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Athayde Patreze

ATHAYDE DE MELO PATREZE
(63 anos)
Empresário, Apresentador de Televisão e Socialite

☼ Mirassol, SP (20/12/1942)
┼ São Paulo, SP (03/03/2006)

Athayde de Melo Patreze foi um empresário, apresentador de televisão e socialite nascido em Mirassol, SP, no dia 20/12/1942.

Filho de Nestor e Rosaria Gonçalves de Melo, foi herdeiro de uma fortuna deixada por seu pai.

Athayde Patreze iniciou na televisão nos anos 70, na TV Tupi, TV Record e TV Globo, como auxiliar de Silvio Santos.

Na década de 90 teve seus anos de maior sucesso, com o programa "Athayde Patreze Repórter" e, em seguida, com "Ricos e Famosos", ambos no SBT. Athayde Patreze também foi colunista social.

Seus programas cobriam viagens, festas da alta sociedade, principalmente a sociedade paulista, eventos do mundo empresarial e entrevistas com ricos e famosos. Athayde Patreze foi o criador do bordão "Simplesmente Um Luxo" e utilizava sempre um microfone dourado em seus programas, que afirmava ser "de ouro dezoito quilates".


Athayde Patreze possuía apenas um dos rins, pois havia doado o outro ao filho Marcos, nascido de seu primeiro casamento. O outro órgão começou a apresentar problemas com o tempo, obrigando-o a realizar sessões freqüentes de hemodiálise.

Em 2002, Athayde Patreze depôs na CPI do Tráfico de Órgãos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, pois o mesmo havia declarado semanas antes em um programa da RedeTV! que um médico do Hospital Sírio-Libanês havia lhe oferecido um transplante de rim por 50 mil dólares. Athayde Patreze declarou estar juntando o dinheiro - já havia vendido sua BMW por 25 mil dólares - quando se arrependeu da intenção. Tudo isso está documentado nos anais da CPI de Tráfico de Órgãos e no livro "Transplantes de Orgãos - O Que a Máfia Não Quer Que Você Saiba", de Paulo Pavesi.

No final de sua vida, Athayde Patreze trabalhava simultaneamente na TV Comunitária (UHF) de São Paulo e na TV Milênio (TVA) com o programa "Athayde Patrese, o Repórter".

Athayde Patreze era pai de Marcos, Ricardo, Athayde, Débora e Patrícia.

Morte

Athayde Patreze faleceu por volta das 22h00 de sexta-feira, 03/03/20016, aos 63 anos, na Clínica de Nefrologia Santa Rita, na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. Ele sofreu uma arritmia cardíaca logo após terminar uma sessão de hemodiálise, processo de filtragem e depuração do sangue por meio de uma máquina.

Segundo Fernando Morais, amigo da família, Athayde Patrese possuía apenas um dos rins, depois de ter doado o outro a um de seus filhos, Marcos, do primeiro casamento. Com o tempo, o órgão que restou começou a apresentar problemas e Athayde Patrese teve de iniciar o tratamento de hemodiálise - à época ele fazia três sessões por semana. Ele estava a espera de um transplante renal, sem no entanto encontrar um doador compatível.

"Parece que ele pressentia a própria morte", disse Marcelo Serrano, enfermeiro da clínica. Segundo ele, embora não aparentasse qualquer problema, o apresentador teria dito que já tinha vivido bastante e que seu fim estava próximo.

Indicação: Marco Antonio
#FamososQuePartiram #AthaydePatreze

Regina Léclery

REGINA MARIA ROSEMBURGO LÉCLERY
(34 anos)
Socialite

☼ Rio de Janeiro, RJ (1939)
┼ Paris, França (11/07/1973)

Aos 15 anos ela era uma garota típica de Copacabana, alegre e descontraída, dividindo-se entre a liberdade da praia e os limites de um apartamento. Aos 20 anos, segundo suas próprias palavras, foi "jogada pelos colunistas no estranho mundo da alta sociedade". Pouco depois, o casamento com o milionário Wallace Simonsen, a fortuna, a fama, a filha, tudo acontecendo muito rapidamente na vida de uma moça que já então se definia como "uma nova versão de Cinderela".

