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Francisco Brennand

FRANCISCO DE PAULA COIMBRA DE ALMEIDA BRENNAND
(92 anos)
Artista Plástico e Ceramista

☼ Recife, PE (11/06/1927)
┼ Recife, PE (19/12/2019)

Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand foi um artista plástico nascido em Recife, PE, no dia 11/06/1927. Desenvolvia seu trabalho com diversos suportes, tornando-se notório como ceramista.

Francisco Brennand nasceu nas terras do antigo Engenho São João, na cidade brasileira do Recife, PE. Filho de Ricardo de Almeida Brennand e Olímpia Padilha Nunes Coimbra, era descendente de Edward Brennand, originário de Manchester, na Inglaterra, que veio para o Brasil em 1820 para trabalhar em uma empresa ferroviária inglesa.

Em 1917, o pai de Francisco BrennandRicardo Brennand, criou a primeira fábrica de cerâmicas da família - a Cerâmica São João - nas terras do antigo engenho do bairro da Várzea, no Recife, herança recebida de Dona Maria da Conceição do Rego Barros Lacerda, uma prima de sua mãe.

Durante o ensino médio, após conhecer o trabalho do escultor Abelardo da Hora, Francisco Brennand desenvolveu seu interesse pelo desenho e pela literatura. No mesmo período conheceu Débora de Moura Vasconcelos, sua futura esposa, e Ariano Suassuna, seu colega de classe, com quem produzia um jornal literário, encarregando-se de realizar as ilustrações para os textos e poemas de Ariano.


Inicialmente, Francisco Brennand acreditava ser a cerâmica uma arte utilitária, menor, e por isso dedicou-se sobretudo à pintura a óleo. Entretanto, ao chegar à França, em 1948, deparou-se com uma exposição de cerâmicas de Picasso, e descobriu que muitos dos artistas da Escola de Paris haviam passado pela cerâmica: Além de Picasso, Chagall, Matisse, Braque, Gauguin, e sobretudo o catalão Joan Miró.

Já no início da década de 1950, de passagem por Barcelona, Francisco Brennand descobriu Antoni Gaudí, cujas obras - com suas formas sinuosas e o uso do trencadis, tradicional técnica catalã - causam-lhe forte impressão.

Após o seu primeiro período na Europa (1948 - 1951), Francisco Brennand retornou ao Brasil mas, logo em 1952, decidiu aprofundar-se no conhecimento das técnicas da cerâmica, iniciando estágio em uma fábrica de majólicas na cidade de Deruta, na província de Perúgia, Itália.


Durante esse estágio, Francisco Brennand iniciou suas experiências com o uso de esmaltes cerâmicos e queimas sucessivas da peça, em temperaturas variadas. A cada entrada da peça no forno, era aplicada uma camada diferente de esmalte, o que dava à superfície uma grande variedade de cores e texturas.

Na década de 1970, Francisco Brennand participou do Movimento Armorial, juntamente com Ariano Suassuna, seu principal idealizador.

No seu ateliê, instalado nas terras do antigo Engenho (depois Cerâmica) São João, no bairro da Várzea, no Recife, estão expostas muitas de suas obras, parte delas dispostas a céu aberto, em um grande jardim central.

Francisco Brennand foi autor de dois importantes espaços culturais da cidade do Recife: A Oficina Cerâmica Francisco Brennand e o Parque das Esculturas Francisco Brennand.

Em 2017 foi agraciado com a Medalha do Mérito Guararapes - Grã Cruz, a mais alta honraria do Estado de Pernambuco.

Morte

Francisco Brennand faleceu em 19/12/2019, aos 92 anos, vítima de infecção respiratória no Real Hospital Português de Beneficência, na cidade do Recife, PE.

Francisco Brennand estava fazendo um tratamento contra uma pneumonia. O corpo foi velado na Capela Imaculada Conceição, na Oficina Cerâmica Francisco Brennand e cremado no cemitério Morada da Paz, em Paulista, PE.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #FranciscoBrennand

Coutinho

ANTÔNIO WILSON VIEIRA HONÓRIO
(75 anos)
Jogador de Futebol e Técnico

☼ Piracicaba, SP (11/06/1943)
┼ Santos, SP (11/03/2019)

Antônio Wilson Vieira Honório, mais conhecido como Coutinho, foi um treinador e jogador de futebol que atuou como atacante, nascido em Piracicaba, SP, no dia 11/06/1943.

Ao lado de Pelé, Pepe e Dorval, montou o quarteto ofensivo mais artilheiro da historia do Santos. Coutinho é o terceiro maior artilheiro da história do clube, com 368 gols em 457 jogos.

Jogou no Santos durante a Era Pelé e foi considerado o melhor parceiro que Pelé já teve. Muito habilidoso, fazia grandes jogadas com Pelé. As famosas tabelinhas, fosse com a bola nos pés ou até mesmo usando a cabeça.

Em sua cidade natal, era chamado de Cotinho, e o apelido virou Coutinho quando começou a jogar no Santos.

Ele chegou muito novo ao Santos, descoberto pelo técnico Lula. Estreou pelo time profissional com apenas 14 anos de idade como opção para o outro grande gênio que sofria com as lesões, Pagão. Mas acabou encerrando a carreira precocemente, devido a sua tendência para engordar.

Coutinho era para ser o titular da Seleção Brasileira na Copa de 1962, mas se machucou na véspera da competição e perdeu o lugar para o experiente Vavá, campeão na Copa de 1958.

