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Cecilia Thompson

CECILIA THOMPSON
(82 anos)
Jornalista, Escritora, Tradutora, Autora e Atriz

☼ São Paulo, SP (29/06/1936)
┼ São Paulo, SP (18/04/2019)

Cecilia Thompson foi uma jornalista, escritora, tradutora, autora e atriz nascida em São Paulo, SP, no dia 29/06/1936. Era filha do casal Expedito Frederico Thompson e Paula Riether Thompson.

Cecilia formou-se em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e foi no Teatro de Arena que conheceu o ator Gianfrancesco Guarnieri, com quem se casaria em 19/05/1958. Desse casamento nasceram os atores Flávio Guarnieri e Paulo Guarnieri. Cecilia e Gianfrancesco Guarnieri separaram-se em junho de 1965.

Em 1958, Cecilia participou do filme "O Grande Momento", com Gianfrancesco Guarnieri.

Cecilia traduziu livros como "Grito Calado Atrás das Grades", de Yamila Salerno, e "Os Forjadores do Mundo Moderno", junto com João Neves dos Santos e Leôncio M. Rodrigues Neto, de Louis Untermeyer, publicado em 1964.

Cecília Thompson ao lado dos filhos Paulo e Flávio
Cecilia foi uma das leitoras que tiveram cartas censuradas na revista Veja durante a Ditadura - sua carta continha referências à própria censura.

Trabalhou no jornal O Estado de S. Paulo entre 1975 e 2008 e nos últimos anos esteve à frente de colunas como "São Paulo Reclama" e "Seus Direitos". Fazia parte do conselho editorial do Pedaço da Vila desde as primeiras edições e escrevia a coluna "Vila Reclama", ajudando os moradores a resolverem uma série de problemas do bairro.

Além de jornalista, ela foi escritora, tradutora e atriz. Participou, além do Teatro Arena, também do Teatro Oficina.

Cecilia participou da militância de esquerda durante a ditadura e chegou a ser presa e torturada.

Morte

Cecilia Thompson faleceu no início da manhã de quinta-feira, 18/04/2019, aos 82 anos, em São Paulo, SP, de causa não divulgada. O velório e cremação ocorreu no dia 18/04/2019, na Vila Alpina, por volta das 16h00.

Fonte: Wikipédia

Roberto Avallone

ROBERTO FRANCISCO AVALLONE
(72 anos)
Jornalista

☼ São Paulo, SP (22/02/1947)
┼ São Paulo, SP (25/02/2019)

Roberto Francisco Avallone foi um jornalista esportivo nascido em São Paulo, SP, no dia 22/02/1947.

Filho de Waldemar André Avallone e Palmira Olivia Caló, Roberto Avallone frequentou o curso de Assistência Social na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), sem concluí-lo.

Começou a carreira no jornal Mundo Esportivo, em 1966. No mesmo ano, foi para o jornal Última Hora, dirigido na época por Álvaro Paes Leme.

Em 1967, foi para o Jornal da Tarde, onde ficaria por 23 anos, 12 deles como chefe de reportagem da seção de Esportes. Foi ainda no Jornal da Tarde que obteve dois Prêmios Esso como chefe da equipe que fez a cobertura das Copas do Mundo de 1978, na Argentina, e de 1986, no México.

Em 1984, tornou-se diretor de esportes da TV Gazeta de São Paulo e, a partir do ano seguinte, passou a apresentar o programa "Mesa Redonda", sempre com muita irreverência. Com matérias investigativas, reportagens, entrevistas e polêmicas, muitas vezes o programa foi líder de audiência, o que começou a chamar a atenção de outras emissoras para esse tipo de atração em suas grades.

Roberto Avallone cobriu outras quatro Copas do Mundo.


Desligou-se da emissora em 2003, quando se mudou para a RedeTV!, onde fez o "RedeTV! Esporte" e o "Bola na Rede", até sair, em 2005. Nesse mesmo ano, foi contratado pela Bandeirantes.

Entre 2005 e meados de 2007, apresentou os programas "Esporte Total" e "Esporte Interativo", além de participar do Jornal da Band.

Roberto Avallone também trabalhou nas rádios Eldorado, Jovem Pan, Globo, Bandeirantes, Capital, Record e BandNews FM.

Apresentou o programa "No Pique", na CNT, de 2009 a 2012, e manteve um blog em parceria com o Universo Online até sua morte.

Em 2015, foi contratado pelo SporTV para debater semanalmente no programa "Redação SporTV".

Roberto Avallone criou bordões em que geralmente pronunciava a pontuação contida na frase - por exemplo, ao apresentar um belo gol, exclamava "Que golaço, exclamação!" ou, ao fazer uma pergunta, dizia "O que será do Corinthians? Interrogação!".

Roberto Avallone escreveu o livro "As Incríveis Histórias do Futebol", pela Editora Tipo.

Morte

Roberto Avallone faleceu na manhã de segunda-feira, 25/02/2019, aos 72 anos, em decorrência de um infarto agudo do miocárdio. Chegou a ser levado ao Hospital Santa Catarina, mas não resistiu a uma parada cardiorrespiratória. O Hospital Santa Catarina confirmou a morte por volta das 9h00.

O velório de Roberto Avallone  aconteceu na noite de segunda-feira, 25/02/2019, no bairro Bela Vista, em São Paulo, SP. Colegas de profissão, amigos, familiares e admiradores foram prestar a última homenagem ao lendário jornalista.

Segundo seu filho, Caio Avallone, ele teve um problema cardíaco em 2014:
"Ele fez a cirurgia da carótida no Hospital Alberto Einstein. Logo depois da cirurgia da carótida, ele também teve um infarto. Então ele ficou a base de remédio."

