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Homero Icaza

HOMERO ICAZA SÁNCHEZ
(86 anos)
Advogado, Professor, Poeta, Escritor, Cônsul e Executivo de Televisão.

☼ Cidade do Panamá, Panamá (10/01/1925)
┼ Rio de Janeiro, RJ (30/08/2011)

Homero Icaza Sánchez foi um advogado, cônsul e executivo de televisão nascido na Cidade do Panamá, Panamá, no dia 10/01/1925.

Era consultor da Rede Globo de Televisão desde 1971, foi o fundador do Instituto Técnico de Análises e Pesquisas (ITAPE) em 1968 e foi cônsul do Panamá no Rio de Janeiro por quase duas décadas, além de ter sido professor catedrático.

Ainda criança aprendeu o valor do conhecimento. O jovem Homero Icaza Sánchez se formou no Colégio de La Salle em 1943.

Em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, recebeu uma bolsa do Itamaraty para estudar direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ainda não sabia que jamais abandonaria o Brasil.

Foi durante a graduação, em 1947, que publicou "Primeros Poemas", seu livro de estreia, uma coletânea de poesia em espanhol.


Publicaria outras duas antologias com os seus poemas, como o melancólico "Poemas Para Cuerda" (1956) e o romântico "Un Solo Amor" (1979). Algumas de suas obras chegaram a ser traduzidas para o português.

Antes de se formar, inscreveu-se em uma pós-graduação em sociologia na Fundação Getúlio Vargas (FGV), o que contribuiu com a sua carreira como cônsul do Panamá no Rio de Janeiro, função que exerceu por 18 anos.

Mas foi em 1971 que encontrou sua verdadeira vocação. Enquanto o Brasil ainda engatinhava nas pesquisas de mercado, tornou-se diretor da área na Rede Globo.

Provocou mudanças bem-sucedidas, como transferir as novelas de época para a faixa de horário das 18h00. Sua habilidade para interpretar os números do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) era tamanha que ganhou o apelido de El Brujo.

Homero Icaza morreu na terça-feira, 30/08/2011, aos 86 anos, no Rio de Janeiro, RJ. O corpo de Homero Icaza Sánchez foi cremado na quarta-feira, 31/08/2011, às 15h00, no Crematório do Caju.

Salimen Júnior

JOSÉ SALIMEN JÚNIOR
(77 anos)
Jornalista, Publicitário, Radialista, Ator, Empresário e Animador de Auditório

* Pelotas, RS (02/02/1934)
+ Porto Alegre, RS (30/07/2011)

Mais conhecido como Salimen Júnior, foi jornalista, radialista, publicitário, empresário, rádio-ator, animador de auditório e pioneiro na implantação da televisão em cores no Brasil, com a primeira transmissão em cores da Festa da Uva (Caxias do Sul, 19 de fevereiro de 1972), pela TV Difusora.

Infância

Filho de imigrantes sírios, começou a trabalhar muito cedo: com oito anos de idade já saia de bicicleta para fazer as entregas das compras feitas no armazém do pai, em Pelotas. Ainda menino começou a se revelar como comunicador: caçula de cinco filhos, costumava irradiar as partidas de botão dos irmãos.

Carreira Profissional

Salimen Júnior (Foto: Marco Quintana)
Aos 16 anos, estreou na Rádio Cultura, de Pelotas, como locutor esportivo e começou a trabalhar no vespertino Opinião Pública.

Em 1954, foi convidado a integrar a equipe da Rádio Farroupilha. Então, com 20 anos, mudou-se para Porto Alegre. Sua primeira função na rádio foi de locutor esportivo e, em seguida, ator de rádio-novelas.

Em 1957, virou animador de auditório, assumindo o comando do Vesperal Farroupilha, tendo como principal concorrente Maurício Sirotsky Sobrinho, da Rádio Gaúcha. Identificado como o "animador-galã", trazia grandes astros da música brasileira a Porto Alegre, como Maysa, Hebe Camargo, Dercy Gonçalves, Jamelão, Cauby Peixoto, Ângela Maria. Foi eleito, por quatro vezes consecutivas, o melhor animador de rádio do Rio Grande do Sul.

A carreira na Rádio Farroupilha terminou em 1963, quando foi contratado pela Rádio Gaúcha, para assumir o programa de seu antigo concorrente, Maurício Sirotsky Sobrinho, que passou a se chamar MS, "M" de Maurício e "S" de Salimen.

Depois de um ano passou a atuar, na TV Gaúcha nos três anos seguintes e, em 1968, protagonizou um momento marcante da história da imprensa gaúcha fundando a TV Difusora, com Walmor Bergesch.

Salimen Júnior (Foto: João Mattos - JC)
Como Diretor-Superintendente da TV Difusora, canal 10, hoje TV Bandeirantes, liderou a audiência no Rio Grande do Sul e foi pioneiro na implantação da transmissão em cores na televisão brasileira e na América Latina.

Honrando as origens gaúchas, o primeiro evento escolhido para ser transmitido em cores em rede nacional foi a Festa da Uva, de Caxias do Sul, em 19 de fevereiro de 1972. A primeira estação do país a se equipar inteiramente a cores entrou no ar no dia 10 de outubro de 1969 e teve, sob seu comando, destaques no Brasil como: Melhor Desempenho Empresarial (pela Revista Visão) e Melhor Emissora do Ano (pela Revista Propaganda).