Dois anos de casamento, a separação, repetidas voltas ao mundo, amizade com os Kennedy, os Patiño, os Rothschild, os Rubirosa, através dos quais conheceu o que viria a ser o seu segundo marido, Gérard Léclery, rico industrial francês. A vida de Regina Léclery, ex-Simonsen, nascida  Rosemburgo, daria um livro.

Regina Rosemburgo nasceu no Leme, Rio de Janeiro. Trabalhou como recepcionista em banco, foi Charm-Girl, Miss Lagoinha Country Club - "aquelas frescuras todas", com as definiu depois. Casou-se em 1963 com o milionário Wallace Simonsen e passou a freqüentar o Jet-Set.

Em outubro de 1963, o casal passou com John Kennedy, em sua propriedade de Palm Beach, o último fim de semana da vida do presidente: Na sexta-feira seguinte ele seria assassinado.

Amiga de Salvador Dali, Roger Vadim, Jane Fonda, Marisa Berenson e Gunther Sachs, Regina Léclery teve o bom gosto de não esquecer as amizades antigas e obscuras. Bom gosto que se revelou próximo do bom senso: Apesar de ser uma mulher que tinha tudo para suscitar inveja, Regina Léclery era uma pessoa da qual ninguém fala mal.

Separou-se em 1966, quando já conhecia Gérard Léclery, dono da maior indústria de calçados da França. Mas só se casou com ele em 1968, depois de uma perseguição de dois anos e meio, que admite ter sido árdua, mas que começou da maneira mais desinteressada possível: Ao ser apresentada ao futuro marido, achou que ele não passava de um dos secretários de Gunther Sachs


Regina Léclery tinha casas na França, na Suiça e na Barra da Tijuca, além de um apartamento em Paris. Tinha um grande iate, ancorado permanentemente no Taiti, mas ele pegou fogo.
"Eu era muito amiga do Gláuber Rocha. Ele escreveu "Deus e o Diabo na Terra do Sol" lá em casa. Nós trabalhamos juntos, eu que ia fazer o filme. Meus amigos, na época, eram Paulo César Saraceni, Cacá Diegues, Nelson Pereira dos Santos, Luís Carlos Barreto e Joaquim Pedro. Gláuber estava se separando da primeira mulher, a Helena Ignês. A atual, a Rosinha, ele conheceu comigo. Nós fomos fazer um curso de cinema na Católica, em 1961. Aliás, a única vez que eu entrei numa faculdade na minha vida com Gláuber para fazer esse curso de cinema. E a Rosinha estava lá. Mas aí eu me casei com o Wallinho Simonsen e não fiz mais o filme. A gente era bem garoto. Eu esticava o cabelo de Gláuber, ele ia lá para casa e mamãe dizia para ele: 'Entra direto para o banheiro e toma banho. Depois vem comer!'. Várias cenas de "Deus e o Diabo na Terra do Sol" a gente imaginou juntos. O papel de Yoná Magalhães era o meu."
(Regina Léclery - Revista Realidade, maio 1973)

Embora fosse frequentemente apontada como uma das mais elegantes mulheres do Brasil, - Ibrahim Sued, inclusive, chegou a incluí-la em sua lista das dez mais - Regina Léclery considerava a elegância um negócio sem importância, pouco se preocupando com a moda.

Suas amigas, como Carmen Mayring Veiga e Teresa de Sousa Campos, é que muitas vezes a levavam, quase à força, para fazer compras nas butiques de Ipanema. No fundo, essa despreocupação às vezes confundia-se  com uma displicência desconcertante, traía a garota típica de Copacabana que, como uma Cinderela, transformou-se em princesa da noite para o dia.

Em razão dos negócios do marido, era em Paris que vivia mais tempo. Sua residência, uma luxuosa mansão, na sofisticada Avenue Foch, no andar imediatamente acima de Fritz Gunter Sachs. Quadros de Gaugin, Renoir, Picasso, a presença do motorista uniformizado, de um cozinheiro, um garçom, um maître e até de um valet de chambre davam a tudo um certo ar de nobreza.

