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Michelle Splitter

MICHELLE SPLITTER BEIMS
(19 anos)
Jogadora de Basquete

* Blumenal, SC (29/09/1989)
+ Campinas, SP (02/02/2009)

Um artigo publicado pelo colunista Ken Rodriguez na capa do site oficial do San Antonio Spurs diz que a irmã falecida do pivô brasileiro Tiago Splitter, a jovem jogadora que chegou a fazer parte da Seleção Brasileira Michelle Splitter, é uma grande inspiração para o jogador antes de sua estreia na NBA. Veja a tradução da coluna:

Ela era a forte, a corajosa, a irmã mais jovem e atlética que lutou contra a leucemia com fé e determinação inabaláveis. No poste baixo, a pivô Michelle Splitter tinha 1,98m de altura. No coração do Brasil, ela ficou mais alta, tão alta que seu irmão grande – o pivô de 2,11m Tiago Splitter – vai sempre olhar para ela.

Como poderia alguém, acometida pela doença aos 15 anos, rir e brincar e sair com os amigos? Como alguém poderia elevar-se acima da doença e dominar um jogo? Michelle fez isso. Sua adolescência foi de partir o coração e dizer Aleluia. Quimioterapia e náuseas no hospital, cestas e aplausos no ginásio.

Como ela fez isso?

A maravilha de uma vida vivida de modo tão notável – talvez milagrosamente – deixa Tiago maravilhado. Ele perdeu Michelle em fevereiro de 2009, e uma pontada de dor permanece. Você pode ver isso em seus olhos, ouvir em sua voz.

"Nós éramos próximos", diz Tiago. "Ela lutou todos os dias para ficar saudável. Quando estou cansado e penso nela e no que ela passou, o que eu estou passando não é nada."

A vida na família Splitter girava em torno de uma bola e um aro. Cássio, o pai, era um jogador na sua época. Ele ensinou o jogo para os seus filhos – Tiago, Marcelo e Michelle – em Blumenau, uma cidade de 300.000 habitantes no Sul do Brasil, população que mais que dobra de tamanho quando os visitantes descem para a Oktoberfest, um festival anual de cerveja.

Os irmãos, cada um deles alto e atlético, jogavam duro uns contra os outros em casa. A mãe de Tiago, Elisabeth, lembra que os jogos eram animados e refletem a paixão da família. "Nossa casa estava sempre cheio de bolas e fotos de jogadores – da NBA, é claro", Elisabeth disse em um e-mail escrito em português.

Quando Tiago saiu de casa aos 15 anos para seguir uma carreira profissional na Europa, tornou-se um modelo para Michelle. Ela trabalhou duro em seu jogo, e com o passar dos anos, desabrochou tornando-se uma força imparável. Depois, veio o diagnóstico e a família caiu de joelhos. Em uma hora marcada a cada dia, os Splitters oravam. Elisabeth e Marcelo em um hospital em São Paulo. Cássio, em Blumenau. Tiago, na Espanha.

Michelle tirava mais força da oração e de passagens da Bíblia. Ela também tirou suas forças das pessoas. "Michelle se divertiu com os amigos dela", diz Elisabeth. "Ela riu com eles e fingiu que não tinha problemas. Mas como eu estava sempre com ela, posso dizer que eu não poderia lidar com tudo isso."

Depois que começou a quimioterapia, mais notícias ruins. Michelle precisava de um transplante de medula óssea. Cássio e Tiago lançaram uma campanha em Blumenau para encontrar um doador. Ninguém compatível apareceu lá. Mas um doador apareceu no Rio de Janeiro. A recuperação foi dolorosa. Do outro lado do Atlântico, Tiago sofreu em silêncio, desejando poder estar próximo.

"Para mim", diz Tiago, "a melhor coisa a fazer era estar na quadra de basquete e jogar."

De volta para casa, Michelle lutou contra a dor com rigorosos exercícios e terapia diária, querendo com muita vontade uma recuperação acelerada. "Todo dia era como um campeonato, um jogo ganho, uma dura batalha", diz Elisabeth. "Mas ela não queria que ninguém soubesse sobre isso, principalmente Tiago, porque ele estava tão longe."

A distância desgastou Tiago até que, de repente, mudou o prognóstico. Os médicos liberaram Michelle para jogar bola. Michelle se pronunciou curada. Tiago se alegrou. A irmãzinha dele retornou à quadra e entrou na Seleção Brasileira júnior. Uma história internacional descreveu como Michelle como tendo "vencido uma batalha de três anos contra a leucemia."

Derrotar a doença era uma coisa. Mas voltando ao basquete em um cenário mundial? "Eu não poderia imaginar que isto ia acontecer", Michelle disse a um repórter internacional.

Tiago não podia imaginar o próximo relatório. A leucemia voltou. Michelle entrou em cuidados intensivos com um sangramento no pulmão. No mesmo dia, Tiago sofreu uma lesão e foi liberado para voar para o Brasil. A viagem para casa terminou com um funeral. "Deus quis que a nossa Michelle ficasse mais perto d´Ele", diz Elisabeth.

Como Michelle uma vez recebeu a força de seu irmão, Tiago agora puxa a força dela. Semanas depois de sua morte, Tiago liderou o Tau Cerámica para o título da Copa do Rei da Espanha. Ele seguiu em frente com uma sucessão de jogos fortes e, em setembro, impulsionado pela memória de Michelle, levou o Brasil à medalha de ouro na Copa América Fiba 2009.

Ele disse ao site Euroleague.net: "Dediquei esta medalha de ouro para ela, assim como eu fiz com a nossa vitória na Copa do Rei da Espanha na temporada passada. Tudo o que eu ganhar a partir de agora será para ela."

Um ano depois, Tiago continua a ser devotado à memória da irmã, como sempre. Ele está sentado na instalação de treinos do Spurs, olhos fechados, a cabeça nas mãos, lembrando um brilho radiante que não dava nenhuma sugestão de que aproximava a morte.

Ela tinha uma capacidade de olhar além da dor, além da doença, passando por cima de tudo que ficava entre ela e eternidade. Em sua Bíblia, Michelle sublinhou Romanos 8:18: "Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada".

Cássio e Elisabeth colocaram este versículo no túmulo de Michelle e disseram adeus.

Irmão e irmã, nascidos com cinco anos de diferença, permanecem conectados no espírito. Ele joga em um mundo, ela mora em outro. "Quando eu passo por tempos difíceis", diz Tiago, "ela me inspira", concluiu o artigo de Ken Rodriguez.

Michelle Splitter, morreu por volta das 21h30min do dia 02/02/2009 na clínica onde estava internada em Campinas (SP), vítima de leucemia.

Durante o primeiro tratamento contra a leucemia, a jogadora teve de abandonar a seleção brasileira sub-17 e chegou a perder 17 quilos. Mas recuperou-se e voltou a ser convocada para amistosos da seleção em Cuba, antes de a doença se manifestar novamente.

Michelle estava internada na Clinica Boldrini, em Campinas, e a família chegou a organizar um mutirão de doações para conseguir um doador compatível de medula. Só em Blumenau foram centenas de doadores.

No fim do ano de 2008 veio a notícia de que um doador compatível havia sido encontrado, e o transplante de medula que poderia salvar a vida da atleta foi feito no dia 14/01/2009.