Teve passagens ainda como conselheiro da Reemtsma Cigarettenfabriken-GM, da Alemanha, foi diretor do Grupo Construtora Maguefa e da empresa Crédito Imobiliário Sulbrasileiro. Atuou em propaganda nas agências Panam - Casa de Amigos, Salimen & Franchini, Publivar e Símbolo Comunicação, em Porto Alegre.

Salimen Júnior
Foi diretor de expansão do Jornal do Comércio, de Porto Alegre, onde também produzia uma página semanal, a "Business'n'Business", na qual eram apresentados nomes importantes do Rio Grande do Sul. Sua maior criação nesse veículo foi o "Caderno Dia do Médico", único da imprensa escrita brasileira.

Salimen foi Cidadão de Porto Alegre (1993, quando Tarso Genro era prefeito), Jovem Destaque da Câmara Júnior de Porto Alegre (1969), Publicitário do Ano (1971, pela ARP), Vice-presidente da Federasul, Conselheiro do Museu Júlio de Castilhos, de Porto Alegre, membro da Associação dos Amigos do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) e Irmão da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

José Salimen Júnior morreu na madrugada de sábado (30/07/2011) no Hospital Santa Rita, do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, vítima de Câncer.

Fonte: Wikipédia

Walmor Bergesch

WALMOR BERGESCH
(73 anos)
Empresário, Jornalista, Radialista e Escritor

* Estrela, RS (10/04/1938)
+ Porto Alegre, RS (29/08/2011)

Walmor é considerado um dos pioneiros da televisão brasileira e junto com José Salimen Júnior, ajudou na primeira transmissão da televisão colorida, no Brasil, quando era diretor da TV Difusora de Porto Alegre, atual TV Bandeirantes.

Em 1955 iniciou sua carreira na Rádio Farroupilha e logo em seguida foi um dos selecionados por Assis Chateaubriand para realizar um curso sobre televisão na TV Tupi e retornando ao Rio Grande do Sul, instalou e inaugurou a TV Piratini em dezembro de 1959 e em 1962 ajudou a inauguração da TV Gaúcha.

Fonte: Wikipédia

Rodolfo Fernandes

RODOLFO FERNANDES
(49 anos)
Jornalista

☼ Rio de Janeiro, RJ (27/02/1962)
┼ Rio de Janeiro, RJ (27/08/2011)

Rodolfo Fernandes  foi um jornalista nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 27/02/1962. começou a carreira no Tribuna da Imprensa, jornal de seu pai, Hélio Fernandes. O jornalismo estava no sangue. Era sobrinho também do jornalista Millôr Fernandes.

"Me formei, cresci nesse ambiente de jornal por conta da formação do meu pai. Meu tio Millôr também era jornalista. Enfim, a casa dos meus pais estava sempre cheia de jornalistas, o ambiente que eu respirava sempre foi o ambiente de jornal."

Antes de chegar ao jornal O Globo, trabalhou no Última Hora, Jornal de Brasília, Folha de São Paulo e Jornal do Brasil.

No jornal O Globo, ocupou vários cargos: em Brasília, foi coordenador de política e chefe de redação. Ao voltar para o Rio de Janeiro, virou editor de política, editor-chefe e depois diretor de redação.

Rodolfo Fernandes era casado com Maria Silvia Bastos Marques, ex-executiva do Banco Icatu, ex-secretária de fazenda da cidade do Rio de Janeiro e presidente da Empresa Olímpica Municipal, criada pela prefeitura com a função de coordenar os projetos para os Jogos Olímpicos a serem disputados no Rio de Janeiro em 2016.

Do primeiro casamento, com Sandra Fernandes, o jornalista deixou dois filhos, Felipe e Letícia.

Morte

Rodolfo Fernandes morreu na tarde de sábado, 27/08/2011, no Rio de Janeiro, RJ, aos 49 anos de idade. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, onde lutava desde 2009 contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença neurológica fatal que provoca lesões musculares progressivas. A doença foi diagnosticada em julho de 2009.

Rodolfo Fernandes enfrentava insuficiência respiratória mas, segundo o jornal, continuou trabalhando até a última quinta-feira. O governo do Rio de Janeiro decretou luto oficial.

O vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, escreveu uma mensagem em homenagem a Rodolfo Fernandes:

"Eu e meus irmãos sempre vimos no Rodolfo um jornalista de um talento imenso, curioso, competente, criativo, incansável e ético. Nos últimos dois anos, apesar das imensas dificuldades que a doença lhe impôs, fez questão absoluta de trabalhar até o último dia. Desse exemplo, e tenho certeza que falo em nome de todos os colegas do Globo, também não vamos esquecer."

A ministra-chefe de comunicação da presidência, Helena Chagas, divulgou nota de pesar:

"Com sua inteligência, seriedade e a busca constante pela notícia completa e bem apurada, Rodolfo Fernandes marcou época no jornalismo brasileiro à frente das mais importantes coberturas da história recente do país. Lamento sua partida tão precoce, mas tenho certeza de que ele deixa seu exemplo às novas gerações de jornalistas brasileiros."

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que Rodolfo Fernandes "era um jornalista leal, veraz e perspicaz - que manteve a discreta ironia, o charme, e o humor até o fim."

Manito

ANTÔNIO ROSAS SEIXAS
(67 anos)
Instrumentista

* Ponte Vedra (Galícia), Espanha (03/04/1944)
+ São Paulo, SP (09/09/2011)

Antônio Rosas Seixas, conhecido artisticamente por Manito foi um músico (teclados e saxofone) brasileiro, integrante da formação original de Os Incríveis, conjunto de sucesso da Jovem Guarda.

