Mostrando postagens com marcador Jogador Futebol. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jogador Futebol. Mostrar todas as postagens

Batoré

IVANILDO GOMES NOGUEIRA
(61 anos)
Ator, Humorista, Jogador de Futebol, Apresentador e Político

☼ Serra Talhada, PE (17/04/1960)
┼ São Paulo, SP (10/01/2022)

Ivanildo Gomes Nogueira, mais conhecido como Batoré, foi um ator, humorista, apresentador e político nascido em Serra Talhada, PE, no dia 17/04/1960 e se mudou para São Paulo com os pais e os irmãos ainda criança.

Ivanildo foi vereador do município de Mauá, município localizado na Região Metropolitana de São Paulo.

Na juventude tentou ser jogador de futebol, atuando nas categorias de base como lateral-direito nos seguintes clubes: Santo André, São Paulo, Saad, Paulista e Ituano.

Em 1981, jogando por duas equipes, profissionalmente no Ituano e de forma amadora pelo GM de Santo André, Ivanildo teve o tornozelo fraturado por um companheiro de equipe durante um treinamento. Afastado do futebol, criou uma esquete que daria origem a seu personagem.

Batoré e Carlos Alberto
Suas primeiras aparições na televisão foram no programa "Show de Calouros", do apresentador Sílvio Santos no SBT, na década de 1980. Mas ele só se tornou conhecido ao integrar o elenco do programa "A Praça é Nossa", também do SBT, na década de 1990 com o personagem Batoré.

Junto com seu visual marcante, o personagem é lembrado até hoje por um de seus bordões mais conhecidos: "Ah, pára ô!", "Você pensa que é bonito ser feio?" e "Você é forgaaado!", e por citar em suas piadas, inúmeras vezes, a cidade de Mauá, na região do ABC Paulista, onde vivia. Além de contar piadas, Batoré usava o humor escrachado e zombava de sua própria feiura e pobreza.

Após 13 anos de SBT, foi demitido numa crise da emissora, como forma de contenção de gastos.

Depois do SBT, Ivanildo esteve no ar pela TV Jornal de Limeira, interior de São Paulo, com o programa "100 Protocolos". Devido à distancia do local do programa e a cidade de Mauá, por um acordo bi-lateral, o programa foi cancelado. O humorista também teve um programa de grande sucesso numa rádio de sua cidade, Mauá, chamado "Batoré No Pé D'ouvido".


No dia 05/10/2008, Ivanildo foi eleito vereador da cidade de Mauá pela coligação do Partido da República (PR) e Partido Progressista (PP) com 4 778 votos (2,16% do total de votos válidos), sendo o terceiro vereador mais votado.

Ivanildo foi reeleito em 2012 para mais um mandato ainda no Partido Progressista (PP) e logo depois mudou para o Partido Republicano Brasileiro (PRB). Com esta manobra, a justiça eleitoral considerou "infidelidade partidária" e o afastou de seu cargo de vereador.

Em 2011, apresentou um programa na Rede Brasil, também chamado "Batoré 100 Protocolos".

Em 2016, foi contratado pela TV Globo para a novela "Velho Chico" (2016), onde fez o papel do delegado Queiroz.

Em 2017, iniciou na apresentação do programa "Batoré 100 Protocolos" na TVR, TV Regional de Sorocabana, Canal 23 e 26 da NET.

Em 20/07/2019, retornou à "Praça é Nossa" depois de 15 anos afastado.

Morte

Ivanildo faleceu na segunda-feira, 10/01/2022, aos 61 anos, em São Paulo, SP, vítima de um câncer.

Ivanildo foi sepultado no Cemitério Municipal de Cabreúva, município da aglomeração urbana de Jundiaí, no Estado de São Paulo, onde também estão sepultados seu pai e irmão.

Carreira

Televisão
  • 1990-2003 e 2019 - A Praça é Nossa ... Batoré (SBT)
  • 2011 - Batoré 100 Protocolos ... Batoré (RBTV)
  • 2011 - Escolinha do Gugu ... Batoré (Record)
  • 2016 - Velho Chico ... Delegado Queiróz (Globo)
  • 2017 - Batoré 100 Protocolos Batoré ... Batpré (TVR - TV Regional Sorocaba)
  • 2018 - Treme Treme ... Batoré (Multishow)
  • 2019 - Cine Holliúdy ... Governador Pimpo (Globo)

Internet
  • 2019-2022 - Batoré Oficial ... Apresentador YouTube

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePArtiram #Batore

Valdir Espinosa

VALDIR ATAHUALPA RAMIREZ ESPINOSA
(72 anos)
Jogador e Técnico de Futebol

☼ Porto Alegre, RS (17/10/1947)
┼ Rio de Janeiro, RJ (27/02/2020)

Valdir Atahualpa Ramirez Espinosa, mais conhecido como Valdir Espinosa, foi um técnico e ex jogador de futebol que atuava como lateral-direito, nascido em Porto Alegre, RS, no dia 17/10/1947.

Entre as maiores conquistas de Valdir Espinosa estão a Taça Libertadores da América e a Taça Intercontinental com a equipe do Grêmio, ambos em 1983, além do Campeonato Carioca de 1989 pelo Botafogo.

Valdir Espinosa trabalhou como auxiliar de Renato Gaúcho no Vasco da Gama, quando este assumiu o comando da equipe em 2005. Permaneceu no clube até o treinador principal ser demitido, em maio de 2007.

No mesmo ano regressou ao Vasco da Gama, que, após um bom começo no Campeonato Brasileiro, passava por um período de poucas vitórias. Agora como treinador principal, Valdir Espinosa encontrou pela frente o desafio de recuperar a equipe, afastando de vez as possibilidades de ser rebaixada e conseguir uma vaga na Copa Sul-Americana do ano seguinte.

Nas seis partidas que esteve no comando da equipe, venceu três, empatou duas e perdeu uma. O desempenho foi suficiente para garantir a vaga para a Sul-Americana, terminando a competição em 10º. Após o fim do campeonato o treinador decidiu não renovar o contrato e pôs fim nas especulações de que poderia continuar para 2008.


Em 2009, Valdir Espinosa foi auxiliar técnico de Renato Gaúcho no Fluminense.

No dia 12/02/2010, Valdir Espinosa anunciou sua aposentadoria como treinador e também no ramo do futebol mas desistiu, retornando como novo comandante do Duque de Caxias. Mas devido a péssima campanha na série B, foi demitido em julho de 2010.

