Mostrando postagens com marcador Jogador Futebol. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jogador Futebol. Mostrar todas as postagens

Brandãozinho

ANTENOR LUCAS
(74 anos)
Jogador de Futebol

☼ Campinas, SP (09/06/1925)
┼ São Paulo, SP (04/04/2000)

Antenor Lucas, mais conhecido como Brandãozinho foi um jogador de futebol brasileiro nascido em Campinas, SP, no dia 09/06/1925. Jogando como médio-volante, destacou-se na Portuguesa entre os anos 1950 e 1955. Fez dezoito partidas pela Seleção Brasileira, entre 1952 e 1954, inclusive atuou como titular na Copa do Mundo de 1954.

No começo dos anos 40, o jovem Brandãozinho, apelido que ganhou ainda na infância, foi levado para os quadros amadores da Associação Atlética Ponte Preta. Depois de algum tempo, foi encaminhado para jogar pela Caldense (Poços de Caldas, MG). Posteriormente, retornou ao futebol paulista e foi defender a Portuguesa Santista, onde profissionalizou-se.

Jogando pela Briosa na posição de médio volante, Brandãozinho despertou o interesse da Portuguesa de Desportos. Começou assim em 1947, uma épica batalha para trazer o jogador. Inicialmente, o negocio girou em torno de 400 mil cruzeiros antigos.

Porém, um diretor da Portuguesa Santista interrompeu o acordo com o time do Canindé por julgar o valor irrisório para um jogador daquela categoria. Então, Brandãozinho permaneceu no Ulrico Mursa durante todo o ano de 1948 e boa parte do ano de 1949.


Finalmente depois de uma longa negociação, exatamente em 10/08/1949, Brandãozinho assinava seu contrato com a Portuguesa de Desportos. O valor investido no jogador beirou os 600.000 cruzeiros antigos.

E não foi só isso. Com o certame já em andamento, a Portuguesa de Desportos teria dificuldades para aproveitar Brandãozinho durante aquele campeonato. Foi preciso uma intervenção direta do presidente da Federação Paulista de Futebol, o Sr. Roberto Gomes Pedrosa.

E Brandãozinho fez sua estréia em um clássico contra o Palmeiras e anotou seu primeiro tento justamente em uma partida contra a Portuguesa Santista, em setembro de 1949, na vitória por 4x1.

Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1952, Brandãozinho, ao lado de Muca, Djalma Santos, Julinho Botelho, Ceci, Nininho, Renato, Pinga e Simão, escreveram um dos períodos mais vitoriosos da história da Portuguesa de Desportos.

Com o sucesso na Portuguesa de Desportos, Brandãozinho ganhou sua primeira chance na Seleção Brasileira e conquistou o campeonato Pan-Americano de 1952.

Brandãozinho também defendeu o selecionado paulista em inúmeras oportunidades, conquistando o tradicional campeonato brasileiro de seleções no ano de 1952.


Depois da tragédia de 1950, houve todo um processo de reformulação na antiga Confederação Brasileira de Desportos (CBD). Até o uniforme, anteriormente todo branco, foi trocado pelo canarinho, como até hoje conhecemos.

Para disputar o mundial de 1954, o técnico Zezé Moreira manteve Bauer e Brandãozinho na composição do setor de meia cancha. Brandãozinho participou da partida conhecida como a "Batalha de Berna", quando o Brasil foi derrotado pela Hungria pelo placar de 4x2, na primeira derrota da nova camisa canarinho.

Depois da conquista do Torneio Rio-São Paulo em 1955, Brandãozinho sentiu o agravamento de algumas contusões, além da complicação de uma cirurgia realizada logo após o mundial de 1954.

Depois de praticamente sete temporadas jogando pela Portuguesa de Desportos, Brandãozinho percebeu que seu momento de parar tinha chegado. Quando deixou definitivamente os gramados em 1957, o craque recebeu o passe livre e trabalhou nas divisões de base do Nacional e da própria Portuguesa de Desportos, onde posteriormente comandou o time principal.

Formado em Educação Física, estudou direito e trabalhou também como investigador de polícia.

Brandãozinho, que morava no bairro do Tucuruvi em São Paulo, faleceu no dia 04/04/2000.

Títulos

Portuguesa de Desportos:
  • 1952 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1955 - Torneio Rio-São Paulo


Seleção Brasileira:
  • 1952 - Campeonato Pan-americano de Futebol


Aírton Pavilhão

AÍRTON FERREIRA DA SILVA
(77 anos)
Jogador de Futebol

☼ Porto Alegre, RS (31/10/1934)
┼ Porto Alegre, RS (03/04/2012)

Aírton Ferreira da Silva foi um jogador de futebol brasileiro. O zagueiro Aírton iniciou sua carreira profissional no Grêmio Força e Luz em 1949 e atuou pelo clube até 1954.

Ocorrida em 23/06/1954, sua transferência para o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense foi no mínimo bem curiosa: Aírton foi vendido pelo Grêmio Força e Luz por 50 mil cruzeiros e mais um Pavilhão de arquibancadas. E foi assim que nasceu o apelido Aírton Pavilhão.

Aírton Pavilhão estreou pelo Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense em 01/08/1954, num empate de 1 x 1 com o Cruzeiro de Porto Alegre. Defensor de técnica apurada, que jogava com a cabeça erguida e jamais usava o recurso das faltas violentas, certa vez em um confronto do Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense com o Santos no Estádio Olímpico Monumental, entrou para a história do futebol ao dar um "balãozinho" - como se chamava no Rio Grande do Sul o que é conhecido em alguns Estados brasileiros por "chapéu" - em Pelé.


Foi convocado para a Seleção Brasileira em sete oportunidades. Atuou também pelo Santos em 1960. Seu último jogo pelo Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense foi em 05/11/1967, num empate com o Perdigão de 2 x 2, em Videira.

Aírton Pavilhão encerrou sua carreira em 1971 atuando pelo Cruz Alta do Rio Grande do Sul.

Em 2007 foi homenageado pelo Grêmio com a inauguração no Centro de Treinamentos do Clube do Pavilhão "Airton Ferreira da Silva". Foi conselheiro titular do Grêmio com mandato de 2007 a 2013.