Formou em 1963, em São Paulo, com Waldemar Mozema "Risonho", Domingos Orlando "Mingo", Luiz Franco Thomaz "Netinho" e Demerval Teixeira Rodrigues "Neno", que foi substituído em 1965 por Lívio Benvenuti Júnior "Nenê", a banda The Clevers.

Em 1965, devido a desentendimentos com o empresário da banda, mudaram o nome do grupo para Os Incríveis. Durante os 4 anos que se seguiram o grupo lançou vários compactos e álbuns de enorme sucesso, chegou a fazer show pela Europa e Japão e foi considerado um dos grandes nomes do movimento Jovem Guarda.

Em meados dos anos 70, quando já havia deixado Os Incríveis, Manito formou o grupo de rock progressivo Som Nosso de Cada Dia, juntamente com Pedrão (viola, baixo e vocal), Pedrinho (bateria e vocal) e Marcinha (coro). Em 1970, lançou seu primeiro trabalho solo, O Incrível Manito.

No ano de 1973, foi convidado por Sérgio Dias para assumir o posto de tecladista dos Mutantes, no lugar de Arnaldo Baptista. Após algumas semanas o próprio Manito, da forma mais amigável possível, resolveu abandonar a banda e voltar ao Som Nosso de Cada Dia.

Em 1974, a banda lançou o clássico álbum Snegs. Em 1975, Manito resolveu sair novamente do grupo e por um bom tempo ficou fora do cenário musical. Em 1980, reapareceu com o grupo de funk-blues-rock Funk-Mora, sumindo logo depois.

Em 1994, lançou com o Som Nosso de Cada Dia o ábum Live 94. Estavam juntamente com Manito: Pedrão, Pedrinho, Jean Trade e Homero Lolito.

Em 1995, Os Incríveis se reuniram para participar do projeto 30 Anos de Jovem Guarda. Mesmo após o fim do projeto a banda decidiu não parar e desde então cumpriu uma extensa agenda de shows por todo o Brasil.

Em 1998, decidiu lançar seu segundo trabalho solo, Toque de Amor. Recentemente o músico participou do ábum Chronophagia da banda Patrulha do Espaço, outra lenda do rock brazuca.

Morte

Manito tratava desde 2006 de um Câncer na Laringe, o que o afastou dos shows devido ao duro tratamento de quimioterapia.

O tumor voltou em 2010. Em maio, ele foi operado. Mas ele já tinha feito radioterapia e a pele estava afetada, com dificuldade para cicatrizar, e ele tinha problemas hepáticos. Vivemos com empenho para ele se recuperar, tivemos momentos animadores. No fundo, eu sei que foi uma grande libertação, explicou Lucinha, companheira há 13 anos do músico, que morreu em casa.

Manito deixou cinco filhos. Três do primeiro casamento, dois do segundo.


Marcos Plonka

MARCOS PLONKA
(71 anos)
Ator, Humorista e Empresário

☼ São Paulo, SP (26/09/1939)
┼ São Paulo, SP (08/09/2011)

Marcos Plonka foi um ator e humorista brasileiro, nascido numa família judaica no bairro do Tatuapé, na capital paulista, no dia 26/09/1939. Seus pais nasceram na Polônia e vieram para o Brasil logo antes da Segunda Guerra Mundial. Tornaram-se comerciantes e passaram a ser chamados de "Turcos da Prestação", nome genérico que na época se dava a todos os mascates, a todo vendedor de porta a porta.

Marcos Plonka, mesmo no tempo da escola, só pensava em ser locutor de rádio, mas não conseguiu. O que conseguiu foi um papel no Teatro da Juventude, de Tatiana Belinky e Júlio Gouveia.

Marcos Plonka começou na TV Tupi e com ele estava, desde o começo, o amigo e "quase irmão" Elias Gleizer, suas famílias vieram juntas da Polônia.


Do Teatro da Juventude, Marcos Plonka passou a participar de todos os tele-teatros da casa. Participou de vários programas "TV de Vanguarda", fazendo papéis sérios. Mas se deu melhor no programa "TV de Comédia", de Geraldo Vietri. Com ele fez inúmeros trabalhos, tanto na televisão quanto no cinema. Passou a fazer parte de seu elenco e Geraldo Vietri tinha ciúme de sua turma. Zangava-se mesmo, quando algum deles participava de outros programas. Mas Marcos Plonka, embora adorasse Geraldo Vietri, trabalhou também muito com Wanda Kosmo, e colaborou na direção do "Grande Teatro Tupi", sempre na TV Tupi.

Marcos Plonka fez também muitas telenovelas, entre as quais, "Nino, o Italianinho" (1969) com muito sucesso. O humor, porém, estava em seu sangue, e ele acabou cedendo e participando apenas de comédias.

Da TV Tupi, das dublagens, dos filmes e dos teatros, por fim a TV Globo apareceu em sua vida, já quando era um ator experiente. Nessa emissora, participou de programas de grande sucesso, como "Planeta dos Homens", "Balança Mas Não Cai", "Os Trapalhões", "Chico Anysio Show", "Chico City" e "Escolinha do Professor Raimundo". Nesse último, consagrou o personagem judeu Samuel Blaustein, com alguns bordões conhecidos e repetidos por todo o Brasil como "Fazemos qualquer negócio". A coisa pegou tanto que Marcos Plonka montou um show com o mesmo nome, que apresentou por todo o país.


