonte: Wikipédia

Di Cavalcanti

EMILIANO AUGUSTO CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE E MELO
(79 anos)
Pintor, Desenhista, Ilustrador e Caricaturista

* Rio de Janeiro, RJ (06/09/1897)
+ Rio de Janeiro, RJ (26/10/1976)

Emiliano Di Cavalcanti nasceu em 6 de setembro de 1897, no Rio de Janeiro, na casa de José do Patrocínio, que era casado com uma tia do futuro pintor.

Quando seu pai morreu em 1914, Di Cavalcanti obriga-se a trabalhar e faz ilustrações para a Fon-Fon. Antes que os trepidantes anos 20 se inaugurem, vamos encontrá-lo estudando Direito. Em 1916, transferindo-se para São Paulo, ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Segue fazendo ilustrações e começa a pintar. O jovem Di Cavalcanti frequenta o atelier do impressionista George Fischer Elpons e torna-se amigo de Mário de Andrade e Oswald de Andrade.

Em 1921 casa-se com Maria, filha de um primo-irmão de seu pai.

Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 idealiza e organiza a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo, criando para essa ocasião as peças promocionais do evento: Catálogo e programa.

Faz sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. Frequenta a Academia Ranson. Expõe em diversas cidades: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdã e Paris. Conhece Pablo Picasso, Léger, Matisse, Eric Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses.

Retorna ao Brasil em 1926 e ingressa no Partido Comunista. Segue fazendo ilustrações. Faz nova viagem a Paris e cria os painéis de decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.

Os anos 30 encontram um Di Cavalcanti imerso em dúvidas quanto à sua liberdade como homem, artista e dogmas partidários. Inicia suas participações em exposições coletivas, salões nacionais e internacionais como a International Art Center em Nova Iorque.

Em 1932, funda em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos. Sofre sua primeira prisão em 1932 durante a Revolução Paulista.

Casa-se com a pintora Noêmia Mourão. Publica o álbum "A Realidade Brasileira", série de doze desenhos satirizando o militarismo da época. Em Paris, em 1938, trabalha na rádio Diffusion Française nas emissões Paris Mondial. Viaja ao Recife e Lisboa onde expõe no salão "O Século". Ao retornar é preso novamente no Rio de Janeiro. Em 1936 esconde-se na Ilha de Paquetá e é preso com Noêmia. Libertado por amigos, segue para Paris, lá permanecendo até 1940. Em 1937 recebe medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira, na Exposição de Arte Técnica, em Paris.

Com a iminência da Segunda Guerra deixa Paris e retorna ao Brasil, fixando-se em São Paulo. Um lote de mais de quarenta obras despachadas da Europa não chegam ao destino, extraviando-se. Passa a combater abertamente o abstracionismo através de conferências e artigos. Viaja para o Uruguai e Argentina, expondo em Buenos Aires. Conhece Zuília, que se torna uma de suas modelos preferidas. Em 1946 retorna a Paris em busca dos quadros desaparecidos. Nesse mesmo ano expõe no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa. Ilustra livros de Vinicius de Moraes, Álvares de Azevedo e Jorge Amado.

Em 1947 entra em crise com Noêmia Mourão - "uma personalidade que se basta, uma artista, e de temperamento muito complicado…". Participa com Anita Malfatti e Lasar Segall do júri de premiação de pintura do Grupo dos 19. Segue criticando o abstracionismo. Expõe na Cidade do México em 1949.

É convidado e participa da I Bienal de São Paulo, 1951. Faz uma doação generosa ao Museu de Arte de São Paulo, constituída de mais de quinhentos desenhos. Beryl passa a ser sua companheira. Nega-se a participar da Bienal de Veneza. Recebe a láurea de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo, prêmio dividido com Alfredo Volpi.

Em 1954 o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro realiza exposição retrospectiva de seus trabalhos. Faz novas exposições na Bacia do Prata, retornando a Montevidéu e Buenos Aires. Publica Viagem de minha vida. 1956 é o ano de sua participação na Bienal de Veneza e recebe o I Prêmio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste. Adota Elizabeth, filha de Beryl. Seus trabalhos fazem parte de exposição itinerante por países europeus. Recebe proposta de Oscar Niemeyer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada. Também pinta as estações para a Via-sacra da Catedral de Brasília.

Década de 60

Ganha Sala Especial na Bienal Interamericana do México, recebendo Medalha de Ouro. Torna-se artista exclusivo da Petite Galerie, Rio de Janeiro. Viaja a Paris e Moscou. Participa da Exposição de Maio, em Paris, com a tela "Tempestade". Participa com Sala Especial na VII Bienal de São Paulo. Recebe indicação do presidente João Goulart para ser adido cultural na França, embarca para Paris e não assume por causa do golpe de 1964. Vive em Paris com Ivete Bahia Rocha, apelidada de Divina. Lança novo livro, Reminiscências líricas de um perfeito carioca e desenha jóias para Lucien Joaillier. Em 1966 seus trabalhos desaparecidos no início da década de 40 são localizados nos porões da Embaixada brasileira. Candidata-se a uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas não se elege. Seu cinquentenário artístico é comemorado.