Através de uma nota oficial, a Fundação Cásper Líbero lamentou a morte de Roberto Avallone:
"É com o profundo pesar que nós da Fundação Cásper Líbero, TV Gazeta, Gazeta Esportiva, Rádios Gazeta, lamentamos o falecimento do jornalista e apresentador Roberto Avallone.
Por mais de duas décadas, Avallone gerenciou a equipe de Esportes da TV Gazeta, além de apresentar de forma inconfundível o tradicional programa esportivo 'Mesa Redonda', onde deixou sua marca de sucesso e os bordões até hoje repetidos pelos amantes do futebol: 'exclamação!' e 'no pique!'. O jornalista também colaborou com o jornal Gazeta Esportiva e rádio Gazeta AM.
Em nome da TV Gazeta e de todos os seus colaboradores, a Fundação Cásper Líbero agradece a este profissional pela sua grande contribuição à casa e ao jornalismo esportivo brasileiro.
À família, amigos e colegas de imprensa, nos solidarizamos neste momento de tristeza e consternação."

Indicação: Miguel Sampaio
#famososquepartiram #robertoavallone

Antonieta de Barros

ANTONIETA DE BARROS
(50 anos)
Jornalista, Professora, Escritora e Política

☼ Florianópolis, SC (11/07/1901)
┼ Florianópolis, SC (28/03/1952)

Antonieta de Barros foi uma jornalista, professora, escritora e política nascida em Florianópolis, SC, no dia 11/07/1901.

Antonieta de Barros era filha de ex-escrava, que trabalhava na casa do político Vidal Ramos, pai de Nereu Ramos, que viria a ser vice-presidente do Senado, que chegou a assumir por dois meses a Presidência da República.

Ela foi inspiração para o Movimento Negro, foi apagada dos livros de história, tendo sido uma ativa defensora da emancipação feminina, de uma educação de qualidade para todos e pelo reconhecimento da cultura negra, em especial no sul do país. Foi a primeira negra brasileira a assumir um mandato popular.

De família muito pobre, ainda criança ficou órfã de pai, sendo criada pela mãe. Ingressou com 17 anos na Escola Normal Catarinense, concluindo o curso em 1921.

Em 1922, a normalista fundou o Curso Particular Antonieta de Barros, voltado para alfabetização da população carente. O curso foi dirigido por ela até sua morte e fechado em 1964.


Professora de português e literatura, Antonieta de Barros exerceu o magistério durante toda a sua vida, inclusive em cargos de direção. Foi professora do atual Instituto de Educação entre os anos de 1933 e 1951, assumindo sua direção de 1944 a 1951, quando se aposentou.

Antonieta de Barros notabilizou-se por ter sido a primeira deputada estadual negra do país e primeira deputada mulher do Estado de Santa Catarina.

Eleita em 1934 pelo Partido Liberal Catarinense, foi constituinte em 1935, filiada ao Partido Liberal Catarinense (PLC), cabendo-lhe relatar os capítulos Educação e Cultura e Funcionalismo. Atuou na Assembléia Legislativa de Santa Catarina até 1937, quando teve início a ditadura do Estado Novo.

Com o fim do regime ditatorial, ela se candidatou pelo Partido Social Democrático (PSD) e foi eleita novamente em 1947, desta vez como suplente. Na ocasião, continuou lutando pela valorização do magistério: exigiu concurso para o provimento dos cargos do magistério, sugeriu formas de escolhas de diretoras e defendeu a concessão de bolsas para cursos superiores a alunos carentes.

Eleita para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, foi a primeira deputada estadual mulher e negra do país. Atuou como professora, jornalista e escritora, destacando-se pela coragem de expressar suas ideias dentro de um contexto histórico que não permitia às mulheres a livre expressão.


Além da militância política, Antonieta de Barros participou ativamente da vida cultural de seu Estado. Fundou e dirigiu o jornal A Semana entre os anos de 1922 e 1927. Neste período, por meio de suas crônicas, veiculava suas ideias, principalmente aquelas ligadas às questões da educação, dos desmandos políticos, da condição feminina e do preconceito.

Dirigiu também a revista quinzenal Vida Ilhoa, em 1930, e escreveu artigos para jornais locais. Com o pseudônimo de Maria da Ilha, escreveu em 1937 o livro "Farrapos de Ideias". Foi por intermédio dele que Antonieta de Barros enveredou pelos caminhos da política.

Ao longo de sua vida, Antonieta de Barros atuou como professora, jornalista e escritora. Como tal, destacou-se, entre outros aspectos, pela coragem de expressar suas idéias dentro de um contexto histórico que não permitia às mulheres a livre expressão; por ter conquistado um espaço na imprensa e por meio dele opinar sobre as mais diversas questões; e principalmente por ter lutado pelos menos favorecidos, visando sempre a educação da população mais carente.

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina concede anualmente a Medalha Antonieta de Barros a mulheres com relevantes serviços em defesa dos diretos da mulher catarinense, e seu nome foi dado ao túnel da Via Expressa Sul, em Florianópolis.

 Antonieta de Barros nunca se casou.

Morte

Antonieta de Barros faleceu em 28/03/1952, aos 50 anos de idade, e está sepultada no Cemitério São Francisco de Assis em Florianópolis, SC.

Ricardo Boechat

RICARDO EUGÊNIO BOECHAT
(66 anos)
Jornalista, Apresentador e Radialista

☼ Buenos Aires, Argentina (13/07/1952)
┼ São Paulo, SP (11/02/2019)

Ricardo Eugênio Boechat foi um jornalista, apresentador e radialista, nascido em Buenos Aires, Argentina, no dia 13/07/1952.

Filho de um diplomata brasileiro, nasceu na capital argentina enquanto o pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores.

Ricardo Boechat já esteve presente nos principais jornais do país, como O Globo, O Dia, O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil. Foi também diretor de jornalismo na Band, trabalhou como âncora em diversos jornais do Grupo Bandeirantes de Comunicação.

Ganhador de três prêmios Esso, Ricardo Boechat teve uma coluna semanal na revista IstoÉ. Ele era o recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se - e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).

Em pesquisa do site Jornalistas & Cia em 2014, que listou 100 profissionais do setor, Ricardo Boechat foi eleito o jornalista mais admirado.