Se você tem dúvidas sobre as qualidades de Aírton Pavilhão, pergunte a Pelé que o considerava o melhor zagueiro do mundo, capaz de jogar contra ele, roubar-lhe a bola e sem jamais ter necessidade de fazer uma só falta.

Em 30/03/2016, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre aprovou por unanimidade o projeto encaminhado pelos Sócios Livres - Grêmio de Todos em 2012, que cria a Rua Aírton Ferreira da Silva - "O Pavilhão" no Bairro Humaitá em Porto Alegre, nas proximidades da Arena do Grêmio.

Morte

Aírton Pavilhão faleceu aos 77 anos, por volta das 15h00, de terça-feira, 03/04/2012, vítima de uma infecção generalizada dos órgãos, no Hospital Ernesto Dornelles em Porto Alegre, RS.

A diretoria do Grêmio decretou luto oficial por três dias devido à morte do ex-zagueiro Aírton Ferreira da Silva, o "Pavilhão". A bandeira do clube no estádio Olímpico ficou a meio mastro durante o período.

O velório ocorreu na terça-feira, 03/04/2012, a partir das 23h00, no Salão Nobre do Conselho Deliberativo do Grêmio, e foi até às 17h00 de quarta-feira, 04/04/2012.

Títulos

Seleção Brasileira
  • 1956 - Campeonato Pan-americano

Grêmio
  • 1956 - Campeonato Gaúcho
  • 1957 - Campeonato Gaúcho
  • 1958 - Campeonato Gaúcho
  • 1959 - Campeonato Gaúcho
  • 1960 - Campeonato Gaúcho
  • 1962 - Campeonato Gaúcho
  • 1963 - Campeonato Gaúcho
  • 1964 - Campeonato Gaúcho
  • 1965 - Campeonato Gaúcho
  • 1966 - Campeonato Gaúcho
  • 1967 - Campeonato Gaúcho

Fonte: Wikipédia

Francisco Sarno

FRANCISCO JOSÉ SARNO MATARAZZO
(85 anos)
Técnico e Jogador de Futebol

☼ Niterói, RJ (05/11/1924)
┼ São Paulo, SP (17/01/2010)

Francisco José Sarno Matarazzo foi um jogador e técnico de futebol brasileiro. Sarno, como ficou conhecido quando era jogador de futebol, nasceu na quarta-feira, 05/11/1924, na cidade fluminense de Niterói e começou sua carreira jogando no Botafogo carioca na década de 40.

Zagueiro de ofício, Sarno defendeu, além do Botafogo, o Palmeiras, o Vasco, o Santos e o Jabaquara Atlético Clube, último time que atuou como zagueiro e primeiro clube que trabalhou como técnico.

Em sua nova posição, no banco de reservas e atuando como técnico, foi conhecido como Francisco Sarno e trabalhou, além do Jabaquara, no Corinthians, Ponte Preta, Noroeste, Guarani, Coritiba, Atlético Paranaense, entre outros, e também dirigiu times na Colômbia.

Seu último trabalho em uma equipe de expressão foi no Campeonato Brasileiro de 1973 no comando do Clube Atlético Paranaense.

Polêmica

Francisco Sarno, por um breve período, foi comentarista esportivo na Radio Tupi de São Paulo em meados da década de 60, porém, não foi em palavras ditas aos ouvintes da rádio que o ex-zagueiro causou uma grande polêmica em 1965 e sim ao escrever e lançar, neste ano, o livro "Futebol, a Dança do Diabo" aonde relata os bastidores e o submundo da bola.

Francisco Sarno conquistou campeonatos como zagueiro e técnico em clubes brasileiros e os principais são:

  • 1951 - Campeão da Copa Rio pelo Palmeiras (Jogador)
  • 1955 - Campeão Paulista pelo Santos (Jogador)
  • 1968/1969 - Bi-campeão Paranaense pelo Coritiba (Técnico)

Falecimento

Francisco Sarno sofria, nos últimos anos, do Mal de Alzheimer e em decorrência deste mal faleceu no domingo, dia 17/01/2010, em São Paulo, SP, aos 85 anos.

Fonte: Wikipédia

Athiê Jorge Coury

ATHIÊ JORGE COURY
(88 anos)
Jogador de Futebol, Dirigente Esportivo e Político

☼ Itu, SP (01/08/1904)
┼ Santos, SP (01/12/1992)

Athiê Jorge Coury, também conhecido como Athié Jorge Cury, foi um futebolista, dirigente esportivo e político brasileiro. Se tornou famoso dentro do futebol e da política brasileira. Inicialmente começou sua carreira profissional como atleta no Santos Futebol Clube como goleiro na década de 1930 e mais tarde iria ingressar na carreira política onde conquistou diversos cargos importantes, em 1955 aos 51 anos de idade iria realizar discurso histórico.

Foi deputado estadual e vereador da cidade de Santos se tornando um dos principais membros do Partido Social Progressista (PSP) liderado por Adhemar de Barros.

Permaneceu durante duas décadas e meia como presidente do clube, venceu os mais importantes títulos do Santos Futebol Clube e manteve os mais importantes jogadores de futebol do time como Pelé, Pepe e Coutinho, nos anos de 1945 até o fim de seu mandato.

Filho de Jorge e Olga Coury e nascido na cidade de Itu, SP, Athiê Jorge Coury se mudou para São Paulo em 1927, se formou em economia pelo Colégio Mackenzie. Após se mudar para a cidade de Santos, tornou-se goleiro do Santos Futebol Clube do ano de 1930 até 1934, e mais tarde se tornou diretor de esportes e o 22º presidente do Santos Futebol Clube, de 1945 a 1971, na famosa "Era Pelé", onde o Santos foi eleito pela Fédération Internationale de Football Association (FIFA), "O Melhor Clube das Américas do Século XX" e venceu inúmeros títulos.

Athiê Jorge Coury teve expressivas passagens na política e no congresso brasileiro, em sua administração no clube paulista, foi antecedido em 1945 por Antônio Ezequiel Feliciano da Silva e sucedido em 1971 por Vasco José Fae.