Fora das quatro linhas, Valdir Espinosa trabalhou como comentarista nos canais Sportv e PFC, entre 2008 e 2009.

Em 2010 foi comentarista na Rádio Manchete e foi candidato a deputado estadual no Rio de Janeiro, pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Em 2012, Valdir Espinosa voltou a ser comentarista, dessa vez na Rádio Globo.

Valdir Espinosa foi coordenador técnico do Grêmio desde a volta de Renato Gaúcho como técnico da equipe em 2016 até sua demissão em 10/08/2017.

Em 12/12/2019, foi anunciado como gerente de futebol do Botafogo do Rio de Janeiro, seu último trabalho.

Morte

Valdir Espinosa faleceu na manhã de quinta-feira, 27/02/2020, devido a complicações causadas por uma cirurgia no abdômen realizada no dia 17/02/2020. Entretanto, devido à mal sucedida recuperação, foi internado novamente no dia 20/02/2020, porém não resistiu.

Posteriormente foi revelado que Valdir Espinosa vinha lutando há vários meses contra um câncer no intestino.

O velório de Valdir Espinosa ocorreu na tarde e noite de quinta-feira, 27/02/2020, no salão nobre de General Severiano, sede do Botafogo, onde ele trabalhava atualmente como gerente de futebol e clube com o qual tinha grande identificação desde a conquista do título do Campeonato Carioca de 1989.

Valdir Espinosa foi sepultado na manhã de sexta-feira, 28/02/2020, no Memorial do Rio de Janeiro, em cerimônia somente com amigos e parentes.

Títulos

Esportivo
  • 1979 - Campeonato do Interior Gaúcho

Ceará
  • 1980 - Campeonato Cearense

Londrina
  • 1981 - Campeonato Paranaense
  • 1981 - Campeonato do Interior Paranaense

Grêmio
  • 1983 - Copa Libertadores da América
  • 1983 - Copa Intercontinental
  • 1983 - Troféu CEL
  • 1983 - Copa Los Angeles
  • 1986 - Campeonato Gaúcho
  • 2016 - Copa do Brasil (Como coordenador técnico)

Al-Hilal
  • 1985 - Campeonato Saudita

Cerro Porteño
  • 1987 - Campeonato Paraguaio
  • 1992 - Campeonato Paraguaio

Botafogo
  • 1989 - Taça Rio
  • 1989 - Campeonato Carioca

Flamengo
  • 1990 - Torneio de Verão de Nova Friburgo

Portuguesa
  • 1996 - Torneio Início Paulista

Atlético Paranaense
  • 2002 - Supercampeonato Paranaense de Futebol

Brasiliense
  • 2005 - Campeonato Brasiliense

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePArtiram #ValdirEspinosa

Gildo

GILDO CUNHA DO NASCIMENTO
(79 anos)
Jogador de Futebol

☼ Ribeirão, PE (13/11/1939)
┼ São Paulo, SP (02/08/2019)

Gildo Cunha do Nascimento, mais conhecido como Gildo, foi um jogador de futebol que atuava como atacante, nascido em Ribeirão, PE, no dia 13/11/1939.

Gildo começou a carreira no futebol jogando pelo Santa Cruz e lá chamou a atenção de três grandes clubes, que, em 1960, disputaram sua contratação: Fluminense, Santos e Palmeiras. Quase chegou a jogar pelo tricolor carioca, mas ao descobrir seu salário que seria menor do que ganhava no Santa Cruz, desistiu do negócio.

Em 1961, foi contratado pelo Palmeiras, onde viveu sua melhor fase na carreira, conquistando um campeonato paulista sobre o Santos de Pelé, um Torneio Rio-São Paulo e o Campeonato Brasileiro de 1967 (Gildo não participou da conquista da Taça Brasil do mesmo ano).

Gildo ainda foi o autor do primeiro gol do Palmeiras na Copa Libertadores, em uma vitória por 2 x 0 sobre o Independiente, na Libertadores de 1961, edição em que o Palmeiras foi vice-campeão.

Em 1966, ele teve uma rápida passagem pelo Flamengo, onde jogou apenas 12 partidas, retornando ao Palmeiras no ano seguinte.

Em 1968, Gildo foi para o Atlético-PR, clube em que encerrou a carreira e jogou com outros grandes craques como Bellini e o antigo companheiro de Palmeiras, Djalma Santos.

O Gol Mais Rápido do Mundo

No dia 07/03/1965, em uma partida contra o Vasco, válida pelo Torneio Rio-São Paulo e terminada em 4 x 1 para o Palmeiras, Gildo marcou o que foi considerado, na época, o gol mais rápido da história do futebol, e que até hoje é o gol mais rápido da história do Palmeiras e do Estádio do Maracanã.

O lance era uma jogada ensaiada do treinador Filpo Nuñez, em que, ao dar a saída, a bola era passada para Djalma Santos, que fazia um lançamento para aproveitar a velocidade de Gildo. Não se sabe o tempo exato em que o gol foi marcado, com jornais da época variando entre os 7 e os 10 segundos de partida.

Morte

Gildo faleceu na madrugada de sexta-feira, 02/08/2019, aos 79 anos. Ele estava internado há 15 dias no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, e veio a falecer em decorrência de insuficiência pulmonar.

Em seus perfis oficiais nas redes sociais, o Palmeiras lamentou o ocorrido:
"A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta o falecimento do ex-jogador Gildo, autor do gol mais rápido da história do Verdão, e manifesta condolências aos amigos e familiares!"
Títulos

Palmeiras
  • 1967 - Campeonato Brasileiro
  • 1965 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1963 - Campeonato Paulista


Atlético Paranaense
  • 1970 - Campeonato Paranaense


Julinho Botelho e Gildo
Clubes Profissionais

  • 1957-1960 - Santa Cruz
  • 1961-1966 - Palmeiras
  • 1966 - Flamengo
  • 1967-1968 - Palmeiras
  • 1968-1970 - Santa Cruz

Fonte: Wikipédia

Pedrinho Gaúcho

PEDRO ANTÔNIO SIMEÃO
(65 anos)
Jogador de Futebol

☼ Lajeado, RS (04/08/1953)
┼ Porto Alegre, RS (19/06/2019)

Pedro Antônio Simeão, mais conhecido como Pedrinho ou ainda Pedrinho Gaúcho, foi um jogador de futebol que atuava como ponta-direita. Pedrinho Gaúcho jogou em times como o Internacional, Atlético Mineiro, Bangu, América, Vasco da Gama, Coritiba e Avaí.