Carreira

Ricardo Boechat iniciou sua carreira na década de 1970 como repórter do extinto jornal Diário de Notícias. Também nessa época, iniciou sua carreira como colunista, colaborando com a equipe de Ibrahim Sued.

Em 1983, foi para o jornal O Globo.

Em 1987, ocupou por seis meses a secretaria de Comunicação Social no governo Moreira Franco (1987-1991). Após o período voltou para O Globo.

Atualmente, Ricardo Boechat apresentava um programa de rádio na BandNews FM, e o Jornal da Band, principal tele-jornal da TV Bandeirantes.

Controvérsias

Escândalo no Setor de Telefonia

Ao participar de reportagens na guerra pelo controle das companhias telefônicas no Brasil, teve sua participação citada em reportagem publicada na revista Veja em junho de 2001. O colunista foi demitido de O Globo e da TV Globo, onde tinha uma coluna no Bom Dia Brasil quando a revista publicou trecho de um grampo telefônico em que revelava ao jornalista Paulo Marinho o conteúdo das matérias que foram publicadas pelo jornal.

A decisão dos diretores da empresa foi unânime. Eles alegaram que o comportamento do jornalista feria o código de ética da empresa. Paulo Marinho trabalhava para Nelson Tanure, principal acionista do Jornal do Brasil e aliado da TIM, empresa que disputava o controle da Telemig Celular e Tele Norte Celular em confronto com o banqueiro Daniel Dantas.

O escândalo revelou alguns dos métodos empregados nas guerras pelo controle das companhias telefônicas, na qual ocorriam grampos a jornalistas, notícias plantadas e envolvimento de grupos poderosos. Flagrado nesses grampos, a situação ficou insustentável na Globo. Nos últimos anos antes da demissão, o jornalista, com sua coluna em O Globo, a mais lida do jornal, transformou-se num dos mais influentes jornalistas do país.

Também deu início ao primeiro escândalo de quebra do sigilo do painel do Senado Federal, quando, em 2000, revelou falhas de segurança no painel do Senado. Pouco depois, disse que a senadora Heloísa Helena teria traído o Partido dos Trabalhadores (PT) em votação que cassou o mandato do senador Luís Estêvão. Antes da demissão, deixou claro ter uma cópia da lista de votação. Mesmo assim (ou por isso), ele não foi inquirido pelo Conselho de Ética do Senado por não ser político.

Discussão Com Silas Malafaia

Em 19/06/2015, Ricardo Boechat e o pastor Silas Malafaia protagonizaram uma discussão de grande repercussão. Tudo começou quando no dia 17/06/2015, o jornalista decidiu comentar em seu programa na rádio BandNews FM, sobre a "onda de crimes causada pela intolerância religiosa", afirmando que:
"Os evangélicos são uma massa monumental de brasileiros, sempre ficam muito sensíveis quando se faz alguma crítica que generalize a abordagem. E nesse sentido, eu quero deixar bem claro que essa crítica é uma crítica muito dirigida a pastores e algumas igrejas neo pentecostais, e alguns grupos específicos dentro de algumas agremiações religiosas que estão estimulando e levando a cabo ações de hostilidade contra outras religiões, especialmente as religiões de origem africana!"
Esse trecho despertou a fúria de Silas Malafaia, que sentiu-se ofendido e, através do Twitter, escreveu que o jornalista estava falando asneira e também o chamou de idiota. Ao ver as mensagens do pastor, enquanto falava ao vivo pela BandNews FM Fluminense, Ricardo Boechat resolveu responder às acusações:
"É no âmbito de igrejas neo pentecostais que estão acontecendo atos de incitação a intolerância religiosa, mais do que em outros ambientes!"
Silas Malafaia passou o dia escrevendo mensagens a Ricardo Boechat, além de ter gravado um vídeo para retrucar o jornalista. No vídeo ele acusa Ricardo Boechat de perder a linha, dizendo que ele não foi imparcial aos ataques contra os cristãos na Parada Gay de São Paulo. O pastor também ameaçou processar o jornalista, bem como desafiou Ricardo Boechat para um confronto cara a cara em algum programa. Malafaia também acusou o jornalista de não ter moral e alegou que a mãe da menina atacada na saída do terreiro seria frequentadora da sua igreja. Para completar, disse que Ricardo Boechat "dá chilique no microfone quando não gosta de alguma coisa". Ele também reafirmou que iria intimar o jornalista na Justiça.

Morte

Ricardo Boechat faleceu na manhã do dia 11/02/2019, aos 66 anos, na queda do helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera, no trecho do Rodoanel, em São Paulo, ao sair de Campinas, onde acabara de realizar uma palestra. Além de Ricardo Boechat, o Corpo de Bombeiros encontrou o corpo do piloto da aeronave carbonizado.

Ricardo Boechat deixa a esposa e seis filhos.

Carreira

Televisão
  • Década de 1970 - Diário de Notícias ... Repórter
  • 1997-2001 - Bom Dia Brasil ... Apresentador de um quadro
  • 2006-2019 - Jornal da Band ... Apresentador

Filmes
  • 2016 - Zootopia - Essa Cidade é o Bicho ... Onçardo Boi Chá (dublagem)

Prêmios e Homenagens
  • 1989 - Prêmio Esso
  • 1992 - Prêmio Esso
  • 2001 - Prêmio Esso
  • 2006 - Prêmio Comunique-se
  • 2007 - Prêmio Comunique-se
  • 2008 - Prêmio Comunique-se
  • 2010 - Prêmio Comunique-se
  • 2012 - Prêmio Comunique-se
  • 2013 - Prêmio Comunique-se
  • 2014 - Prêmio Comunique-se
  • 2014 - Jornalista mais admirado do país
  • 2015 - Jornalista mais admirado do país
  • 2016 - Troféu Imprensa - Melhor Apresentador de Telejornal
  • 2017 - Prêmio Comunique-se

Fonte: Wikipédia
#famososquepartiram #ricardoboechat #boechat

Wagner Montes

WAGNER MONTES DOS SANTOS
(64 anos)
Advogado, Jornalista, Cantor, Político e Apresentador de Rádio e Televisão

☼ Duque de Caxias, RJ (18/07/1954)
┼ Rio de Janeiro, RJ (26/01/2019)

Wagner Montes dos Santos foi um advogado, jornalista, político e apresentador de rádio e televisão, nascido em Duque de Caxias, RJ no dia 18/07/1954.

