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Mário Garófalo

MÁRIO MIGUEL NICOLA GARÓFALO
(84 anos)
Radialista e Jornalista

* Fortaleza, CE (16/06/1920)
+ Brasília, DF (27/09/2004)

Mario Miguel Nicola Garófalo, filho dos italianos José Garófalo e Inês Bisceglia Garófalo, nascido em Fortaleza, Ceará em 16/06/1920.

Jornalista profissional desde 1946, como repórter do jornal Correio da Noite no Rio de Janeiro e criador da rádio-reportagem, no Brasil, pela Emissora Continental, no Rio de Janeiro, em 1948.

Foi diretor do Observatório Astronômico, da Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, no Rio Janeiro, de 1957 à 1959. Membro da bancada de imprensa da Câmara dos Deputados de 1946 a 1970. Decano da Sala de Imprensa da Presidência da República desde 1946.

Em 1950 foi o primeiro e único rádio-repórter a acompanhar a primeira grande peregrinação brasileira com 1.500 passageiros a bordo do navio auxiliar de guerra Duque de Caxias de onde fazia transmissões diárias para o Brasil. Nessa mesma viagem, também transmitiu do cemitério militar brasileiro em Pistoia, Itália, a visita dos participantes da peregrinação brasileira à Roma.

Mário e o Papa João Paulo II
Em Roma transmitiu o encontro da peregrinação brasileira com S. S. o Papa Pio XII. Nessa mesma ocasião conseguiu fazer uma entrevista radiofônica com o mesmo Papa Pio XII.

No Congresso Internacional de Propaganda e Marketing realizado em New York em 1986, foi declarado numa das conferências pronunciadas naquele congresso pelo Srº Duailibe que o maior anúncio comercial radiofônico no rádio já feito, em todo mundo, foi feito pelo repórter Mario Garofalo em 31 de janeiro de 1951, quando transformou o presidente Getúlio Dorneles Vargas no dia de sua posse, em garoto-propaganda das Casas Gebara pela cadeia formada pela Agência Nacional, com todas as rádios do Brasil.

Convidado e intimado pelo presidente Juscelino Kubitschek, participou da Caravana de Integração Nacional, inaugurando a estrada de rodagem Belém–Brasília em janeiro 1960, prosseguindo até Porto Alegre, RS, atravessando o Brasil, pela primeira vez, do Norte ao Sul.

No dia 21 de abril de 1960, foi a primeira imagem e voz a sair de Brasília para o Brasil fazendo a transmissão da inauguração da nova capital do Brasil, pela TV Tupi Rio e Rádio Tupi, únicas emissoras naquela transmissão, através da mais extensa rede de microondas já feita no mundo.

Mário Garófalo e Juscelino Kubitschek
Foi diretor geral do Correio Braziliense e da TV Brasília de 1960 à 1965 e ajudou na criação e ensino do curso de astronomia na Universidade de Brasília de 1964 à 1969. Também foi editor do jornal Vanguarda de Brasília da Associação Comercial do Distrito Federal.

Mário Garófalo foi oficial de informações da Organização dos Estados Americanos (OEA) na década de 1970.

Como repórter conheceu quase todo o Brasil, além de outros países e recebeu o título de Pioneiro da Capital Federal no 19º aniversário de Brasília, em 1979.

Mário Garófalo é detentor de várias medalhas, placas de prata, diplomas, troféus e comendas de vários países. Foi fundador e diretor presidente da Brasília Super Rádio FM, que transmite em 89,9 MHz, há vários anos no ar.

Mario Garófalo e Lúcia Batista Garófalo
Recebeu em grande solenidade no Palácio do Planalto das mãos de sua excelência o presidente da República entre 27 personalidades brasileiras a comenda da Ordem do Mérito Cultural do Brasil, tendo sido o único do Distrito Federal, em novembro de 1999.

Era casado com Lúcia Batista Garófalo, segundo casamento, por 28 anos, e tem um filho, Mário Antonio, do primeiro casamento

Mário Garófalo faleceu em 27/09/2004 às 02:00 hs., no Hospital Santa Lúcia em Brasília vítima de Falência Múltipla dos Órgãos

Lélia Abramo

LÉLIA ABRAMO
(93 anos)
Atriz e Militante Política

☼ São Paulo, SP (08/02/1911)
┼ São Paulo, SP (09/04/2004)

Lélia Abramo foi uma importante atriz, sindicalista e militante política brasileira, nascida em São Paulo, SP, no dia 08/02/1911.

Filha dos imigrantes italianos, Afra Yole Scarmagnan, natural de Monselice e de Vicenzo Abramo, nascido em Torraca, Lélia Abramo viveu na Itália entre os anos de 1938 e 1950, tendo sofrido as privações da Segunda Guerra Mundial. Junto aos seus irmãos, o artista plástico Lívio AbramoBeatriz Abramo, os jornalistas Athos AbramoFúlvio Abramo e Cláudio Abramo.

Fez parte de uma família que teve grande presença na história brasileira, tanto na militância política como na arte. Sua mãe Afra Yole era filha de Bartolomeu Scarmagnan, militante anarco-sindicalista e organizador da Greve Geral de 1917 em São Paulo.

Participou dos primeiros momentos de fundação da Oposição de Esquerda no Brasil, sempre se assumindo como uma simpatizante do trotskismo junto com Mário Pedrosa.


Eduardo Maffei, militante comunista registra participação de Lélia Abramo na Frente Única Antifascista (FUA) trocando tiros com os integralistas na Praça da Sé, em 1934. Em suas memórias Lélia Abramo afirma ter apenas portado "pedaços de pau".

Lélia Abramo foi também militante e fundadora do Partido dos Trabalhadores (PT), tendo assinado a ata de fundação com Mário Pedrosa, Manuel da Conceição, Sérgio Buarque de Holanda, Moacir Gadotti e Apolônio de Carvalho.

Foi uma personalidade presente em diversos momentos da vida política brasileira, como as Diretas Já.

Participou de 27 telenovelas, 14 filmes e 23 peças de teatro, tendo convivido com grandes nomes do teatro paulista, como Gianni Ratto e Gianfrancesco Guarnieri , com quem estreou nos palcos em 1958 em "Eles Não Usam Black-Tie".

Na TV é lembrada pela matriarca Januária Brandão em "Pai Herói" (1979), Mama Vitória em "Pão Pão, Beijo Beijo" (1983) e Bibiana na minissérie "O Tempo e o Vento" (1985).


Sua militância política custou-lhe a carreira televisiva, pois passou a ser ignorada pela TV Globo, em razão de ter assumido a presidência do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do estado de São Paulo, a partir de 1978, tendo sido a primeira chapa de oposição a tornar-se vitoriosa dentro do período iniciado pela Ditadura Militar Brasileira de 1964.

