Maurício Reis

JOÃO MAURÍCIO DA COSTA
(58 anos)
Cantor

☼ Santa Rita, PB (1942)
┼ Bonito, PE (22/07/2000)

João Maurício da Costa, conhecido artisticamente por Maurício Reis, foi um cantor brasileiro. Era representante do estilo conhecido como brega.

Nascido na cidade de Santa Rita, na Paraíba, João Maurício da Costa adotou o nome artístico de Maurício Reis e teve uma carreira de 29 anos. Conhecido no Nordeste como o "Cantor das Rosas", ele gravou 27 álbuns, entre LPs e CDs. Seus maiores sucessos são "Verônica" e "Mercedão Vermelho".

O LP "Fim de Noivado", lançado pela Phonogram em 1973, contém o clássico "Verônica" (C. Blanco), versão de Fernado Adour, teve a direção de produção assinada por Luis Paulo e Hyldon Souza.

Hyldon Souza é o mesmo que em 1975 estourou no país inteiro com as músicas "As Dores do Mundo" e "Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda", ambas de autoria do cantor. Ironicamente, no mesmo disco, a música "Lenço Manchado" (Isaias Souza), narra a história de um acidente automobilístico. Um homem apaixonado recebe a notícia de que sua mulher havia morrido num acidente na estrada. Os demais ocupantes saíram vivos, somente seu amor havia morrido. O único bem que ficou do amor, foi um lenço manchado de sangue.

Morte

Maurício Reis morreu no dia 22/07/2000, aos 58 anos, vítima de um acidente automobilístico ocorrido no município pernambucano de Bonito.

O acidente foi causado pelas fortes chuvas que caíam na região de Bonito e que inundou a pista da PE-109, provocando a derrapagem que jogou seu carro, um Fiat Tempra, na barragem do Prata. O cantor viajava no banco do passageiro e sofreu um grande impacto quando o Tempra afundou na rodovia inundada.

Muito nervoso, teve dificuldade para sair do veículo. Ainda respirando foi carregado pelos demais ocupantes do automóvel. Eles conseguiram ajuda de moradores da região, que jogaram uma corda para facilitar o resgate.

Minutos depois, uma ambulância chegou para transportar o músico para um hospital de Bonito. Por conta dos buracos, o carro de socorro teve o pneu furado. Maurício Reis mudou de condução, sendo levado na caçamba de uma Toyota. O músico não resistiu e morreu.

Seu filho, o tecladista Maurício Inácio Costa, dirigia o carro no momento do acidente, e conseguiu sobreviver. Maurício Reis havia saído de Gravatá, onde morava há sete anos, para fazer um show em Xexéu, na Zona da Mata Sul.

A família do cantor processou o Departamento de Estradas de Rodagem pela falta de sinalização na estrada, o que teria sido causa do desastre.

Indicação: Saulo Tarso de Oliveira

Luiza Bairros

LUIZA HELENA DE BAIRROS
(63 anos)
Administradora

☼ Porto Alegre, RS (27/03/1953)
┼ Porto Alegre, RS (12/07/2016)

Luiza Helena de Bairros foi uma administradora brasileira nascida em Porto Alegre, RS, no dia 27/03/1953. Foi ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Brasil entre 2011 e 2014.

Filha do militar Carlos Silveira de Bairros e da dona de casa Celina Maria de Bairros. Sempre foi estimulada pelos pais quanto a sua formação. Não causou estranheza a seus familiares quando começou a envolver-se com as questões raciais, pois no período de colégio sempre fazia parte de grêmios e na universidade pertencia a diretórios acadêmicos, demonstrando um forte interesse pela militância estudantil.

E foi na universidade, a partir de um amigo participante do diretório acadêmico, que teve seu primeiro contato com informações sobre os movimentos sociais americanos e ao conhecer o material dos Panteras Negras, ficou ainda mais entusiasmada com o caminho que estava traçando para sua luta política.

No início de 1979, participou da Reunião Anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência, ocorrida em Fortaleza. Foi impactada pela presença de inúmeros integrantes do Movimento Negro de várias regiões brasileiras, quando travou um contato mais próximo com o pessoal do Movimento Negro Unificado da Bahia e resolveu muda-se para Salvador, no mês de agosto do mesmo ano.


Entre 1976 e início da década de 1990 esteve envolvida em pesquisas relevantes para o conhecimento e combate do racismo no Brasil e nas Américas, como por exemplo sua participação na coordenação da pesquisa do Projeto Raça e Democracia nas Américas: Brasil e Estados Unidos. Uma cooperação entre CRH e a National Conference Of Black Political Scientists (NCOBPS).

Bacharel em Administração Pública e Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com conclusão em 1975; Especialista em Planejamento Regional pela Universidade Federal do Ceará (UFC) concluindo em 1979; Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutora em Sociologia pela Michigan State University no ano de 1997.