Miss Lagoinha Country Club 1958

Maracanãzinho, Rio de Janeiro, 12/06/1958. Adalgisa Colombo, Miss Botafogo, foi eleita Miss Distrito Federal sob protestos e vaias, pois a preferida do público era Ivone Richter, Miss Riachuelo. Adalgisa Colombo, que tinha sido Miss Cinelândia e era manequim da Casa Canadá, ousou driblar as orientações e valeu-se de truques para valorizar seu tipo, tais como: Usou Óleo Johnson nas pernas em lugar de pancake para dar brilho e sensualidade às pernas, deu uma cavadinha no maiô para evidenciar a sexualidade e prendeu o cabelo, penteando-o em estilo coque, para valorizar o pescoço.
"...Mesmo assim o Miss Distrito Federal teria sido mais animado com a presença de Regina Rosemburgo, a Miss Lagoinha, que infelizmente desistiu na véspera por problemas particulares. Era a futura Regina Léclery (...) Com Regina, teria havido maiôs ainda mais cavados ou sabe-se lá que outros truques."
("Feliz 1958, O Ano Que Não Terminou", Joaquim Ferreira dos Santos - Editora Record - Rio, 1997)

Morte

Regina Léclery faleceu vítima de um acidente aéreo, no Boeing 707 da Varig, prefixo PP-VJZ, Voo 820 (Rio-Paris), em Paris, no dia 11/07/1973. Eram 15 horas em Paris. Mais 90 segundos, e todos estariam salvos. Entretanto, quando o comandante Gilberto Silva comunicou à torre do Aeroporto de Orly que havia fogo a bordo do avião, só pode voar mais 46 Km. Caiu num campo de plantação de cebolas, onde tentou pousar, para salvar os passageiros, a tripulação e os habitantes de um bairro de Paris.

O resultado foram 122 mortos, entre eles, Filinto Müller, presidente do Senado e do Congresso Nacional, Regina Léclery, socialite, o cantor Agostinho dos Santos, o iatista tricampeão mundial Jörg Bruder e os jornalistas Júlio Delamare e Antônio Carlos Scavone. Uma tragédia que chocou 100 milhões de brasileiros na época.

Foi um dos maiores desastres ocorridos em Orly. O aeroporto foi interditado e imediato socorro prestado pelas autoridades, que conseguiram retirar 12 tripulantes ainda com vida dos destroços.

Regina Léclery foi ao Rio de Janeiro somente para tratar de assuntos referentes à sua casa. Ia morar definitivamente em Paris e Genebra, onde estava pronta sua nova residência. Havia ainda outra, no Taiti. Viajou sozinha ao Brasil, deixando as filhas em Paris, com a governanta. Eram três as filhas: Roberta, nove anos, do casamento com Wallace Simonsen, Georgiana, três anos, do casamento com Gérard Lecléry e Márcia, nove anos, filha adotiva, mas criada em pé de igualdade com as outras.

Um traço inesquecível de Regina Léclery era que se alguém mostrasse vontade de possuir qualquer objeto que lhe pertencesse, ela não hesitava um segundo, e a pessoa o recebia como presente.

Fonte: Passarela Cultural, Revista Realidade (Maio 1973) e Revista Fatos & Fotos (23/07/1973)
#FamososQuePartiram #ReginaLeclery

Heloísa Faissol

HELOÍSA WORMS PINTO
(46 anos)
Socialite, Artista Plástica, Dançarina e Cantora

☼ (1970)
┼ Rio de Janeiro, RJ (02/02/2017)

Heloísa Faissol foi uma socialite e funkeira brasileira. Filha do badalado dentista Olympio Faissol, que já cuidou da boca de personalidades como o ex-presidente Fernando Collor e o ator Reynaldo Gianecchini.

Heloísa Faissol é irmã da socialite Cláudia Faissol, que ganhou as colunas sociais ao ser revelado que o pai de sua filha, Luísa, não era seu marido, e sim o cantor João Gilberto, amigo da família, com quem ela mantinha um romance secreto. À época, ela era casada com o empresário Eduardo Zaide. Ele só descobriu a infidelidade e que não era o pai da criança ao pedir um exame de DNA. Os encontros entre João Gilberto e Cláudia Faissol aconteceram principalmente no Japão, durante uma turnê. Desde então, os vínculos entre Cláudia Faissol e Eduardo Zaide.