Athiê Jorge Coury (terno escuro) ao lado de Pelé e com dirigentes da Prudentina, 1960
No Santos Futebol Clube

Athiê Jorge Coury se filiou ao clube santista no dia 09/09/1927, substituindo o então goleiro titular Tuffy, que houvera sido expulso do clube naquele ano. 

A primeira partida em que atuou como goleiro no Santos foi no dia 09/10/1927 na vitória pelo placar de 9 x 0 diante do Corinthians, de Santo André, em partida amistosa na Vila Belmiro, com Feitiço marcando 5 gols, Siriri 3 e Camarão 1, formando o time do ataque dos 100 gols com AthiêBilú e David; Alfredo, Julio e Hugo; Omar, Camarão, Siriri, Feitiço e Passos.

Athiê Jorge Coury jogou defendendo o Santos em 173 partidas, durante os anos de 1927 a 1934 e foi substituído por Ciro Maciel Portieri.

Após esta passagem como goleiro e dirigente de esportes, Athiê Jorge Coury teve um longo mandato como presidente do Santos Futebol Clube. Ele venceu os mais importantes títulos do clube, dentre eles, a Taça Libertadores da América e o Mundial de Clubes de 1962 e 1963, incluindo diversos títulos estaduais, nacionais e internacionais. Com isso o Santos se tornou um dos clubes mais famosos do mundo durante sua administração, e recebeu notável admiração dos mais famosos jornalistas esportivos da época de Pelé.

Em sua homenagem, o clube deu ao seu ginásio de esportes inaugurado no Estádio Urbano Caldeira, no ano de 1950 o seu nome.

Na Política

Ainda quando presidente do Santos Futebol Clube, tornou-se membro do Partido Social Progressista (PSP) de Adhemar de Barros, quando se elegeu vereador da Câmara Municipal de Santos em 1948, e deputado estadual por São Paulo em 1950. Teve também importante passagem na Câmara Federal. Athiê Jorge Coury se manteve no Congresso Nacional até 1982, quando se aposentou da política.

Athiê Jorge Coury faleceu em Santos, SP, no dia 01/12/1992.

Cronologia

  • 1904 - Em 01/08/1904, Athiê Jorge Coury nasce em Itu, SP.
  • 1927 - Athiê Jorge Coury se forma em economia no Colégio Mackenzie.
  • 1934 - 15/04/1934, Athiê Jorge Coury disputa sua última partida oficial como goleiro titular do Santos Futebol Clube.
  • 1945 - Aproveitando de seus conhecimentos econômicos, Athiê Jorge Coury torna-se presidente do Santos Futebol Clube.
  • 1948 - Athiê Jorge Coury se torna vereador da câmara de Santos.
  • 1950 - Athiê Jorge Coury se torna deputado estadual pelo Partido Social Progressista (PSP).
  • 1955 - 04/05/1955, o deputado Athiê Jorge Coury faz discurso proferido na 34ª Sessão Ordinária.
  • 1962 - O Santos Futebol Clube conquista o Mundial Interclubes.
  • 1968 - O Santos Futebol Clube conquista a Supercopa Sul-Americana dos Campeões Intercontinentais de 1968.
  • 1971 - Athiê Jorge Coury deixa o cargo de presidente do Santos Futebol Clube, dedicando-se a política.
  • 1982 - Athiê Jorge Coury se aposenta do Congresso Nacional e de todas as suas atividades como político.
  • 1992 - 01/12/1992, Athiê Jorge Coury morre em Santos, SP.
  • 2008 - 01/08/2008, o ex-presidente do Santos Marcelo Pirilo Teixeira realizou homenagem a Athiê Jorge Coury.

Fonte: Wikipédia

Carlinhos

LUÍS CARLOS NUNES DA SILVA
(77 anos)
Jogador e Técnico de Futebol

☼ Rio de Janeiro, RJ (19/11/1937)
┼ Rio de Janeiro, RJ (22/06/2015)

Luís Carlos Nunes da Silva, mais conhecido como Carlinhos, foi um futebolista e treinador brasileiro, que dedicou toda sua vida profissional ao Flamengo. Técnico com passagens sempre vitoriosas pelo clube carioca, dirigiu o time no título nacional 1992, comandando craques como Zico, Bebeto, Leandro, Renato Gaúcho e Júnior, entrando para a galeria eterna dos heróis rubro-negros.

Carreira Como Jogador

Carlinhos foi um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro segundo principais jornais e revistas do esporte, atuava como meia e jogou no Flamengo de 1958 a 1969. Neste período, participou das conquistas de dois campeonatos estaduais e do Torneio Rio-São Paulo de 1961, o único vencido pelo rubro-negro.

Logo no início da carreira, recebeu em 20/01/1954, simbolicamente, as chuteiras do jogador Biguá, destaque do Flamengo na época e que estava encerrando sua carreira.

Carlinhos foi um dos poucos jogadores a ganhar o Prêmio Belfort Duarte, por nunca ter sido expulso de campo. Sua forma de jogar com grande classe e o toque de bola refinado o valeram o apelido de "Violino". É apontado como um dos melhores jogadores de meio campo de todos os tempos do futebol brasileiro.

O ex meio-campista, apesar de sua qualidade, foi um dos atletas injustiçados por nunca terem tido uma sequência na Seleção Brasileira, tendo disputado apenas uma partida com a camisa canarinho, no ano de 1964 contra a Seleção de Portugal, em uma época onde a maior parte dos craques da Seleção e jogadores de maior visibilidade jogavam no Santos e no Botafogo. Na referida partida, outro rubro-negro esteve em campo junto com Carlinhos, foi Aírton Beleza, centroavante que fez dupla central de ataque com Pelé. A Seleção Brasileira saiu vitoriosa do Maracanã naquele dia.