Criado no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Wagner Montes teve uma infância pobre. Na juventude trabalhou como garçom, vendedor de camisas e açougueiro.

Formado em direito pela Universidade Gama Filho, começou sua carreira na Rede Tupi, primeiro como repórter policial na Super Rádio Tupi do Rio de Janeiro, em 1974, e depois, em 1979, como apresentador do programa "Aqui e Agora" da TV Tupi.

Em 1981, após rápida carreira no cinema, onde fez "A Morte Transparente" (1978) e "A Pantera Nua" (1979), foi contratado por Silvio Santos para trabalhar na TVS, emissora que estava inaugurando, que mais tarde mudaria o nome para SBT, onde permaneceu por 17 anos.

No SBT participou de programas como "O Povo na TV", "Jornal Policial", "Clube dos Artistas", "Musicamp""Musidisc", além de ter sido jurado do "Show de Calouros".


Em 05/11/1981, sofreu um acidente de triciclo na Zona Sul do Rio de Janeiro e precisou amputar a perna direita.

Wagner Montes também já foi cantor e gravou quatro discos. Uma de suas canções mais famosas foi "Me Use, Abuse e Lambuze". Mas segundo ele mesmo dizia, cantava muito mal e depois abandonou a música.

Wagner Montes namorou a miss Cátia Pedrosa, com quem teve um filho, o político Wagner Montes. Casou-se com a atriz Sônia Lima em 1987, com quem teve seu segundo filho, o ator Diego Montez.

Em 1990, candidatou-se a Deputado Estadual pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), recebendo 11.041 votos. Embora não tenha sido eleito, assumiu uma vaga de suplente, no final do mandato. Seu nome foi citado em uma lista de doações do bicheiro Castor de Andrade, algo que ele negou na época.

Também trabalhou nas rádios Record e América em São Paulo, e na Manchete, no Rio de Janeiro.

Em junho de 1997 foi contratado pela Rede CNT, onde comandou os programas "190 Urgente", "Na Boca do Povo" e "Em Cima do Fato". Na mesma emissora, por algum tempo, comandou o "Programa Wagner Montes". Na CNT lançou ainda o programa "Novos Talentos", que ia ao ar todo sábado, dando oportunidade a novos artistas.


Em 2003 foi para a TV Record onde apresentou os programas jornalísticos locais "Verdade do Povo", "Cidade Alerta Rio", "RJ No Ar" e, finalmente, o "Balanço Geral", sendo o primeiro apresentador da versão carioca, antes do noticiário se tornar uma marca nacional da Rede Record, com versões na maioria dos Estados do país.

No comando do "Balanço Geral", Wagner Montes deixou a TV Record do Rio de Janeiro na liderança de audiência na hora do almoço, obrigando os concorrentes, inclusive a TV Globo, a mudar o tom da cobertura jornalística local: Antes fria, passou a ser mais popular.

Nas eleições de 2006 afastou-se da televisão para concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Foi o terceiro Deputado Estadual mais votado no estado do Rio de Janeiro e o mais votado na legenda do Partido Democrático Trabalhista (PDT) nas eleições de 2006, com mais de 100 mil votos. Após a eleição, voltou ao "Balanço Geral" local.

Em fevereiro de 2007 inaugurou sua coluna semanal "Escraaaacha!", publicada às sextas-feiras no jornal carioca Meia-Hora. O nome da coluna faz referência ao bordão que popularizou na TV e no rádio.


A partir de 14/09/2008 sua coluna foi rebatizada "Balanço Geral" e passou a ser publicada nas edições de segunda, quarta e sextas-feiras do mesmo Jornal.

Nas eleições de 2010, reelegeu-se à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), com a expressiva votação de 528.628 votos, tendo sido o candidato mais votado naquele ano.

Nas Eleições de 2014, reelegeu-se à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), pelo Partido Social Democrático (PSD), para o mandato 2015-2019, com a expressiva votação de 208.814 votos, tendo sido o 2º candidato mais votado naquele ano.

Em março de 2015, Wagner Montes deixou o "Balanço Geral RJ" e assumiu o "Cidade Alerta RJ". Logo nos primeiros meses elevou a audiência da emissora no horário. Em dezembro de 2015, o apresentador foi afastado do programa por problemas de saúde. Em abril de 2015, votou a favor da nomeação de Domingos Brazão para o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, nomeação que foi muito criticada na época.

Em março de 2016, anunciou sua filiação ao Partido Republicano Brasileiro (PRB). Em maio de 2016, retornou ao comando do "Cidade Alerta RJ".

Em 2017, começou a apresentar problemas de saúde devido ao excesso de peso. Chegou a apresentar o "Cidade Alerta" sentado. Internou-se para tratamento e enfrentou problemas vasculares onde chegou a ser visto nas sessões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) sentado numa cadeira de rodas. Mais uma vez, foi internado e em julho de 2017, recebeu alta após ficar 39 dias internado e passou a apresentar o "Balanço Geral RJ Manhã".


Na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), em fevereiro de 2017, votou contra a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE) proposta pelo governador Luiz Fernando Pezão e seus aliados. Apesar de seu voto contrário, a proposta acabou sendo aprovada pela maioria dos deputados presentes.

Em novembro de 2017, Wagner Montes tornou-se presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), após a prisão do deputado Jorge Picciani.

O primeiro desgaste de Wagner Montes com aliados de Jorge Picciani ocorreu quando ele votou a favor da permanência da prisão dos deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, e ainda como presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), não assinou o comunicado em que a Assembleia notificava o Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, sobre a soltura dos três deputados após votação realizada em suas dependências.