Coutinho é considerado um dos maiores centroavantes da história do futebol. Tinha como principais virtudes a frieza e a tranquilidade nas finalizações. Ele tinha duas grandes características: Driblava os adversários em poucos espaços e finalizava um lance com uma perfeição raramente vista. Dessa forma, recebeu o apelido de "gênio da pequena área", superando outros centroavantes que também se destacaram no clube, como Toninho Guerreiro e Feitiço. O próprio Pelé declarou que "Coutinho, dentro da área, era melhor que eu. Sua frieza era algo sobrenatural".

Coutinho detém uma marca de respeito contra um dos principais rivais do Santos, o Corinthians. Em 12 anos de clássicos que disputou, nunca perdeu um jogo sequer. No ano que o tabu foi quebrado, em 1968, Coutinho já não atuava mais pelo Santos.

Pelé, Pepe e Coutinho, o trio que conquistou o mundo com a camisa do Santos.
Santos

Coutinho estreou no time profissional do Santos em 17/05/1958, ainda aos 14 anos de idade, em uma partida em Goiânia, contra o Sírio Libanês Futebol Clube. Coincidentemente, o placar foi o mesmo da estreia de seu lendário parceiro Pelé, que aconteceu quase dois anos antes: Vitória de 7 x 1 para o Santos. E, assim como Pelé, Coutinho também marcou um dos gols do Santos em sua primeira partida pelo elenco adulto do clube.

Em um jogo no Estádio Olímpico, jornalistas e pessoas que estavam presentes, relatam ter visto uma das maiores tabelas já realizadas na história do futebol. Pelé recebeu uma bola no meio-de-campo, na cabeça. De primeira, passou para Coutinho que, de cabeça, devolveu para Pelé. E assim foram, até a pequena área adversária, somente com toques de cabeça. No lance final, tendo apenas o goleiro à sua frente, Coutinho poderia ter concluído a gol, mas viu Lima chegar de trás e só ajeitou, mais uma vez de cabeça, para ele concluir o gol do Santos. E a torcida do Grêmio aplaudiu em pé uma jogada histórica entre dois gênios da bola.

Coutinho, além de lembrar Pelé no jeito de jogar, também tinha características físicas muito parecidas com ele. Por isso, surgiu uma lenda de que o jogador passou a usar uma fita branca em um dos braços. Dizia a lenda:
"Quando eu fazia uma jogada linda, falavam que era o Pelé, quando eu errava um passe ou chute, era o Coutinho!"
Em 2007, em uma entrevista no programa de TV "Juca Entrevista" (ESPN), com o jornalista Juca Kfouri, ele revelou o porquê de usar o adereço:
"Eu tive uma pequena lesão no pulso e passei a usar por algum tempo uma faixa de esparadrapo. Mas logo que as dores terminaram eu a tirei!"
De 1958 a 1970, Coutinho vestiu a camisa do Santos, conquistando 19 títulos e marcando 368 gols, em 457 partidas.

Seleção Brasileira

Coutinho fez sua primeira partida pela Seleção Brasileira no Uruguai, contra a seleção da casa. Tinha 16 anos incompletos. Era o titular naquele time de 1962. Porém, uma lesão pouco antes da Copa o fez ficar no banco durante o torneio.

Um dos jogos mais marcantes de Coutinho pela seleção brasileira foi um jogo em 1959, contra a Argentina, em que Pelé e Coutinho colocaram na roda os argentinos que, ao verem os dois gênios tabelando e driblando sem parar, começaram a visar apenas as pernas dos jogadores brasileiros a mando do então técnico Guillermo Stábile. Após tantas pancadas recebidas, Coutinho teve que ser substituído.

Morte

Coutinho faleceu em sua casa em Santos, SP, na segunda-feira, 11/03/2019, aos 75 anos, vítima de um infarto no miocárdio em decorrência de diabetes e hipertensão arterial. Ele estava em casa e faleceu na hora, por volta das 19h30. Em janeiro de 2019 havia sido internado com pneumonia.

O Santos abriu o Salão de Mármore da Vila Belmiro para o velório. Coutinho foi velado no local a partir da 1h00 de terça-feira, 12/03/2019, e o sepultamento será às 18h00 no Cemitério Memorial.

O Santos lamentou a morte nas redes sociais e decretou luto oficial de três dias.

Coutinho, o melhor parceiro de Pelé
Títulos

Santos

  • 1959 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1959 - Torneio Pentagonal do México
  • 1959 - Taça Tereza Herrera (Espanha)
  • 1959 - Torneio de Valência (Espanha)
  • 1959 - Torneio Dr. Mario Echandi (Costa Rica)
  • 1960 - Campeonato Paulista
  • 1960 - Torneio de Paris (França)
  • 1960 - Torneio Giallorosso (Itália)
  • 1960 - Quadrangular de Lima (Peru)
  • 1961 - Campeonato Brasileiro (Taça Brasil)
  • 1961 - Campeonato Paulista
  • 1961 - Torneio de Paris (França)
  • 1961 - Torneio Itália 1961 (Itália)
  • 1961 - Torneio Internacional da Costa Rica (Costa Rica)
  • 1961 - Pentagonal de Guadalajara (México)
  • 1962 - Copa Intercontinental
  • 1962 - Copa Libertadores da América
  • 1962 - Campeonato Brasileiro (Taça Brasil)
  • 1962 - Campeonato Paulista
  • 1963 - Copa Intercontinental
  • 1963 - Copa Libertadores da América
  • 1963 - Campeonato Brasileiro (Taça Brasil)
  • 1963 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1963 - Taça das Américas
  • 1964 - Campeonato Brasileiro (Taça Brasil)
  • 1964 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1964 - Campeonato Paulista
  • 1965 - Campeonato Brasileiro (Taça Brasil)
  • 1965 - Campeonato Paulista
  • 1965 - Torneio Internacional da Venezuela (Venezuela)
  • 1965 - Hexagonal do Chile (Chile)
  • 1966 - Torneio Rio-São Paulo
  • 1966 - Torneio de Nova York (Estados Unidos)
  • 1967 - Campeonato Paulista