Dois anos antes, nos preparativos para a Copa do Mundo de 1962, o então treinador da Seleção Brasileira, Aymoré Moreira, convocou 41 jogadores para a pré-preparação, destes, apenas 22 iriam ao Chile. Ocorre que, para dar equilíbrio entre os selecionados do Rio de Janeiro e São Paulo, a comissão técnica preferiu levar, como reserva de Zito, o Zequinha, do Palmeiras, ao invés de Carlinhos Violino, a grande sensação do momento.

Um dos grandes momentos de Carlinhos como jogador foi o Fla-Flu decisivo do campeonato de 1963, quando liderou o time no empate de 0x0 que deu o título ao Flamengo. Naquele jogo, no dia 15/12/1963, registrou-se o maior público em um jogo oficial entre dois clubes no futebol mundial: 177.020 pagantes e 16.947 não pagantes são os números registrados daqueles que lotaram o Maracanã, embora hajam especulações de que o total de torcida presente foi de cerca de 200.000 espectadores.

Carreira Como Treinador

Como treinador, Carlinhos chegou a treinar outros clubes, porém, a sua paixão pelo Flamengo resultaria em, nada mais, nada menos, do que sete passagens pela Gávea.

É verdade que muitas vezes foi usado como um técnico "tampão", porém, entre 1991-1993, começou a ganhar respeito ao trazer para a Gávea um improvável troféu de campeão brasileiro em 1992, o quinto do Flamengo. Vale lembrar que Carlinhos foi o técnico do último título brasileiro do século XX do Flamengo e da última conquista internacional, a Copa Mercosul em 1999.

Sua última passagem pelo Flamengo como técnico ocorreu entre maio e outubro de 2000, época em que conquistou a Taça Rio e logo depois o bicampeonato estadual.

Ao longo da brilhante carreira como profissional disputou 880 partidas: 517 como jogador e 313 como técnico.

Em 12/02/2011, Carlinhos foi homenageado pelo Flamengo, com a inauguração de um busto e uma praça na sede social do clube, no bairro da Gávea.

No Brasil, dirigiu também o Guarani de Campinas e o Clube do Remo, do Pará.

Há quem afirme que Carlinhos, e não o Andrade (com o penta do Flamengo em 2009), tenha sido o primeiro negro a conquistar, como técnico de futebol, o Campeonato Brasileiro. Porém Carlinhos pode ser identificado como mestiço e não necessariamente negro.

Morte

Anos antes de falecer, Carlinhos já sofria com problemas de saúde. A elevação da taxa de ácido úrico causou problemas de cicatrização, obrigou a amputação de um dedo do pé, gerou complicações no sistema circulatório, perda de memória e, além disso, complicações na carótida e a necessidade de colocar pontes de safena. Ele morreu na madrugada do dia 22/06/2015, aos 77 anos, vítima de insuficiência cardíaca.

Títulos

Flamengo Como Jogador
  • 1958 - Torneio Internacional de Israel
  • 1959 - Torneio Hexagonal de Lima
  • 1959 - Torneio do Início
  • 1961 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1961 - Torneio Internacional de Verão Uruguai
  • 1962 - Torneio Internacional da Tunisia
  • 1963 - Campeonato Carioca
  • 1964 - Troféu Naranja
  • 1965 - Campeonato Carioca
  • 1965 - Torneio Gilberto Alves
  • 1968 - Troféu Mohammed IV
  • 1968 - Troféu Restelo


Flamengo Como Treinador
  • 1987 - Módulo Verde (Copa União)
  • 1988 - Taça Guanabara
  • 1991 - Taça Rio
  • 1991 - Campeonato Carioca
  • 1992 - Campeonato Brasileiro
  • 1992 - Taça dos Campeões Brasileiros (Taça Brahma)
  • 1992 - Troféu Eco-92
  • 1993 - Troféu Libertad
  • 1993 - Troféu Raul Plasmann
  • 1994 - Torneio Internacional de Kuala Lumpur
  • 1994 - Copa Pepsi Cup'94
  • 1999 - Campeonato Carioca
  • 1999 - Taça Guanabara
  • 1999 - Copa Mercosul
  • 2000 - Campeonato Carioca
  • 2000 - Taça Rio


Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Zito

JOSÉ ELY DE MIRANDA
(82 anos)
Jogador de Futebol

☼ Roseira, SP (08/08/1932)
┼ Santos, SP (14/06/2015)

José Ely de Miranda, mais conhecido por Zito, foi um futebolista brasileiro que iniciou a carreira pelo Esporte Clube Taubaté atuando na posição de volante.

Zito nasceu no dia 08/08/1932 em meio ao auge da Revolução Constitucionalista de São Paulo, a hoje cidade de Roseira nem era município, pertencia ainda à cidade de Aparecida. Somente na metade da década de 60, a cidade foi emancipada. No entanto quando isto aconteceu, o seu filho e cidadão mais ilustre já atuava há um tempo com a tarja de capitão da equipe do Santos, sendo reconhecido como um dos melhores da posição no planeta, além de ser bicampeão mundial com o Santos e com a Seleção Brasileira.

Quando pequeno José Ely era chamado por seu familiares de "Joselito", porém, em meio aos amigos, para simplificar ainda mais a alcunha, passou a ser chamado de "Zito", apelido pelo qual é mundialmente conhecido até os dias de hoje.

A carreira de jogador de futebol de Zito começou aos 16 anos exatamente no Vale do Paraíba. Com 19 anos ele desfilava toda a sua técnica pelos gramados da região, sendo considerado o melhor volante de todo o Vale do Paraíba. Era um volante cheio de técnica, moderno para sua época, distante dos volantes que só sabiam destruir jogadas. Zito era daqueles jogadores que sabiam atacar e defender da mesma forma, sempre com classe e maestria.

Neste período Zito disputava muitos jogos pela equipe do Taubaté, inclusive participava do Campeonato Paulista. Por indicação acabou sendo contratado pelo Santos Futebol Clube e desembarcou na Vila Belmiro às vésperas de completar 20 anos de idade, no dia 15/06/1952.


A estréia do volante com a camisa do Santos aconteceu em 30/06/1952 no amistoso realizado contra o time carioca do Madureira, vencido pelo time santista por 3x1. Durante um bom tempo Zito foi reserva do saudoso Formiga e nesta condição conquistou seu primeiro título com a camisa do Santos, o Campeonato Paulista de 1955.