Década de 70

A modelo Marina Montini é a musa da década. Em 1971 o Museu de Arte de São Paulo organiza retrospectiva de sua obra e recebe prêmio da Associação Brasileira dos Críticos de Arte. Comemora seus 75 anos no Rio de Janeiro, em seu apartamento do Catete. A Universidade Federal da Bahia outorga-lhe o título de Doutor Honoris Causa. Faz exposição de obras recentes na Bolsa de Arte e sua pintura "Cinco Moças" de Guaratinguetá é reproduzida em selo.

Falece no Rio de Janeiro em 26 de Outubro de 1976 vítima de Cirrose Hepática.

"Moço, continuarei a pintar até a morte porque, além dos bens que obtenho com minha imaginação, nada mais ambiciono"


Nair de Teffé

NAIR DE TEFFÉ VON HOONHOLTZ
(95 anos)
Caricaturista, Pintora, Cantora, Atriz, Pianista e Primeira Dama Brasileira

☼ Petrópolis, RJ (10/06/1886)
┼ Rio de Janeiro, RJ (10/06/1981)

Considerada, por Hermes Lima e por artistas e intelectuais, a primeira caricaturista mulher do mundo. Além disso, Nair de Teffé foi a primeira-dama do Brasil de 1913 a 1914.

Filha de Antônio Luís von Hoonholtz, o Barão de Teffé, neta de Frederico Guilherme von Hoonholtz, o Conde von Hoonholtz e sobrinha de Jorge João Dodsworth, o 2º Barão de JavariNair de Teffé estudou em Paris, Marselha e Nice, na França, para onde se mudou com um ano de idade, tendo regressado ao Brasil, iniciou sua carreira por volta de 1906.

Publicou seu primeiro trabalho, "A Artista Rejane", na Revista Fon-Fon, sob o pseudônimo de Rian (Nair de trás para frente e "ninguém", em francês). Também publicaram suas caricaturas da elite, dentre outros, os periódicos O Binóculo, A Careta, O Ken, bem como os jornais Gazeta de Notícias e da Gazeta de Petrópolis.

Seu traço era ágil e transmitia muito bem o caráter das pessoas.


Deixou de exercer sua carreira como caricaturista em 08/12/1913, ao casar-se com o futuro presidente do Brasil, o marechal Hermes da Fonseca. Eles estavam noivos desde 06/01/1913. Hermes da Fonseca era viúvo de Orsina da Fonseca, falecida em 1912.

Nair de Teffé foi uma mulher à frente de seu tempo. A primeira-dama promovia saraus no Palácio do Catete, que ficaram famosos por introduzir o violão nos salões da sociedade. Sua paixão por música popular reunia amigos para recitais de modinhas.

As interpretações de Catulo da Paixão Cearense fizeram sucesso e, em 1914, incentivaram Nair de Teffé a organizar um recital de lançamento do "Corta Jaca", um maxixe composto por Chiquinha Gonzaga, sua amiga.

Foram feitas críticas ao governo e retumbantes comentários sobre os "escândalos" no palácio, pela promoção e divulgação de músicas cujas origens estavam nas danças lascivas e vulgares, segundo a concepção da elite social. Levar para o Palácio do Governo a música popular foi considerado, na época, uma quebra de protocolo, causando polêmica nas altas esferas da sociedade e entre políticos. Ruy Barbosa chegou a tecer fortes críticas a Nair de Teffé.

Nair de Teffé no dia do casamento, em Petrópolis, com o presidente da República marechal Hermes da Fonseca, tendo ao seu lado direito o cardeal Arcoverde
Logo após o término do mandato presidencial, Nair de Teffé mudou-se novamente para a Europa. Voltou para o Brasil por volta de 1921 e participou da Semana de Arte Moderna. Resolveu voltar para Petrópolis, onde foi eleita em 1928, presidente da Academia de Ciências e Letras que extinguiu em 1929 e fundou em seu lugar a Academia Petropolitana de Letras, sendo presidente até 1932.

Em 09/04/1929, Nair de Teffé tomou posse na Academia Fluminense de Letras.

Em 1932, retornou ao Rio de Janeiro onde fundou em 28/11/1932 o Cinema Rian, na Avenida Atlântica, em Copacabana.

Dezessete anos depois, já viúva, Nair de Teffé, aos 73 anos, voltou a fazer caricaturas, inclusive de várias personalidades.

No fim dos anos 70, participou das comemorações do Dia Internacional da Mulher.

Nair de Teffé morreu no Rio de Janeiro, no dia 10/06/1981, no dia de seu aniversário de 95 anos.

Fonte: Wikipédia