Mas se por um lado Cláudia Faissol teve um romance real com um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira (MPB), Heloísa Faissol tinha uma verdadeira paixão não correspondida por Chico Buarque. Ela chegou a ligar para o músico diariamente durante um período e ir até a casa dele apenas para beijar a porta por onde ele entrava em casa. Após um jogo de futebol, Heloísa Faissol esperou o compositor em cima do capô do carro dele e disse que só descia com uma condição: Se recebesse um beijo.

Por meses, Heloísa Faissol subornou garçons de bares do Leblon para que ligassem caso o músico aparecesse. "Eu ligava tanto, e ele me atendia sempre, até o dia em que falou: "Pô, Helô, assim não dá! Eu preciso trabalhar!", contou ela em entrevista à coluna de Mônica Bérgamo, no jornal Folha de S. Paulo.

Criada em um casarão com jardins e piscina no Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro, junto com quatro irmãos e os pais, Heloísa Faissol teve uma infância privilegiada. Estudou na Escola Suíço-Brasileira, um colégio de elite. Afirma que lhe faltou liberdade: "Não podia nada!", lembra ela, que não esconde a mágoa que guarda do pai, com quem cortou relações em novembro de 2008. De acordo com ela, a família era muito unida até seus 16 anos, quando se descobriu que o pai tinha outra família. Ela disse que nunca se recuperou do choque.

"Não fiquei bem da cabeça e fui estudar fora. Descobri que tinha outros irmãos que não conhecia e que só fui encontrar já adulta!"


Depois de estudar moda em Paris, Heloísa Faissol passou a frequentar o Morro da Babilônia, onde descobriu sua paixão pelo som, taxado como música de periferia. Antes de se envolver no meio artístico, ela comandava um ateliê de alta costura, foi artista plástica, dançarina, atriz e até acrobata.

Educada nos moldes mais tradicionais, Heloísa Faissol morou na Suíça e na França, casou-se com um dentista e, por influência dele, se formou em marketing e exerceu a profissão por apenas um ano e meio. Já separada e mãe de um menino, José Arthur, ela decidiu dar novo rumo a sua vida: rejeitou a alta sociedade e tornou-se funkeira.

Em uma autobiografia lançada em 2012, explicou por que rompeu com familiares, além de revelar detalhes sórdidos e obscuros da elite carioca. Em um dos capítulos, ela conta que sofreu assédio aos 12 anos quando realizou um curso de férias no Manège (espécie de hípica particular). Heloísa Faissol disse que era obrigada a lavar os pênis dos cavalos e a assistir a filmes pornográficos com um dos professores.

De acordo com explicações dadas em entrevistas concedidas na época da divulgação do livro "Do Luxo ao Lixo", essas experiências teriam causado traumas psicológicos que até hoje refletiam na personalidade dela.

Em suas declarações polêmicas nas páginas da publicação, Heloísa Faissol sempre deixou claro sua aversão à alta sociedade, que para ela era "podre" e uma "farsa". Não à toa, era persona non grata nesse círculo social e vivia afastada desse ambiente nos últimos anos e próxima dos bares do Morro da Providência, no centro do Rio de Janeiro.

Com o pai e os irmãos, Heloísa Faissol vivia um relacionamento complicado. Quando decidiu largar o mundo das artes plásticas e da moda para virar funkeira, foi a gota d'água para os parentes.

Funk Politizado

Por causa de sua origem nas altas rodas, Heloísa Faissol ganhou o apelido de Helô Quebra-Mansão, em alusão ao nome da funkeira da Cidade de Deus, Tati Quebra-Barraco. Uma mudança tão radical tinha, para ela, explicação simples:

"As pessoas perguntam por que não fiz música pop. É que não quero me comunicar com a elite, mas com as classes desprivilegiadas. Sempre me identifiquei mais com as letras de funk, porque vão direto ao ponto!"

Ela, porém, garantia que as letras sexualizadas foram criadas apenas para causar impacto e que pretendia investir em letras mais politizadas: "Imagina eu entrar de cara com uma letra intelectual, sendo uma pessoa que não cresceu na comunidade!"

Pouco a pouco, Heloísa Faissol foi tentando criar intimidade com o novo mundo que escolheu. Foi a alguns bailes funk e frequentou o Morro da Babilônia, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde conheceu Michele Sabino, que seria uma de suas dançarinas, quando começou a fazer shows. Elas se cruzaram no bar da família de Michele, onde Heloísa Faissol foi beber uma cerveja.