Com toda esta qualificação trabalhou entre 2001 a 2003 no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na coordenação de ações inter-agenciais e de projetos no processo de preparação e acompanhamento da III Conferência Mundial Contra o Racismo - relação Agências Internacionais/Governo/Sociedade Civil.

Entre 2003 a 2005 trabalhou no Ministério do Governo Britânico para o Desenvolvimento Internacional (DFID), na pré-implementação do Programa de Combate ao Racismo Institucional para os Estados de Pernambuco e Bahia.


Entre 2005 a 2007 foi consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), para questões de gênero e raça como coordenadora do Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI) na Prefeitura da Cidade do Recife, Prefeitura Municipal de Salvador e Ministério Público de Pernambuco.

Enquanto docente trabalhou na Universidade Católica do Salvador (UCSAL), Universidade Federal da Bahia (UFBA), dentre outras. Foi organizadora de alguns livros memoráveis e autora de vários artigos e dossiês. Coordenou diversos eventos na área do combate a discriminação racial.

Dona de uma trajetória respeitável, Luiza Bairros é reconhecida como uma das principais lideranças do movimento negro no País. Fez parte dos grupos de estudiosos e ativistas que contribuíram e lutaram para a superação do racismo e sexismo e esteve nas últimas décadas à frente de inúmeras iniciativas de afirmação da identidade negra na sociedade brasileira.

Pesquisadora na área de políticas públicas para população afro descendente, sempre trabalhou em prol da redefinição de novos caminhos para as mulheres negras, apresentando e sugerindo propostas em políticas voltadas para a igualdade racial e de gênero.

Coroando esta trajetória no dia 08/08/2008 tomou posse como titular da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial da Bahia (SEPROMI), no governo Jaques Wagner quando foi convidada pela presidente Dilma Rousseff a participar de seu ministério em 2011.

Morte

Luiza Helena de Bairros morreu em Porto Alegre, RS, na terça-feira, 12/07/2016, em virtude de um câncer de pulmão. O corpo de Luiza Bairros foi sepultado na tarde de quinta-feira, 14/07/2016, no Cemitério João XXIII, em Porto Alegre, RS.

O sepultamento foi realizado às 15h00, segundo a administração do jazigo. O velório teve início no dia da morte de Luiza Bairros no cemitério, mas o corpo foi transferido na quarta-feira, 13/07/2016, para o Memorial da Assembleia Legislativa, onde familiares, amigos e colegas de militância prestaram as últimas homenagens.

Após a solenidade na Assembleia, o corpo foi encaminhado diretamente para o jazigo.

Indicação: Miguel Sampaio

Lidoka

MARIA LÍDIA MARTUSCELLI
(66 anos)
Cantora e Bailarina

☼ (1950)
┼ Rio de Janeiro, RJ (22/07/2016)

Maria Lídia Martuscelli, mais conhecida por Lidoka, foi uma cantora e bailarina brasileira. Fez parte do grupo As Frenéticas, formado por Leiloca Neves, Lidoka Martuscelli, Regina Chaves, Edyr Duque, Dhu Moraes e Sandra Pêra, que surgiu em 1976 no Rio de Janeiro, no auge das discotecas. Entre os sucessos cantados por elas estão "Perigosa", "Dancin' Days" e "Feijão Maravilha".

Lidoka foi uma das responsáveis por tornar famosa as músicas "Dancing Days", "Perigosa" e outras letras emblemáticas das décadas de 1970 e 1980.

As Frenéticas

As Frenéticas foram um grupo vocal feminino brasileiro formado por seis integrantes, que surgiu em 1976 no Rio de Janeiro, no auge do sucesso das discotecas.

1976 - 1981: Formação e Sucesso

Em 05/08/1976, o compositor e produtor musical Nelson Motta inaugurou num shopping no bairro da Gávea, Rio de Janeiro, a discoteca Frenetic Dancing Days, que se tornou a febre das noites cariocas.

Para servir as poucas mesas no espaço ocupado por uma enorme pista de dança, Nelson Motta teve a ideia de contratar garçonetes que, vestidas de malhas colantes, com saltos altíssimos e maquiagem carregada, fariam o atendimento, mas com uma inovação: no meio da noite, subiriam de surpresa ao palco, cantariam três ou quatro músicas, antes de voltar a servir.

Sandra Pêra, que era cunhada de Nelson Motta, casado com sua irmã, a atriz Marília Pêra, se interessou pela colocação e trouxe para o grupo as amigas Regina Chaves, Leiloca e Lidoka, que fizeram parte do conjunto Dzi Croquettes, e a cantora Dhu Moraes. Completou o sexteto, indicada pelo DJ da discoteca, a mulata Edyr de Castro, que tinha participado do elenco do musical "Hair".

Foi selecionado um repertório de cinco músicas e o grupo ensaiou com o músico Roberto de Carvalho, que então começava a namorar a roqueira Rita Lee.

Mas o sucesso das Frenéticas, como foram chamadas para associá-las ao nome da discoteca, foi tão grande, que milhares de frequentadores entusiasmados exigiam que elas cantassem cada vez mais.