Nascido em Lajeado, RS, Pedrinho Gaúcho deu seus primeiros passos no futebol com a camisa do Colorado em 1973. Com o passar do tempo, fez parte da geração histórica, ao se sagrar tetracampeão gaúcho e, também, campeão brasileiro no Internacional em 1975 e 1976, ao lado de nomes como Manga, Falcão, Valdomiro e Caçapava. O ponta era uma das opções do técnico Rubens Minelli para o decorrer das partidas.

Depois de uma passagem pelo América - SP, desembarcou em outra equipe que entraria para a história, o Atlético Mineiro. Tendo como companheiros João Leite, Luizinho, Toninho Cerezo, Palhinha e Éder Aleixo, conquistaria um tricampeonato Estadual. Além disto, chegaria à decisão do Campeonato Brasileiro de 1980, perdida para o Flamengo.

Depois de uma passagem pelo Coritiba, Pedrinho Gaúcho chegou ao Vasco e voltou a fazer história. No jogo decisivo do Campeonato Carioca, o ponta cobrou escanteio para a área e, no primeiro pau, Marquinho estufou a rede para garantir o triunfo por 1 x 0 sobre o Flamengo.

Pedrinho Gaúcho ainda tem passagem pelo Bangu e encerrou sua carreira no Avaí. Também fez parte do grupo da Seleção Olímpica do Brasil, que disputou as Olimpíadas de Munique em 1972.

Marcelo, Pedrinho Gaúcho e Dreyfus
Morte

Pedrinho Gaúcho faleceu na quarta-feira, 19/06/2019, aos 65 anos, em Porto Alegre, RS. Ele não resistiu a complicações respiratórias devido a uma pneumonia.

Seu corpo foi velado na quinta-feira, 20/06/2019, entre as 18h00 e 23h00, na capela do Sport Club Internacional.

Pedrinho, primeiro jogador agachado depois do massagista, na Seleção Olímpica de 1972
Títulos

Internacional
  • 1973 - Campeonato Gaúcho
  • 1974 - Campeonato Gaúcho
  • 1975 - Campeonato Gaúcho
  • 1975 - Campeonato Brasileiro
  • 1976 - Campeonato Gaúcho
  • 1976 - Campeonato Brasileiro


Atlético Mineiro
  • 1979 - Campeonato Mineiro
  • 1980 - Campeonato Mineiro
  • 1981 - Campeonato Mineiro


Vasco
  • 1982 - Campeonato Carioca


Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #PedrinhoGaucho

Thalles

THALLES LIMA DE CONCEIÇÃO PENHA
(24 anos)
Jogador de Futebol

☼ São Gonçalo, RJ (18/05/1995)
┼ São Gonçalo, RJ (22/06/2019)

Thalles Lima de Conceição Penha foi um jogador de futebol que atuava como atacante, nascido em São Gonçalo, RJ, no dia 18/05/1995.

Thalles chegou ao Vasco da Gama aos 11 anos e subiu para os profissionais em 2013, aos 17 anos. Pelo clube, fez parte do elenco que sagrou-se bicampeão carioca (2015 e 2016) e fez os dois gols que garantiram o acesso do time para a Série A em 2016, contra o Ceará.

Em 2018, foi emprestado para o Albirex Niigata, do Japão, e no início de 2019 novamente emprestado, desta vez para a Ponte Preta.

Seleção Brasileira Sub-20

Pela seleção brasileira, Thalles fez parte do elenco que foi campeão do Torneio Internacional de Toulon de 2014 e defendeu a seleção brasileira sub-20 no Sul-Americano de 2015. Titular em quase toda competição, balançou as redes em três oportunidades. O Brasil terminou em quarto na ocasião.

Morte

Thalles faleceu na manhã de sábado, 22/06/2019, aos 24 anos, vítima de um acidente ocorrido na Avenida Almirante Pena Boto, no bairro Monjolos, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, provocado por uma colisão entre duas motos, uma das quais ele dirigia. Além de Thalles, Yuri Sergio Luparelli, de 26 anos, também morreu no acidente. Três pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital Estadual Alberto Torres.

A secretaria estadual de Saúde informou, no fim da manhã de 22/06/2019 que Lhorrainy F. Vasconcelos, de 18 anos, e Karolayne C. Almeida, de 19 anos, estão com estado de saúde estável. Kesia Mara Rabello Torres apresentava estado de saúde grave.

Segundo testemunhas, Thalles estaria voltando de um baile funk na comunidade da Cerâmica.

Conquistas

Vasco da Gama
  • 2015 - Campeonato Carioca
  • 2016 - Campeonato Carioca


Seleção Brasileira Sub-20
  • 2014 - Torneio Internacional de Toulon

Fonte: Wikipédia
Indicação: Neyde Almeida e Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #Thalles

Luizinho Lemos

LUIZ ALBERTO SILVA LEMOS
(66 anos)
Jogador de Futebol e Técnico

☼ Niterói, RJ (03/10/1952)
┼ Nova Iguaçu, RJ (02/06/2019)

Luiz Alberto Silva Lemos, mais conhecido como Luizinho Lemos ou Luizinho Tombo, foi um jogador e técnico de futebol nascido em Niterói, RJ, no dia 03/10/1952.

Considerado um dos maiores ídolos do America, é o maior artilheiro da história deste clube, com 311 gols. É irmão dos também atacantes Caio Cambalhota e César Maluco que fizeram história no futebol brasileiro

Assim como Caio Cambalhota, jogou no America, seu clube do coração em 1973 e 1974, e de 1982 a 1984, tornando-se o maior artilheiro da história do clube rubro com 311 gols e sagrando-se campeão do Torneio dos Campeões em 1982, da Taça Guanabara de 1974 e da Taça Rio em 1982.

Luizinho Lemos jogou ainda com destaque, também com Caio Cambalhota, no Flamengo, de 1975 a 1977, no Sport Club Internacional em 1977 e 1978, Botafogo em 1978 e 1979. Também como César Maluco, no Palmeiras em 1984 e 1985. Jogou em clubes no exterior como na Espanha, México e Catar, tendo feito 434 gols apenas atuando pelos clubes brasileiros, sem contar os seus gols no exterior.

Luizinho Lemos foi artilheiro do Campeonato Carioca de 1974 e 1983, pelo America. Foi o terceiro maior artilheiro do estádio do Maracanã.

Após encerrar a carreira como jogador, tornou-se técnico de futebol, treinando o mesmo America, e depois, clubes do Catar.