"Eu estava no meu barzinho, toquei um funk e ela cantou. Eu ri, achei ela meio maluca!", disse Michele, segundo quem, apesar das diferenças sociais, Heloísa Faissol era bem aceita na favela. "Tem gente que a chama de poodle, por causa das roupas coloridas, mas é brincadeira!"


Sua fama foi construída no boca-a-boca. Amigo de Heloísa Faissol há vários, o fotógrafo Ricardo Gama disse na época não gostar de funk, mas aprovou a nova carreira da amiga, principalmente a ideia das letras politizadas.

"Odeio funk, mas acho legal uma pessoa de uma classe social como a dela usar essa linguagem. Ela não está dando uma de funkeira, ela continua sendo quem sempre foi, só que com outros valores que descobriu subindo o morro!"

Lançou músicas como "Dou Pra Cachorro", além de realizar inúmeros shows em bailes da periferia e de morros cariocas. Mas desistiu quando percebeu que para viver de música teria que abrir mão de certos valores e trocar o dia pela noite, o que não concordava. Além disso, os cachês não condiziam com o que a socialite imaginava e o sonho de ser a primeira funkeira proveniente da elite logo foi abandonado.

Heloísa Faissol participou da 7ª edição do reality show "A Fazenda", em 2014, e ficou entre os três finalistas.

Morte

Heloísa Faissol foi encontrada morta na tarde de quinta-feira, 02/02/2017, no apartamento em que morava, na Rua Souza Lima, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A causa da morte ainda não foi divulgada pela Polícia Civil. O caso será investigado pela 13ª Delegacia de Polícia. O corpo foi recolhido para o Instituto Médico Legal (IML).

Segundo informações de policiais civis que estiveram no apartamento, Heloísa Faissol estava na cozinha. O corpo da socialite foi encontrado pelo filho, de 19 anos. Peritos fizeram uma análise inicial no local. Parentes da socialite estiveram na 13ª Delegacia de Polícia, todos estão muito abalados.

Em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que um inquérito foi aberto para que as circunstâncias da morte de Heloísa Faissol sejam investigadas:

"Um procedimento foi instaurado na 13ª Delegacia de Polícia para apurar a morte de Heloísa Worms Pinto, 46 anos, cujo corpo foi encontrado ontem à tarde em um apartamento localizado na Rua Souza Lima, Copacabana. Perícia foi realizada no local e diligências estão em andamento para esclarecer todas as circunstâncias do ocorrido. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para determinar a causa da morte."

Heloísa Faissol teve apenas um filho, José Arthur, com o dentista René Gerdes. Os dois chegaram a brigar na Justiça pela guarda do menino quando ele tinha 15 anos. José Arthur escolheu morar com o pai naquela época, o que Heloísa contestou judicialmente, mas sem sucesso. Apesar disso, ela podia visitá-lo quando quisesse e a relação era boa. 

Glorinha Sued

MARIA DA GLÓRIA DRUMMOND SUED
(82 anos)
Miss e Socialite

* Minas Gerais (1930)
+ Rio de Janeiro, RJ (20/08/2012)

Glorinha Sued foi um dos ícones da beleza, do glamour e do High Society  brasileiro, além de ter sido miss Minas Gerais 1949, uma das mais belas candidatas ao título de Miss Brasil em 1949, no ano em que a vencedora foi Jussara Marques, Miss Goiás.

Foi Glorinha Sued que trouxe a Renovação Carismática para o Rio de Janeiro, católica fervorosa que era, comandando grupos de oração na Igreja da Ressurreição e também na Igreja Nossa Senhora de Copacabana, onde o Movimento Carismático teve início no país. Sua grande companheira nessa iniciativa religiosa foi Maria do Carmo de Abreu Sodré, em São Paulo.

Glorinha Sued teve muitas glórias sociais em sua vida de festas, viagens e celebrações. Foi Miss Minas Gerais e uma das mulheres mais lindas de nossos salões, e isso sem querer rasgar elogios. Seus olhos verdes jade eram de um brilho impressionante. E seu tom de pele moreno azeitona, como se diz em Minas Gerais, era um privilégio, pois realçava os cabelos louros. Antes de ser conquistada por Ibrahim Sued, quase virou Baronesa de Rothschild, pois provocou uma paixão no Barão Edmond.