Passaram a fazer shows de mais de uma hora e deixaram de ser garçonetes. O público foi capturado por uma combinação inusitada de humor picante, erotismo nas roupas e na letra das músicas, ritmo contagiante e uma performance esfuziante no palco. No seu primeiro sucesso, "Perigosa", o refrão "dentro de mim" repetido inúmeras vezes entre gemidos lúbricos e gritinhos histéricos, deu o tom de suas apresentações.

Com o fechamento da Frenetic Dancing Days, passaram a apresentar-se no Teatro Rival, atraindo um público mais diversificado. As Frenéticas foram as primeiras contratadas da gravadora Warner, que recém se instalava no Brasil. O primeiro compacto,  "A Felicidade Bate a Sua Porta" de Gonzaguinha, foi muito executado nas rádios. Em seguida, o primeiro LP "Frenéticas" vendeu 150 mil cópias rapidamente e recebeu um Disco de Ouro.

No final dos anos 70 conseguiram o feito inédito de emplacar o tema de abertura de duas novelas da Rede Globo, "Dancin' Days" (1978) e "Feijão Maravilha" (1979). Depois vieram mais três discos pela Warner.

1982 - 1984: Saída de Sandra e Regina e Separação

Em 1982, Sandra Pêra e Regina Chaves saem do grupo e o quarteto remanescente assina contrato com a gravadora Top Tape. Mas o único álbum lançado por este selo não fez sucesso e o grupo se desfez em 1984.

1992: Primeiro Retorno

O sexteto voltou a se reunir em 1992 para gravar o tema de abertura da novela "Perigosas Peruas" (1992), da Rede Globo, e duas músicas inéditas para uma coletânea de seus sucessos lançada em CD. Até então, a discografia do grupo era constituída apenas de LPs de vinil. Outra coletânea em CD foi lançada em 1999.

2001: Segundo Retorno

As Frenéticas voltaram em 2001 com nova formação. Do grupo original ficaram Lidoka, Edir e Dudu com uma particularidade: as três aconselhadas por uma numeróloga, mudaram seus nomes artísticos respectivamente para Lidia Lagys, Edyr Duqui e Dhu Moraes. As demais integrantes do grupo original não quiseram retornar, preferindo continuar nas atividades que exerciam: Regina, como produtora do humorista Chico AnysioLeiloca como astróloga e atriz; Sandra como diretora de teatro. As vagas foram preenchidas por Gabriela Pinheiro, Cláudia Borioni e Liane Maya.

Ao recusar o convite, Leiloca deixou registradas em seu sítio na Internet suas razões: Ela só participaria desta volta se houvesse uma infra-estrutura à altura. Um show com um diretor; um patrocinador; assessoria de imprensa; enfim, o básico. As razões de Leiloca parecem ter se confirmado, o retorno das Frenéticas passou quase despercebido do grande público.

2002 - 2016: Carreiras Individuais e Atividades Recentes

No dia 01/04/2011, a história do grupo foi contada no especial "Por Toda Minha Vida" da Rede Globo.

Três integrantes do grupo, Leiloca e Sandra como elas mesmas e Dhu como Valda, fizeram uma aparição na novela "Cheias de Charme" (2012).

Em julho de 2006, para comemorar os 30 anos das Frenéticas, o grupo se apresentou em São Paulo junto com o grupo franco-americano Santa Esmeralda, do sucesso "Don't Let Me Be Misunderstood".

Morte

Lidoka morreu na noite de sexta-feira, 22/07/2016, aos 66 anos, em sua casa em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela lutava havia 10 anos contra um melanoma, tipo mais grave de câncer de pele.

Seu tratamento era paliativo, uma vez que a quimioterapia deixou de ser eficaz. Lidoka tornou-se uma defensora da Fosfoetanolamina Sintética, a polêmica "Pílula do Câncer", ainda em testes. Nas redes sociais, reivindicava a liberação da substância.

De acordo com a família, a artista teve um melanoma, mas havia sido curado. Em agosto de 2015, porém, ela descobriu uma "pinta nas costas", que originou uma metástase, atingindo o cérebro.

O filho dela, Igor Bandoca, deu a notícia em seu perfil do Facebook:

"Informo a todos que minha mãe, a eterna Frenética, voou há duas horas. Agora irá curtir as energias do céu! Que sorte tive em poder me despedir, aceitar e entender sua ida. Agradeço muito a todos, vocês ajudaram muito a seu espírito subir com paz. Foi super tranquilo, em paz. Como um passarinho, palavras do enfermeiro que estava acompanhando ela!"

Em carta aberta publicada na internet, Igor Bandoca homenageou a mãe. No texto, ele ressaltou a alegria de viver da cantora e do legado que ela deixou para fãs, familiares e amigos.

