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Arthur Sendas

ARTHUR ANTÔNIO SENDAS
(73 anos)
Empresário do Setor Varejista

* São João de Meriti, RJ (1935)
+ Rio de Janeiro, RJ (20/10/2008)

Foi o terceiro de sete filhos do casal Manuel Antônio Sendas, também comerciante, e sua esposa, Maria Soares Sendas.

Com a morte de seu pai em 1951, ingressou no comércio, ajudando no atendimento da mercearia da família, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Pouco tempo depois, rebatizou a mercearia com o nome de Casas Sendas.

A empresa cresceu na década de 1960, a partir de um armazém adquirido na Pavuna, bairro da cidade do Rio de Janeiro. Ao longo do tempo, a rede passou a integrar dezenas de lojas, e o empresário diversificou os seus negócios, criando a rede de hipermercados Bon Marché e a rede Casa Show, operando no setor de materiais de construção, paralelamente à rede, já existente, de supermercados Casas Sendas.

Em 2001, o Grupo Sendas, então com 80 lojas no Rio de Janeiro, constituindo-se na quinta maior rede de supermercados do país, anunciou a sua abertura de capital. Em 2003, o Grupo Pão de Açúcar adquiriu 42% do controle acionário das Sendas, e iniciou uma parceria com o grupo carioca.

Engajado nas políticas do setor em que atuava, Arthur Sendas presidiu a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) de 1987 a 1990. Foi ainda presidente de seu Conselho Consultivo (1991-1994), e exerceu, até outubro de 2008, a vice-presidência do Conselho.

Foi assassinado na madrugada do dia 20/10/2008 em seu apartamento no Leblon, Rio de Janeiro. Deixou descendência de seu casamento, no Rio de Janeiro.

Apos seu falecimento, foi sucedido por seu filho Arthur Sendas Filho.

Fonte: Wikipédia


Gedeone Malagola

GEDEONE MALAGOLA
(84 anos)
Argumentista e Desenhista de História em Quadrinhos

* São Paulo, SP (07/07/1924)
+ Jundiaí, SP (15/09/2008)

Formado em direito, apesar de ter chegado a cursar a faculdade de arquitetura, Gedeone, ainda na infância, começou a aprender a arte do desenho com o pai, que era pintor.

Seria, no entanto, como roteirista que conseguiria maior destaque em sua carreia iniciada na década de 40. Ávido leitor, Gedeone Malagola tinha o hábito de pesquisar sobre os temas que escrevia a fim de se familiarizar com os assuntos e seus roteiros costumavam ser bastante detalhados. Suas primeiras colaborações foram para o jornal A Marmita, onde escrevia e desenhava. Depois trabalhou para O Governador.

Teve passagens pela Editora La Selva, indo posteriormente para a Vida Juvenil, onde, sob a direção de Mário Hora Jr., produziu uma série sobre cangaceiros: Milton Ribeiro.

Fundou a Editora Júpiter que contou com o trabalho de diversos desenhistas brasileiros.

Pela Júpiter criou vários heróis espaciais.

Na Editora Outubro, com Miguel Penteado, produziu histórias de terror. Mas também escreveu e desenhou histórias infantis.

Gedeone trabalhou ainda com super-heróis, criando dentro do gênero os personagens Raio Negro, Hydroman e Homem Lua. Raio Negro, surgido nos anos de 1960, certamente é seu personagem mais conhecido: tinha seus poderes e origem inspirados no personagem americano Lanterna Verde da DC. Nesses trabalhos, sua arte era apreciada pelas influências da Op Art.

Gedeone foi também um dos roteristas do Capitão 7 e, no final da década de 60, escreveu histórias dos X-Men na GEP(Gráfica Editora Penteado), onde foi editor da revista, além de publicar histórias do Raio Negro na revista dos Mutantes que, no entanto, teve vida curta devido a questões legais entre a GEP e a EBAL de Adolfo Aizen.

Ao lado de Mauricio de Sousa, Júlio Shimamoto, Ely Barbosa entre outros, criou a Associação de Desenhistas de São Paulo (ADESP). A associação visava uma nacionalização dos quadrinhos.

Alguns Trabalhos de Gedeone Malagola

Gedeola trabalhou em Milton Ribeiro, Santos Dumont, Castro Alves, Rui Barbosa, Uk E Uka, Drácula, Targo (um herói tipo Tarzan), Historias Negras, Esquife, Combate, Clássicos do Terror, Homem-Mosca, Tor (criação de Joe Kubert), Vigilante Rodoviário, Lili e Juvêncio, o justiceiro do sertão, He-Man. Produziu mais de 1500 roteiros para vários desenhistas, entretanto a maioria dos roteiros jamais foram creditados.

Seus últimos trabalhos a alcançaram certo apelo popular foram "O Lobisomem" e "A Múmia", que datam da metade dos anos 1970, para a Minami-Cunha Editores de Minami Keizi. O título "O Lobisomem", produzido com o desenhista Nico Rosso, teria ao longo dos anos duas republicações, sendo a última da editora Opera Graphica em 2002.

Gedeone colaborou ainda com os jornais A Nação, O Esporte e Diário Popular, publicando suas tiras.

Foi colaborador de algumas edições da Revista Mundo dos Super-Heróis da Editora Europa onde escrevia sobre personagens da Era de Ouro dos Quadrinhos e estava escrevendo livros sobre quadrinhos intítulado Jornada nos Quadrinhos e outros dois sobre os personagens Buck Rogers e Flash Gordon.

Morte

Após enfrentar problemas de saúde durante vários anos, Gedeone Malagola veio a falecer às 14h do dia 15 de setembro de 2008, aos 84 anos após três paradas cárdiacas causadas por uma grave infecção, que o manteve internado por mais de um mês no Hospital São Vicente, em Jundiaí, SP.

Fonte: Wikipédia

Rubens Gerchman

RUBENS GERCHMAN
(66 anos)
Artista Plástico

* Rio de Janeiro, RJ (10/01/1942)
+ São Paulo, SP (29/01/2008)

Foi um artista plástico brasileiro, ligado a tendências vanguardistas como a pop art e influenciado pela arte concreta e neoconcreta. O artista usou ícones de futebol, televisão e política em suas obras.

Carreira

Entre 1957 e 1958, estudou desenho no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, em aulas noturnas. Nos oito anos seguintes trabalhou como programador visual em revistas e editoras do Rio. Em 1960, matricula-se na antiga Escola Nacional de Belas Artes, onde estudou xilogravura com Adir Botelho, mas abandona o curso no ano seguinte.

Em 1965, participa da Bienal de São Paulo e da Mostra Opinião-65, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Da mostra, que adota uma perspectiva estética da pop art americana e do novo realismo europeu, participaram, além de Gerchman, Hélio Oiticica, Vergara, Ivan Serpa, Flávio Império, Roberto Magalhães, entre outros.

Prêmios

Foi premiado no Salão Nacional de Arte Moderna (1967) com uma viagem aos Estados Unidos, permanecendo em Nova York, entre 1968 e 1972, realizando várias exposições. Também participou, com uma série de "casas-roupas", do Fashion Show Poetry Event, mostra idealizada por um grupo de jovens poetas americanos e que contou com a participação de Andy Warhol, do irlandês Les Levine (1935) e Robert Plate.

Trabalhos

Segundo Ruy Castro, Gerchman trabalhou na revista de fotonovelas, e sua serigrafia A Bela Lindonéia, A Gioconda do Subúrbio, alusiva a uma leitora de fotonovelas que faleceu aos dezoito anos sem encontrar um amor, teria sido a inspiração para Caetano Veloso escrever uma das principais canções do Movimento Tropicalista - Lindonéia.

Décadas de 1960 e 1970

Em 1967, o artista organiza na galeria G-4, no Rio de Janeiro, a primeira exposição individual de Hélio Oiticica. Participa também da mostra Nova Objetividade Brasileira com Aluísio Carvão, Hélio Oiticica, Glauco Rodrigues, Ivan Serpa, Flávio Império, Roberto Magalhães, Ferreira Gullar, Geraldo de Barros, Sérgio Ferro e outros.

De 1968 a 1972, Rubens Gerchman vive nos Estados Unidos, sendo co-fundador do Museu Latino-americano do Imaginário. Retorna ao Brasil e se estabelece em São Paulo, entre 1973 e 1975.

Foi co-fundador e diretor da revista de vanguarda Malas-artes (1975-1976), publicação voltada para a arte de vanguarda, sobretudo para a arte conceitual, dirigida por Mário Aratanha. O conselho editorial é integrado por Gerchman, Vergara, Waltércio Caldas, Cildo Meireles e Carlos Zílio, entre outros. Também a partir de 1975, até 1978, será diretor do Instituto de Belas Artes que transformará em Escola de Artes Visuais do Parque Lage (INEART).

