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Jorgeh Ramos

JORGEH JOSÉ RAMOS
(73 anos)
Ator, Dublador e Locutor

* Recife, PE (03/02/1941)
+ Porto Alegre, RS (01/12/2014)

Jorgeh José Ramos foi um ator, dublador e locutor brasileiro, nascido em Recife, PE. Começou a carreira no teatro aos 16 anos. Na televisão começou no começo dos anos 60 na TV Jornal do Comercio em Recife, PE, participando de tele-teatros, que eram apresentados ao vivo.

Alguns anos depois foi tentar carreira em São Paulo, aonde permaneceu alguns anos e depois foi para o Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro começou a carreira de locutor a pedido de Carlos De La Riva na Peri Filmes, no qual exerceu a carreira até os dias de hoje.

Uma de suas narrações mais famosas são as narrações feitas para o cinema anunciando os filmes de estréia, no qual ele narra desde o final dos anos 70 até os dias de hoje com a famosa frase: "Sexta, nos cinemas!".

Jorgeh Ramos também foi escritor e diretor de peças teatrais, e atualmente tinha um projeto chamado "Gargarullo", que era aberto para todos os tipos de artes cênicas, com o objetivo de ensinar e profissionalizar quem tinha interesse no assunto. O instituto localiza-se no interior do Rio de Janeiro.

Como dublador começou por volta de 1966 quando foi para São Paulo. Trabalhou na extinta Arte Industrial Cinematográfica (AIC São Paulo) por 3 anos, quando mudou-se para o Rio de Janeiro. Lá ele entrou para a TV Cine Som, Peri Filmes e ao mesmo também entrou para direção de dublagem. Entre os locais em que Jorgeh Ramos mais dublou constam também a Herbert Richers e a Tecnisom.

Apesar de Jorgeh Ramos dividir sua vida entre escrever, dirigir peças e locuções, também arrumou tempo para a dublagem, no qual conseguiu atuar tanto na direção quanto na dublagem de personagens.

Entre suas dublagens estão os desenhos como Zé Buscapé em "A Arca do Zé Colméia", Grande Polegar em "Grande Polegar: Detetive Particular", Dom Pixote em "A Arca do Zé Colméia" e "Os Ho-Ho-Límpicos", Robert Hawkins em "Super Choque", Frank Marlon em "Trigun", Jafar em "Aladdin" (Série), Kawara Heitarou em "Samurai Champloo", além de muitos longas-metragens pra Disney como Scar em "O Rei Leão", Psiquiatra em "A Bela e a Fera", narrador dublado originalmente por Roscoe Lee Browne em "Babe, o Porquinho Atrapalhado" e "Babe, o Porquinho Atrapalhado na Cidade", Rothbart em "A Princesa Encantada", Rasputin em "Anastásia", entre tantos outros.

Em filmes fez Peter McCallister interpretado por John Heard em "Esqueceram de Mim I" e "Esqueceram de Mim II - Perdido Em Nova York", Cardeal Richelieu interpretado por Tim Curry em "Os Três Mosqueteiros", Exterminador interpretado por Arnold Scharzenegger na primeira dublagem de "O Exterminador do Futuro", George Banks interpretado por Steve Martin em "O Pai da Noiva", Doutor Sam Litvack interpretado por Steven Gilborn em "Doutor Dolittle", Capitão Patrick Hendry interpretado por Kenneth Tobey em "O Monstro do Ártico", Robert Deguerin interpretado por James Caan em "Queima de Arquivo", Godefroy de Papincourt interpretadopor Jean Reno em "Os Visitantes - Eles Não Nasceram Ontem", Isaak O’Day interpretado por Delroy Lindo em "Romeu Tem Que Morrer", Anthony Bridewell interpretado por Tom Helmore em "A Máquina do Tempo", Frank W. Wead ainda novo interpretado por John Wayne em "Asas de Águia", Jed Clampett interpretado por Jim Varney em "A Família Buscapé", alem de ter feito o ator Gene Hackman em "Julgamento Final", na segunda dublagem de "Sem Saída", entre outros.


Em séries fez a primeira voz do Capitão Benjamin Franklin Pierce "Falcão" interpretado por Alan Alda em "M.A.S.H.", a primeira voz do Senhor John Walton interpretado por Ralph Waite em "Os Waltons", entre outros.

Jorgeh Ramos tinha uma voz muito conhecida tanto nas narrações quanto nos filmes e desenhos. Com esta voz sempre forte e entonada ele marcou gerações. Como um dos grandes profissionais da dublagem no Brasil, Jorgeh Ramos possui uma extensa carreira na dublagem. Muito conhecido, nos últimos anos, por narrar a propaganda de um filme para o cinema, esteve também, por um período curto, no estúdio da Arte Industrial Cinematográfica (AIC São Paulo).

Sua passagem pela AIC data de 1966/1967, onde sempre foi muito requisitado para dublar vilões, cientistas obcecados, etc. É dessa época as suas participações em séries como "Missão Impossível", "Big Valley" e, principalmente, a 2ª temporada de "Viagem Ao Fundo do Mar" onde esteve presente quase em 50% dos episódios. Em todas as suas participações sempre recebia o papel do vilão.

Ao ser lançada no Brasil em dezembro de 1966, a série "Perdidos No Espaço" trouxe um personagem muito diferente: um robô. Uma das maiores sensações da série para a garotada, e Jorgeh Ramos foi escalado para dublá-lo a partir do episódio nº 4, "Terra de Gigantes", indo até o episódio nº 19, "O Fantasma do Espaço", sendo a partir do episódio seguinte, substituído por Amaury Costa. O curioso é que nessa fase de "Perdidos No Espaço", o robô também era meio vilão, uma vez que seguia as ordens do Drº Smith.

Jorgeh Ramos saiu de "Perdidos No Espaço" porque saiu também da AIC, transferindo-se para o Rio de Janeiro, onde participa ativamente como dublador e diretor de dublagem no estúdio TV Cine Som. A série "Os Invasores" reúne, talvez, o maior número de participações, uma vez que o estúdio estava iniciando e possuía um número ainda pequeno de dubladores.

Com o encerramento da TV Cine e Som, Jorgeh Ramos mudou para a Herbert Richers, onde também foi diretor de dublagem e dublou personagens importantes, todos no início da década de 70. São desse período a dublagem de Lee Majoors na série "O Homem de Seis Milhões de Dólares" (primeira voz), assim como a de Ralph White (John Walton) também a primeira voz e diversas participações em filmes e outras séries como, por exemplo, "Columbo".

Os desenhos não ficaram de fora, assim Jorgeh Ramos dublou Dom Pixote em "A Turma de Zé Colméia", "Carangos e Motocas", "Grande Polegar, Detetive Particular", etc.

A partir do final da década de 70, foi convidado a ser o narrador para os traillers dos filmes que seriam exibidos no cinema. Trabalho que ainda realizava.

A dublagem voltou a pedir vilões para os desenhos da Disney. Assim, desde a década de 90 fez diversos, tais como Jafar no desenho "Aladim", e um dos mais inesquecíveis trabalhos, o leão Scar, em "O Rei Leão". Dessa forma, surgiram outros vilões em desenhos para o cinema, como Rasputin em "Anastácia".