"Em carne, pode ser que não fique mais, até mesmo porque já estava cansada da maldade e destruição da natureza, mas de vida e alma estará pra sempre dentro de nós. É este nós que suplico que segurem em seus corações, pois realmente só ele me fará está em paz com tudo isto. Obrigado por ter vocês! E antes de mais nada, peço, por mais difícil que seja, que façamos comemorações festivas, dançantes e felizes. Dançar é bom, e faz bem a saúde. Dance bem, dance mal... Dance sem parar. Quem viveu lembra, quem não viveu terá em sua alma a energia dela que só exalava coisas boas. Assim como a mamãe, que nasceu também para ser uma divulgadora do inovar e do bem!"
(Um Trecho da Mensagem)

O velório acontecerá no domingo, 24/07/2016, a partir das 10h00 no Memorial do Carmo, no Caju, Rio de Janeiro. O corpo será cremado às 15h00.

Ex-companheira de grupo, Leiloca Neves escreveu uma mensagem de despedida em seu Instagram:

"Lidoka, taurina, guerreira, divertida, sua luta não foi em vão. Agora acabaram-se as limitações e você pode voar. Muita Paz e muita Luz, minha querida. A tristeza pra quem fica é muito grande, mas o que nos consola é que você agora está liberta. Todo o nosso amor, sempre!"
Discografia

Estúdio

  • 1977 - Frenéticas
  • 1978 - Caia na Gandaia
  • 1979 - Soltas na Vida
  • 1980 - Babando Lamartine
  • 1983 - Diabo a 4
  • 2001 - Pra Salvar a Terra


Coletâneas

  • 1992 - As Mais Gostosas das Frenéticas
  • 1999 - Sempre Frenéticas

Fonte: UOLO Globo e IstoÉ 
Indicação: Daniele Marinho e Miguel Sampaio    

Sábato Magaldi

SÁBATO ANTONIO MAGALDI
(89 anos)
Crítico Teatral, Teatrólogo, Jornalista, Professor, Ensaísta e Historiador

☼ Belo Horizonte, MG (09/05/1927)
┼ São Paulo, SP (14/07/2016)

Sábato Antonio Magaldi foi um crítico teatral, teatrólogo, jornalista, professor, ensaísta e historiador brasileiro, nascido em Belo Horizonte, MG, no dia 09/05/1927.

Sábato Magaldi formou-se no curso de Direito em Belo Horizonte, mas antes dos 20 anos de idade escreveu sua primeira crítica, de uma peça de Jean Paul Sartre, iniciando a carreira de crítico teatral, sua verdadeira vocação.

Em 1948 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a escrever críticas para o jornal Diário Carioca, em substituição à Paulo Mendes Campos, na função de crítico.

Em 1953 Sábato Magaldi foi trabalhar em São Paulo, exercendo sua função nos jornais O Estado de São Paulo e no Jornal da Tarde, à partir de 1966.

Foi membro da Academia Brasileira de Letras, sendo eleito em 08/12/1994, tomando posse em julho de 1995 na cadeira nº 24, na sucessão de Ciro dos Anjos. Foi professor titular de História do Teatro Brasileiro da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Lecionou, ainda, durante quatro anos nas universidades francesas da Universidade de Paris III, (Sorbonne) Nouvelle e de Provence.

Atuou na política, ao ser o primeiro secretário municipal de Cultura de São Paulo, entre abril de 1975 e julho de 1979, na administração Olavo Egydio Setúbal.

Sábato Magaldi foi um dos grandes organizadores da obra de Nelson Rodrigues, de quem era amigo pessoal, e foi responsável pela classificação de suas peças segundo tema e gênero: Tragédias Cariocas, Peças Míticas e Peças Psicológicas. Seus prefácios às peças são verdadeiros ensaios sobre a obra do dramaturgo.

Sábato Magaldi foi casado com a escritora Edla Van Steen.

Morte

Sábato Magaldi morreu às 23h30 de quinta-feira, 14/07/2016, aos 89 anos. Ele estava internado desde o dia 02/07/2016 no Hospital Samaritano, em São Paulo, com problemas pulmonares. Sua morte de seu em decorrência de um quadro séptico, insuficiência renal e comprometimento pulmonar.

O velório ocorreu na sexta-feira, 15/07/2016, a partir das 12h00, no Cemitério Memorial Parque Paulista, em São Paulo. O corpo do crítico foi cremado às 15h00. Depois, as cinzas seguiram para o Rio de Janeiro, onde foram sepultadas no mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista.