Entre 1979 e 1980, com uma bolsa da The John Simon Guggenheim Memorial Foundation e premiado na Bienal Ibero-Americana, trabalhou nos Estados Unidos e no México, onde deu aulas na Universidade Nacional. Expôs no Rio de Janeiro (1980) a série Registro policial.

Décadas de 1980 e 1990

Em 1981, participa da mostra Do Moderno ao Contemporâneo - Coleção Gilberto Chateubriand, no MAM do Rio de Janeiro, ao lado de Roberto Magalhães, Di Cavalcanti, Guignard, Tarsila do Amaral, Goeldi, Djanira, Antonio Bandeira, Lygia Clark, Amilcar de Castro, Milton Dacosta, Anna Bella Geiger e Frans Krajcberg.

Fez uma nova viagem ao exterior em 1982, a convite do Deutsche Akademischer Austauschdienst Künstler Program, permanecendo cerca de um ano em Berlim como artista residente. Em 1989, expôs em São Paulo a série Beijos. Durante a exposição, também lançou o livro Rubens Gerchman, sobre seus trinta anos de pintura.

Apaixonado por carnaval, o bloco carnavalesco "Simpatia é quase Amor", de Ipanema, estampou nas suas camisetas uma das imagens dos beijos de Gerchman. Modernista e ativista, alguns críticos chegam classificá-lo como popular ou popularesco.

Desenvolveu uma intensa carreira, participando de inúmeros eventos no Brasil,Argentina, México, Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Japão e outros.

Morte

Faleceu em 29 de janeiro de 2008, em decorrência de um câncer no pulmão, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Fonte: Wikipédia e g1.globo.com

Olavo Setúbal

OLAVO EGYDIO DE SOUSA ARANHA SETÚBAL
(85 anos)
Engenheiro, Industrial, Banqueiro e Político

* São Paulo, SP (15/04/1923)
+ São Paulo, SP (27/08/2008)

Foi prefeito da capital paulista, indicado pelo governador Paulo Egydio Martins. Filho do advogado, político, poeta e escritor Paulo Setúbal e de Francisca Egydio de Sousa Aranha, sendo descendente da viscondessa de Campinas, Maria Luzia de Sousa Aranha.

Formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, começou sua carreira empresarial ao fundar a Deca, uma indústria especializada em louças sanitárias. Depois foi responsável pelo crescimento e expansão do Banco Itaú, do qual era um dos maiores acionistas e presidente do conselho, além de presidente executivo da holding do grupo, a Itaúsa.

Entre 1975 e 1979, indicado pelo governador Paulo Egydio Martins, ocupou a prefeitura da cidade de São Paulo, ocasião na qual concluiu inúmeras obras, entre elas a abertura das avenidas Sumaré e Juscelino Kubitschek e a reforma da Praça da Sé, dando-lhe o atual formato. Buscou requalificar o centro de São Paulo com a implementação dos calçadões no centro velho e centro novo, além da desapropriação e restauração do Edifício Martinelli, onde até hoje estão instaladas algumas Secretarias Municipais. Também criou a EMURB, Empresa Municipal de Urbanização.

Apesar do apoio de Paulo Egydio e da significativa aprovação popular à sua administração, não conseguiu a indicação da ARENA para o governo do Estado em 1978, o que o levou a se desfiliar do partido. Com a reforma pluripartidária de 1980, fundou, ao lado de Tancredo Neves, o Partido Popular, reunindo setores moderados egressos da ARENA e do MDB. O partido, entretanto, teve vida curta, sendo logo incorporado pelo PMDB.

Em 1985, foi um dos principais financiadores da vitoriosa campanha de Jânio Quadros à prefeitura de São Paulo. Filiou-se ao PFL tentando ser indicado pela sigla para a corrida ao governo estadual em 1986, o que o levou até a se descompatibilizar do Ministério das Relações Exteriores. Entretanto, a falta de um acordo político fez com que o partido abdicasse de um nome próprio para a disputa. Com isso, Olavo Setúbal apoiou a candidatura derrotada do empresário Antônio Ermírio de Moraes (PTB).

Entre março de 1985 e fevereiro de 1986, durante o governo Sarney, foi ministro das Relações Exteriores. Havia sido indicado por Tancredo Neves.

Morreu aos 85 anos de Insuficiência Cardíaca. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês. O velório foi realizado no Centro Empresarial Itaúsa – Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100 - Jabaquara, das 16 horas de quarta-feira às 10 horas de quinta-feira. O corpo foi cremado em cerimônia privativa para os familiares.

Fonte: Wikipédia e Estadão.com.br

Douglas Barcellos

DOUGLAS DE SOUZA
(33 anos)
Modelo e Ator

* Rio de Janeiro, RJ (05/03/1975)
+ Cascais, Portugal (24/12/2008)

Ele morava com a mulher em Los Angeles, Estados Unidos, e procurou fazer carreira no país a partir de trabalhos na TV. Antes, foi modelo, tendo desfilado em Milão, New York e Paris.

Em dezembro de 2008, foi enviado a Portugal pelo empresário, junto com outros atores brasileiros, como Felipe Camargo e Camila Alves, casada com Diogo Boni, filho do ex-vice-presidente da TV Globo, para rodar o filme "The Passionist". Douglas Barcellos também atuou no filme "Cinturão Vermelho", ao lado de Rodrigo Santoro e Alice Braga.

O ator, que também trabalhava como modelo, trabalhou na série "Criminal Minds" e foi Adonis na produção "Tres" (2007). Participou ainda do reality show "America's Next Top Model". Também fez uma ponta no filme "Ele Não Está Tão a Fim de Você", estrelado por Jennifer Connelly e Jennifer Aniston. "The Passionist" foi o primeiro filme em que fez papel de protagonista.

Douglas Barcellos foi encontrado morto no dia dia 24/12/2008, em uma área rochosa próximo ao Farol de Santa Maria, em Cascais, região situada a 30 minutos de Lisboa, Portugal. O corpo dele apresentava marcas no pescoço.

A morte do ator ficou envolvida em mistério. O taxista que levou Douglas Barcellos de Lisboa ao hotel onde estava hospedado em Carcavelos, Cascais, teria brigado com o brasileiro por causa do valor cobrado pela corrida.


Apesar de discordar do valor, ele teria chegado a um consenso com o motorista. Deixou a identidade como garantia e solicitou ao gerente do hotel que descontasse a quantia de seu cartão de crédito, pois não possuía o valor em dinheiro naquele momento. O gerente não concordou e o taxista, irritado, prestou queixa na polícia munido da documentação do ator.

A Polícia Judiciária de Cascais quis identificar, também, o amigo que, segundo o taxista, Douglas Barcellos procurava na noite em que morreu, antes de ir para o hotel.

O ator teria enviado um e-mail para um amigo dias antes de morrer, em que ressalta:

"Se algo acontecer comigo, isso é coisa do Enzo!"

Enzo era seu empresário. Ao jornal português Correio da Manhã, o agente negou qualquer ameaça e disse ter ficado triste com a morte de Douglas Barcellos.

Um laudo divulgado pela polícia de Portugal concluiu que o ator morreu vítima de afogamento e que foram detectados sinais traumáticos de violência.

Fonte: Wikipédia

Breno Mello

BRENO HIGINO DE MELLO
(76 anos)
Ator e Jogador de Futebol

* Porto Alegre, RS (07/09/1931)
+ Porto Alegre, RS (11/07/2008)

No início, Breno Mello atuou como jogador de futebol. Foi revelado no Renner de Porto Alegre, clube pelo qual se tornou campeão gaúcho de 1954 e ídolo nos anos 1950. Após transferir - se para o futebol carioca, jogou pelo Fluminense, onde conheceu Pelé. Antes de seguir para o Rio, e enquanto jogava pelo extinto Grêmio Esportivo Renner, de Porto Alegre, Breno Mello morou no bairro Niterói, na cidade de Canoas (vizinha de Porto Alegre), onde outros craques como Paulo Roberto Falcão e João Batista da Silva (Batista), ambos iniciaram jogando futebol nos campos da várzea de Canoas e só depois é que foram para o S. C. Internacional, onde tornaram-se profissionais e jogaram inclusive na Seleção Brasileira (Batista em 1974 e 1978) e Falcão (1978 e 1982), e só então foram contratados por clubes da Itália: Falcão pelo Roma e Batista pela Lazio.

Em 1958, recebeu um convite para estrelar Orfeu Negro (Orphée Noir em francês), dirigido pelo cineasta francês Marcel Camus, filme vencedor da Palm d'Or no Festival de Cannes. Breno Mello protagonizou Orfeu, e contracenou com a estrela de cinema estadunidense Marpessa Dawn, fato que o associou à figura de galã.

