Mostrando postagens com marcador 1991. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 1991. Mostrar todas as postagens

César Cals

CÉSAR CALS DE OLIVEIRA FILHO
(64 anos)
Militar, Professor, Engenheiro, Empresário e Político

* Fortaleza, CE (30/12/1926)
+ Fortaleza, CE (10/03/1991)

Filho de César Cals de Oliveira e Hilza Diogo de Oliveira. Ingressou na Escola Militar do Realengo em 1943 formado-se em Engenharia Militar pela Academia Militar das Agulhas Negras e em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, voltou a Fortaleza e foi oficial de infantaria do 23º Batalhão de Caçadores, instrutor da Escola Preparatória e adjunto da chefia do Serviço de Obras da 10ª Região Militar.

Trabalhou do departamento de energia da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, foi diretor do Departamento de Energia Elétrica do Piauí, diretor e conselheiro das Centrais Elétricas Brasileiras, presidente da Companhia Nordeste de Eletrificação e das Centrais Elétricas do Maranhão. Coronel reformado do Exército e professor de engenharia, foi conselheiro da Escola de Administração da Universidade Federal de Pernambuco.

Em 1970 foi escolhido governador do Ceará pelo presidente Emílio Garrastazu Médici e para assumir o cargo deixou a presidência da Companhia Hidrelétrica de Boa Esperança.

Retornou à ribalta política ao ser referendado senador biônico pela ARENA em 1978, porém passou a maior parte de seu mandato como Ministro das Minas e Energia do governo João Figueiredo, o que ocasionou a convocação do suplente. Em seu interregno como ministro houve o deslanche do Programa Nacional do Álcool inclusive com a construção do primeiro carro a álcool no país.

Ao lado de Virgílio Távora e Adauto Bezerra formou um triunvirato de coronéis que dominou a política cearense durante o Regime Militar de 1964, transferindo-se para o PDS em 1980.

Disputou sua primeira eleição direta em 1986 quando foi candidato a reeleição ao Senado Federal, mas perdeu a disputa. É pai do político César Cals Neto.

Faleceu vítima de ataque cardíaco.

Fonte: Wikipédia

Flora Geny

EUGÊNIA TORTEJADA JACOB
(62 anos)
Atriz

* São Paulo, SP (19/04/1929)
+ São Paulo, SP (22/12/1991)

Flora Geny era a filha mais jovem de uma família numerosa. Seus pais, Francisco Tortejada e Maria Llaret Tortejada, imigraram de Barcelona, chegando ao Brasil nos anos 20 do século XX.

Desde menina revelou pendores para as artes, gostando muito de cantar. De fato, foi como cantora que ela iniciou sua carreira artística, chegando a trabalhar como crooner de orquestras, animando bailes carnavalescos.

Mas logo ela descobriu que sua verdadeira vocação era a interpretação, passando a trabalhar em rádios teatros. E quando a TV Tupi deu início às suas transmissões, ela integrou o elenco daquela emissora, realizando diversos trabalhos como atriz e também adaptando textos. Entre seus trabalhos mais importantes da época, estão "Olhos Mortos de Sono" de Tchecov e "Ralé" de Máximo Gorki, ambos adaptados para o "TV de Vanguarda". Também fez o papel de Scherazade de "Mil e Uma Noites".

Casada com Dionísio Azevedo, estrelou os dois primeiros longa-metragens que ele dirigiu: "Chão Bruto" (1958) e "O Anjo Assassino" (1965).

Em meados da década de 60, Flora Geny saiu da TV Tupi e foi para a TV Excelsior. Ali conheceu grandes momentos como atriz. Trabalhou na telenovela "Redenção" (1966), a mais longa da televisão brasileira, e estrelou a telenovela "A Outra Face de Anita" (1964) de Ivani Ribeiro, uma das telenovelas mais populares da época.

Também fez a marcante vilã da primeira versão de "A Grande Viagem" (1965), da mesma autora, dirigida por Walter Avancini, com Regina Duarte. Em fins dos anos 60, Flora Geny era uma das atrizes mais populares da televisão brasileira.

Em 1969, com o falecimento do seu filho caçula Noel Marcos Jacob, Flora Geny retirou-se por um longo tempo da vida artística, passando a dedicar-se à sua família, à religiosidade e a trabalhos sociais. Voltou a atuar esporadicamente. Fez uma participação na telenovela "Os Imigrantes" da TV Bandeirantes, em 1981, e "Pão Pão, Beijo Beijo" da TV Globo, em 1982. Também atuou na peça "Gata em Teto de Zinco Quente", (1978) de Tennessee Williams, e "Vampíria" (1987), escrita por seu filho Dionisio Jacob.