Produção Literária

  • Panorama do Teatro Brasileiro (Global Editora, 2001)
  • Iniciação ao Teatro (Editora Ática, 1998)
  • O Cenário do Avesso (Editora Perspectiva, 1991)
  • Um Palco Brasileiro - O Arena de São Paulo (Editora Brasiliense)
  • Nelson Rodrigues - Dramaturgia e Encenações (Editora Perspectiva)
  • O Texto no Teatro (Editora Perspectiva)
  • As Luzes da Ilusão, em parceria com Lêdo Ivo (Global Editora)
  • Moderna Dramaturgia Brasileira (Editora Perspectiva, 1998)
  • Depois do Espetáculo (Editora Perspectiva, 2003)
  • Teatro da Obsessão - Nelson Rodrigues (Editora Global, 2004)
  • Teatro da Ruptura - Oswald de Andrade (Editora Global, 2003)
  • Teatro de Sempre (Editora Perspectiva, 2006)
  • Cem Anos de Teatro em São Paulo (Editora Senac, 2001)
  • Edição da obras de Nelson Rodrigues - Teatro Completo (Editora Global, Vários Volumes)
  • Teatro Vivo (Responsável pela Coleção)

Fonte: Wikipédia

Eliakim Araújo

ELIAKIM ARAÚJO PEREIRA FILHO
(75 anos)
Jornalista

☼ Guaxupé, MG (28/04/1941)
┼ Fort Lauderdale, Estados Unidos (17/07/2016)

Eliakim Araújo foi um jornalista brasileiro nascido em Guaxupé, MG, no dia 28/04/1941.

No dia 01/06/1961, quanto tinha apenas 20 anos, estudante de Direito, foi contratado como redator pela Radio Continental do Rio de Janeiro. Desta forma começava a sua carreira em jornalismo. Pouco depois, passou a redator e apresentador do informativo Reportagem Ducal. Foi nessa condição, que anunciou a renúncia do presidente Jânio Quadros, em agosto de 1961.

Depois de quase vinte anos atuando na Rádio Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, em 1983 ele foi convidado pela Rede Globo para apresentar o Jornal da Globo, onde ficou até 1989, tendo também apresentado esporadicamente edições de quase todos os outros telejornais da emissora.

Em 1984, ancorou o comício das Diretas na Candelária, Rio de Janeiro.


Casou-se com a também jornalista Leila Cordeiro. Ela e Eliakim Araújo formaram por muito tempo o "Casal 20 do Jornalismo Brasileiro".

Demitiu-se da Rede Globo e foi para Rede Manchete, onde apresentou, juntamente com Leila Cordeiro, o principal telejornal da emissora, o Jornal da Manchete.

Em 1989, Eliakim Araújo representou a Rede Manchete nos dois debates presidenciais, entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva, transmitidos por um pool de emissoras naquele ano. Era a primeira eleição direta para presidente da República, depois do golpe militar de 1964.

A convite de Silvio Santos, o casal se mudou para São Paulo em 1993 para fazer parte da equipe de jornalismo do SBT. Nesta emissora, apresentaram o Aqui Agora e o Jornal do SBT, este último no lugar de Lilian Witte Fibe, que havia saído da emissora.

Eliakim Araújo e Leila Cordeiro
Em 1997 veio o convite da rede americana de televisão CBS para ancoragem do primeiro canal internacional de notícias em língua portuguesa, o CBS Telenotícias, que tinha um telejornal homônimo, CBS Telenotícias, no SBT. O projeto durou três anos e Eliakim Araújo e Leila Cordeiro decidiram então permanecer nos Estados Unidos com os filhos, onde ele produzia vídeos institucionais e jornalísticos, dentro de sua produtora Twenty Communications, além de manter sites de jornalismo junto com Leila Cordeiro.

Durante três anos, apresentou o Câmera Record News, que exibia documentários do programa americano 60 Minutes, da Columbia Broadcasting System (CBS), uma das maiores redes de televisão e rádio dos Estados Unidos.

Em 2016 Eliakim Araújo foi diagnosticado com um câncer no pâncreas, e foi internado num hospital em Fort Lauderdale, Flórida, onde residia, para tratar da doença com uma quimioterapia. No entanto, após um mês do diagnóstico, Eliakim Araújo faleceu aos 75 anos, no dia 17/07/2016, após complicações da doença.

Fonte: WikipédiaG1 

Hector Babenco

HECTOR EDUARDO BABENCO
(70 anos)
Cineasta

☼ Mar del Plata, Argentina (07/02/1946)
┼ São Paulo, SP (13/07/2016)

Hector Eduardo Babenco foi um cineasta argentino, naturalizado brasileiro de ascendência judaico-ucraniana. Foi diretor de filmes como "Pixote, a Lei do Mais Fraco" (1980) e "Carandiru" (2003).

Hector Babenco nasceu em Mar del Plata, Argentina, em 07/02/1948 e quando estava com 19 anos, mudou-se para o Brasil e naturalizou-se brasileiro em 1977. Antes de se tornar cineasta, trabalhou como extra em filmes dos diretores espanhóis Sergio Corbucci, Giorgio Ferroni e Mario Camus.

Durante quatro anos, trabalhou com documentários, como "O Fabuloso Fittipaldi" (1975), de Roberto Farias. No mesmo ano fez seu primeiro longa-metragem, "O Rei da Noite" (1975), com Paulo José e Marília Pêra nos papéis principais. O  segundo, "Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia" (1976), inspirado em fatos reais, conseguiu uma das melhores bilheterias do cinema brasileiro, 5,4 milhões.