No filme, Mello cantava as canções A Felicidade e Manhã de Carnaval. O filme também contribuiu para o grande sucesso da bossa nova no exterior.

Breno Mello também viveu em Florianópolis, no estado de Santa Catarina, ao lado de Amelina Santos Corrêa, conhecida como Mana, com quem teve sua filha mais nova, Letícia Mello.

Até 2004 Mello esteve distante das telas e, desde então, foi procurado para aparecer no documentário para televisão À La Recherche d'Orfeu Negro, para falar do impacto causado pelo filme Orfeu Negro na música brasileira.

Breno Mello faleceu aos 76 anos, vítima de um infarto.

Fonte: Wikipédia

Dante Ruy

DANTE RUY
(81 anos)
Ator

* São Paulo, SP (11/06/1926)
+ São Paulo, SP (21/02/2008)

O ator Dante Ruy Atuou no e cinema na TV.

Entre seus papéis mais marcantes estão o Agenor na primeira versão da novela "A Viagem", na TV Tupi, e Caetano, de "Meu Pé de Laranja Lima", nos anos 80, na Bandeirantes. Seu último trabalho na TV foi na minissérie "Rabo de Saia", na Globo, em 1984.

Dante Ruy Atuou em novelas como "Meus Filhos, Minha Vida", "O Direito de Nascer", "Acorrentada" e "Os Imigrantes" e no seriado "O Conde Zebra" ao lado de Otelo Zeloni.

No cinema, esteve em diversas produções. Entre elas, "As Aventuras de Mário Fofoca" e "Mulher... Sexo... Veneno".

Dante Ruy faleceu aos 82 anos, de infecção pulmonar. O ator deixou três filhos.

Principais Trabalhos na TV:

1984 - Rabo-de-Saia (Minissérie)
1984 - Meus Filhos, Minha Vida
1983 - Acorrentada (série de TV)
1982 - Paiol Velho (Série de TV)
1982 - As Cinco Panelas de Ouro
1981 - Partidas Dobradas
1981 - Vento do Mar Aberto
1981 - Os Imigrantes
1980 - O Meu Pé de Laranja Lima
1978 - O Direito de Nascer
1976 - O Julgamento
1976 - Xeque-Mate
1975 - Ovelha Negra
1975 - O Conde Zebra
1969 - A Grande Mentira
1964 - Marcados Pelo Amor

Principais Trabalhos no Cinema:

1985 - Made In Brasil
1984 - Mulher... Sexo... Veneno
1983 - O Escândalo na Sociedade
1982 - Pecado Horizontal
1982 - As Aventuras de Mário Fofoca
1980 - Os Rapazes da Difícil Vida Fácil
1978 - A Noite dos Duros
1977 - Jecão... Um Fofoqueiro no Céu


Nancy Wanderley

NANCY WANDERLEY
(81 anos)
Atriz

* Rio de Janeiro, RJ (25/02/1927)
+ Florianópolis, SC (19/12/2008)

Nancy Wanderley foi uma atriz, a primeira esposa do humorista Chico Anysio, com quem teve o filho ator, também, Lug de Paula, o Seu Boneco da "Escolinha do Professor Raimundo".

Estreou no cinema, em 1954, no filme "O Petróleo é Nosso". Depois participou de comédias como "O Primo do Cangaceiro", "No Mundo da Lua", "Massagista de Madame", "O Batedor de Carteiras", "O Camelô da Rua Larga", "Quem Roubou Meu Samba?", "O Palhaço o Que É?" e "Samba em Brasília".

Nancy Wanderley trabalhou na Rádio Mayrink Veiga e em vários programas de humor na década de 60, na TV Excelsior e TV Tupi. Participou de apenas uma telenovela, "Rosa Baiana", na TV Bandeirantes, em 1981, onde viveu o personagem central da trama escrita por Lauro César Muniz.

Nancy Wanderley faleceu aos 81 anos, vítima de insuficiência respiratória, após uma semana de internação no Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, SC.

Cinema

  • 1954 - O Petróleo é Nosso ... Nancy
  • 1955 - O Primo do Cangaceiro
  • 1958 - O Batedor de Carteiras ... Ernestina
  • 1958 - Massagista de Madame ... Juju
  • 1958 - O Camelô da Rua Larga ... Aurora
  • 1959 - O Mundo da Lua
  • 1959 - Quem Roubou Meu Samba? ... Iolanda
  • 1959 - Eu Sou o Tal
  • 1960 - Pequeno Por Fora
  • 1961 - O Palhaço o Que É? ... Custódia
  • 1961 - Samba em Brasília ... Albertina

Dublagem

  • 1959 - A Bela Adormecida ... Flora

Televisão

  • 1981 - Rosa Baiana ... Rosa


Fonte: Wikipédia

Jefferson Peres

JOSÉ JEFFERSON CARPINTEIRO PERES
(76 anos)
Professor e Político

* Manaus, AM (18/03/1932)
+ Manaus, AM (23/05/2008)

Professor e político brasileiro, formado em Direito pela Universidade Federal do Amazonas, e em Administração pela Fundação Getúlio Vargas. Antes de se tornar político, lecionava na área de Economia, na Universidade Federal do Amazonas. Jornalista, escritor, professor, advogado, com pós-graduação em política pelo Iseb e em administração pública pela Fundação Getulio Vargas.

Participou, na década de 1950, da campanha O petróleo é nosso e, em 1988, foi eleito para seu primeiro cargo público: o de vereador em Manaus, cargo para o qual foi reeleito para segundo mandato, cumprido até 1995, quando assumiu sua cadeira no Senado.

Foi candidato à vice-presidência do Brasil nas eleições de 2006, na chapa do também senador pedetista Cristovam Buarque, do Distrito Federal.

Jefferson Peres já havia anunciado que após cumprir seu atual mandato abandonaria a vida política, mas acabou falecendo antes, vítima de uma parada cardíaca.

Por iniciativa do Senador Epitácio Cafeteira foi apresentado uma resolução, aprovada por unanimidade, dando o no me de Senador Jefferson Peres ao plenário da sala de reuniões da Comissão de Ética do Senado Federal.

Fonte: www.biografia.inf.br

Athos Bulcão

ATHOS BULCÃO
(90 anos)
Pintor, Escultor, Arquiteto, Desenhista e Mosaicista

* Rio de Janeiro, RJ (02/07/1918)
+ Brasília, DF (31/07/2008)

Nascido no bairro carioca do Catete, desistiu do curso de medicina em 1939 para se dedicar às artes visuais. Sua primeira exposição individual veio em 1944, na inauguração da sede do Instituto dos Arquitetos do Brasil, em sua cidade natal.

Em 1945 trabalhou como assistente de Cândido Portinari no painel de São Francisco de Assis da Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte. Em seguida, mudou-se para Paris, onde viveu até 1949.

Foi funcionário do Serviço de Documentação do Ministério da Educação e Cultura, onde trabalhou com ilustração de publicações. Também realizou trabalhos como artista gráfico e desenhista.

Na função de escultor e mosaiista, passou a colaborar com Oscar Niemeyer em 1955, integrando o esforço de construção de Brasília a partir de 1957. Em 1958, mudou-se defininivamente para a capital brasileira. Nos anos 1960, estabeleceu parceria com o arquiteto João Filgueiras Lima, cujas obras eventualmente apresentam painéis criados por Athos.

Pelo conjunto da obra, recebeu vários prêmios e condecorações, como a Ordem do Mérito Cultural, recebida em 1995 do Ministério da Cultura.

Faleceu aos 90 anos de idade no Hospital Sarah Kubitschek da Asa Sul em Brasília, devido a complicações do mal de Parkinson.

Fonte: Wikipédia


Nilda Spencer

NILDA OLIVA CÉSAR
(85 anos)
Atriz, Professora, Tradutora e Colunista

* Salvador, BA (18/06/1923)
+ Salvador, BA (10/10/2008)

Filha de filha de D. Zizi Oliva César e de Elizeu César.

"Nilda Spencer é uma das personalidades mais marcantes da vida artística da Bahia. Sua presença é criativa, apresenta de forma eficiente e profunda nossa trajetória cultural".

A opinião é do escritor Jorge Amado por ocasião do lançamento do CD "Boca do Inferno", na qual a atriz recitou alguns dos mais célebres poemas de Gregório de Mattos.

Nilda começou a se envolver com o teatro na década de 50, quando conheceu o dramaturgo Eros Martim Gonçalves, fundador da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia. Desde então, ligou para sempre sua vida ao teatro. Foram dezenas de peças e interpretações marcantes, que se estenderam também ao cinema - Nilda participou de oito longas-metragens, entre eles "Dona Flor e seus Dois Maridos", de Bruno Barreto, maior sucesso de público do cinema brasileiro.