Seleção Brasileira

  • 1961 - Taça Bernardo O'Higgins
  • 1961 - Copa Oswaldo Cruz
  • 1962 - Copa do Mundo FIFA
  • 1962 - Copa Oswaldo Cruz
  • 1963 - Copa Roca

Artilharias

  • 1961 - Taça Oswaldo Cruz (3 gols)
  • 1961 - Torneio Rio-São Paulo (9 gols)
  • 1962 - Copa Libertadores da América (6 gols)
  • 1962 - Campeonato Brasileiro (7 gols)
  • 1964 - Torneio Rio-São Paulo (11 gols)

Recordes

  • Terceiro maior artilheiro da história do Santos (368 gols em 457 jogos).
  • Quinto maior artilheiro da história do Torneio Rio-São Paulo com 34 gols.
  • Quinto maior artilheiro dos clubes brasileiros com 368 gols.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio
#famososquepartiram #coutinho

Ary Leite

ARISTIDES LEITE GUIMARÃES
(56 anos)
Ator e Humorista

☼ Rio de Janeiro, RJ (11/06/1930)
┼ Rio de Janeiro, RJ (1986)

O carioca Aristides Leite Guimarães, mais conhecido por Ary Leite, foi um dos nomes mais representativos do humor brasileiro nas décadas de 60 e 70 da televisão brasileira.

Começou a carreira no rádio e trabalhou em todas as emissoras de rádio e TV do Rio de Janeiro, onde criou personagens que ficaram para a história do humorismo brasileiro.

Seu personagem mais famoso foi o Seu Saraiva, aquele da "Tolerância Zero", que ele criou em 1958, com muito sucesso e aceitação por parte do público, e que a TV Globo trouxe de volta no programa "Balança Mas Não Cai", desta vez com interpretação do ator Francisco Milani, na década de 80.

Na televisão, Ary Leite, participou dos programas "Balança Mas Não Cai" (1968), "Reapertura" (1981), "A Festa é Nossa" (1983), "Humor Livre" (1984) e "Viva o Gordo", ao lado de Jô Soares.

Ary Leite também fez cinema, onde estreou em 1955 com "Carnaval Em Lá Maior" e depois participou, na década de 60, de "Vagabundos No Society" e "A Espiã Que Entrou Em Fria". Também esteve em "Tô Na Tua, Ô Bicho" (1971), "Os Três Palhaços e o Menino" (1982) e "Um Sedutor Fora de Série" (1983).

Ary Leite morreu no Rio de Janeiro, sua cidade natal, onde trabalhou a vida inteira, três meses após implantar sua terceira ponte de safena, aos 56 anos de idade. Quando faleceu pertencia ao elenco do programa "Viva o Gordo", da TV Globo.

Filmografia

  • 1984 - Humor Livre (Série de TV)
  • 1983 - A Festa é Nossa (Série de TV)
  • 1983 - Um Sedutor Fora de Série
  • 1982 - Os Três Palhaços e o Menino
  • 1971 - Tô na Tua, Ô Bicho
  • 1968 - Balança Mas Não Cai (Série de TV)
  • 1962 - Vagabundos No Society
  • 1967 - A Espiã que Entrou Numa Fria

Fonte: Wikipédia

Inhana

ANA EUFROSINA DA SILVA
(58 anos)
Cantora

☼ Araras, SP (28/03/1923)
┼ São Paulo, SP (11/06/1981)

Ana Eufrosina da Silva, conhecida pelo nome artístico de Inhana, foi uma cantora nascida em Araras, SP, no dia 28/03/1923.

Mais do que detentora de uma consistente carreira fonográfica, Inhana era também dona de uma das mais belas e afinadas vozes da nossa música popular. O talento para o canto surgiu cedo, aos 14 anos. A jovem empregada doméstica Ana Eufrosina, nascida em Araras, SP, em 28/03/1923, apresentou-se pela primeira vez na rádio local, no programa "A Voz de Araras". Por essa época, já participava como solista, nas horas vagas, do Jazz Band Araras, no qual atuavam seus irmãos mais velhos e uma irmã.

Em 1941, com 17 anos, cantava no serviço de alto-falantes da cidade de Araras, SP, quando, em fevereiro, o Circo Nova Iorque passou por lá. Da trupe fazia parte a dupla Chopp e Cascatinha, o cantor e instrumentista Francisco dos SantosAna Eufrosina foi assistir a apresentação e foi amor à primeira vista: Ana Eufrosina, então noiva, desfez o compromisso. Ela e Francisco namoraram e se casaram naquele mesmo ano, em 25/09/1941. "Quando vi aquele mulato tocando violão, me apaixonei" contou ela.

Marido e esposa, juntos formaram uma das principais duplas sertanejas do Brasil. Suas mais famosas músicas foram "Índia" (1952) que os levou a um grande sucesso, "Meu Primeiro Amor" (1952) e "Colcha de Retalhos" (1959).

O violeiro e a moreninha se casaram cinco meses depois, no dia 23/09/1941. Romance que daria pra virar música, filme e poesia. Cantaram nos picadeiros de centenas de circos por todo o país, gravaram 54 discos de 78 rpm e 30 LPs. Venderam milhares de discos numa época em que vitrola era artigo de luxo. Cantaram o Brasil mulato, o Brasil Caboclo, o Brasil fronteiriço a outros sons e culturas, traduziram a linguagem rítmica e poética de um país que nos anos 50 vivia um acelerado processo de urbanização.