Esta eleição ganhou as principais páginas dos jornais paulistas da época, apesar da intensa censura, tendo como seus companheiros de diretoria Renato Consorte, Dulce Muniz, Cláudio Mamberti, Robson Camargo, entre outros.

A editora da Fundação Perseu Abramo lançou sua autobiografia em 1997, intitulada "Vida e Arte - Memórias de Lélia Abramo".

Antonio Candido descreve Lélia Abramo:

"Nunca vergou a espinha, nunca sacrificou a consciência à conveniência e desde muito jovem se opôs à injustiça da sociedade. Que sempre rejeitou as vias sinuosas e preferiu perder empregos, arriscar a segurança, sofrer discriminações para poder dizer a verdade e agir com seus pontos de vista…"
(Prefácio Vida e Arte - Memórias de Lelia Abramo)

Lélia Abramo faleceu em São Paulo, SP, no dia 09/04/2004, aos 93 anos, vítima de uma embolia pulmonar.

Carreira

Teatro
  • 1958 - Eles Não Usam Black-Tie ... Romana
  • 1958 - A Mulher do Outro
  • 1959 - Gente Como a Gente
  • 1960 - Mãe Coragem e Seus Filhos
  • 1961 - Raízes
  • 1961 - Pintado de Alegre
  • 1961 - Oscar
  • 1961 - O Rinoceronte
  • 1962 - Yerma
  • 1962 - As Visões de Simone Machard
  • 1963 - Os Ossos do Barão
  • 1964 - Vereda da Salvação
  • 1965 - Os Espectros
  • 1968 - Lisístrata
  • 1968 - Agamenon
  • 1969 - Romeu e Julieta
  • 1975 - Ricardo III
  • 1977 - Pozzo em Esperando Godot
  • 1978 - Hospí(cio)tal
  • 1985 - A Mãe

Televisão
  • 1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão ... Lúcia
  • 1990 - Fronteiras do Desconhecido
  • 1986 - Mania de Querer ... Margô
  • 1985 - O Tempo e o Vento ... Bibiana
  • 1983 - Pão Pão, Beijo Beijo ... Mama Vitória
  • 1982 - Avenida Paulista ... Bebel
  • 1979 - Pai Herói ... Januária Brandão
  • 1976 - O Julgamento ... Felícia
  • 1975 - Um Dia, o Amor ... Lucinha
  • 1973 - Os Ossos do Barão ... Bianca Ghirotto
  • 1972 - Uma Rosa Com Amor ... Amália
  • 1972 - Na Idade do Lobo
  • 1971 - Nossa Filha Gabriela ... Donana
  • 1970 - O Meu Pé de Laranja Lima ... Estefânia
  • 1970 - As Bruxas ... Chiquinha
  • 1969 - Dez Vidas
  • 1968 - O Terceiro Pecado
  • 1967 - Paixão Proibida
  • 1966 - Redenção ... Carmela
  • 1966 - Calúnia ... Sarah
  • 1965 - Um Rosto Perdido ... Irmã Rosa
  • 1965 - Os Quatro Filhos
  • 1964 - Prisioneiro de um Sonho
  • 1964 - João Pão
  • 1963 - Gente Como a Gente
  • 1961 - A Muralha

Cinema
  • 1994 - Mil e Uma
  • 1992 - Manôushe
  • 1983 - Janete
  • 1981 - Eles Não Usam Black-Tie
  • 1979 - Maldita Coincidência
  • 1975 - Joanna Francesa
  • 1974 - O Comprador de Fazendas
  • 1970 - Beto Rockfeller
  • 1970 - Cleo e Daniel
  • 1968 - O Quarto
  • 1967 - O Caso dos Irmãos Naves
  • 1967 - O Anjo Assassino
  • 1964 - Vereda de Salvação
  • 1960 - Cidade Ameaçada

Prêmios

  • 1958 - Saci
  • 1958 - APCA
  • 1958 - Governador do Estado
  • 1958 - Círculo Independente de Críticos Teatrais do Rio de Janeiro
  • 1958 - Associação Brasileira de Críticos Teatrais
  • 1964 - Roquete Pinto
  • 1975 - Associação Paulista de Críticos de Arte
  • 1976 - Governador do Estado de Melhor Atriz

Fonte: Wikipédia

Leonor Bassères

LEONOR BASSERÈS
(78 anos)
Escritora, Jornalista, Crítica Literária, Professora e Autora de Novela

* Rio de Janeiro, RJ (15/12/1926)
* Rio de Janeiro, RJ (29/01/2004)

Foi uma escritora de literatura infanto-juvenil, jornalista, crítica literária, professora de línguas e autora de telenovelas brasileira.

Escreveu 16 livros juvenis de aventura, a partir da década de 1950, sendo também ghost-writer de várias celebridades.

Em 1980 foi convidada por Gilberto Braga para transformar sua telenovela "Água-Viva" (1980) em livro, lançado pela Editora Record no mesmo ano, o que inciou uma parceria de sucesso. Leonor Bassères foi co-autora de Gilberto Braga em todos os seus trabalhos posteriores, sendo os principais: "Vale Tudo" (1988), "O Dono do Mundo" (1991), "Labirinto" (1998), "Pátria Minha" (1994) e "Celebridade" (2003).

Como autora principal, Leonor Bassères escreveu, em 1990, a telenovela "Mico Preto", em parceria com Euclydes Marinho e Ricardo Linhares. Também com Ricardo Linhares, foi co-autora de "Meu Bem Querer", em 1998.


Em meados de 2003, apesar de ter descoberto um câncer no pulmão, continuou a escrever a novela "Celebridade".

Leonor Bassères faleceu na madrugada do dia 29 de janeiro de 2004, aos 78 anos.

"Celebridade" encerrou com uma mensagem homenageando Leonor Bassères.

Leonor Bassères deixou um texto em seu computador, datado de 7 de agosto de 2003, que foi encontrado pela família:

"Como curtir uma morte bem curtida. Fazia um dia lindo na manhã em que eu morri. Desses que a gente chamava "gloriosos". Próprios para ir à praia, jogar tênis, correr pela orla com o namorado, essas coisas. Sem nem mencionar que a pessoa precisa não estar numa cadeira de rodas, roída por um câncer do pulmão na metade de cima, e por uma hepatite medicamentosa no resto. Sempre pedi a Deus ou a essa autoridade que manda nos homens e na terra, morrer dormindo. Achava lindo e confortável. Mas morte em manhã linda de verão também servia, já que o que estava ficando insuportável era a vida. Fechei os olhos e pensei 'vamo nessa' e fui."