Jorgeh Ramos tem mais de 10 mil trailers narrados em português. 

Morte

Jorgeh Ramos faleceu na segunda-feira, 01/12/2014, em Porto Alegre, RS, aos 73 anos. Seu quadro de saúde, que já estava frágil devido a um câncer descoberto há um ano, se agravou com uma pneumonia.

Antes de falecer, ele esperou meses por um transplante de rim em Porto Alegre. Apesar de mal conseguir andar, ele continuava a trabalhar em sua casa.

No Facebook, fãs de Jorgeh Ramos prestaram suas homenagens na página Jorgeh Ramos - A Voz do Cinema.

Indicação: Luiz Carlos (Lucs-DF)

Julio Cezar Barreiros

JULIO CEZAR BARREIROS
(57 anos)
Dublador

* (05/08/1956)
+ Rio de Janeiro, RJ (03/07/2014)

Julio Cezar Barreiros marcou uma geração como o Indiana Jones, além de vários outros filmes de Harrison Ford. Ele também fez a voz de personagens marcantes como Robocop, Papai Smurf e Homer Simpson. Julio Cezar Barreiros fez a voz do patriarca de "Os Simpsons" do 5º episódio da 8ª temporada ao final da 14ª temporada. Antes dele, Waldyr Sant'anna dublou Homer Simpson. Desde o 10º episódio da 18ª temporada, Carlos Alberto Vasconcelos é o responsável pela voz de Homer Simpson.

Julio Cezar Barreiros trabalhou também em filmes como "Loucademia de Polícia", além de ter dublado o pai de Ferris Bueller em "Curtindo a Vida Adoidado", e o Destruidor em "Tartarugas Ninja" nas décadas de 1980 e 1990.

Entre seus trabalhos mais recentes está o Rei Leônidas, interpretado por Gerard Butler em "300".

Na carreira, dirigiu ainda traduções de filmes em empresas como Herbert Richers e VTI-Rio.


Morte

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, Julio Cezar Barreiros passou mal na noite de quarta-feira, 02/07/2014, e foi levado ao Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro. Ele morreu na madrugada de quinta-feira, 03/07/2014, aos 57 anos, por conta de um acidente vascular embólico no aparelho digestivo. A equipe médica lutou para contornar os danos causados por uma insuficiência dos órgãos, decorrente de uma hemorragia gástrica.

O enterro ocorreu na sexta-feira, 04/07/2014, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro.

Julio Cezar Barreiros deixou família, três filhas e uma legião de fãs apaixonados pelo gordinho amarelo mais amado do mundo. Ser dublador é dar vida aos personagens que mais gostamos e muitos ficam marcados pelas vozes em português.

A irmã do dublador Ana Lúcia Barreiros lamentou a perda e lembrou da felicidade do irmão.

"Conheci poucas pessoas que viveram a vida tão intensamente como meu irmão. Ele sem dúvida foi muito feliz!"
(Ana Lúcia Barreiros)

"Ele foi um dos pioneiros da dublagem no Brasil, o que nos enche de orgulho. Vai deixar saudades!"
(Caio Barbieri - Sobrinho de Julio Cezar Barreiros)


Indicação: Miguel Sampaio

Paulo Monte

PAULO MONTE
(92 anos)
Ator, Apresentador, Dublador e Produtor

* (27/02/1921)
+ (13/02/2014)

Paulo Monte seguindo vocação artística dedicou-se ao canto. Começou sua carreira cantando, atuando então, nas rádios Mayrink Veiga, Cruzeiro do Sul e Educadora. Sua especialidade: músicas norte-americanas.

Logo após ingressou na orquestra de Carlos Machado participando dos shows dos antigos cassinos da Urca, Icaraí, Copacabana e Atlântico. Fez várias temporadas em Buenos Aires, tendo atuado na Rádio Belgrado.

Em 1945 viajou para os Estados Unidos, onde foi contratado pelo Copacabana Night Club de New York. Em seguida fez várias tournées com a orquestra dos Lecuona Cuban Boys, visitando 32 cidades norte-americanas. Desta feita divulgando a música popular brasileira.

Em 1946 cantando e apresentando shows, permaneceu durante oito meses nas cidades do México e Acapulco.

Em 1947 retornou aos Estados Unidos fixando-se na Califórnia, na cidade de Los Angeles. Ingressou na University Of Califórnia Letter And Arts (UCLA) fazendo um curso de arte dramática com a famosa atriz russa Maria Ouspenkaya. Completou o curso de fonética da língua inglesa na mesma universidade.

Integrou de 1956 a 1958 o elenco do Teatro Moinho de Ouro na TV Rio canal 13.

Em 1959 inaugurou a TV Continental, canal 9, na qualidade de ator, produtor, escritor e apresentador.

Em 1960 transferiu-se para a TV Tupi, canal 6, apresentando artistas internacionais como Les PaulMary Ford, Dorothy Dandridge, Julie  London e Sammy Davis Jr. Apresentou o programa "Qual é o Assunto?" e produziu e apresentou "Onde Está O Erro?".

Em 1961 foi eleito pelo O Globo, Radiolândia, Cinelândia e Rádio Globo, o melhor animador do ano, produzindo e apresentando nos canais 6 e 13 os seguintes programas: "A Grande Canastra Royal", "Sua Majestade o Cartaz" e "É Pra Cabeça".

Em 1962 apresentou na TV Rio, canal 13, o programa "Estampas Eucalol". Produziu e apresentou o programa "Cheque Mate Matinal".

Paulo Monte (Foto: Memória Globo)
Entre 1963 e 1964 produziu e apresentou na TV Excelsior de São Paulo o programa infantil "Brincando na Floresta". Na TV Excelsior do Rio de Janeiro, o programa "Bambino". Na TV Tupi, canal 6, apresentou os programas diurnos "Cássio Muniz" e "Ultralar".

Concomitantemente pertenceu ao quadro de funcionários da Itapetininga Propaganda - Departamento de Rádio e Televisão.

Em 1965 inaugurou a TV Globo, canal 4, sendo contratado  na qualidade de apresentador, ator e produtor.

Em 1967 viajou aos Estados Unidos para atualização e ampliação de conhecimentos dos meios de propaganda, na rádio e TV americana. Na TV Tupi apresentou, produziu e dirigiu os seguintes programas: "Programa Paulo Monte", "Notas e Notas", "O Contador de Estórias" e "Torneio Inter Colegial".

Em 1968 produziu e apresentou na TV Rio o programa "Toque Para Ganhar".

Em 1970 apresentou, produziu e dirigiu na TV Rio o programa "Cidade Em Ritmo". Nesse programa lançou o concurso "O Brasil é Assim", com a colaboração da assessoria especial de relações públicas da presidência da república no Estado da Guanabara e do jornal Última Hora.

Em janeiro de 1971 criou uma série de programas para a TV intitulado "Qual é o Problema?" focalizando problemas integrados ao interesse popular. "Qual é o Problema?" foi transmitido pela TV Rio, às sextas-feiras, no horário das 23:00 hs e alcançou ampla receptividade perante o público telespectador.