Michelle reagiu bem ao transplante, mas na última semana configurou-se um quadro de rejeição. No sábado o estado de saúde da jogadora tornou-se muito grave, tanto que o irmão Tiago, que mora e joga na Espanha, chegou no domingo à clínica no interior paulista.

Fonte: www.basketbrasil.com.br e Zero Hora


Adilson Nascimento

ADILSON DE FREITAS NASCIMENTO
(57 anos)
Jogador de Basquete

* São Paulo, SP (03/12/1951)
+ Campinas, SP (04/02/2009)

Na seleção, Adílson disputou três edições do Campeonato Mundial (1974, 1978 e 1982) e três da Olimpíada (Munique - 1972, Moscou - 1980 e Los Angeles - 1984). Suas maiores conquistas foram o bronze no Mundial de 78, nas Filipinas, e o ouro no Jogos Pan-Americanos de 1971, na Colômbia.

Adilson também conquistou os títulos dos campeonatos sul-americanos de 1971, 1973 e 1977 - todos pela seleção brasileira -, além da medalha de bronze no Mundial de Clubes de 1974, na Cidade do México, atuando pelo Vila Nova, de Goiás. Sua carreira acabou em 1992, quando defendia o Pinheiros.

Ala/pivô de 1,95 metro, Adílson defendeu diversos clubes do Brasil, como Corinthians, Palmeiras e Francana. Sua melhor característica, segundo o astro Oscar Schmidt, com quem jogou muito tempo na seleção brasileira, era o poder de marcação.

Em abril de 2005, Adílson já tinha passado por um grande susto. Ele sofreu um ataque cardíaco durante um jogo de veteranos no clube Paulistano, em São Paulo, mas foi salvo pelos médicos, após a utilização de um desfibrilador automático para reanimá-lo.

E em outubro de 2008, amigos, fãs e ex-jogadores organizaram uma partida em homenagem a Adílson, que também serviu para arrecadar fundos para o seu tratamento contra o câncer. Oscar Schmidt, Marquinhos e Pipoka, entre outros ídolos do basquete nacional, estiveram presentes.

O ex-jogador de basquete Adílson Nascimento morreu na noite de 04/02/2009, em Campinas (SP), vítima de câncer. Sempre presente na seleção brasileira nas décadas de 70 e 80, ele tinha 57 anos e já lutava contra a doença há alguns anos.

Fonte: www.jornaldelondrina.com.br

João Gurgel

JOÃO AUGUSTO CONRADO DO AMARAL GURGEL
(82 anos)
Engenheiro e Empresário

* Franca, SP (26/03/1926)
+ Rio Claro, SP (30/01/2009)

Foi um engenheiro e industrial brasileiro do ramo automobilístico. Ele montou em 1969 a fábrica Gurgel, com a proposta de produzir veículos 100% nacionais.

Sonhando Com o Carro Nacional

Desde sua juventude, sonhava em fazer um carro brasileiro, tanto que em sua formatura da Escola Politécnica de São Paulo, apresentou um pequeno veículo de dois cilindros, batizado Tião. Como projeto pedido foi um guindaste, quase é reprovado. Ouviu então de seu professor: "Carro não se fabrica, Gurgel, se compra".

Pós-graduado nos Estados Unidos, trabalhou na Buick Motor Corporation e na General Motors Truck and Coach Corporation.

O Empresário

Em 1958, criou a Moplast Moldagem de Plásticos e começou a desenvolver projetos próprios, tornando-se fornecedor de luminosos para diversas empresas brasileiras.

Com o sonho em mente, fundou em 1969 na cidade de Rio Claro a Gurgel Motores S/A: a indústria mais brasileira de todos os tempos.

Sua carreira foi marcada pela busca do desenvolvimento de tecnologias automotivas nacionais, utilizando capital igualmente nacional. Característica marcante nos veículos fabricados por sua empresa eram as suas carrocerias de fibra de vidro.

A partir de 1972 passou a dedicar-se à produção de veículos especiais. Após 1975 começaram a ser produzidos os primeiros veículos utilitários tipo fora de estrada da marca Gurgel, marca que em 1981 lançou o primeiro veículo elétrico da América Latina, o Itaipu E-500. Idealizador do primeiro e até hoje, único carro genuinamente brasileiro: o BR-800.

Polêmicas e o Fim do Sonho

Era contrário ao uso do álcool de cana-de-açúcar como combustível. Ainda assim, produziu alguns (poucos) carros com motor a álcool. Na grande maioria os veículos da sua marca eram movidos a gasolina. Segundo ele a terra deve produzir alimentos e não combustíveis.

A Gurgel acabou fechando as portas no final de 1994, por questões financeiras e derrotada pelas grandes multinacionais.

Em abril de 2004, o empresário Paulo Emílio Freire Lemos adquiriu a marca Gurgel. O registro desta encontrava-se expirado no INPI desde 2003. Para tornar-se seu proprietário desembolsou o valor de R$ 850,00. A família Gurgel não foi consultada e por isso decidiu mover uma ação judicial contra o empresário. A Atual Gurgel nada tem a ver com a antiga fabrica de automoveis e trata-se de uma importadora que hoje tem em linha um triciclo rural e uma empilhadeira.

Morte

Sofrendo do mal de Alzheimer havia oito anos, João Gurgel morreu no dia 30 de janeiro de 2009, aos 82 anos, na sua casa, na cidade de Rio Claro (São Paulo).

Fonte: Wikipédia

Renato Consorte

RENATO CONSORTE
(84 anos)
Ator

* São Paulo, SP (27/10/1924)
+ São Paulo, SP (26/01/2009)

Foi um ator e grande cômico brasileiro que marcou seu nome no teatro, no cinema e na televisão. Trabalhou por longo tempo no Teatro de Arena e na TV Cultura de São Paulo.

Descendente de italianos, nascidos na região de Abuzzos, Renato Consorte nasceu no centro da capital paulistana, mais precisamente na Rua Aurora, naquela época, década de 1920, um local aristocrático.

Estudou na famosa Caetano de Campos e, já moço, queria fazer medicina, mas foi influenciado por Ibrahin Nobre para fazer Direito. Entrou na Faculdade do Largo de São Francisco. Não terminou jamais a faculdade, pois ele gostava mesmo era de música, de fazer graça, de se apresentar num palco.

Fez parte da "Caravana Artística XI de Agosto", da Faculdade e viajou por todo o interior, cantando e representando. Suas gaiatices ficaram famosas, e ele inventou uma fala "de araque", isto é, que ele falava sem nada dizer . Era o maior brincalhão. Mas tinha realmente jeito para o palco. E foi assistido por Alda Garrido, quando fazia dublagem do famoso cantor americano Bing Crosby. Ele não aceitou o convite que ela lhe fez, pois ainda estava convicto de que queria ser advogado.

Em seguida conheceu Inezita Barroso, a grande cantora, e o ator Paulo Autran. Não resistiu. Era tentação demais. Acabou sendo "jubilado" da Faculdade, quando já estava no 4º ano, e sendo contratado pelo TBC (Teatro Brasileiro de Comédia).

De lá foi para a Companhia Vera Cruz, grande empresa cinematográfica brasileira, onde fez 18 filmes. Consorte foi um dos primeiros funcionários contratados pela Vera Cruz e participou da primeira produção, o filme "Caiçara" ao lado de Mário Sérgio e Eliane Lage.

Continuava, porém no teatro, e já na televisão. A TV Record tinha sido inaugurada, e ele cantava, dançava, representava, e era ainda apresentador de programas. Participou do elenco da famosa série "Família Trapo".