Leônidas

LEÔNIDAS DA SILVA
(90 anos)
Jogador de Futebol

☼ Rio de Janeiro, RJ (06/09/1913)
┼ Cotia, SP (24/01/2004)

Leônidas da Silva, o Diamante Negro, foi um jogador de futebol brasileiro, considerado um dos mais importantes da primeira metade do século XX. Tetracampeão fluminense pelo Botafogo, em 1935, primeiro campeonato oficial, no regime profissional, e pentacampeão paulista pelo São Paulo. Foi ele quem inventou o gol de bicicleta.

Nascido em São Cristóvão, era filho de Dona Maria e de Manoel Nunes da Silva. Na infância era torcedor do Fluminense, encantado que foi com o grande time tricolor tricampeão carioca em 1917/1918/1919.

Conhecido como o Diamante Negro ou Homem-Borracha, Leônidas da Silva começou sua carreira em 1923 no infantil do São Cristóvão do Rio de Janeiro.

Em 1929 passou a jogar pelo Sirio Libanês, e no mesmo ano disputou o Campeonato da Liga Brasileira pelo Sul América sagrando-se campeão. Ainda em 1929 foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira de Futebol, onde estreou fazendo dois gols.

Em 1931 passou a atuar pelo Bonsucesso onde ficou até o final de 1932, tendo sido convocado diversas vezes para a Seleção Carioca de Futebol, onde conquistou o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais em 1931, além de ser o maior artilheiro da história do Bonsucesso.

No Bonsucesso, Leônidas também jogou Basquete, tendo conquistado campeonato desta modalidade esportiva.


Em 1933 foi jogar pelo Peñarol do Uruguai onde ajudou o clube a conquistar o vice-campeonato.

Em 1934 retornou ao Brasil para jogar pelo Vasco da Gama, o qual ajudou a ganhar o Campeonato Carioca de Futebol de 1934.

A sua primeira competição importante com a camisa da Seleção Brasileira de Futebol foi a Copa do Mundo de 1934, na Itália. O Brasil fez uma péssima campanha, perdendo logo na estréia e sendo eliminado, mas Leônidas marcou o único gol do Brasil na competição.

Em 1935 mudou novamente de clube, indo atuar no Botafogo, onde conquistou o bicampeonato carioca, e em 1939, pelo Flamengo chegou ao tri-campeonato estadual, por 3 equipes diferentes. No Flamengo consolidou sua imagem como ídolo nacional e ajudou a combater o preconceito, sendo um dos primeiros jogadores negros a jogar pelo clube.

Em 1938, foi artilheiro da Copa do Mundo com oito gols, incluindo três marcados contra a Seleção Polonesa. O Brasil conseguiu a sua melhor participação em mundiais até então, ficando com a terceira colocação. Posteriormente, Lêonidas foi escolhido o melhor jogador do mundial.

Em 1942 transferiu-se para São Paulo e atuou no São Paulo por onde passou dificuldades financeiras devido ao atraso de pagamentos do clube diante da falência. Foi cinco vezes campeão paulista, tornando-se um dos maiores ídolos da história do São Paulo, sendo homenageado no museu do clube com uma réplica de uma bicicleta que ele executou.

Durante a década de 1940, devido a Segunda Guerra Mundial, os mundiais que seriam realizados em 1942 e 1946 foram cancelados, prejudicando enormemente jogadores como Leônidas, que não tiveram a oportunidade de se tornar conhecidos e reconhecidos mundialmente.

Após a Carreira de Futebolista

Depois de abandonar os gramados, em 1951, ainda continuou ligado ao esporte. Foi dirigente do São Paulo, logo depois virou comentarista esportivo, sendo considerado por muitos um comentarista direto, duro e polêmico. Chegou a ganhar sete Troféus Roquette Pinto.

Sua carreira de radialista teve que ser interrompida em 1974 devido a doença Mal de Alzheimer. Durante trinta anos ele viveu em uma casa para tratamento de idosos em São Paulo até morrer, em 24/01/2004, por causa de complicações relacionadas à doença.

A sua esposa e fiel companheira, Albertina Pereira dos Santos, foi quem cuidou dele até seus últimos dias. Todos os dias ela visitava o marido e passava o tempo com ele, cuidando do ex-craque.

O tratamento foi mantido pelo São Paulo, último time que Leônidas defendeu como jogador. Foi enterrado no Cemitério da Paz, em São Paulo.

Graças ao trabalho de pessoas esforçadas o legado do Diamante Negro jamais será esquecido, mesmo o Brasil sendo considerado uma país que não dá atenção aos ídolos do passado.

Foi lançada uma biografia do atleta e sua vida vai ser transformada em filme. Tudo para que os amantes do futebol não esqueçam desse que foi um dos maiores jogadores de todos os tempos.

Alguns acham que isso ainda é pouco, já que Leônidas foi um dos maiores ídolos do Brasil, até o aparecimento de Pelé, no final dos anos 50.

Alguns consideram Leônidas melhor que Pelé, porém é algo que ficará incerto, visto que os jogos ainda não eram televisionados na época em que Leônidas atuava como jogador.

A "Bicicleta"

Leônidas recebeu o crédito por ter inventado a "Bicicleta". Ele mesmo se autoproclamava o inventor da plástica jogada. Alguns afirmam ter sido criada por um outro jogador brasileiro, Petronilho de Brito, e que Leônidas apenas a teria aperfeiçoado.

A primeira vez que Leônidas executou essa jogada foi em 24/04/1932, em uma partida entre Bonsucesso e Carioca, com vitória do Bonsucesso por 5 x 2. Já pelo Flamengo, realizou a jogada somente uma vez, em 1939 contra o Independiente, da Argentina, que ficou muito famosa na época.

Pelo São Paulo ele realizou a jogada em duas oportunidades, a primeira em 14/06/1942, contra o Palestra Itália, na derrota por 2 x 1. E a mais famosa de todas, em 13/11/1948, contra o Juventus, na goleada por 8 x 0. A jogada ficou imortalizada pela mais famosa foto do jogador.

Diamante Negro

O apelido de Diamante Negro foi dado pelo jornalista francês Raymond Thourmagem, da revista Paris Match, maravilhado pela habilidade do brasileiro. O apelido de Homem-Borracha, também dado pelo mesmo jornalista, foi devido a sua elasticidade.

Anos mais tarde a empresa Lacta homenageou-o, criando o chocolate Diamante Negro, vendido até hoje. A empresa só pagou dois contos de réis à época, o equivalente a R$ 112 mil, aproximadamente, sendo que Leônidas nunca mais cobrou nada pelo uso da marca.

