Augusto Boal

AUGUSTO PINTO BOAL
(78 anos)
Diretor, Dramaturgo e Ensaista

* Rio de Janeiro, RJ (16/03/1931)
+ Rio de Janeiro, RJ (02/05/2009)

Augusto Pinto Boal foi diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro, uma das grandes figuras do teatro contemporâneo internacional. Fundador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à ação social. Suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, notadamente nas três últimas décadas do século XX, sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política mas também nas áreas de educação, saúde mental e no sistema prisional.

Nas palavras de Augusto Boal:

"O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres humanos são atores - porque atuam - e espectadores - porque observam. Somos todos 'espect-atores'."

O dramaturgo é conhecido não só por sua participação no Teatro de Arena da cidade de São Paulo (1956 a 1970), mas sobretudo por suas teses do Teatro do Oprimido, inspiradas nas propostas do educador Paulo Freire.

Sua obra escrita é expressiva. Com 22 livros publicados e traduzidos em mais de vinte línguas, suas concepções são estudadas nas principais escolas de teatro do mundo. O livro "Jogos Para Atores E Não Atores" trata de um sistema de exercícios (monólogos corporais), jogos (diálogos corporais) e técnicas teatrais além de técnicas do teatro-imagem, que, segundo o autor, podem ser utilizadas não só por atores mas por todas as pessoas.

Apesar de existirem milhares grupos e centros de estudos sobre o Teatro do Oprimido no mundo (mais de 50 países nos cinco continentes), apenas o Centro de Teatro do Oprimido (CTO) do Rio de Janeiro é reconhecido como o ponto de referência mundial da metodologia. Localizado na Avenida Mem de Sá nº 31, bairro da Lapa, Rio de Janeiro, o CTO foi fundado em 1986 e dirigido por Augusto Boal até o seu falecimento, em maio de 2009.


Família e Estudos

Augusto Boal nasceu no subúrbio da Penha, Rio de Janeiro. Filho do padeiro português José Augusto Boal e da dona de casa Albertina Pinto, desde os nove anos dirigia peças familiares, com seus três irmãos. Aos 18 anos estudou Engenharia Química na antiga Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, e paralelamente escrevia textos teatrais.

Na década de 50 enquanto realizava estudos em nível de Ph.D em Engenharia Química, na Columbia University, em Nova York, estudou dramaturgia na School of Dramatics Arts, também na Columbia University, com John Gassner, professor de Tennessee Williams e Arthur Miller. Na mesma época, assistia às montagens do Actors Studio.

Teatro de Arena

De volta ao Brasil, em 1956, passou a integrar o Teatro de Arena de São Paulo, a convite de Sábato Magaldi e José Renato. O Teatro de Arena tornou-se uma das mais importantes companhias de teatro brasileiras, até o seu fechamento, no fim da década de 1960.

Sua primeira direção é "Ratos e Homens", de John Steinbeck, que lhe valeu o prêmio de revelação de direção da Associação Paulista de Críticos de Artes, em 1956. Seu primeiro texto encenado foi "Marido Magro, Mulher Chata", uma comédia de costumes.

Depois de uma série de insucessos comerciais e diante da perspectiva de fechamento do  Teatro de Arena, a companhia decidiu investir em textos de autores brasileiros. Superando as expectativas "Eles Não Usam Black-Tie", de Gianfrancesco Guarnieri, dirigido por José Renato, tornou-se um grande sucesso, salvando o Teatro de Arena da bancarrota. O grupo ressurgiu, provocando uma verdadeira revolução na cena brasileira, abrindo caminho para uma dramaturgia nacional.

Para prosseguir na investigação de um teatro voltado para a realidade do Brasil, Augusto Boal sugeriu a criação de um Seminário de Dramaturgia que se tornou o celeiro de vários novos dramaturgos. As produções, fruto desses encontros, comporiam o repertório da fase nacionalista do conjunto nos anos seguintes. Sob direção de Augusto Boal o Teatro de Arena apresentou "Chapetuba Futebol Clube", de Oduvaldo Vianna Filho, 1959, segundo êxito nessa vertente.


Arena e Oficina

Depois de dirigir em 1959 "A Farsa Da Esposa Perfeita", de Edy Lima, Augusto Boal apresentou "Fogo Frio", de Benedito Ruy Barbosa, em 1960, uma produção conjunta entre o Teatro de Arena e o Teatro Oficina, através da qual orientou um curso de interpretação. Dirigiu também, para o Teatro Oficina  "A Engrenagem", adaptação dele e de José Celso Martinez Corrêa do texto de Jean-Paul Sartre.