Segundo o jornal O Globo, Wagner Montes pretendia deliberar sobre uma agenda positiva para a Assembleia.

Em 2018 foi candidato a Deputado Federal pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), onde foi eleito com 65.868 votos.

Em novembro de 2018, Wagner Montes sofreu um infarto.

Morte

Wagner Montes faleceu na manhã de sábado, 26/01/2019, aos 64 anos, no Rio de Janeiro, RJ. Ele estava internado há dois dias no Hospital Barra D'Or para o tratamento de uma infecção urinária. A causa da morte foi choque séptico e sepse abdominal.

O velório será realizado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) em data e horário que ainda serão confirmados pela família.

Fonte: Wikipédia e G1
#FamososQuePartiram #WagnerMontes

Graça Araújo

MARIA GRACILANE ARAÚJO DA SILVA
(62 anos)
Jornalista e Apresentadora de Televisão

☼ Itambé, PE (02/04/1956)
┼ Recife, PE (08/09/2018)

Maria Gracilane Araújo da Silva, mais conhecida como Graça Araújo, foi uma jornalista e apresentadora de televisão, nascida em Itambé, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, PE, no dia 02/04/1956.

Aos três anos de idade foi morar com a família em São Paulo, que buscava trabalho, onde estudou em escolas públicas. Teve toda sua formação escolar e acadêmica em São Paulo, numa época em que muitos nordestinos migravam para a região sul e sudeste.

Aos 14 anos, já trabalhava para ajudar em casa. A jornada profissional começou cedo. Tinha que ajudar a família.
"Trabalhei como embaladora de enxoval de bebê, em uma fábrica de brinquedos e até em banco!"
O interesse pela área da comunicação surgiu na época em que trabalhava como secretária de uma revista.
"Antes eu queria ser médica, como todo filho de família pobre que quer ajudar as pessoas. Mas achei no jornalismo a oportunidade de trabalhar o compromisso social" 

Formou-se em Jornalismo pela Faculdade Integrada Alcântara Machado em 1987 e voltou ao Pernambuco em busca de experiência profissional, fazer um estágio e depois voltar pra São Paulo. Acabou ficando.

O primeiro trabalho na capital pernambucana foi na rádio Transamérica. Em seguida, foi para a Rádio Clube. Passou pela TV Manchete, TV Pernambuco e se tornou chefe de reportagem da TV Jornal, afiliada do SBT em 1992. Na emissora, ajudou na formatação do TV Jornal Meio-Dia, do qual foi âncora por 26 anos. Na época, Graça Araújo era a única apresentadora negra na televisão pernambucana.

Há 20 anos, Graça Araújo trabalhava na afiliada do SBT em Recife. Começou como chefe de reportagem depois passou a apresentar o "Jornal do Meio-dia" de segunda a sexta, às 11h40. Na hora do almoço, o telespectador fica sabendo das principais notícias de Pernambuco: Os fatos do dia, além das denúncias de problemas e a cobrança de soluções, em quadros como o "Boca no Trombone" e o "Proteste Meio-Dia o Telespectador Tem Voz".

Em 2008 o rádio voltou a fazer parte da sua atividade profissional. Surgiu o convite para integrar a Rádio Jornal, pertencente ao Sistema JC de Comunicação, e apresentar o programa "Rádio Livre e o Consultório de Graça", que reunia, diariamente, médicos para abordar diferentes temas relacionados à saúde.


Quando a Rádio Jornal mudou para a frequência modulada, o alcance do programa cresceu ainda mais. Na emissora também participou do quadro "Passando a Limpo", onde ela juntamente com Geraldo Freire, Wagner Gomes e Rafael Souza, comentavam e davam sua opinião sobre os assuntos mais relevantes do dia.

Em fevereiro de 2010 recebeu o título de Cidadã do Recife da Câmara Municipal. O projeto de lei foi uma iniciativa do vereador Aerto Luna (PRP). Antes já havia sido homenageada com a Medalha José Mariano.

Em entrevista publicada no site da TV Jornal em novembro de 2011, a apresentadora falou sobre sua escolhe de ser jornalista.
"Eu vi que o jornalismo é capaz de curar muitas feridas profundas, fazer transformações. Isso se você faz teu trabalho com responsabilidade, com ética e com disciplina, né?"
Eleita em 2015 entre os "Mais Admirados Jornalistas Brasileiros" está no destaque dos 10 mais admirados da Regional Nordeste. A votação é uma realização do Jornalistas&Cia em parceria com a Maxpress.

Na vida pessoal, era conhecida por fazer atividades físicas e participar de corridas, conquistando várias medalhas. Nas suas redes sociais, era comum ver fotos da apresentadora praticando exercícios na academia ou correndo ao ar livre. Ela chegou a disputar a Maratona de São Silvestre, em São Paulo, onde estreou em 2010, e a Maratona de Paris.

Morte

Graça Araújo fazia exercícios físicos em uma academia na Zona Sul do Recife, na noite de quinta-feira, 06/09/2018, quando passou mal e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Na noite em que foi internada, o estado de saúde dela era considerado grave pelos médicos. Na quinta-feira, o hospital informou que o quadro clínico da paciente passou para gravíssimo.

No sábado, 08/09/2018, o hospital informou, pouco depois das 11h00, que o quadro clínico da paciente se mantinha inalterado e ela continuava respirando com a ajuda de aparelhos.

Graça Araújo faleceu aos 62 anos, nas dependências do Hospital Esperança no dia 08/09/2018, às 12h55, em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico extenso, sofrido no início da noite de 06/09/2018, quando realizava exercícios em uma academia na Zona Sul de Recife.

O velório aconteceu no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife, onde o corpo chegou por volta das 18h40. Depois das homenagens prestadas por parentes, amigos e fãs durante a manhã e a tarde do domingo, 09/09/2018, houve uma cerimônia de cremação do corpo.