Em 1981, dirigiu "Pixote, a Lei do Mais Fraco", sobre as crianças abandonadas no Brasil. Foi um sucesso mundial e recebeu vários prêmio internacionais. No final da década de 80, "Pixote, a Lei do Mais Fraco" foi eleito pela revista American Film como um dos filmes mais marcantes da década.

Em 1984 adaptou o romance de Manuel Puig, "O Beijo da Mulher Aranha" (1985), trabalhando com parceiros internacionais, um modelo seguido depois por diferentes produções brasileiras. O filme, interpretado por William Hurt e Raul Julia, teve quatro indicações ao Oscar e levou o de melhor ator. No Festival de Cannes, William Hurt recebeu mais uma vez o  Prêmio de Interpretação Masculina. O filme foi o responsável pelo lançamento internacional de Sônia Braga.

Hector Babenco e Bárbara Paz
Seguindo esta linha de parcerias internacionais, dirigiu "Ironweed" (1987), baseado no romance de William Kennedy. Com Jack Nicholson e Meryl Streep, o filme foi indicado ao Oscar de Melhor Ator e Melhor Atriz, respectivamente.

Em 1990, fez outra adaptação, do romance de Peter Mathiessen, e dirigiu "Brincando nos Campos do Senhor" (1991), inteiramente filmado na Amazônia e interpretado por Tom Berenger, Daryl Hannah, Aldann Quinn e Kathy Bates.

Dois anos após um transplante de medula óssea, para se curar de um câncer, dirigiu "Coração Iluminado" (1998), seu projeto mais pessoal, inspirado em suas lembranças de adolescência.

Em 2003, elaborou o roteiro, junto com Fernando Bonassi e Victor Navas, e dirigiu "Carandiru", uma adaptação do livro homônimo de Drauzio Varela. O filme retrata a vida de um médico que atende no presídio de segurança máxima de Carandiru, convivendo com a realidade dos prisioneiros, e fez tanto sucesso quanto o livro.

Todos os seus filmes tratam de questões sociais, tendo uma visão pessoal e subjetiva das pessoas marginalizadas como desabrigados, prostitutas, prisioneiros políticos, homossexuais, e outra série de pessoas.

No teatro, estreou na direção, em 1988, no espetáculo "Loucos de Amor", de Sam Shepard, com Edson Celulari, Xuxa Lopes, Antonio Calloni e Lineu Dias. Em 2000, dirigiu "Closer - Mais Perto", de Patrick Marber, com Renata Sorrah, José Mayer, Marco Ricca e Guta Stresser. Sua mais recente incursão nos palcos aconteceu, em 2010, ao fazer a adaptação, junto com Marco Antônio Braz, do best-seller "Hell Paris", da escritora francesa Lolita Pille. A versão teatral do romance, a primeira feita no mundo, recebeu o nome de "Hell", tendo Bárbara Paz no papel da protagonista, contracenando com Ricardo Tozzi.

Morte

Hector Babenco morreu aos 70 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória na noite de quarta-feira, 13/07/2016, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês desde terça-feira, 12/07/2016, para tratar uma sinusite, segundo sua filha, a fotógrafa Janka Babenco.

A morte foi confirmada pela produtora HB Filmes, responsável pelas principais obras do cineasta. Ainda segundo a produtora, Hector Babenco morreu às 22h50. "Ele passou por um procedimento simples. Ontem ele estava bem", lamentou Denise Winther, que trabalhou como assistente de Hector Babenco nos últimos cinco anos. O hospital também confirmou a morte, mas não deu maiores detalhes sobre o quadro de saúde do cineasta.

Além de Janka Babenko, Hector Babenco deixa mais uma filha, dois netos e a esposa, a atriz Bárbara Paz, com quem era casado desde 2010.

O velório ocorrerá na sexta-feira, 15/07/2016, na Cinemateca, em São Paulo, das 10h00 às 15h00. Depois disso, o corpo do cineasta será cremado no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, SP, em uma cerimônia apenas para familiares e amigos.

Teatro

  • 1988 - Loucos de Amor (De Sam Shepard)
  • 2000 - Closer - Mais Perto (De Patrick Marber)
  • 2010 - Hell (De Lolita Pille)

Cinema

  • 1975 - O Rei da Noite
  • 1977 - Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia
  • 1980 - Pixote, a Lei do Mais Fraco
  • 1984 - O Beijo da Mulher-Aranha
  • 1987 - Ironweed
  • 1990 - Brincando Nos Campos do Senhor
  • 1998 - Coração Iluminado
  • 2003 - Carandiru
  • 2007 - O Passado

Guilherme Karan

GUILHERME PONTES KARAN
(58 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (08/10/1957)
┼ Rio de Janeiro, RJ (07/07/2016)

Guilherme Pontes Karan foi um ator nascido no Rio de Janeiro, RJ, em 08/10/1957. Era filho do almirante e ministro da Marinha no governo João Figueiredo, Alfredo Karam.