Em 1956, Zito já havia conquistado a condição de titular na equipe do Santos, sendo notável e impressionante seu senso de organização no meio-campo. O jogador também se destacava na liderança, respeitado naturalmente por seu companheiros, dentro e fora do campo. Neste ano de 1956 conquistou novamente o título do Campeonato Paulista, fato que se repetiu em muitos outros anos.

Mas, ainda na década de 50, surgiu na Vila Belmiro um menino chamado Pelé, que como todos nos sabemos se tornou o melhor jogador de futebol de mundo. No entanto, Zito nunca se fez de rogado quando precisava dar uma bronca em Pelé, mesmo quando ele já era de fato o Rei do Futebol.

Para o volante não importava quem estava ao seu lado. Se não estivesse jogando bem, Zito utilizava sua liderança inata para chamar a atenção do companheiro. Era muito comum observá-lo dando gritos de incentivo aos seus companheiros a fim de que a equipe marcasse mais gols, mesmo com o placar já bem dilatado a favor do Santos, com a vitória garantida.

Zito tinha a permissão do técnico Lula para ser o grande orientador da equipe dentro das quatro linhas. Ele era uma espécie de técnico dentro do campo. Por meio de seus passes perfeitos e posicionamento dentro de campo, o Santos conseguiu alcançar muitos resultados positivos.


Seu perfil fez com que todos os jogadores, sem exceção, respeitassem-no, mesmo os mais renomados como Jair da Rosa Pinto, por exemplo. Até mesmo o Pelé se curvava perante sua liderança. Na Vila Belmiro, Zito ficou também conhecido como "Gerente".

Zito atuou no Santos até 1967, despediu-se do clube deixando a camisa número 5 para um jovem, que assim como ele, também se tornaria uma lenda viva na história do Santos: Clodoaldo.

Após encerrar a carreira, Zito permaneceu ainda muito ligado ao Santos, clube que segundo ele era o grande amor, sua vida. O ídolo continuou vivendo na cidade e atuou no clube em vários cargos, como auxiliar técnico, diretor de futebol, gerente e vice-presidente. Foi um dos responsáveis pelo surgimento na base santista dos jogadores Diego, Robinho e Neymar.

As homenagens fizeram parte de sua vida, o craque virou nome de centro esportivo em Pindamonhangaba, cidade vizinha à Roseira. No Centro Esportivo José Ely de Miranda, muitos garotos aprimoram-se no esporte, onde quem sabe um dia, um novo representante da região do Vale do Paraíba possa despontar no cenário esportivo mundial.

Zito foi o grande líder de uma geração de sonho, representando a disciplina e a organização de uma equipe que jogava por música, passando por cima de qualquer adversário em qualquer situação. Um jogador que impunha respeito até mesmo para o Rei Pelé, certamente, deve ser ovacionado por todos.

Zito atuou em 727 jogos com a camisa do Santos, marcou 57 gols.

Seleção Brasileira

Pela Seleção Brasileira de Futebol jogou a partir de 1956, tendo ajudado nas conquistas das Copas do Mundo de 1958 e 1962.

Em 1958 era inicialmente reserva, porém foi escalado para a partida contra a Seleção Soviética, permanecendo como titular a partir de então.

Na Copa de 1962 marcou um dos gols na partida final contra a Tchecoslováquia.

Morte

Zito morreu no domingo, 14/06/2015, em sua casa, em Santos, aos 82 anos. A morte foi confirmada pela assessoria de imprensa do Santos, que não revelou a causa. O velório ocorreu na segunda-feira, 15/06/2015, das 8:00 hs às 11:00 hs, no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos. Depois do velório, o corpo foi encaminhado para Roseira, no interior de São Paulo, cidade natal de Zito.

Zito recebia acompanhamento médico em casa depois que sofreu um Acidente Vascular Cerebral há menos de um ano. Ele passou 32 dias na Santa Casa de Misericórdia de Santos.

Pela morte de Zito, o Santos decretou sete dias de luto oficial e suspendeu as atividades de segunda-feira, 15/06/2015. O clube lançaria um livro do título Paulista na segunda-feira, mas cancelou o evento.

"Obrigado por tudo, Zito. Descanse em paz, eterno capitão", escreveu o Santos no Twitter.

Djalma Santos, Zito e Pelé na Inglaterra, em 1963
Títulos

  • Campeonatos Paulistas: 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965 e 1967
  • Campeonato Brasileiro: 1961,1962, 1963 e 1964
  • Libertadores da América: 1962 e 1963
  • Copa Intercontinental: 1962 e 1963
  • Torneios Rio-São Paulo: 1959, 1963, 1964 e 1966
  • Copa do Mundo FIFA: 1958 e 1962

Indicação: Miguel Sampaio

Pinga

JOSÉ LÁZARO ROBLES
(72 anos)
Jogador de Futebol

* São Paulo, SP (11/02/1924)
+ Campinas, SP (07/05/1996)

José Lázaro Robles, mais conhecido como Pinga, foi um jogador de futebol brasileiro. Pinga estreou no time profissional da Portuguesa em 16/03/1944, derrota para o Juventus por 2x0.

Seu irmão mais velho, Arnaldo Robles, defendia o Juventus e, quando foi para a Portuguesa, alguns anos mais tarde, formou com Pinga a única dupla de irmãos a atuar juntos na história do clube.

Em 1950 foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira, embora fosse uma seleção reserva, convocada para a disputa da Taça Oswaldo Cruz, contra o Paraguai. Pinga marcou três dos cinco gols do Brasil (vitória por 2x0 e empate em 3x3). Muitos dos jogadores dessa seleção acabaram convocados pelo técnico Flávio Costa para disputar a Copa do Mundo de 1950, mas Pinga ficou de fora.

Ele seria convocado quatro anos depois, para a Copa do Mundo de 1954, na Suíça, e marcou dois gols contra o México na estréia. Jogou ainda a partida seguinte, contra a Iugoslávia, mas foi substituído por Humberto no jogo seguinte, em que o Brasil foi eliminado pela Hungria. Foi sua última partida pela Seleção Brasileira. Com ela, conquistou apenas o Pan-Americano de 1952.