Transferiu-se para o Rio de Janeiro e para o TBC carioca. Passou para a TV Rio e participou do quadro humorístico "Seu Obturado" junto com Walter D’Ávila. Na TV Tupi do Rio fez "Gabriela, Cravo e Canela", por volta de 1960.

Mas era irriquieto o jovem paulistano. Voltou para São Paulo e trabalhou na TV Bandeirantes e depois na TV Paulista. A seguir, na Rádio Mayrink Veiga do Rio de Janeiro. Na TV Paulista ficou famosa uma apresentação sua, em que dançava e regia a Orquestra Sinfônica . Como não sabia ler música, teve que decorar toda a partitura, o que conseguiu em poucos dias. Era "bom de orelha", como ele mesmo dizia.

Esteve ainda na TV Cultura, nos anos 70, onde apresentou vários programas infantis, entre eles o "Jardim Zoológico" e fez a novela "Meu Pedacinho de Chão", de Benedito Ruy Barbosa. Como já tinha casado e constituído família, mantinha apartamento alugado no Rio de Janeiro, para levar para lá a esposa e os filhos.

A estréia em novelas aconteceu em 1964, na TV Record em "Prisioneiro de um Sonho" ao lado de John Herbert e Eva Wilma. Na TV Excelsior foi o Padre Lara da versão da emissora paulista para "O Tempo e o Vento" da obra de Érico Veríssimo.

Na TV Tupi fez as novelas "Meu Pé de Laranja Lima"; "A Volta de Beto Rockefeller"; "O Conde Zebra"; "Papai Coração" e "Dinheiro Vivo". Na Manchete, anos depois, fez a novela "A História de Ana Raio e Zé Trovão".

Fez muita coisa também na TV Globo, como as minisséries "O Tempo e o Vento" e "Primo Basílio" e a novela "Tieta" onde viveu o personagem Chalita. Mas ele também foi produtor e diretor de programas na emissora carioca.

Mas o teatro continuava a ser sua paixão maior. Fez: "Assim é se lhe parece", "Bonito como um Deus", "Música, divina música", "Peguei um ita no Norte" e inúmeras outras peças, sendo que seu maior sucesso foi em "Porca Miséria", de Marcos Caruso e Jandira Martini, que ficou sete anos e meio em cartaz e que viajou o Brasil inteiro. No teatro o último trabalho foi em "Sábado, Domingo, Segunda" ao lado de Paulo Goulart e Nicette Bruno.

Também da Vera Cruz ele nunca se afastou, tanto que há quinze anos cuidava de seu acervo para a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Seu material cenográfico, com todos os filmes que ali foram feitos, estão no Museu da Imagem e do Som, de São Paulo.

Na década de 90 trabalhou em filmes como "Sua Excelência, o Candidato"; "Sábado"; "Boleiros 2"; "O Casamento de Romeu e Julieta" e em 2007 fez sua derradeira participação no filme "O Homem Que Desafiou o Diabo".

Na TV nos últimos anos participou do programa infantil "Qual é Bicho?" da TV Cultura e da novela "Bang Bang" na TV Globo.

O Sobrenome Consorte e o Desastre de Avião

Renato Consorte participou inesperadamente de um fato inusitado, mas que foi acompanhado por toda população brasileira da época, via televisão e rádio. Em 1963 um avião cai na Avenida Indianópolis, perto do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo matando todos os tripulantes e passageiros. Renato Consorte foi o único sobrevivente, estando por vários dias com a vida por um fio. Felizmente, depois de dias de tratamento, recebe-se a notícia de seu pleno restabelecimento, após ter o corpo quase todo queimado. Conta-se que o Consorte de seu sobrenome se deve a este fato.

Renato Consorte faleceu aos 84 anos, vítima de um Câncer de Próstata. O ator faria 50 anos de casado no dia seguinte à sua morte.

Fonte: Wikipédia e Dramaturgia Brasileira - In Memoriam


Friaça

ALBINO FRIAÇA CARDOSO
(84 anos)
Jogador de Futebol

* Porciúncula, RJ (20/10/1924)
+ Itaperuna, RJ (12/01/2009)

Centroavante dotado da versatilidade de atuar em todas as posições do ataque, Friaça se caracterizava pela rapidez, pontaria e potência do chute. Graças a essas qualidades, tornou-se um dos maiores artilheiros do Vasco, onde atuou a maior parte de sua carreira em três períodos distintos durante onze anos, tendo marcado mais de cem gols em quase duzentos jogos vestindo a camisa cruzmaltina.

Na Seleção Brasileira atuou entre 1947 e 1952, escalado geralmente como ponta. Foi vice-campeão mundial em 1950 e campeão pan-americano de 1952. Seu único gol foi justamente na final da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã. Foi o primeiro gol brasileiro em uma final de Copa do Mundo. O gol de Friaça no início do segundo tempo colocou a Copa nas mãos do Brasil, mas depois aconteceu a tragédia da virada do Uruguai.

Friaça foi para o Vasco com 19 anos após se destacar pelo Ipiranga, de Carangola, MG, num amistoso contra o Vasco. Nos seus primeiros anos em São Januário, Friaça atuava mais pelo Expressinho, como era conhecido o time misto do Vasco, que fazia muitos amistosos pelo Brasil, além de disputar e vencer competições como o Torneio Relâmpago e Torneio Municipal.


Afinal, em 1947, Friaça foi guindado a titular do Expresso da Vitória, em revezamento com Dimas, outro jovem promissor que despontava em São Januário. Assim, participou com destaque das conquistas do Torneio Municipal de 1946 e 1947, do Torneio Relâmpago de 1946, do Campeonato Carioca de 1947, invicto, e do Campeonato Sul-Americano de Clubes de 1948, também invicto.

Em 1949, Friaça foi para o São Paulo e naquele mesmo ano se sagrou campeão paulista e artilheiro do campeonato. Depois de passar pela Ponte Preta, de Campinas, voltou ao Vasco em 1951 e foi campeão carioca no ano seguinte. Após um breve empréstimo ao Guarani, de Campinas, em 1953, voltou novamente para o Vasco, onde permaneceu até o encerramento de sua carreira em 1954.

Friaça sempre foi um homem alegre, mas ficou debilitado principalmente por causa da morte de um dos filhos em acidente de asa delta, na metade dos anos 90. Depois da tragédia, nunca se privou do cigarro e da bebida, que prejudicaram sua saúde.

Friaça morreu em 12/01/2009 de vítima de falência múltipla dos órgãos no Hospital São José do Avaí, em Itaperuna, RJ, onde ficou internado durante 45 dias. Deixou mulher e três filhos. O município de Itaperuna decretou luto de três dias.

Fonte: Wikipédia e Net Vasco

Hélio Gracie

HÉLIO GRACIE
(95 Anos)
Lutador de Jiu-Jitsu

* Belém, PA (01/10/1913)
+ Itaipava, RJ (29/01/2009)

Hélio Gracie junto com o patriarca da família Gracie, Carlos Gracie, foi responsável pela difusão do Jiu-Jitsu no Brasil e idealizador do estilo conhecido mundialmente como Brazilian Jiu-Jitsu.

Descendente distantes de escoceses, quando era apenas uma criança sua família mudou-se para o Rio de Janeiro. Devido à sua frágil saúde, Hélio, o mais franzino dos Gracie, não podia treinar o Jiu-Jitsu tradicional ensinado pelos seus irmãos, especialmente Carlos Gracie.