Em 1961, Antônio Abujamra dirigiu um outro texto de Augusto Boal, "José, do Parto à Sepultura", com os atores do Teatro Oficina, que estreou no Teatro de Arena. No mesmo ano, o espetáculo "Revolução na América do Sul" estreou, com direção de José Renato. Augusto Boal tornou-se um dos mais importantes dramaturgos do período.

Em 1962, o Teatro de Arena iniciou nova fase: a nacionalização dos clássicos. José Renato deixou a companhia e Augusto Boal tornou-se líder absoluto e sócio do empreendimento. Encerrou-se a leva de encenações dos textos produzidos no Seminário de Dramaturgia.

Em 1963 encenou "O Noviço", de Martins Pena e "Um Bonde Chamado Desejo", de Tennessee Williams, no Teatro Oficina, em colaboração com grandes artistas do teatro brasileiro, tais como o cenógrafo Flávio Império e Eugenio Kusnet, responsável pela preparação dos atores. Ainda desta fase são "O Melhor Juiz, O Rei", de Lope de Vega e "Tartufo", de Molière, produções de 1964.

Depois do golpe militar, Augusto Boal dirigiu no Rio de Janeiro o show "Opinião", com Zé Keti, João do Vale e Nara Leão, depois substituída por Maria Bethânia. A iniciativa surgiu de um grupo de autores, Oduvaldo Vianna Filho, Paulo Pontes e Armando Costa, ligados ao Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes, posto na ilegalidade. O grupo pretendia criar um foco de resistência política através da arte. De fato evento foi um sucesso e contagiou diversos outros setores artísticos. O Opinião 65, exposição de artes plásticas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), surgiu na sequência, aglutinando os artistas ligados aos movimentos de arte popular. Esse é o nascedouro do Grupo Opinião.


Musicais

A partir do "Opinião", Augusto Boal iniciou o ciclo de musicais no Teatro de Arena, com Gianfrancesco Guarnieri e Edu Lobo, apresentando "Arena Conta Zumbi" (1965), primeiro experimento com o sistema curinga onde oito atores se revezavam, fazendo todas as personagens. O sucesso de público abriu caminho para "Arena Conta Bahia", com direção musical de Gilberto Gil e Caetano Veloso, e Maria Bethânia e Tom Zé no elenco.

Em seguida, foi encenado "Tempo de Guerra", no Teatro Oficina, com texto de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, poemas de Bertolt Brecht e vozes de Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé e Maria Bethânia, sob a direção de Augusto Boal.

No ano seguinte, foi a vez do espetáculo "Arena Conta Tiradentes", centrado em outro movimento histórico de luta nacional, a Inconfidência Mineira. Também uma aplicação do sistema curinga, a peça não propõe retratar os fatos de forma ortodoxa e cronológica, mas criar conexões com fatos, tipos e personagens que se referem constantemente ao período pré e pós-1964.

A Primeira Feira Paulista de Opinião, concebida e encenada por Augusto Boal no Teatro Ruth Escobar, foi uma reunião de textos curtos de vários autores - um depoimento teatral sobre o Brasil de 1968. Estão presentes textos de Lauro César Muniz, Bráulio Pedroso, Gianfrancesco Guarnieri, Jorge Andrade, Plínio Marcos e do próprio Augusto Boal. O diretor apresentou o espetáculo na íntegra, ignorando os mais de 70 cortes estabelecidos pela censura, incitando a desobediência civil e lutando arduamente pela permanência da peça em cartaz, depois de sua proibição.


Exílio

Com a decretação do Ato Institucional Nº 5, em fins de 1968, o Teatro Arena viajou para fora do país, excursionando, entre 1969 e 1970 pelos Estados Unidos, México, Peru e Argentina. Augusto Boal escreveu e dirigiu "Arena Conta Bolívar". Em seu retorno, com uma equipe de jovens recém-saídos de um curso no Teatro Arena, criaou o Teatro Jornal - 1ª Edição, experiência que aproveitou técnicas do Agitprop e do Living Newspaper, grupo norte-americano dos anos 30 que trabalhava com dramatizações a partir de notícias de jornal.

A "Resistível Ascensão De Arturo Ui", de Bertolt Brecht, foi a última incursão de Augusto Boal no sistema curinga, que entretanto não acrescentou grandes novidades na linguagem do grupo.

Em 1971, Augusto Boal foi preso e torturado. Na sequência, decidiu deixar o país, com destino à Argentina, terra de sua esposa, a psicanalista Cecília Boal. Lá permaneceu por cinco anos e desenvolveu o Teatro Invisível. Naquele mesmo ano, "Torquemada", um texto seu sobre a Inquisição, foi encenado em Buenos Aires.