Entre as duas Copas, conquistou seu único título com a Portuguesa, o Torneio Rio-São Paulo de 1952, de que foi artilheiro, com 11 gols. Dois anos antes, foi ainda artilheiro do Campeonato Paulista, com 22 gols.

No começo de 1953, foi vendido ao Vasco da Gama, onde passou para a ponta esquerda e seguiu marcando muitos gols. Só em Campeonatos Cariocas, foram mais de cem. Pelo Vasco, ganhou dois Campeonatos Cariocas (1956 e 1958) e um Rio São Paulo (1958).

Entrou em declínio no início dos anos 60, e, em 1961, marcou apenas um gol durante o ano todo, no Rio-São Paulo.

No ano seguinte, transferiu-se para o Juventus, onde encerraria a carreira em 1963.

Pinga é até hoje o maior artilheiro da história da Associação Portuguesa de Desportos, com 190 gols, sendo 132 no Campeonato Paulista, 18 no Rio-São Paulo, 16 em partidas internacionais e 24 em amistosos.

Pinga foi até garoto propaganda da Gillette. Na revista Seleções de Reader's Digest, de julho de 1953, havia o seguinte anúncio:

"José Lázaro Nobles nasceu em S. Paulo, a 11 de Fevereiro de 1924. É o meia-esquerda da A. Portuguesa de Desportos, de São Paulo. Campeão Brasileiro, Pan-Americano e do Torneio Rio-São Paulo. Temido pelos goleiros, devido às suas infiltrações rápidas e sempre perigosas, porque possui magnífica visão de gol."

O Apelido

O apelido herdado de um irmão que chutava muito forte e era chamado, nas peladas por Pinga-Fogo. De sacanagem, a rapaziada passou a chamá-lo de Pinga Segundo, que evoluiu para, simplesmente, Pinga, nas brincadeiras da molecada de rua, subido em pés de mangueiras, para se empanturrar da fruta, ou nadando no rio mais próximo de casa.

Carreira
  • 1943-1944 - Juventus
  • 1944-1953 - Portuguesa de Desportos
  • 1953-1961 - Vasco
  • 1962-1964 - Juventus

Títulos

  • 1951 - Fita Azul (Portuguesa de Desportos)
  • 1952 - Torneio  Rio-São Paulo (Portuguesa de Desportos)
  • 1952 - Campeonato Pan-americano de Futebol (Seleção Brasileira)
  • 1952 - Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais (Seleção Paulista)
  • 1956 - Campeonato Carioca (Vasco)
  • 1957 - Troféu Teresa Herrera (Vasco)
  • 1957 - Torneio de Paris (Vasco)
  • 1958 - Campeonato Carioca (Vasco)
  • 1958 - Torneio  Rio-São Paulo (Vasco)


Premiações

  • 1960 - Jogador do Ano: Melhor jogador do Vasco
  • 1959 - Jogador do Ano: Melhor jogador do Vasco
  • 1956 - Jogador do Ano: Melhor jogador do Vasco
  • 1955 - Jogador do Ano: Melhor jogador do Vasco
  • 1954 - Jogador do Ano: Melhor jogador do Vasco

Marca Histórica

  • 4º maior Artilheiro da história do Vasco da Gama com 250 gols.


Fonte: Wikipédia

Paulo Valentim

PAULO ÂNGELO VALENTIM
(51 anos)
Jogador de Futebol

* Barra do Piraí, RJ (20/11/1932)
+ Buenos Aires, Argentina (09/07/1984)

Paulo Ângelo Valentim, também conhecido como Paulinho Valentim, foi um jogador de futebol brasileiro nascido em Barra do Piraí, RJ.

Centroavante raçudo e artilheiro, começou a jogar futebol no Central de Barra do Piraí. Passou pelo Guarani de Volta Redonda e, em 1954, transferiu-se para Belo Horizonte, contratado pelo Atlético Mineiro, onde foi Campeão Estadual em 1954 e 1955.

Dois anos depois, foi levado pelo treinador João Saldanha para o Botafogo, que não conquistava um título desde 1948. O jejum terminou em 1957, com participação fundamental de Paulo Valentim: ele fez 5 gols, sendo um de bicicleta, na vitória de 6 a 2 do Botafogo sobre o Fluminense que decidiu o Campeonato Carioca daquele ano.

No Rio de Janeiro dos anos 50, Paulo Valentim desenvolveu seu futebol mas também seu temperamento boêmio, costume entre boa parte dos jogadores naquele tempo.

Convocado para a Seleção Brasileira que participou do Sul-Americano de 1959, em Buenos Aires, jogou e encantou os argentinos. No ano seguinte foi contratado pelo Boca Juniors, mas antes de mudar-se para Buenos Aires, casou-se com a namorada Hilda Maia, que ele havia conhecido em Belo Horizonte e que mais tarde seria a inspiradora da personagem Hilda Furacão, criada em 1991 pelo escritor Roberto Drummond, tornando-se famosa, esta personagem, depois da exibição da minissérie "Hilda Furacão" (1998).


No Boca Juniors, Paulo Valentim rapidamente destacou-se como goleador. Não chegou a ser artilheiro do Campeonato Argentino de Futebol, mas foi o artilheiro do Boca Juniors nas temporadas de 1961, 1962 e 1964, sendo que nas duas últimas seu clube foi também campeão.

Em 4 anos, marcou 10 gols em jogos oficiais, e mais 3 em amistosos, contra o River Plate, sendo o maior artilheiro do Boca Juniors na história do super clássico do futebol argentino. Tornou-se ídolo da torcida xeneize, que tinha um grito de guerra especial para ele: "Tim, tim, tim! Es gol de Valentim!". Sua esposa Hilda Maia Valentim era tratada como "primeira-dama" do clube, assistindo as partidas num lugar especial da Tribuna de Honra da Bombonera.