Observador, Hélio passou a acompanhar, dos seus treze aos dezesseis anos, as aulas ministradas por Carlos. Aprendeu todas as técnicas e ensinamentos de seu irmão, mas, para compensar seu biotipo, Hélio aprimorou a parte de solo tradicional, através do uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que não possuía, criando assim o Brazilian Jiu-Jitsu.

Hélio começou sua carreira de lutas quando finalizou o lutador de boxe profissional Antonio Portugal em 30 segundos em 1932. No mesmo ano Gracie lutou contra o estadunidense Fred Ebert por 14 rounds de 10 minutos cada, até que a luta foi interrompida pela polícia.

Em 1934, Hélio lutou contra Wladak Zbyszko, que era chamado de "campeão do mundo", por 3 rounds de 10 minutos. Esta luta terminou empatada.

Lutas Contra Judocas

Em 1932 Hélio Gracie lutou contra o judoca Namiki. A luta terminou empatada, mas segundo a família Gracie o sinal do fim da luta tocou segundos antes que Namiki batesse o braço. Hélio enfrentou duas vezes o judoca japonês Yasuichi Ono, depois que o japonês estrangulou o irmão George Gracie em outra luta. Ambas as lutas terminaram empatadas. Hélio Gracie também lutou contra o judoca japonês Kato duas vezes. A primeira luta, no estádio do Maracanã terminou empatada. Hélio pediu então uma segunda luta, realizada no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Hélio ganhou a segunda luta estrangulando Kato.

Em 1955, Hélio Gracie lutou contra o judoca Masahiko Kimura no Maracanã. Kimura ganhou usando uma chave de braço chamada ude-garame - que mais tarde seria chamada de kimura pelos gracies. Em 1994, durante uma entrevista, Hélio Gracie admitiu que ficou inconsciente ao ser estrangulado por Kimura, mas que reviveu e continuou lutando. A luta terminou com Kimura quebrando o braço de Hélio, que se recusava a bater (desistindo da luta). Seus técnicos então jogaram a toalha, terminando a luta. A imprensa brasileira relatou a luta como uma "vitória moral" de Hélio Gracie.

Hélio sofria de Leucemia Aguda. Segundo boletim emitido pelo hospital, Hélio Gracie teve falência Múltipla dos Órgãos. Foi enterrado no Cemitério Municipal de Petróplis, região serrana do Rio de Janeiro.

Mensagem do Mestre

"O Jiu-Jitsu que criei foi para dar chance aos mais fracos enfrentarem os mais pesados e fortes. E fez tanto sucesso, que resolveram fazer um Jiu-Jitsu de competição. Gostaria de deixar claro que sou a favor da prática esportiva e da preparação técnica de qualquer atleta, seja qual for sua especialidade. Além de boa alimentação, controle sexual e da abstenção de hábitos prejudiciais à saúde. O problema consiste na criação de um Jiu-Jitsu competitivo com regras, tempo inadequado e que privilegia os mais treinados, fortes e pesados. O objetivo do Jiu-Jitsu é, principalmente, beneficiar os mais fracos, que não tendo dotes físicos são inferiorizados. O meu Jiu-Jitsu é uma arte de autodefesa que não aceita certos regulamentos e tempo determinado. Essas são as razões pelas quais não posso, com minha presença, apoiar espetáculos, cujo efeito retrata um anti Jiu-Jitsu"

Hélio Gracie, em entrevista à Fightingnews


Fonte: Wikipédia e http://webmais.com


Sérgio Viotti

SÉRGIO LUIZ VIOTTI
(82 anos)
Ator, Escritor, Diretor, Tradutor, Dramaturgo, Produtor de Programas Culturais Radiofônicos, Crítico de Teatro, Dança e Ópera

* São Paulo, SP (14/03/1927)
+ São Paulo, SP (26/07/2009)

Foi para o Rio de Janeiro em 1945, para fazer a Escola Itamarati.

Estudou piano até os 14 anos de idade, e, já no Rio de Janeiro, ia com amigos músicos participar de programas musicais na Rádio MEC, apenas para virar as páginas para os concertistas Heitor, Maria Abreu e Laís de Souza Brasil.

Começou a trabalhar em Rádio em 1958, no Rio de Janeiro. Trabalhou na Inglaterra, onde fez rádio na BBC durante quase nove anos. Voltou para o Brasil e foi trabalhar na Rádio MEC, fazendo radioteatro com, dentre outros, Magalhães Graça e Agnes Fontoura.

Sérgio Viotti começou a fazer novelas em 1986, com destaque para personagens em “Sinhá Moça”, “Corpo Santo”, “Kananga do Japão”, “Despedida de Solteiro”, “Meu Bem Meu Mal”, “Anjo Mau”, “Suave Veneno”, “Os Maias”, “A Casa das Sete Mulheres” e “Um Só Coração”.

Ao comemorar seus trinta anos de palco como ator, em 1991, apresentou o espetáculo “As Idades do Homem”, no qual interpretava nada menos do que dezesseis personagens de Shakespeare.

Como de crítico de teatro, dança e ópera, trabalhou no jornal Estado de São Paulo (1969/71) e no Jornal da Tarde (1976 e 1983).

Como romancista, fez "E Depois, no Exílio" (Edições Bloch), lançado em 1968, que lhe valeu o Prêmio Walmap, concorrendo com outros 143 escritores.

Em 1995, lançou "A Cerimônia da Inocência" (Top Books) e, em 2001, a biografia da atriz Dulcina de Morais (1908/96) e a "Fuga do Escorpião".

Em 2006 e 2007, Sérgio Viotti apresentou-se no teatro com a peça "O Dia que Raptaram o Papa", de João Bethencourt e, também em 2007, participou da novela "Duas Caras", da TV Globo, seu último trabalho na televisão.

Sérgio Viotti morreu, aos 82 anos, na manhã do dia 26 de julho de 2009 em decorrência de uma Parada Cardiorrespiratória, em São Paulo. De acordo com o comunicado divulgado pelo Hospital Samaritano, o ator estava internado desde o dia 19 de abril. Ele tinha sofrido uma parada cardíaca durante a festa de casamento do filho da escritora Maria Adelaide Amaral.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Luiz Carlos Alborghetti

LUIZ CARLOS ALBORGHETTI
(64 anos)
Jornalista Policial, Radialista, Showman de TV e Político

* Andradina, SP (12/02/1945)
+ Curitiba, PR (09/12/2009)

Luiz Carlos Alborghetti foi deputado estadual no Paraná por dezesseis anos. Entre suas características marcantes estavam o tom inflamado, desafiador, e o discurso ácido, não raro com o uso de termos chulos para expressar sua indignação. Seu estilo e formato de apresentação pioneiros influenciaram outras personalidades do rádio e televisão policial no Brasil.

Nascido em Andradina, mudou-se para o Rio de Janeiro aos dezesseis anos para estudar. Iniciou sua carreira em 1976, numa rádio de Londrina, Paraná, com um programa policial de nome Cadeia em que relatava os crimes ocorridos na cidade. Três anos mais tarde, Alborghetti estreou um programa de televisão, também chamado Cadeia, inicialmente para a cidade de Londrina, sendo ampliado posteriormente para todo o estado do Paraná em 1982. Neste mesmo ano, Alborghetti foi eleito vereador pela cidade e, dois anos depois, deputado estadual pela primeira vez, sendo reeleito em 1990.

