Mostrando postagens com marcador Religioso. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Religioso. Mostrar todas as postagens

Feliciano Amaral

FELICIANO AMARAL
(97 anos)
Pastor Batista e Cantor

☼ Miradouro, MG (20/10/1920)
┼ Porto Velho, RO (07/07/2018)

Feliciano Amaral, foi um pastor batista e cantor de música sacra cristã, nascido em Miradouro, MG, no dia 20/10/1920.

Filho de Júlio Augusto do Amaral e de Palmira Maria da Conceição, foi músico, sapateiro e cantor popular. Foi batizado em 07/03/1943, na Igreja Batista de Muriaé.

Já na cidade do Rio de Janeiro, estudou Teologia no Seminário Teológico Betel. Pastoreou várias igrejas inclusive a Primeira Igreja Batista da Pavuna, onde foi seminarista.

Em 1947 casou-se com Elza Rocha do Amaral.

Começou as atividades como cantor evangélico em 1948, com a gravação do primeiro disco de 78 rpm do catálogo da gravadora Atlas, ligada à Convenção Batista Brasileira. Este é um dos primeiros registros sonoros de música evangélica do país, mesmo sendo antecedido de outras produções.


Em 1953 foi organizada a Primeira Igreja Batista de Croslândia com membros oriundos da Primeira Igreja Batista de Montes Claros, de Minas Gerais. O pastor Feliciano do Amaral e sua esposa Elza Rocha do Amaral desenvolveram um ministério até 1967 quando retornou a Belo Horizonte. A Primeira Igreja Batista de Croslândia foi a base para organizar outras igrejas na região. O templo foi reformado em 2008 pelo pastor Cláudio Pereira da Costa com recursos do patrimônio histórico.

Em Cristália, MG, devido ao apoio que o pastor Feliciano do Amaral recebeu da família de Ellen Jane Crosland Guimarães, filha de Daniel Frank Crosland, a comunidade onde iniciou a Primeira Igreja Batista de Croslândia.

Feliciano Amaral também está no Guiness Book como o cantor que esteve há mais tempo em atividade no mundo.

No meio evangélico, depois de Feliciano Amaral, atuando como cantores vieram Luiz de Carvalho (in memoriam), gravando o primeiro LP evangélico em 1958, intitulado "Musical Boas Novas", Edgar Martins (in memorian), Josué Barbosa Lira (in memorian), Victorino Silva, dentre muitos outros pioneiros da música evangélica desta época.

Feliciano Amaral interpretou canções como "Oração De Davi", "Céu Aberto", "O Mar", "Ao Meu Redor", "O Rosto De Cristo", "Rio Profundo", "Sou Filho do Rei", "O Jardim de Oração" entre outras.


Foi agraciado com o título de Cantor Evangélico do Século XX, tendo também recebido o título de Personalidade do Milênio 2000/2001, pelos relevantes serviços prestados na causa do Senhor Jesus.

Em 2003, Feliciano Amaral recebeu um reconhecimento público, quando completou 83 anos, uma Moção de Aplausos e Congratulações da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). A homenagem foi requisitada pelo deputado Aurélio Marques, como reconhecimento pela dedicação de Feliciano Amaral à obra de Deus e á música cristã.

Em 2007, o cantor gravou o primeiro DVD ao vivo de sua carreira, em Recife, PE, na Igreja Missionária Canaã do pastor Geziel Gomes.

Em 2010, foi agraciado com a Medalha do Mérito Pedro Ernesto, a maior comenda da Cidade do Rio de Janeiro pelo transcurso de seus 90 anos, foi uma homenagem com a presença de mais de 500 pessoas em solenidade coordenada pelo Pastor Marcos Rodrigues Martins.

Após residir em Recife, PE, sendo membro da Igreja Batista da Capunga, o pastor e cantor se mudou para a cidade de Porto Velho, RO, para tratamento de saúde.

Morte

Feliciano Amaral faleceu no sábado, dia 07/07/2018, aos 97 anos, em Porto Velho, RO, vítima de falência de múltiplos dos órgãos. Ele estava internado desde o dia 20/06/2018 com quadro de pneumonia e derrame pleural.

O corpo foi velado no sábado, 07/07/2018, em uma funerária. No domingo, 08/07/2019, a partir das 10h00, foi velado na Primeira Igreja Batista de Porto Velho, localizada na avenida Presidente Dutra, 3262.

O sepultamento ocorreu no domingo, 08/07/2019, às 16h00.

Discografia

Gravações em 78rpm - Gravadora Atlas

  • Mensagem Real / Vem a Cristo
  • Voz de Ternura / Redenção
  • Jesus me Guia (Abdinar Cunha Chagas) / Livro da Vida
  • Noite de Paz / Nada Falta
  • Santo Lugar / Muito Cedo de Manhã (Alayde Andrade)
  • Cristo Valerá / Das Trevas
  • Amor Glorioso / Graça Admirável
  • Ouve-nos, Pastor Divino / Bendita Hora de Oração
  • Meia Noite, Cristãos / O Primeiro Natal
  • Vozes Angelicais / O Mar
  • Dia Festivo / Vinde, Meninos
  • Auxilia-me, Senhor / Última Hora (Dueto com Edna Harrington)
  • O Olhar de Jesus / Vinde, Marchai
  • Eu Hei de Chegar / Eu Vi a Luz (Poemas musicados de Gioia Jr.)
  • Seguirei ao Meu Bom Mestre / Foi na Cruz
  • Não Me Falaram de Cristo / Ide Meu Filho Procurar
  • Jesus é a Luz do Mundo / Deixa a Luz do Céu Entrar
  • Minha Pátria Para Cristo / Coro Santo
  • Brilho Celeste / Glória Para Mim
  • Deus me Guiará / Deus Vos Guarde (1957)

Gravações em 78 rpm - Favoritos Evangélicos

  • Confia em Deus / Eu Sou um Peregrino
  • Lugar Para Cristo / Cristo em Belém
  • Espero em Ti / Jesus de Nazaré
  • O Amor de Deus / Meu Pai Cuida de Mim
  • Quando Tudo Estiver Sobre o Altar / Agora Achei Meu Salvador
  • Sou de Jesus / Das Trevas Para a Luz
  • Pode o Mundo Ver Cristo em Ti / Abre-me os Olhos
  • Cristo Satisfaz / Vem Visita!
  • Lealdade a Cristo / Contar a Jesus
  • Rica Promessa / Céu Para Mim
  • Teu Piloto Ainda Sou / A Voz de Jesus
  • O Caminho da Cruz / O Segredo do Viver
  • Excelsa Glória / A Cidade na Luz do Glorioso Jesus
  • Banquete de Belshazzar / Pudesse Contar Toda Glória
  • Jesus me Salvou / A Bela Terra
  • Eu Vou Cantar no Céu / Getsêmane
  • Fala à Minha Alma / Abro a Porta às Crianças
  • Está Aqui / Os Guerreiros se Preparam
  • Sob as Estrelas / Na Manjedoura

Gravações em Compactos e Extended Play - 45 rpm

  • O Amor de Deus
  • Face a Face
  • Hoje Sou Feliz
  • Mãe Querida
  • Rei Excelso
  • Na Manjedoura (Músicas de Natal)
  • Talvez uns Cantem...