Cascatinha
, como contava, ganhou o apelido ainda na infância, por matar as aulas pra tomar banho de cascata. Outra versão sobre o apelido, é que este teria surgido depois da formação da parceria com Chope, em alusão à cerveja Cascatinha .

Do casamento surgiu o Trio Esperança, composto por Cascatinha, Ana e Chope). Com o desentendimento de Cascatinha e Chope, Ana começou oficialmente a dividir os palcos com o marido. Cascatinha achou que Inhana, corruptela de Sinhá Ana, seria ideal pra ela. Assim, em 1942 surgia a dupla que faria história: Cascatinha & Inhana.

Foram contratados pelo Circo Estrela Dalva e, entre diversas excursões pelo Brasil, atuaram também em outros circos e também no Parque de Diversões Imperial.

Em 1947, quando o parque passou por Bauru, SP, Cascatinha e Inhana assinaram um contrato de um ano com a Rádio Clube de Bauru. Nessa ocasião, cansados que estavam de tantas andanças, acharam que seria a hora de dar uma pausa.

Assim, em 1948, um novo rumo: a Capital Paulista. Contratados pela Rádio América, foram morar num quarto e cozinha no Ipiranga. Dois anos depois, foram para a Rádio Record, onde permaneceram por 12 anos.

Em 1951, Raul Torres, que Cascatinha e Inhana já conheciam desde os tempos em que tentavam a sorte no Rio de Janeiro, juntamente com Florêncio e Rielli, tinham um show marcado na cidade de Jundiaí. Como Raul Torres havia adoecido, sugeriu que Cascatinha e Inhana o substituíssem. E, nesse show, apesar do cachê razoável oferecido e que havia chegado em boa hora, Cascatinha & Inhana interpretariam somente a célebre "Ave-Maria no Morro" (Herivelto Martins). Eles foram aplaudidos de tal modo que só conseguiram sair do palco após cantar mais uma meia dúzia de outros sucessos.


Nesse mesmo ano, Raul Torres, quando soube do sucesso do casal em Jundiaí, convidou Inhana para fazer o acompanhamento vocal nas gravações das modas de viola "Rolinha Correio" (Raul Torres e Sebastião Teixeira) e "Pomba do Mato" (Raul Torres), na Todamérica, gravadora na qual Raul Torres tinha boa influência. No dia seguinte, o primeiro disco foi gravado: um 78 RPM contendo "La Paloma" (S. Yradier com versão de Pedro Almeida) e "Fronteiriça" (José Fortuna), lançado em julho de 1951. José Fortuna, por sinal, era o compositor preferido de Cascatinha.

No quinto disco, também pela Todamérica, o maior sucesso da carreira da dupla: as duas conhecidíssimas versões de José Fortuna para as guarânias paraguaias "Índia" (M. Ortiz Guerrero, José Asunción Flores com versão de José Fortuna), no lado A, e "Meu Primeiro Amor (Lejania)" (Hermínio Giménez com versão de José Fortuna e Pinheirinho Junior), no lado B. Disco esse que atingiu a vendagem astronômica superior a 2.500.000 cópias. Um marco na época, pois foi a primeira vez que um disco de música sertaneja atingiu tal vendagem. Um fato inusitado, pois, nos anos 50, poucas pessoas tinham aparelhos fonográficos em casa.

Tal o sucesso dos dois lados desse 78 RPM, que veio também o convite para participarem do filme, "Carnaval em Lá Maior" de Adhemar Gonzaga, em 1955, filme no qual Cascatinha & Inhana interpretaram os dois sucessos.

E esse disco demorou a sair, porque o diretor artístico da Todamérica, Hernani Dantas, não queria gravar pois não acreditava que fosse fazer sucesso. Além disso, ele também argumentava que a versão original em castelhano era conhecida demais, para surgir de repente com uma nova letra diferente.

Na verdade, Hernani Dantas acabou cedendo aos pedidos insistentes dos ouvintes que escutavam as duas guarânias que o casal cantava ao vivo com frequência na Rádio Record e que procuravam inutilmente os discos nas lojas, as quais, por sua vez, os encomendavam à gravadora.


"Índia" e "Meu Primeiro Amor" também foram regravadas ao longo do tempo por grandes nomes da música brasileira, tais como Dilermando Reis (em solo de violão), Carlos Lombardi, Gal Costa, Nara Leão e Taiguara, apenas para citar alguns.

Calcula-se que a vendagem de "Índia" e "Meu Primeiro Amor" tanto em 78 RPM, como em LP e CD, pode ter faturado algo equivalente à vendagem dos discos da dupla "Chitãozinho e Xororó" no auge da década de 80.

Em 1954, Cascatinha & Inhana receberam Medalha de Ouro da revista Equipe e passaram a ser conhecidos como Os Sabiás do Sertão, pelos recursos vocais e agradáveis nuances desenvolvidos pela dupla. A voz soprano de Inhana é considerada uma das vozes femininas mais perfeitas do Brasil.

Téo Azevedo considerava a voz de Inhana como:
"A mais bonita e afinada que já surgiu no Brasil desde que Cabral pisou nesta terra. Gal Costa, Tetê Espíndola e Elis Regina, as quais são consideradas por muitos como as maiores cantoras do país, são muito boas, mas afinação e voz bonita igual a de Inhana nunca mais apareceu. Era perfeita!"
O casal "terçava" as vozes como fazem as duplas caipiras, porém, a beleza em particular do timbre das duas vozes, aliada à facilidade com que Inhana conseguia passear pelas notas agudas, mais a sofisticação da segunda voz do Cascatinha e os arranjos instrumentais bem elaborados deram a Cascatinha & Inhana uma liberdade incomum para escolha do repertório, por sinal, um dos mais bem escolhidos, não só na música caipira, mas na música brasileira, de um modo geral.