Em 1973 foi relações públicas da Riotur.

Em 1974 recebeu o diploma de Consultor Técnico de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, outorgado pela Riotur, presidente Victor Pinheiro, e Flumitur, presidente Pedro Affonso Mibieli de Carvalho.

De 1983 a 1990 foi relações públicas da Linhas Aéreas Suíças (Swissair). Nesta empresa recebeu, em 1987, em Zurique, o prêmio de melhor relações públicas do mundo, entre os 35 relações públicas da Swissair espalhados pelo mundo. Vale destacar, também, que foi a primeira vez em que a empresa conferiu esse prêmio.

De 1984 a 1986 foi assessor chefe da Assessoria de Comunicação da Riotur e presidente da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, reeleito para 1986/1988.

Paulo Monte e Virgínia Lane (Foto: Memória Globo)
Jubileu de Prata

Em 1971 lançou, na antiga TV Rio, o programa "Show de Turismo", divulgando o que há de mais significativo no turismo nacional e internacional.

Em janeiro de 1978, "Show de Turismo" estreou na TV Bandeirantes, canal 7, onde no dia 08/07/1996 comemorou o recorde de 25 anos de apresentações ininterruptas. "Show de Turismo", programa pioneiro e único no gênero a atingir essa longevidade na televisão brasileira.

As últimas apresentações do "Show de Turismo" foram na TV Bandeirantes do Rio de Janeiro. A atração contava com a participação das jornalistas Sônia Monte, sua esposa, e Adriana Azevedo.


Estados Unidos


Em Hollywood participou dos seguintes filmes:
  • Road to Marroco, Road to Rio (Paramount)
  • The Indian (Republic Pictures)
  • Thrill Of Brasil (Columbia Pictures)
  • Song Of The Thin Man (Metro Goldwynn Mayer)
  • We Were Strangers (Columbia Pictures)

Contratos com a Columbia Pictures, Paramount e Metro-Goldwyn-Mayer. Estágio na Columbia Broadcasting System (CBS) rádio e televisão.

Teatro:
  • Diamond Lil (Broadway)

Brasil

Cinema:
  • Sai de Baixo (Herbert Richers)
  • Gigante de Pedra (São Paulo)

Teatro (Peças em que atuou em papéis principais):
  • Helena Fechou a Porta
  • A Morte Do Caixeiro Viajante
  • Papai Lebonard
  • O Diálogo Das Carmelitas
  • Aconteceu Naquela Noite
  • É Preciso Viver
  • Sabrina
  • A Rainha Do Ferro Velho
  • Timbirá
  • Um Deus Dormiu Lá Em Casa
  • Duelo De Amor
  • Brasileiros Em Nova York

Rádio (Produção, Script e Locução):
  • Assim é Hollywood (Rádio Jornal do Brasil)
  • Rodando Com a Música (Rádio Eldorado)
  • Quem Manda é o Cliente (Rádio Eldorado)
  • Sinceramente Seu (Rádio Eldorado)

Televisão Programas:
  • Manoel de Nóbrega
  • Tele Teatro Continental
  • O Câmera Se Diverte

Programas (Como apresentador):
  • Festa Em Casa
  • Os Maiores Espetáculos Do Globo
  • Terra De Nossa Gente
  • Entrevistas Políticas
  • Bairro Feliz

Novelas (Como ator):
  • Um Rosto De Mulher
  • Amargo Verão


Foi criador do programa "Tele-cace", obra beneficente de Dona Stela Marinho.

Também trabalhou durante vários anos dublando filmes americanos para a Cine Castro.

Fonte: Cine e Magia, Band.com.br e Sônia Monte Assessoria, Produções, Cerimonial, Jornalismo e Turismo
Indicação: Miguel Sampaio

Cláudio Cavalcanti

CLÁUDIO MURILLO CAVALCANTI
(73 anos)
Ator, Diretor de TV, Produtor Teatral, Escritor, Tradutor, Cantor, Dublador, Radialista e Político

* Rio de Janeiro, RJ (24/02/1940)
+ Rio de Janeiro, RJ (29/09/2013)

Cláudio Murillo Cavalcanti foi um ator, diretor de TV, produtor teatral, escritor, tradutor, cantor, dublador, radialista e político brasileiro. É considerado um dos mais importantes nomes do cenário artístico brasileiro.

Foi homenageado com várias condecorações, entre elas a Medalha Tiradendes, pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) e a Medalha General Zenóbio da Costa, pelo Exército brasileiro. É também Comendador do Exército brasileiro com a Medalha do Pacificador.

Cláudio Cavalcanti foi casado desde 1979 com Maria Lucia Frota Cavalcanti, psicóloga e atriz, com quem dividiu o palco inúmeras vezes. Ambos são vegetarianos e ativistas dos direitos dos animais, e sua mulher foi a criadora da Secretaria Municipal de Defesa dos Animais, na cidade do Rio de Janeiro, exercendo o cargo de Secretária Municipal de 01/2001 a 02/2005.

Cláudio Cavalcanti iniciou a carreira de ator em 13/12/1956, aos 16 anos de idade, no Teatro Brasileiro de Comédias (TBC), atuando ao lado de Nathália Timberg, Sérgio Britto e Fernanda Montenegro. No mesmo ano estreou na televisão fazendo teatro ao vivo. Desde então nunca mais interrompeu suas atividades de ator, continuando a atuar em teatro, televisão e cinema até os dias de hoje, tendo em seu currículo 41 peças, 39 novelas e 35 filmes.

Como protagonista, destacam-se entre seus principais trabalhos de tele-dramaturigia: "Anastácia, a Mulher sem Destino" (1967), "Rosa Rebelde" (1969), "Véu De Noiva" (1969), "Irmãos Coragem" (1970), "O Homem Que Deve Morrer" (1971), "Carinhoso" (1973), "O Bofe" (1972), "Cavalo De Aço" (1973), "Vejo A Lua No Céu" (1976), "O Feijão E O Sonho" (1976), "Dona Xepa" (1977), "Maria, Maria" (1978), "Pai Herói" (1979), "Água Viva" (1980), "Terras Do Sem Fim" (1981), "Sétimo Sentido" (1982), "Roque Santeiro" (1985), "Hipertensão" (1986), "Lua Cheia De Amor" (1990), "A Viagem" (1994), "Marcas da Paixão" (2000) e "Roda da Vida" (2001).

No teatro, entre outros, protagonizou "Era Uma Vez Nos Anos Cinquenta" (Troféu Mambembe de melhor ator), "Fernando Pessoa", "Bodas de Papel", "O Beijo Da Louca", "Obrigado Pelo Amor de Vocês" (Peça com que foi contratadado para inaugurar o Teatro do Casino do Estoril, em Lisboa), "Disque M Para Matar", "Estou Amando Loucamente", "Vida Nova", "O Nosso Marido", "A Primeira Valsa", "Freud E O Visitante", "O Mundo É Um Moinho", "E Agora O Que Faço Com O Pernil", "O Doente Imaginário" e, em fevereiro de 2009, "Quando Se É Alguém", texto inédito de Pirandello.