Atriz, professora, tradutora, colunista. Nilda César Spencer nasceu em Salvador, no bairro do Canela no dia 18/06/1923, em Salvador. Estudou na Escola Jesus Maria José, Colégio Nossa Senhora Auxiliadora e Colégio da Soledade. Era uma aluna aplicada, gostava do ensino de Português, mas o que preferia fazer nos intervalos das aulas era imitar os artistas. Todos os colegas em volta admiravam suas performances.

Ela enfrentou a família, nos anos 50, e abandonou a promissora carreira de pianista - com concertos nos Estados Unidos e Venezuela - para virar atriz, uma profissão que, naquela época, não era vista com bons olhos. O conhecimento musical a ajudou no teatro, arte na qual se dedicou, principalmente, à área de dicção e expressão vocal, chegando a ser professora e diretora da Escola de Teatro. Foi a primeira mulher que assumiu a direção de uma Escola de Teatro na Universidade num tempo em que Salvador era uma província e o papel feminino estava reservado nos bastidores da lei, da família. Fazer teatro no Brasil ainda era considerado opção menor para rapazes e moças de boas famílias.

Diplomada na primeira turma da Escola de Teatro da Universidade da Bahia, em 1956, logo após, foi a substituta de Martim Gonçalves, por indicação deste, que só nela confiara o fundador da casa que modificou a cena baiana, com ecos por todo o Brasil. Ao assumir, Nilda quebrava a rotina dos homens em postos de comando e de destaque e impunha um desempenho de mulher – capaz, competente.

Determinada, fez pós-graduação em Londres, foi tradutora oficial da escola, ensinou durante 25 anos e nunca deixou os palcos e os sets de gravações e filmagens. Fez centenas de peças, filmes e minisséries para a tevê.

O primeiro trabalho foi em 1956 com a peça Auto da Cananéia, de Gil Vicente, com o grupo dramático da Escola de Teatro, A Barca na Igreja de Santa Teresa. Dois anos depois fez a comédia de Arthur Azevedo, Almanjarra. Em seguida o drama realista de August Strindberg, Senhorita Julia, peça da inauguração do Teatro Santo Antônio; As Três Irmãs, drama de Anton Tchecov; A Sapateira Prodigiosa, de Federico Garcia Lorca; Calígula, de Albert Camus, em que Nilda trabalhou ao lado de Sérgio Cardoso; Companhia das Índias, de Nelson de Araújo; Medo, de Robert Frost; A Falecida, de Nelson Rodrigues; Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello, entre muitas outras.

Depois que pisou no palco ela não parou mais, viveu e deu vida a muitos personagens. Aprendeu e ensinou muito. No Festival de Poesia no Teatro Santo Antonio, Nilda fez parte daquele clube muito seleto dos atores realmente grandes.

No cinema atuou em Dona Flor e seus Dois Maridos; de Bruno Barreto, Tenda dos Milagres, de Nélson Pereira dos Santos; Meteorango Kid, de André Luís Oliveira; Caveira My Friend, de Álvaro Guimarães; O Super-Outro, de André Navarro, Eu Tu Eles, entre outros. Fez ainda as minisséries da Globo Tenda dos Milagres e O Pagador de Promessas, além da novela Rosa Baiana, da TV Bandeirantes.

Quem na Bahia não conhece Nilda? Ela inspirou vários personagens nos livros de Jorge Amado. Basta abrir o livro para conhecer esse personagem, essa figura alegre, solidária e com muita vontade de viver. E na vida, na noite baiana, num acontecimento cultural que movimenta a cidade, lá está Nilda com o bom humor de sempre.

Myriam Fraga, num artigo dedicada a grande dama (no sentido mais amplo) dos palcos baianos afirmou que ela "é um exemplo permanente de honestidade profissional e ilimitado amor à sua profissão". Ela "soube vencer tantas barreiras para construir seu ideal com talento e altivez".

O constante sucesso de Nilda Spencer nos palcos tem uma explicação: "Amo o teatro, nunca deixei de encenar. Mesmo quando não estou nos palcos, faço algo ligado ao teatro". Além de teatro, produziu show musical como Coração de Tambor, com Wilson Café, Quincas Berro D’Água, com Nilda e Mário Gadelha e, para marcar os 40 anos de carreira, lançou em 1996 o CD Boca do Inferno, homenagem explícita ao poeta baiano do século XVII Gregório de Mattos. O velho sonho de gravar CD interpretando os picantes versos de Gregório de Mattos foi realizado.

A versátil Nilda se preparou para mais uma etapa da vida, encenar a peça de Colin Higgins, Ensina-me a Viver, sob a direção de Fernando Guerreiro. A personagem principal procura ensinar as outras a descobrir a felicidade de viver. Uma personagem muita aplaudida foi Zulmira, a suburbana da peça A Falecida de Nélson Rodrigues. Nilda guardou momentos marcantes nesta peça e diz que o sucesso foi devido ao realismo que Nélson passava em seus trabalhos, além de ser muito bem escrita, dando margem a criação do ator. E criar é o que ela mais sabe fazer na vida. Criar momentos mágicos no trabalho que faz, criar felicidade em torno dos amigos.

Nilda ministrou aulas de dicção e expressão vocal para muitos artistas, políticos e empresários. Tudo o que ela aprendeu na vida ela repassa para seus alunos, mas o que ela jamais esquece é a força do bem querer que todos os amigos lhe devota.

"Poucas pessoas têm a felicidade de realizar um sonho como tive, de fazer o que mais gosto, teatro. Na época enfrentei muitos preconceitos, mas tive a coragem de seguir em frente e meus amigos torceram muito por mim. Só na estréia foi uma aceitação geral onde fui recebida com flores. Conseguir romper a barreira e o domínio total para dizer que teatro é uma coisa boa para toda a comunidade”.

Foi junto com os amigos Geová de Carvalho, Fred Souza Castro, Afonso Coentro e tantos outros intelectuais da vida baiana que descobriram muitos pontos culturais e roteiros curiosos e interessantes da misteriosa noite da Bahia. Os tempos passaram, alguns amigos se foram, outros estão na ativa e Nilda continua a mostrar felicidade para todos.

Nilda Spencer faleceu no início da madrugada do dia 10/10/2008 aos 85 anos. Nilda estava internada desde o dia 01/10 no Hospital Jorge Valente, em Salvador, para ser submetida a uma cirurgia no braço direito, fraturado em uma queda. Durante a internação, teve uma infecção pulmonar onde sofreu duas paradas cardíacas e não resistiu.

Fonte: Wikipédia

Mestre Salustiano

MANUEL SALUSTIANO SOARES
(62 anos)
Ator, Músico, Compositor e Artesão

* Aliança, PE (12/11/1945)
+ Recife, PE (31/08/2008)

Manoel Salustiano Soares, o Mestre Salú, nasceu no Engenho Oiteiro Alto, na cidade da Aliança (90Km de Recife), zona da Mata Norte de Pernambuco. Desde pequeno, aprendeu com o pai, João Salustiano, a confeccionar e tocar rabeca. Era motorista profissional e freqüentou apenas o curso primário. Mas fez da cultura da zona da Mata, com a qual conviveu de perto desde criança, o seu principal conhecimento em vida.

Estabeleceu-se em Olinda e lá iniciou sua trajetória artística. Foi fundador do Maracatu Rural Piaba de Ouro e do Cavalo-Marinho Boi Matuto. Mestre Salustiano era reconhecido nacionalmente como um dos grandes representantes da cultura popular, além de ter influenciado artistas como Chico Science, Antonio Carlos Nóbrega, Siba, entre outros. Ele levou a tradição do maracatu, cavalo-marinho, ciranda e forró para todos os cantos do Brasil e do mundo, tendo se apresentado em países como Alemanha, Cuba, Estados Unidos, França, entre outros.

Como reconhecimento ao seu trajeto dentro do campo da cultura, em 1965, ganhou o título Doutor Honoris Causa da UFPE. Recebeu ainda, em 1990, o título de "reconhecido saber" concedido pelo Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco. Em 2001, ganhou a comenda da Ordem do Mérito Cultural, do então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. Além disso, foi escolhido pelo Governo do Estado como Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Em 55 anos de carreira, lançou 4 CDs: "O Sonho da Rabeca", "As Três Gerações", "Cavalo-Marinho" e "Mestre Salú e a Sua Rabeca Encantada". Fundou na Cidade Tabajara, em Olinda, a Casa da Rabeca do Brasil, um espaço para danças, oficinas, encontros de maracatus rurais e cavalos-marinhos, além de shows de música regional, durante todo o ano.