Em 1965, já com 33 anos e debilitado pela vida boêmia, Paulo Valentim transferiu-se para São Paulo, onde teve uma passagem apagada pelo clube. No final dos anos 60, Paulo ValentimHilda Maia Valentim foram para o México onde ele ainda tentou jogar no Atlante, mas acabou trabalhando no cais do porto.

Em 1978 conseguiu dinheiro emprestado com amigos brasileiros e voltou com a esposa a Buenos Aires, onde se dispôs a ser treinador de futebol, mas teve apenas uma rápida experiência numa equipe de juniores.

Paulo Valentim morreu pobre no dia 09/07/1984, em Buenos Aires, Argentina.

Fonte: Wikipédia

Lori Sandri

LORI PAULO SANDRI
(65 anos)
Jogador e Técnico de Futebol

* Encantado, RS (29/01/1949)
+ Curitiba, PR (03/10/2014)

Lori Paulo Sandri foi um jogador e técnico de futebol brasileiro. Dentro do campo, atuava como meia.

Começou a jogar futebol no time amador do Esporte Clube Encantado em 1964 e em 1965 foi aprovado no juvenil do Internacional de Porto Alegre, mas por dificuldades financeiras, seguiu, com sua madrinha, para Curitiba. No Paraná, jogou no Esporte Clube Água Verde e na Seleção Paranaense de Futebol, mas ainda nas categorias de base.

Profissionalmente, iniciou no Rio Branco de Paranaguá em 1969 e em 1970 no Seleto de Paranaguá, chegando as finais do campeonato.

A partir de 1971, jogou no Clube Atlético Paranaense, onde ficou até 1973. Em seguida, jogou no Londrina Esporte Clube e no Esporte Clube Pinheiros, onde encerrou sua carreira de jogador.

Começou sua carreira de treinador no Esporte Clube Pinheiros, em 1976, ano em que deixou de ser jogador.

No Brasil, teve muitas conquistas por onde passou, entre elas o inédito vice-campeonato Paulista pelo Botafogo de Ribeirão Preto em 2001, o Campeonato Gaúcho de 1998 pelo Juventude, conquistado de forma invicta, quebrando um tabu de 56 anos sem que times do interior do estado vencessem a competição, e o vice-campeonato Brasileiro da Série B em 1995 pelo Coritiba, classificando o clube para a Série A do ano seguinte.

No exterior, trabalhou na Seleção dos Emirados Árabes Unidos, onde participou das eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 1998. Teve passagem também pelo futebol japonês, onde disputou dois campeonatos da J. League pelo Tokyo Verdy.

Disputou a Copa da UEFA e o Campeonato Português na temporada 2008/2009, dirigindo a equipe do Marítimo, clube onde ficou até fevereiro de 2009. Em novembro do mesmo ano, assinou com o Santa Cruz para a temporada de 2010, onde disputou o Campeonato Pernambucano, a Copa do Brasil e a Série D do Campeonato Brasileiro. Seu último clube como treinador foi o Botafogo de Ribeirão Preto.

Morte

Lori Sandri morreu na sexta-feira, 03/10/2014, na cidade de Curitiba, PR, vítima de um câncer no cérebro, após conviver com a doença por cerca de um ano. A informação veio de seu irmão, Volnei Sandri. O enterro do ex-treinador ocorreu no sábado, 04/10/2014, em Curitiba.

Títulos

Atlético-PR
1983 - Campeonato Paranaense

Guarani
1986 - Campeonato Paulista do Interior

Al-Shabab
1992 - Copa do Golfo

Juventude
1998 - Campeonato Gaúcho

Al-Hilal
1999 - Saudi Founder's Cup

Internacional
2004 - Campeonato Gaúcho


Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio e Neyde Almeida

Everaldo

EVERALDO MARQUES DA SILVA
(30 anos)
Jogador de Futebol

* Porto Alegre, RS, (11/09/1944)
+ Cachoeira do Sul, RS (27/10/1974)

Everaldo Marques da Silva, mais conhecido apenas como Everaldo, foi um jogador de futebol que atuou como lateral-esquerdo.

Foi o primeiro atleta atuando por um clube gaúcho a ganhar uma Copa do Mundo de Futebol. Por este feito, Everaldo ganhou uma estrela dourada na bandeira do Grêmio.

Jogava na lateral-esquerda, possuindo um estilo de jogo simples, mas eficiente, com uma grande capacidade de marcação. Jogando pelo Grêmio, conquistou o tricampeonato gaúcho nos anos de 1966, 1967 e 1968.

Carreira

Everaldo ingressou no Grêmio em 1957, passando pelas categorias infanto-juvenil e juvenil.

Em 1964 foi emprestado ao Juventude de Caxias do Sul, retornando ao Olímpico Munumental dois anos depois.

Em 1967, foi convocado pela primeira vez para defender a Seleção Brasileira de Futebol. Conquistou a Copa Rio Branco no Uruguai, assegurando vaga no selecionado que, em 1969, participaria das eliminatórias que culminariam com o tricampeonato no México em 1970.

Além de todos os prêmios conquistados, foi agraciado com o Prêmio Belfort Duarte, concedido aos jogadores de defesa leais, em julho de 1972. Entretanto, três meses depois, deu um soco no árbitro José Faville Neto durante uma partida e acabou suspenso por um ano.

Para impedir que novos casos parecidos ocorressem, duas décadas depois as regras do prêmio foram mudadas, e a partir de então apenas jogadores aposentados poderiam requerê-lo.

Na noite do domingo de 27/10/1974, Everaldo morre na BR-290 em acidente com o Dodge Dart.
Morte

Everaldo faleceu vítima de um acidente automobilístico, quando viajava com sua família, no ano de 1974, na BR-290. Everaldo voltava de Cachoeira do Sul, RS, com destino a Porto Alegre com o seu Dodge Dart bege no domingo, noite de 27/10/1974. Ele fazia campanha a deputado estadual pela antiga Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e não conseguiu se livrar de um caminhão que se atravessou na pista. Morreram também sua esposa e uma filha.