Gravações em LP - Atlas

  • Feliciano Amaral e Conjunto Atlas

Gravações em LP - Favoritos

  • À Sombra da Cruz
  • Fica Conosco, Senhor
  • O Mar é Criação do Senhor
  • Rio Profundo
  • Confia em Deus, O Filho Pródigo e Sonda-me, ó Deus (Coletâneas)
  • Saudade - Homenagem: Coletânea com hinos do Cantor Cristão de autoria de Manuel Avelino de Souza
  • À Luz do Seu Amor
  • Cristo, a Única Esperança
  • Que Maravilha!
  • 20 anos de Bençãos á Sombra da Cruz
  • Dá-me Tua Mão, Pai
  • De Valor Em Valor
  • O Eterno Fanal
  • Sou de Jesus
  • O Amor de Deus
  • A Imagem de Deus
  • Grande é o Senhor
  • Jesus Companheiro

Gravações Independentes

  • Céu Aberto
  • Deus Proverá
  • Oração de Davi
  • Sou Feliz
  • Desejo Ver Meu Rei
  • Feliciano Interpreta a Harpa Cristã
  • Ao Entardecer
  • Da Manjedoura ao Madeiro
  • 40 anos de Bençãos á Sombra da Cruz

CDs

  • Lindo Céu
  • Quisera Sempre Orar
  • O Bom Pastor
  • Paz no Vale
  • Dá-me Amor
  • Especial 90 Anos - Jardim de Oração
  • Relançamento - Dá-me Tua Mão, Pai
  • Relançamento - Feliciano Amaral e Conjunto Atlas

DVD

  • Ao Vivo
  • Lindo Céu - Gravado na Igreja Tabernáculo da Fé em Goiânia

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #FelicianoAmaral

Madre Paulina

AMÁBILE LÚCIA VISINTAINER
(76 anos)
Religiosa e Santa

☼ Vigolo Vattaro, Itália (16/12/1865)
┼ São Paulo, SP (09/07/1942)

Amábile Lúcia Visintainer foi uma religiosa ítalo-brasileira, nascida em Vigolo Vattaro, região de Trento, que fica ao norte da Itália, no dia 16/12/1865. Foi canonizada em 19/05/2002 pelo Papa João Paulo II, recebendo o título de Santa Paulina.

Foi a segunda filha de Napoleone Visintainer (Wiesenteiner) e Anna Pianezzer. Nasceu numa família de poucas posses mas cristãos muito fervorosos que, em 1875, por conta da grave crise econômica e pestes contagiosas que assolavam a Itália, emigraram para o Brasil como muitos outros tiroleses italianos oriundos de Vigolo Vattaro, na região trentina do Tirol que fazia parte do Império Austríaco e depois, do Império Austro-Húngaro, sendo incorporada à Itália somente após a Primeira Guerra Mundial.

Em 1875 a família de Amábile chegou ao Brasil. Foram para o Estado de Santa Catarina, mais precisamente para a região de Nova Trento, onde vários trentinos já estavam morando. Eles foram se estabelecer num vilarejo recém fundado no meio da mata chamado Vigolo. Tudo era muito precário e pobre. As famílias procuravam manter-se unidas para sobreviverem, alimentando o sonho de um dia prosperarem.

Estátua de Madre Paulina - Nova Trento
No vilarejo de Vigolo, Amábile travou amizade com uma menina que a acompanharia por toda a vida: Virgínia Nicolodi. As duas já tinham uma fé sólida e esta afinidade as fez crescer ainda mais na amizade. As duas eram sempre vistas rezando na capelinha de madeira. Elas fizeram a primeira comunhão no mesmo dia. Nessa época, Amábile já tinha doze anos de idade.

O vilarejo de Vigolo crescia aos poucos. Por isso, o padre responsável pela região, chamado Servanzi, iniciou um trabalho pastoral ali. Logo ele percebeu o espírito comprometido e sábio da adolescente Amábile e incumbiu-a de lecionar o catecismo às crianças, além da ajuda aos doentes e de manter limpa a capelinha do vilarejo, que era dedicada a São Jorge. Esta incumbência certamente ajudou a amadurecer a vocação religiosa no coração de Amábile.

Amábile assumiu a missão de corpo e alma, levando sempre consigo a amiga Virgínia Nicolodi. As duas dedicavam-se totalmente à caridade para com os mais pobres, ajudando aos doentes, conseguindo mantimentos para os necessitados, ajudando aos doentes, idosos, crianças, enfim, a todos que precisassem. Amábile e Virgínia começaram a ser reconhecidas por todo o povo italiano que vivia naquela região distante e abandonada do Brasil.

Santuário Madre Paulina - Santa Catarina
Em 1888, Amábile teve o primeiro de três sonhos com a Virgem Maria. Nesses sonhos, Nossa Senhora disse a Amábile:
"Amábile, é meu ardente desejo que comeces uma obra: Trabalharás pela salvação de minhas filhas!"
Amábile respondeu:
"Mas como fazer isso minha Mãe? Não tenho meios, sou tão miserável, ignorante…"
Quando acordou após o terceiro sonho, Amábile assim respondeu em oração:
"Servir-vos Minha querida Mãe… sou uma pobre criatura, mas para satisfazer o vosso desejo, prometo me esforçar o máximo que eu puder!"
Casa onde Santa Paulina cuidou de doentes
Amábile pediu e seu pai a ajudou a construir uma casinha de madeira, num terreno perto da capela, doado por um barão. O casebre se transformaria num pequeno hospital onde Amábile e Virgínia dedicaram-se arduamente ao cuidado dos doentes, mas, também, ao cuidado e à instrução das crianças. As duas nem sabiam, mas ali estava nascendo a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição.

A primeira pessoa doente que Amábile e Virgínia receberam no pequeno hospital, foi uma mulher que tinha câncer, em estado terminal. A pobre não tinha ninguém que pudesse cuidar dela. Assim, as duas assumiram a mulher no casebre. Era dia 12/07/1890. Mais tarde, Amábile e Virgínia consideraram essa data como o dia da fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. A Obra iniciou no dia em que as duas amigas começaram a atuar como enfermeiras.

A Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição foi a primeira congregação feminina fundada no Brasil. Pela santidade e necessidade dessa Obra, ela foi aprovada rapidamente pelo bispo de Curitiba, em agosto de 1895.

Quatro meses após a aprovação eclesiástica, Amábile, Virgínia e outra jovem chamada Teresa Maule, fizeram os votos religiosos na Congregação. Na ocasião, Amábile adotou o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Além disso, ela foi nomeada superiora da pequena congregação. Por isso, passou a ser chamada de Madre Paulina.

A santidade, a caridade e a prática apostólica de Madre Paulina e suas co-irmãs fizeram por atrair muitas outras jovens. Apesar da pobreza e das imensas dificuldades em que as irmãzinhas viviam, o exemplo que elas davam arrastavam. Por isso, muitas jovens ingressaram na Congregação. Elas continuaram a cuidar dos doentes, da paróquia, das crianças órfãs e dos pobres. Além disso, começaram uma pequena indústria da seda para terem como sobreviver e manter as obras de caridade.