Segundo a neurologista Silvia Laurentino, Graça estava em coma profundo e estava sendo monitorada para uma possível doação de órgãos, desejo sinalizado pela família.
"Estávamos monitorando para entrar em contato com a central de transplantes e estava tudo ok!"
No entanto, o funcionamento irregular dos órgãos foi notado pela equipe do hospital.
"O coração começou a bater muito fraquinho e a pressão caiu subitamente. Nessas condições não houve tempo de fazer o contato para todo preparo para doação de órgãos!"
Fonte: Wikipédia e G1
#FamososQuePartiram #GracaAraujo

Gil Gomes

CÂNDIDO GIL GOMES JÚNIOR
(78 anos)
Jornalista, Repórter Policial e Advogado

☼ Sorocaba, SP (13/06/1940)
┼ São Paulo, SP (16/10/2018)

Cândido Gil Gomes Júnior, mais conhecido por Gil Gomes, foi um jornalista e advogado bem como repórter policial do rádio e televisão, bastante popular graças a seus estilos personalíssimos de voz, gestos e forma de se vestir, nascido em Sorocaba, SP, no dia 13/06/1940.

Paulistano nascido e criado na Mooca, Gil Gomes vendia balas e santinhos na porta de uma igreja, onde mais tarde foi aceito como congregado Mariano.

Sofria de gagueira e para superá-la tentava imitar os locutores esportivos que ouvia pelo rádio. O método funcionou graças, segundo afirma, a sua força de vontade. Foi então convidado a ser locutor nas quermesses da igreja e descobriu que a comunicação era sua vocação. Abandonou assim a ideia de ser médico, como desejava seu pai.

Numa dessas quermesses recebeu, aos 18 anos, o convite para seu primeiro emprego na Rádio Progresso como locutor esportivo. Na mesma função, passou por várias rádios paulistanas e do interior até chegar à Rádio Marconi. Quando a rádio parou de fazer coberturas esportivas, Gil Gomes passou a integrar o departamento de jornalismo da emissora cuja chefia assumiu no fim dos anos 60.


Na mesma rádio trabalhava Ana Vitória Vieira Monteiro, dramaturga, poetisa e escritora, com quem Gil Gomes casou e teve três filhos, Guilherme Gil Gomes, Daniel e Vilma, em um casamento que durou 14 anos.

Guilherme Gil Gomes o primeiro trabalhou com o pai até sua morte prematura, de hepatite C. O segundo filho o empreendedor de sucesso Daniel Gil Gomes ocupa o posto deixado vago pelo irmão, é casado e pai de três filhas. A terceira filha, Vilma Gil Gomes, é advogada, casada e mãe de um filho.

Gil Gomes tinha orgulho de ser amigo de sua ex-mulher, com a qual desenvolveram uma relação de respeito e amizade.

Gil Gomes foi casado pela segunda vez com Eliana, com quem teve duas filhas: Flávia e Nataly.

Um incidente ocorrido em 1968 fez nascer casualmente o repórter policial Gil Gomes. Ele realizava entrevistas pelo telefone com políticos, quando tomou conhecimento que um caso de agressão sexual estava ocorrendo no edifício onde a rádio estava instalada. Num impulso, resolveu fazer a cobertura do caso ao vivo. Desceu as escadas do prédio com o microfone na mão, fazendo locução e entrevistando os envolvidos e as testemunhas.


A Rádio Marconi obteve uma audiência recorde com essa cobertura e Gil Gomes concluiu que um programa policial ao vivo era o caminho a seguir. Mas foi um caminho difícil, o regime militar não tolerava críticas ao trabalho da polícia. Para agravar a situação, a Rádio Marconi já era visada pelas autoridades por adotar, em seu noticiário, uma linha de oposição ao governo.

Várias vezes, mais de trinta, conforme afirma o próprio Gil Gomes, ele e sua equipe foram presos e a rádio retirada do ar. De todas as prisões, conseguiu se livrar sem maiores consequências por conta de sua amizade com policiais. Quando a programação da rádio começou a sofrer censura prévia, Gil Gomes narrava no ar historinhas infantis e receitas culinárias em substituição ao noticiário censurado.

Mas não só as autoridades o hostilizavam. Ao colaborar, com sua equipe, na elucidação de crimes, passou também a sofrer ameaças de morte de bandidos.

Concorria com o primeiro repórter policial da rádio Bandeirantes, José Gil Avilé, o Beija-Flor.

Gil Gomes veio a apresentar um programa também na Rádio Tupi.

Aqui Agora

Para se diferenciar do jornalismo sisudo e bem comportado da Rede Globo, em 1991, o SBT idealizou o jornal diário "Aqui Agora" como um jornal popular no formato e na linguagem. Entre os convidados para integrar a equipe de locutores e repórteres do jornal estavam Gil Gomes aparecendo ao lado de Sônia Abrão, Celso Russomanno, Jacinto Figueira Jr. (O Homem do Sapato Branco), Wagner Montes, entre tantos outros.

Como o "Aqui Agora" dava ênfase a reportagens sobre acidentes graves e crimes de toda sorte, Gil Gomes teve um papel destacado: Foi onde ele aprimorou o visual, a voz e o gestual que caíram no gosto do grande público e serviram de inspiração para os imitadores dos programas de humor.

Vestido invariavelmente com uma camisa de cores berrantes, como se tivesse sido comprada numa banca de camelô de um bairro popular, a mão direita empunhando o microfone e a esquerda gesticulando em horizontal como se alisasse o pelo de um cão, Gil Gomes narrava os fatos diretamente na cena do crime com sua voz arrastada e grave, que crescia em volume nos momentos mais dramáticos. Usava frases curtas, que às vezes nem chega a completar. Nas entrevistas, não adotava uma posição neutra: Se emocionava diante das vítimas e explodia de indignação diante dos criminosos.