Cascatinha & Inhana
também gravaram obras de grandes compositores brasileiros tais como "Guacyra" (Hekel Tavares e Joracy Camargo), "Quero Beijar-te as Mãos" (Lourival Faissal e Arsênio de Carvalho), "O Menino e o Circo" (Ely Camargo), "Flor do Cafezal" (Luiz Carlos Paraná), "Chuá, Chuá" (Pedro Sá Pereira, Marques Porto e Ary Pavão), "Colcha de Retalhos" (Raul Torres), e "Serra da Boa Esperança" (Lamartine Babo), esta com um excelente acompanhamento de piano, orquestra e violinos em Pizzicatti, gravada na Chantecler/Continental. Enfim, um repertório riquíssimo em canções de bastante lirismo, toadas, baiões, xotes, valsas, canções rancheiras e tangos brejeiros, além das famosas versões de músicas latinas, principalmente as já mencionadas guarânias paraguaias.

A dupla Cascatinha & Inhana ganhou também o Troféu Roquete Pinto em 1951, 1953 e 1954, além de seis Discos de Ouro por vendagens de mais de 100.000 exemplares.

Com a morte de Inhana, Cascatinha continuou a se apresentar sozinho em Votuporanga, SP e depois em São José do Rio Preto, SP, onde veio a falecer em 1996, na Beneficência Portuguesa, vítima de cirrose hepática.

Viu lançados pela Revivendo dois CDs: "Índia - Volume 1" e "Meu Primeiro Amor - Volume 2", os quais reuniram 38 músicas de seus antigos discos de 78 RPM. A gravadora paranaense também produziu os volumes 3, 4 e 5 no mesmo estilo dos dois primeiros, formando um conjunto bastante representativo da obra de Cascatinha & Inhana, além do excelente encarte explicativo e dados fiéis do disco original, como acontece em todos os CD's da Revivendo.

Cascatinha também chegou a lançar no ano seguinte ao falecimento de Inhana o LP "Canto Com Saudade". Também participou de uma gravação de "Flor do Cafezal" (Luís Carlos Paraná) juntamente com Rolando Boldrin em 1982, pela RGE, hoje Som Livre.

No casamento, tiveram um filho adotivo chamado Marcelo José.

Morte

Inhana faleceu na quinta-feira, 11/06/1981, aos 58 anos, em São Paulo, SP, vítima de um infarto.

A dupla Cascatinha & Inhana se preparava para uma apresentação no show Grande Noite da Viola, no Maracanãzinho, Rio de Janeiro, ao lado das duplas Tonico & Tinoco Milionário & José Rico.

Lauro Borges

LAURENTINO BORGES SAES
(66 anos)
Ator, Radioator, Radialista, Apresentador e Jogador de Futebol

* São Paulo, SP (14/01/1901)
+ São Paulo, SP (11/06/1967)

Lauro Borges nasceu no bairro Santa Efigênia, na capital paulista, e seu nome verdadeiro era Laurentino Borges Saes.

Criado por uma tia, pois seus pais morreram cedo, Lauro desde criança percebeu que sua vocação era a imitação. Junto com outro grande humorista e cantor que foi Castro Barbosa, Lauro criou um dos programas mais marcantes do humorismo radiofônico nacional. o "PRK-30", que fez a alegria do povo brasileiro por vinte anos, de 1944 a 1964.

O que pouca gente sabe é que a primeira profissão de Borges foi ser jogador de futebol, Em 1917, ele ingressa em alguns times juvenis de São Paulo. Em 1919 vai jogar no Palestra Itália, hoje o Palmeiras. No período de 1927 a 1931 vem para o Rio e joga no Botafogo e no Flamengo, com o apelido de Saes Meia Dúzia. Lauro deixou o futebol em 1931.

Sua amizade com o locutor esportivo Amador Santos lhe dá uma guinada na carreira. Amador percebe que Lauro era um grande improvisador e imitador e o leva para trabalhar na "Hora Rubro Negra".

Posteriormente, o "Programa Casé" lhe abre as portas para o humorismo. Ele conhece seu parceiro, Castro Barbosa, no humorístico "Só Rindo" em 1937, O programa era produzido por um grande fã e incentivador da dupla, Renato Murce, futuro marido de Eliana Macedo, musa das chanchadas da Atlântida.

Lauro e Castro trabalharam ainda no humorístico "PRK-20", embrião da "PRK-30".

A PRK "-30" estreiou na Rádio Mayrink Veiga em 1944, mas Castro só se junta a Lauro em 1945, substituindo o humorista Pinto Filho. Estava formada a maior dupla cômica do rádio brasileiro. Otelo Trigueiro (Borges) e Megaterio Nababo de Alicerce (Barbosa). Eles se transformam em um grande sucesso do rádio até 1959 passando pelas estações Mayrink Veiga e Nacional. Em 1961, Castro Barbosa deixa a parceria com Lauro Borges sendo substituído por Daniel Guimarães. Dessa data até 1964, Lauro e Daniel apresentaram a "PRK -30" pela TV Paulista em São Paulo e TV Rio, no Rio de Janeiro.

Filmografia

1949 - Pra Lá de Boa
1948 - Folias Cariocas
1940 - Laranja-da-China
1939 - Banana-da-Terra

Morte

Em 11 de junho de 1967, uma manhã de domingo, o corpo de Lauro Borges é achado com um tiro na cabeça na garagem do prédio onde morava na Rua Ministro Godói, no bairro de Vila Mariana, em São Paulo. A versão oficial de sua morte foi de que houve um suicídio, mas todas as evidencias apontavam para um assassinato.