Convite Para Se Instalar Em São Paulo

Em 1903, apenas oito anos após a aprovação eclesiástica, o reconhecimento da Congregação já era notório no Brasil por causa da santidade de vida das Irmãzinhas e do trabalho extremamente necessário que realizavam. Por isso, nesse ano, Madre Paulina foi chamada para estender sua obra a São Paulo. Ela viu no convite um chamado de Deus e aceitou o desafio.

Em 1903, Madre Paulina e algumas irmãs chegaram a São Paulo. Lá, foram morar no bairro Ipiranga, ao lado de uma capela. Logo ela iniciou uma obra importante: A obra da Sagrada Família, que tinha como objetivo abrigar ex-escravos e suas famílias após a abolição da escravatura, que tinha acontecido em 1888. Essas famílias viviam em péssimas condições e a obra de Madre Paulina deu a elas um pouco de dignidade.

Algum tempo depois, a obra cresceu em número de irmãs e em ações sociais. Nesse ínterim, Madre Paulina passou a ser perseguida e caluniada por uma rica senhora, chamada Ana Brotero. Esta, ajudava nas obras.

A perseguição foi tanta que, em 1909 o bispo Dom Duarte destituiu Madre Paulina do cargo de superiora da congregação e a exilou em Bragança Paulista, SP. Madre Paulina, num exemplo de obediência, acatou a ordem do bispo, mesmo que em lágrimas de dor. Na ocasião, ela disse:
"Meu  único desejo é que a obra da Congregação continue para que Jesus Cristo seja conhecido e amado por todos!"
No exílio, Madre Paulina sujeitou-se aos trabalhos mais humildes e pesados, sem murmurar nem reclamar, mas entregando tudo ao Senhor.

Nove anos depois do chamado exílio, Madre Paulina foi chamada pelo mesmo bispo de volta à casa geral da Congregação em São Paulo. Suas virtudes de humildade e obediência foram reconhecidas, depois dessa prova de fogo. Por isso, ela foi chamada para viver entre as novas irmãs e servir de exemplo e testemunho cristão para todas. Nesse tempo, destacou-se seu espírito de oração e a grande caridade que tinha para com todas as irmãs, especialmente as doentes.

Em 18/10/1991 foi beatificada pelo Papa João Paulo II por ocasião da sua visita a Florianópolis, SC. Foi por fim canonizada em 19/05/2002 pelo mesmo Papa, recebendo oficialmente o nome de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus.

Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus é considerada a primeira santa brasileira, mesmo não tendo nascida no Brasil.

Oração a Santa Madre Paulina
"Ó Santa Paulina, que puseste toda a confiança no Pai e em Jesus e que, inspirada por Maria, decidiste ajudar o povo sofrido, nós te confiamos a Igreja que tanto amas, nossas vidas, nossas famílias, a Vida Consagrada e todo o povo de Deus.
(Pedir a graça desejada)
Santa Paulina, intercede por nós, junto a Jesus, a fim de que tenhamos a coragem de lutar sempre, na conquista de um mundo mais humano, justo e fraterno. Amém!"
Pai-Nosso - Ave Maria - Glória

Morte

A partir de 1938, Madre Paulina iniciou um período de grandes sofrimentos físicos. Por causa do diabetes, seu braço direito teve que ser amputado. Depois disso, ficou cega. Foram quatro anos de sofrimentos físicos e de testemunho de fé. Ela permaneceu firme, louvando ao senhor por tudo e sendo cada vez mais amada e admirada pelas irmãzinhas.

Por fim, após quatro anos de dor, no dia 09/07/1942, aos 76 anos de idade, ela entregou sua alma a Deus, Em São Paulo, SP, na casa geral da congregação fundada por ela.

#FamososQuePartiram #MadrePaulina #SantaPaulina

Makota Valdina

VALDINA DE OLIVEIRA PINTO
(75 anos)
Professora, Religiosa, Líder Comunitária e Militante da Liberdade Religiosa

☼ Salvador, BA (15/10/1943)
┼ Salvador, BA (19/03/2019)

Valdina de Oliveira Pinto, mais conhecida como Makota Valdina, foi uma educadora, líder comunitária e religiosa brasileira, militante da liberdade religiosa, como porta-voz das religiões de matriz africana, bem como dos direitos das mulheres e da população negra.

Valdina de Oliveira Pinto nasceu em 15/10/1943 no bairro do Engenho Velho da Federação, na cidade de Salvador, BA. Sempre morou neste bairro que é, ainda hoje, um local onde a maioria da população é negra, e onde a presença de comunidades de terreiro de Candomblé é marcante. 

Desde a juventude, Valdina Pinto esteve envolvida com ações sociais na sua comunidade, acompanhando seu pai, Paulo de Oliveira Pinto, o Mestre Paulo, ou sua mãe, Eneclides de Oliveira Pinto, mais conhecida como Dona Neca, que foi líder comunitária e primeira referência política da filha.

Da adolescência à fase adulta, junto com a sua família, com a Associação de Moradores e com a Igreja Católica do Bairro, Valdina Pinto desenvolveu diversas atividades assistenciais à população, logo se concentrando na alfabetização de adultos como principal área de trabalho.

Quando veio a se formar pelo antigo Instituto Educacional Isaías Alves (IEIA), atual ICEIA, em 1962, já era uma educadora atuante e conhecida na própria comunidade. Ensinou na sede da Associação de Moradores, ensinou em barracão de terreiro de candomblé, ensinou em escolas e até na própria casa.


Por seu trabalho educacional na comunidade, foi convidada pelo Corpo da Paz para lecionar Português nas Ilhas Virgens a um grupo de estrangeiros que viria ao Brasil - e aí começou a desenvolver a noção do valor que suas referências étnico-culturais tinham para fora da comunidade em que vivia.

Como professora do ensino fundamental do município de Salvador, BA, Valdina de Oliveira Pinto se aposentou no final da década de 80, mas a sina de ser quem dá a lição continuaria acompanhando a sua trajetória.

No início da década de 70, Valdina Pinto abandonou o catolicismo, e em 1975 foi iniciada na religião do Candomblé. No Terreiro Tanuri Junsara, liderado pela Srª Elizabeth Santos da Hora, ela foi confirmada para o cargo de Makota - assessora da Nengwa Nkisi (Mãe-de-Santo). Com a iniciação, recebeu seu nome de origem africana, tornando-se a Makota Zimewaanga.

A iniciação numa religião de matriz africana impôs a Valdina Pinto uma revisão da sua história e da cultura na qual havia sido criada. Todo um conjunto de práticas cotidianas vivenciadas por ela desde a infância no gueto negro do Engenho Velho da Federação passou a adquirir novos significados, importância e sentidos a partir das lições aprendidas no terreiro de candomblé.

Entre 1977 e 1978, Valdina Pinto integrou a primeira turma do Curso de Iniciação à Língua Kikongo, ministrado pelo congolês Nlaando Lando Ntotila no Centro de Estudos Afro-Oriental (CEAO), marcando uma nova etapa no aprofundamento dos seus estudos sobre as culturas de origem bantu no Brasil, sobretudo nos aspectos religiosos.