Clubes

  • São Cristóvão de Futebol e Regatas
  • Sirio Libanês Futebol Clube
  • Bonsucesso Futebol Clube
  • Club Atlético Peñarol
  • Club de Regatas Vasco da Gama
  • Botafogo de Futebol e Regatas
  • Clube de Regatas do Flamengo
  • São Paulo Futebol Clube
  • Seleção Brasileira de Futebol

Títulos

  • 1934 - Campeonato Carioca (Vasco da Gama)
  • 1935 - Campeonato Carioca (Botafogo)
  • 1939 - Campeonato Carioca (Flamengo)
  • 1943 - Campeonato Paulista (São Paulo)
  • 1945 - Campeonato Paulista (São Paulo)
  • 1946 - Campeonato Paulista (São Paulo)
  • 1948 - Campeonato Paulista (São Paulo)
  • 1949 - Campeonato Paulista (São Paulo)

Seleção Brasileira

  • 1932 - Copa Rio Branco
  • 1945 - Copa Roca

Gols

  • Seleção Brasileira de Futebol: 37 gols em 37 jogos
  • São Paulo: 140 gols em 211 jogos
  • Flamengo: 142 gols em 179 jogos

Fonte: Wikipédia

Rogério Sganzerla

ROGÉRIO SGANZERLA
(57 anos)
Cineasta

* Joaçaba, SC (26/11/1946)
+ São Paulo, SP (09/01/2004)

Rogério Sganzerla foi um dos maiores símbolos do Cinema Marginal feito em São Paulo na década de 60, sinônimo de transgressão, picardia e genialidade na tela grande.

Ainda muito jovem, foi acolhido por Décio de Almeida Prado, que na época dirigia o Suplemento Literário do jornal O Estado de São Paulo, e seu texto de estréia foi sobre "Os Cafajestes" (1962), filme de Ruy Guerra. Continuou no Suplemento e colaborou também com o Jornal da Tarde.

Trabalhou quatro anos como crítico de cinema no jornal O Estado de São Paulo. Estreou na direção de longas com "O Bandido da Luz Vermelha" (1968), uma filme baseado na historia do criminoso João Acácio Pereira da Costa, que se apresentava com uma lanterna vermelha ao cometer seus crimes. O filme se tornou um de seus maiores sucessos e lhe deu fama. Fundou a produtora Bel-Air, responsável por filmes do diretor como "O Abismo" (1977), "Nem Tudo é Verdade" (1986) e "Tudo é Brasil" (1997).

Conseguiu, ao lado de Júlio Bressane, solidificar a argamassa do chamado Cinema Marginal. O movimento que apareceu com "A Margem" (1967), de Ozualdo Candeias, surgiu como uma espécie de reação ao Cinema Novo de Glauber Rocha e David Neves.

Seu último filme, "O Signo do Caos" (2003), sobre a passagem de Orson Welles pelo Brasil em 1942, quando não conseguiu concluir "It's All True" por ter seu material de filmagem apreendido, recebeu o Troféu Candango de melhor direção no 36º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (2003), mas ele não pôde comparecer ao festival devido ao seu estado de saúde. Na ocasião, ele foi representado pela atriz Djin Sganzerla, sua filha com a atriz Helena Ignez.

Vítima de um câncer no cérebro que o martirizou durante seus últimos seis meses de vida, morreu em 09/01,/2004 aos 57 anos, no Hospital do Câncer em São Paulo, onde estava internado desde o dia 15/12/2003 para se tratar da doença. Seu corpo foi cremado no Cemitério da Vila Alpina, em São Paulo.

Casado havia 35 anos com a atriz Helena Ignez, vivia com a esposa e suas duas filhas, Djin e Sinai, a enteada, Paloma Rocha, filha do casamento anterior de Helena com Glauber Rocha.

Fernando Almeida

FERNANDO ALMEIDA SOARES
(29 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (21/05/1974)
┼ Rio de Janeiro, RJ (04/04/2004)

Fernando Almeida foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 21/05/1974. De família pobre, Fernando Almeida iniciou sua carreira como ator em 1980, aos seis anos, na telenovela "Olhai os Lírios do Campo".

Em 1984 teve destaque vivendo Gibi, o menino amigo do protagonista PardalTony Ramos, na novela da TV Globo "Livre Para Voar".

Diferentemente de outros atores com o mesmo perfil, como Fernando Ramos da Silva, do filme "Pixote, a Lei do Mais Fraco" (1980), conseguiu trabalhos em outras tramas da emissora, prosseguindo com a carreira artística.

Fernando Almeida participou de telenovelas como "Vale Tudo" (1988) e "Lua Cheia de Amor" (1991), em papéis de certo destaque, bem como minisséries como "Sex Appeal" (1993).

Seu último trabalho na televisão foi na telenovela "A Padroeira" (2001). Fernando Almeida foi casado e teve um filho, Samuel, com a atriz Antônia Fontenelle.

Fernando não atravessava um de seus melhores momentos na televisão e planejava trabalhar na iluminação de espetáculos.

Morte

Fernando Almeida foi assassinado na madrugada de domingo, 04/04/2004, no Rio de Janeiro. A sua família só soube da morte dois dias depois. Ele estava num ponto de ônibus no bairro de Realengo quando foi abordado por dois motoqueiros que dispararam dois tiros contra a sua cabeça. Horas antes, o ator se desentendera numa festa com um grupo de jovens. O motivo da discussão foi uma mulher.

O corpo de Fernando Almeida foi enterrado no cemitério de Irajá, zona norte do Rio de Janeiro. A despedida foi marcada pela indignação dos colegas.

Fernando Almeida e Camila Pitanga
Trabalhos

  • 2001 - A Padroeira ... Gil
  • 1999 - Vila Madalena ... Alfredo
  • 1999 - Chiquinha Gonzaga ... Pedro
  • 1997 - Por Amor e Ódio ... Alexandre
  • 1997 - Malhação ... Franklin
  • 1996 - O Campeão ... Edilberto
  • 1993 - Olho no Olho ... Sebastião
  • 1993 - Sex Appeal ... Tito
  • 1992 - Pedra sobre Pedra ... Lírio
  • 1990 - Lua Cheia de Amor ... Washington
  • 1988 - Vale Tudo ... Gildo
  • 1987 - O Outro ... Lico
  • 1984 - Livre Para Voar ... Gibi
  • 1980 - Olhai os Lírios do Campo ... Mário

Yara Lins

ORASÍLIA SEVERINA DA SILVEIRA
(74 anos)
Atriz

* Frutal, MG (26/02/1930)
+ São Paulo, SP (29/06/2004)

Yara Lins foi o primeiro rosto a aparecer na televisão brasileira, isso exatamente no dia 18 de setembro de 1950. Ela foi convocada para dizer o prefixo da emissora:

"PRF-3 Emissora Associada de São Paulo orgulhosamente apresenta, neste momento, o primeiro programa de televisão da América Latina"

Ela fez rádio por muitos anos e principalmente rádio-novelas. Começou na Rádio de Uberaba, em Minas Gerais, passando depois pela Excelsior, Nacional e Difusora de São Paulo. Como atriz seu primeiro papel foi na série "Rosas Para o Meu Amor" em 1952.