Morte

Luizinho Lemos faleceu na manhã de domingo, 02/06/2019, aos 66 anos, em Nova Iguaçu, RJ, uma semana após sofrer um infarto agudo do miocárdio durante uma partida do America, contra o Nova Cidade, pela segunda divisão do Campeonato Carioca.

Luizinho Lemos se sentiu mal aos 28 minutos do segundo tempo, sendo encaminhado para atendimento médico do Hospital Juscelino Kubitschek, em Nilópolis, e depois transferido para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, onde veio a falecer.

O velório de Luizinho Lemos ocorreu na segunda-feira, 03/06/2019, entre 9h00 e 12h30, no Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro, RJ. Logo após, às 13h00, seu corpo foi cremado.

Títulos

America
  • 1982 - Torneio dos Campeões
  • 1982 - Taça Rio
  • 1974 - Taça Guanabara

Flamengo
  • 1975 - Torneio Quadrangular de Jundiaí
  • 1975 - Taça José João Altafini "Mazzola"
  • 1975 - Taça Jubileu de Prata da Rede Tupi de TV
  • 1976 - Torneio Quadrangular de Mato Grosso
  • 1976 - Taça Nelson Rodrigues
  • 1976 - Taça Geraldo Cleofas Dias Alves
  • 1976 - Troféu Governador Roberto Santos
  • 1976 - Taça Prefeitura Municipal de Manaus
  • 1976 - Taça Duque de Caxias

Internacional
  • 1978 - Campeonato Gaúcho
  • 1978 - Copa Governador Estado
  • 1978 - Torneio Viña del Mar

Fonte: Wikipédia
Indicação Miguel Sampaio

Coutinho

ANTÔNIO WILSON VIEIRA HONÓRIO
(75 anos)
Jogador de Futebol e Técnico

☼ Piracicaba, SP (11/06/1943)
┼ Santos, SP (11/03/2019)

Antônio Wilson Vieira Honório, mais conhecido como Coutinho, foi um treinador e jogador de futebol que atuou como atacante, nascido em Piracicaba, SP, no dia 11/06/1943.

Ao lado de Pelé, Pepe e Dorval, montou o quarteto ofensivo mais artilheiro da historia do Santos. Coutinho é o terceiro maior artilheiro da história do clube, com 368 gols em 457 jogos.

Jogou no Santos durante a Era Pelé e foi considerado o melhor parceiro que Pelé já teve. Muito habilidoso, fazia grandes jogadas com Pelé. As famosas tabelinhas, fosse com a bola nos pés ou até mesmo usando a cabeça.

Em sua cidade natal, era chamado de Cotinho, e o apelido virou Coutinho quando começou a jogar no Santos.

Ele chegou muito novo ao Santos, descoberto pelo técnico Lula. Estreou pelo time profissional com apenas 14 anos de idade como opção para o outro grande gênio que sofria com as lesões, Pagão. Mas acabou encerrando a carreira precocemente, devido a sua tendência para engordar.

Coutinho era para ser o titular da Seleção Brasileira na Copa de 1962, mas se machucou na véspera da competição e perdeu o lugar para o experiente Vavá, campeão na Copa de 1958.

Coutinho é considerado um dos maiores centroavantes da história do futebol. Tinha como principais virtudes a frieza e a tranquilidade nas finalizações. Ele tinha duas grandes características: Driblava os adversários em poucos espaços e finalizava um lance com uma perfeição raramente vista. Dessa forma, recebeu o apelido de "gênio da pequena área", superando outros centroavantes que também se destacaram no clube, como Toninho Guerreiro e Feitiço. O próprio Pelé declarou que "Coutinho, dentro da área, era melhor que eu. Sua frieza era algo sobrenatural".

Coutinho detém uma marca de respeito contra um dos principais rivais do Santos, o Corinthians. Em 12 anos de clássicos que disputou, nunca perdeu um jogo sequer. No ano que o tabu foi quebrado, em 1968, Coutinho já não atuava mais pelo Santos.

Pelé, Pepe e Coutinho, o trio que conquistou o mundo com a camisa do Santos.
Santos

Coutinho estreou no time profissional do Santos em 17/05/1958, ainda aos 14 anos de idade, em uma partida em Goiânia, contra o Sírio Libanês Futebol Clube. Coincidentemente, o placar foi o mesmo da estreia de seu lendário parceiro Pelé, que aconteceu quase dois anos antes: Vitória de 7 x 1 para o Santos. E, assim como Pelé, Coutinho também marcou um dos gols do Santos em sua primeira partida pelo elenco adulto do clube.

Em um jogo no Estádio Olímpico, jornalistas e pessoas que estavam presentes, relatam ter visto uma das maiores tabelas já realizadas na história do futebol. Pelé recebeu uma bola no meio-de-campo, na cabeça. De primeira, passou para Coutinho que, de cabeça, devolveu para Pelé. E assim foram, até a pequena área adversária, somente com toques de cabeça. No lance final, tendo apenas o goleiro à sua frente, Coutinho poderia ter concluído a gol, mas viu Lima chegar de trás e só ajeitou, mais uma vez de cabeça, para ele concluir o gol do Santos. E a torcida do Grêmio aplaudiu em pé uma jogada histórica entre dois gênios da bola.

Coutinho, além de lembrar Pelé no jeito de jogar, também tinha características físicas muito parecidas com ele. Por isso, surgiu uma lenda de que o jogador passou a usar uma fita branca em um dos braços. Dizia a lenda:
"Quando eu fazia uma jogada linda, falavam que era o Pelé, quando eu errava um passe ou chute, era o Coutinho!"
Em 2007, em uma entrevista no programa de TV "Juca Entrevista" (ESPN), com o jornalista Juca Kfouri, ele revelou o porquê de usar o adereço:
"Eu tive uma pequena lesão no pulso e passei a usar por algum tempo uma faixa de esparadrapo. Mas logo que as dores terminaram eu a tirei!"
De 1958 a 1970, Coutinho vestiu a camisa do Santos, conquistando 19 títulos e marcando 368 gols, em 457 partidas.

Seleção Brasileira

Coutinho fez sua primeira partida pela Seleção Brasileira no Uruguai, contra a seleção da casa. Tinha 16 anos incompletos. Era o titular naquele time de 1962. Porém, uma lesão pouco antes da Copa o fez ficar no banco durante o torneio.