Em 1992, Alborghetti estreou o Cadeia Nacional, levando seu programa para todo o Brasil, através da Rede OM de Televisão (hoje Central Nacional de Televisão), que possuía em seu quadro de afiliadas, entre elas a TV Gazeta, canal 11 de São Paulo. Várias características marcaram a atuação de Alborghetti na televisão: o discurso ácido, uma toalha dependurada sobre os ombros, os óculos de leitura, uma caneta entre os dedos da mão direita e um porrete de madeira, que ele usava para descontar sua raiva batendo em qualquer objeto que visse (principalmente em sua mesa) sempre que algo o enfurecia.

Um dos seus influenciados foi o apresentador de televisão Carlos Roberto Massa, o Ratinho, que trabalhou como repórter policial para ele por doze anos, tendo sido lançado em seu programa.

Seu tom inflamado e desafiador contra os criminosos sempre foi uma característica marcante. Por exemplo, ao denunciar o tráfico no Rio de Janeiro, nos anos 1990, chamou a facção criminosa Comando Vermelho de "bando de bichas". Também, ao comentar sobre o PCC, chamou seu líder Marcos Camacho (o Marcola) de "bundeiro" e "dador de bunda". Outro fato marcante ocorreu em 1997: através do Ministério Público ele impediu que a banda Planet Hemp se apresentasse no Paraná, devido a apologia às drogas (em particular a maconha) relatada em suas composições.

Dois anos mais tarde, Alborghetti deixou, provisoriamente, o comando de seu programa para concorrer à deputado estadual. Foi eleito pela terceira vez e, ao retornar ao programa, mudou de emissora e passou a concorrer com o antigo programa, com transmissão voltada apenas para o estado do Paraná. Em 1998, deixa o comando deste para tentar a sua terceira reeleição, sendo bem-sucedido. Pouco tempo depois, retorna ao comando de seu programa, também veiculado na CNT. Em 2002 tentou novamente a reeleição, sem sucesso. Perdeu por cinco mil votos.

Em 2006, Alborghetti estreou o programa Cadeia Sem Censura, veiculado de segunda a sexta-feira na Rede Intervalo de Comunicação, uma rádio pela Internet posteriormente transformada em programa de televisão, baseada em Curitiba. Ficou seis meses no ar, até agosto do mesmo ano. Por falta de patrocinadores, o programa saiu do ar, fazendo com que Alborghetti migrasse para a Rádio Colombo, também de Curitiba.

Na mesma época, a sua relação com a Internet e as redes sociais se intensificaram. Nas mídias digitais é referenciado como "Mestre", "Mestre Dalborgha" ou mais recentemente, "Charles Dal". Alguns de vídeos acabaram se popularizando da Internet, como o episódio em que ele comenta o filme 300. Ele também passou a ser referenciado na televisão: o programa Hermes e Renato, da MTV Brasil, fez uma paródia entre 2007 a 2008 do programa de Alborghetti no quadro "Chapa Quente", em que o apresentador Bradock faz o papel de jornalista policial e mais recentemente no progama Pânico na TV da Rede TV! com vinhetas do jornalista dizendo O Capeta existe e outros vídeos clássicos de quando Alborghetti liga pra polícia e diz que só tem duas viaturas para atender toda a cidade de Curitiba(capital do estado do Paraná). Outras manifestações também ocorreram na música: a banda curitibana de ska rock Boi Mamão compôs "Vagabundo" em homenagem ao apresentador, e o músico Rogério Skylab faz uma alusão à Alborghetti na canção "Cadê meu Pau".

Em 7 de maio de 2007, passou a apresentar seu programa Cadeia Sem Censura exclusivamente pela Internet, de segunda a sexta-feira, de 10 às 12 horas, e disponibilizava os programas em sua comunidade oficial do Orkut. Estreou em 3 de março de 2008 o programa Plantão Mais, exibido de segunda a sexta-feira, das 17 às 19 horas, na Rádio Mais AM 1120. Em 4 de agosto de 2008 passou a apresentar o Cadeia Sem Censura na Fusão TV, que foi exibido de segunda a sexta-feira, de 17 às 18 horas no endereço.

Depois de meses longe do trabalho para se dedicar a tratamentos, Alborghetti morreu em Curitiba, em 9 de dezembro de 2009, vítima de câncer de pulmão

Fonte: Wikipédia

Ankito

ANCHIZES PINTO
(85 anos)
Ator e Humorista

* São Paulo, SP (26/02/1924)
+ Rio de Janeiro, RJ (30/03/2009)

Considerado um dos cinco maiores nomes das chanchadas

De família circense, era filho do palhaço Faísca e sobrinho do famoso palhaço Piolim. Era casado com a atriz Denise Casais.

Passou a atuar profissionalmente no circo aos sete anos de idade, no globo da morte.

Onze anos mais tarde, passou a atuar em shows no Cassino da Urca, como acrobata, na época considerado um esporte, e que lhe rendeu cinco vezes o título de campeão sul-americano. Em seguida ingressou no teatro, substituindo por uma noite o ator principal da companhia, porém fez sucesso e permaneceu no elenco. Contracenou com Grande Otelo no show Bahia Mortal e, a essa altura, sua carreira já estava consolidada. Com o sucesso no teatro, em 1952, foi convidado para fazer três dias de filmagem no filme É fogo na roupa, mas o sucesso foi tanto que os três dias passaram a ser 39, tendo inclusive sido colocado o seu nome em primeiro lugar nos créditos do filme. Continuou a fazer shows pelo Brasil com uma companhia de vedetes, em clubes e cinemas, que sempre exibiam um filme dele antes de cada espetáculo.

Protagonizou 56 filmes, todos recordes de bilheteria, entre eles Três recutas, Marujo por acaso, Um candango na Belacap, Os Três Cangaceiros, Rei do movimento, O feijão é nosso, O grande pintor, Angu de caroço, O boca de ouro, E o Bicho Não Deu, Sai dessa recruta e Metido a bacana, onde a dupla Ankito e Grande Otelo apareceu pela primeira vez. Estes filmes foram lançados de 1952 a 1961, período do apogeu de sua carreira artística.

Em 1960 sofreu sofre um acidente grave durante as filmagens Um candango na Belacap, quando caiu de um prédio em construção. O acidente afetou a sua capacidade de fazer acrobacias e abreviou sua carreira cinematográfica.

Em 1966, participou do filme em episódios As cariocas, de Fernando de Barros, Walter Hugo Khouri e Roberto Santos. Atuou também em O Escorpião Escarlate, de Ivan Cardoso e Beijo 2348/72, de Walter Rogério, ambos de 1990.

Na televisão, participou de muitos programas humorísticos. Fez parte do elenco da TV Tupi, da Record e da Bandeirantes. Mais tarde, na Globo, além das participações nos humorísticos, fez parte do elenco das telenovelas Gina, com a Cristiane Torloni; Marina, com Edson Celulari e A sucessora, de Manoel Carlos. Em 2005, fez o personagem "Falecido", na telenovela Alma gêmea. Atuou também em inúmeras minisséries e participou da primeira versão do Sítio do Pica-pau Amarelo, onde fez os personagens "Soldadinho de chumbo" e o "Curupira

O ator sofria de câncer de pulmão há um ano e meio. Segundo informação dos médicos passada por sua esposa Denise Casais, a causa da morte foi uma Neoplasia Pulmonar.