Paulinho de Almeida

PAULO DE ALMEIDA RIBEIRO
(75 anos)
Jogador de Futebol e Técnico

* Porto Alegre, RS (15/04/1932)
+ São Paulo, SP (11/06/2007)

Paulinho era um lateral-direito técnico, com ótimo domínio de bola e forte na marcação. Começou no time amador do Partenon, nome de um bairro de Porto Alegre. Em 14 anos de carreira profissional, jogou em apenas dois clubes: o Internacional de Porto Alegre e o Vasco do Rio de Janeiro.

No Internacional, Paulinho ganhou o apelido de "Capitão Piranha", referência à sua liderança sobre os colegas de clube e também ao seus dentes saltados (ou porque comia muito rápido, segundo outras fontes). Em 1954 foi negociado com o Vasco por 800 mil cruzeiros, numa das maiores transações esportivas ocorridas no país, na época.

A partir do Vasco, chegou à Seleção Brasileira, pela qual disputou 9 partidas. Na Copa do Mundo de 1954, foi reserva de Djalma Santos. Deixou de ser convocado para a Copa de 1958 porque, no início daquele ano, quebrou uma perna num jogo contra o Flamengo pelo Torneio Rio-São Paulo.

Ao aposentar-se como jogador, em 1964, tornou-se treinador das categorias de base do Vasco, iniciando assim a carreira de técnico. Ficou famoso pela frase "jogador de futebol, conheço no arriar da mala". Em 1975, foi um dos fundadores da ABTF, Associação Brasileira de Treinadores de Futebol. Só no Campeonato Brasileiro, dirigiu 13 clubes diferentes em 15 temporadas.

Em três enquetes realizadas pela revista Placar, nos anos de 1982, 1994 e 2006, Paulinho foi considerado sempre o melhor lateral-direito da história do Internacional.

Carreira Como Jogador

Clubes:

1950-1954: Internacional
1954-1964: Vasco

Títulos:

Campeão Gaúcho (pelo Internacional): 1951, 1952, 1953.
Campeão da Copa O'Higgins (pela Seleção Brasileira): 1955.
Campeão da Copa Osvaldo Cruz (pela Seleção Brasileira): 1955.
Campeão Carioca (pelo Vasco): 1956, 1958.
Campeão da Copa Roca (pela Seleção Brasileira): 1957.
Campeão do Torneio Rio-São Paulo (pelo Vasco): 1958.

Faleceu após sofrer por alguns anos do Mal de Alzheimer.

Fonte: Wikipédia

Carlos Alberto

CARLOS ALBERTO SOARES
(81 anos)
Ator

* Porto Alegre, RS (11/06/1925)
+ Rio de Janeiro, RJ (06/05/2007)

Carlos Alberto subiu ao palco pela primeira vez na montagem de uma peça teatral, feita pelos alunos da Escola de Arte Dramática da Universidade de Michigan, nos EUA, onde se formou em Geologia do Petróleo e Literatura Comparada.

Quando voltou ao Brasil, iniciou sua carreira no cinema no filme "Carnaval Atlântida", de José Carlos Burle e Berliet Junior, em 1952. Participou de filmes como "Carnaval Atlântida", "Pão de Açúcar", "Ravina", "Rua Sem Sol", "E Eles Não Voltaram", "O Craque", entre outros.

Na televisão, iniciou-se na TV Record, no elenco da telenovela "O Desconhecido". Depois, ao ir trabalhar na Rede Globo, foi galã das novelas "Um Rosto de Mulher", "Eu Compro Esta Mulher", "O Rei dos Ciganos", "A Sombra de Rebeca", "Demian", "O Justiceiro", "Passo dos Ventos" e "A Ponte dos Suspiros", entre 1966 e 1970. Nessa época, foi casado com a atriz Yoná Magalhães, seu par constante nas novelas.

Na época, o ator era reconhecido nas ruas e as fãs tentavam rasgar suas roupas na saída das gravações. Em 1970, mudou-se, junto com Yoná, para a Tupi, onde fez "Simplesmente Maria".

Com a separação do casal, Carlos Alberto permaneceu na TV Tupi e Yoná Magalhães foi trabalhar na TV Globo.

Ainda no início da década de 70, por volta de 1972, Carlos Alberto iniciou um relacionamento amoroso com a cantora Maysa. O casal viveu, totalmente isolado, por mais de três anos, em Maricá, no Estado do Rio de Janeiro.

Voltou para a Globo em 1975, para estrelar uma novela de Janete Clair, "Bravo!", em que interpretou um dos grandes personagens de sua carreira, o maestro Clóvis Di Lourenzo.

"Conheci Carlos Alberto quando fizemos a novela 'Na Idade do Lobo', na Tupi. Ficamos amigos e nos reencontramos em 'Bravo!', em que eu vivia a filha dele. Ele era um homem finíssimo, reservado, discreto, um gentleman", diz a atriz Bete Mendes.

Após o sucesso em "Bravo!", os papéis de destaque foram ficando cada vez mais raros a partir dos anos 80.

Em 1986, Carlos Alberto aceitou o convite do diretor Herval Rossano para retornar à TV em "Dona Beja", um grande sucesso da extinta Rede Manchete. Na emissora, atuou ainda em "Kananga do Japão", "Tocaia Grande" e "Mandacaru".

Em 2001, participou da minissérie "Os Maias", na Globo.

Seu último trabalho na TV foi uma ponta na novela "Chocolate com Pimenta", em que fez o papel de um juiz.

Trabalhou como fiscal de rendas do Estado do Rio no período em que ficou ausente da TV e chegou a candidatar-se a prefeito de Maricá, no Estado do Rio.