Um dos jogos mais marcantes de Coutinho pela seleção brasileira foi um jogo em 1959, contra a Argentina, em que Pelé e Coutinho colocaram na roda os argentinos que, ao verem os dois gênios tabelando e driblando sem parar, começaram a visar apenas as pernas dos jogadores brasileiros a mando do então técnico Guillermo Stábile. Após tantas pancadas recebidas, Coutinho teve que ser substituído.

Morte

Coutinho faleceu em sua casa em Santos, SP, na segunda-feira, 11/03/2019, aos 75 anos, vítima de um infarto no miocárdio em decorrência de diabetes e hipertensão arterial. Ele estava em casa e faleceu na hora, por volta das 19h30. Em janeiro de 2019 havia sido internado com pneumonia.

O Santos abriu o Salão de Mármore da Vila Belmiro para o velório. Coutinho foi velado no local a partir da 1h00 de terça-feira, 12/03/2019, e o sepultamento será às 18h00 no Cemitério Memorial.

O Santos lamentou a morte nas redes sociais e decretou luto oficial de três dias.

Coutinho, o melhor parceiro de Pelé
Títulos

Santos

  • 1959 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1959 - Torneio Pentagonal do México
  • 1959 - Taça Tereza Herrera (Espanha)
  • 1959 - Torneio de Valência (Espanha)
  • 1959 - Torneio Dr. Mario Echandi (Costa Rica)
  • 1960 - Campeonato Paulista
  • 1960 - Torneio de Paris (França)
  • 1960 - Torneio Giallorosso (Itália)
  • 1960 - Quadrangular de Lima (Peru)
  • 1961 - Campeonato Brasileiro (Taça Brasil)
  • 1961 - Campeonato Paulista
  • 1961 - Torneio de Paris (França)
  • 1961 - Torneio Itália 1961 (Itália)
  • 1961 - Torneio Internacional da Costa Rica (Costa Rica)
  • 1961 - Pentagonal de Guadalajara (México)
  • 1962 - Copa Intercontinental
  • 1962 - Copa Libertadores da América
  • 1962 - Campeonato Brasileiro (Taça Brasil)
  • 1962 - Campeonato Paulista
  • 1963 - Copa Intercontinental
  • 1963 - Copa Libertadores da América
  • 1963 - Campeonato Brasileiro (Taça Brasil)
  • 1963 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1963 - Taça das Américas
  • 1964 - Campeonato Brasileiro (Taça Brasil)
  • 1964 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1964 - Campeonato Paulista
  • 1965 - Campeonato Brasileiro (Taça Brasil)
  • 1965 - Campeonato Paulista
  • 1965 - Torneio Internacional da Venezuela (Venezuela)
  • 1965 - Hexagonal do Chile (Chile)
  • 1966 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1966 - Torneio de Nova York (Estados Unidos)
  • 1967 - Campeonato Paulista

Seleção Brasileira

  • 1961 - Taça Bernardo O'Higgins
  • 1961 - Copa Oswaldo Cruz
  • 1962 - Copa do Mundo FIFA
  • 1962 - Copa Oswaldo Cruz
  • 1963 - Copa Roca

Artilharias

  • 1961 - Taça Oswaldo Cruz (3 gols)
  • 1961 - Torneio Rio-São Paulo (9 gols)
  • 1962 - Copa Libertadores da América (6 gols)
  • 1962 - Campeonato Brasileiro (7 gols)
  • 1964 - Torneio Rio-São Paulo (11 gols)

Recordes

  • Terceiro maior artilheiro da história do Santos (368 gols em 457 jogos).
  • Quinto maior artilheiro da história do Torneio Rio-São Paulo com 34 gols.
  • Quinto maior artilheiro dos clubes brasileiros com 368 gols.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio
#famososquepartiram #coutinho

Waldo

WALDO MACHADO DA SILVA
(84 anos)
Jogador de Futebol

☼ São Gonçalo, RJ (09/09/1934)
┼ Valência, Espanha (25/02/2019)

Waldo Machado da Silva, mais conhecido apenas como Waldo, foi um jogador de futebol, que atuava como atacante, tendo começado nas categorias de base do Fluminense Atlético Clube, Niterói, nascido em São Gonçalo, RJ, no dia 09/09/1934.

Waldo começou a sua carreira profissional no Fluminense Football Club em 1954, tendo permanecido no time até 1961 e atuado com destaque também na Seleção Carioca e na Seleção Brasileira, antes de emigrar para a Espanha, onde jogaria com destaque no Valencia, e já no final de carreira, no Hércules.

Atacante veloz, forte e com faro de gol, Waldo foi ídolo no Fluminense e no Valencia
Fluminense

No Fluminense Waldo conquistou o Campeonato Carioca de 1959, foi campeão da Zona Sul da Taça Brasil de 1960 e conquistou dois títulos do Torneio Rio-São Paulo, em 1957 e em 1960, sendo até hoje o maior artilheiro da história deste clube, não tendo marcado um único gol de pênalti sequer em sua carreira, o que ajuda muito a aumentar as estatísticas de vários artilheiros.

Com 319 gols e uma média de aproximadamente 0,79 gols por partida pelo Fluminense, ele é até hoje o maior artilheiro da história do clube carioca e detém a maior média de gols entre os maiores artilheiros dos grandes clubes cariocas e a terceira maior entre os maiores artilheiros dos grandes clubes do Brasil.

Seu estilo era rompedor, sem firulas, e, por isto mesmo, perdia pouquíssimos gols, fazendo-os de todas as formas, mas geralmente com simplicidade e objetividade. No Fluminense, Waldo foi artilheiro do Campeonato Carioca de 1956 e dos Torneios Rio-São Paulo de 1957 e 1960.

Na época em que comandou o ataque do Fluminense, o time teve o ataque mais positivo dos Torneios Rio-São Paulo em 1954, 1957 e 1960 (sendo que, em 1956, não houve torneio), assim como aconteceu na Taça Brasil de 1960. Waldo fez 41 gols em 59 jogos atuando pelo Fluminense na história do Torneio Rio-São Paulo, sendo também o maior artilheiro do Fluminense nesta competição.

Em 1959, Waldo marcou o recorde de gols de um jogador pelo Fluminense em uma única temporada, quando registou 62 gols, recorde esse que permanece até os dias atuais, embora algumas fontes apontem 69 gols.

Waldo atuou pela primeira vez em Valência defendendo o Fluminense em partida que homenageou o também jogador brasileiro Válter Marciano, que faleceu em um acidente automobilístico, marcando o gol da vitória do Fluminense por 2 x 1, perante 30.000 torcedores.