A valorização das especificidades da nação de candomblé angola-congo, de matriz bantu, tinha sido uma das marcas da trajetória de Valdina Pinto que, por isso, passou a ser conhecida como Makota Valdina.

Outro pensamento de Makota Valdina é de que a comunidade de terreiro não devia fechar-se em si mesma, buscando, ao contrário, relacionar-se com os organismos políticos e sociais externos que fossem necessários à manutenção e consolidação das tradições vivenciadas no terreiro - tradições que, por outro lado, ela defendia que fossem, estas sim, resguardadas exclusivamente ao contexto religioso de quem as pratica.

Vale ressaltar que, ainda em tempos de ditadura política no Brasil, Makota Valdina tornou-se a primeira mulher a presidir a Associação de Moradores do seu Bairro, enfrentando preconceitos políticos e de gênero, dada a suas inclinações oposicionistas e ao fato mesmo de estar numa função até então ocupada por homens.

Estas compreensões, que estão na base da sua formação, levaram-na a compor, durante alguns anos, a diretoria da Federação Baiana de Culto Afro Brasileiro (FEBACAB), atual FENACAB. Nesse período, seu respeito e preocupação com as tradições do Candomblé, independente da nação, tornaram-na mais conhecida e considerada junto aos praticantes do candomblé.

Antes de terminar sua gestão, filiou-se às lutas em defesa do Parque São Bartolomeu, um antigo santuário natural do povo-de-santo de Salvador. O Parque, uma extensa reserva urbana da Mata Atlântica, definhava ante a depredação por parte das pessoas e o silêncio dos poderes públicos. Com outras educadoras, a Makota Valdina desenvolveu programas de educação ambiental, destacando a perspectiva religiosa acerca da natureza - "A natureza é a essência do candomblé", ensinava.


Desta luta surgiu o Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (CEASB), onde foi educadora e conselheira. Um outro trabalho importante do qual esteve à frente foi a catalogação e plantio de ervas medicinais em áreas do entorno do Parque São Bartolomeu, no subúrbio de Salvador.

Perifraseando-a, podemos dizer que "o candomblé é a essência da Makota Valdina". Fincada nestas tradições religiosas, ela tornou-se um instrumento de expressão da sabedoria popular baiana, brasileira, de base africana. Como é próprio de uma visão de mundo dessa origem, os conhecimentos e habilidades da Makota Valdina se articulavam e interagiam constantemente, e não se estancavam, ou se resumiam a uma determinada dimensão do saber. Nela, reflexões filosóficas acerca da cosmogonia do Candomblé, mais especificamente os de origem bantu, coabitavam com um apurado senso estético na execução de danças, ou confecção de artesanatos rituais; ao domínio da culinária, ou do uso de ervas, uniam-se um repertório de cantigas sagradas de rara extensão. 

Em fevereiro de 2003, a Makota Valdina foi a porta-voz das religiões de matriz africana de Salvador num encontro com o então recém empossado Ministro da Cultura, Gilberto Passos Gil Moreira, como também foi uma das representantes do Movimento Contra a Intolerância Religiosa em Brasília, em março do mesmo ano, sentando-se à mesa da Câmara dos Deputados, na histórica sessão presidida pelo Deputado Federal Luiz Alberto.

Com a sua palavra calma e firme, que iluminava, com a sua indignação veemente que entusiasmava, a Makota Valdina impressionava inúmeras plateias nas conferências e palestras que realizava pelo Brasil e no exterior. Mas, como fazia questão de frisar no cotidiano das suas relações, num terreiro de candomblé estava o seu local predileto de ensino e aprendizagem.


Diversas foram as instituições que a tinham como conselheira, ou madrinha, como é o caso da Associação de Preservação e Defesa do Patrimônio Bantu (ACBANTU). Noutros casos, era o próprio nome que emprestava à causa da luta contra o racismo, como ao Grupo de Estudantes Universitários Makota Valdina.

Valdina Pinto recebeu diversas condecorações por seu papel na preservação do patrimônio cultural afro-brasileiro, como o Troféu Clementina de Jesus, da União de Negros Pela Igualdade (UNEGRO). Troféu Ujaama, do Grupo Cultural Olodum, em agosto de 2004. Recebeu a Medalha Maria Quitéria, a maior honraria da Câmara Municipal de Salvador, em dezembro de 2005. Recebeu também da Fundação Gregório de Mattos o Troféu de Mestra Popular do Saber.

Valdina Oliveira Pinto, a Makota Zimewaanga ou Makota Valdina era, atualmente, a conselheira 'mor' da Cidade de Salvador, convidada a avaliar e avalizar plataformas de governo, campanhas eleitorais e mandatos parlamentares, ou ONG's e eventos em defesa das tradições de origem africana e do Meio Ambiente. Era também chamada a orientar grupos do Movimento Negro e a sistematizar propostas educacionais que dessem conta da diversidade cultural da cidade.

Dirigido por Joyce Rodrigues, o documentário "Makota Valdina - Um Jeito Negro de Ser e Viver", retratou sua vida e recebeu o primeiro Prêmio Palmares de Comunicação, da Fundação Cultural Palmares, na categoria Programas de Rádio e Vídeo.

Em 2013, Makota Valdina publicou o livro de memórias intitulado "Meu Caminhar, Meu Viver".

Morte

Makota Valdina faleceu na madrugada de terça-feira, 19/03/2019, aos 75 anos, em Salvador, BA. Segundo a família, Makota Valdina estava hospitalizada há um mês, no Hospital Teresa de Lisieux. Por meio de nota, a assessoria da unidade de saúde informou que Makota Valdina foi atendida no hospital com dores abdominais. Após avaliação médica, foi diagnosticado um quadro grave de disfunção renal e abscesso hepático (infecção do fígado). O hospital informou, ainda, que Makota Valdina chegou a ter melhora após o tratamento, mas veio à óbito por disfunção renal aguda.

O corpo foi velado no Cemitério Jardim da Saudade e o enterro está ocorreu às 15h30 de 19/03/2019.

Makota Valdina não deixou filhos biológicos, mas ficaram muitos sobrinhos que ela considerava como filhos.

"Ela era a mãe de todo mundo aqui. O que ela sempre pediu foi que a gente perpetuasse o legado e os ensinamentos que ela deixou perante a religião e a luta dos negros", disse o sobrinho Júnior Pakapym

#famososquepartiram #makotavaldina

Padre Quevedo

ÓSCAR GONZÁLEZ-QUEVEDO BRUZÓN
(88 anos)
 Padre Jesuíta, Professor e Parapsicólogo

☼ Madrid, Espanha (15/12/1930)
┼ Belo Horizonte, MG (09/01/2019)

Óscar González-Quevedo Bruzón, conhecido como Padre Quevedo, foi um professor e padre jesuíta de origem espanhola naturalizado brasileiro desde 1960, nascido em Madrid, Espanha, no dia 15/12/1930.