Em 1973, foi para o Peru, onde aplicou suas técnicas num programa de alfabetização integral e começou a fazer o Teatro Fórum. Em 1974, seu texto "Tio Patinhas E A Pílula"  foi encenado em Nova York.

No Equador, desenvolveu, com populações indígenas, o Teatro Imagem. Esse período foi representado por Augusto Boal em seu texto "Murro Em Ponta De Faca".

Mudou-se para Portugal, onde permaneceu por dois anos. Ali, com o grupo A Barraca, realizou a montagem "A Barraca Conta Tiradentes", 1977. Lá também escreveu "Mulheres De Atenas", uma adaptação de Lisístrata, de Aristófanes, com músicas de Chico Buarque.

Finalmente, a partir de 1978 estabeleceu-se em Paris, onde criou um centro para pesquisa e difusão do Teatro do Oprimido, o Ceditade (Centre d'étude et de diffusion des techniques actives d'expression). Lá, com ajuda de sua esposa desenvolveu um teatro mais interiorizado e subjetivo, o Arco-íris do Desejo (Método Boal de Teatro e Terapia).

Enquanto isso, em São Paulo, no ano de 1978, Paulo José dirigiu, para a companhia de Othon Bastos, "Murro Em Ponta De Faca", texto em que Augusto Boal enfocou a vida dos exilados políticos.

Augusto Boal visitou o Brasil em 1979 para ministrar um curso no Rio de Janeiro, retornou, no ano seguinte, juntamente com seu grupo francês, para apresentar o Teatro do Oprimido, já consagrado em muitos países.

Em 1981, promoveu o I Festival Internacional de Teatro do Oprimido. Voltou ao Brasil definitivamente em 1986, instalando-se no Rio de Janeiro, onde iniciou o plano piloto da Fábrica de Teatro Popular, que tinha como principal objetivo tornar acessível a qualquer cidadão a linguagem teatral, e criou o Centro do Teatro do Oprimido.


Homenagem

Uma das canções de Chico Buarque é uma carta em forma de música - uma carta musicada que ele fez em homenagem a Augusto Boal, que vivia no exílio em Lisboa, quando o Brasil estava sob a ditadura militar. A canção "Meu Caro Amigo", dirigida a ele, foi gravada originalmente no disco "Meus Caros Amigos" (1976).

Augusto Pinto Boal é Patrono da Presidente da Academia de Letras do Brasil (Piracicaba, SP). A primeira escritora a imortalizar Augusto Boal em Academia de Letras foi a escritora Branca Tirollo aos 12 de agosto de 2009 na cidade de Piracicaba, SP.

Teatro Popular

Augusto Boal preconizava que o teatro deve ser um auxiliar das transformações sociais e formar lideranças nas comunidades rurais e nos subúrbios. Para isto organizou uma sucessão de exercícios simples, porém capazes de oferecer o desenvolvimento de uma boa técnica teatral amadora, auxiliando a formação do ator de teatro.

Nobel

Augusto Boal foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2008, em virtude de seu trabalho com o Teatro do Oprimido.

Em março de 2009, foi nomeado pela Unesco embaixador mundial do teatro.

Morte

Augusto Boal morreu por volta das 2:40 hs do dia 2 de maio de 2009, aos 78 anos, no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, por Insuficiência Respiratória. Augusto Boal sofria de Leucemia.

Sobre a Importância de Augusto Boal Para o Teatro

Suas ideias, adotadas em diversas iniciativas em todo o mundo, renderam-lhe um reconhecimento que pode ser expresso nos seguintes comentários, que figuram no seu livro "Teatro Do Oprimido e Outras Poéticas Políticas" (ISBN 85-2000-0265-X):

"Boal conseguiu fazer aquilo com que Brecht apenas sonhou e escreveu: um teatro alegre e instrutivo. Uma forma de terapia social. Mais do que qualquer outro homem de teatro vivo, Boal está tendo um enorme impacto mundial."
(Richard Schechner, diretor de The Drama Review)

"Augusto Boal reinventou o teatro político e é uma figura internacional tão importante quanto Brecht ou Stanislawski."
(The Guardian)