Também fez muitos filmes, quase sempre dirigido Geraldo Vietri, em verdade, seu grande amigo e incentivador. Por outro lado, porém, Marcos Plonka sempre teve atividades paralelas. Foi empresário em várias áreas. Sua última investida foi um restaurante em São Paulo, o Dom Place.

Casado com a atriz Olivia Camargo, o casal teve dois filhos, Fátima e Sidney, e dois netos.

Com o fim da "Escolinha do Professor Raimundo", na TV Globo, o programa passou pela TV Record, com o nome de "Escolinha do Barulho". Atualmente estava participando da "Escolinha do Gugu".

Em 2005, Marcos Plonka passou a exercer a função de assessor de imprensa da Associação Paulista de Magistrados e viajou pelo Brasil apresentando seu show chamado "Fazemos Qualquer Negócio".

Morte

Marcos Plonka morreu na noite de 08/09/2011 vítima de um infarto. Duas semanas antes, já havia sentido dores no peito que o levaram a internar-se no Instituto do Coração de São Paulo. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Israelita de Embu das Artes, em São Paulo.

O inesquecível Samuel Blaustein
Carreira

Programas (TV)

  • 1982 - Balança Mas Não Cai
  • 1982 - Estúdio A... gildo
  • 1990 - 1993 - Escolinha do Professor Raimundo ... Samuel Blaustein
  • 1999 - Escolinha do Barulho ... Samuel Blaustein
  • 2011 - Escolinha do Gugu ... Samuel Blaustein


Novelas (TV)

  • 1963 - Moulin Rouge, a Vida de Tolouse Lautrec
  • 1963 - Terror nas Trevas
  • 1964 - A Gata ... Coronel Arellana
  • 1964 - Alma Cigana ... Drº Vilares
  • 1964 - O Direito de Nascer ... Drº Mariano
  • 1964 - O Sorriso de Helena ... Drº Germano
  • 1965 - A Cor de Sua Pele ... Maguerine
  • 1965 - Fatalidade
  • 1965 - O Mestiço ... Drº Romero
  • 1965 - Olhos Que Amei
  • 1966 - A Inimiga ... Débio
  • 1966 - A Ré Misteriosa ... Jonas
  • 1966 - Os Irmãos Corsos
  • 1967 - Os Rebeldes
  • 1968 - Antônio Maria ... Onório
  • 1969 - Nino, o Italianinho ... Max
  • 1969 - O Doce Mundo de Guida
  • 1970 - Simplesmente Maria
  • 1971 - A Fábrica ... Joca
  • 1972 - Na Idade do Lobo
  • 1972 - Vitória Bonelli ... Divino
  • 1974 - O Machão ... Fritz
  • 1978 - João Brasileiro, o Bom Baiano ... Farc
  • 1980 - Drácula, Uma História de Amor ... Honorato
  • 1980 - Olhai os Lírios do Campo ... Hans Falc
  • 1995 - Sangue do Meu Sangue ... Dr. Rui

Minisséries (TV)

  • 1983 - Parabéns Pra Você ... Isaac
  • 1996 - Irmã Catarina ... Hassan
  • 1998 - Alma de Pedra ... Jamil


Seriados (TV)

  • 1983 - Mandrake
  • 2007 - A Diarista ... Jacó


Cinema

  • 1965 - Quatro Brasileiros em Paris
  • 1968 - O Pequeno Mundo de Marcos ... Marcos
  • 1971 - Diabólicos Herdeiros
  • 1976 - Senhora
  • 1980 - O Inseto do Amor
  • 1982 - O Homem do Pau-Brasil ... Presidente
  • 1982 - Um Casal de 3

Fonte: Wikipédia

Pinheiro

JOÃO CARLOS BATISTA PINHEIRO
(79 anos)
Jogador de Futebol e Técnico

* Campos dos Goytacazes, RJ (13/01/1932)
+ Rio de Janeiro, RJ (30/08/2011)

Zagueiro viril, de ótimo porte físico com seu 1,87 m de altura, sendo ainda bastante forte, se impôs como o xerife da zaga do Fluminense em 605 jogos. Foi o segundo jogador que mais defendeu o tricolor e durante doze anos 1949/1961 foi titular no Fluminense.

Pelo Fluminense, Pinheiro foi campeão carioca de 1951 e 1959, da Copa Rio de 1952, do Torneio Rio-São Paulo de 1957 e de 1960, além de vários outros títulos de menor expressão.

Antes de defender o Fluminense, Pinheiro atuou pelo Americano Futebol Clube de sua cidade natal, tendo jogado neste clube como goleiro, zagueiro, meia-armador e centroavante.

Defendeu também a Seleção Brasileira em 17 jogos (11 vitórias, 3 empates, 3 derrotas e 1 gol marcado), sendo campeão dos Jogos Pan-Americanos de 1952 e da Taça Bernardo O'Higgins em 1955. Foi titular da Copa do Mundo de 1954.

Ao terminar a sua carreira como jogador, Pinheiro trabalhou nas categorias de base do Fluminense como técnico, ganhando diversos títulos e revelando muitos jogadores para o tricolor.

Chegou a ser técnico profissional e dirigiu vários times com sucesso, como Goytacaz, Americano de Campos, Bangu, América Mineiro, Cruzeiro, entre outros.