Como escritor tem 5 livros publicados dentre os quais 3 antologias. Como cantor foi campeão de vendas como o LP "Claudio Cavalcanti" em 1971.

Concomitantemente com suas atividades artísticas, em outubro de 2000 foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro, pelo então Partido da Frente Liberal (PFL), atual Democratas (DEM), com a plataforma "Por uma política de respeito aos animais".

Reeleito em 2004, cumpriu dois mandatos. Em oito anos de atividade legislativa, criou e teve aprovadas 29 leis, consideradas pioneiras em relação a defesa dos direitos animais, entre as quais a que proíbe o extermínio de animais abandonados e introduz a esterilização gratuita como método oficial de controle populacional e de zoonoses. Também, entre outras, proibiu rodeios, circos com animais, estabeleceu multa para maus-tratos e crueldade contra animais e conseguiu a aprovação da lei que proibia a utilização de animais em experiências científicas, recebendo maciço apoio nacional e internacional e criando enorme polêmica. Posteriormente a Lei foi vetada pelo então prefeito, César Maia.

Em 2006 candidatou-se a deputado estadual, tendo obtido 39.742 votos e sendo diplomado em dezembro de 2006 como suplente, durante licença de um dos titulares. Não conseguiu se reeleger vereador em 2008, porém após a cassação do deputado Natalino, tornou-se titular em definitivo da vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). No entanto, ainda não se sabe porque, a assembleia empossou outro deputado menos votado. Atualmente, aguardava o julgamento de um Mandado de Segurança contra a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, mandado esse que está em tramitação no Órgão Especial do TJ-RJ.


Morte

Cláudio Cavalcanti morreu às às 17:45 hs de domingo, 29/09/2013, no Rio de Janeiro, aos 73 anos. O ator estava internado na UTI do Hospital Pró-Cardíaco desde o dia 16 de setembro, e no dia 24, havia passado por um cirurgia por conta da falência de uma vértebra. Segundo seu cardiologista e genro, Carlos Eduardo Menna Barreto, o ator sofreu um choque cardiogênico, que evoluiu para uma insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos, ocasionando o falecimento.



Teledramaturgia

  • 2013 - Sessão de Terapia ... Otávio (GNT)
  • 2011 - Amor e Revolução ... Geraldo (SBT)
  • 2001 - Roda da Vida ... Vidal (Record)
  • 2000 - Marcas da Paixão ... Djalma (Record)
  • 1999 - Chiquinha Gonzaga ... Rogério
  • 1998 - Labirinto ... Gaspar
  • 1996 - Salsa e Merengue ... Olavo
  • 1995 - Explode Coração ... Tolentino
  • 1994 - A Viagem ... Alberto
  • 1993 - Mulheres de Areia ... Roque
  • 1990 - Lua Cheia de Amor ... Conrado
  • 1990 - Rainha da Sucata ... Delegado que investiga a morte de Laurinha Figueiroa
  • 1989 - República ... Floriano Peixoto
  • 1989 - O Salvador da Pátria ... Eduardo Corrêa
  • 1986 - Hipertensão ... Sandro Galhardo
  • 1985 - Roque Santeiro ... Padre Albano
  • 1984 - Transas e Caretas ... Douglas
  • 1984 - Padre Cícero ... Dom Joaquim
  • 1983 - Caso Verdade - Vida Nova ... Mr. Scott
  • 1982 - Sétimo Sentido ... Danilo Mendes
  • 1981 - Terras do Sem Fim ... João Magalhães
  • 1981 - Baila Comigo ... Guilherme Fonseca
  • 1980 - Água Viva ... Edir
  • 1979 - Pai Herói ... Gustavo
  • 1978 - Pecado Rasgado ... Bruno
  • 1978 - Maria, Maria ... Ricardo Valentiano Brandão
  • 1977 - Nina ... Grimaldi
  • 1977 - Dona Xepa ... Otávio
  • 1976 - O Feijão e o Sonho ... Juca Campos Lara
  • 1976 - Vejo a Lua no Céu ... Eusébio
  • 1975 - Bravo! ... Maurício
  • 1973 - Carinhoso ... Paulo
  • 1973 - Cavalo de Aço ... Aurélio
  • 1972 - O Bofe ... Maneco
  • 1971 - O Homem Que Deve Morrer ... Leandro
  • 1970 - Irmãos Coragem ... Jerônimo Coragem
  • 1969 - Véu de Noiva ... Renato Madeira
  • 1969 - Rosa Rebelde
  • 1969 - Enquanto Houver Estrelas ... César (TV Tupi)
  • 1969 - O Retrato de Laura ... Marcelo (TV Tupi)
  • 1968 - A Gata de Vison ... Taylor
  • 1968 - Demian, o Justiceiro ... Dagarata
  • 1967 - A Mulher Que Amou Demais
  • 1967 - Anastácia, a Mulher Sem Destino ... Jean Paul
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta ... Carlinhos

Participações Especiais

  • 1994 - Xuxa Especial de Natal - Crer Para Ver ... Palhaço chorão.


Cinema

  • O Menino Maluquinho II - A Aventura
  • Tiradentes - O Filme
  • Mutirão de Amor
  • Caminhos Cruzados
  • Uma Estranha História de Amor
  • Um Marido Contagiante
  • Contos Eróticos
  • Ipanema, Adeus
  • Como Nos Livrar do Saco
  • O Grande Gozador
  • Quando as Mulheres Paqueram
  • Ascensão e Queda de um Paquera
  • Memórias de um Gigolô
  • A Cama ao Alcance de Todos
  • A Ascensão
  • A um Pulo da Morte
  • Cuidado! Espião Brasileiro em Ação
  • Nudista à Força
  • Engraçadinha Depois dos Trinta
  • A História de um Crápula
  • Um Ramo Para Luísa
  • Contos Eróticos - Vereda Tropical

Dublagem
  • Robin Hood

Fonte: Wikipédia
Indicação: Neyde Almeida

Muíbo Cury

MUHIB CURY
(80 anos)
Ator, Apresentador, Locutor, Cantor, Compositor, Radialista e Dublador

* Duartina, SP (15/01/1929)
+ São Paulo, SP (26/12/2009)

Muhib Cury, mais conhecido como Muíbo Cury ou Muíbo César Cury, foi um ator, compositor, radialista e dublador brasileiro.

Disseram ao descendente de libaneses Muhib Cury que, com aquele nome, ele não faria sucesso no rádio. A primeira iniciativa tomada pelo rapaz foi abrasileirar o Muhib, cujo significado é "amado", segundo a filha Adriana, para Muíbo.

Mesmo assim, para alguns, a solução nada resolvia, pois o nome continuava ruim. Aí ele incluiu o César na história. Resultado: ficou conhecido de várias maneiras como César Cury, Muíbo Cury ou Muíbo César Cury.