Padre Quevedo foi professor universitário de parapsicologia no Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) e do Centro Latino-Americano de Parapsicologia (CLAP) até o ano de 2012, quando se aposentou. No Centro Latino-Americano de Parapsicologia, onde era diretor, realizou estudos, difusão e pesquisa sobre o campo da parapsicologia e psicologia. É considerado um dos maiores expoentes do mundo nessa área, tendo 5 carreiras acadêmicas, sendo licenciado em humanidades clássicas, filosofia e psicologia na Universidade Pontifícia de Comillas na Espanha, doutor em Teologia formado na Faculdade de Nossa Senhora de Assunção em São Paulo, além de ter pós-graduação e doutorado em parapsicologia.

Por seus trabalhos foi distinguido com diploma de gratidão e medalha de ouro da cidade de São Paulo outorgado pela Câmara Municipal, bem como, recebeu diploma de honra do IX Congresso Internacional de Parapsicologia de Milão, além de ser distinguido especialmente com um voto expresso e unânime de agradecimento e reconhecimento pelo seu trabalho, pelos participantes no I Congresso Internacional de Psicotrônica (parapsicologia aplicada) realizado em Praga, na República Checa.

Autor de 17 livros, muitos dos quais traduzidos para outras línguas, sendo os mais famosos: "A Face Oculta da Mente", "As Forças Físicas da Mente" e "Antes Que Os Demônios Voltem". Seus livros já foram considerados por membros da Society For Psychical Research de Londres e a International Foundation Of Parapsychology de Nova York, como a melhor coleção de obras de parapsicologia do mundo.

Padre Quevedo foi também membro de honra do Instituto de Investigações Parapsicológicas de Córdoba, bem como membro de honra de diversas instituições em países como Estados Unidos, Espanha, Portugal, Japão, México, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Peru, entre outros. Também detém o título de Master Magician, que lhe faz ser um dos pouquíssimos mestres em ilusionismo do mundo.

Além do espanhol e português, lia e falava fluentemente latim, grego, hebraico, inglês, francês, aramaico e italiano, podendo recitar de cor, em latim, toda a Bíblia.

Com um sotaque carregado e sempre polêmico, ficou famoso pelo bordão: "Isso non ecxiste!". Renega posicionamentos supersticiosos de religiosos e ditos paranormais que afirmam que podiam realizar milagres através de intervenção do além, sendo tais práticas consideradas pelo padre como ilusionismo, charlatanismo e curandeirismo. Para o mesmo, uma intervenção supranatural do além para o aquém são raríssimas e só podem ser realizadas exclusivamente por Deus.

Suas ações de explicar fenômenos muitas vezes tidos como inexplicáveis e desmascarar farsantes lhe rederam fama, a qual lhe levou a diversos programas de televisão como Fantástico, Programa do Jô, Programa do Ratinho, Agora é Tarde, SuperPop, Tribuna Independente, Sem Censura, Programa Livre, De Frente Com Gabi, O Estranho Mundo de Zé do Caixão, Programa Silvia Poppovic, QG Podcast, entre diversos outros, além de programas da TV argentina, espanhola e portuguesa, para explicar cientificamente a origem de diversos fenômenos tidos como sobrenaturais.

Demonstrava que na maioria dos casos, os mesmos se tratavam de truques de ilusionismo ou raramente eventos parapsicológicos que podiam ser explicados à luz da ciência.

Infância

Óscar González-Quevedo Bruzón é filho do espanhol Manuel González-Quevedo Monfort, deputado tradicionalista de Madrid, ligado à corte do rei Alfonso XIII, e da inglesa Ángeles Bruzón.

Quando tinha três anos de idade viu o seu pai ser preso pela Frente Popular Espanhola por criticar o regime vigente no país, a qual a vinha perseguindo o catolicismo, queimando conventos e matando padres e freiras, sendo assim levado para um campo de trabalhos forçados.

Aos 7 anos de idade, quando visitou seu pai pela última vez, o viu recomendar que sua mãe, juntamente com o irmão dela, se passassem por um casal e fugissem do país para garantir a seguranças das crianças, pois para ele o seu destino como mártir cristão já tinha sido definido. Posteriormente, sua mãe, que tinha sofrido um atentado de assassinato e perdido três irmãos devido a perseguição governamental, comunicou a Quevedo logo quando este fez a primeira comunhão no norte da Espanha que seu pai teria sido fuzilado durante a Guerra Civil Espanhola, sendo suas últimas palavras: "Viva Cristo Rei!". O Papa São João Paulo II teria lhe beatificado como mártir.

Vivendo um exílio forçado em seu próprio país, foi morar clandestinamente em Gibraltar. Passou a viver com seus tios, sendo um deles, Horácio, chefe espírita em Gilbraltar e outro chefe teósofo em Tânger. O primeiro recomendou a Quevedo a leitura de diversos livros de espiritismo, esoterismo, teosofismo e ocultismo, o que segundo o próprio Quevedo, teria enchido sua cabeça de minhocas.

Sua prima, Tereza González-Quevedo, mas conhecida como Teresita, que foi proclamada venerável pelo Papa São João Paulo II, lhe ensinou os primeiros truques de mágica com cartas, o que fez Quevedo se admirar ainda mais pelo ilusionismo. Tempo depois, após ter entrado na faculdade e ter feito longos estudos de livros de parapsicologia, abandonou os ensinos espíritas, teosóficos, esotéricos e ocultistas e criou uma verdadeira paixão pelas explicações racionais para os fenômenos através da parapsicologia, sendo que todos os seus trabalhos, seminários para licenciaturas, mestrado e doutorado sempre foram voltadas para a área. Posteriormente, ele passou a explicar o que aprendera através da parapsicologia ao seu tio Horácio, contribuindo assim para sua conversão ao catolicismo.

Ao estudar Humanidades Clássicas na Universidade Pontifícia de Comillas na Espanha, descobriu sua vocação religiosa, posteriormente formou-se em Filosofia e Psicologia na Universidade de Santander e decidiu ir para um seminário jesuíta. Nesse tempo aprofundou seus estudos sobre o além, particularmente sobre magia e ilusionismo e acabou se tornando conhecido no campus da faculdade.

Brasil

O então reitor da Faculdade de Filosofia, Padre Vicente González, conhecendo o interesse de Quevedo pelo ocultismo, recomendou que o mesmo viesse para o Brasil, um campo fértil para pesquisadores do sobrenatural, visto a forte superstição da cultura popular.

Quevedo desembarcou no Rio de Janeiro e foi para um seminário em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, onde residiu por 3 anos e em 1961 foi ordenado Padre após estudar teologia no Colégio.

Naturalizado brasileiro, passou a afirmar de maneira orgulhosa que se considerava mais brasileiro do que os próprios brasileiros nascidos no Brasil, porque estes últimos não tiveram a opção de nascer ou não no Brasil, mas ele teria optado em querer ser brasileiro, e brincava dizendo que por não ser perfeito ainda tinha tido 29 anos como espanhol.