Prêmios

  • 1962 - Prêmio Padre Ventura, melhor diretor - São Paulo;
  • 1963 - Prêmio Saci, melhor diretor, São Paulo;
  • 1965 - Prêmio Saci, São Paulo;
  • 1959-1965 - Vários prêmios de Associações de Críticos de Teatro do Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e São Paulo;
  • 1965 - Prêmio Molière pelo espetáculo "A Mandrágora" de Machiavel, Brasil;
  • 1967 - Prêmio Molière pela criação do "Sistema Curinga", Brasil;
  • 1971 - Obie Award para o melhor espetáculo Off-Broadway. Latin American Fair Of Opinion, EUA;
  • 1981 - Officier Des Arts Et Des Lettres - Ministère de la Culture, França;
  • 1981 - Prémio Ollantay, de Creación y Investigación Teatral, Celcit, Venezuela;
  • 1994 - Prêmio Cultural Award da cidade de Gävle, Suécia;
  • 1994 - Medalha Pablo Picasso da Unesco;
  • 1995 - Outstanding Cultural Contribution - Academy Of The Arts - Queensland University of Technology, Austrália;
  • 1995 - Prix Cultural - Institut Für Jugendarbeit - Gauting, Baviera;
  • 1995 - The Best Special Presentation - Manchester News, UK;
  • 1996 - Doctor Honoris Causa In Humane Letters, University of Nebraska, EUA;
  • 1996 - Tradita Innovare, Innovata Tradere, University of Göteborg, Suécia;
  • 1997 - Lifetime Achievement Award, American Theatre Association in Higher Education, Athe, EUA;
  • 1997 - Prix Du Mérite, Ministère de la Culture do Egito
  • 1998 - Premi D'Honor, Institutet de Teatre, Barcelona, Espanha;
  • 1998 - Premio de Honor, Instituto de Teatro, Ciudad de Puebla, México;
  • 1999 - Honra ao Mérito. União e Olho Vivo,  Brasil;
  • 2000 - Proclamation Of The City Of Bowling Green, Ohio, EUA;
  • 2000 - Doctor Honoris Causa in Fine Arts, Worcester State College, EUA;
  • 2000 - Montgomery Fellow, Dartmouth College, Hanover, EUA;
  • 2001 - Nominated (For July, 2001) Doctor Honoris Causa In Literature, University of London, Queen Mary, UK;
  • 2001 - International Award For Contribution Of Development Of Drama Education „Grozdanin kikot“.
  • 2002 - Baluarte do Samba, homenagem da Escola de Samba Acadêmicos da Barra da Tijuca;
  • 2005 - Comendador, Governo Federal, Brasil;
  • 2008 - Crossborder Award For Peace And Democracy.Irlanda;

Livros Publicados em Português

  • 1967 - Arena Conta Tiradentes - São Paulo: Sagarana
  • 1973 - Crônicas De Nuestra América - São Paulo: Codecri
  • 1975 - Técnicas Latino-Americanas De Teatro Popular: Uma Revolução Copernicana Ao Contrário - São Paulo: Hucitec
  • 1975 - Teatro Do Oprimido E Outras Poéticas Políticas - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
  • 1977 - Jane Spitfire - Rio de Janeiro: Codecri
  • 1978 - Murro Em Ponta De Faca - São Paulo: Hucitec
  • 1979 - Milagre No Brasil - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
  • 1980 - Stop: Ces’t Magique - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
  • 1986 - Teatro De Augusto Boal. Vol. 1 - São Paulo: Hucitec
  • 1986 - Teatro De Augusto Boal. Vol. 2 - São Paulo: Hucitec
  • 1986 - O Corsário Do Rei - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
  • 1990 - O Arco-Íris Do Desejo: Método Boal De Teatro E Terapia - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
  • 1992 - O Suicida Com Medo Da Morte - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
  • 1996 - Teatro Legislativo - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
  • 1996 - Aqui Ninguém É Burro! - Rio de Janeiro: Revan
  • 1998 - Jogos Para Atores E Não-Atores - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
  • 2000 - Hamlet E O Filho Do Padeiro - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
  • 2003 - O Teatro Como Arte Marcial - Rio de Janeiro: Garamond, 2003
  • "A Estética do Oprimido". Rio de Janeiro, 2009, numa parceria entre a Funarte, o Ministério da Cultura e a Editora Garamond.

Existem também diversos livros publicados em alemão, dinamarquês, espanhol, finlandês, francês, inglês, norueguês e sueco.

Fonte: Wikipédia

2 comentários:

  1. Caro Marcos, encontrei por acaso seu blogue e fiquei impressionado com a quantidade de registros sobre nomes célebres de nossa cultura, alguns infelizmente esquecidos. Parabenizo-o por sua iniciativa e vou recomendar seu blogue a alguns amigos!

    Um abraço!!!

    Pedro Lima

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    1. Obrigado Pedro Lima e desculpe não ter postado um agradecimento antes. Às vezes autorizo a publicação do comentário e por distração deixo para responder em outro momento... e as vezes passa!

      Obrigado por sua visita e suas palavras. É bom saber que você aprecia o blog! Abraços

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