Morte

O ex-zagueiro e técnico Pinheiro faleceu na terça-feira, 30/08/2011, aos 79 anos vítima de falência múltipla dos órgãos causada por um câncer de próstata. Ele estava internado desde o dia 04/07/2011 no Hospital Pan-Americano, na Tijuca, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia

Marcos Barreto

MARCOS BARRETO
(52 anos)
Ator e Diretor

* Santa Maria, RS (29/01/1959)
+ Porto Alegre, RS (14/08/2011)

Iniciou sua carreira em 1976. Em 1981 muda-se para o Rio de Janeiro onde se gradua no Curso Regular de Formação do Ator na Casa das Artes de Laranjeiras.

Em 1985 passa a atuar na Cia. de Ópera Seca com direção de Gerald Thomas onde permanece até 1990. Neste período participa como ator das peças: "Matogrosso", "Carmen Com Filtro", "Trilogia Kafka", "Eletra Com Creta", "Um Processo" e "Uma Metamorfose".

Em 1991, retornou para Porto Alegre onde iniciou a carreira de diretor com a peça "Lovemember", de sua autoria, sucesso de público e crítica, apresentada no Teatro São Pedro.

Dirigiu as peças "Quero Sim", escrita por João Gilberto Noll especialmente para o diretor, Zoo History de Edward Albee, "Eu e os Nós", criação coletiva com o Grupo Górdios e Busílis, "Pois é Vizinha", baseado em "Una Dama Solla", de Dario Fo, "A Cantora Careca" de Eugene Ionesco entre outras.


Em 2004, dirigiu e interpretou, junto com a Cia. Gaúcha de Cantadores o espetáculo "Causos e Milongas - Um Musical Pampeano", com textos de Simões Lopes Neto, em várias cidades do Rio Grande do Sul.

Paralelamente continuou com a carreira de ator participando de diversas produções audiovisuais como "Anahy de Las Missiones", "O Amante Amador e a Coisa Certa", ambas produções da Casa de Cinema de Porto Alegre e mais recentemente da minissérie "A Casa das Sete Mulheres".

Em 2005 o ator e diretor fixou residência novamente no Rio de Janeiro, trabalhando na novela "Vidas Opostas" da TV Record. Durante este período, dirigiu a peça "Cassino Coração" de Frank D. Gilroy e desenvolveu junto com o autor Paulo Bauler o projeto "Os Diálogos de Um Louco" para dar continuidade na sua trajetória, agora unindo concepção e interpretação.


No ano de 2008, atuou no longa-metragem documentário "Santa Catarina - A História Não Revelada", de Liliane Motta da Silveira. Também teve uma participação especial em "A Favorita" como Joselito Baraúna.

Em 2009, dirigiu a peça "Afinidades Eletivas", adaptação feita pelo mesmo da obra de J. Wolfgang Goethe. Durante este período, teve participações em novelas da Rede Globo, atuando em "Viver a Vida" (2009), Malhação e "Caras e Bocas" (2009). Também atuou em diversos filmes e curta-metragens, como "A Invasão do Alegrete".

Em janeiro de 2011 regressou à Porto Alegre e foi convidado a assumir a diretoria da Casa de Cultura Mario Quintana.

No dia 14/08/2011, o ator morreu em decorrência de um ataque cardíaco.

Fonte: Wikipédia

Walter Abrahão

WALTER ABRAHÃO
(80 anos)
Locutor Esportivo e Político

* Piraju, SP (05/01/1931)
+ São Paulo, SP (08/08/2011)

Foi um locutor esportivo e político brasileiro. É considerado um dos mais importantes nomes da narração esportiva da televisão brasileira.

Filho de imigrantes árabes, formou-se um Direito, sendo sócio de um importante escritório de advocacia. Na década de 1950 iniciou como radialista nas Emissoras Associadas de São Paulo e logo após fez sucesso na TV Tupi como locutor esportivo, nas décadas de 1960 e 1970. Na década de 1980 trabalhou na TVS (Atual SBT) e na TV Manchete. Nestas emissoras, participou das transmissões de seis Copas do Mundo.

É considerado o inventor do "replay" esportivo quando utilizou este artifício, pela primeira vez, em 1963, chamando de "bi-lance".

Walter também foi vereador da cidade de São Paulo, eleito em 1988 e reeleito em 1992. Em 1993 entrou para o Tribunal de Contas do Município de São Paulo, aposentando-se em 2001.

Morte

Faleceu em São Paulo no Hospital 9 de Julho em decorrência de um Câncer no Pulmão. Por mais de trinta dias Abrahão ficou internado na capital paulista, padecendo da mesma doença que vitimou a sua esposa Laura.

Fonte: Wikipédia

Yvan Mesquita

YVAN MESQUITA
(79 anos)
Ator e Diretor

* Rio de Janeiro, RJ (17/03/1932)
+ Rio de Janeiro, RJ (01/08/2011)

Sua carreira artística começou na TV Excelsior no ano de 1964.

A primeira participação de Yvan Mesquita em novela foi em Mãe. No mesmo ano participou da novela A Moça Que Veio de Longe. Em seguida, participou das novelas Melodia Fatal e Folhas ao Vento.

Yvan Mesquita e Tony Ramos 1981 (Foto: Divulgação/TV Globo)
Em 1965 fez as novelas Os Quatro Filhos e A Deusa Vencida. No ano seguinte, As Minas de Prata e em 1967 participou da novela O Grande Segredo.

Transferiu-se para a TV Tupi em 1968 onde participou da novela Amor Sem Deus. Foi para a TV Record em 1969 e fez Algemas de Ouro.

Voltou à TV Tupi, em 1970, e participou das novelas As Bruxas e O Meu Pé de Laranja Lima. No ano seguinte, Yvan Mesquita atuou em Nossa Filha Gabriela.