Polêmica: Voto de Silêncio

Quando chegou ao Brasil, surgiram dificuldades e mal entendidos, e sofreu pressões por oito anos. Posteriormente um de seus superiores da Companhia de Jesus achou que Parapsicologia era herética e mandou-o ficar em silêncio, proibindo, mesmo sem ler, a venda de seu livro "Antes Que Os Demônios Voltem". Quevedo pelo voto de obediência, ficou em silêncio por seis anos até que Dom Luciano Mendes buscou tomar medidas referentes ao caso. Dom Paulo Evaristo Arns foi a Roma esclarecer o caso perante a Igreja, a qual desconhecia os eventos.

Os membros da Santa Sé ao lerem o livro se maravilharam com o conteúdo, sendo a partir de então recomendado em diversas universidades. As incompreensões foram superadas, o seu superior foi substituído, Quevedo saiu do silêncio e o Centro Latino-Americano de Parapsicologia (CLAP) foi reaberto e desde então o padre passou a ter o apoio dos jesuítas e também dos bispos. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) solicitou-lhe durante muitos anos que ministrasse anualmente curso de parapsicologia para sacerdotes e agentes de pastoral, até o dia que o mesmo se aposentou das atividades.

Participações na TV

Na década de 1970, a TV Globo trouxe ao Brasil o ilusionista Uri Geller, o qual afirmava que dominava eventos paranormais. Após um encontro de cinco horas no ar com o Padre Quevedo, este último demonstrou que o que Uri Geller fazia de entortar colheres, garfos, facas, chaves e quebrar relógios não passava de truques de ilusionismo. No dia seguinte, o próprio Uri Geller reconheceu que tudo não passava de técnicas, contudo, para não ter que se retratar em público, Roberto Marinho e Adolpho Bloch prometeram ao Padre Quevedo que em troca de uma retratação por parte Uri Geller, ele pegaria o primeiro voo e nunca mais se falaria nele tanto na TV Globo como na extinta Rede Manchete. A Rede Manchete até cogitou a possibilidade de lançar, no dia seguinte, em sua revista o resultado do confronto, onde o padre aparecia levitando Uri Geller e com o seguinte título: "Padre Quevedo VS Uri Geller, Nocaute No 1º Round".

Na década de 1980, outro refutado pelo padre parapsicólogo foi o médium Thomas Green Morton, que afirmava ter poderes de entortar talheres, exalar perfume e que fazia luzes emanar de seu corpo. O Padre Quevedo demonstrou que a luz que Thomas Green Morton afirmava emanar do corpo, se tratava de um truque através de uso de fósforo que se inflamava em contato com o ar.

Especialmente durante a década de 1990, participou de diversos programas televisivos onde debatia com médiuns, pastores, ufólogos, ateus e curandeiros. Sempre quando alguém alegava um poder excepcional, Padre Quevedo dava uma explicação científica ou ainda realizava a mesma coisa que o dito mediúnico.

No programa no SBT de Silvia Poppovic, que abordava o tema mediunidade, o médium Ivan Trilha, atravessou um fio pela garganta de um pessoa da plateia, afirmando que se tratava um poder excepcional, e que ela não sangraria nem sentiria dor, embora a mulher se queixasse de dores e sangue. No mesmo momento que o dito médium realiza a apresentação, Padre Quevedo atravessou a própria garganta com um grande alfinete de fralda, sem sangue ou dor, alegando que o que Ivan fazia ele também fazia, pois se tratava de faquirismo e não um poder mediúnico.

No programa Globo Repórter, o Padre Quevedo demonstrou que as ditas materializações no algodão realizadas por Dona Ederlazil Munhoz Cardoso, eram truques realizadas pela autora através de truque e não pelos ditos milagres. A mulher escondia uma das mão e depois trazia os objetos e jogava sobre o algodão molhado.

Tempos depois, o Padre Quevedo provou que um dita casa fantasma que pegava fogo tinham as chamas geradas por truque através de barbantes embebidos em querosene. Certa vez Padre Quevedo foi convidado a gravar uma entrevista sobre Nossa Senhora de Guadalupe e seu milagre. A TV Globo queria que ele falasse se tratar de fenômeno espírita. Como não concordou, pois afirmara ser milagre, sua participação nunca mais aconteceu na emissora.

O Caçador de Enigmas

Parapsicólogo famoso, comumente chamado em programas de auditório brasileiros para dar explicações sobre fenômenos desconhecidos, lhe fez uma figura famosa no Brasil. Tal notoriedade também lhe rendeu uma série dentro do programa Fantástico, chamada de "O Caçador de Enigmas", em que tinha como objetivo dar a interpretação para fenômenos paranormais. O programa sucedeu o de Mr. M, e o objetivo inicial era que Quevedo fizesse o personagem cujo título seria Mr. Q. Porém negou, mesmo porque seu superior, José Antônio Netto, da Ordem dos Jesuítas era contra a associação da imagem do padre com a do mágico estadunidense.

O programa ia ao ar nos domingos a cada 15 dias, entre 02/01/2000 a 05/05/2000 com audiência que atingia picos de 42 pontos. Entre os diversos episódios, o referente a telecinésia, ele comprovou que os objetos que eram arremessados contra as paredes ou contra pessoas em um dita casa mal assombrada não tinham nada de sobrenatural, mas eram eventos fabricados por uma das filhas do casal, conforme registrado pelas câmeras de filmagens instaladas.

Em outro episódio o Padre Quevedo ficou cara a cara com Marcos Fabian Vieira, um homem que afirmava ter feito um pacto com o diabo e que o incorporava. Na oportunidade o padre entrevistou o dito Lúcifer incorporado e começou a falar com ele em hebraico, uma língua semelhante ao aramaico, que Jesus falava e a qual teria sido usada por Satanás para lhe tentar no deserto. Sem entender uma palavra o mesmo começou a se irritar, então o Padre Quevedo, de joelhos, pediu para que com seus poderes lhe dobrasse o dedo, mas o dito Lúcifer falou que tinha algo reservado para o padre. Sem titubear o Padre Quevedo lhe pediu para que o matasse, mas o mesmo apenas disse que a morte lhe estava reservada. Treplicando, Padre Quevedo pediu que marcasse uma data, pois de maneira jocosa fez graça com a situação afirmando que era cardíaco e como tal, uma hora morreria como qualquer outra pessoa. Padre Quevedo, afirmou que com boa ou má intenção Marcos Fabian Vieira não sabia nada sobre o que ou quem era Lúcifer, estando o tempo todo errado.

Mesmo com um aumento médio de 5 pontos na audiência em comparação ao programa anterior do Mr. M, a série foi finalizada em maio de 2000. Embora o Padre Quevedo tenha demonstrado um grande apreço pela equipe do Fantástico, é possível que a série tenha sido interrompida por um dos chefes da TV Globo por achar desagradável a desmistificação de suas crenças. Provavelmente os argumentos do Padre Quevedo começaram a ser resumidos nos episódios, depois começaram a cortar os desafios. Se em um episódio se desvendava fraudes espíritas, logo um programa dedicado ao espiritismo vinha em outra grade da emissora. Até que o programa chegou ao fim.