Até hoje, Yara Lins só perde para a atriz Ana Rosa na quantidade de telenovelas, séries e seriados que participou na televisão.

Televisão

2000 - Laços de Família ... Nilda (Globo)
1999 - Sandy & Junior - (série Globo)
1997 - Uma Janela Para o Céu ... Dona Rita (Record)
1997 - Os Ossos do Barão ... Lucrécia (SBT)
1995 - Sangue do Meu Sangue ... Mariana (SBT)
1994 - Éramos Seis ... Dona Maria (SBT)
1993 - Contos de Verão ... Dona Mariana (Minissérie - Globo)
1992 - As Noivas de Copacabana ... Eulália (Minissérie - Globo)
1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão ... Mãe Candinha (Manchete)
1990 - La Mamma ... Giuseppina (Globo)
1989 - Kananga do Japão ... Zulmira (Manchete)
1986 - Selva de Pedra ... Berenice (Globo)
1985 - Uma Esperança no Ar - (SBT)
1984 - Rabo de Saia - (Minissérie - Globo)
1983 - Vida Roubada - (SBT)
1983 - Pecado de Amor - (SBT)
1983 - Acorrentada ... Dona Josefina (SBT)
1982 - A Força do Amor ... Amália (SBT)
1982 - Avenida Paulista - Elvira (Minissérie - Globo)
1982 - Renúncia ... Constância (Bandeirantes)
1982 - As Cinco Panelas de Ouro ... Dona Trindade (Cultura)
1982 - Nem rebeldes, Nem fiéis - (Cultura)
1982 - Caso Verdade
1980 - Um Homem Muito Especial ... Olívia (Bandeirantes)
1979 - Pai Herói - Irene (Globo)
1978 - João Brasileiro, o Bom Baiano ... Palmira (Tupi)
1974 - Ídolo de Pano ... Magda (Tupi)
1974 - O Machão ... Josefa (Tupi)
1973 - A Volta de Beto Rockfeller - (Tupi)
1972 - Vitória Bonelli ... Madame Mercedes Moglianni (Tupi)
1971 - O Preço de um Homem ... Marcinha (Tupi)
1970 - Simplesmente Maria ... Mirtes (Tupi)
1968 - Beto Rockfeller ... Clô (Tupi)
1969 - Era Preciso Voltar ... Denise (Bandeirantes)
1968 - O Terceiro Pecado - (Excelsior)
1967 - Os Fantoches ... Guiomar (Excelsior)
1966 - O sheik de Agadir ... Valentina (Globo)
1966 - Eu Compro Esta Mulher - (Globo)
1965 - Paixão de Outono ... Verônica (Globo)
1965 - Aquele Que Deve Voltar ... Eugênia (Excelsior)
1965 - A Indomável ... Débora (Excelsior)
1965 - A Menina das Flores - (Excelsior)
1964 - Melodia Fatal ... Marlene (Excelsior)
1964 - Ilsa - (Excelsior)

Cinema

1999 - Xuxa Requebra
1981 - Post Scriptum
1978 - O Jeca e Seu Filho Preto
1977 - Tiradentes, o Mártir da Independência
1976 - Senhora
1972 - Geração em Fuga
1963 - Terra sem Deus

Faleceu aos 74 anos, devido a problemas relacionados à Insuficiência Respiratória. Ela tinha Câncer e estava internada no hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Fonte: Wikipédia

Renato Master

RENATO MASTER
(65 anos)
Ator e Dublador

* São Paulo, SP (1939)
+ São Paulo, SP (26/05/2004)

Estreou na televisão, em 1964, na novela "A Moça Que Veio de Longe", um dos maiores sucessos da extinta TV Excelsior, vivendo o personagem Henrique. A partir daí teve uma carreira que inclui mais de 30 novelas, vivendo de protagonistas a antagonistas.

Foi casado com a atriz Nívea Maria na década de 1960 quando a atriz tinha 18 anos e os dois trabalhavam na TV Excelsior. Mas o casamento durou menos de um ano. Segundo a própria Nívea Maria: "Eu era uma jovem rebelde".

Como dublador, dublou atores como Allen Garfield, Franklin Cover, Frank Tejo, Gil Geera, Eddie Jones, James Best, Ken James, An McGregor, John Diar, Jank Azmar, dentre outros.

Televisão

1964 - A Moça que Veio de Longe ... Henrique
1965 - Em Busca da Felicidade
1965 - Os Quatro Filhos
1965 - Ainda Resta uma Esperança
1965 - Onde Nasce a Ilusão ... Renato
1966 - As Minas de Prata ... Dom Fernando
1967 - Os Fantoches ... Vítor
1969 - A Cabana do Pai Tomás ... David
1969 - Acorrentados ... Blasco Ibáñez
1970 - O Meu Pé de Laranja Lima
1970 - Irmãos Coragem ... Rafael Marques
1970 - Pigmalião 70 ... Sérgio
1971 - Nossa Filha Gabriela
1972 - Quero Viver ... Bill
1973 - Venha Ver o Sol Nascer na Estrada
1975 - Um dia, o Amor ... Prado
1980 - Pé de Vento
1983 - Razão de Viver
1983 - Pecado de Amor ... Antônio
1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão ... Angelino
1994 - Você Decide (Episódio Paternidade)
1994 - Caminhos Cruzados ... Renato
1996 - O Rei do Gado
1998 - Torre de Babel ... Juiz

Cinema

1969 - No Paraíso das Solteironas
1973 - Desejo Proibido
1974 - O Exorcista de Mulheres
1977 - Noite em Chamas
1978 - O Prisioneiro do Sexo
1978 - O Estripador de Mulheres
1979 - Sede de Amar
1979 - Dani, um Cachorro Muito Louco
1981 - O Homem que Virou Suco
1981 - Amélia, Mulher de Verdade
1984 - Meu Homem, Meu Amante
1986 - Filme Demência
1991 - Per sempre
1993 - Discretion Assured

Dublagem

Diretor

Matador
O Mundo de Beakman (Dublavídeo)
O Poderoso Thor (redublagem de 2003)

Dublador

Senhor Akiyama em Jaspion;
Doutor Kamasawa e o monstro Shila em Changeman;
General Desmark (Nakara Kikuchi) em Goggle V;
O vilão Mohs em Winspector;
Mangold (Dave Hager) em Double Jeopardy;
Bennigton (Dick Cusack) em Feitiço do Coração;
Mitsumasa Kido em Cavaleiros do Zodíaco
Arcanjo em Águia de Fogo
Kibosh (James Earl Jones) em Gasparzinho: Como Tudo Começou
Denethor (John Noble) em O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei
Jubei Yamada em Fatal Fury 2 - O Desafio de Krauser
Avô do Shurato e Deus Brafma em Shurato

O ator morreu trabalhando, dentro dos estúdios da Dublavídeo em São Paulo, onde era diretor de dublagem e estava dirigindo o ator Carlos Silveira.