Após o jogo, Julio de Miguel, presidente do Valencia, enviou Vicente Peris, gerente de futebol do clube espanhol, ao Brasil para negociar a contratação de Waldo, negociação que terminou bem sucedida para o clube valenciano.

Carreira na Espanha

Em 1962, Waldo transferiu-se para o Valencia, sendo até 2006 o segundo maior artilheiro da história do clube espanhol, com 160 gols em 296 partidas oficiais, atrás somente do jogador espanhol Mundo (Edmundo Suárez).

Na temporada 1966-1967, foi o artilheiro da Liga Espanhola e, até 2006, era o brasileiro com maior número de gols nessa liga, 115, só então sendo superado por Ronaldo, que acabaria por fazer 117 gols.

Incluindo os jogos amistosos, Waldo teria feito 182 gols pelo Valencia, sendo campeão da Copa UEFA em 1962 e 1963 (artilheiro desta competição em 1962), além de campeão da Copa do Rei em 1967.

Depois de sair do Valencia, Waldo atuou 19 partidas pelo Hercules, marcando 2 gols.

Após terminar a sua carreira como jogador, Waldo radicou-se na cidade de Valência.

Morte

Waldo faleceu na tarde de segunda-feira, 25/02/2019, aos 84 anos, em Valência, Espanha. Waldo sofria de Alzheimer, vivia em uma clínica na Espanha. O sepultamento ocorreu na quarta-feira, 27/02/2019, no Tanatorio Municipal de Valencia.

O Fluminense decretou luto oficial de três dias.
"Queria agradecer a todos no Brasil pelo carinho que vocês tinham pelo meu pai. Foi uma coisa rápida. Essa semana mesmo ele já não queria comer nada. Hoje de manhã a médica me ligou e disse que estava delicado. Ele não sofreu nada e foi na paz. Agradeço muito a toda torcida do Fluminense!"
(Walmar, filho de Waldo)

Seleção Brasileira e Seleção Carioca

Antes de emigrar para a Espanha, Waldo fez ainda 2 gols pela Seleção Brasileira, tendo sido campeão da Taça do Atlântico 1960 e 6 pela Seleção Carioca, podendo ter feito ao total 511 gols na carreira segundo a listagem de seus gols.

Partidas Pela Seleção Brasileira
  • Brasil 7-1 Malmö FF (08/05/1960)
  • Brasil 4-3 Dinamarca (10/05/1960)
  • Brasil 4-0 Chile (29/06/1960)
  • Brasil 2-1 Paraguai (03/07/1960)
  • Brasil 5-1 Argentina (12/07/1960)

Títulos

Fluminense
  • 1960 - Zona Sul da Taça Brasil
  • 1960 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1960 - Taça Ramon Cool J
  • 1960 - Taça Canal Collor (México)
  • 1960 - Taça Embotelladora de Tampico SA
  • 1959 - Campeonato Carioca
  • 1959 - Taça Movelaria Avenida
  • 1959 - Taça CSA versus Fluminense
  • 1957 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1957 - Taça Vice-Presidente Adolfo Ribeiro Marques
  • 1957 - Taça Cidade do Rio de Janeiro
  • 1956 - Torneio Início
  • 1956 - Taça Presidente Afonsio Dorázio
  • 1954 - Torneio Início
  • 1954 - Taça Desafio

Valencia
  • 1961-1962 - Taça das Cidades com Feiras
  • 1962-1963 - Taça das Cidades com Feiras
  • 1966-1967 - La Liga

Seleção Brasileira
  • 1960 - Taça do Atlântico

Prêmios Individuais
  • 1966-1967 - Pichichi

Artilharias
  • 1956 - Campeonato Carioca (22 gols)
  • 1957 - Torneio Rio-São Paulo (13 gols)
  • 1960 - Torneio Rio-São Paulo (11 gols)
  • 1961-1962 - Taça das Cidades com Feiras (9 gols)
  • 1962-1963 - Taça das Cidades com Feiras de (6 gols)
  • 1963-1964 - Taça das Cidades com Feiras (6 gols)
  • 1966-1967 - La Liga (24 gols)

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio
#famososquepartiram #waldomachado

Caio

LUIZ CARLOS TAVARES FRANCO
(63 anos)
Jogador e Técnico de Futebol

☼ Rio de Janeiro, RJ (16/03/1955)
┼ São Luís, MA (12/02/2019)

Luiz Carlos Tavares Franco, também conhecido como Caio, foi um técnico e jogador de futebol que atuava como centroavante. Caio foi jogador profissional do Grêmio entre 1983 e 1984.

Criado no bairro de Madureira na cidade do Rio de Janeiro, Caio teve uma infância humilde. A família tinha mais quatro filhos além de Caio, e o pai, Valter Franco, era fotógrafo.

Quando garoto Caio atuava pelas categorias infantis do Brasil Novo, clube do bairro do Madureira, do qual o seu pai era sócio. Em partida amistosa entre Brasil Novo e Botafogo, Caio teve ótimo desempenho e chamou a atenção de Joca e Joel, treinadores do dente de leite do Botafogo. Imediatamente foi levado pelos dois treinadores para treinar no clube.

Antes, treinando no clube do bairro que morava, no Botafogo, para treinar, pegava o trem de Madureira até a Central do Brasil, indo em seguida para o campo do Botafogo. Como o pai de Caio, Srº Valter, era botafoguense, incentivou o filho a frequentar o chamado dente de leite do alvinegro.

Caio ficou ali dos 11 aos 19 anos, onde foi subindo de categoria, dente de leite, juvenil e profissionais. Conciliava os treinos com os estudos, no Colégio Piedade e posteriormente na Faculdade Gama Filho.


Botafogo: Iniciou a sua carreira profissional no Botafogo como ponta-direita. Estreou no dia 23/05/1975, na derrota para o América em pleno estádio do Maracanã, pelo Campeonato Carioca daquele ano. Porém o jovem Caio não encontrou espaço no Botafogo, pois o time da época contava com ótimo elenco, tendo craques como Zequinha, Gérson e Afonsinho. Caio jogou apenas essa partida pelo Botafogo e foi emprestado ao Madureira por indicação de Zequinha.

Madureira: Pelo Madureira, Caio estreou justamente contra o seu ex-clube, o Botafogo, na derrota por 3 x 0 para o Botafogo. Caio foi um dos destaques da equipe no Campeonato Carioca, apesar do Madureira não ter bom desempenho.