Desafios

Após o final do contrato com a TV Globo, o Padre Quevedo voltou a participar de debates e entrevistas em outras redes de televisão no Brasil e na América Latina. Um dos debates mais marcantes ocorreu entre o mesmo e Inri Cristo, o qual dizia ser a reencarnação de Jesus Cristo. O debate ocorreu na programa TV Tribuna, da TV Iguaçu, filiada ao SBT, onde o Padre Quevedo para provar que aquele que se intitulava a reencarnação de Jesus Cristo era um farsante, falou com ele em latim, grego e hebraico, mas, Inri Cristo não entendia o que ele dizia. Em seguida lhe pediu que acrescentasse um dedo ao presidente Lula, o que só irritava ainda mais Inri Cristo. Posteriormente, ambos se encontraram no Programa do Ratinho, onde o Padre Quevedo desafiou que Inri Cristo dobrasse-lhe o dedo com os seus poderes ditos divinos, o padre chegava a chamá-lo de "Inri Crista", porque seria muita crista dele comparasse a Jesus Cristo.

Por desafiar pessoas que afirmavam que tinham o poderes sobrenaturais sobre este mundo, como deixar alguém doente ou até matar uma pessoa através de feitiçaria, sempre desdenhoso e rindo dos feiticeiros pedia que estes fizessem feitiços contra ele:
"Venham todos contra mim. Não tem poder nenhum. Isso não existe!"
Normalmente sempre lançava a aposta de 10 mil dólares se alguém através de ditos poderes sobrenaturais pudesse lhe dobrar o dedo:
"Te doou 10 mil dólares se com teus poderes me dobrares esse dedo!"
Em sua última apresentação em TV aberta, no programa Agora é Tarde, apresentado por Danilo Gentilli, o Padre Quevedo apresentou um cheque de 200 mil reais, afirmando que o daria para aquele que com o poderes sobrenaturais pudesse dobrar o seu dedo.

No ano de 2012, o Padre Quevedo resolveu atender ao pedido da Companhia de Jesus e encerrou suas atividades devido sua idade avançada. A partir de então passou a residir em Belo Horizonte, na residência jesuíta Irmão Brandão, onde ficava recluso e não dava mais entrevistas, embora continuasse escrevendo e enviando suas informações para São Paulo onde eram postadas por sua equipe na internet.

Quem mantinha contato com ele eram os funcionários do Instituto Padre Quevedo de Parapsicologia, que já avisaram que o museu Paixão de Quevedo estava concluído.

Carreira

Conforme o Drº Francisco Vásquez, especialista em cirurgia digestiva e Geral da Academia de Ciências Médicas de Catalunha e da Segurança Social Espanhola, o Padre Óscar Gonzalez-Quevedo, através do seus cursos de divulgação abriu, ao numeroso público, as portas do conhecimento do enigma humano. Médicos, psicólogos, licenciados e universitários em geral puderam matizar e precisar conceitos dentro desse vasto mundo oculto, do qual o psiquismo humano é portador inconsciente.

Seus livros foram acolhidos como extraordinário interesse e a prova são as numerosas edições. Tornando-se o Centro Latino-Americano de Parapsicologia (CLAP) orgulho para o Brasil e referência em parapsicologia para toda América Latina, por ser ele, farol constante de esclarecimentos e de veracidade, para onde dirigem seus olhares, entre outros, os países da velha Europa.

Como cientista, Padre Quevedo estudou os fenômenos parapsicológicos em todo o mundo para apresentar à sociedade uma explicação reta e científica referente aos eventos naturais. Como sacerdote, deteve-se a eliminar os erros de interpretação, separar a verdade da superstição e diferenciar o verdadeiro do falso milagre.

Segundo o mesmo "O Brasil seria um país mais supersticioso do mundo!", campo fértil para charlatões das mais diversas espécies. Assim argumentava que a primeira hipótese para os casos ditos miraculosos é sempre a fraude, onde o charlatão busca enganar os demais através de truques e técnicas de ilusionismo. A segunda hipótese e bem mais rara seria a manifestação de um fenômeno parapsicológico que não pode ser controlado pelo seu autor, e por fim, rarissimamente o milagre que só pode ser realizado exclusivamente por Deus, nunca por ação de homens ou espíritos dos mortos.

Padre Quevedo, dentre diversas obras, abordou sobre os eventos parapsicológicos na obra "A Face Oculta da Mente" e sua continuação "As Forças Físicas da Mente". Em ambos os livros o jesuíta afirma que os fenômenos parapsicológicos de efeitos físicos são muito mais raros que os efeitos psíquicos. Mesmo entre as pessoas dotadas capazes de produzi-los é muito comum manifestar apenas os fenômenos de efeitos físicos mais simples como: Tipologia (golpes e pancadas sobre a mesa ou paredes sem contato ou com contato suficiente), Fotogênese (luzes errantes) ou em último caso bem mais raro, a Telecinesia (movimentos de objetos sem contato).

O Centro Latino-Americano de Parapsicologia (CLAP)

Após decidir morar em São Paulo, por causa da Faculdade Anchieta, vinculada a comunidade Jesuíta. Fundou em 11/05/1970, o Centro Latino-Americano de Parapsicologia (CLAP), dedicando-se ao estudo, pesquisa e difusão da Parapsicologia. Nesse lugar, funcionava a maior biblioteca de parapsicologia do mundo, com quase 10 mil livros sobre o assunto, além de slides, fitas de vídeo, fotos, documentos, bem como uma biblioteca de mágica, considerada por especialistas como a melhor biblioteca de ilusionismo do mundo.

O Padre Quevedo se aposentou e sua equipe fundou o Instituto Padre Quevedo de Parapsicologia, prosseguindo os trabalhos com as mesmas finalidades e objetivos. Neste Instituto, além de ampla Biblioteca, do Memorial Padre Quevedo (com todo o acervo de sua vida e obras) se mantém um Museu da Parapsicologia, que coleciona objetos usados em rituais de ocultismo, esoterismo, cultos afro-brasileiros, muitos dos quais foram encontrados na rua e o Padre Quevedo foi recolhendo para colecionar e mostrar as pessoas que aqueles objetos não tinham poder algum sobre o homem. Segundo Padre Quevedo, o único milagre que se poderia encontrar lá seria alguma sala sem a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, da qual era devoto.

Charlatanismo

Como maneira necessária para desmascarar charlatões, o Padre Quevedo se tornou um exímio ilusionista, embora muitas vezes não tivesse os instrumentos necessários para realizar um truque, todavia, conhecia as técnicas usadas por falsários como maneira de iludir a população seja através de técnicas de faquirismo, cirurgias espirituais ou alegação de dominação de faculdades parapsicológicas ou comunicação com os mortos.

Muitos casos de charlatanismo estavam relacionados a práticas de curandeirismo, outros ligados a suposto controle de domínios parapsicológicos afirmavam que com poderes da mente, dos extraterrestres ou ainda dos mortos, poderiam entortar colheres, materializar objetos, emanar luzes, criar fogo ou levitar uma pessoa. Em todos casos apresentados, o Padre Quevedo sempre apresentava uma explicação natural para os eventos, sendo na maioria dos casos técnicas de ilusionismo que o próprio sacerdote também demonstrava perante o público para comprovar que tudo não passava apenas de uma técnica de ilusionismo que os charlatões se utilizavam para enganar o público.