Em 1972 atuou na novela Na Idade do Lobo e da importante novela de Geraldo Vietri, Vitoria Bonelli.

Em 1973 fez, de Ivani Ribeiro, Mulheres de Areia. Nos anos seguintes atuou em A Barba Azul (1974), Ovelha Negra (1975) e Canção Para Isabel (1976).

Yvan Mesquita transferiu-se para a TV Globo em 1978 onde fez a novela O Pulo do Gato. Nos anos seguintes atuou nas novelas Água Viva (1980), O Amor é Nosso (1981), Ciranda de Pedra (1981) e Terras do Sem Fim.

Em 1982, Yvan Mesquita participou do programa Caso Verdade e fez ainda na TV Globo as novelas Sol de Verão, Partido Alto e Corpo a Corpo.

Em 1985, participou da minissérie Grande Sertão Veredas e no ano seguinte da novela Sinhá Moça.

O ator integrou o elenco da novela Rainha da Sucata (1990). Em 1992, fez a minissérie Tereza Batista.

No cinema, Yvan Mesquita, começou em 1967 fazendo O Anjo Assassino. Depois, atuou em Anuska, Manequim e Mulher (1968), Um Caipira em Bariloche (1973) e, em 1983, em Gabriela, Cravo e Canela.

Ele também atuou como diretor. Em 1965, dirigiu a novela A Ilha dos Sonhos Perdidos e, em 1968, a novela Amor Sem Deus.

A última participação de Yvan Mesquita na televisão foi na minissérie Os Maias exibida pela TV Globo em 2001.

O ator foi casado com a atriz Maria Estela na época em que ambos trabalharam na TV Record e na TV Tupi.

Morte

Casado em segundas núpcias há mais de 30 anos, Yvan Mesquita morreu vítima de Falência Múltipla dos Órgãos. Ele era Diabético e estava internado há mais de um mês. Deixou filhos, netos e bisnetos.

O corpo do ator foi cremado no Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro.

Ítalo Rossi

ÍTALO BALBO DI FRATTI COPPOLA ROSSI
(80 anos)
Ator

☼ Botucatu, SP (19/01/1931)
┼ Rio de Janeiro, RJ (02/08/2011)

Ítalo Rossi foi um ator brasileiro nascido em Botucatu, SP, no dia 19/01/1931.

Em seu primeiro espetáculo no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), sob a direção de Maurice Vaneau "A Casa de Chá do Luar de Agosto" de John Patrick, recebeu prêmio revelação da Associação Brasileira de Críticos Teatrais (ABCT). No ano seguinte, foi premiado como melhor ator por "Os Interesses Criados", de Jacinto Benavente, dirigido por Alberto D’Aversa.

Em 1959 ele fundou o Teatro dos Sete (1959-1965), com Fernanda Montenegro, Sérgio Britto e Fernando Torres. Já na estreia, "O Mambembe" de Artur de Azevedo e José Piza, direção de Gianni Ratto, recebe nova premiação da Associação Brasileira de Críticos Teatrais (ABCT).

Em 1960, foi premiado pela atuação na comédia de Georges Feydeau "Com a Pulga Atrás da Orelha".

Em 1966, trabalhou em duas montagens de Flávio Rangel na Companhia Carioca de Comédia. Na década seguinte, seus trabalhos incluíram "Dorotéia Vai à Guerra" de Carlos Alberto Ratton, e "A Noite dos Campeões" de Jason Miller, dirigida por Cecil Thiré, com a qual ganhou o Prêmio Molière.


O ator conquistou três Prêmios Molières seguidos nos anos 80, com "Quatro Vezes Beckett" de Gerald Thomas, "Encontro Com Fernando Pessoa" de Walmor Chagas e "Encontro de Descartes e Pascal" de Jean-Claude Brisville.

Na década de 90, atuou em produções de Moacyr Góes.

Ítalo Rossi esteve presente na televisão desde 1963. Na TV Tupi participou de cinco novelas, entre elas "Jerônimo, o Herói do Sertão" (1972). Na TV Globo integrou uma dúzia de produções, a exemplo de "Escrava Isaura" (1976), "Araponga" (1990), "Senhora do Destino" (2004), "Belíssima"  (2005) e "Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados" (1995). Também foi o Rei Minos no episódio O Minotauro do "Sítio do Pica-Pau Amarelo" em 1978.

Ítalo Rossi fez, ainda, muitos filmes, como "O Homem dos Papagaios" e "A República dos Assassinos".

Com mais de 400 montagens teatrais e quase duas dúzias de filmes, era considerado um dos atores mais importantes do Brasil.

Seu último papel na TV foi no programa humorístico "Toma Lá, Dá Cá" (2008) da TV Globo. O trabalho no humorístico "Toma Lá, Dá Cá", interpretava o homossexual Seu Ladir que popularizou o bordão "É mara!".

O ator teve uma biografia "Ítalo Rossi: Isso é Tudo", de Antônio Gilberto e Éster Jablonski, lançada em janeiro de 2011.

Morte

Ítalo Rossi faleceu aos 80 anos, na terça-feira, 02/08/2011, no Hospital Copa D'Or em consequência de complicações respiratórias. Ele estava internado há dois dias, segundo informou seu sobrinho, Humberto Rossi. O corpo foi sepultado às 16h00 de quarta-feira, 03/08/2011, no Cemitério do Caju.