Guilherme Karan se destacou por fazer parte do grupo ousado e pioneiro do "TV Pirata", que inovou na forma de fazer humor na televisão. Um de seus personagens mais marcantes era o machão Zeca Bordoada, que detestava frescuras. Trabalhou com artistas como Ney Latorraca, Diogo Vilela, Cristina Pereira e Luiz Fernando Guimarães.

Sua primeira novela foi "Partido Alto" (1984) e fez parte do elenco de grandes novelas como "Dona Beija" (1986), "Meu Bem, Meu Mal" (1990), "Explode Coração" (1995), "Pecado Capital" (1998) e "O Clone" (2001). Sua última novela foi "América", exibida em 2005.

Guilherme Karan também fez sua história no cinema. O primeiro trabalho foi em 1982, em "Luz del Fuego", que tinha Lucélia Santos no papel que dava nome ao longa.

As novas gerações conhecem o artista por sua participação no filme infantil "Super Xuxa Contra o Baixo Astral" (1988), em que interpretava o vilão da trama.

No dia 29/04/2005, Guilherme Karan sofreu um assalto dentro de um táxi, tendo a pochete roubada. Guilherme Karan fisicamente nada sofreu, mas o motorista do táxi foi assassinado ao reagir.

A Doença

Desde a época do assalto, Guilherme Karan começou a manifestar sintomas da Síndrome de Machado-Joseph, uma síndrome degenerativa que compromete a coordenação motora. Forçado a passar a usar uma cadeira de rodas para se locomover, desde então estava afastado dos palcos e da televisão.

Segundo seu pai, Alfredo Karam, que deu declarações ao jornal carioca Extra, ele herdou a doença da mãe, que morreu devido a essa mesma anomalia genética. Os outros três irmãos do ator já apresentaram a doença. Dois já morreram e a mais nova, Luciana, também está doente e se mantém em uma cadeira de rodas.


Internado no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, ele mantinha uma rotina povoada por lembranças. Guilherme Karan seguia em seu tratamento para a Síndrome de Machado-Joseph, cercado de memórias.

Ele era mantido pelo pai, o almirante Alfredo Karan, em um apartamento dentro da unidade hospitalar, com tudo o que precisava. E por necessidade, entenda-se, sempre uma TV ligada. Há seis meses, o ator passou a aceitar a visita de alguns poucos amigos. Um ato de superação, dizem eles.


A Síndrome de Machado-Joseph é uma doença autossômica dominante, o que significa que ela é genética e hereditária, podendo ser transmitida pelo pai ou mãe. A doença é causada por uma mutação no gene do cromossomo 14, que gera uma proteína anormal (Ataxina 3) que se acumula dentro de algumas células do cérebro.

O diagnóstico é feito através de uma conversa com o paciente, onde é verificado se existe algum histórico da doença na família. Pode-se também realizar um teste genético para verificar a existência da síndrome. O tratamento é paliativo, ou seja, apesar de pesquisas, ainda não encontraram uma vacina ou tratamento que extermine a doença.

Guilherme Karan faleceu na manhã de quinta-feira, 07/07/2016, aos 58 anos, no Rio de Janeiro, RJ. 

Guilherme Karan e Maitê Proença
Televisão
  • 2005 - América ... Geraldito
  • 2001 - O Clone ... Raposão
  • 1998 - Pecado Capital ... Jurandir
  • 1998 - Hilda Furacão ... João Dindim
  • 1995 - Explode Coração ... Bebeto "A Jato"
  • 1995 - Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados ... Ib Teixeira
  • 1992 - Perigosas Peruas ... Hector
  • 1990 - Meu Bem, Meu Mal ... Porfírio
  • 1988/1990 - TV Pirata ... Vários Personagens
  • 1988 - Carmem ... Trajano Paulo
  • 1987 - Alta Estação ... Renato
  • 1986 - Dona Beija ... Hans Fucker
  • 1986 - Tudo ou Nada ... Jorjão
  • 1984 - Partido Alto ... Políbio

Cinema
  • 2003 - As Alegres Comadres ... João Fausto
  • 2002 - Xuxa e os Duendes 2 - No caminho das Fadas ... Gorgom
  • 2001 - Xuxa e os Duendes ... Gorgom
  • 1998 - Bela Donna ... Silva
  • 1990 - Stelinha ... Cabeleireiro
  • 1988 - Super Xuxa Contra Baixo Astral ... Baixo-Astral
  • 1986 - O Homem da Capa Preta ... Flávio Cavalcanti
  • 1985 - Rock Estrela ... Rubinho
  • 1982 - Luz Del Fuego ... Cantor Transformista

Indicação: Miguel Sampaio e Neyde Almeida
#FamososQuePartiram #GuilhermeKaran

Frei Antônio Moser

ANTÔNIO MOSER
(76 anos)
Padre

☼ Gaspar, SC (29/08/1939)
┼ Rio de Janeiro, RJ (09/03/2016)

Frei Antônio Moser foi um padre Católico brasileiro nascido em Gaspar, SC, no dia 29/08/1939. Era filho de Ângelo Moser e Elizabeth Beiler Moser.