Glorinha Sued e Ibrahim Sued, 1958
Ao casar em 1958 com o jornalista e colunista social Ibrahim Sued, Maria da Glória Drumond passou a ser conhecida como Glorinha Sued

Glorinha Sued causou furor no casamento da Farah Diba com o Xá da Pérsia, vestida por Guilherme Guimarães, bem como nas faraônicas festas de Antenor Patiño. Seu porte e sua beleza foram um belo abre-alas para a carreira do marido, o colunista social Ibrahim Sued.

Recebia muito bem em casa, à melhor maneira mineira. Sabia cozinhar e seus pães de queijo eram notáveis. Os panos bordados de organdi, sempre engomados. Uma dona de casa de primeira. Muito amiga de Marilu Pitanguy, com quem sempre passava as férias em Gstaad, na Suíça. Acabou afastando-se da convivência social, devido à opção religiosa muito acentuada.

Nos últimos 20 anos, fez a escolha missionária. Passou a visitar os amigos doentes, os pobres, rezando por todos e fazendo a "imposição das mãos".

Glorinha Sued morreu na segunda-feira, 20/08/2012, na Clínica Pinheiro Guimarães, em Laranjeiras, Rio de Janeiro. Ela estava doente há alguns anos e deixou dois filhos, Isabel Cristina e Eduardo, frutos do seu casamento com Ibrahim SuedIsabel, que mora na França, desde que se casou com François Perrin, estava há dias no Rio de Janeiro, acompanhando a mãe. O enterro ocorreu no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Rio de Janeiro.

Ângela Diniz

ÂNGELA DINIZ
(32 anos)
Socialite

* Belo Horizonte, MG (10/11/1944)
+ Búzios, RJ (30/12/1976)

Foi uma socialite brasileira da década de 70, assassinada em uma casa na Praia dos Ossos, Búzios estado do Rio de Janeiro pelo seu companheiro, Doca Street (Raul Fernando do Amaral Street). O crime foi amplamente divulgado em jornais e televisão.

A vida de Ângela Diniz foi transformada em filme dirigido por Roberto Farias, tendo Deborah Secco no papel principal.

O livro Mea Culpa, editado em 2006, escrito pelo assassino confesso, trata com profundidade a ocorrência. "A Pantera de Minas", como era tratada a biografada nas colunas sociais da época, foi morta por disparos de uma pistola Beretta.

O Assassinato

Na tarde de 30 de dezembro de 1976, após uma briga, Doca Street mata com quatro tiros a socialite Ângela Diniz, 32, chamada de "A Pantera de Minas", com quem vivia havia três meses, após ter deixado a mulher Adelita Escarpa e o filho Luís Felipe, então com 3 anos.

"Me lembro de estar com a arma na mão e de armar a arma, mas não me lembro de dar os tiros", afirma, sobre a pistola Bereta 7.65 usada para cometer o crime na casa de praia de Ângela, em Búzios.

O Julgamento

Doca foi condenado a dois anos com sursis no primeiro julgamento, em 1979, baseado em uma tese de legítima defesa da honra do criminalista Evandro Lins e Silva.

"Se eu fosse o juiz me condenaria. Mas eu tinha um advogado que era o máximo", diz Doca.

Grupos feministas protestaram contra a pena branda e o julgamento foi anulado. De volta ao tribunal em novembro de 1981, Doca foi condenado a 15 anos de detenção.

O Arrependimento

"Sou arrependido, com uma grande dor, isso veio no minuto seguinte. Esse negócio de matar por amor é uma besteira. Foi uma briga que acabou com uma pessoa morta. Não tive a intenção...", diz Doca. "Penso em Ângela todos os dias, com tristeza. Tenho muita pena de ter a feito a mãe dela sofrer tanto", completa ele, que nunca mais teve contato algum com a família de Ângela.

Lily Marinho

LILY MONIQUE DE CARVALHO MARINHO
(89 anos)
Socialite

* Colônia, Alemanha (10/05/1921)
+ Rio de Janeiro, RJ (05/01/2011)

Nascida Lily Monique Lemb, foi uma socialite brasileira, conhecida por ter sido a esposa do dono das Organizações Globo, Roberto Marinho.