Na noite de terça-feira, pouco após o falecimento, Ítalo Rossi foi homenageado pela atriz Débora Duboc, na peça "O Homem, a Besta e a Virtude", que só havia sido encenado uma vez, exatamente pelo Teatro dos Sete, em 1964.

Cinema

  • 1953 - Esquina da Ilusão
  • 1953 - O Homem dos Papagaios
  • 1953 - Uma Vida Para Dois
  • 1954 - A Sogra
  • 1954 - Destiny in Trouble
  • 1957 - O Pão Que o Diabo Amassou
  • 1958 - E o Espetáculo Continua ... Quincas
  • 1965 - Society em Baby-Doll
  • 1966 - Paraíba, Vida e Morte de um Bandido
  • 1967 - A Derrota
  • 1967 - Cara a Cara
  • 1968 - Desesperato
  • 1968 - O Engano
  • 1979 - A República dos Assassinos
  • 1979 - O Bravo Guerreiro
  • 1989 - Doida Demais
  • 1991 - SD do Forcas Armadas!
  • 1997 - A Grande Noitada ... Butuca
  • 2003 - Maria, Mãe do Filho de Deus ... Caifás
  • 2008 - Sexo Com Amor? ... Padre Alcelmo

Televisão

  • 1963 - A Morte Sem Espelho
  • 1963 - Pouco Amor Não é Amor
  • 1964 - Sonho de Amor
  • 1964 - Vitória
  • 1965 - Padre Tião ... Padre Tião
  • 1969 - Um Gosto Amargo de Festa
  • 1970 - E nós, Aonde Vamos
  • 1972 - Jerônimo, o Herói do Sertão ... Coronel Saturnino Bragança
  • 1975 - Bravo ... Paes Duarte
  • 1976 - Escrava Isaura ... José
  • 1976 - Vejo a Lua no Céu ... Jacinto
  • 1978 - Sítio do Picapau Amarelo ... Rei Minos
  • 1981 - Brilhante ... Delegado
  • 1983 - Parabéns Pra Você ... Vice-Reitor
  • 1984 - Transas e Caretas
  • 1985 - Tudo em Cima ... Drº Evandro Sena
  • 1988 - Chapadão do Bugre ... Damasceno Soares
  • 1990 - Araponga ... Zaca
  • 1993 - Olho no Olho - Ferreira
  • 1995 - Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados ... Drº Phocion
  • 1998 - Serras Azuis ... Eleogadário
  • 2000 - Esplendor ... Vicente
  • 2002 - Coração de Estudante ... Juiz Bonifácio
  • 2003 - Kubanacan ... Trujillo
  • 2004 - Senhora do Destino ... Alfred
  • 2005 - Mandrake ... Drº Graff
  • 2005 - Belíssima ... Drº Fernando Medeiros
  • 2008 - Toma Lá, Dá Cá ... Ladir Miranda

Cláudio Savietto

CLÁUDIO EUGÊNIO SAVIETTO
(60 anos)
Ator

* São Paulo, SP (24/11/1950)
+ São Paulo, SP (22/01/2011)

Cláudio Eugênio Savietto formou-se ator em 1970 pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Sua primeira peça profissional foi o musical "Hair", onde fez o personagem Huff. Na sequência, fez vários espetáculos: "Hoje é Dia de Rock", "Rock Horror Show", "A Última Peça", "Porandubas Populares" e "Os Turrões".

No Rio de Janeiro, trabalhou em vários espetáculos como: "Atrás da Trouxa", "Disritmia I e II", "Village", "Pó de Guaraná", "A Pequena Loja dos Horrores", "Blue Jeans", "Foi Bom Meu Bem?", "Splish-Splash", "O Corsário do Rei", "Vidigal", "Memórias de Um Sargento de Milícias", "Ladrão Que Rouba Ladrão", "A Causa da Liberdade", "O Mágico de Óz", "Galileu", "Uma Nova Estrela no Céu", "A Fada Mofada", "O Diamante do Grão Mogol", "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá", "O Homem e o Cavalo" e "Adoráveis Criaturas".


Trabalhou em duas novelas da TV Globo, "Feijão Maravilha" (1979) e "O Amor é Nosso" (1981). Trabalhou também nos programas "Chico City", "Malu Mulher", "Tele-Tema", "Sítio do Pica-Pau Amarelo", além de quadros musicais no "Fantástico" com o Grupo Pó de Guaraná.

Claudio Savietto também era professor de violão, teatro e canto.

No cinema participou dos filmes "Nos Embalos de Ipanema" (1978), "TropClip" (1985) e fez trabalhos em três filmes ainda inéditos, o longa "Pólvora Negra" e os curtas "Tons de Cinza" e "Meio Fio".

Segundo informações de seus familiares, Cláudio Savietto era portador do vírus da Hepatite C e foi internado no Hospital Sírio Libanês em São Paulo, sentindo-se muito debilitado. Morreu vítima de uma parada cardíaca no dia 22/01/2011.

Abdias do Nascimento

ABDIAS DO NASCIMENTO
(97 anos)
Professor, Escritor, Artista Plástico, Dramaturgo, Político, Ator, Poeta, Escultor e Ativista Social

* Franca, SP (14/03/1914)
+ Rio de Janeiro, RJ (23/05/2011)

Foi um dos maiores defensores da defesa da cultura e igualdade para as populações afrodescendentes no Brasil. Nome de grande importância para a reflexão e atividade sobre a questão do negro na sociedade brasileira. Teve uma trajetória longa e produtiva, indo desde o Movimento Integralista, passando por atividade de poeta, com a Hermandad, grupo com o qual viajou de forma boêmia pela América do Sul, até ativista do Movimento Negro. Ator, criou em 1944 o Teatro Experimental do Negro, e escultor.