Na época do carnaval, a Casa recebe caboclinhos, bois, burras, troças, ursos, além do seu maracatu Piaba de Ouro. No Natal, apresentações de pastoril, ciranda, cavalo-marinho, entre os quais o Boi Matuto, com a participação de 76 figurantes e 18 pessoas brincando.

Salú era portador do Mal de Chagas há 20 anos. Há 18, utilizava um marcapasso pra controlar o aumento do coração, provocado pela doença. Na manhã de domingo (31/08), por volta das 6h30, Salú sofreu uma parada cardíaca, vindo a falecer uma hora depois. Deixou 15 filhos, quase todos “brincantes” como ele.

Fonte: www.recife.pe.gov.br

Maria Dealves

MARIA ALVES
(60 anos)
Atriz

* Lagarto, SE (07/11/1947)
+ Rio de Janeiro, RJ (08/05/2008)

Foi uma atriz, cantora, dançarina, instrumentista, diretora e professora de interpretação que era conhecida como Maria Alves, e depois passou a ser creditada como Maria Dealves.

Desde o ano de 2000, após fazer numerologia, ela usava o nome Maria Dealves, deixando entre parênteses o nome antigo. Creditada, por vezes, também como Maria DeAlves.

Maria Dealves teve uma carreira cinematográfica extensa, indo da metade dos anos 1960 até os anos 2000.

Maria Dealves estreou com um personagem de destaque no filme "Perdida", de 1973, mas seu primeiro filme mesmo, com pequena participação, foi em l964, "Lana Rainha Das Amazonas", uma co-produção alemã com a Atlântida, com Cyll Farney e Géza Von Cziffra.

Depois de atuações em filmes de Carlos Hugo Christensen e Zelito Viana, teve papel de destaque em "Perdida" (1973), de Carlos Alberto Prates Correia (1973) - indicada como Melhor Atriz Coadjuvante para o APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte. A partir daí, marcou presença em vários filmes, de cineastas importantes como Bruno Barreto, Hector Babenco e Walter Salles.

Com Hugo Carvana, Maria Dealves teve boa presença em `Se Segura Malandro´, em 1978, e voltou a atuar sob as lentes do ator e diretor em 1987, em "Vai Trabalhar Vagabundo II".

Teve longa carreira também na TV, onde estreou em novelas em "Irmãos Coragem" (1970), e atuou em várias outras, como "Baila Comigo" (1981), de Manoel Carlos, por cujo trabalho recebeu o Prêmio Coadjuvante de Ouro, por Artur da Távola, além de, minisséries, seriados e especiais.

Mesmo com o extenso trabalho na TV, Maria Dealves não deixou sua carreira cinematográfica de lado. Alguns outros destaques de seu trabalho de atriz são em "O Cortiço", "Para Viver Um Grande Amor", "Noites do Sertão" e "Sombras de Julho".

Ela também dirigiu, roteirizou e atuou no curta "Elisa" (2001) e no média "Ator Profissão Amor" (2002) - esse último, selecionado para o Festival BR 2003 e para ser exibido na Biblioteca Nacional de Paris no evento França/Brasil 2005.

Sua última participação no cinema foi no filme "Sólo Dios Sabe", de 2006.

No teatro, participou, dentre outras peças, dos elencos dos musicais "Gota D´Água" e "Ópera do Malandro".

Em 2007, Maria Dealves tomou posse do cargo de Diretora para Assuntos Institucionais do Sindicatos dos Artistas do Rio de Janeiro (SATED/RJ), na gestão de Jorge Coutinho.

Ela morreu no Rio de Janeiro, vítima de câncer.

Principais Trabalhos no Cinema:

2006 - Sólo Dios Sabe ... Duda
1999 - Mauá - O Imperador e o Rei ... Matilde
1996 - O Lado Certo da Vida Errada
1995 - Sombras de Julho
1991 - A Grande Arte
1991 - Vai Trabalhar, Vagabundo II
1991 - Demoni 3
1987 - La Via Dura
1987 - Romance da Empregada
1985 - Fonte da Saudade
1984 - Para Viver Um Grande Amor
1984 - Noites do Sertão ... Dô-Nhã
1981 - O Seqüestro ... Petrolina
1981 - A Mulher Sensual
1979 - Gargalhada Final
1979 - O Bom Burguês
1978 - Coronel Delmiro Gouveia
1978 - Se Segura, Malandro! ... Marilu
1978 - O Cortiço
1977 - Gente Fina É Outra Coisa
1977 - O Jogo da Vida
1976 - Perdida
1975 - A Extorsão
Na Televisão:

2001 - As Filhas da Mãe
1999 - Louca Paixão ... Iracema Rangel
1997 - Por Amor ... Maria
1996 - Xica da Silva ... Rosa
1995 - História de Amor ... Nazaré
1994 - A Viagem ... Francisca
1993 - Fera Ferida
1993 - Você Decide
1991 - Felicidade ... Maria
1991 - Na Rede de Intrigas (Minissérie)
1990 - Rosa dos Rumos ... Maurina (Minissérie)
1989 - Kananga do Japão ... Isaura
1987 - Mandala ... Carmem
1986 - Selva de Pedra
1985 - Tenda dos Milagres (Minissérie)
1985 - O Tempo e o Vento (Minissérie)
1983 - Voltei Pra Você ... Paciência
1982 - Sol de Verão
1982 - Lampião e Maria Bonita (Minissérie)
1979 - Marrom-Glacê ... Bizuca
1979 - Plantão de Polícia ... Odete
1970 - Irmãos Coragem

Fonte: Wikipédia e Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Mário Schoemberger

MÁRIO SCHOEMBERGER
(56 anos)
Ator

* Curitiba, PR (05/02/1952)
+ Curitiba, PR (14/05/2008)

O ator e diretor teatral Mario Schoemberger, em uma carreira de 37 anos, passou pelos palcos do teatro, pela televisão e o cinema.

Alguns destaques dentro do seu vasto currículo no teatro foram: "Memórias Póstumas de Brás Cubas", com direção de Nauttíulio Portela; "Pinha, Pinhão, Pinheiro", sob direção de Fátima Ortiz; "As Bruxas de Salém", de Marcelo Marchioro; "A Casa do Terror", de João Luiz Fiani e as mais recentes "Jantar Entre Amigos (Pequenos Terremotos)", de Felipe Hirsch e "Três Versões da Vida", com direção de Elias Andreatto.

Foi sócio-produtor da Drop's Dell's Dell'Arte e na edição 1990-1991, recebeu o Troféu Gralha Azul na categoria Melhor Ator por "Mistérios de Curitiba"; em 1996 recebeu o prêmio na categoria Texto Infantil, por "Peter Pan e a Terra do Nunca", e em 1998, por seu trabalho em "O Ventre do Minotauro", novamente como Melhor Ator.

Mario Schoemberger trabalhou, também, como diretor teatral em várias montagens como "O Processo", com texto de Fátima Ortiz, "A Ceia dos Cardeais", de Júlio Dantas e "Trancentina II", de Enéas Lour.

No cinema, ele pode ser visto no curta "A Loura Fantasma" e no média-metragem "Vítimas da Vitória", com direção de Berenice Mendes. Schoemberger também participou dos filmes "Trair e Coçar É Só Começar", "O Cheiro do Ralo", e "Os Normais – O Filme", no qual faz um oficial do navio.

Na televisão, Mario Schoemberger atuou nos seriados "Os Aspones", "A Diarista" e "A Grande Família", todos da TV Globo, e na novela "Vidas Opostas", da Rede Record.

Ele planejava estrear, em 2008, uma peça com o ator Enéas Lour, "Os Psicólogos Não Choram". Schoemberger chegou a ter seus primeiros ensaios, mas a produção não pode contar com sua participação em razão dos seus problemas com a saúde.

O ator estava internado desde dezembro de 2007 e passou por uma cirurgia complicada para retirar um tumor no intestino. Schoemberger viu sua saúde melhorar, mas ela se fragilizou pouco tempo depois.

Artistas tanto de Curitiba quanto do Rio de Janeiro se mobilizaram em um espetáculo que tinha a intenção de obter recursos para o tratamento do ator. O evento beneficente foi liderado pelos atores João Luiz Fiani e Marco Ricca. A idealização do projeto veio por parte de outros artistas próximos, como Hélio Barbosa, Diogo Portugal e Fábio Silvestre, e arrecadou 16,8 mil reais.

Ele morreu em Curitiba, aos 56 anos de idade, e o corpo foi velado na Sala de Exposições do Teatro Guaíra e cremado no dia seguinte.

Fonte: Wikipédia e Dramaturgia Brasileira - In Memoriam



Jardel Mello

JARDEL MELLO
(70 anos)
Ator e Diretor

* São Paulo, SP (18/07/1937)
+ Santos, SP (07/02/2008)

Foi ator e diretor dos mais atuantes na televisão brasileira a partir da década de 70, tendo passado por todas as emissoras que produziram tele-dramaturgia. Foi casado na década de 70 com a atriz Célia Coutinho.

Como ator, esteve em "Chocolate com Pimenta", "Malhação", "Kubanacan", "Uga-Uga", "Dancin' Days" e "Cabocla", todas na Rede Globo. Em "Esmeralda" e "Cristal", no SBT e em "Chapadão do Bugre" na TV Bandeirantes. Seu último papel na teve foi em 2007 na novela "O Profeta", da TV Globo.

Principais trabalhos como ator no cinema:

A Estrela Nua (1984)
O Gosto do Pecado (1980)
Os Vencidos (1963)

Principais trabalhos como diretor:

Chapadão do Bugre (1988) (minissérie) - TV Bandeirantes
Novo Amor (1986) - TV Manchete
Meus Filhos, Minha Vida (1984) - SBT
Chico Anysio Show (1982) (1983-1984) - TV Globo
Bandidos da Falange (1983) (minissérie) - TV Globo
Avenida Paulista (1982) (minissérie) - TV Globo
Chico City (1973) (1980) - TV Globo
Plumas & Paetês (1980) - TV Globo
Os Gigantes (1979) - TV Globo
Plantão de Polícia (1979) - TV Globo
Cara um Cara (1979) - TV Bandeirantes
O Pulo do Gato (1978) - TV Globo
Sinal de Alerta (1978) - TV Globo
Duas Vidas (1976) - TV Globo
O Casarão (1976) - TV Globo
Pecado Capital (1975) - TV Globo
O Rebu (1974) - TV Globo

Jardel Mello faleceu aos 70 anos, em Santos, no litoral de São Paulo, onde residia na Ponta da Praia, e estava internado desde o dia 30 de janeiro de 2008, com problemas de coração. Sofreu um infarto durante uma cirurgia para desobstrução coronária.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Juan Daniel

JOAN DANIEL FERRER
(101 anos)
Ator e Cantor

* Barcelona, Espanha (20/02/1907)
+ Rio de Janeiro, RJ (28/10/2008)

Seu nome completo era Juan Daniel Ferrer. Seu pai, fotógrafo, emigrou para a Argentina por volta de 1913, radicando-se em Córdoba, província do mesmo nome. Quando ele faleceu, a família mudou-se para Buenos Aires.

Juan tinha 16 anos e logo se iniciou no teatro de revistas, como corista e bailarino, aos poucos galgando papéis mais importantes, como chansonnier e galã-cantor. Seu primeiro solo, foi de rosto pintado imitando Al Jolson na música Sonny Boy. Integrou-se no então fulgurante mundo artístico argentino, estabelecendo amizades com grandes nomes como Enrique Cadicamo, J. C. Cobián, Marianito Mores, Charlo e muitos outros.

Fazia dupla com Maria Ester Gamas na ocasião em que, cerca de 1929, esteve pela primeira vez no Brasil, com uma companhia argentina de revistas, que se apresentou no Teatro Avenida, do Rio de Janeiro.

No final de 1931, depois de três anos de ausência excursionando pelo Prata, voltava ao nosso país a Companhia Tró-ló-ló, do empresário e ator Jardel Jércolis, e com ela veio Juan, que fazia par com Lódia Silva, esposa de Jardel, pais do ator Jardel Filho. A crítica brasileira gostou de Juan: "é um cantor de agrado imediato."

Uma dupla feminina já vinha se destacando desde 1928, formada por duas irmãs, Mary & Alba, ambas naturais da Argentina, com apresentações também no Brasil. Eram dançarinas e bailarinas, inclusive acrobáticas, "sedutoras, desenvoltas e graciosas." Em 1933, fazendo parte da Companhia de Jardel, apresentam-se em Portugal, naquela que foi a primeira e histórica ida de uma companhia brasileira de revistas à Europa.

Em 1935, participam do filme Carioca Maravilhosa, lançado em 1936. No final de 1935, Jardel volta ao Velho Mundo, levando de novo no elenco Mary & Alba, e, nessa oportunidade, também Juan Daniel. Juan e Mary, apaixonados, nem esperariam o retorno ao Brasil para se casarem. Apadrinhados por Sylvio Caldas e Alba, uniram-se na cidade de Vigo, Espanha, numa cerimônia "escondida", mas não muito, pois o "segredo" não duraria mais que uma semana.

Enquanto permaneceu na Espanha, Juan correu o risco de ser convocado, como cidadão espanhol que era, para lutar na Guerra Civil que estava irrompendo. Ambos entenderam que era chegada a hora de deixar a Espanha. Ainda atuariam na França e Itália antes de embarcar, em 1936, de retorno para o Brasil.

A partir daí, a atividade do casal se faz cada vez mais variada e intensa. Desfeita a dupla com Alba, devido o casamento, Mary prossegue sozinha. Juan, além de cantar, é diretor-artístico do Cassino Atlântico. É contratado pela Rádio Clube do Brasil e, mais tarde, pela Rádio Globo, onde ganha o slogan de O Cantor das Américas, dado pelo locutor do seu programa, Raul Brunini.

Excursiona por largo tempo à Argentina em 1942/ 43, onde forma orquestra, chega a gravar 2 discos na RCA-Victor desse país, e trabalha novamente com Jardel Jércolis. De 1941 a 1949, no Brasil, grava 32 músicas em várias etiquetas.

O fim do jogo, em 1946, no governo Dutra, e conseqüente fechamento dos cassinos, causou grande desemprego entre os artistas. Juan, por isso, passa a atuar em circos (pavilhões) e no teatro, como no Teatrinho Jardel, ao lado de Mara Rúbia e Renata Fronzi.

Em 1949, formou a Companhia Juan Daniel, com sua mulher, construindo o Teatrinho Follies. No teatro de revista, atuaria até 1957, fazendo uma parada de sete anos, após a qual voltaria como produtor na TV-Tupi do Rio de Janeiro, integrando a equipe do Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho), que viria a acompanhar em sua ida à TV-Globo, onde trabalharia como produtor, por exemplo, na organização dos Festivais Internacionais da Canção.

Na Globo tem a oportunidade de recomeçar como ator em papéis adequados à sua idade, em várias novelas, como Minha Doce Namorada, O Bem-Amado, O Casarão e A Gata Comeu, episodicamente até cantando El Dia Que Me Quieras, na novela Pecado Capital, de 1975.

Por conta disso, chega a gravar um LP em "portunhol" com o pianista e crítico musical José Fernandes, o que os leva a se apresentar em casas noturnas e churrascarias.

Juan Daniel e Mary comemoraram suas Bodas de Diamante, em 1995, rodeados de seus filhos Daniel Filho (João Carlos Daniel) e Cláudia e dos netos João e Carla Daniel. Daniel Filho foi um dos mais importantes diretores da nossa televisão, ator, e hoje é também um consagrado diretor e produtor de cinema.

Muito da ascensão e liderança da Rede Globo de Televisão deve ser creditado a ele, seja na criação de séries e novelas, seja na própria direção.

Morreu vítima de Insuficiência Renal, em sua casa, no Jardim Botânico, Zona Sul do carioca.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Felipe Levy

PHILIPE LEVY
(69 anos)
Ator

* São Paulo, SP (12/12/1938)
+ São Paulo, SP (09/07/2008)

Descendente de franceses, Felipe Levy foi criado no município de São Sebastião, litoral norte de São Paulo.

Aos 19 anos de idade, Felipe Levy voltou a morar em São Paulo, iniciando-se na carreira artística.

Felipe Levy nunca se casou, mas teve um filho, Patrick, fruto de um relacionamento amoroso.

Na TV, Felipe Levy atuou em novelas e programas humorísticos, destacando-se as suas participações nos programas Os Trapalhões e Bronco, com Ronald Golias onde interpretava o personagem Salomão. No cinema, dentre dezenas de atuações, destacam-se suas participações em pornochanchadas e nos filmes de Amácio Mazzaropi. Se caracterizou por interpretar personagens judeus e estrangeiros. Atuou no cinema desde 1971.

Afastado do cinema e televisão desde o fim da década de 90, participou de algumas peças de teatro, e no final de sua carreira, demonstrava sinais de melancolia devido a idade, a problemas particulares e por ter sido esquecido após tantos anos de carreira.

Fumante crônico e com uma série de problemas circulatórios, faleceu no primeiro semestre de 2008 em sua residência de ataque cardíaco aos 69 anos. Sua morte não foi divulgada pela mídia, e ficou desconhecida de seus amigos artistas e do grande público por um longo período.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam e Wikipedia

Jamelão

JOSÉ BISPO CLEMENTINO DOS SANTOS
(95 anos)
Cantor e Instrumentista

* Rio de Janeiro, RJ (12/05/1913)
+ Rio de Janeiro, RJ (14/06/2008)

Filho de um pintor de paredes, José Bispo Clementino dos Santos foi engraxate, vendedor de jornal e tocador de tamborim e cavaquinho nos subúrbios cariocas.

Aos 15 anos conheceu o sambista Lauro Santos, que o levou à escola de samba Estação Primeira de Mangueira, onde começou tocando tamborim, na bateria. Com o tempo, entrou nas rodas de samba que aconteciam após o desfile, na Praça Onze.

Ganhou o apelido de Jamelão quando se apresentava em gafieiras da capital fluminense. Já a alcunha de Gogó de Ouro veio por causa de sua bela voz, de enorme versatilidade.

Em 1945 participou do programa "Calouros em Desfile", comandado por Ary Barroso, interpretando "Ai, Que Saudades da Amélia" (Ataulfo Alves e Mário Lago). A partir daí conseguiu trabalhos em boates e no rádio. Também assinou um contrato com a gravadora Continental.


Em 1949, começou a sua carreira como intérprete da Mangueira. Três anos depois viajou para a França como crooner da Orquestra Tabajara, do maestro Severino Araújo, para cantar em uma festa promovida por Assis Chateaubriand e pelo estilista francês Jacques Fath. Ainda como crooner, Jamelão protagonizou um "duelo" ocorrido no auditório da antiga Rádio Tupi entre a Orquestra Tabajara e a big band norte-americana de Tommy Dorsey.

Na gravadora Continental, em 1954, obteve destaque com as músicas "Leviana" (Zé Keti e Armando Reis), "Folha Morta" (Ary Barroso) e "Deixa de Moda" (Padeirinho). Dois anos depois, fez sucesso com "Exaltação à Mangueira" (Enéias Brito e Aluísio Augusto da Costa), feita para o desfile daquele ano. Em 1959, gravou "Ela Disse-me Assim" (Lupicínio Rodrigues).

Jamelão entrou para a ala de compositores da Mangueira em 1968. Quatro anos depois, gravou o disco "Jamelão Interpreta Lupicínio Rodrigues", acompanhado pela Orquestra Tabajara. A seguir, lançou o LP "Jamelão", que incluía "Coquetel de Sofrimento" e "Castigo e Molambo".

Em 1987, outro disco dedicado a Lupicínio Rodrigues, "Recantando Mágoas - A Dor e Eu" fez os críticos o colocarem como um cantor de músicas de dor de cotovelo, enquanto Jamelão preferia considerar-se um cantor romântico.

No carnaval de 1990, Jamelão anunciou o fim da sua carreira de intérprete de escola de samba, mas no ano seguinte, ele voltou a ativa. De personalidade forte e com muitas manias, tinha o costume de andar com uma caixa cheia de elásticos no bolso e alguns deles nas mãos. Dizia que iria utilizá-los no dia em que ganhasse bastante dinheiro.


Em 1994, Jamelão gravou com Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia, o samba "Atrás da Verde e Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu" (Davi Corrêa, Carlinhos Sena, Bira do Ponto e Paulinho Carvalho).

Em 1997, a gravadora Continental lançou a coletânea "Jamelão - A Voz do Samba", em 3 CDs. Ainda em 1997 Jamelão também participou da gravação do CD "Chico Buarque da Mangueira".

No carnaval de 1998, conquistou seu sexto Estandarte de Ouro como intérprete de samba-enredo no carnaval carioca, do qual também foi eleito intérprete do século, no ano seguinte.

Em 2001 foi eleito presidente de honra da Mangueira. No mesmo ano recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, pelas mãos do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Jamelão tinha hipertensão e diabetes. Em 2006, sofreu dois derrames e passou a ter dificuldades para se alimentar. No fim de 2007, foi internado com um quadro de desnutrição e desidratação. Outros problemas decorrentes da idade avançada resultaram em novas internações e na morte, por falência múltipla dos órgãos, aos 95 anos.

Discografia


  • 2003 - Cada Vez Melhor (Obi Music, CD)
  • 2001 - Escolas de Samba no Dia da Cultura (CD)
  • 2000 - Por Força do Hábito (Som Livre, CD)
  • 1997 - A Voz do Samba (CD)
  • 1994 - Minhas Andanças (RGE, LP)
  • 1987 - Recantando Mágoas - Lupi, a Dor e Eu (Continental, LP)
  • 1984 - Mangueira, a Super Campeã (Continental, LP)
  • 1980 - Jamelão (Continental, LP)
  • 1977 - Folha Morta (Continental, LP)
  • 1975 - Jamelão (Continental, LP)
  • 1975 - Samba-Enredo - Sucessos Antológicos (Continental, LP)
  • 1974 - Jamelão (Continental, LP)
  • 1974 - Os Melhores Sambas Enredos 75 (Continental, LP)
  • 1973 - Jamelão (Continental, LP)
  • 1972 - Jamelão Interpreta Lupicínio Rodrigues (Continental, LP)
  • 1970 - Jamelão (Continental, LP)
  • 1969 - Cuidado Moço (RCA Victorl, LP)
  • 1964 - Torre de Babel / Feioso e Pobre (Continental, 78)
  • 1963 - Horinha Certa / Eu Agora Sou Feliz (Continental, 78)
  • 1963 - Reza / Não Adianta (Continental, 78)
  • 1963 - Fim de Jornada / Foi Assim (Continental, 78)
  • 1963 - Velinha Acesa / Eu Não Quero Vacilar (Continental, 78)
  • 1963 - Estamos em Paz / Voa Meu Passarinho (Continental, 78)
  • 1963 - Sambas Para Todo Gosto (Continental, LP)
  • 1962 - A Marron do Leblon / Você é Gelo (Continental, 78)
  • 1962 - Jamelão Canta Para Enamorados (Continental, LP)
  • 1961 - Amor de Mãe / Valsinha da Mamãe (Continental, 78)
  • 1961 - Meu Barracão de Zinco / Vou Fugir de Mim (Continental, 78)
  • 1961 - Mais do Que Amor / Qual o Quê! (Continental, 78)
  • 1961 - Foi Brinquedo / Só Meu Coração (Continental, 78)
  • 1961 - Dia de Pierrô / Linguagem do Morro (Continental, 78)
  • 1961 - Jamelão e os Sambas Mais (Continental, LP)
  • 1960 - Não Importa / O Grande Presidente (Continental, 78)
  • 1960 - Exemplo / Jajá na Gamboa (Continental, 78)
  • 1960 - Solidão / Decisão (Continental, 78)
  • 1960 - Deixei de Sofrer / Eu Não Sou Deus (Continental, 78)
  • 1960 - Desfile de Campeãs - Jamelão e Escolas de Samba (Continental, LP)
  • 1959 - Ela Disse-me Assim / Esquina da Saudade (Continental, 78)
  • 1959 - Três Amores / Há Sempre Uma Que Fica (Continental, 78)
  • 1959 - O Samba é Bom Assim / Esta Melodia (Continental, 78)
  • 1959 - Fechei a Porta / Perdi Você (Continental, 78)
  • 1959 - O Samba é Bom Assim - A Boite e o Morro na Voz de Jamelão (Continental, LP)
  • 1958 - Grande Deus / Frases de um Coração (Continental, 78)
  • 1958 - Nem te Lembras / Ela Está Presente (Continental, 78)
  • 1958 - Saudade Que Mata / Serenata de Pierrô (Continental, 78)
  • 1958 - Guarde Seu Conselho (Continental, 78)
  • 1958 - O Samba em Noite de Gala (Continental, LP)
  • 1958 - Escolas de Samba (Continental, LP)
  • 1957 - Moleza / Eu Hein, Dolores (Continental, 78)
  • 1957 - Timbó / Pense em Mim (Continental, 78)
  • 1957 - Quem Mandou / Como Ela é Boa (Continental, 78)
  • 1957 - Não Quero Mais / Não Tenho Ninguém (Continental, 78)
  • 1956 - Cansado de Sofrer / Mirando-te (Continental, 78)
  • 1956 - Folha Morta / Dengosa (Continental, 78)
  • 1956 - Definição (Continental, 78)
  • 1956 - Vida de Circo / Confiança (Continental, 78)
  • 1955 - Bica Nova / Se Parar Esfria (Continental, 78)
  • 1955 - Ogum General de Umbanda / Encosta o Carro Gírias Cariocas - (Continental, 78)
  • 1955 - Corinthians, Campeão do Centenário / Oração de um Rubro Negro (Continental, 78)
  • 1955 - Exaltação à Mangueira / Lá Vou Eu (Continental, 78)
  • 1955 - Eu Não Mandei / Castigo do Céu (Continental, 78)
  • 1954 - Sem Teu Amor / O Caçador de Preá (Sinter, 78)
  • 1954 - Alta Noite / A Cegonha Mandou (Sinter, 78)
  • 1954 - Leviana / Deixa de Moda (Continental, 78)
  • 1953 - Acabei Entrando Bem / Vem Cá Mulata (Sinter, 78)
  • 1953 - Eu Não Poderei / Deixa Amanhecer (Sinter, 78)
  • 1953 - Seu Deputado / Voltei Ao Meu Lugar (Sinter, 78)
  • 1952 - Só Apanho Resfriado / Você Vai... Eu Não (Sinter, 78)
  • 1952 - Eu Vou Partir / Mora no Assunto (Sinter, 78)
  • 1951 - Falso Pirata / Lá Vem Você (Odeon, 78)
  • 1951 - Casinha da Colina / Voltei Ao Meu Lugar (Odeon, 78)
  • 1951 - Torei o Pau / Onde Vai Sinhazinha (Odeon, 78)
  • 1950 - Pancho Vila / Este é o Maior (Odeon, 78)
  • 1950 - Capitão da Mata / Já Vi Tudo (Odeon, 78)
  • 1950 - Pai Joaquim / Siá Mariquinha (Odeon, 78)
  • 1950 - Pirarucu / Duque de Caxias (Odeon, 78)
  • 1949 - A Jiboia Comeu / Pensando Nela (Odeon, 78)

Fonte: Uol Educação Biografias

Fábio Sabag

FADOLO SABAG
(77 anos)
Ator, Diretor e Produtor de Teatro, Cinema e TV

* Bariri, SP (19/11/1931)
+ Rio de Janeiro, RJ (31/12/2008)

Seu verdadeiro nome era Fadolo Sabag. Seuspais, e Salim Bader Sabag, são de origem libanesa e tiveram nove filhos. Antes de iniciar sua carreira artística, Fabio estudou por três anos na Escola Paulista de Medicina, na cidade de São Paulo.

Atuou como figurante em diversas óperas nenhuma Teatro Municipal de São Paulo, onde conheceu o grupo de teatro do diretor Antunes Filho. Participou ainda de programas de Auditório na Rádio Tupi e Difusora de São Paulo, até ser convidado por Helio Araujo para escrever o programa "Quem sabe mais, o homem ou uma mulher?", Na Rádio Cultura.

Fabio Sabag participou da primeira peça televisada, "O imbecil", de Luigi Pirandello, levada ao ar pela TV Tupi, em 1950, sob a direção de Osmar Rodrigues Cruz. Em 1951, participou da montagem de "Irmãos das Almas", de Martins Pena, e dirigiu uma peça "Alô, alguém aí?", De William Saroyan. No ano seguinte, participou novamente como ator da peça "Volta, Mocidade", de William Inge, e dirigiu, produziu e atuou em "O filhote de Espantalho", de Oswaldo Waddington. Ainda em 1952, produziu uma peça "Chapeuzinho Vermelho", de Paulo Magalhães, que teve a direção de Antunes Filho, e participou como ator das peças "Olá, seu Nicolau", de Luiz Watson, e "Espetáculo Grego", de Alberto Cavalcanti .

Fabio Sabag trabalhou com Graça Mello e Olga Navarro não Teatro de Alumínio, da atriz Nicette Bruno, ainda em 1952, antes de ingressar como diretor e produtor na TV Paulista, hoje TV Globo de São Paulo. Em seguida, na TV Tupi, participou como ator dos programas infantis de Júlio de Gouveia e Tatiana Belinky. Entre 1952 e 1956, integrou o Elenco do Teatro de Sérgio Britto, e coordenou o Núcleo de teatro infantil. Este trabalho com as crianças funcionou como uma espécie de ensaio para o programa "Teatrinho Troll", que durante dez anos (de 1956 um 1966) foi ao ar na TV Tupi, sob sua direção.

Em 1968, Fabio Sabag dirigiu sua primeira novela na TV Globo. "A Grande Mentira", escrita por Hedy Maia e gravada em São Paulo, foi a primeira produção da emissora ter um forte apelo entre o público daquela cidade. Para sonorizar uma trama, o diretor usava os discos que estavam nas Paradas de sucesso na Rádio Excelsior. Assim, o público ouvia durante uma novela como músicas mais votadas. Com o término de "A grande mentira", Fabio Sabag voltou para o Rio de Janeiro e assumiu a direção de "A gata de vison" (1968), de Glória Magadan, na qual também atuou. Em seguida, dirigiu como novelas "A última valsa" (1969), de Glória Magadan, e "A Cabana do Pai Tomás" (1969), de Hedy Maia, Sérgio Cardoso e Walther Negrão.

Entre 1973 e 1977, Fabio Sabag ocupou o frete de produtor artístico e executivo da Central Globo de Produção, trabalhando diretamente com a supervisão de novelas, ao lado de Daniel Filho. Com a divisão das novelas em núcleos, passou a dirigir alguns casos especiais e quadros do Fantástico. Logo depois, esteve à frente das novelas "Anjo Mau" (1976) e "Locomotivas" (1977), ambas escritas por Cassiano Gabus Mendes. Em 1977, foi convidado pelo diretor Walter Avancini e passou a integrar o núcleo das 22h, dirigindo uma novela "Nina" (1977), de Walter George Durst.

Fabio Sabag dirigiu ainda novelas como "Mandala" (1987), de Dias Gomes e Marcílio Moraes, "Que Rei sou eu?" (1989), de Cassiano Gabus Mendes, "Sexo dos Anjos" (1989), de Ivani Ribeiro, "Vamp" (1991), de Antônio Calmon, e "De Corpo e Alma" (1992), de Glória Perez. Como diretor, comandou também episódios dos seriados "Malu mulher" (1980), "Plantão de Polícia" (1980) e "Obrigado Doutor" (1981), estrelado por Francisco Cuoco. Além disso, dirigiu o programa "Você decide" de 1992 a 1997.

Fabio Sabag atuou em várias novelas da TV Globo. Entre os personagens que interpretou, destacam-se: o Bispo, de "O Casarão" (1976), escrita Lauro César Muniz; Turquinho, de "Partido Alto" (1984), de Aguinaldo Silva e Glória Perez; Olívio, de "Cambalacho "(1986), escrita por Sílvio de Abreu; Lourival, de" Brega & chique "(1987), de Cassiano Gabus Mendes; Castro, da minissérie" O Primo Basílio "(1988), de Gilberto Braga e Leonor Bassères; Roger, de "Que Rei sou eu?" (1989), escrita por Cassiano Gabus Mendes, e Quindoca, da segunda versão de "Pecado capital" (1998), escrita por Glória Perez.

Em quase 60 anos de carreira não teatro, trabalhando como diretor, ator ou produtor, participou de mais de 70 peças. Entre as quais, "Gata em teto de zinco quente", de Tennesse Williams, "A Bela Madame Vargas", de João do Rio, "O camareiro sentir", de Ronald Harwood, e "O silicone", de Gugu Olimecha.

Não cinema, foram mais de 50 filmes, entre os quais: "Mineirinho vivo ou morto", de Aurélio Teixeira, "Os inconfidentes", de Joaquim Pedro de Andrade e "A Ópera do Malandro", de Ruy Guerra.

Fabio Sabag também foi colunista dos jornais O Tempo, Edição Final, Revista Polichinelo Rio e de noite. Além disso, é autor de "O solteiro na Cozinha", livro de receitas nacionais e internacionais publicado em dezembro de 1995, pela Editora Brasil-América.

O ator e diretor morreu na madrugada de 31 de dezembro de 2008. Internado desde 27 de novembro no hospital Quinta D''Or, no bairro de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, o ator lutava contra um câncer de próstata em Metástase e teve seu quadro clínico agravado nos últimos dias por uma pneumonia, que provocou insuficiência respiratória.


Feliz

FELISBERTO DUARTE
(69 anos)
Humorista e Apresentador de TV


* São Paulo, SP (31/10/1938)
+ Santos, SP (10/08/2008)

Conhecido como "Feliz", ele era responsável pelas notícias do tempo tanto na primeira quanto na segunda versão do telejornal Aqui Agora, do SBT.

Famoso pelo bordão "Piriri, pororó", Feliz estava internado no Hospital Beneficência Portuguesa, em Santos, no Litoral Sul de São Paulo, onde havia passado por uma cirurgia no intestino e fígado. Ele deu entrada no hospital após um quadro de infecção intestinal causado por uma depressão e estava em coma desde o dia 9 de agosto.

Fonte: Wikipédia