O enterro aconteceu na terça-feira (30/03) às 11h no Cemitério do Catumbi, no Rio de Janeiro.

Dirce Migliaccio

DIRCE MIGLIACCIO DIAS
(75 anos)
Atriz

* São Paulo, SP (30/09/1933)
+ Rio de Janeiro, RJ (22/09/2009)

A atriz Dirce Migliaccio estreou no teatro em 1958, na peça "Eles Não Usam Black Tie, de Gianfrancesco Guarniere. Logo depois chegou às telas dos cinemas com um grande sucesso : "O Assalto ao Trem Pagador" de 1962.

Participou também de "Pluft, O Fantasminha" (1965), que voltou a interpretar anos mais tarde em um especial da TV Cultura de São Paulo. Depois fez "Tio Maneco, O Caçador de Fantasmas" (1975), filme em que atuou ao lado do irmão, o também ator Flávio Migliaccio; "Baixo Gávea" (1986); "Simão, O Fantasma Trapalhão" (1998) e "Bufo e Spallanzani" (2001).

Na TV atuou nas novelas "Nino, o Italianinho", "Toninho on the Rocks", "O Bem-Amado" (onde interpretou seu papel mais famoso, Judicéia Cajazeira), "Marrom-Glacê", "A Gata Comeu", " Quem é Você? "; No seriado" O Bem Amado "(de 1980 a 1984), e fez participações em" A Comédia da Vida Privada "," Sai de Baixo "," Você Decide "e" Brava Gente ".

Fez também o curta "Célia & Rosita" (2000).

No teatro, Atuou em peças como "Vestido de Noiva", "As Tias de Mauro Rasi", "Os Ratos do Ano 2030", entre outras.

Em 2006, Dirce Migliaccio excursionou pelo país com uma Peça "Astro por um Dia" ao lado do irmão Flávio Migliaccio.

Em 2007, apareceu nas telas do cinema no filme "Xuxa em Sonho de Menina".

Desde setembro de 2008, Dirce Migliaccio travava uma luta pela vida. A mais famosa Emília do "Sítio do Picapau Amarelo" se recuperava no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro.

No início de setembro de 2008, a atriz sofreu um AVC, perdendo o movimento das pernas dos braços e da casa onde vivia sozinha em São Paulo, ela foi levada para o abrigo em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A atriz vivia em uma cadeira de rodas e não teve a fala comprometida, mas a eterna irmã cajazeira de "O Bem-Amado" pouco conversa. Sua rotina incluia sessões de fisioterapia e repouso. Quando perguntada sobre sua temporada no Retiro dos Artistas, Dirce Migliaccio se limitava a dizer:

- Só tenho rezado.

A atriz recebia a visita do irmão, o também ator Flávio Migliaccio, todos os fins de semana. Alguns atores, como Emiliano Queirós, seu companheiro de elenco dos tempos de "O Bem-Amado", também iam vê-la.

Dirce tinha planos de voltar ao batente - seu último trabalho foi no filme "Xuxa em um sonho de menina", lançado em 2007.

O Retiro dos Artistas, Instituição que dá uma assistência Grandes Atores do passado, recebeu, em 12 de fevereiro de 2009, das mãos da jovem atriz Karina Ferrari, a Anusha da novela "Caminho das Índias", um cheque da Rede Globo, com o valor de parte da bilheteria do show de Roberto Carlos na Arena do Rio, quando foi feita uma gravação do especial de fim de ano.

Para receber o presente em nome do Retiro, foi escalada a atriz, que deixou a menina muito emocionada por ser irmã de seu colega de elenco, o ator Flávio Migliaccio.

Dirce Migliaccio morreu dias antes de completar 76 anos. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde do Rio de Janeiro, ela estava internada com quadro de Pneumonia e Infecção Urinária desde o dia 8 de setembro de 2009, quando deu entrada na enfermaria do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Dez dias depois, ela foi transferida para o Hospital Municipal Álvaro Ramos, em Jacarepaguá, onde faleceu.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Lombardi

LUIZ LOMBARDI NETTO

(69 anos)

Locutor de Rádio e TV

☼ São Paulo, SP (22/09/1940)
┼ Santo André, SP (02/12/2009)

Luiz Lombardi Netto, mais conhecido por Lombardi, foi um locutor de rádio e televisão, nascido em São Paulo, SP, no dia 22/09/1940.

Famoso por anunciar produtos e quadros no "Programa Silvio Santos", sua imagem era praticamente desconhecida do grande público até o fim dos anos 2000. Trabalhou com Silvio Santos por mais de 40 anos.

Filho de Américo Lombardi e Joana Parisi, o locutor nasceu no bairro do Bixiga, em São Paulo, e quando criança sonhava em ser locutor de futebol. Fez testes para o Rádio Clube AM, hoje Rádio ABC AM, mas acabou conseguindo emprego na televisão. E foi trabalhando na TV Paulista, atual TV Globo São Paulo, onde conheceu Silvio Santos.

Permaneceu na TV Globo por 15 anos, deixando a emissora quando Silvio Santos decidiu criar a TVS.

Depois do sucesso na televisão apresentou também programas de rádio. No começo dos anos 2000 mantinha uma atração na Rádio Cultura AM, de Santos, e na época de seu falecimento apresentava um programa em uma estação de Santo André.

Morte

Lombardi faleceu na quarta-feira, 02/12/2009, aos 69 anos, em Santo André, SP. 
Lombardi foi encontrado morto em sua casa por volta de 08:00 hs da manhã, por sua mulher, Eni Lombardi. Ele sofreu um infarto agudo, segundo o laudo médico.

De acordo com a esposa e familiares, ele não tinha problemas de saúde e a morte pegou a todos de surpresa.

Silvio Santos, após saber do falecimento de seu amigo, interrompeu a gravação de um programa especial de Ano-Novo, mas retomou os trabalhos em respeito a Lombardi e à plateia que o aguardava.

Lombardi era casado com Eni Lombardi e deixou o filho Luiz Fernando Lombardi e os netos Daniel, Gabriel e Julia.

O corpo de Lombardi foi sepultado em Santo André, SP, no Cemitério Cristo Redentor, no dia 03/12/2009.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Lombardi

Leila Lopes

LEILA GOMES LOPES
(50 anos)
Atriz, Jornalista, Professora e Apresentadora de TV

* São Leopoldo, RS (19/11/1959)
+ São Paulo, SP (03/12/2009)

Leila Gomes Lopes foi uma atriz, jornalista e apresentadora de televisão brasileira, conhecida por seus papéis em telenovelas da TV Globo e, posteriormente, por ter iniciado carreira no cinema pornográfico.

Filha de Reúcio Lopes e Natália Gomes Lopes, ex-vereadora municipal, Leila Lopes era professora em Esteio, RS, cidade em que morava com seus pais até que ficou nacionalmente conhecida, principalmente por dois papéis que interpretou em telenovelas veiculadas pela TV Globo: a professorinha Lu, em "Renascer" (1993), e Suzane, em "O Rei do Gado" (1996).