Dodge Dart de Everaldo tinha uma história: Após o título do México com a Seleção Brasileira, uma concessionária de Porto Alegre fez o anúncio que daria o carro de presente ao campeão mundial. O jogador soube do mimo no México e não esqueceu. Quando retornou da Copa, na porta e no alto da escada do avião da Varig, multidões em festa tomavam o Aeroporto Salgado Filho, autoridades o aguardavam, ele olhou em volta e perguntou:

- Cadê o meu Dodge Dart?

Depois do aeroporto, Everaldo recebeu a maior carreata já conferida a um jogador de futebol em Porto Alegre. Passou pela Rua dos Andradas, no alto de um caminhão da Água Charrua com a réplica da Copa do Mundo e com uma jaqueta de couro cru com franjas tipo cowboy trazida da viagem. Milhares o homenagearam, gremistas e colorados. Só após a carreata, Everaldo recebeu o Dodge Dart.

No dia 30/06/1970, seis dias após seu retorno do México, o Conselho Deliberativo do Grêmio, em uma sessão solene, perpetuou oficialmente a figura de Everaldo na história do clube, dedicando ao atleta a famosa estrela dourada na bandeira. Na ocasião, o jogador recebeu também o título de Atleta Laureado, além de duas cadeiras quitadas no Estádio Olímpico.

Títulos

Seleção Brasileira
  • 1967 - Copa Rio Branco
  • 1970 - Copa do Mundo

Grêmio
  • 1966 - Campeonato Gaúcho
  • 1967 - Campeonato Gaúcho
  • 1968 - Campeonato Gaúcho


Prêmios

  • 1970 - Bola de Prata da Revista Placar
  • 1972 - Prêmio Belfort Duarte


Indicação: Miguel Sampaio

Zózimo

ZÓZIMO ALVES CALAZANS
(45 anos)
Jogador de Futebol e Técnico

* Salvador, BA (19/06/1932)
+ Rio de Janeiro, RJ (17/07/1977)

Zózimo Alves Calazans, mais conhecido apenas como Zózimo, foi um jogador e treinador de futebol brasileiro, que atuou como zagueiro. Nasceu em 19/06/1932, na cidade de Salvador, BA, no bairro de Plataforma. Chegou a cidade do Rio de Janeiro no ano de 1947 e no ano seguinte foi levado para jogar nas divisões amadoras do São Cristóvão.

Pouco mais tarde, o clube lhe ofereceu um "contrato de gaveta", documento comum na época e utilizado para segurar o jogador na agremiação.

Em 1951 o Bangu Atlético Clube interessou-se pelo seu futebol e o jovem craque foi para Moça Bonita. Ainda garoto, foi convocado para a seleção carioca juvenil que disputou e venceu o campeonato brasileiro de seleções naquele ano.

Zózimo, revelado então pelo modesto São Cristóvão, se consagrou no futebol atuando pelo Bangu Atlético Clube, onde ficou de 1951 a 1964, o que lhe rendeu diversas convocações a Seleção Brasileira.

Disputou também as Olimpíadas de Helsinque, em 1952, pela Seleção Olímpica. Foram 3 jogos, 2 vitórias e 1 derrota, e 1 gol assinalado.

Assinou seu primeiro contrato profissional somente em 1955, no próprio Bangu. Zózimo era um quarto zagueiro calmo, clássico e sutil em seus movimentos, jogava sempre de cabeça erguida e não era adepto de chutões.


Dispensado em 1964 pelo Bangu, Zózimo esteve no Esportiva de Guaratinguetá, onde foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Paulista de 1965.

Foi um dos grandes zagueiros da Seleção Brasileira de Futebol, sendo campeão da Copa do Mundo FIFA em 1958 e 1962. Pela Seleção Brasileira principal, atuou de 1955 à 1962, somando 37 jogos, 26 vitórias, 6 empates, 5 derrotas, e apenas 1 gol marcado. Em jogos de Copa do Mundo foram 6 jogos, 5 vitórias e 1 empate. Toda a passagem de Zózimo pela Seleção Brasileira foi no mesmo período em que era jogador do Bangu Atlético Clube.

Já afastado da Seleção Brasileira desde 1962, Zózimo chegou ao Flamengo em 1965 e vestiu a camisa em quatro oportunidades naquele ano, porém, não conseguiu se firmar.

Em 1966 Zózimo foi para o futebol peruano atuar pelo Sport Boys. No ano seguinte, ainda timidamente, começou sua carreira de treinador no próprio Sport Boys. Encerrou a carreira no Sport Boys, do Peru, onde jogou até 1969. 

Regressou ao Brasil e ainda trabalhou como treinador no Campo Grande e no Bangu.

Zózimo faleceu em 17/07/1977 em um trágico acidente automobilístico no Rio de Janeiro.

O jogador é citado no documentário "Subterrâneos do Futebol" (1964), quando então se faz referência a um caso de suborno envolvendo o seu nome.


Títulos

Seleção Brasileira
  • 1955 - Taça Oswaldo Cruz
  • 1955 - Taça Bernardo O'Higgins
  • 1956 - Taça Oswaldo Cruz
  • 1956 - Taça do Atlântico
  • 1958 - Copa do Mundo
  • 1958 - Taça Oswaldo Cruz
  • 1962 - Copa do Mundo
  • 1962 - Taça Oswaldo Cruz

Bangu
  • 1954 - Torneio Início do Rio de Janeiro
  • 1955 - Torneio Início do Rio de Janeiro
  • 1957 - Torneio Triangular Internacional do Equador
  • 1957 - Torneio Quadrangular do Rio de Janeiro
  • 1957 - Torneio Triangular de Porto Alegre
  • 1958 - Torneio Quadrangular Internacional da Venezuela
  • 1958 - Torneio Triangular Internacional de Luxemburgo
  • 1959 - Torneio Quadrangular Internacional da Costa Rica
  • 1960 - International Soccer League
  • 1961 - Torneio Triangular Internacional da Áustria
  • 1961 - Torneio Quadrangular de Recife
  • 1962 - Torneio Quadrangular de Belém do Pará
  • 1962 - Torneio Quadrangular Internacional do Equador

Indicação: Miguel Sampaio