Filha única da francesa Jeanne Bergeon e do militar britânico John Lemb, Lily Marinho foi criada em Paris. Aos dezessete anos, ficou noiva do jornalista e fazendeiro brasileiro Horácio Gomes Leite de Carvalho Filho. O avô paterno de Horácio foi o 2° Barão de Amparo, Joaquim Gomes Leite de Carvalho, e o avô materno, Luís de Sousa Monteiro de Barros, o 1° Barão de Monteiro de Barros.

Chegou ao Rio de Janeiro um ano depois, contrariando o pai e sendo apoiada pela mãe. Lily e Horácio tiveram um filho, Horácio de Carvalho Junior, e viveram quarenta e cinco anos juntos. Entretanto, em 1966, Horacinho morreu em um acidente de carro aos vinte e seis anos, em companhia da cantora Sylvia Telles. Sete meses depois, aconselhada por sua amiga Sarah Kubitschek, Lily adotou um bebê, João Baptista.

Foi após seu segundo casamento em 1991, com o jornalista Roberto Marinho, que Dona Lily, como é chamada, tornou-se uma figura nacionalmente reconhecida. Eles se conheceram em 1942, na fazenda do empresário em Cosme Velho, quando a socialite ainda era casada com seu primeiro marido. Roberto Marinho apaixonou-se à primeira vista por Lily, mas omitiu o sentimento até a morte de Horácio, em 1983. Os detalhes deste primeiro encontro, tais como sua roupa, jóias e o jeito de cruzar as mãos, foram contados mais tarde à Lily pelo próprio Roberto Marinho, que se separou de sua segunda esposa, Ruth Albuquerque.

Embaixadora da Boa Vontade da Unesco, Lily Marinho desenvolveu projetos sociais e era apaixonada pelas artes. Presidiu as comissões de honra das exposições de Rodin, Picasso, Camille Claudel e Monet no Brasil.

Sua decisão de homenagear Roberto Marinho veio em 3 de dezembro de 2003. A partir daí, Lily debruçou-se sobre cartas, fotografias de casamento de catorze anos e, durante quatro meses, mergulhou nas lembranças revivendo, com saudade, momentos inesquecíveis. Escreveu em francês. Foram três meses de tradução, releituras e correções e, onze meses depois, o livro "Roberto & Lily" estava concluído.

Em maio de 2008, Lily Marinho decidiu colocar jóias, obras de arte (incluindo quatro telas de Cândido Portinari), móveis, entre outros bens, a leilão, para evitar disputas entre seus herdeiros: o filho adotivo João Baptista, os quatro netos e quatro ex-noras. Curiosamente, neste mesmo ano, Lily havia dito que fizera isso pois teria apenas mais três anos de vida. E estava certa. Seu retrato feito por Kees van Dongen foi vendido pela Sotheby's por 685 mil dólares.

Dona Lily Marinho costumava organizar recepções para personalidades importantes em sua mansão no Cosme Velho, como a Rainha Sílvia da Suécia, o ditador Fidel Castro e outros.

Lily, faleceu no dia 5 de janeiro de 2011, às 20h05m aos 89 anos de idade, na Clínica São Vicente no Rio de Janeiro, vítima de Falência Múltipla dos Órgãos, decorrente de uma Infecção Respiratória. Foi enterrada no dia seguinte, na tumba de seu filho, no Cemitério de São João Batista.

Fonte: Wikipédia

Jorge Guinle

JORGE EDUARDO GUINLE
(88 anos)
Socialite e Playboy

* Petrópolis, RJ (05/02/1916)
+ Rio de Janeiro, RJ (05/03/2004)

Foi um socialite, playboy e herdeiro milionário brasileiro.

Viveu a época áurea do Rio de Janeiro entre a década de 1930 e 50, onde conheceu e acredita-se que tenha tido relações amorosas com diversas atrizes de Hollywood, como Marilyn Monroe e Hedy Lamarr [Confira]. Residiu no hotel Copacabana Palace, fundado por seu tio, Octávio Guinle, até a sua morte.