Em 1997, fez um ensaio fotográfico para a edição de março da revista Playboy e em maio de 2008 entrou para o elenco da produtora de filmes pornográficos Brasileirinhas, com o filme "Pecados & Tentações". Contudo, muita polêmica foi gerada sobre sua participação no filme. A princípio, Leila Lopes negou e ameaçou processar os veículos que divulgaram que ela teria feito um filme pornô. Entretanto, a capa do DVD "Pecados & Tentações", dirigido por J. Gaspar, veio à tona e a atriz não teve mais como negar. Logo depois, confirmou ao site Ego que de fato havia gravado cenas para o longa, mas não como a mídia havia divulgado:
"O que existe é que fiz duas cenas com um só ator. É um filme de época baseado em Nelson Rodrigues. Na semana que vem vou me isolar para gravar o restante."
(Leila Lopes)

Seus últimos trabalhos foram como apresentadora de programas de TV no "Entre 4 Paredes Com Leila Lopes", exibido pelo canal de internet JustTV, e "Calcinha Justa", pelo Sexprivé.

Morte

A atriz foi encontrada morta em sua residência na madrugada de 3 de dezembro de 2009. Posteriormente, foi confirmado que cometera suicídio ingerindo veneno para rato. Leila Lopes, contudo, deixou uma carta de despedida para seus familiares na qual expressava o que estava sentindo naquele momento de sua vida e o que a fez partir:
"Não chorem, não sofram, eu estou ABSOLUTAMENTE FELIZ!!! Era tudo o que eu queria: ter paz eterna com meu Deus e, se possível, com minha mãe. Eu não me suicidei, eu parti para junto de Deus. Fiquem cientes de que não bebo e não uso drogas, decidi que já fiz tudo que podia fazer nessa vida. Tive uma vida linda, conheci o mundo, vivi em cidades maravilhosas, tive uma família digna e conceituada em Esteio, brilhei na minha carreira, ganhei muito dinheiro e ajudei muita gente com ele. Realmente não soube administrá-lo e fui iludibriada [sic] por pessoas de má-fé várias vezes, mas sempre renasci como uma fênix que sou e sempre fiquei bem de novo. Aliás, nunca me importei com o ter.
Bom, tem muito mais sobre a minha vida, isso é só para verem como não sou covarde não, fui uma guerreira, mas cansei. É preciso coragem para deixar esta vida. Saibam todos que tiverem conhecimento desse documento que não estou desistindo da vida, estou em busca de Deus. Não é por falta de dinheiro, pois com o que tenho posso morar aqui, em Floripa ou no Sul. Mas acontece que não quero mais morar em lugar nenhum. Eu não quero envelhecer e sofrer. Eu vi minha mãe sofrer até a morte e não quero isso para mim. Eu quero paz! Estou cansada, cansada de cabeça! Não aguento mais pensar, pagar contas, resolver problemas... Vocês dirão: Todos vivem!!! Mas eu decidi que posso parar com isso, ser feliz, porque sei que Deus me perdoará e me aceitará como uma filha bondosa e generosa que sempre fui. Aos meus fãs verdadeiros, aos jornalistas imparciais, ao Walter Negrão e sua esposa Orphilia, à LBV, ao Eduardo Gomes, ao prefeito de Itu, Herculano Neto, e toda a sua equipe, e ao meu amigo Zé, meu muito obrigada. Às emissoras que trabalhei, obrigada. E aos colegas maravilhosos, muita luz! A todos os sites dignos que acompanharam a minha vida, SUCESSO!!! Ego, Esther Rocha, Thiago, Odair Del Pozzo, Felipe Campos, não se sintam esquecidos. Não posso citar nomes de amigas, pois aí seria um livro, mas Sueli você é a irmã que não tive. Márcia, seja sempre feliz amiga. Magrid, obrigada por tudo! Andréia, do TV Fama, beijo amiga. Tadeu (di Pietro) cadê você??? Desculpe a quem esqueci, a vida foi muito mais maravilhosa do que sofrida para mim. Obrigada, Jesus, Nossa Senhora e meu Deus, perdoem-me e recebam-me como a filha honesta e bondosa que sempre procurei ser! Fiquem com Deus, todos!

Leila Lopes
Se existe sentimento maior que o amor, desconheço!"

Revelação de Sua Verdadeira Idade

As primeiras notícias sobre sua morte indicavam que ela teria falecido aos 40 anos de idade mas confirmou-se posteriormente que ela já tinha completado 50 anos. Um amigo de Leila Lopes explicou em entrevista que ela costumava esconder a verdadeira idade porque achava que era mais fácil conseguir novos trabalhos quando se declarava ser mais jovem.

Televisão

  • 1988 - A Praça é Nossa
  • 1990 - Pantanal ... Lúcia
  • 1991 - O Guarani ... Severina
  • 1992 - Despedida de Solteiro ... Carol
  • 1993 - Renascer ... Lu
  • 1994 - Tropicaliente ... Olívia
  • 1995 - Você Decide (Episódio "O Matador")
  • 1996 - Caça Talentos
  • 1996 - Você Decide (Episódio "Elvis ou Elvira")
  • 1996 - O Rei do Gado ... Suzane
  • 1997 - Você Decide (Episódio "A Desforra")
  • 1997 - Malhação ... Rosa
  • 1998 - Hilda Furacão
  • 2000 - Marcas da Paixão ... Creuza
  • 2001 - Entre o Amor e a Espada ... Condessa de Iguassu
  • 2004 - Como Uma Onda
  • 2007 - Eterno Amor Com Leila Lopes
  • 2008 - TV Fama
  • 2009 - Entre 4 Paredes Com Leila Lopes
  • 2009 - Calcinha Justa

Teatro

Leila Lopes atuou em 33 espetáculos diferentes, entre eles:

  • 1998 - Paixão de Cristo
  • 1999 - Terapia Sexual
  • 2003 - Despedida Muito Louca
  • 2009 - Nunca Se Sábado

Cinema

  • 2008 - Pecados & Tentações
  • 2009 - Pecado Sem Perdão
  • 2009 - Pecado Final

Fonte: Wikipédia

Mariana Bridi

MARIANA BRIDI DA COSTA
(20 anos)
Modelo

☼ Marechal Floriano, ES (18/06/1988)
┼ Serra, ES (24/01/2009)

Mariana Bridi Costa foi uma modelo brasileira. Embora tivesse obtido relativo sucesso em sua carreira, considerada promissora pela mídia internacional, Mariana tornou-se muito conhecida no Brasil somente em fins de 2008, após ser internada com uma septicemia.

Mariana Bridi começou sua carreira aos 14 anos de idade e participou de competições e eventos de moda. Em 2006, ela garantiu o quarto lugar no concurso de beleza Miss Mundo Brasil pelo estado do Espírito Santo.

Ela representou o estado de Sergipe no Miss Mundo Brasil de 2007 e ficou em quinto lugar. Ainda em 2007, participou do Miss Bikini International quando esteve em Hong Kong, Taiwan e China. A modelo ganhou o prêmio de Mais Belo Corpo e ficou em sexto lugar no concurso que aconteceu em Xangai.

À época de sua morte, Mariana Bridi trabalhava como modelo no Espírito Santo. Participou também do Face Of The Universe na Africa do Sul onde foi escolhida como o 4º rosto mais bonito do mundo.

Morte

Mariana Bridi estava internada desde o dia 03/01/2009 no Hospital Dório Silva, em Serra, ES, e morreu na madrugada de sábado, 24/01/2009, segundo informou o governo do Estado do Espírito Santo. Ainda de acordo com a assessoria do governo, o óbito ocorreu "em decorrência de complicações de uma infecção generalizada gravíssima".