Fonte: Wikipédia

Olney Cazarré

OLNEY CAZARRÉ
(45 anos)
Ator, Humorista e Dublador

☼ Rio de Janeiro, RJ (14/05/1945)
┼ Rio de Janeiro, RJ (19/01/1991)

Olney Cazarré foi um ator, humorista e dublador brasileiro. Com apenas 3 anos de idade participou do filme "Mãe" (1948) com seu irmão mais novo, Older Cazarré.

Detentor de uma voz considerada irônica e versátil, trabalhou como dublador entre as décadas de 60 e 80 em estúdios de São Paulo. Na metade dos anos 1980, atuou na Herbert Richers.

Olney Cazarré faleceu em consequência de graves problemas cardíacos devido a uma tromboangeíte obliterante, doença que impede a circulação do sangue. Na época em que fazia o corintiano fanático João Bacorinho na Escolinha do Professor Raimundo. Antes de morrer, ele teve as duas pernas amputadas, pelo motivo da doença.


Televisão

  • 1979 - Feijão Maravilha
  • Escolinha do Professor Raimundo

Dublagem


Dentre seus diversos trabalhos como dublador, destacam-se:


  • Chekov (Dublagem original da série "Jornada nas Estrelas")
  • Pica-Pau
  • Coelho Ricochete
  • James Stephens
  • Jace, em "Space Ghost"
  • James Stephens (Dick York) em "A Feiticeira"
  • Skyfire em "Transformers"
  • Micky Dolenz em "The Monkees"
  • Hadji em "Johnny Quest"
  • Speed Buggy
  • Policial em 

    "Chaves" 
    (No episódio dos artistas de iô-iôs)

  • Goober 
    em 

    "Goober e Os Caçadores de Fantasmas"
  • Ray Krebbs em "Dallas"

  • Fofoquinha em 
    "Matraca-Trica & Fofoquinha" 
    (2ª voz)
  • Mestre da Horda em "She-Ra"

Fonte: Wikipédia

Carlos Leite

CARLOS LEITE
(51 anos)
Humorista

☼ Recife, PE (14/07/1939)
┼ São Paulo, SP (03/03/1991)

Carlos Leite mudou-se para o Rio de Janeiro ainda jovem, para conseguir uma oportunidade profissionalmente.

Na década de 1970, atuou em vários programas humorísticos da TV Globo, como "Chico City" onde fazia par romântico com Zezé Macedo, interpretando o personagem Adolfo Valentim, "Balança Mas Não Cai", "Faça Humor, Não Faça Guerra", onde interpretou o personagem Beleza, sujeito que, apesar de feio, fazia sucesso com as mulheres, "Satiricom" e "Planeta dos Homens"Nesta mesma década, atuou em peças de teatro, como "Elas Querem Leite", bem como em filmes de pornochanchada, tais como "Divórcio à Brasileira" (1973), "Ainda Agarro Essa Vizinha" (1974) e "Manicures a Domicílio" (1978).

Ainda na TV Globo, interpretou a Onça Galileu no especial infantil "A Turma do Pererê", em 1983. Anos mais tarde, transferiu-se para a TV Bandeirantes, onde esteve no elenco de "Praça Brasil" onde interpretava um guarda gay (substituindo o Guarda Juju do ator Roberto Marquis que, assim como quase todo o elenco de "Praça Brasil", migrou para "A Praça é Nossa do" SBT), e, em seguida, para o SBT, onde trabalhou no humorístico "A Praça é Nossa". Nesta época, Carlos Leite interpretou seus personagens mais famosos: Mauro Maurício e Kelé, o Metaleiro.

Carlos Leite faleceu em 03/03/1991, em São Paulo no Hospital Emílio Ribas, vítima do vírus da AIDS, sendo sepultado no dia 05/03/1991 no Cemitério Vila Alpina em São Paulo.

Curiosidades

  • O personagem Mauro Maurício foi criado por Chico Anysio para o programa "Chico City", em 1977, inicialmente como um galã de televisão, irmão de Alberto Roberto. Posteriormente, Mauro Maurício, que afirmava ter vindo de Araraquara e possuía problemas de fala, foi interpretado por Carlos Leite e, anos mais tarde, por Robson, o Bailarino, em "A Praça é Nossa".
  • Após seu falecimento, o personagem Metaleiro passou a ser interpretado por Saulo Laranjeira.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #CarlosLeite

Gonzaguinha

LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO JÚNIOR
(45 anos)
Cantor e Compositor

☼ Rio de Janeiro, RJ (22/09/1945)
┼ Renascença, PR (29/04/1991)

Gonzaguinha foi um cantor e compositor brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 22/09/1945. Gonzaguinha era filho do também cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento e de Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil, que morreu vítima de tuberculose, aos 46 anos. Gonzaguinha acabou sendo criado pelos padrinhos Dina e XavierHá quem diga que Gonzaguinha era filho adotivo

Gonzaguinha compôs a primeira canção "Lembranças da Primavera" aos 14 anos, e em 1961, com 16 anos foi morar no bairro de Cocotá, na Ilha do Governador, com o pai, para estudar. Mais tarde, estudou Economia na Universidade Cândido Mendes (UCAM).