Naquele ano o Campeonato Carioca contava com craques como Adílio, Andrade, Zico e Roberto Dinamite. O então ponta-direita Caio passou quase dois anos na equipe da Rua Conselheiro Galvão, antes de transferir-se, em 1977, aos 22 anos, ao Moto Club por intermédio do Coronel Santana, que havia sido treinador do Maranhão Atlético Clube e que havia conhecido Caio durante um jogo no Rio de Janeiro. 


Moto Clube: Caio já deixou o Rio de Janeiro com o contrato assinado, após ganhar passe livre no clube carioca. Chegou a São Luis em uma quarta feira à tarde, dia 18/05/1977, e à noite já estava nas tribunas do Nhozinho Santos, para acompanhar a vitória do seu novo clube diante do Tupan por 3 x 0.

Sua estréia foi uma semana após a sua chegada, contra o Sampaio Corrêa, na decisão do terceiro turno do Campeonato Maranhense. Apesar do Moto Clube ser derrotado, Caio teve grande desempenho na sua estréia, levando vantagem no confronto com o lateral Ferreira do Sampaio Corrêa.

Pelas grandes atuações, caiu nas graças da torcida motense. Naquele ano, o técnico Marçal escalava o time no esquema 4-3-3, e logo acabou mudando a posição de Caio, de ponta-direita para centroavante. A escalação do Moto Clube da época era: Marão; Célio Rodrigues, Vivo, Irineu e Breno; Tião, Toninho Abaeté (Beato) e Edmilson Leite; Alberto, Paulo César e Caio.

Caio foi Campeão Maranhense em 1977 e disputou o Campeonato Brasileiro daquele ano.

A fama de Turista nasceu por conta do jornalista Herbert Fontenelle que o apelidou assim pelo que vinha acontecendo na época com Caio. Ele simplesmente sumia dos treinos e ia ao Rio de Janeiro, mas depois acabava retornando, conversava com o Cassas de Lima, dirigente do Moto Clube, os problemas se resolviam e Caio retornava aos treinos. Sempre especulava-se que, por falta de acerto no contrato, Caio ia embora para o Rio de Janeiro.

Na verdade, segundo o próprio jogador, o que muita gente não sabia era que o atleta estava noivo e ela ainda residia no Rio de Janeiro. Caio morava em uma pensão na capital São Luis e fugia para visitar a noiva. Até que o presidente do clube Pereira dos Santos, do alto da sua autoridade de major da polícia, prometeu mandar prendê-lo após uma nova sumida. Nunca mais Caio desapareceu, enterrando de vez a mania de viajar sem um aviso prévio. O apelido de Turista, porém, permaneceu até hoje na capital maranhense.

Libertadores da América, 1983.
Paysandu: No inicio de 1978, após um jogo amistoso entre Moto Club e Paysandu, onde o próprio Caio foi o autor de um golaço, ele e Paulo César (destaques da partidas), foram por empréstimo ao Paysandu, para as disputas da Taça de Ouro no primeiro semestre daquele ano.

Após a eliminação precoce do bicolor na competição, ambos retornaram ao Moto Clube para as disputas do Campeonato Maranhense.

Caio retornou a tempo de ver o Moto Clube chegar ao vice-campeonato diante do seu maior rival. No dia 27/06/1979, o Moto Clube venceu o Vitória do Mar por 8 x 0, no jogo em que o treinador Marçal havia colocado Caio como meia-esquerda. Caio anotou três gols na partida.

A essa altura ele já vinha sendo observado por João Avelino, olheiro e auxiliar técnico de Oswaldo Brandão, da Portuguesa de Desportos. João Avelino estava nas arquibancadas durante a goleada contra o Vitória do Mar e não teve dúvidas em levar o meia-esquerda (naquele jogo, pois ele no momento já era centroavante) para o Canindé.

Quando a Portuguesa o procurou, o atleta já havia conseguido o passe livre, porém, renovado por mais um ano com o Moto Clube como gratidão pela passagem pelo rubro-negro. Caio deu ao Moto o direito de negociá-lo para um grande centro como o futebol paulista, mediante é claro os 15% referentes à transação para a Lusa. 


Portuguesa: Caio chegou a Portuguesa no andamento do Campeonato Paulista de 1979, quando Oswaldo Brandão, treinador da Lusa, que foi mandado embora e João Avelino assumiu o cargo. O clube sofreu uma grande reformulação no elenco, chegando alguns bons jovens atletas para o plantel, como Rui Lima, Quaresma, Cacá, Gerson Sodré e o próprio Caio, que terminou o Campeonato Paulista daquele ano como vice-artilheiro, com 19 gols, um a menos que Rubem Feijão, do Santos.

Quando retornou de férias em São Luis, em Janeiro de 1983, Caio não teve o seu contrato renovado com a Lusa, embora ele tenha sido ídolo do clube e um dos grandes nomes do elenco da Portuguesa. O jogador, então, passou a treinar separadamente do grupo, pois ainda tinha período de contrato a cumprir.

Caio ficou na Portuguesa até março de 1983, sem ao menos conseguir deixar a equipe do Canindé entre os quatro primeiros colocados do campeonato paulista durante toda a sua passagem pelo clube. 

As suas grandes atuações e o seu refinado trato com a bola, porém, foram o suficiente para despertar o interesse do Grêmio, que o levou após uma breve negociação. Foi por empréstimo à equipe de Porto Alegre por intermédio de Wilton, preparador físico que trabalhou no São Paulo e que, na época, trabalhava no clube porto-alegrense. 

Caio comemorando o segundo gol na final da Libertadores da America de 1983.
Grêmio: O Grêmio precisava com urgência de um centroavante para a disputa da Taça Libertadores de 1983. Contrataram César, que atuava no futebol português, mas não estava rendendo em campo. Diziam ser pela diferença do calendário entre o futebol brasileiro e o de Portugal. A diretoria, então, oficializou a vinda de Caio, que chegou por empréstimo de 10 meses e na condição de reserva de César.

Na disputa pela titularidade, Caio levou a melhor, pois estava com condicionamento físico adiantado. Foi o centroavante gremista na Copa Libertadores. Vestiu a camisa do Grêmio ao lado de nomes como Renato Portaluppi, Mário Sérgio, Hugo de León e Tita. O treinador era Valdir Espinosa.

Caio foi importante no Grêmio para as conquistas da Copa Libertadores e Mundial de Clubes de 1983. Na final da Libertadores no Estádio Olímpico Monumental, foi dele um dos gols contra o Peñarol do Uruguai.