Renato fazia ainda na Dublavídeo a novela "Paixões Ardentes" (dirigida por Vanessa Alves) para Rede TV!, onde dublava o avô das protagonistas Martin Acevedo.

Fonte: Wikipédia e Ohayo

Jorge Guinle

JORGE EDUARDO GUINLE
(88 anos)
Socialite e Playboy

* Petrópolis, RJ (05/02/1916)
+ Rio de Janeiro, RJ (05/03/2004)

Foi um socialite, playboy e herdeiro milionário brasileiro.

Viveu a época áurea do Rio de Janeiro entre a década de 1930 e 50, onde conheceu e acredita-se que tenha tido relações amorosas com diversas atrizes de Hollywood, como Marilyn Monroe e Hedy Lamarr [Confira]. Residiu no hotel Copacabana Palace, fundado por seu tio, Octávio Guinle, até a sua morte.

Gastou muito de sua fortuna com ininterruptas festas luxuosas, viagens pelo mundo, presentes e mulheres, entre elas Rita Hayworth, Marilyn Monroe, Romy Schneider, Kim Novak, Ava Gardner, Susan Hayward, Jayne Mansfield, Marlene Dietrich e Janet Leigh [Confira].

Guinle também escreveu o primeiro livro editado no Brasil sobre jazz (Jazz Panorama), uma de suas paixões. Sua autobiografia foi titulada "Um Século de Boa Vida".

Jorge Guinle foi casado três vezes. O primeiro casamento foi com a americana Dolores Sherwood, com quem teve o filho Jorge Eduardo Guinle Filho, o artista plástico Jorginho, morto em decorrência da AIDS, em 1987.

O segundo casamento de Jorge Guinle foi com Ionita Salles Pinto, moça criada em Ipanema. Ionita estudou teatro com Leila Diniz, de quem foi grande amiga e também participou do filme de Domingos de Oliveira, "Todas as Mulheres do Mundo". Do casamento com Jorge Guinle nasceu a filha Georgiana Guinle.

O terceiro casamento de Jorge foi com uma moça de classe média baixa de Copacabana, Maria Helena, com quem teve seu filho Gabriel.

Morte

Jorge Guinle, morreu do dia 05/03/2003 no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, vítima de um Aneurisma na Aorta Abdominal.

Guinle havia sido internado na segunda-feira, 01/03/2004 no hospital de Ipanema mas, nesta quinta, 04/03/2004, assinou um termo de responsabilidade para deixar o hospital, após se recusar a retirar o aneurisma. Guinle deixou o hospital e morreu em uma suíte do hotel, por volta das 4h30.

Édson França

ÉDSON FRANÇA
(72 anos)
Ator

☼ São Paulo, SP (08/08/1930)
┼ São Paulo, SP (25/02/2003)

Édson França foi um ator brasileiro nascido em São Paulo, SP, no dia 08/08/1930. Era filho do inspetor de bondes na Barra Funda, o Srº França. Foi casado com a atriz Nívea Maria, com quem teve dois filhos.

Na TV, Édson França Atuou na novela "A Deusa Vencida" (1965), a primeira super-produção da telenovela brasileira. O cenário, sofisticado para a época, reproduzia uma São Paulo de 1895. Foi a primeira telenovela a ter uma trilha sonora própria. Marcou uma estréia na TV das atrizes Regina Duarte e Karin Rodrigues.

Os atores Tarcísio Meira e Édson França acabaram se desentendendo e passaram a maior parte da novela sem um que se dirigissem um ao outro fora das cenas. O motivo teria sido uma disputa pela primazia do nome nos créditos, que acabou vencida por Tarcísio Meira.

Trabalhou também nas novelas "A Indomável" (1965), ao lado de Aracy Cardoso, "A Muralha" (1968), "O Bofe" (1972), "O Casarão" (1976), "Cavalo de Aço", "Fogo Sobre Terra".

No cinema, Édson França esteve em "A Morte Comanda o Cangaço" (1964), "Independência ou Morte" (1972), "Obsessão" (1973), "O Jeca e a Égua Milagrosa" (1980), "Elite Devassa" (1984), "Luzia Homem" (1987).

Édson França morreu aos 72 anos, em São Paulo, SP, no dia 25/02/2003, e a causa da morte é desconhecida.

Nívea Maria e Édson França
Televisão

1999 - Ô Coitado
1997 - O Desafio de Elias ... Pandit
1989 - Kananga do Japão ... Coronel Pedrosa
1983 - Pecado de Amor
1982 - Música ao Longe ... Paulo Madrigal
1982 - Seu Quequé ... Dr. Viana (médico)
1982 - O Pátio das Donzelas
1981 - O Resto É Silêncio ... Aristides
1981 - Floradas na Serra ... Gustavo
1981 - Partidas Dobradas
1981 - O Fiel e a Pedra
1981 - Vento do Mar Aberto ... Boaventura
1979 - Cara a Cara ... Tarquínio
1976 - O Casarão ... Eugênio Galvão
1975 - O Grito ... Otávio
1974 - O Rebu ... Xavier
1974 - Fogo Sobre Terra ... Nilo Gato
1972 - Cavalo de Aço ... Lucas
1973 - O Bofe ... Bianco
1969 - Dez Vidas ... Alvarenga Peixoto
1969 - A Menina do Veleiro Azul ... Marcelo
1968 - A Muralha ... Manuel
1968 - O Direito dos Filhos
1968 - Os Diabólicos ... Edmundo
1967 - Anastácia, a Mulher Sem Destino ... Fábio
1966 - Redenção
1965 - A Deusa Vencida ... Fernando
1965 - A Indomável ... Petrúccio

Cinema

1987 - Luzia Homem
1984 - Elite Devassa
1975 - O Esquadrão da Morte
1975 - As Deliciosas Traições do Amor
1975 - Ana, a Libertina
1973 - Obsessão
1972 - Independência ou Morte
1957 - O Anjo Assassino
1957 - Absolutamente Certo

Fonte: Wikipédia

Inalda de Carvalho

INALDA DE CARVALHO
(69 anos)
Atriz e Modelo

* São Jose do Rio Preto, SP (22/03/1935)
+ Rio de Janeiro, RJ (08/03/2004)

Nascida no interior de São Paulo, Inalda de Carvalho estudou na capital paulista e em 1945 foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como modelo. Ao vencer o concurso de Miss Cinelândia, em 1954, Inalda foi chamada pela Atlântida, estreando naquele mesmo ano em "Matar Ou Correr".