O "Aqui Agora" fez tanto sucesso que passou mais tarde a ter duas edições diárias. Mas com o aparecimento de concorrentes, foi perdendo audiência e saiu do ar em 1997.

Em 1998, Gil Gomes foi contratado pela TV Gazeta para ser repórter do programa "Mulheres".

A "Escolinha do Barulho" foi ao ar pela TV Record em 1999 quando a TV Globo deixou de apresentar a "Escolinha do Professor Raimundo" e dispensou diversos atores cômicos do elenco, os quais a TV Record resolveu contratar para fazer um programa semelhante. Como inovação, em vez de um único professor, a "Escolinha do Barulho" teve quatro professores fixos: Dedé Santana, Miele, Bemvindo Sequeira e Gil Gomes.

Entre 2004 e 2005, Gil Gomes foi repórter e apresentador do "Repórter Cidadão" da RedeTV!.

Afastamento da Televisão e do Rádio

Em 2005, afastou-se da família e dos amigos bem como da televisão e do rádio. Os quase 50 anos de carreira foram aparentemente encerrados pelo Mal de Parkinson.

No dia 23/03/2014, Gil Gomes foi recebido pelo apresentador e jornalista Geraldo Luís no programa "Domingo Show" da TV Record e concedeu uma célebre entrevista, relembrando sua trajetória no rádio e na televisão.

Em dezembro de 2016, Gil Gomes retornou novamente à televisão, contratado pela TV Ultrafarma para desenvolver um trabalho de reportagens e comentários no programa "Bom Dia! Boa Noite!".

Morte

Gil Gomes faleceu na terça-feira, 16/10/2018, em São Paulo, SP, aos 78 anos, em decorrência de um câncer no fígado, da qual lutava desde 2015. Gil Gomes estava em casa, quando foi encontrado desacordado e levado às pressas ao Hospital São Paulo, que confirmou a morte.

O corpo de Gil Gomes foi velado no Obelisco do Parque Ibirapuera, em São Paulo. Uma viatura do Corpo de Bombeiros transportou o corpo de Gil Gomes para o sepultamento, num caixão coberto pela bandeira da Portuguesa, ao Cemitério Vertical, no Jardim Adriana, Guarulhos, em São Paulo.

Gil Gomes sofria de Mal de Parkinson e passava a maior parte do tempo recluso em casa. Ele deixa quatro filhos e nove netos.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #GilGomes

Júlio Barroso

Júlio Barroso
(30 anos)
Jornalista, Cantor, Compositor, Guitarrista e DJ

☼ Rio de Janeiro, RJ (15/11/1953)
┼ São Paulo, SP (06/07/1984)

Júlio Barroso foi um jornalista, compositor, guitarrista, cantor e disk jockey (DJ) brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 15/11/1953.

Nascido no Rio de Janeiro e radicado em São Paulo, Júlio Barroso mudou-se para os Estados Unidos depois de uma tentativa fracassada de fazer sucesso com uma banda performática. Em New York, tomou contato com o movimento New Wave.

Júlio Barroso fundou o grupo Gang 90 & Absurdettes no início da década de 1980, do qual também participava sua irmã, Denise Barroso.

Após a participação no Festival MPB-Shell, promovido pela TV Globo em 1981, concorrendo com o hit "Perdidos Na Selva" (Júlio Barroso, Márcio Vaccari e Guilherme Arantes), posteriormente gravado pelo Barão Vermelho em 1996, Júlio Barroso e seu grupo gravaram o LP "Essa Tal de Gang 90 & Absurdettes".

Como compositor, Júlio Barroso foi parceiro de Guilherme Arantes, Wander Taffo, Alice Pink Pank, Lobão, Ritchie, dentre outros.

Em 1991, sua irmã Denise Barroso lançou o livro póstumo "A Vida Sexual Do Selvagem", em homenagem ao irmão.

Júlio Barroso é considerado junto à crítica musical especializada em rock um dos precursores do rock brasileiro surgido na década de 1980. Seu conjunto, ao lado da Blitz, teria tido um papel fundamental na consolidação do gênero nesse período.

Gang 90 & Absurdettes

Gang 90 & Absurdettes foi um grupo de rock brasileiro dos anos 1980, fundado pelo disc jockey e jornalista Júlio Barroso. Suas canções misturavam new wave com viagens beatnik, e ainda carregava batidas fortes e coro feminino, inspirado no grupo B-52s.

Sua primeira aparição foi na discoteca Paulicéia Desvairada em 1981. Participou do Festival MPB Shell do mesmo ano, com a música "Perdidos Na Selva", o que tornou o grupo famoso.

Para divulgar o grupo, o programa Fantástico de 02/08/1981 apresentou o clipe de "Perdidos Na Selva". Nesta época, a banda chamava-se simplesmente Gang 90. A música foi lançada originalmente em compacto pelo selo HOT, tendo a faixa "Lilik Lamê" no lado B, cantada por Alice Pink Pank, uma das cantoras-musas da banda, ao lado de May East e Lonita Renaux.

Um momento particularmente importante para a banda foi sua participação, também em 1981 do festival MPB Shell, promovido pela TV Globo. Naquela ocasião, e defendendo a canção "Perdidos Na Selva", conseguiram um grau de exposição e notoriedade até então incomum para bandas da cena pop brasileira, o que já prenunciava o vigor do movimento de rock nacional que surgiria a seguir ao longo da década de 80.


Em 1983, a banda lançou o LP "Essa Tal de Gang 90 & Absurdettes", que continha os sucessos anteriores da banda e que emplacou uma canção como tema de novela das 20h00 da TV Globo, "Louco Amor", de Gilberto Braga. No mesmo ano, participaram do especial da TV Globo "Plunct, Plact, Zuuum" com a música "Será Que o King Kong é Macaca?".

Após o falecimento de Júlio Barroso, em 06/07/1984, a tecladista Taciana Barros assumiu a liderança do grupo e tentou insistir em sua continuidade lançando um álbum "Rosas e Tigres" que tinha em seu repertório uma série de canções inéditas de Julio Barroso. O trabalho acabou tendo muito pouca repercussão comercial apesar de haver sido razoavelmente bem recebido pela crítica especializada.