No Mundial em Tókio, perdeu a condição de titular para o recém chegado Paulo César Caju, que havia sido contratado a pedido do treinador Valdir Espinosa. Anos depois Caio revelou que se sentiu contrariado com a situação, pois ele vinha sendo o titular e ajudou o Grêmio a chegar ao Japão.

Porém, Paulo César Caju não aguentou sequer o primeiro tempo e Caio foi logo lançado a campo. E foi Caio o autor da assistência do tento da vitória gremista sobre o Hamburgo, da Alemanha, por 2 x 1.

Era um momento de maior glória na carreira de Caio. Como prêmio pela conquista, a diretoria Tricolor pagou a cada atleta a quantia de seis mil dólares.

Caio saiu da Portuguesa para o Grêmio por empréstimo com o passe estipulado. Com a proximidade do fim do período de empréstimo o Grêmio contratou Caio em definitivo.

Durante partida pela Libertadores de 1984, Caio teve uma distensão na virilha, da qual não conseguiu se recuperar naquele ano. Apesar do prestígio que tinha no Grêmio, Caio resolveu deixar o clube em dezembro de 1984. O jogador se dizia desacreditado na sua recuperação da lesão e decidiu abandonar os gramados aos 30 anos.

Caio teve propostas de empréstimo para o Santos e Palmeiras, além do Benfica de Portugal ter tentado sua contratação. Mas com a decisão de abandonar os gramados, nada se concretizou e Caio voltou para o Maranhão. 

Caio é o terceiro agachado, com a camisa do Moto Club
Moto Clube: Ao contrário do que muitos pensam, quando deixou o Grêmio, foi para o Maranhão para outro ramo. Investiu em uma rede de Farmácias na cidade. Caio chegou a abrir cinco farmácias, mas os negócios naufragaram.

Em uma dessas peladas de fim de semana na praia, para espanto do agora aposentado jogador, ele não sentiu mais a incômoda contusão que o atrapalhara nos gramados.

Tinha parado com o futebol, mas na época Mário Carneiro, Cassas de Lima, Ibrahim Assub e outros dirigentes do Moto Clube pediram para o jogador atuar pelo clube novamente. Porém, o Grêmio ainda era o dono do passe de Caio, sendo assim, não poderia atuar por outra equipe.

Mário Carneiro foi até Porto Alegre e conseguiu a liberação do atleta para a sua segunda passagem pelo clube maranhense. Ele assinou um contrato diferente que provocou muitas críticas, onde ele não precisaria viajar e nem se concentrar como os demais jogadores. Caio estreou pelo Moto Clube em 1985.

Em 1986 foi emprestado ao Tuna Luso por seis meses, retornando ao Moto Clube após o período.

Caio permaneceu no Moto Clube até 1989, ano do título maranhense. Após a reapresentação do plantel, em janeiro de 1990 foi realizada uma reunião entre o grupo de jogadores, insatisfeitos com os salários atrasados. Neste encontro Caio, um dos mais experientes do grupo confrontou o presidente do clube Edmar Cutrim, encerrando assim seu vínculo com o Moto Clube.

Caio assinou em seguida, por revanchismo, com o Sampaio Corrêa, levado pelo então presidente do seu novo clube, Pedro Vasconcelos

Sampaio Corrêa: Pela Sampaio Corrêa, foi bicampeão maranhense em 1990 e 1991. Abandonou em definitivo os gramados logo em seguida a conquista do bicampeonato, já com 36 anos.

Passou então a trabalhar com escolinhas de futebol pelo Cohatrac em São Luís. Foi treinador e auxiliar pela Caxiense, Tupan, Imperatriz, Maranhão e Moto Club.

A sua última experiência como treinador foi em 2000, pela equipe do Açailândia, onde encerrou a competição na nona colocação.

Volta ao Rio Grande do Sul

Em 2014, aos 59 anos, Caio estava no Maranhão e trabalhava como taxista, sofrendo de um problema de circulação na perna direita (Trombose) que poderia levar a amputação caso não fosse feita uma cirurgia.

Como taxista recebia aproximadamente R$ 1.500,00 mensais e não conseguia pagar pelo procedimento de aproximadamente R$ 15.000.00. O ex-companheiro de Grêmio Renato Portaluppi revelou na época que já havia se oferecido para resolver o problema, mas que Caio por orgulho havia negado a ajuda.

Porém, com a divulgação da notícia, os campeões de 1983, Tarciso, Fábio Koff, Hugo de León, Baidek, Renato e Casemiro, além do empresário Sérgio Cláudio Madalozzo, montaram uma força tarefa para ajudar seu amigo Caio.

Caio aceitou a ajuda dos amigos, foi para o Rio Grande do Sul onde fez a cirurgia que precisava e acabou fixando residência em Ivoti onde era zelador dos alojamentos do Sport Club Ivoti, clube administrado pela Globalfut que pertence ao empresário Sérgio Cláudio Madalozzo, que o ajudou no momento crítico.

Uma de suas últimas aparições públicas foi no final de 2018. Antes da partida contra o Corinthians, no dia 02/12/2018, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, o Grêmio comemorou o aniversário de 35 anos da conquista do Mundial e, depois de celebrarem a data em um almoço, diretoria e jogadores da época fizeram a festa com torcida na Arena Grêmio, em Porto Alegre. Caio, em cadeira de rodas, teve a companhia de César, Osvaldo, Mazaropi, China, Baidek, Tonho, o ex-técnico Valdir Espinosa e seu auxiliar Zeca Rodrigues.

Morte

Caio faleceu na manhã de terça-feira, 12/02/2019, aos 63 anos, em São Luís, MA. Caio sofria com problemas de saúde como a trombose. Em julho de 2017, ele chegou a ter a perna direita amputada. A outra perna também precisou ser amputada depois.

Títulos
  • 1977 - Campeonato Maranhense (Moto Club)
  • 1983 - FIFA Mundial Interclubes (Grêmio)
  • 1983 - Copa Los Angeles (Grêmio)
  • 1983 - Copa Libertadores da América (Grêmio)
  • 1983 - Troféu CEL (Grêmio)
  • 1984 - Vice-campeão da Copa Libertadores da América (Grêmio)
  • 1989 - Campeonato Maranhense (Moto Club)
  • 1990 - Campeonato Maranhense (Sampaio Corrêa)
  • 1991 - Campeonato Maranhense (Sampaio Corrêa)

Indicação: Miguel Sampaio
#famososquepartiram #caio