De carreira curta, apenas três anos, no cinema nacional, Inalda Vieira de Carvalho esteve em quatro filmes e na coletânea "Assim Era a Atlântida", de 1975. Participou também de "A Outra Face do Homem" (1954), "Chico Viola Não Morreu" (1955) e "Colégio de Brotos" (1956).

Três anos depois deixaria o cinema por vontade própria. Foi casada com o diretor Carlos Manga, com quem teve três filhos.

Inalda de Carvalho faleceu no Rio de Janeiro, RJ, no dia 08/03/2004, aos 69 anos, vítima de câncer.

Anthony Steffen

ANTÔNIO LUÍS TEFFÉ VON HOONBOLZ
(74 anos)
Ator

* Roma, Itália (21/07/1929)
+ Rio de Janeiro, RJ (04/06/2004)

Antonio de Teffè ou Anthony Steffen tinha dupla nacionalidade. Ele era ítalo-brasileiro, já que nasceu na Embaixada do Brasil em Roma, filho do embaixador Manuel de Teffè. Seu verdadeiro nome era Antonio Luís de Teffè von Hoonbolz, em homenagem ao bisavô, um aristocrata de origem prussiana que foi almirante-chefe da frota brasileira na época de Dom Pedro II e que recebeu do imperador o título nobiliárquico de Barão de Teffè.

Estreou no cinema em 1955 em uma fita sobre a 2ª Guerra Mundial e desenvolveu várias funções por trás das câmeras, inclusive como assistente de direção e produtor. Em 1965, quando o spaghetti western já se tornara o gênero dominante da produção industrial italiana, foi convencido a estrelar um daqueles bangue bangues italianos que ficaram famosos após sucessos como Django, Sartana, Ringo e outros mais.

Como Anthony Steffen, no alto dos seus 1m90 e possuidor de belos olhos azuis, fazia o maior sucesso entre as mulheres e tinha o respeito dos homens pelos seus personagens mal-encarados. Ele fez mais de 60 filmes, dos quais 23 foram spaghetti westerns.

Ele foi casado duas vezes e teve dois filhos do primeiro casamento. Na tela e fora dela, ele foi sempre sinal de encrenca ou de alguma confusão. Quando entrava em cena estava sempre envolto em um poncho surrado e com a barba por fazer, e seus personagens eram sempre cruéis, duros e muito realistas.

Ele se afastou do cinema em 1989 e passou seus últimos anos morando no Rio de Janeiro, em uma cobertura no Leblon, onde lutava contra o câncer.

Fonte: Wikipédia

Ana Ariel

ANA ARIEL
(73 anos)
Atriz

* São Paulo, SP (18/05/1930)
+ Rio de Janeiro, RJ (20/02/2004)

Ana Ariel foi uma atriz brasileira nascida em São Paulo, SP, no dia 18/05/1930. Criada num circo, Ana Ariel estreou não apenas com picadeiro sete anos ao lado de seu pai, o famoso palhaço Piolim. Foi equilibrista, ginasta, acrobata e atriz de dramas e comédias circenses.

Em 1960, a atriz mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou uma nova carreira.

"Fui trabalhar nas peças teatrais da TV e apesar de saberem que eu tinha uma tradição de humor, sempre fui aproveitada em papéis dramáticos. Logo depois, fui fazer, com meu primo Ankito um quadro, no programa 'Noites Cariocas'."
(Ana Ariel em entrevista)

Em 1967, fez sua estréia na TV Globo em "A Rainha Louca", no papel de uma índia, e a partir daí não parou mais.

Personagens marcantes não faltaram em sua longa carreira. Viveu Esmeralda em "Sangue e Areia" (1968), Rita em "Véu de Noiva" (1969). Em "Irmãos Coragem" (1970) foi Domingas, personagem que guardava vários mistérios da trama, além de ser uma mãe de Juca Cipó (Emiliano Queiroz). Berenice Vilhena, mãe de Cristiano Vilhena, em "Selva de Pedra" (1972). Em "Gabriela" (1975) a atriz viveu Dona Idalina, a severa mãe de Malvina (Elisabeth Savalla). Bina em "Cabocla" (1979). Viveu também Ana Raquel, mãe de Mário Fofoca (Luiz Gustavo) em "Elas Por Elas" (1982), entre outros personagens.

"Estou aposentada e não quero mais voltar à TV. Eu cansei. Tive uma crise de Labirintite que quase acabou comigo. Aí resolvi me afastar. Achava que era só por um tempo, mas depois eu vi que não dava certo mesmo. É muita responsabilidade, tonta, entrar em cena, com Labirintite. Corro o risco de ter que sair por uma porta e de repente atropelar uma câmera."
(Ana Ariel quando se afastou da carreira)

Ana Maria Magalhães (Dalva) e Ana Ariel (Santinha)
Televisão

  • 1998 - Pecado Capital ... Creusa
  • 1986 - Hipertensão ... Conceição
  • 1985 - De Quina Pra Lua ... Odila
  • 1984 - Amor Com Amor Se Paga ... Leonor
  • 1983 - Voltei Pra Você ... Nena
  • 1982 - Mário Fofoca ... Raquel
  • 1982 - Elas Por Elas ... Raquel
  • 1980 - As Três Marias ... Luiza
  • 1980 - Chega Mais ... Zoraide
  • 1979 - Cabocla ... Bina
  • 1979 - Memórias de Amor ... Bernarda
  • 1978 - Sinal de Alerta ... Constança
  • 1978 - Maria, Maria ... Rosalina
  • 1976 - Duas Vidas ... Madame Xavier
  • 1976 - Saramandaia ... Santinha
  • 1975 - A Moreninha ... Lalá
  • 1975 - Gabriela ... Idalina Tavares
  • 1974 - O Crime do Zé Bigorna ... Eulália
  • 1973 - O Semideus ... Clara
  • 1973 - O Bem-Amado ... Zora Paraguaçu
  • 1972 - Selva de Pedra ... Berenice
  • 1971 - O Homem que Deve Morrer ... Rita
  • 1970 - Irmãos Coragem ... Domingas
  • 1970 - Verão Vermelho ... Rosa
  • 1969 - Véu de Noiva ... Rita
  • 1968 - Sangue e Areia ... Esmeralda
  • 1967 - A Rainha Louca ... Joaquina

Cinema

  • 1969 - Pedro Diabo Ama Rosa Meia Noite
  • 1982 - As Aventuras de Mário Fofoca

Fonte: Wikipédia

Bibi Vogel

SYLVIA DULCE KLEINER
(61 anos)
Atriz, Cantora, Modelo Fotográfico e Militante da Amamentação e Direitos Humanos

* Rio de Janeiro, RJ (02/11/1942)
+ Buenos Aires, Argentina (03/04/2004)

Filha de imigrantes alemães. Seu pai era engenheiro e sua mãe cantora lírica.