Estreou em 1949, na Rádio Clube de Marília. No início dos anos 50 o jovem nascido em Duartina, SP, começou como contrarregra na Rádio Bandeirantes, fazendo os barulhinhos para as radionovelas. Na emissora, trabalhou até o fim da vida. Apresentava o programa "Arquivo Musical" e o "Jornal em Três Tempos", ao lado de Chiara Luzzati e Paulo Galvão.

Da esquerda para a direita: Muíbo Cury, Sérgio Galvão, Wanderley Cardoso, Fernando Solera e Altemar Dutra
Também passou pela Rádio América, Rádio São Paulo, e Rádio Cultura, onde fez por 10 anos um programa de música sertaneja de raiz, uma de suas paixões. Integrou a dupla Barreto & Barroso e foi coautor da canção "João de Barro". Muíbo Cury compôs também marchinhas de carnaval. 

Atuou em telenovelas na TV Tupi e TV Bandeirantes. Seus últimos trabalhos televisivos foram uma participação em "Memórias de um Gigolô" e num comercial da Skol, no Natal de 1993.

Muíbo Cury era casado com Dalva, moça que o ouvia no rádio antes de conhecê-lo no madureza (espécie de supletivo). Teve 4 filhos e 2 netas.

Muíbo Cury morreu no Hospital São Luiz, sábado, dia 26/12/2009, onde estava internado em decorrência problemas cardíacos. O enterro aconteceu no domingo, 27/12/2009, às 11:00 hs, no Cemitério da Lapa.

Dublagens

  • Caçador Kaura em "Flashman"
  • Mantor do Diabo (primeira voz) em "Lion Man"
  • Fozzie em "Muppet Show" e "Os Muppets Conquistam Nova York"
  • Prefeito White em "Doug"
  • Participações nos Episódios 17 e 22 de "Samurai X"

Fonte: Wikipédia e Folha de S.Paulo
Indicação: Reginaldo Monte

Ionei Silva

IONEI SILVA
(71 anos)
Radialista e Dublador

* (1942)
+ Uberlância, MG (22/07/2013)

Natural de Uberlândia, Ionei Silva foi o primeiro diretor de dublagem com carteira assinada do Brasil. Aos 10 anos de idade ele venceu um concurso para apresentar um programa infantil na Rádio Difusora, em Uberlândia. O programa durou dois anos e, desde então, ele sabia que trabalharia com a voz: queria ser ator ou cantor.

Antes de conseguir se estabelecer como dublador em São Paulo trabalhou como tintureiro, feirante e vendedor de enciclopédias.

Em Uberlândia, foi radialista e diretor da Rádio Educadora. Depois foi para a Rádio Bela Vista e, quando a mesma faliu, foi para São Paulo. Lá, passou por dificuldades e foi onde conseguiu emprego numa rádio.

Pouco tempo depois, um amigo o convidou para fazer dublagens em um estúdio onde trabalhava. Até aquele momento, Ionei Silva nunca havia feito dublagens. Lá ele fez testes e foi aprovado, iniciando sua carreira de dublador em 1965, ficando em São Paulo durante 10 anos. Depois recebeu um convite do Rio de Janeiro para dirigir na Cinecastro, lugar este onde ficou por menos de dois anos, pois ela acabou falindo também. Logo após, foi trabalhar em estúdios como o Herbert Richers, Peri Filmes, Delart, e outros.

Ionei Silva foi bastante ativo nos anos 80. Com sua voz anasalada e inconfundível, ele dublou diversos personagens de desenhos, filmes, seriados e novelas.

"Vivi tudo o que quis, trabalhei muito com amor, mas já foi. Não me arrependo de nada, mas não vivo de saudosismo", "Foram tantos os personagens que nem tenho ideia da quantidade. Cumpria jornada de segunda a sexta-feira, o dia todo. É impossível saber quantos trabalhos eu fiz", disse Ionei Silva em entrevista ao Correio de Uberlândia, publicada em novembro de 2009.


Morte

Ionei Silva morreu às 03:00 hs de segunda-feira,  22/07/2013, em Uberlândia, MG aos 71 anos. Segundo a viúva do dublador, Selda Galvão Silva, ele teve um problema na vesícula, fez uma cirurgia há aproximadamente três semanas mas não se recuperou bem. "Havia uma semana que ele estava no hospital e surgiram algumas infecções. Ele teve inclusive pneumonia", afirmou a viúva, que esteve ao lado dele o tempo todo. Apesar de ter uma família grande em Uberlândia, o casal não teve filhos.

A família não autorizou a divulgação da causa da morte.

O sepultamento de Ionei Silva ocorreu às 14:00 hs no Cemitério Municipal São Pedro, também em Uberlândia.


Alguns Personagens Dublados


  • O Mestre dos Magos do desenho "Caverna do Dragão" (1ª voz)
  • O personagem Tutubarão
  • Sapulha em "Ursinhos Gummi"
  • Ultraman, no japonês "O Regresso de Ultraman"
  • Duarte, o mordomo do desenho "Riquinho"
  • Dublou o personagem Sallah, interpretado por John Rhys-Davies e Panama Hat, interpretado por Paul Maxwell, ambos do filme "Indiana Jones e a Última Cruzada"
  • O personagem Subotai no filme "Conan, o Bárbaro"
  • Asdrúbal em "Bernardo e Bianca"
  • O policial Tony Baretta, da série "Baretta"
  • Cão Yabba-Doo, irmão do Scooby-Doo
  • O magricelo Silva do desenho "Fantasminha Legal"
  • Larry Fine do desenho "Robôs"
  • No desenho "Carangos e cotocas", ele dublou a motoca Avesso
  • O Tico-Mico do desenho "Peter Potamus"
  • Ladrão Kazim no desenho "Aladdin" (Disney)


Paulo Flores

PAULO FLORES
(59 anos)
Dublador

* Rio de Janeiro, RJ (21/12/1944)
Rio de Janeiro, RJ (12/05/2003)

Paulo Flores foi um dublador e começou a carreira no rádio, trabalhou muitos anos na Rádio MEC FM no Rio de Janeiro. Na dublagem entrou no início dos anos de 1970 na Herbert Richers S.A.

Entre seus personagens estão principalmente desenhos, como Taz em "Taz Mania" e no filme "Space Jam - O Jogo do Século", Brutus na dublagem dos anos 90 para o Cartoon Network, de Popeye, Simiano em "Thundercats", Tornado em "Silverhawks", a segunda voz do Rei Koopa em "Super Mario Bros", Rei Mufasa nos longas-metragens "O Rei Leão" e "O Rei Leão 2 - O Reino de Simba", Abelardo em "Esquadrão do Tempo", a primeira e mais marcante voz do Drº Jullius Hibbert, a primeira voz do Duffman, o saxofonista ídolo da Lisa, Murphy Gengivas Sangrentas e personagens secundários em "Os Simpsons", Prefeito Mitchell Tilton em "O Máskara", entre outros.