Gastou muito de sua fortuna com ininterruptas festas luxuosas, viagens pelo mundo, presentes e mulheres, entre elas Rita Hayworth, Marilyn Monroe, Romy Schneider, Kim Novak, Ava Gardner, Susan Hayward, Jayne Mansfield, Marlene Dietrich e Janet Leigh [Confira].

Guinle também escreveu o primeiro livro editado no Brasil sobre jazz (Jazz Panorama), uma de suas paixões. Sua autobiografia foi titulada "Um Século de Boa Vida".

Jorge Guinle foi casado três vezes. O primeiro casamento foi com a americana Dolores Sherwood, com quem teve o filho Jorge Eduardo Guinle Filho, o artista plástico Jorginho, morto em decorrência da AIDS, em 1987.

O segundo casamento de Jorge Guinle foi com Ionita Salles Pinto, moça criada em Ipanema. Ionita estudou teatro com Leila Diniz, de quem foi grande amiga e também participou do filme de Domingos de Oliveira, "Todas as Mulheres do Mundo". Do casamento com Jorge Guinle nasceu a filha Georgiana Guinle.

O terceiro casamento de Jorge foi com uma moça de classe média baixa de Copacabana, Maria Helena, com quem teve seu filho Gabriel.

Morte

Jorge Guinle, morreu do dia 05/03/2003 no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, vítima de um Aneurisma na Aorta Abdominal.

Guinle havia sido internado na segunda-feira, 01/03/2004 no hospital de Ipanema mas, nesta quinta, 04/03/2004, assinou um termo de responsabilidade para deixar o hospital, após se recusar a retirar o aneurisma. Guinle deixou o hospital e morreu em uma suíte do hotel, por volta das 4h30.

Carola Scarpa

ANA CAROLINA RORATO DE OLIVEIRA
(40 anos)
Socialite e Atriz

☼ São Paulo, SP (24/08/1971)
┼ São Paulo, SP (25/02/2011)

Ana Carolina Rorato de Oliveira, mais conhecida por Carola Scarpa, foi uma socialite e atriz brasileira nascida em São Paulo, SP, no dia 24/08/1971.

Ana Carolina foi casada com Chiquinho Scarpa e entre 2002 e 2003 participou do programa "Casa dos Artistas 2" e "Casa dos Artistas 3", do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).

Ana Carolina auto-intitulava-se atriz e cantora. Era filha do diretor de televisão Carlos Augusto Oliveira, sobrinha do executivo de televisão Boni e da ex-governadora gaúcha Yeda Crusius.

Em 1989 trabalhou como coadjuvante na telenovela "Cortina de Vidro", dirigida pelo pai no SBT. Mudou-se em seguida para os Estados Unidos e mais tarde para Israel com um segurança, com quem teve um filho. Em sua passagem pelos Estados Unidos teria mantido um relacionamento com o mafioso John Gotti Junior, embora ela confirmasse apenas tê-lo conhecido.


Ana Carolina ficou conhecida no Brasil quando participou da "Casa dos Artistas" no SBT, onde teve diversos atritos com os outros participantes, principalmente com a participante Syang.

Casou com o até então playboy Chiquinho Scarpa. O relacionamento durou nove meses e acabou em 1999, segundo ela, porque o marido era gay. As revelações foram feitas por Ana Carolina em programas de televisão de grande audiência, como o "Programa do Ratinho".

A festa de casamento dos dois foi um evento que contou com ampla cobertura e divulgação em dois telões, todo ele custeado por patrocinadores. Desde a separação foi levantada a suspeita de que, além de "alpinista social"Ana Carolina também fosse garota de programa de luxo, boato que seria confirmado por haver aparecido, semi oculta pela imagem fora de foco, em um programa televisivo sobre turismo sexual na cidade de Natal, RN, em 2009.

Morte

Inicialmente atribuída à anorexia, sua morte foi atestada como decorrente da insuficiência múltipla de órgãos, diabete e insuficiência renal crônica.

Ana Carolina havia sido internada no Hospital Santa Paula, apresentando um quadro de parada cardíaca, no dia 23/02/2011. Foi ali ressuscitada mas não se recuperou, vindo a falecer dois dias depois, no dia 25/02/2011, aos 40 anos de idade.

Fonte: Wikipédia