Uma última tentativa, em 1987, foi o álbum "Pedra 90" já sem praticamente nenhum integrante original do grupo e que selou o fim da banda.

Além de Júlio Barroso, participaram desse projeto músicos como Alice Pink Pank, Lobão, May East, Lonita Renaux (Denise Barroso), Luíza Maria, Miguel Barella, Wanderley Taffo, Guilherme Arantes, Lee Marcucci, Sandra Coutinho, Gigante Brasil, Herman Torres, Otávio Fialho, Luiz Paulo Simas, Taciana Barros, Beto Firmino, Gilvan GomesPaulo Lepetit, Curtis e Claudia Niemeyer.

Morte

Enfrentando problemas com drogas e alcoolismo, Júlio Barroso faleceu tragicamente, aos 30 anos, ao cair da janela de seu apartamento, no 11º andar, em São Paulo, no dia 06/07/1984, em circunstâncias nunca completamente esclarecidas, encerrando prematuramente a sua carreira, no auge do sucesso. A hipótese mais aceita é de que a queda tenha sido acidental.

Fonte: Wikipédia

Alberto Dines

ALBERTO DINES
(86 anos)
Jornalista, Professor, Biógrafo e Escritor

☼ Rio de Janeiro, RJ (19/02/1932)
┼ São Paulo, SP (22/05/2018)

Alberto Dines foi um jornalista, professor universitário, biógrafo e escritor brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 19/02/1932.

Alberto Dines casou-se em primeiras núpcias com Ester Rosali, sobrinha de Adolpho Bloch, com quem teve quatro filhos, e em segundas núpcias com a jornalista Norma Couri.

Como crítico de cinema, Alberto Dines iniciou sua carreira no jornalismo em 1952 na revista A Cena Muda. Transferiu-se para a recém-fundada revista Visão no ano seguinte, convidado por Nahum Sirotsky para cobrir assuntos ligados à vida artística, ao teatro e ao cinema. Logo após passou a fazer reportagens políticas.

Já em 1957 trabalhou para a revista Manchete, até se demitir da empresa após desentendimentos com Adolpho Bloch, seu proprietário.

Em 1959 assumiu a direção do segundo caderno do jornal Última Hora, de Samuel Wainer.

Em 1960, colaborou para o jornal Tribuna da Imprensa, então pertencente ao Jornal do Brasil.

Em 1960, convidado por João Calmon, dirigiu o jornal Diário da Noite, dos Diários Associados, pertencente a Assis Chateaubriand.

Em 1962, tornou-se editor-chefe do Jornal do Brasil, no qual permaneceu durante 12 anos. Depois de anos driblando a ditadura à frente do Jornal do Brasil, foi demitido em junho de 1973 justamente por publicar um artigo que contrariava a direção do jornal, ao criticar a relação amistosa de seus donos com o Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Em 1974 foi para os Estados Unidos, onde foi professor-visitante na Universidade de Colúmbia.

Voltou ao Brasil, em 1975, convidado por Cláudio Abramo para ser diretor da sucursal da Folha de S. Paulo no Rio de Janeiro. Na Folha de S. Paulo, também foi responsável pela criação da coluna "Jornal dos Jornais", dedicada a avaliar a imprensa, sendo uma espécie de embrião do futuro Observatório da Imprensa.

Em 1980, deixou a Folha de S. Paulo e passou a colaborar no O Pasquim.

Passou a residir em Lisboa e assumiu cargo de secretário editorial do Grupo Abril, ficando em Portugal entre 1988 e 1995, onde lançou a revista Exame. Ainda em Portugal, no ano de 1994, criou o Observatório da Imprensa, periódico crítico de acompanhamento da mídia.

Retornou ao Brasil em 1994, sendo um dos responsáveis em criar do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade de Campinas (UniCamp), onde foi pesquisador sênior.

Em 1996, lançou no Brasil a versão eletrônica do Observatório da Imprensa, que conta atualmente com versões no rádio e na televisão. Este que passou a ter uma edição na TV Educativa do Rio de Janeiro em maio de 1998.

Carreira no Magistério

Em seus mais de 50 anos de carreira, Alberto Dines dirigiu e lançou diversas revistas e jornais no Brasil e em Portugal. Lecionava jornalismo desde 1963, iniciando suas aulas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Puc-RJ), onde ficou até 1966.

Em 1974, foi professor visitante da Escola de Jornalismo da Universidade de Columbia, New York. Convidado para paraninfar uma turma desta Faculdade logo após a edição do AI-5, fez um discurso criticando a censura e, em conseqüência, foi preso em dezembro de 1968 e submetido a inquérito.

Publicações

Alberto Dines escreveu mais de 15 livros, entre eles "Morte No Paraíso, a Tragédia de Stefan Zweig" (1981) e "Vínculos do Fogo" (1992). O livro sobre Stefan Zweig foi adaptado para o cinema por Sylvio Back em 2002 no filme "Lost Zweig". Alberto Dines também fala sobre Stefan Zweig no documentário do mesmo diretor.

Prêmios

Alberto Dines recebeu em 1970, o Prêmio Maria Moors Cabot de jornalismo, em 1993, o prêmio Jabuti na categoria Estudos Literários, em 2007, o Austrian Holocaust Memorial Award, em 2009, o Austrian Golden Decoration For Science And Art, e em 2010 a Ordem do Mérito das Comunicações, no grau Grã-Cruz.

Morte

Alberto Dines faleceu às 7h15 de terça-feira, 22/05/2018, aos 86 anos, no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, após dez dias internado por complicações de uma gripe, que evoluiu para uma pneumonia.

Alberto Dines deixou a mulher e quatro filhos. O sepultamento está ocorreu na quarta-feira, 26/05/2018, às 13h30, no Cemitério Israelita de Embu das Artes.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Valmir Bonvenuto
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