Na casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero conheceu e se tornou amigo de Ivan Lins. Conheceu também a primeira mulher, Ângela, com quem teve 2 filhos: Daniel e Fernanda. Teve depois uma filha com a atriz Sandra Pêra, a atriz e cantora Amora Pêra.

Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Tal movimento teve importante papel na música popular do Brasil nos anos 1970 e em 1971 resultou no programa na TV Globo "Som Livre Exportação".


Característico pela postura de crítica à Ditadura Militar, submeteu-se ao Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Assim, das 72 canções mostradas, 54 foram censuradas, entre as quais o primeiro sucesso, "Comportamento Geral".

Neste início de carreira, a apresentação agressiva e pouco agradável aos olhos da mídia lhe valeram o apelido de Cantor Rancor, com canções ásperas, como "Piada Infeliz" e "Erva". Com o começo da abertura política, na segunda metade da década de 1970, começou a modificar o discurso e a compor músicas de tom mais aprazível para o público da época, como "Começaria Tudo Outra Vez", "Explode Coração" e "Grito de Alerta", e também temas de reggae, como "O Que é o Que é" e "Nem o Pobre Nem o Rei".

As composições foram gravadas por muitos dos grandes intérpretes da Música Popular Brasileira, como Maria Bethânia, Simone, Elis Regina, Fagner e Joanna.

Em 1975 dispensou os empresários e se tornou um artista independente, o que fez em 1986, fundar o selo Moleque, pelo qual chegou a gravar dois trabalhos.

Nos últimos 12 anos de vida, Gonzaguinha viveu em Belo Horizonte com a segunda mulher Louise Margarete Martins - Lelete e a filha deles, a caçula Mariana.

Morte

Após uma apresentação em Pato Branco, no Paraná, Gonzaguinha foi vítima de um acidente automobilístico, vindo a óbito às 07h30 do dia 29/04/1991, entre as cidades de Renascença e Marmeleiro. Ele dirigia o automóvel rumo a Francisco Beltrão e depois ia a Foz do Iguaçú. Este trágico acidente encerrou de forma repentina a sua brilhante carreira.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Gonzaguinha

Chiquinho Brandão

FRANCISCO DE PAULA BRANDÃO BISNETO
(39 anos)
Ator e Músico

* Jaú, SP (20/04/1952)
+ Rio de Janeiro, RJ (04/06/1991)

Logo na adolescência mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro.

Chiquinho Brandão acompanhou Elis Regina em 1980, tocando flauta na turnê do espetáculo "Saudades do Brasil".

Por vários anos participou do programa infantil "Bambalalão" da TV Cultura onde fazia o papel do cientista louco chamado Professor Parapopó e manipulava e dublava os bonecos João Balão e Bambaleão, este último também no programa "Bambaleão e Silvana".

Chiquinho Brandão e Maitê Proença
Entre 1982 e 1984 participou do "Grupo Ornitorrinco", sob a direção de Cacá Rosset, período no qual trabalhou na montagem de "Mahagonny Songspiel", de Bertold Brecht e Kurt Weil. Mas seu grande momento no teatro foi em 1988 em "O Amigo da Onça", dirigido por Paulo Betti.

No cinema Chiquinho trabalhou com vários diretores entre eles os cineastas Walter Rogério, André Klotzel, Aloysio Raulino e Alain Fresnot.

Ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Brasília em 1990, pelo filme "Beijo 2348/72" dirigido por Walter Rogério. Trabalhou também em novelas como "Bebê a Bordo" e "Top Model" e nas minisséries "Riacho Doce" e "O Sorriso do Lagarto" para a TV Globo.

Faleceu vítima de um Acidente Automobilístico na Lagoa Rodrigues de Freitas, Rio de Janeiro. Na época do acidente ele estava gravando a minissérie "O Sorriso do Lagarto", e teve que ser substituído por Stephan Nercessian.

Atualmente, no Teatro Casa da Gávea, no Rio de Janeiro, há uma sala em sua homenagem, a Sala Chiquinho Brandão.


Cinema

  • 1992 - El Viaje
  • 1991 - Inspetor Faustão e o Mallandro
  • 1990 - Real Desejo
  • 1990 - Beijo 2348/72
  • 1989 - Lua Cheia
  • 1987 - Anjos da Noite
  • 1986 - Cidade Oculta
  • 1985 - A Marvada Carne
  • 1982 - Noites Paraguaias

Televisão

  • 1991 - O Sorriso do Lagarto ... Chico Bagre
  • 1991 - O Farol ... Dinorá
  • 1990 - Riacho Doce ... Pedro
  • 1989 - Top Model ... Paulo 'Grilo' Octávio
  • 1988 - Bebê a Bordo ... Joca
  • 1987 - Helena

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #ChiquinhoBrandao