(79 anos)
Crítico, Ensaísta, Professor e Gestor Público de Cinema
☼ Rio de Janeiro, RJ (15/12/1936)
┼ Rio de Janeiro, RJ (18/03/2016)
José Carlos Avellar foi um crítico e gestor público de cinema brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 15/12/1936.
Jornalista de formação, José Carlos Avellar trabalhou por mais de vinte anos como crítico de cinema do Jornal do Brasil. Atualmente era integrante do conselho editorial da revista Cinemais e da publicação virtual El Ojo Que Piensa, da Universidade de Guadalajara, México.
Era consultor dos festivais internacionais de cinema de Berlim desde 1980, de San Sebastián desde 1993, e de Montreal desde 1995. Desde 2006 era o curador, com Sérgio Sanz, do Festival de Gramado.
José Carlos Avellar já publicou seis livros de ensaios sobre cinema, e foi co-autor de dezenas de trabalhos sobre o cinema brasileiro e latino-americano, entre eles "Le Cinéma Brésilien" (Centre Pompidou, Paris) e "Hojas de Cine" (Universidad Autonoma Metropolitana, México).
Teve ainda inúmeros ensaios publicados em catálogos de festivais de cinema como o de Manheim, Locarno e Valladolid. Organizou a edição de "O Processo do Cinema Novo", de Alex Viany e a edição brasileira das duas principais obras de Sergei Eisenstein, "A Forma do Filme" e "O Sentido do Filme".
Não satisfeito com seu papel de critico e ensaísta, José Carlos Avellar dedicou grande parte de sua vida à administração cultural do cinema brasileiro.
Na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), foi vice-diretor em dois períodos, em 1969 e 1985, e diretor de 1991 a 1992. Foi diretor da área cultural da Embrafilme (1985-1987) e diretor-presidente da RioFilme (1994-2000). Presidiu o Conselho do Programa Petrobrás Cinema desde 2001.
Na Escola de Cinema Darcy Ribeiro (ECDR), José Carlos Avellar foi curador do Cineclube, editor dos Cadernos da ECDR e ainda faz parte da coordenação dos Cursos Regulares, onde lecionou Linguagem Audiovisual e História do Cinema Brasileiro.
Foi vice-presidente da Fédération Internationale de la Presse Cinématographique (FIPRESCI), de 1986 a 1995, e secretário da mesma entidade para a América Latina. Participou de júris oficiais e de júris da crítica em vários festivais internacionais, inclusive em Cannes e Veneza.
Por suas atividades cinematográficas, recebeu em dezembro de 2006 a condecoração de Chevalier Des Arts Et Lettres, conferida pelo governo francês, através do Cônsul Geral da França no Rio de Janeiro.
Nos anos 1960 e 1970, José Carlos Avellar também exerceu várias funções como cineasta. Estreou na direção com o curta "Treiler" (4 min, 1965) e co-dirigiu dois filmes coletivos: "Destruição Cerebral" (25 min, 1977), com Nick Zarvos e Joatan Vilela; e "Viver é Uma Festa" (14 min, 1972) com Tereza Jorge, Isso Milan, Manfredo Caldas e Alvaro Freire.
Foi diretor de fotografia do média "Manhã Cinzenta" (1969) de Olney São Paulo e do longa "Triste Trópico" (1974), de Arthur Omar. Produziu o documentário "Passe Livre" (1974), de Oswaldo Caldeira, e montou "Ião" (1976), de Geraldo Sarno.
José Carlos Avellar morreu na sexta-feira, 18/03/2016, aos 79 anos. Ele estava internado desde 09/02/2016 no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, Rio de Janeiro, onde travava um câncer. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade, morreu em decorrência de complicações de um linfoma.
O velório ocorreu no domingo, domingo, 20/03/2016, às 11h00, e a cremação, às 16h00, no Memorial do Carmo, no Caju.
Não satisfeito com seu papel de critico e ensaísta, José Carlos Avellar dedicou grande parte de sua vida à administração cultural do cinema brasileiro.
Na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), foi vice-diretor em dois períodos, em 1969 e 1985, e diretor de 1991 a 1992. Foi diretor da área cultural da Embrafilme (1985-1987) e diretor-presidente da RioFilme (1994-2000). Presidiu o Conselho do Programa Petrobrás Cinema desde 2001.
Na Escola de Cinema Darcy Ribeiro (ECDR), José Carlos Avellar foi curador do Cineclube, editor dos Cadernos da ECDR e ainda faz parte da coordenação dos Cursos Regulares, onde lecionou Linguagem Audiovisual e História do Cinema Brasileiro.
Foi vice-presidente da Fédération Internationale de la Presse Cinématographique (FIPRESCI), de 1986 a 1995, e secretário da mesma entidade para a América Latina. Participou de júris oficiais e de júris da crítica em vários festivais internacionais, inclusive em Cannes e Veneza.
Por suas atividades cinematográficas, recebeu em dezembro de 2006 a condecoração de Chevalier Des Arts Et Lettres, conferida pelo governo francês, através do Cônsul Geral da França no Rio de Janeiro.
Nos anos 1960 e 1970, José Carlos Avellar também exerceu várias funções como cineasta. Estreou na direção com o curta "Treiler" (4 min, 1965) e co-dirigiu dois filmes coletivos: "Destruição Cerebral" (25 min, 1977), com Nick Zarvos e Joatan Vilela; e "Viver é Uma Festa" (14 min, 1972) com Tereza Jorge, Isso Milan, Manfredo Caldas e Alvaro Freire.
Foi diretor de fotografia do média "Manhã Cinzenta" (1969) de Olney São Paulo e do longa "Triste Trópico" (1974), de Arthur Omar. Produziu o documentário "Passe Livre" (1974), de Oswaldo Caldeira, e montou "Ião" (1976), de Geraldo Sarno.
Morte
José Carlos Avellar morreu na sexta-feira, 18/03/2016, aos 79 anos. Ele estava internado desde 09/02/2016 no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, Rio de Janeiro, onde travava um câncer. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade, morreu em decorrência de complicações de um linfoma.
O velório ocorreu no domingo, domingo, 20/03/2016, às 11h00, e a cremação, às 16h00, no Memorial do Carmo, no Caju.
- 2007 - O Chão da Palavra: Cinema e Literatura no Brasil
- 2002 - Glauber Rocha
- 1995 - A Ponte Clandestina - Tteorias de Cinema na América Latina
- 1995 - Deus e o Diabo na Terra do Sol
- 1986 - O Cinema Dilacerado
- 1982 - Imagem e Ação, Imagem e Som, Imaginação" (editora Paz e Terra, São Paulo)
Organização de Volumes
- 2007 - O Que o Cinema Vê, o Que Vemos no Cinema
- 1999 - O Processo do Cinema Novo (De Alex Viany)
- 1990 - A Forma do Filme (De Sergei Eisenstein)
- 1990 - O Sentido do Filme (De Sergei Eisenstein)
Artigos em Obras Coletivas
- 2008 - "Hacer Cine - Producción Audiovisual En América Latina" (Org. Eduardo Russo, Ed. Paidós, Buenos Aires)
- 2007 - "Toda a Vida Mais Cem Anos" em "Ecos do Cinema - de Lumière ao Digital" (Org. Ivana Bentes, Ed. da UFRJ, Rio de Janeiro)
- 2006 - "O Paraíso do Espectador" (e mais 4 textos) em "Cinema Político Italiano - Anos 60 e 70" (Org. Alvaro Machado, Ed. Cosac e Naify, São Paulo)
- 2005 - "Os Anos 70, Ainda Sob a Tempestade" (Org. Adauto Novaes, Ed. Europa, Rio de Janeiro)
- 2004 - "Mujeres y Cine En América Latina" (Org. Patricia Tores San Martín, Universidad de Guadalajara)
- 2003 - "Alle Radici Del Cinema Brasiliano" (Org. Gian Luigi De Rosa, Università Degli Studi Di Salerno)
- 2003 - "Cine Documental En América Latina" (Org. Paulo Paranaguá, Ed. Cátedra, Madrid)
- 2003 - "The Cinema Of Latin America" (Org. Alberto Elena e Marina Díaz López, Wallflower Press, Londres)
- 2002 - "Julio Bressane" (Org. Simona Fina e Roberto Turigliatto, edição do Torino Film Festival, Turim)
- 2001 - "Brasilien In Lateinamerikanischen Kontext" (Org. Walter Bruno Berg, Max Niemeyer Verlag, Tübingen, Alemanha)
- 1998 - "Cinema Novo And Beyond" (The Museum Of Modern Art, New York)
- 1997 - "Framing Latin American Cinema" (Org. Ann Marie Stock, Minnesota Press, USA)
- 1996 - "O Cinema no Século" (Org. Ismail Xavier, Ed. Imago, Rio de Janeiro)
- 1995 - "El Documental Como Creación" (Org. Teresa Toledo, Filmoteca de La Generalitat Valenciana, Valencia)
- 1995 - "Prima e Dopo La Rivoluzione, Dal Cinema Novo Al Cinema Marginal" (Org. Marco Giusti e Marco Melani, Ed. Lindau e Festival Internazionale Cinema Giovani, Turim)
- 1992 - "A La Decouverte de l'Amerique Latine" (Org. Paulo Paranaguá, Cinema du Réel, Centre Georges Pompidou, Paris)
- 1988 - "Latin American Vision" (Org. Patricia Aufderheide, International House Of Philadelphia, USA)
- 1987 - "Le Cinéma Brésilien" (Org. Paulo Pranaguá, Centre Georges Pompidou)
- 1986 - "O Bestiário de Chris Marker" (Org. Robert Grélier, edição Livros Horizonte, Portugal)
- 1980 - "Anos 70: Cinema" (Ed. Europa, com Jean-Claude Bernardet e Ronald Monteiro)
Fonte: Wikipédia e EBC Agência Brasil
Indicação: Miguel Sampaio