Flora Geny

EUGÊNIA TORTEJADA JACOB
(62 anos)
Atriz

* São Paulo, SP (19/04/1929)
+ São Paulo, SP (22/12/1991)

Flora Geny era a filha mais jovem de uma família numerosa. Seus pais, Francisco Tortejada e Maria Llaret Tortejada, imigraram de Barcelona, chegando ao Brasil nos anos 20 do século XX.

Desde menina revelou pendores para as artes, gostando muito de cantar. De fato, foi como cantora que ela iniciou sua carreira artística, chegando a trabalhar como crooner de orquestras, animando bailes carnavalescos.

Mas logo ela descobriu que sua verdadeira vocação era a interpretação, passando a trabalhar em rádios teatros. E quando a TV Tupi deu início às suas transmissões, ela integrou o elenco daquela emissora, realizando diversos trabalhos como atriz e também adaptando textos. Entre seus trabalhos mais importantes da época, estão "Olhos Mortos de Sono" de Tchecov e "Ralé" de Máximo Gorki, ambos adaptados para o "TV de Vanguarda". Também fez o papel de Scherazade de "Mil e Uma Noites".

Casada com Dionísio Azevedo, estrelou os dois primeiros longa-metragens que ele dirigiu: "Chão Bruto" (1958) e "O Anjo Assassino" (1965).

Em meados da década de 60, Flora Geny saiu da TV Tupi e foi para a TV Excelsior. Ali conheceu grandes momentos como atriz. Trabalhou na telenovela "Redenção" (1966), a mais longa da televisão brasileira, e estrelou a telenovela "A Outra Face de Anita" (1964) de Ivani Ribeiro, uma das telenovelas mais populares da época.

Também fez a marcante vilã da primeira versão de "A Grande Viagem" (1965), da mesma autora, dirigida por Walter Avancini, com Regina Duarte. Em fins dos anos 60, Flora Geny era uma das atrizes mais populares da televisão brasileira.

Em 1969, com o falecimento do seu filho caçula Noel Marcos Jacob, Flora Geny retirou-se por um longo tempo da vida artística, passando a dedicar-se à sua família, à religiosidade e a trabalhos sociais. Voltou a atuar esporadicamente. Fez uma participação na telenovela "Os Imigrantes" da TV Bandeirantes, em 1981, e "Pão Pão, Beijo Beijo" da TV Globo, em 1982. Também atuou na peça "Gata em Teto de Zinco Quente", (1978) de Tennessee Williams, e "Vampíria" (1987), escrita por seu filho Dionisio Jacob.

Fonte: Wikipédia

2 comentários:

  1. Eu li no livro "Como Me Tornei Espírita",do Mauro Júdice,que a Flora morreu de um câncer de estômago que começou no útero e se espalhou.Embora os sites não reconheçam essa como a causa da morte,ela morreu dessa doença.

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  2. Os sites não falam,ou se alguém fala o comentário é invalidado,mas a causa da morte da Flora foi um câncer de estômago,que começou no útero.Três anos depois o Dionísio morreu de um câncer no cérebro...

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