Segundo a amiga e atriz Dayse Lucidi, o ator tinha câncer desde 2006. O médico teria lhe dado o prognóstico de apenas quatro meses de vida.

"Tínhamos um projeto para fazer uma peça este ano", conta outra amiga, a atriz Thereza Amayo, que trabalhou com Carlos Alberto na Globo e na Tupi. "Ele era um colega maravilhoso, gentil, um ser humano raro".

O ator morreu aos 81 anos de câncer. A pedido do ator, sua morte somente foi divulgada um mês após. Na data que Carlos Alberto faria 82 anos, foi celebrada uma missa, ao meio-dia, na Igreja Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana.

Deixou a viúva Lúcia Almeida e uma filha.

Fonte: Wikipédia

Dante Ruy

DANTE RUY
(81 anos)
Ator

* São Paulo, SP (11/06/1926)
+ São Paulo, SP (21/02/2008)

O ator Dante Ruy Atuou no e cinema na TV.

Entre seus papéis mais marcantes estão o Agenor na primeira versão da novela "A Viagem", na TV Tupi, e Caetano, de "Meu Pé de Laranja Lima", nos anos 80, na Bandeirantes. Seu último trabalho na TV foi na minissérie "Rabo de Saia", na Globo, em 1984.

Dante Ruy Atuou em novelas como "Meus Filhos, Minha Vida", "O Direito de Nascer", "Acorrentada" e "Os Imigrantes" e no seriado "O Conde Zebra" ao lado de Otelo Zeloni.

No cinema, esteve em diversas produções. Entre elas, "As Aventuras de Mário Fofoca" e "Mulher... Sexo... Veneno".

Dante Ruy faleceu aos 82 anos, de infecção pulmonar. O ator deixou três filhos.

Principais Trabalhos na TV:

1984 - Rabo-de-Saia (Minissérie)
1984 - Meus Filhos, Minha Vida
1983 - Acorrentada (série de TV)
1982 - Paiol Velho (Série de TV)
1982 - As Cinco Panelas de Ouro
1981 - Partidas Dobradas
1981 - Vento do Mar Aberto
1981 - Os Imigrantes
1980 - O Meu Pé de Laranja Lima
1978 - O Direito de Nascer
1976 - O Julgamento
1976 - Xeque-Mate
1975 - Ovelha Negra
1975 - O Conde Zebra
1969 - A Grande Mentira
1964 - Marcados Pelo Amor

Principais Trabalhos no Cinema:

1985 - Made In Brasil
1984 - Mulher... Sexo... Veneno
1983 - O Escândalo na Sociedade
1982 - Pecado Horizontal
1982 - As Aventuras de Mário Fofoca
1980 - Os Rapazes da Difícil Vida Fácil
1978 - A Noite dos Duros
1977 - Jecão... Um Fofoqueiro no Céu


Nena

OLAVO RODRIGUES BARBOSA
(87 anos)
Jogador de Futebol

* Porto Alegre, RS (11/06/1923)
+ Goiânia, GO (17/11/2010)

Começou jogando na Várzea Portoalegrense, no Esporte Clube Paraná, onde foi descoberto pelo técnico Ricardo Diéz e levado para o Internacional, aos 18 anos.

Estreou no Inter no dia 12 de abril de 1942, na vitória de 5 a 2 sobre o São José, quando marcou seu primeiro gol. Logo firmou-se como zagueiro titular, passando a fazer parte do lendário Rolo Compressor, que ganhou oito títulos gaúchos nos anos 1940, e cuja formação clássica contava com Ivo; Alfeu e Nena; Assis, Ávila e Abigail; Tesourinha, Adãozinho, Russinho, Ruy e Carlitos.

Nena também ficou conhecido como Parada 18, referência a um ponto de ônibus no bairro Tristeza, na zona sul de Porto Alegre, localizado em frente a uma loja de atacado muito popular na época. Segundo a propaganda da loja no rádio, nenhum passageiro do ônibus Tristeza passava da Parada 18. Segundo os torcedores do Inter, nenhum atacante adversário conseguia passar por Nena. Ele era excelente nas bolas aéreas e tinha um bom porte físico.

Em 1948, Nena foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira, na Copa Rio Branco, estreando num empate em 1 a 1 com o Uruguai. Pela seleção, jogou 6 partidas (2 vitórias, 3 empates e 1 derrota). Integrou a delegação brasileira na Copa do Mundo de 1950, mas não chegou a jogar.

Em 1951, transferiu-se para a Portuguesa, onde fez parte do melhor time da Lusa de todos os tempos, jogando ao lado de craques como Júlio Botelho, Pinga e Simão, e conquistando os títulos do Torneio Rio-São Paulo de 1952 e 1955.

Parou de jogar em 1958, mas ainda ficou alguns anos na Portuguesa, como auxiliar técnico e mais tarde funcionário administrativo. Nos anos 1960, foi técnico das categorias de base do Corinthians. Desde 2003, reside em Goiânia com a esposa Juraci Rodrigues Barbosa, com quem teve cinco filhos, dez netos e dois bisnetos.

Faleceu no dia 17 de novembro de 2010, vítima de um câncer de pulmão.

Fonte: Wikipédia

Carlos Eduardo Dolabella

CARLOS EDUARDO BOUÇAS DOLABELLA
(65 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (11/06/1937)
┼ Rio de Janeiro, RJ (26/05/2003)

Carlos Eduardo Dolabella foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 11/06/1937. Ele foi um dos grandes galãs das telenovelas brasileiras nos anos 70 e 80. Foi casado com a atriz Pepita Rodrigues, com quem teve 2 filhos, entre eles o também ator Dado Dolabella. Teve mais dois filhos de outro casamento.