Em filmes fez os atores Michael Clark Duncan em "A Espera de Um Milagre", "Armageddon", "Demolidor - O Homem Sem Medo", a versão para aviões de "Meu Vizinho Mafioso", "O Escorpião Rei" e "Planeta dos Macacos", Samuel L. Jackson em "Máquina Quase Mortífera" e "Tempo de Matar", Ving Rhames em "Armadilha", "Con Air - A Rota da Fuga", "Missão: Impossível" (TV), "Missão: Impossível 2" (TV), "Pare - Senão Mamãe Atira", Terry Savalas em "007 - A Serviço Secreto de Sua Majestade" e "Um Rally Muito Louco", Bill Cobbs em "Fantasmas do Passado", "Garantia de Vida" e "Lembranças de Outra Vida", entre outros.

Além disso fez outros filmes conhecidos como o Sargento Moses Hightower interpretado por Bubba Smith em "Loucademia de Polícia 3 - De Volta Ao Treinamento", "Loucademia de Polícia 4 - O Cidadão Se Defende" e "Loucademia de Polícia 6 - Cidade Sitiada", Sargento Stanley Parks interpretado por Blu Mankuma em "Robocop", Sargento Reed interpretado por Robert DoQui em "Robocop 2", Prefeito Mitchell Tilton interpretado por Ivory Ocean em "O Máskara", Sargento Al Powell interpretado por Reginald VelJohnson em "Duro de Matar" e "Duro de Matar 2", General Madine interpretado por Dermot Crowley nas primeiras dublagens de "Star Wars - Episódio V - O Império Contra-Ataca" e "Star Wars - Episódio VI - O Retorno de Jedi", Leon Jackson interpretado por Avery Brooks em "15 Minutos", Arlo Pear interpretado por Richard Pryor em "Mudança do Barulho", Steve Yeager interpretado por James Avery em "A Família Sol-Lá-Si-Dó", Charlie interpretado por Charles McGregor em "Banzé no Oeste", Big George interpretado por Stan Shaw em "Tomates Verdes Fritos", Barney interpretado por Frankie Faison em "O Silencio dos Inocentes", entre outros.

Em seriados foi a voz do Lord Zedd em "Power Rangers", "Power Ranger Zeo", "Power Ranger: O Filme" e "Turbo: Power Ranger 2", feito originalmente por vários dubladores, Salmoneus interpretado por Robert Trebor em "Hércules", Capitão Benjamin Lafayette Sisko interpretado por Avery Brooks em "Jornada Nas Estrelas - Nova Missão", entre outros.

Em novelas foi o Senhor Ayala, pai do Mario Ayala em "Carrossel", ator não com o nome não creditado na novela, Carlos interpretado por Luis Couturier em "Manancial", entre outros. 
  
Paulo Flores faleceu precocemente em 12/05/2003 aos 59 anos de idade, deixando um legado de mais de 30 anos de dublagem com uma versatilidade incrível, e com um vozeirão sem igual. Com toda a certeza seus trabalhos irão ser lembrados por muitas décadas e por todos aqueles que tiveram suas vidas marcadas pelos seus trabalhos.

Trabalhos

  • Taz em "Looney Tunes" (1980 / 1990 / 2000), "Taz-Mania" e "Space Jam - O Jogo do Século"
  • Brutus em "Popeye" (Fleischer Studios / Famous Studios - Anos de 1990)
  • Simiano em "Thundercats"
  • Tornado em "Silverhawks"
  • Aríete em "He-Man"
  • Rei Koopa (segunda voz) em "Super Mario Bros"
  • Rei Mufasa em "O Rei Leão" e "O Rei Leão 2 - O Reino de Simba"
  • Abelardo em "Esquadrão do Tempo"
  • Rei Goobot em "Jimmy Neutron - O Menino Gênio"
  • Vegiemon, Shogungekomon e Piedmon em "Digimon"
  • Dr. Jullius Hibbert (primeira voz) Duffman (primeira voz) e Murphy Gengivas Sangrentas em "Os Simpsons"
  • Bubbles em "Lilo e Stitch"
  • Caixa Alta em "Spiff e Hércules"
  • Geb em "Múmias Vivas"
  • Rastapopoulos em "As Aventuras de Tintin"
  • Rei Daku em "Shinzo"
  • Kokomon em "Digimon - O Filme"
  • Blob / Frederick J. Dukes e Pai da Jubilei em "X-Men" (Desenho - Anos 90)
  • Perceptor em "Transformers"
  • Prefeito Mitchell Tilton em "O Máskara" (Desenho)
  • Sr. Ayala em "Carrossel"
  • Michael Clark Duncan em "A Espera de Um Milagre", "Armageddon", "Demolidor - O Homem Sem Medo", "Meu Vizinho Mafioso", "O Escorpião Rei" e "Planeta dos Macacos"
  • B.P. Richfield em "Família Dinossauro"
  • Samuel L. Jackson em "Máquina Quase Mortífera" e "Tempo de Matar"
  • Ving Rhames em "Armadilha", "Con Air - A Rota da Fuga", "Missão: Impossível" (TV), "Missão: Impossível 2" (TV), "Pare - Senão Mamãe Atira"
  • Terry Savalas em "007 - A Serviço Secreto de Sua Majestade" e "Um Rally Muito Louco"
  • Bill Cobbs em "Fantasmas do Passado", "Garantia de Vida" e "Lembranças de Outra Vida"
  • Lord Zedd em "Power Rangers" e "Power Ranger Zeo"
  • Lord Zedd em "Power Ranger: O Filme"
  • Lord Zedd em "Turbo: Power Ranger 2"
  • Capitão Benjamin Lafayette Sisko (Avery Brooks) em "Jornada nas Estrelas - Nova Missão"
  • Kubilai (Shozo Izuka) em "Sheider"
  • Aboo Seer (David Sterne) em "Sinbad Contra o Olho do Tigre"
  • Barney (Frankie Faison) em "O Silencio dos Inocentes"
  • Salmoneus (Robert Trebor) em "Hércules"
  • Senhor Wilson (segunda voz) em "Dennis, O Pimentinha" (Desenho)
  • Ed Mustapha "Big" (Albert Popwell) em "Sem Medo da Morte"
  • Locket (Bernie Casey) em "Conspiração Policia"
  • Agente Cooper (Beau Billingslea) em "Meu Querido Presidente"
  • Darryl, o Motorista da Limousine em "Uma Linda Mulher"
  • Charlie (Charles McGregor) em "Banzé no Oeste"
  • Big George (Stan Shaw) em "Tomates Verdes Fritos"
  • Hagar em "Super Robin Hood do Espaço"
  • Leon Jackson (Avery Brooks) em "15 Minutos"
  • Phillipe Moyez (Delroy Lindo) em "O Advogado do Diabo"
  • Arlo Pear (Richard Pryor) em "Mudança do Barulho"
  • Steve Yeager (James Avery) em "A Família Sol-Lá-Si-Dó"
  • Cyrus (Chi McBride) em "Os Espíritos"
  • General Madine (Dermot Crowley) em "Star Wars - Episódio V - O Império Contra-Ataca" (Primeira Dublagem) e "Star Wars - Episódio VI - O Retorno de Jedi" (Primeira Dublagem)
  • Chefe Nass (Brian Blessed) em "Star Wars - Episódio I - A Ameaça Fantasma"
  • Emmett Smith (Gerry Black) em "Cine Majestic"
  • Noble (Melvin Van Peebles) em "Velocidade Terminal"
  • Sargento Al Powell (Reginald VelJohnson) em "Duro de Matar" e "Duro de Matar 2"
  • Investigador (Trevor Bain) em "Filha da Luz"
  • Mack o Fazendeiro (Wayne Dehart) em "Um Mundo Perfeito"
  • Capitão Ben (Zaid Farid) em "Showtime - A Hora do Show"
  • Sam (Michael Clarke Duncan) em "Como Cães e Gato"
  • Prefeito Mitchell Tilton (Ivory Ocean) em "O Máskara"
  • Fifi Macaffee (Roger Ward) em "Mad Max"
  • Carlos (Luis Couturier) em "Manancial"
  • Sgt. Moses Hightower (Bubba Smith) em "Loucademia de Polícia 3 - De Volta Ao Treinamento", "Loucademia de Polícia 4 - O Cidadão Se Defende" e "Loucademia de Polícia 6 - Cidade Sitiada"
  • Sgt. Stanley Parks (Blu Mankuma) em "Robocop"
  • Sgt. Reed (Robert DoQui) em "Robocop 2"