Na adolescência, o esporte era sua grande paixão. Além da prática do frescobol nas areias do Posto 4 em Copacabana, era atleta do CIB – Centro Israelita Brasileiro, onde praticava várias esportes, entre eles o seu preferido o vôlei. Defendendo a camisa do clube, foi campeã carioca, na categoria juvenil, de Tênis de Mesa, e em 1957 ganhou o prêmio de Melhor Atleta Feminina, oferecido pelo programa de rádio Hora Israelita Brasileira.

Transferida para o Fluminense, foi convocada a integrar a Seleção Carioca para a disputa do Campeonato Brasileiro Juvenil de Vôlei, em 1959, onde se sagrou campeã.

Durante essa etapa esportiva, participou do Teatro Amador do CIB. Seu primeiro trabalho profissional foi na peça “O Ovo”, de Felicien Marceau, na Maison de France.

Entrou para ENBA - Escola Nacional de Belas Artes, Universidade do Brasil, num curso conjunto com a Faculdade de Filosofia, onde se formou em Professora de Desenho.

Em 1965 casou-se com o músico e professor de literatura, o norte-americano Bill Vogel e foi morar nos EUA. Foi quando conheceu Sergio Mendes e foi convidada a integrar o grupo musical “Sergio Mendes & Brasil 66″, com o qual vivenciou um enorme sucesso musical.


Em 1968 voltou para o Rio de Janeiro, terminou a Faculdade de Belas Artes e em seguida foi para São Paulo com o marido. Lá resolveu aceitar um convite para fazer um teste para modelo de fotografia exclusiva da Editora Abril. Foi contrata e foi a partir daí, pode-se dizer, que deu início a sua carreira profissional.

Em 1969 co-protagonizou com Juca de Oliveira na novela “Nino, o Italianinho”, da TV Tupi, de enorme sucesso. Além de diversas outras novelas, participou de programas de humor, foi apresentadora de programa (Concertos para Juventude), e, nos anos de 1971/72 fez diversos comerciais (Ela Entende de Tudo, entre eles) para TV.

No cinema participou de vários filmes, entre eles “Tonho”, com o qual ganhou o Prêmio Governador do Estado de São Paulo na categoria de Revelação de Atriz, em 1970, e “Um homem célebre”, com o qual concorreu ao Prêmio de Melhor Atriz, no Festival de Gramado.

Em 1970, entrou para o Teatro de Arena. Destacou-se na peça Hair, e trabalhou ao lado de Gianfrancesco Guarnieri, Augusto Boal e de Lima Duarte. Com esse grupo participou nas peças “Arturo Ui, de Brecht, e “Arena conta Zumbi”, de Guarnieri e Boal. Com “Zumbi” participou do 1º Festival Latino-Americano de Teatro, em Buenos Aires, em fins de 1970, e no Festival Mundial de Teatro em Nancy, na França, em 1971. Foi nessa tournée para Buenos Aires que conheceu Alfredo Zemma, ator, diretor e autor teatral, com quem se casaria mais tarde.


Fez parceria com um dos músicos do grupo de Arena, o violonista e cantor Loni Rosa, de 1971 a 1975. Com ele gravou discos em duo, e fizeram diversos shows e apresentações em teatros, café-concertos e outras salas de espetáculos, no Brasil, na Argentina e Uruguai. Também fez shows com um quarteto em Buenos Aires. Um dos espetáculos mais apreciados chamava-se “Identidade”, que foi apresentado durante 3 anos.

Em 1976 mudou-se para Buenos Aires com seu novo marido Alfredo Zemma, o que tumultuou muito sua vida profissional, pois tinha que viver quase numa ponte aérea B.Aires/Rio.

Em 1979 nasce sua única filha Mayra e com ela vive uma de suas experiências mais marcantes: a maternidade.

Com Mayra no peito, inicia sua militância na amamentação e poucos meses depois, engaja-se no feminismo, defendendo o direito da mulher à opção por amamentar ou não o seu bebê. E é defendendo essa “bandeira” que em 1980, por sua iniciativa, funda, no Rio de Janeiro, juntamente com outras mulheres, o Grupo de Mães Amigas do Peito.

A partir de 1985, com a volta da democracia na Argentina, começa a trabalhar como voluntária na APDH, Asamblea Permanente por los Derechos Humanos, de Buenos Aires.

Em 1990 fez parte da comissão organizadora do 5º Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe, onde organizou a primeira oficina sobre “Amamentação e o Feminismo”.



Em 1993, 1996 e 1999 participou dos três primeiros Simpósios Argentinos de Amamentação, apresentando trabalhos e vídeos. E em 1996, convidada pela WABA - World Alliance Breastfeeding Action, apresentou um trabalho no Congresso em Bangkok, na Tailândia.

Em 1994 participou em Mar Del Plata do Encontro Preparatório para Beijing, convidada pela organização norte-americana WellStart, para defender a causa da amamentação junto à plataforma das reivindicações feministas.

Em 1996 incursionou no campo da produção de vídeos, onde produziu os seguintes vídeos:

"Prazer?" - premiado no 2º Simpósio Argentino de Amamentação, em Salta, Argentina;
"Maternidades";
"Olhares"

Em 1998 organizou na APDH - Asamblea Permanete por los Derechos Humanos, de Buenos Aires, a 1ª Mesa Redonda “Amamentação e Direitos Humanos”. E em 2000, no mesmo local, organizou um Ciclo de Vídeo-Debate, com três encontros com o mesmo título.


Em 1999, criou e organizou em Buenos Aires, com o apoio da Sociedade Argentina de Pediatria, a "1ª Exposição Argentina de Humor Gráfico sobre Amamentação", com a participação dos melhores artistas gráficos locais.

Em 2000 trouxe essa exposição para o Rio de Janeiro, onde foram incluídos os trabalhos dos mais renomados artistas gráficos brasileiros, resultando assim na "1ª Exposição Brasil-Argentina de Humor Gráfico sobre Amamentação", que foi apresentada durante o evento "20 Anos de Peito Aberto", no Museu da República, em celebração dos 20 anos de trabalho das Amigas do Peito.

Em 2001 foi incluída pelo CEDIM - Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro, na Exposição "O Século XX da Mulher", pelo seu trabalho no campo da amamentação.

Por anos, sofreu de câncer no estômago. Bibi morreu cercada de amigos, aos 60 anos. Pouco antes, pedira para comer um doce, galletita brasileña, que lembrava-lhe o Rio.

Fonte: Amigas do Peito (http://www.amigasdopeito.org.br)