Após a volta do exílio (1968-1978), inseriu-se na vida política e foi Deputado Federal de 1983 a 1987, e Senador de 1997 a 1999, além de colaborar fortemente para a criação do Movimento Negro Unificado (1978).

Em 2006, em São Paulo, criou o dia 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Brasília.

É autor de vários livros: "Sortilégio", "Dramas Para Negros", "Prólogo Para Brancos", "O Negro Revoltado", e outros.

Foi também professor benemérito da Universidade de New York.

Foi casado quatro vezes. Sua terceira esposa foi a atriz Léa Garcia, com quem teve dois filhos, e a última a norte-americana Elizabeth Larkin, com quem teve um filho.

Morte

O ativista do Movimento Negro Abdias Nascimento morreu na noite de segunda-feira (23/05/2011). A informação foi confirmada pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap) na tarde desta terça-feira (24/05/2011).

Segundo Ivanir Santos, do conselho estratégico do Ceap, Abdias Nascimento, de 97 anos, estava internado no Hospital dos Servidores, no centro do Rio de Janeiro há dois meses e sofria de Diabetes.

De acordo com nota enviada pelo hospital, ele teve uma Insuficiênica Cardíaca na unidade. Ainda segundo o hospital, ele estava internado por complicações cardíacas desde o dia 15 de abril.

Filmografia


  • 2005 - Cinema de Preto
  • 1962 - Cinco Vezes Favela
  • 1962 - Terra da Perdição
  • 1959 - O Homem do Sputnik

Fonte: Wikipédia e G1

Cida

APARECIDA MARTINS BATISTA
(71 anos)
Cantora

* Franca, SP (22/05/1940)
+ São Paulo, SP (17/07/2011)

Aparecida Martins Batista e Irene Lopes, ambas nascidas em Franca, SP, em 1940 e 1941, respectivamente eram cantoras e faziam a dupla Duo Ciriema.

A dupla iniciou carreira em 1959. Em 1960, passou a cantar na Rádio Nacional, no programa "Alvorada Cabocla". Em setembro do mesmo ano, gravou seu primeiro disco, contendo a canção rancheira "Não Beba Mais Não" (Jeca Mineiro e Orlandinho) e o bolero "Mais uma Lição" (Nonô Basílio).


Acompanhada do sanfoneiro Orlandinho, a dupla passou a cantar em diversas rádios paulistas, tendo participado de programas na Rádio Nacional, na Rádio América, na Rádio Bandeirantes e na Rádio Piratininga.

Em maio de 1961, lançou o segundo disco contendo a huapango "Pecado de Amor" (Nízio e Piraci) e o bolero "Sonhando Contigo" (Junquinha, Junqueira e Paulo Jorge). No mesmo ano, gravou seu maior sucesso, a guarânia "Colcha de Retalhos" (Raul Torres). Pela mesma época, iniciou uma excursão ao Nordeste do Brasil levando a música sertaneja, onde, até então, somente predominavam o frevo e o forró.

Apresentou-se na Bahia, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Paraíba e Ceará.

Em janeiro de 1962, lançou o bolero "Beijos Proibidos" (Raimundo Teles e Antônio Mendes), e o rasqueado "Indiazinha" (Paulo Borges e Doralice Ferreira).

Ainda em 1962, lançou o rasqueado "Não Bebas Mais" (Nízio e Piraci). Em 1963, gravou dois de seus maiores sucessos, o rasqueado "Oh! Ciriema" (Mário Zan e Nhô Pai) e "Bebida Não Mata Saudades", canção rancheira de Benedito Seviero e Luiz de Castro. Lançou, também, com grande sucesso, inclusive em Assunção, Paraguai, "Lencinho de Nhanduti" (Piraci e Nhô Fio). Em 1964, a dupla fez temporada no país vizinho. De lá trouxe a composição "Saudade", uma guarânia do escritor e embaixador Mário Palmeiro.

A dupla se afastou da vida artística um pouco depois. Em 1972, gravou "Chitãozinho e Xororó" (Serrinha e Athos Campos), retornando à vida artística. Gravou também "Como Era Bom Aquele Tempo" (César e Cirus), "Rogo ao Senhor" (J.K. Filho e Miguel da Portela) e "Hei de Vencer" (Capitão Furtado e Juvenal Fernandes).

Em 1973, lançou novo LP, onde gravou a guarânia "Saudade" (Mário Palmeiro), até então inédita. Gravou também "Mensagem de Esperança" (Capitão Furtado e João Pacífico), que se tornou tema de uma novela do "Capitão Furtado" com o mesmo nome.

Regravou também "Não Beba Mais Não" (Jeca Mineiro e Orlandinho), a primeira gravação e sucesso do Duo Ciriema. Em 1975, gravou LP pela Copacabana em que se destacaram entre outras, "Onde Tu Irás Sem Mim" (J.K. Filho e Zito Berdinato) e "Vivo Chorando" (Everaldo Ferraz e Silvia Boanato). Em 1978 gravou "Mensagem de Esperança" (Capitão Furtado e João Pacífico).


Cida faleceu no dia 17 de julho de 2011, às 18:30 hs, em São Paulo, aos 71 anos. Cida completaria 52 anos de carreira no dia 18/07/2011. Ela sofria de Câncer, segundo informações de Irene Lopes, sua parceira de dupla.