Curanderismo

Padre Quevedo desde o início de sua carreira no Brasil teve uma preocupação em combater o charlatanismo e curanderismo pregados por supostos médiuns. Afirmava com veemência que os curandeiros muitas vezes não cobravam diretamente pelos seus serviços, mesmo assim de maneira indireta muitos deles recebiam verdadeiras fortunas.

Os grandes curandeiros estariam sempre ligados a uma máquina propagandística e as cirurgias espirituais era na verdade exercício ilegal da medicina, onde o médium perante a paciente sugestionava a mesma a neutralizar a dor, mas deixava-lhe a doença. Entrevistando muitas pessoas que consultaram o médium Zé Arigó, Padre Quevedo afirmava que 90% das pessoas sugestionadas pelo médium diziam que os problemas de saúde não tinham sido resolvidos.

Padre Quevedo afirmara:
"O curandeiro é sempre perigoso e, quando cura, é criminoso! Porque tira a dor, mas deixa a doença, tira o sintoma, mas deixa a causa!"
Para desmascarar o charlatões, Padre Quevedo, como ilusionista, aprendeu as técnicas usadas pelos médiuns para fazer cirurgias espirituais. Muitas vezes usando de facas ocas que derramavam sangue pelo cabo, dando a falsa impressão que o paciente teria sido cortado, em seguida fazia-se pressão sobre o abdômen do paciente e com habilidades técnicas dava-se a impressão que tumores ou até mesmo objetos estão saindo de dentro do sugestionado através das mãos do médium. Muitas vezes eram usadas vísceras de animais, principalmente galinhas. Ao final, limpava-se a região supostamente cortada com algodão, dando a falsa impressão que a pessoa teria passado por uma cirurgia espiritual, assim teria uma cicatrização perfeita, sem marcas de cortes.

Padre Quevedo dedicou uma obra denominada "Curanderismo: Um Mal Ou Um Bem?" que também foi lançado com o nome "O Poder da Mente na Cura e a Doença" para tratar de assuntos relacionados ao poder do psiquismo e as doenças a ele relacionado, fazendo uma abordagem referente aos serviços, diagnósticos e adivinhação realizado pelos curandeiros, além de curas parapsicológicas, curas a distância e a medicina psicossomática.

Demonologia

O pioneirismo do Padre Quevedo ao escrever livro "Antes Que os Demônios Voltem" lançado em 1981 e retirado da censura no início de 1989, tornou-se uma das melhores obras já realizadas sobre demonologia. A obra examina com profundo critério científico e abarcando os mais diversos ângulos da história, teologia, filosofia, psiquiatria e parapsicologia sobre os eventos. O livro destaca os mais fantásticos casos de demonologia explicados através de fenômenos parapsicológicos: Levitação, estigmas, feitiços, movimentos de objetos, penetração da matéria, adivinhações, entre outros.

Em seus estudos o padre parapsicólogo busca apresentar a questão de fenômenos atribuídas aos demônios do ponto de vista doutrinal e experimental; filosófico e teológico, além de psicológico e parapsicológico, unificando as teorias e a ciência em explicações naturais. Com uma rica bibliografia a obra visa tomar posicionamentos maduros através da fé e da razão, dando sentido teológico para o que é espiritual e explicação científicas para as questões naturais.

Morte

Padre Quevedo faleceu na madrugada do dia 09/01/2019, aos 88 anos, em Belo Horizonte, MG, vítima de complicações cardíacas. Padre Quevedo faleceu na Casa Irmão Luciano Brandão, no Bairro Planalto, onde são atendidos jesuítas idosos e com problemas de saúde. Ele morava no local desde 2012.

O velório foi realizado no Ginásio da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia. O sepultamento ocorreu no dia 10/01/2019, às 11h00, no Cemitério Bosque da Esperança, no Bairro Jaqueline, Belo Horizonte, MG.

Publicações
  • O Que é Parapsicologia
  • A face Oculta da Mente
  • As Forças Físicas da Mente
  • O Poder da Mente na Cura e na Doença
  • Antes Que os Demônios Voltem
  • Os Espíritos e os Fenômenos Parafísicos
  • Há Provas de Que os Mortos Agem?
  • Identificação dos Mortos?
  • As Provas da Ciência
  • Palavra de Iahweh
  • Nossa Senhora de Guadalupe
  • Milagres - A Ciência Confirma a Fé
  • Os Milagres e a Ciência
  • Alguns Milagres na História da Igreja
  • Corpos Incorruptos
  • Revitalizações na História Sagrada.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #PadreQuevedo

Bambina Bucci

BAMBINA BUCCI
(88 anos)
Locutora, Rádio-Atriz, Produtora de Programas, Política e Umbandista

☼ Batatais, SP (10/06/1920)
┼ Rio de Janeiro, RJ (07/06/2009)

Banbina Bucci  foi uma locutora, rádio-atriz, produtora de programas, política e umbandista brasileira, descendente de italianos, nascida em Batatais, SP, no dia 10/06/1920.

Viúva de Atila Nunes Pereira, de quem se tornou braço direito e companheira inseparável na década de 40, em 1948 nasceu seu único filho, Átila Nunes Filho, deputado desde 1970, maciçamente votado pelos umbandistas.

Inteligência viva, temperamento nervoso, agitado, Bambina Bucci fez o ginasial no Rio de Janeiro, completou seus estudos na terra bandeirante e diplomou-se na Escola Normal de sua terra natal.

Ingressou no rádio em 1940. Locutora, rádio-atriz, produtora de programas, umbandista convicta e dotada de grande facilidade de escrever, produziu dezenas de preces e poemas, destacando-se "Mensagem da Fé", "Oração do Enfermo", "Prece ao Alto", "Mensagem de Oxalá", "Prece do Cruzeiro das Almas", "Oração à Mãe de Jesus", "Gratidão", "Creio em Deus", "Meditação", "Procura a Tua Luz", "Oração dos Cegos", "Caboclo da Mata", "Sete Penas Brancas", "Mensagem de Lázaro" e "Prece do Presidiário".

A metapsíquica sempre exerceu grande fascínio sobre Bambina Bucci que, possuindo dons extraordinários de vidência-auditiva, prestou bons serviços aos que a procuravam imbuídos de fé. Grande parte de sua vida foi dedicada ao estudo do sobrenatural e dos fundamentos do espiritismo em todas as suas formas, principalmente no que tange ao culto religioso da Umbanda. Seu espírito de curiosidade, entretanto, levou-a a voltar, também, suas atenções ao esoterismo e até mesmo ao agnosticismo, doutrina que declara o absoluto inacessível ao espírito humano.

Vereadora eleita e reeleita por 16 anos para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, autora de dezenas de leis municipais que garantiram a igualdade religiosa, Bambina Bucci produziu e apresentou durante três décadas o "Programa Melodias de Terreiro", o mais antigo programa do rádio brasileiro, hoje produzido e apresentado pelo seu filho, o deputado Átila Nunes Filho e pelo seu neto, Átila Nunes Neto, na Rádio Metropolitana AM 1090, do Rio de Janeiro, podendo ser acessado na primeira rádio web de Umbanda do Brasil: a Rádio Melodias de Terreiro.

Indicação: Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #BambinaBucci