Clayton Silva

CLAYTON SILVA
(74 anos)
Ator, Humorista e Dublador

* Carmo do Paranaíba, MG (06/02/1938)
+ Campinas, SP (15/01/2013)

Clayton Silva ficou marcado com os bordões "Tô De Olho No Sinhô" e "Êta Fuminho Bão", marcas registradas de seus personagens "Louco", que fazia apostas para que adivinhassem suas charadas, e "Caipira", que adorava contar causos ao lado do padre interpretado por Paulo Pioli, no programa "A Praça é Nossa". Nos últimos anos, Clayton Silva fazia participações esporádicas na "A Praça é Nossa", em função de seus problemas de saúde.

A trajetória do humorista na televisão é ainda mais antiga. Sua carreira na frente das câmeras começou nos anos 1960, quando estreou no programa "Miss Campeonato", na TV Paulista, no qual vivia o personagem Juventus. Também integrou o elenco do programa "Praça da Alegria", comandado por Manuel de Nóbrega, pai de Carlos Alberto de Nóbrega. Na década seguinte, fez participações em alguns quadros de "Os Trapalhões", na TV Globo.

Clayton Silva e Paulo Pioli
Mineiro nascido em Uberlândia em 6 de fevereiro de 1938, Clayton Silva deu os primeiros passos rumo ao meio artístico ainda em sua cidade natal, quando começou a fazer teatro. E foi lá mesmo que escreveu e produziu seu primeiro programa de rádio, "Tudo Pode Acontecer".

Clayton Silva também deixou sua marca no cinema nacional, onde participou de filmes como "Na Violência do Sexo" (1978), "O Bem Dotado - O Homem de Itu" (1979), com Paulo Goulart, Nuno Leal Maia e Fúlvio Stefanini, e "Pecado Horizontal" (1982), com Mariza Sommer e Matilde Mastrangi, "As Aventuras de Mário Fofoca" (1982).

Nos últimos anos, Clayton Silva se dividia entre "A Praça é Nossa", no SBT, apresentações em shows de humor pelo Brasil e um programa na Rádio Central, em Campinas, todos os domingos.

Clayton Silva contracena com Carlos Alberto de Nóbrega
Morte

Clayton Silva morreu, aos 74 anos, por volta das 16:00 hs na terça-feira, 15/01/2013, em Campinas, SP. O humorista estava internado no Centro Médico do distrito de Barão Geraldo desde o dia 27/12/2012 e lutava contra um câncer no pâncreas há três anos, de acordo com seu filho, que também se chama Clayton Silva.

No último dia 05/01/2013, Clayton Silva passou por uma cirurgia para retirar parte do tumor. Desde então, estava internado na UTI do hospital.

O velório ocorreu no Cemitério Memorial de Indaiatuba, município próximo de Campinas, SP, até às 13:00 hs. De lá, o corpo do humorista foi levado para o Cemitério Vila Alpina, em São Paulo, onde foi cremado.

Clayton Silva deixou a mulher, Isis, com quem era casado há 50 anos, três filhos, Clayton, Andréa e Érica, e quatro netos.

O também humorista Oscar Padini, companheiro de Clayton Silva no programa "A Praça é Nossa", lamentou a morte do colega em sua conta no Twitter:
"Saudades inconsoláveis para aqueles que te conheceram tanto e tiveram o privilégio de conviver com você, querido amigo. Que você esteja em paz. Deus console a família, os amigos de convívio e os admiradores, e que saibamos fazer rir até o fim de nossas vidas como você fez. Obrigado e adeus!"

Fonte: Terra, Veja, Gente IG e Yahoo

Neville George

NEVILLE GEORGE TREBILCOK
Dublador, Locutor, Ator, Apresentador de Telejornal, Produtor, Roteirista e Tradutor
(63 anos)

* São Paulo, SP (12/03/1939)
+ Rio de Janeiro, RJ (19/10/2002)

Neville George trouxe para a publicidade brasileira a locução mais coloquial. Ainda estava longe do considerado coloquial de hoje, mas para a época em que começou a gravar comerciais, sua locução fazia a diferença. Tanto que nos anos 1970 ele gravava muito, mas muito mesmo, os mais diversos produtos. Falava mais baixo, mais macio, adequava mais o tom ao produto, à mensagem. Dono de um timbre muito bonito e elegante, tinha um som ligeiramente anasalado e seus finais de frase eram um pouco alongados o que conferia à sua voz uma personalidade única. Foi uma mudança de referencial.

Gravava vídeos institucionais em português, inglês, espanhol, francês e italiano. Inteligente e culto, usou sua versatilidade para atuar em diversas áreas: locutor, ator, dublador, apresentador de telejornal, produtor, roteirista e tradutor.

Neto por parte de pai de um imigrante inglês, iniciou sua carreira como representante comercial, quando foi descoberto nos estúdios de dublagem, tendo vivido a época de ouro dos estúdios Arte Industrial Cinematográfica (AIC) de São Paulo.


No final dos anos de 1960 Neville George foi para o Rio de Janeiro trabalhar na TV Cinesom, aonde alem de dublador foi narrador da empresa por algum tempo. Além disso, também passou pelas empresas Dublasom Guanabara e Herbert Richers.

No início dos anos de 1970 retornou a São Paulo, a foi dublar no CineCastro, tendo feito na empresa a voz do Coronel Robert E. Hogan interpretado por Bob Crane em "Guerra, Sombra e Água Fresca", entre outros.

Em meados dos anos 70, Neville George se afastou da dublagem e foi trabalhar em um telejornal como apresentador na TV Tupi de São Paulo.

Em 1999 quando a emissora Rede TV! foi inaugurada, Neville George foi chamado para ser o locutor da mesma.