Frei Antônio Moser estudou Filosofia e Teologia em Petrópolis, RJ, após isso cursou a licenciatura em Teologia em Lyon, França e doutorou-se em Teologia, com especialização em Moral, na Academia Alfonsianum, Roma, com a tese doutoral: "O Compromisso do Cristão Com o Mundo na Teologia de M.D. Chenu", obtendo Summa cum laude.

Durante 10 anos lecionou Teologia Patrística, foi professor na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, lecionando na graduação e na pós-graduação, além de ter passagens como professor convidado na Universidade Católica de Lisboa, Portugal e na Universidade de Berkeley, Califórnia, Estados Unidos.

É autor de 25 livros, vários deles traduzidos para outras línguas, participou como co-autor e colaborador de inúmeros títulos e publicou incontáveis artigos espalhados por revistas nacionais e internacionais.

Construiu quinze comunidades de fé, algumas na Baixada Fluminense e outras em Petrópolis, RJ. Algumas delas, tais como a Comunidade Menino Jesus de Praga e a Paróquia de Santa Clara, merecem destaque se observados a arquitetura e o paisagismo.

Atualmente era Diretor Presidente da Editora Vozes, professor de Teologia Moral e Bioética no Instituto Teológico Franciscano (ITF) em Petrópolis, Pároco da Igreja de Santa Clara, além de conferencista no Brasil e no exterior.

Vida Acadêmica

Possuía graduação em Filosofia pelo Seminário Maior da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil (1962), graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1983), mestrado em Teologia pela Facultas Theologica Lugdunensis (1970), e doutorado em Teologia pela Pontificie Universitates Lateranenses (1973). Atuando principalmente nos seguintes temas: Compromisso, Mundo.

Morte

Frei Antônio Moser faleceu aos 76 anos, na manhã de quarta-feira, 09/03/2016, em decorrência de uma tentativa de assalto na Rodovia Washington Luiz, na altura de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro.

De acordo com o site oficial dos Franciscanos, Frei Antônio Moser foi morto a tiros após ser abordado em seu carro por assaltantes. O crime aconteceu por volta das 6h10 na pista sentido Rio de Janeiro. Mesmo ferido, Frei Antônio Moser, ainda conseguiu dirigir o carro até o acostamento. Os bandidos conseguiram fugir.

Frei Antônio Moser estava a caminho de São Paulo, onde gravaria o programa "Pelos Caminhos da Fé" para a TV Canção Nova.

Livros Publicados

  • 2010 - Colhendo Flores Entre Espinhos
  • 2006 - Bioética do Consenso ao Bom Senso
  • 2006 - Casado ou Solteiro Você Pode Ser Feliz
  • 2005 Paróquia do Sagrado Coração de Jesus - Comunidade Cristã Menino Jesus de Praga: Um Sonho Que Se tornou Realidade 02/06/1990 - 02/06/2005
  • 2005 - Biotecnología y Bioética - Hacia Dónde Vamos?
  • 2004 - El Enigma de La Esfinge - La Sexualidad
  • 2004 - Biotecnologia e Bioética
  • 2001 - O Enigma da Esfinge
  • 1996 - O Pecado: Do Descrédito ao Aprofundamento
  • 1992 - Ética Ecológica
  • 1992 - Assim Nasceu Jesus
  • 1991 - Teologia Moral: Desafios Atuais
  • 1990 - Moral Thology - Dead Ends And Ways Forward
  • 1989 - Moral Theologie - Engpässe Und Auswege
  • 1989 - Afetividade Compromisso Social na América Latina
  • 1989 - Teologia Moral: Impasses e Alternativas
  • 1988 - Teologia Morale: Conflitti e Alternative
  • 1988 - Pastoral Familiar: Desafios e Persperctivas - Balizamentos Éticos Para Uma Pastoral Familiar
  • 1988 - Integracion Afectiva y Compromiso Social en America Latina
  • 1987 - Integração Afetiva e Compromisso Social na América Latina
  • 1987 - Teología Moral - Conflictos y Alternativas
  • 1984 - Mudanças na Moral do Povo Brasileiro
  • 1983 - O Problema Ecológico e Suas Implicações Éticas
  • 1982 - Liberta: Desafio da Educação - A Libertação do Homem só se Realiza Plenamente no Horizonte de Deus
  • 1978 - O Problema Demográfico e as Esperanças de um Mundo Novo
  • 1976 - O pecado Ainda Existe? Pecado, Conversão, Penitência
  • 1975 - A Paternidade Responsável - Face a Uma Mentalidade Contraceptiva (Paternidade Responsável - Esterilização - Aborto)
  • 1973 - O Compromisso do Cristão Com o Mundo na Teologia de M.D. Chenu

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio