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Ibsen Pinheiro

IBSEN VALLS PINHEIRO
(84 anos)
Jornalista, Advogado e Político

☼ São Borja, RS, (05/07/1935)
┼ Porto Alegre, RS (24/01/2020)

Ibsen Valls Pinheiro foi um jornalista, advogado e político, nascido em São Borja, RS, no dia 05/07/1935. 

Ibsen Pinheiro era filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), foi promotor de justiça e procurador de justiça. Foi deputado estadual no Rio Grande do Sul e presidente da Câmara dos Deputados durante o processo de impeachment de Fernando Collor de Mello.

Filho de Ricardo Pinheiro Bermudes e Lilia Valls Pinheiro. Formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) na década de 1960.

Na política começou em 1976, quando foi eleito vereador da cidade de Porto Alegre e, em 1978, deputado estadual, sempre pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). A carreira como deputado federal pelo Rio Grande do Sul começou em 1982.

Em 1986 foi eleito deputado constituinte e, de fevereiro de 1991 a fevereiro de 1992, foi o presidente da Câmara dos Deputados, tendo conduzido o processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello.


Em 1994, teve seu mandato cassado após ser acusado de enriquecimento ilícito e irregularidades fiscais pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou as irregularidades no Orçamento da União, acusado pela revista Veja de participar do Escândalo dos Anões do Orçamento, um esquema de desvio de verbas, e condenado a ficar afastado da vida pública por oito anos.

Em 2000, o Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou o processo em que era acusado de sonegação fiscal.

Na primeira eleição em que concorreu após a retomada de seus direitos políticos, em 2002, concorreu a deputado federal, mas não se elegeu. Porém, em 2004, retornou à política, elegendo-se vereador de Porto Alegre, tendo sido o candidato mais votado naquela eleição.

Em 2006, foi eleito novamente deputado federal. Aliado do governo Lula, votou a favor da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), mas bateu de frente com os interesses do Presidente ao enviar em 2009 a Emenda Ibsen Pinheiro, que retirou royalties do petróleo dos Estados produtores, para divisão igual entre os Estados brasileiros.

Ibsen Pinheiro foi um dos deputados estaduais que se posicionaram contra o impeachment de Dilma Rousseff.

Ibsen Pinheiro também fez parte do conselho deliberativo do Sport Club Internacional e era procurador de Justiça aposentado.

Morte

Ibsen Pinheiro faleceu na sexta-feira, 24/01/2020, aos 84 anos, em Porto Alegre, RS, vítima de uma parada cardiorrespiratória.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #IbsenPinheiro

Nelson Hoineff

NELSON HOINEFF
(71 anos)
Jornalista, Escritor, Crítico de Cinema, Produtor e Diretor de Televisão e Cinema

☼ Rio de Janeiro, RJ (04/09/1948)
┼ Rio de Janeiro, RJ (15/12/2019)

Nelson Hoineff foi um jornalista, produtor e diretor de televisão e cinema, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 04/09/1948.

Nelson Hoineff especializou-se em HDTV e novas tecnologias de distribuição de TV em New York, onde fez seu mestrado e doutorado, e Tóquio. Ele estagiou na produção de conteúdo em HDTV analógico na Nippon Hōsō Kyōkai (NHK), oficialmente em inglês, Japan Broadcasting Corporation, organização nacional de radiodifusão pública do Japão, em 1988.

Além de fundador e por quatro vezes presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro (ACCRJ), Nelson Hoineff era co-fundador, da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPITV), da qual foi vice-presidente por duas gestões. Participou ainda da fundação do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB). Foi membro do Conselho Consultivo da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura. Foi membro também do Conselho Superior de Cinema da Presidência da República e do Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD)

Diretor de Televisão

Na televisão, Nelson Hoineff, dirigiu o Departamento de Programas Jornalísticos da Rede Manchete e foi diretor de programas jornalísticos no SBT, Rede Bandeirantes, GNT, TV Cultura e TVE do Rio de Janeiro, onde também atuou como consultor de programação.

Entre as séries e programas que dirigiu destaca-se o "Documento Especial". Premiado várias vezes no Brasil, e também em Monte-Carlo e Berlim, foi ao ar em três redes abertas, tornando-se em cada uma um dos líderes de audiência: Rede Manchete (1989-1992), SBT (1992-1995) e Bandeirantes (1996-1997). Ao todo, foram produzidos 430 programas. Entre 2008 e 2010, cerca de 80 programas foram reprisados pelo Canal Brasil, em versões ligeiramente reduzidas de 45 para 30 minutos.

Também dirigiu "Primeiro Plano" (GNT, depois Cultura, sobre as vanguardas artísticas brasileiras), "Programa de Domingo" (Manchete), "Realidade" (Bandeirantes), "Curto-Circuito" (TVE), e inúmeras séries, entre as quais "Celebridades do Brasil" (Canal Brasil), "As Chacretes" (Canal Brasil) e "Vanguardas" (Canal Brasil).

Produtor

Como produtor, Nelson Hoineff, realizou em 2000 o primeiro filme brasileiro inteiramente gravado, editado e exibido em alta definição: "Antes: Uma Viagem Pela Pré-História Brasileira". Exibido durante todo o ano de 2000 na Mostra do Redescobrimento, "Brasil+500", no Ibirapuera, São Paulo, foi visto por mais de 1,8 milhão de pessoas. Para tal exibição, criou, com Marcello Dantas, o Cinecaverna, um cinema digital temático em forma de caverna para 450 espectadores, que se constituiu em um dos 14 módulos da exposição.

Em 2012, produziu e fez a supervisão geral da série "Trash!", dirigida por Cristian Caselli, para o Canal Brasil; a série "Marcados Para Morrer", dirigida por Luis Santoro, para a TruTV; a série "Teoria da Conspiração", dirigida por Daniel Camargo e Lúcio Fernandes, para a TruTV. No mesmo ano, iniciou a produção das séries "Televisão e Grandes Autores" e "A Televisão Que o Brasil Está Pensando", ambas para a TV Brasil/EBC, idealizadas pelo Instituto de Estudos de Televisão.

Em 2013, produziu a série "Cinema de Bordas", dirigida por Leonardo Luiz Ferreira para o Canal Brasil.

Ao todo, dirigiu mais de 700 documentários, seja na forma de séries de televisão, produtos isolados para televisão ou filmes de longa-metragem. Dentre os feitos especialmente para televisão, figuram: "O Século de Barbosa Lima Sobrinho", "TV Ano Zero", "O Filtro da Imprensa", "Nilo Machado - Um Cineasta Brasileiro" e "Timóteo, Política e Paixão".

Para o "Retratos Brasileiros" foi também produtor e supervisor-geral de "Antonio Meliande - Pau Pra Toda Obra", dirigido por Daniel Camargo em 2011, "Boca do Lixo", também dirigido por Daniel Camargo, em 2012, "Trash!" e "Cinema de Bordas".

Diretor de Cinema

Seu primeiro documentário de longa-metragem foi "O Homem Pode Voar", sobre a obra de Alberto Santos-Dumont, que teve como roteirista o físico brasileiro Henrique Lins de Barros.

Dirigiu ainda "Alô, Alô, Terezinha!", exibido inicialmente no Festival de Cinema do Recife em 2009, onde levantou os prêmios de Melhor Filme do júri oficial, Melhor Filme do júri popular, Melhor Montagem e o Troféu Gilberto Freire. Lançado em 30/10/2009, foi um dos indicados ao prêmio de Melhor Documentário do Ano da Academia Brasileira de Cinema.

Também dirigiu "Caro Francis", sobre Paulo Francis, um dos maiores jornalistas brasileiros, filmado no Rio de Janeiro, São Paulo e New York. Foi lançado em DVD durante a entrega do Prêmio Esso de Jornalismo no Rio de Janeiro. A versão para cinema, ligeiramente modificada, foi exibida pela primeira vez no Festival de Cinema de Paulínia, em julho de 2009, onde conquistou o prêmio de Melhor Documentário pelo Júri do Público. O filme foi também exibido no Festival do Rio e na Mostra Internacional de São Paulo de 2009. Foi exibido em outras mostras antes de ser lançado nacionalmente em 08/01/2010.

Em 2013, terminou "Cauby - Começaria Tudo Outra Vez", sobre o cantor Cauby Peixoto. O filme foi lançado nacionalmente em 28/05/2015, e ficou 16 semanas em cartaz, um recorde para documentários independentes.

Em março de 2014, iniciou a produção de um novo documentário de longa-metragem, "82 Minutos", sobre os preparativos do Carnaval da Portela para 2015. O filme foi concluído em maio de 2015. Foi convidado para participar do Festival Internacional de Programas Audiovisuais (FIPA), em Biarritz, França, em janeiro de 2016, e foi lançado nacionalmente no segundo semestre de 2016.

Seu mais recente longa-metragem, "Eu, Pecador", baseia-se no cantor, compositor e político Agnaldo Timóteo, e tem lançamento previsto para 2019.

Seus documentários são comumente exibidos em festivais, como Festival do Rio, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival Internacional de Brasília, Vitória Cine Video, dentre outros.

Outras Atividades

Nelson Hoineff foi editor-executivo do Jornal do Brasil, além de ter passado, como editor, redator, colunista ou articulista, por veículos como Veja, O Globo, Folha de S.Paulo, Bravo!, Última Hora, Diário de Noticias, O Jornal, O Cruzeiro, Observatório da Imprensa, entre muitos outros.

No Jornal do Brasil e no Observatório da Imprensa publicou mais de 800 artigos sobre televisão, políticas do audiovisual e cultura brasileira. Foi editor-chefe dos Cadernos de Televisão, revista quadrimestral sobre estudos avançados de televisão, publicada pelo Instituto de Estudos de Televisão (IETV).

Como crítico de cinema, atuou desde 1968 em veículos como O Jornal, Diário de Noticias, Última Hora, O Cruzeiro, Manchete, Filme Cultura, O Globo, IstoÉ, Veja, A Noticia, O Dia, Jornal do Brasil e criticos.com, entre outros. Foi crítico e correspondente no Brasil do Variety, dos Estados Unidos.

No início da carreira, teve passagem pela imprensa esportiva, como repórter, redator e editor de esportes no O Jornal e Última Hora, para onde cobriu a Copa do Mundo de 1974. Nesses veículos e em outros, foi editor de cultura, editor internacional, secretário de redação e editor-chefe.

Autor de vários livros sobre televisão, muitos deles antecipando em anos o advento de novas tecnologias, descrevendo-as e discutindo o seu futuro impacto sobre o meio. Neste caso figuram "TV em Expansão - Novas Tecnologias, Segmentação, Abrangência e Acesso na Televisão Moderna" (ed. Record) onde, ainda no final dos anos 80, discutia temas como TV por Assinatura, operações satelitais domésticas e TV de Alta Definição (HDTV).

Em "A Nova Televisão - Desmassificação e o Impasse das Grandes Redes" (ed. Relume-Dumará), debatia assuntos como a iminência da convergência de meios e a implantação das plataformas digitais.


Nelson Hoineff foi coordenador do curso de Radialismo (Audiovisual) da Faculdade de Comunicação Helio Alonso (FACHA) e, na mesma instituição, fundou e coordenou da Faculdade de Cinema e Audiovisual, que começou a operar no segundo semestre de 2015. Nelson Hoineff  lecionou durante 30 anos na instituição, deixando-a em 2017.

Lecionou também Televisão Digital em MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Cândido Mendes, ambas no Rio de Janeiro. Antes disso, foi professor de jornalismo na Sociedade Barramansense de Ensino Universitário (SOBEU).

Em 2001, Nelson Hoineff  criou o Instituto de Estudos de Televisão (IETV), do qual foi presidente. O Instituto promove eventos permanentes como o Festival Internacional de Televisão, o Fórum Internacional de TV Digital e o Seminário Esso-IETV de Telejornalismo. Também em 2001, foi curador de uma grande retrospectiva de Nam June Paik no Oi Futuro, no Rio de Janeiro, eleito pelo Jornal do Brasil como uma das dez melhores exposições no Rio daquele ano.

Nelson Hoineff criou em 2007 séries em episódios para celulares: "E aí, Dr Py?", "Por Onde Andam As Chacretes" e "É Com Você, JP".

Em 2011 realizou, também para o Canal Brasil, a série de quatro episódios "As Vanguardas", sobre as vanguardas brasileiras contemporâneas. No mesmo ano dirigiu o média-metragem "Primeiro Mundo", e foi supervisor-geral do documentário "Hijas del Monte", sobre a vida das mulheres que abandonam as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), dirigido por Patrizia Landi.

Entre mais de 50 júris em que teve participação, figuram os do Prêmio Esso de Telejornalismo, Festival Internacional de Televisão de Monte-Carlo, Festival Internacional de Cinema de Tel-Aviv, júri da Fipresci no Festival Internacional de Cinema de Berlim, Festival Internacional de Cinema de Londres (presidente), Festival Internacional de Documentários de Yamagata, Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (presidente), Festival Internacional de Cinema de Sochi, além de vários festivais brasileiros, como os do Rio de Janeiro, Gramado, Brasília, Fortaleza, Recife, Florianópolis, Goiânia e muitos outros.

Morte

Nelson Hoineff faleceu no domingo, 15/12/2019, aos 71 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de complicações causadas pelo diabetes.

O sepultamento ocorreu na segunda-feira, 16/12/2019, no Cemitério Israelita do Caju.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #NelsonHoineff

Raul Longras

RAUL DA SILVA LONGRAS
(76 anos)
Radialista, Locutor, Apresentador, Jornalista, Repórter, Letrista, Compositor, Escritor e Comissário de Polícia

☼ Rio de Janeiro, RJ (05/01/1914)
┼ Juiz de Fora, MG (04/04/1990)

Raul Longras foi um radialista, locutor, apresentador, jornalista, repórter, letrista, compositor e escritor, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 05/01/1914.

Filho de José da Silva Longras e Leonor Copelli da Silva Longras, foi casado com Zilda da Silva Longras (in memoriam) e posteriormente, com Marlene Lomba. Pai de José da Silva Longras Neto (in memoriam), cujo um dos filhos é o advogado Raul da Silva Longras Neto, do seu casamento com Zilda e pai da Monalisa Longras, nascida em Brasília em 1983, do casamento com Marlene. Além do advogado Raul Neto, é avô de Márcia Longras.

Raul Longras foi era torcedor do Flamengo, simpatizante do América e ligado à Escola de Samba Império Serrano, pela qual foi homenageado.


No rádio, foi narrador esportivo, introduzindo o "pimba", na hora do gol. Antes de se tornar narrador esportivo, foi apresentador de um programa de nome "Para Você Recordar" e de "Cancioneiros Famosos", ambos de Januário Ferrari, levados ao ar pela Rádio Educadora do Brasil, que se transformou em Rádio Tamoio. Esses programas passaram depois para a Rádio Ipanema (depois Mauá) e terminaram na Rádio Rio de Janeiro. Somente depois, Raul Longras passou a locutor esportivo e chefe da equipe de esportes da Rádio Mundial.

Na televisão, apresentou o  "Casamento na TV", programa de auditório, exibido na TV Globo, TV Excelsior e TV Rio, cujo objetivo era unir casais, tendo contabilizado 1.380 casamentos.

Como compositor, Raul Longras compôs, com Ari Monteiro, o samba "Rua das Ilusões", gravado por Carlos Galhardo.

Em Juiz de Fora, MG, Raul Longras residiu na rua Julieta Andrade, no bairro Granbery, Zona Sul da cidade e foi proprietário de loja e de colégio.

Casamento na TV

"Casamento na TV" foi um programa de auditório exibido de 06/08/1967 à 06/07/1969 na TV Globo. O programa realizava entrevistas com mulheres e homens solteiros que desejavam se casar. Com 45 minutos de duração, o programa era transmitido ao vivo no período das 19h00 aos domingos.

Apresentado e dirigido por Raul Longras, "Casamento na TV" contava também com a direção de Mário FrancoAugusto César Vannucci entre outros. Já a produção ficou por conta de Ruy Mattos.

Produzido e transmitido inicialmente no Rio de Janeiro, com o tempo passou a ser transmito em São Paulo através de video-tape. O programa também foi apresentado por Silvio Santos.

Os candidatos do programa eram dispostos no auditório em fileiras separadas de homens e mulheres. O apresentador Raul Longras andava pelo auditório com seu microfone na mão e ia até um candidato ou candidata e perguntava as características que essa pessoa pretendia encontrar de sua futura noiva ou noivo. A pessoa descrevia todas as características que considerava importante, como por exemplo no caso de uma candidata os atributos esperados poderiam ser "bonito, trabalhador, bom marido, que cuide de nossos filhos".


E assim o programa seguia com o apresentador fazendo a pergunta aos demais participantes. Os candidatos que encontrasse alguém que gostasse e decidissem casar, tinham todas as despesas do casamentos bancadas pela TV Globo. A emissora organizava a cerimônia do casamento em uma igreja perto de suas instalações. Já a festa ocorria dentro da própria emissora, em um terraço que era todo enfeitado para a recepção dos noivos. Os patrocinadores tinham uma participação muito importante durante a cerimônia de casamento e na vida do casal após o enlace. Presenteavam os noivos com toda a alimentação e bebida do casamento, as roupas dos noivos, alianças, viagem de lua-de-mel e também móveis e enxovais para a casa do casal. Em seu auge o programa chegou a realizar de 10 a 15 casamentos por mês.

Os telespectadores acabavam acompanhando o namoro do casal pela televisão, muitas vezes se emocionando com as declarações de amor dos participantes. O apego com os candidatos era tanto, que muitos telespectadores acabavam comparecendo na igreja no dia do casamento.

No começo de sua exibição o programa não fez tanto sucesso, porém um escândalo no meio do programa despertou o interesse de novos telespectadores, causando um aumento significativo da audiência. Em um dos programas uma mulher grávida, com a devida autorização da produção, parou o programa para delatar um dos candidatos a noivos como pai de seu filho. Essa acusação surpreendeu muito o rapaz e segundo o produtor Ruy Mattos estava em todos os jornais no dia seguinte. Com o aumento da popularidade o programa que antes era transmitido em 45 minutos passou a ter uma hora de duração e contava agora com apresentações musicais.

Morte

Raul Longras faleceu na quarta-feira, 04/04/1990, aos 76 anos, em Juiz de Fora, MG, no Hospital Cotrel, vítima de um infarto agudo do miocárdio, sendo sepultado em 05/04/1990, no Cemitério Municipal Nossa Senhora Aparecida, no bairro do Poço Rico.

Indicação: Carlos Ferreira

Saulo Gomes

SAULO GOMES
(91 anos)
Escritor e Jornalista

☼ Rio de Janeiro, RJ (02/05/1928)
┼ Ribeirão Preto, SP (23/10/2019)

Saulo Gomes foi um escritor e jornalista nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 02/05/1928. Ocupou a cadeira 28 da Academia Ribeirão-Pretana de Letras.

Foi Saulo Gomes quem inovou ao introduzir o uso do helicóptero nas reportagens jornalísticas, em 1967.

Iniciou sua atividade jornalística em janeiro de 1956, quando foi o primeiro colocado em um concurso no qual disputavam cerca de 200 jovens para uma vaga de repórter da Rádio Continental.

Como repórter investigativo, Saulo Gomes iniciou suas atividades em 1958 graças aos diversos casos de mortes e chacinas no Rio de Janeiro, promovidos pelo Esquadrão da Morte.

Em 1960 conseguiu desvendar, em primeira mão, o misterioso "Crime da Fera da Penha" que ganhou repercussão nacional. Por conta dessa investigação, sofreu 2 atentados.

Saulo Gomes entrevistando o médium Chico Xavier, em 1968, em Uberaba, MG.
Em 02/05/1980, protagonizou um momento histórico, informando ao vivo, às 16:21 horas, que a central paulista da extinta TV Tupi deixava, naquele instante, de gerar suas imagens.

Em 1964, ele tornou-se o primeiro jornalista proibido de exercer a profissão pelos militares.

Em 1968, Saulo Gomes começou sua amizade com Chico Xavier, quando, então repórter da TV Tupi, ele conseguiu convencer o médium a romper longo período de silêncio com a imprensa brasileira, ressabiado com a parte dela que o tratava como uma fraude. A partir daí, Saulo Gomes teria acesso privilegiado a Chico Xavier, além da convivência como amigos até a morte do espírita, em 30/06/2002. Desde então, escreveu dois livros sobre Chico Xavier, e faz palestras sobre o mesmo Brasil afora.

É de sua autoria uma reportagem especial sobre o "Maníaco do Parque", que marcou uma das maiores audiências da TV Record: Foram 38 pontos, contra 16 da TV Globo.

Em 2011, Saulo Gomes foi homenageado como autor local, na 11ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.

O Último Vôo
Uma Investigação Sem Limites

"O Último Vôo - Uma Investigação Sem Limites" é um livro escrito por Saulo Gomes em 1996, baseado nas canalizações espirituais de Monica Buonfiglio, que denuncia erros técnicos e humanos da queda do avião que vitimou os Mamonas Assassinas.

As canalizações espirituais de Monica Buonfiglio nortearam as investigações de Saulo Gomes, que acabaram por inocentar o piloto. Alguns meses após o lançamento do livro, a Revista Manchete publicou uma reportagem com a seguinte chamada:
"Monica Buonfiglio Tinha Razão: O piloto não falhou sozinho na queda do avião que matou os rapazes. A verdade sobre a tragédia dos Mamonas"
Segundo a mediúnica Monica Buonfiglio, no dia 04/03/1996, enquanto preparava o café da manhã na sua casa, ela visualizou ao seu lado esquerdo o guitarrista Bento Hinoto. Ela relata que, com as duas mãos juntas, como numa súplica, ele a pedia que falasse às pessoas que o piloto não era o culpado e que havia sido mal orientado pela Torre de Controle do Aeroporto.

Sinopse do Livro:
"O que teria acontecido na Torre de Comando na noite de 02/03/1996, por volta de 23:30 hs, nos poucos minutos que antecederam a chegada do 'Lima Serra Delta' ao Aeroporto de Guarulhos? O que teria acontecido a bordo do Learjet durante o percorrer das últimas 15 milhas?
Baseado nas canalizações espirituais de Monica Buonfiglio, o jornalista Saulo Gomes desvenda esse mistério através de informações obtidas nas entrevistas, análises de relatórios e contatos com as pessoas envolvidas.
O Piloto é culpado! - todos diziam... mas ele não pode responder... mas será mesmo que os mortos não estão em condição de responder?
Partindo desse princípio, o autor investigou as canalizações espirituais de Monica Buonfiglio, chamadas de Holografia."

Saulo Gomes na Câmara de Ribeirão Preto, SP
Morte

Saulo Gomes faleceu na madrugada do dia 23/10/2019, aos 91 anos, em sua residência na cidade de Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo. De acordo com familiares, Saulo Gomes sofreu um infarto enquanto dormia.

Prêmios e Indicações

  • 1958 - Revista do Rádio - Melhor rádio-repórter do ano ... Venceu

Livros

  • 1996 - O Último Vôo - Uma Investigação Sem Limites
  • 2000 - Quem Matou Che Guevara
  • 2009 - Pinga-Fogo Com Chico Xavier
  • 2010 - As Mães de Chico Xavier
  • 2014 - A Coragem da Inocência de Madre Maurina Borges da Silveira
  • 2018 - Nosso Chico

Fonte: Wikipédia

Juarez Soares

JUAREZ SOARES MOREIRA
(78 anos)
Jornalista Esportivo e Político

☼ São José dos Campos, SP (16/07/1941)
┼ São Paulo, SP (23/07/2019)

Juarez Soares Moreira, também conhecido pelo apelido de China, foi um político e jornalista esportivo nascido em São José dos Campos, SP, no dia 16/07/1941.

Juarez Soares era filho de Adolfo Soares Moreira e Josefina Soares Moreira. Formou-se em Pedagogia na Faculdade Oswaldo Cruz, de São Paulo, e foi casado por mais de 30 anos com a jornalista Helena de Grammont.

Em 1958, com 17 anos, começou a trabalhar na Rádio Cultura de Lorena, no interior de São Paulo, transmitindo os jogos do campeonato da Segunda Divisão.

Em 1961, transferiu-se para São Paulo, capital, onde foi aprovado em testes nas Emissoras Associadas, passando a trabalhar como repórter esportivo. Até o ano de 1969, quando foi para a Rádio Globo a convite de Pedro Luís Paoliello, o então diretor de Esportes, Juarez Soares já havia passado também pelas rádios Tupi e Gazeta.

Sua carreira evoluiu quando se transferiu para a Rádio Tupi, levado por Pedro Luiz, um dos principais locutores esportivos da época. Juarez Soares fez parte da "Equipe 1040" na Rádio Tupi, que marcou época na história do rádio brasileiro.

Atuou como repórter na TV Globo na década de 1970 até o início dos anos 80, participando da cobertura da emissora na Copa do Mundo de 1982, na Espanha. Nessa época também foi locutor nas rádios Globo e Excelsior.

Juarez Soares no telejornal "Bom Dia São Paulo", da TV Globo
Na TV Globo, em São Paulo, Juarez Soares trabalhou ao lado de locutores que marcaram época na televisão, como Ciro JoséLuciano do Valle. Além disso, teve reportagens esportivas veiculadas nos principais telejornais da emissora e fez parte da equipe dos programas "Globo Esporte" e "Esporte Espetacular".

Como repórter, cobriu pela TV Globo a Olimpíada de Montreal, no Canadá, em 1976, a Copa do Mundo de 1978, na Argentina, e a Copa do Mundo da Espanha, em 1982.

Na Copa da Espanha, que a TV Globo transmitiu com exclusividade, Juarez Soares acompanhou a Seleção Brasileira ao lado do cinegrafista Daniel Andrade.

Juarez Soares também participou da estreia do telejornal "Bom Dia São Paulo", em 1977, onde permaneceu por quase três anos como comentarista esportivo ao lado dos apresentadores Carlos Monforte e Dácio Arruda.

Até sair da TV Globo, após a Copa do Mundo de 1982, conciliaria seu trabalho na televisão com a atuação nas rádios Globo e Excelsior. Na Rádio Excelsior, fez o programa "Balancê" ao lado de Osmar Santos, no início da década de 1980.


Em seguida, Juarez Soares teve uma breve passagem pela Rádio Record e depois se transferiu para a TV Bandeirantes, onde trabalhou por 11 anos ao lado de Luciano do Valle, principalmente no programa "Show do Esporte".

Na TV Bandeirantes, Juarez Soares chegou a assumir o posto de Diretor de Esportes, participando ainda da cobertura de três Copas do Mundo - 1986, no México, 1990, na Itália, e 1994, nos Estados Unidos - como comentarista e como responsável pela cobertura jornalística da Seleção Brasileira.

Em 1994, Juarez Soares passou a trabalhar no SBT, onde ficou até o ano de 2000.

Em 2001, foi convidado por Milton Neves para participar do programa "Debate Bola" da TV Record. Em seguida, virou comentarista e chefe de equipe da Rádio Record, ocupando as duas funções até 2011. Teve passagem também pela TV Cultura, no programa "Cartão Verde".

Apesar de ter trabalhado ao longo de sua carreira principalmente no rádio e na televisão, Juarez Soares também atuou como jornalista em outros veículos de mídia, como nos jornais Folha da Manhã e Mundo Esportivo e no site de esportes do portal Terra.

Juarez Soares foi comentarista da Rádio Transamérica, que o demitiu em janeiro de 2016. Foi comentarista de futebol na RedeTV! até 05/04/2019, quando foi demitido. Também em 2019, voltou ao rádio esportivo como comentarista do programa "Capital da Bola", pela Rádio Capital.
Juarez Soares com amigos durante o 33º Prêmio Ford ACEESP, em 19/122016 no Esporte Clube Sírio, em São Paulo
Carreira Política

Juarez Soares foi filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) por 21 anos, legenda pela qual foi eleito vereador em 1988 como o 6º vereador mais votado da cidade e o terceiro melhor do Partido dos Trabalhadores (PT), com quase 40 mil votos.

Após as eleições, aceitou o convite da então prefeita Luiza Erundina para assumir o cargo de Secretário dos Esportes da cidade de São Paulo. Em sua gestão, conseguiu com que o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 voltasse a ser disputado no Autódromo de Interlagos.

Juarez Soares desfiliou-se do Partido dos Trabalhadores (PT) em 2003 e em junho do mesmo ano ingressou no Partido Democrático Trabalhista (PDT), sendo candidato a vice-prefeito na chapa de Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, nas eleições de 2004. Mas a chapa não obteve sucesso amargando a 5ª colocação com 86.549 votos (1,4% dos votos válidos).

No governo de José Serra a frente da Prefeitura de São Paulo, Juarez Soares foi secretário-adjunto da Secretaria do Municipal do Trabalho, mas pediu exoneração no início de 2006, quando o jornal Folha de S.Paulo publicou uma denúncia de nepotismo contra ele, que mantinha a filha e o genro empregados na secretaria onde trabalhava.

Juarez Soares foi casado com a também jornalista Helena de Grammont, irmã de Eliane de Grammont, vítima de um assassinato passional ocorrido em 30/03/1981 pelo ex-marido, o cantor Lindomar Castilho.

Morte

Juarez Soares faleceu na terça-feira, 23/07/2019, aos 78 anos, em São Paulo, SP, vítima de um infarto fulminante. Ele lutava contra um câncer.

Salomão Schvartzman

SALOMÃO SCHVARTZMAN
(88 anos)
Jornalista, Advogado e Sociólogo

☼ Niterói, RJ (04/06/1931)
┼ São Paulo, SP (06/07/2019)

Salomão Schvartzman foi um jornalista e sociólogo nascido em Niterói, RJ, no dia 04/06/1931.

Salomão Schvartzman começou como um repórter do jornal O Globo do Rio de Janeiro. Trabalhou também na Rádio Globo, tendo coberto inclusive o julgamento do nazista Adolph Eichman em 1961.

Salomão Schvartzman graduou-se em Ciências Políticas e Sociais em 1983 na Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP).

Em seguida, trabalhou na revista Manchete, tendo sido chefe da sucursal paulista da revista. Posteriormente, foi âncora do programa "Frente a Frente" da TV Manchete durante onze anos. Também apresentava, na mesma emissora, o programa "Momento Econômico" e o musical "Clássicos em Manchete".

Em 2000, após o fim da Rede Manchete, Salomão Schvartzman transferiu-se para a Fundação Padre Anchieta, responsável pela TV Cultura e pelas rádios Cultura AM e FM. Na Cultura FM, apresentou durante sete anos o programa "Diário da Manhã". Saiu da emissora em 2007, indo logo em sequência para a rádio Scalla FM de São Paulo, onde seguiu apresentando o "Diário da Manhã". Porém, a emissora saiu da cidade e Salomão Schvartzman também saiu da emissora. Posteriormente, passou a atuar na rádio BandNews FM como um colunista e cronista.


Em outubro de 2013, Salomão Schvartzman voltou a apresentar o "Diário da Manhã" na rádio Cultura FM além de seguir com seus programas nas rádios BandNews FM e Bandeirantes.

Salomão Schvartzman apresentou no canal por assinatura Arte 1 o programa "Arte 1 In Concert" além de ser a voz padrão da emissora, e apresentou no canal BandNews o programa "Salomão:" (lê-se "Salomão Dois Pontos").

Salomão Schvartzman participou do documentário poético "Memória de Rio", sob direção do cineasta Roney Freitas e produção da Superfilmes Cinematográfica, em que faz uma meditação sobre o Rio Tietê na cidade de São Paulo.

Ao longo de sua carreira, Salomão Schvartzman sempre finalizava seus programas com o bordão "Seja feliz!".

Salomão Schvartzman recebeu menção honrosa do Prêmio Esso com a matéria "Doca Doca: Por Que Mataria a Mulher Que Amava?", sobre o caso Ângela Diniz, socialite assassinada em 1976, publicada na revista Manchete.

Salomão Schvartzman foi ainda conselheiro do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

De família judaica, - o seu avô e os tios maternos morreram no campo de extermínio alemão de Auschwitz, na Polônia -, era crítico do antissemitismo e abordava, em seus trabalhos, as discussões sobre Israel.

Morte

Salomão Schvartzman faleceu na na manhã de sábado, 06/07/2019, aos 83 anos, em São Paulo, SP. Ele teve a morte declarada às 11h35, logo depois de dar entrada no pronto atendimento do Hospital Albert Einstein. O hospital confirmou a morte do jornalista, mas não informou a causa.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #SalomaoSchvartzman

Paulo Henrique Amorim

PAULO HENRIQUE DOS SANTOS AMORIM
(76 anos)
Apresentador de Televisão, Jornalista, Empresário e Blogueiro

☼ Rio de Janeiro, RJ (22/02/1943)
┼ Rio de Janeiro, RJ (10/07/2019)

Paulo Henrique dos Santos Amorim foi um jornalista, blogueiro, empresário e apresentador de televisão nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 22/02/1943.

Paulo Henrique Amorim atuava no ramo de jornalismo desde 1961, escrevia para diversos jornais e revistas do país e mantinha o blogue chamado "Conversa Afiada".

Entre 2006 e 2019, foi apresentador e repórter do programa "Domingo Espetacular" pela TV Record.

Formado em Sociologia e Política, filho do jornalista e estudioso do espiritismo Deolindo Amorim, tem dois irmãos. Seguindo os passos do pai, estudou em escolas da cidade onde nasceu e começou a trabalhar já adolescente, com a imprensa.

Paulo Henrique Amorim trabalhou em jornais, revistas, televisão, internet e publicou livros. Cobriu eventos com repercussão internacional como a eclosão do vírus ebola na África (1975 a 1976), as eleições de 1992, a posse do então novo presidente norte-americano Bill Clinton em 1993, os distúrbios raciais em 1992, o terremoto de Los Angeles em 1994, a guerra civil de Ruanda e a rebelião zapatista no México em 1994.


O primeiro emprego como jornalista foi no jornal A Noite, no Rio de Janeiro em 1961, ano em que fez a cobertura para o jornal, a renúncia do presidente Jânio Quadros e a tentativa do governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, o qual formou a Cadeia da Legalidade para garantir a posse do vice, João Goulart, que seria derrubado em 1964.

Paulo Henrique Amorim trabalhou em New York, nos Estados Unidos como correspondente internacional. Foi contratado pela Editora Abril para ser repórter e correspondente internacional, primeiro da revista Realidade, depois da revista Veja, sendo seu primeiro correspondente internacional.

Paulo Henrique Amorim passou pelas emissoras de televisão, Manchete e TV Globo, tendo aberto sucursais para esses veículos em New York, Estados Unidos, passando parte da sua vida trabalhando no exterior.

Em 1996, deixou a TV Globo pela TV Bandeirantes, onde passou a apresentar o telejornal Jornal da Band e o programa político Fogo Cruzado, que por adotar postura independente, já produziu desentendimentos com diversos políticos ao vivo.

Em agosto de 1998, acusou no telejornal Jornal da Band, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva por adquirir apartamento e carro por meio ilegal, em meio a campanha eleitoral presidencial. No entanto, investigações comprovaram a legalidade e Lula entrou com processo contra o apresentador, a Rede Bandeirantes, conseguido direito de resposta.


Em 13/01/1999, deixou de comparecer á emissora e a apresentação do telejornal foi substituída. Segundo a imprensa, o não comparecimento foi por conta do protesto contra direção da emissora de implantar a Unidade Produtora de Jornalismo, planejada para gerar reportagens para os noticiários da rede, padronização que tiraria a autonomia e a diferença do Jornal da Band. Quando a emissora decidiu demiti-lo por abandono de emprego, passou acusar a emissora, por meio de imprensa, vários crimes, os quais renderam-lhe cinco processos. Paulo Henrique Amorim também processou o canal por multa contratual, tendo ganho em primeira instância.

Ainda em 1999, a TV Cultura o contratou, apresentando o talk-show "Conversa Afiada", produzido por sua empresa PHA Produções, que chegou ser exibido também pela TVE Brasil e na TV NBR. O programa durou até o final de 2002, quando terminou o contrato.

Paulo Henrique Amorim trabalhou no WebTV, do extinto ZAZ e em 2000 inaugurou o UOL News no UOL.

Em 2003, foi contratado pela TV Record, onde apresentou o telejornal noturno Jornal da Record 2ª Edição, extinto em 05/01/2007, e o Edição de Notícias.

De 2004 até o final de janeiro de 2006, passou a apresentar a revista eletrônica exibida no final de tarde "Tudo a Ver", com Janine Borba e posteriormente com Patrícia Maldonado.


Em fevereiro de 2006, passou a apresentar o programa "Domingo Espetacular", com Fabiana Scaranzi, Janine Borba e Adriana Araújo na TV Record.

Paulo Henrique Amorim ficou no comando da revista eletrônica até 23/06/2019, quando foi afastado do comando da atração.

Em agosto de 2006, foi contratado pelo portal iG, para ser blogueiro do "Conversa Afiada", mesmo molde que tinha na época da TV Cultura, mas em versão on-line, em cuja página principal tinha um quadro de destaque permanente.

Diversos políticos e jornalistas, entre eles, Mino Carta e José Dirceu, tinham estreado os seus blogs na época. No entanto, ficou pouco mais de um ano meio, sendo demitido em 2008. Paulo Henrique Amorim relançou o blog "Conversa Afiada" no mesmo dia, precariamente, apenas em um link provisório, posteriormente mudado para um definitivo, e afirmou que o contrato havia sido encerrado devido às críticas que fez ao suspeito processo de fusão da Brasil Telecom e a Oi, formando a Br Oi, segundo o qual o jornalista afirmava que várias personalidades políticas se beneficiaram ilicitamente no processo, sob tolerância pelo Governo Federal.

Paulo Henrique Amorim contratou o advogado Marcos Bitelli para entrar na Justiça contra o site a fim de obter mandado de segurança, almejando recuperar todos os arquivos e posts publicados.

Controvérsias

Paulo Henrique Amorim era um forte crítico da imprensa, e um dos criadores da sigla PiG, comportamento este que já levou a ser condenado por injúria e difamação por profissionais da imprensa. Um dos seus maiores alvos na imprensa era a TV Globo.

Em 2015, lançou o livro "O Quarto Poder - Uma Outra História".

Paulo Henrique Amorim também era um crítico da "Operação Lava Jato". Em março de 2016, num vídeo que publicou no YouTube, ele acusou a Polícia Federal do Brasil de atuar de forma golpista, irresponsável, subversiva e criminosa, sugerindo que a então presidente Dilma Rousseff demitisse todos os servidores do órgão, "do diretor-geral ao contínuo que serve cafezinho".

Condenações na Justiça

Injúria e difamação

Paulo Henrique Amorim foi condenado a indenizar por injúria e difamação diversas pessoas. Algumas delas são:
  • Nélio Machado
  • Daniel Dantas
  • Lasier Costa Martins
  • Gilmar Mendes
  • Ali Kamel
  • Sérgio Menezes
  • Merval Pereira3]

Injúria Racial
  • Heraldo Pereira.

Morte

Paulo Henrique Amorim faleceu na madrugada de quarta-feira, 10/07/2019, aos 76 anos, em casa, no Rio de Janeiro, RJ, quando sofreu um infarto fulminante, informação confirmada por sua esposa. Ele deixou a mulher, Geórgia Pinheiro, uma filha e dois netos.

Os familiares e amigos darão o último adeus a Paulo Henrique Amorim na quinta-feira, 11/07/2019, das 10h00 às 15h00, na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Rua Araújo Porto Alegre, 71, Centro, Rio de Janeiro.

Na noite da terça-feira, 09/07/2019,  Paulo Henrique Amorim havia saído para jantar com amigos.

Prêmios

  • 1972 - Prêmio Esso na categoria Prêmio Esso de Informação Econômica pela reportagem "A Renda dos Brasileiros" na revista Veja.
  • 1999 - Programa Jornal da Band, apresentado por Paulo Henrique Amorim, ganhou o prêmio de Melhor Telejornal de 1998 da APCA.
  • 1999 - Programa Fogo Cruzado ganhou o prêmio de Melhor Programa Jornalístico da APCA.
  • 2016 - Site Conversa Afiada ganhou o Prêmio Influenciadores Digitais 2016 na categoria "Economia, Política e Atualidades".

Publicações

Livros
  • De Olho No Dinheiro
  • Plim-Plim: A Peleja de Brizola Contra a Fraude Eleitoral
  • O Quarto Poder - Uma Outra História
  •  Manual Inútil da Televisão e Outros Bichos Curiosos
Capítulos
  • O Primeiro Golpe de Estado Já Houve. E o Segundo? (Em "A Mídia nas Eleições de 2006)
  • O PIG e o Cunha (Em "Golpe 16")

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #PauloHenriqueAmorim

Rubens Ewald Filho

RUBENS EWALD FILHO
(74 anos)
Jornalista, Crítico de Cinema, Escritor, Apresentador e Diretor Teatral

☼ Santos, SP (07/03/1945)
┼ São Paulo, SP (19/06/2019)

Rubens Ewald Filho foi um jornalista, crítico de cinema, apresentador e diretor teatral nascido em Santos, SP, no dia 07/03/1945.

Formado em jornalismo pela Universidade Católica de Santos (UniSantos), também cursou Direito, História e Geografia.

Quando criança, pensou em ser diplomata e estudou inglês, francês e italiano. Iniciou sua carreira em 1967, como crítico de filmes no jornal A Tribuna, em São Paulo, onde sempre manteve uma coluna.

Em São Paulo, ingressou no Jornal da Tarde em 1968 e também colaborou com O Estado de S.Paulo e revistas Veja e Nova. Sua coluna sobre os filmes da TV abriu-lhe caminho para escrever um livro "Os Filmes de Hoje na TV" (Global, 1975) e, desde então, é distribuída para vários jornais no País.

Rubens Ewald Filho lecionou na Faculdade de Comunicação da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) na década de 1970.


Sua primeira incursão no mundo das telenovelas foi em 1977 com "Éramos Seis", uma adaptação do livro homônimo de Maria José Dupré, em parceria com Sílvio de Abreu. Transmitida pela extinta TV Tupi, a obra contava a história de uma família comum na época da Revolução Constitucionalista de 1932 e tinha grande elenco, com a participação de atores como Nicette Bruno, Gianfrancesco Guarnieri e Carlos Alberto Riccelli. Em 1994, a obra foi regravada e transmitida pela SBT. Do elenco faziam parte Irene Ravache, Othon Bastos e muitos profissionais de renome. Em 1995, essa produção recebeu dois prêmios: O Troféu Imprensa e APCA, da Associação Paulista dos Críticos de Arte.

Em 1978, estreou na TV Globo com "Gina", outra telenovela baseada em romance homônimo de Maria José Dupré, estrelada por Christiane Torloni, e que contou a história de uma mulher em três fases de sua vida, da juventude à ascensão social como artista plástica.

Na televisão, teve passagens pela TV Cultura, TV Globo, TV Record e Bandeirantes, sempre convidado para comentar ao vivo a entrega anual do Oscar, o prêmio máximo do cinema americano, transmitido para países de todo o mundo.


Na televisão paga, passou pelos canais Showtime, da TVA e, depois, tornou-se diretor de programação e produção da HBO Brasil, além de uma temporada no Telecine.

Em 2009, assumiu a apresentação de um programa ao vivo na ClicTV e inaugurou  seu blog no portal R7.

No rádio, fazia comentários que eram distribuídos por todo o Brasil e para a rádio Jovem Pan, em São Paulo. Atualmente, estava no programa "TNT Mais Filme" e também na TV Bandeirantes, apresentando longas-metragens.

Rubens Ewald Filho publicou vários livros relacionados ao cinema: "Dicionário de Cineastas" (1978), "Vídeo News" (13 edições), "Guia do DVD" (2000), "Os Cem Melhores Filmes do Século 20" (2001), "Cult Movies do Século 20" (2001), "DVD News" (2002), "O Oscar e Eu" (2003), "Guia do DVD 2007: Cinema Com Rubens Ewald Filho" (2007), "O Cinema Vai à Mesa" (2007) e "Bebendo Estrelas" (2008).


Desde 2004 era coordenador da coleção "Aplauso", da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, que já publicou perto de 300 livros. A coleção reúne biografias de artistas, cineastas e dramaturgos, sempre escritas por um escritor convidado. Também inclui roteiros de cinema, peças de teatro e histórias de emissoras de televisão.

Trata-se de um resgate da história cultural do país, também acessível gratuitamente, através de um site criado pela Imprensa Oficial em 2009 e no qual já estão incluídos mais de 250 livros da coleção.

Sem abdicar das demais atividades, se dedicava ainda à direção teatral, em trabalhos "Hamlet-Gasshô", apropriação da peça de William Shakespeare, "Querido Mundo", de Miguel Falabella, e "O Amante de Lady Chatterley", de D. H. Lawrence.

Rubens Ewald Filho trabalhou, raramente, como ator - em "Amor, Estranho Amor" (1982), de Walter Hugo Khouri.

Morte

Rubens Ewald Filho faleceu na quarta-feira, 19/06/2019, aos 74 anos, em São Paulo, SP. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Higienópolis, região central de São Paulo, desde 23 de maio em estado grave, quando sofreu um desmaio num shopping da capital e caiu na escada rolante.

O velório será realizado na quinta-feira, 20/06/2019, na Cinemateca Brasileira, Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Vila Clementino, das 7h00 às 15h00. O Sepultamento ocorrerá às 16h00, no Cemitério dos Protestantes, Rua Sergipe, 177 - Consolação.

Trabalhos

Roteirista e Autor

  • 1994 - Éramos Seis
  • 1982 - Iaiá Garcia
  • 1982 - Casa de Pensão
  • 1982 - O Pátio das Donzelas
  • 1981 - A Viuvinha (Teleconto TV Cultura)
  • 1980 - Um Homem Muito Especial
  • 1980 - Drácula, Uma História de Amor
  • 1978 - Gina
  • 1977 - Éramos Seis
  • 1977 - A Árvore dos Sexos
  • 1977 - Elas São do Baralho
Ator

  • 1982 - Amor Estranho Amor
  • 1975 - A Casa das Tentações
  • 1972 - Independência ou Morte
  • 1970 - As Gatinhas
  • 1970 - A Herança
Diretor Teatral

  • O Amante de Lady Chatterley, de D. H. Lawrence, adaptação de Germano Pereira
  • Querido Mundo, de Miguel Falabella
  • Doce Veneno, adaptação do livro "O Doce Veneno do Escorpião", de Bruna Surfistinha.
Escritor

  • 2003 - O Oscar e Eu
Apresentador

  • RedeTV!
  • Rede Bandeirantes
  • Record News
  • TV Cultura

Indicação: Patrícia Veras e Miguel Sampaio
#FamososQuePartiram #RubensEwaldFilho