Na dublagem se destacou-se por grandes personagens como a terceira voz de Barney Rubble na série clássica de "Os Flintstones"James T. West interpretado por Robert Conrad na série "James West"Drº Leonard McCoy interpretado por DeForest Kelley na primeira temporada de "Jornada Nas Estrelas"Omir em "Viagem Ao Fundo Do Mar"Drº Doug Phillips interpretado por Robert Colbert em "O Túnel do Tempo"Coronel Hogan em "Guerra, Sombra e Água Fresca", além de ter narrado algumas vezes o desenho animado "A Corrida Maluca" e a abertura de "Além da Imaginação".

Muito novo, com aproximadamente 20 anos, Neville George casou com Ruth Maria e desta união nasceram Adriana e André.

Casou com Siomara Nagy, locutora e dubladora.

Aos 40 anos, depois de se separar da Siomara NagyNeville George se casou novamente com Maria Cristina e desta união nasceram Fabiana Trebilcock e Manuella.

Neville George lutava contra um Câncer no Pâncreas, e veio a falecer no dia 19 de outubro de 2002, deixando uma marca na dublagem brasileira e deixando o seu trabalho de narração da Rede TV!, aonde era admirado por muitos. Esse é mais um dos grande profissionais da dublagem do nosso país.

Escute AQUI a voz de Neville George.

Verinha Darcy

 VERA DULCE DARCY
(34 anos)
Atriz e Dubladora

* São Paulo, SP (30/10/1945)
+ São Paulo, SP (1979)

Vera Dulce Darcy, mais conhecida como Verinha Darcy, foi uma das maiores atrizes mirins da televisão brasileira. Era filha da grande locutora e apresentadora Elisabete Darcy e irmã do famoso locutor esportivo Sílvio Luiz.

Desde pequena mostrou-se desembaraçada e graciosa, ao recitar poesias e textos. Aos cinco anos de idade, Verinha Darcy já fazia vários trabalhos para Cardoso Silva, autor e produtor de rádio.

Com a ida de sua mãe, Elizabete Darcy, para a TV Tupi, Verinha Darcy começou a fazer televisão. Trabalhou com Júlio Gouveia e Tatiana Belinky que tinham o Grupo do Tesp e eram responsáveis na emissora pelos programas infantis.

Não demorou muito e Verinha Darcy protagonizou o seriado "Pollyanna", um grande sucesso da emissora. Ela foi também protagonista do seriado "Heidi" e da novela "Clarissa".

Em 1966, já estava participando da novela "Redenção" na extinta TV Excelsior. Lá, conheceu diversos atores que estavam também integrando o elenco de vozes da AIC. Sem nenhuma pretensão foi fazer um teste e aprovada imediatamente.

Com uma voz suave, mas ao mesmo tempo firme, Verinha Darcy iniciou dublando personagens secundários, mas foi com a 2ª temporada da série "A Caldeira Do Diabo" (Peyton Place) que obteve o seu primeiro personagem fixo: Allinson MacKenzie, interpretada pela atriz Mia Farrow, substituindo a dubladora Nícia Soares que a dublou na 1ª temporada.

Também foi algumas vezes escalada para a 1ª temporada da série "Jornada nas Estrelas", na qual dublou atrizes convidadas importantes em diversos episódios, e conseguiu, apesar de muito jovem, dublar mulheres mais maduras, sedutoras ou até voz de um computador.

Segundo dubladores da época, ela possuía um grande talento para interpretação, assim era excelente atriz e dubladora.

Infelizmente, Verinha Darcy abandonou a carreira artística ainda jovem dedicando-se a sua vida pessoal. Sua última novela é de 1968.

Com apenas 34 anos de idade, Verinha Darcy faleceu na cidade de São Paulo, em fins de 1979 de causas desconhecidas.

Verinha Darcy, em Pollyana

Principais Trabalhos Na Televisão

  • 1968 - A Última Testemunha
  • 1966 - Redenção
  • 1961 - Clarissa
  • 1959 - Angélika
  • 1958 - Aventuras De Tom Sawyer
  • 1958 - Pollyana Moça
  • 1956 - Pollyana
  • 1956 - Uma História De Ballet
  • 1954/1956 - TV De Vanguarda
  • 1956 - Heidi
  • 1955 - Oliver Twist


Fonte: Wikipédia e Universo AIC

Newton da Matta

NEWTON DA MATTA
(60 anos)
Ator, Locutor, Escritor, Dublador e Diretor de Dublagem

* Rio de Janeiro, RJ (14/02/1946)
+ Bragança Paulista, SP (06/03/2006)

Newton da Matta iniciou suas atividades artísticas no rádio, atuando nas emissoras TV Tupi, Rádio Mayrink Veiga e Rádio Nacional, no Rio de Janeiro, aos onze anos. Na Rádio Nacional participou de uma das maiores obras do radio que foi a Paixão de Cristo. Na Rádio Nacional, também foi escritor de novelas e diretor de elenco. Na televisão, atuou como ator e autor de Tele-Peças, na Rede Tupi, TV Rio e Rede Globo.

No teatro, foi o primeiro Pedrinho do Sítio do Picapau Amarelo no Teatro Ginástico e Copacabana, no Rio de Janeiro. Mais tarde, montou peças de Pirandello, entre outras.

Foi um dos diretores do musical Alô Dolly no Teatro João Caetano. A partir de 1960, foi convidado por Herbert Richers e Victor Berbara a dirigir e atuar como dublador. Foi o surgimento da dublagem na cidade do Rio de Janeiro.

Desde então, tem dublado diversos seriados, entre eles Dr. Kildare, dublando o ator Richard Chamberlain, Dallas, dublando o ator Patrick Duffy e A Gata e o Rato, dublando o ator Bruce Willis. Aliás Da Matta era o dublador oficial do ator Bruce Willis, emprestando sua voz a quase todos os filmes do ator.

Em longas-metragens, já dublou, além de Bruce Willis, os atores Dustin Hoffman, Paul Newman, Louis Jordan, Mickey Rourke, James Farentino, Peter O'Toole.

Também fez parte da fantástica dublagem da trilogia A Gaiola das Loucas no estúdio Álamo, em que dublava Albin Mougeotte (Zazá) vivido pelo ator Michel Serrault. Ao lado de Márcio Seixas como Renato Baldie e de Garcia Júnior como Jacob, o trio garantia o humor na versão brasileira da comédia.

Dirigiu em meados dos anos 1980 a dublagem de ThunderCats na Herbert Richers, dublando o personagem principal Lion-O.

Em seus últimos dias Newton da Matta trabalhava como diretor do estúdio de dublagem Tempo Filmes em São Paulo, responsável pela dublagem de programas dos canais a cabo Discovery Channel, People+Arts, Discovery Kids e Animal Planet.

Seu último trabalho, dublando o ator Bruce Willis foi no filme Sin City de Frank Miller, realizado no estúdio Delart, no Rio de Janeiro. Antes de morrer, foi cotado para dublar Hades em Os Cavaleiros do Zodíaco, papel que ficou a cargo de Marcelo Pissardini.

Morte

Faleceu aos 60 anos, na tarde de 6 de março de 2006, em Bragança Paulista, interior do estado de São Paulo, onde estava internado havia mais de trinta dias no Hospital Universitário São Francisco. Seu corpo foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo no Rio de Janeiro.

Fonte:  Wikipédia