Em 37 anos de profissão, Carlos Eduardo Dolabella fez 29 novelas, quatro minisséries e 13 casos especiais. No teatro, participou de 16 peças e no cinema atuou em 15 filmes.

Formado em Relações Públicas na Suíça, onde aprendeu um falar cinco idiomas, Carlos Eduardo Dolabella ganhou seu primeiro prêmio de melhor ator em 1962, ao participar de um festival de teatro amador.

Em 1965, fez seu primeiro trabalho como profissional, atuando na peça "A Dama do Maxim's", junto de Tônia Carrero e Paulo Autran. Na televisão, estreou em 1966 na novela "O Amor Tem Cara de Mulher", de Cassiano Gabus Mendes.


Em 1970, interpretou o Delegado Falcão em "Irmãos Coragem" e em 1972 fez "Selva de Pedra", ambas grandes sucesso de Janete Clair.

Em 1973 participou de "O Bem Amado", de Dias Gomes, como Neco Pedreira. Em "O Pagador de Promessas", de 1988, fez Tião Gadelha.

Participou, também uma das novelas "A Próxima Vítima" (1995) e "Por Amor" (1997).

Carlos Eduardo Dolabella trabalhou também na novela "Força De Um Desejo" (1999), nas minisséries "Labirinto" (1998), "A Muralha" (2000) e "Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados" (1995).

Seu último trabalho na televisão foi na novela "Porto dos Milagres", em 2001.

Morte

Carlos Eduardo Dolabella faleceu na noite de 26/05/2003, aos 65 anos, no Hospital Samaritano, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, onde estava internado desde 12/02/2003 devido a uma arritmia cardíaca. Ele teve falência múltipla dos órgãos.

Carlos Eduardo Dolabella sofria de diabetes, insuficiência renal crônica, osteomielite (inflamação óssea) e estava com pneumonia. Há cerca de dez dias, seu estado já era grave. Na ocasião, os médicos disseram que o ator estava sedado, respirando com ajuda de aparelhos e monitorado permanentemente.

Em julho de 2002, Carlos Eduardo Dolabella passou por uma cirurgia de cinco horas no Hospital Pró-Cardíaco, também em Botafogo, após um enfarte, e recebeu três pontes de safena. Em março de 2003, passou por uma angioplastia devido a outro enfarte.

Trabalhos


Televisão
  • 2001 - Porto dos Milagres ... Comendador Severo
  • 2000 - A Muralha ... João Antunes
  • 1999 - Força de um Desejo ... Comendador Queiroz
  • 1998 - Sai de Baixo ... Tomas Antibes (Episódio "Botando os Bofes Pra Fora")
  • 1998 - Torre de Babel ... Fernando Pagão
  • 1998 - Meu Bem Querer ... Fazendeiro Goiano
  • 1998 - Labirinto ... Cerqueira
  • 1997 - Por Amor ... Arnaldo de Barros Motta
  • 1996 - O Campeão ... Drummond
  • 1995 - A Próxima Vítima ... Giggio de Angelis
  • 1995 - Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados ... Pai de Cadelão
  • 1994 - Incidente em Antares ... Quintiliano do Vale
  • 1991 - O Guarani ... D. Antônio de Mariz
  • 1990 - Kananga do Japão ... Orestes
  • 1988 - O Pagador de Promessas ... Tião Gadelha
  • 1986 - Hipertensão ... Marcos
  • 1984 - Amor Com Amor se Paga ... Bruno
  • 1983 - Eu Prometo ... Advogado Criminalista (Participação Especial)
  • 1983 - Louco Amor ... Fernando Lins
  • 1980 - Água-Viva ... Heitor
  • 1980 - O Bem-Amado (Seriado) ... Neco Pedreira
  • 1979 - Pai Herói ... Promotor
  • 1978 - Sinal de Alerta ... Chico Tibiriçá
  • 1977 - O Astro ... Natal
  • 1977 - Espelho Mágico ... Edgar Rabelo
  • 1976 - Saramandaia ... Homão
  • 1975 - Bravo! ... Edu Ribas
  • 1974 - O Espigão ... Marcito Camará
  • 1973 - O Bem-Amado ... Neco Pedreira
  • 1972 - Selva de Pedra ... Caio
  • 1971 - O Homem Que Deve Morrer ... Cesário
  • 1970 - Irmãos Coragem ... Diogo Falcão
  • 1969 - Véu de Noiva ... Armando
  • 1969 - Rosa Rebelde ... Ludovico
  • 1967 - Sangue e Areia ... Canabarro
  • 1967 - A Rainha Louca ... Don Juan
  • 1966 - O Amor Tem Cara de Mulher
  • 1965 - Coração

Cinema
  • 1994 - Boca
  • 1990 - O Mistério de Robin Hood
  • 1979 - O Caso Cláudia
  • 1979 - Dani, um Cachorro Muito Louco
  • 1976 - O Pai do Povo
  • 1976 - O Flagrante
  • 1974 - Gente Que Transa
  • 1974 - Motel
  • 1974 - A Estrela Sobe
  • 1973 - As Moças Daquela Hora
  • 1973 - O Descarte
  • 1972 - Revólveres não Cospem Flores
  • 1969 - O Matador Profissional
  • 1969 - Os Raptores
  • 1969 - Matou a Família e Foi ao Cinema
  • 1968 - As Sete Faces de um Cafajeste
  • 1968 - A Noite do Meu Bem
  • 1967 - Tarzan e o Grande Rio (Não Creditado)
  • 1967 - Carnaval Barra Limpa
  • 1966 - Engraçadinha Depois dos Trinta

Fonte: WikipédiaEstadão e Terra
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