A direção do concurso Miss Mundo Brasil lamentou a perda da modelo em nota:
"Mariana deixa muitas saudades, belas lembranças e um exemplo de ser humano que soube viver sua vida, ainda que curta, de forma intensa!"
Mariana Bridi apresentou um quadro de infecção urinária, com febre e dores, que parecia simples, mas evoluiu para uma infecção generalizada na corrente sanguínea. "A paciente teve o quadro agravado com insuficiência renal aguda, com compressão dos vasos sanguíneos periféricos e com necrose das mãos e pés, causados pelo quadro de septicemia (infecção generalizada)", informou a Secretaria de Saúde do Espírito Santo em nota.

A modelo passou por cirurgias de amputação dos pés e mãos por falta de oxigenação das extremidades do corpo. Ela também precisou fazer uma cirurgia na tarde de quarta-feira, 21/01/2009, para estancar uma hemorragia no abdômen. De acordo com o blog da modelo, "Mariana teve o estômago retirado na última cirurgia, por conta da hemorragia interna. Infelizmente não apresentou melhora". Ela também realizou seções de hemodiálise no Hospital Dório Silva.

Sofrendo de várias complicações como hemorragia e estando em coma induzido, Mariana Bridi faleceu às 3h00 do dia 24/01/2009.

Caso

Segundo contou o namorado da modelo, Thiago Simões, de 29 anos, Mariana Bridi sentiu dores lombares no último dia 30/12/2008 e foi levada ao Hospital Antônio Bezerra de Faria. Lá os médicos diagnosticaram uma cólica renal e receitaram remédios para que tomasse em casa. Com a volta das dores, ela foi levada ao Pronto Atendimento do Hospital São Pedro, em Vitória, ES, onde exames constataram o início de uma infecção urinária e a modelo passou a madrugada internada.

No dia seguinte, ainda segundo o namorado, Mariana Bridi sentiu forte falta de ar e o estado se agravou para uma infecção grave. A modelo também foi internada no Hospital Santa Rita, em Vitória, ES, onde os médios estabilizaram o caso, segundo Thiago Simões. Como não havia nenhum leito disponível na UTI do hospital, ela foi transferida para o Hospital Dório Silva e lá realizou as operações.

Fonte: Wikipédia e Abril.com
#FamososQuePartiram #MarianaBridi

Celso Pitta

CELSO ROBERTO PITTA DO NASCIMENTO
(63 anos)
Político e Economista

* Rio de Janeiro, RJ (29/09/1946)
+ São Paulo, SP (20/11/2009)

Foi um político e economista brasileiro, graduado pela Universidade Federal Fluminense, com mestrado em economia na Universidade de Leeds (Inglaterra) e curso de Administração Avançada na Universidade Harvard (Estados Unidos).

Foi o prefeito da cidade de São Paulo de 1º de janeiro de 1997 a 26 de maio de 2000 e de 13 de junho a 31 de dezembro de 2000. Foi o segundo negro a ser prefeito da cidade de São Paulo. O primeiro foi o advogado Paulo Lauro, que ocupou o cargo entre 1947 e 1948.

Foi eleito no segundo turno, derrotando surpreendentemente a candidata do Partido dos Trabalhadores, Luiza Erundina. A vitória de Pitta se deu principalmente em razão do apoio de pessoas muito importantes, que tinham grande carisma popular. Suas propostas envolviam principalmente projetos na área de transporte, como o "fura-fila" (chamado depois de "Paulistão" e de "Expresso Tiradentes"), parcialmente finalizado dez anos depois, ao custo total de 1,2 bilhão de reais.

O mandato foi marcado por corrupção, tendo as denúncias estourado em março de 2000, relatadas principalmente por sua ex-esposa, Nicéia Pitta, que vinha sendo ameaçada de morte. As denuncias envolviam vereadores, subsecretários e secretários - entre as denúncias, está o escândalo dos precatórios. Tais denúncias tiveram como consequências sua condenação à perda do cargo pela justiça. Por 18 dias seu vice, Régis de Oliveira, assumiu a prefeitura. Depois Pitta entrou com recurso e recuperou o mandato. Pitta passou a pertencer ao Partido Trabalhista Nacional.

Ao terminar seu mandato, o ex-prefeito era réu em treze ações civis públicas, acusando-o de ilegalidades. O valor das denúncias somadas alcançou 3,8 bilhões de reais, equivalente a quase metade do orçamento do município na época. A dívida paulistana passou na sua gestão de 8,6 bilhões de reais em 1997 para 18,1 bilhões de reais.

Por causa das denúncias, não se candidatou para se reeleger em 2000, já que a maioria dos paulistanos rejeitava a gestão.

Quando Celso Pitta deixou o poder em 2001, uma pesquisa mostrou que 83% dos paulistanos consideravam a sua gestão ruim ou péssima, uns dos maiores índices do ex-prefeitos que saíram do cargo.

Tendo se candidatado a deputado federal nas eleições de 2002 e nas de 2006, não foi eleito.

Em 2004, depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito do Banestado, foi preso por desacato à autoridade, ao discutir com o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT).

Em 2006, o Ministério Público do Estado de São Paulo pediu, por meio de ação cível por má administração pública, a devolução de 11,8 milhões de reais aos cofres da prefeitura paulistana.

Em 2008, a Justiça Federal considerou Pitta culpado pelo "escândalo dos precatórios", impondo-lhe uma pena de 4 anos de prisão.

Foi preso pela Polícia Federal em 8 de julho, durante a Operação Satiagraha contra corrupção, por desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro.

Dois dias depois, teve a prisão temporária afastada, após liminar do presidente do STF, Gilmar Mendes.

Celso Pitta ficou foragido por duas semanas por não ter pago a pensão para sua ex-mulher Nicéia Pitta, mas conseguiu um habeas corpus na justiça para responder o processo em liberdade e convocou uma entrevista coletiva no dia 3 de dezembro de 2008 para explicar sua versão dos fatos.

O juiz Francisco Antônio Bianco Neto, da 5ª Vara da Família da capital condenou Pitta a prisão domiciliar por não pagar pensão alimentícia à ex-mulher. Teria que cumprir prisão domiciliar, pois estava devendo para Nicéia Camargo R$ 155 mil de pensão alimentícia.

Em janeiro de 2009, Pitta submeteu uma cirurgia, para retirada de um tumor no intestino e depois da cirurgia, iniciou o tratamento com quimioterapia no Hospital Sírio-Libanês.

Celso Pitta morreu em decorrência de um câncer no intestino. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e havia se submetido a uma operação.

Seu estado de saúde piorou mais nos últimos meses, de acordo com declarações de seu advogado, devido aos processos a que respondia.

Fonte: Wikipédia

Ivan Senna

IVAN SENNA
(73 anos)
Ator e Humorista

☼ Rio de Janeiro, RJ (1936)
┼ Rio de Janeiro, RJ (09/05/2009)

Ivan Senna foi um ator e humorista brasileiro nascido no Rio de janeiro, RJ, em 1936. Ivan Senna começou na vida artística com Dulcina de Moraes na Fundação Brasileira de Teatro, de quem se tornou grande amigo e braço direito, ajudando-a a levar seus cursos até Brasília.

Ivan Senna iniciou profissionalmente em 1954 na Peça "O Anjo" e daí em diante não parou mais, quer seja em teatro ou na televisão, onde brilhou por muitos anos no "Sítio do Pica Amarelo" da TV Globo e no cinema.

Ivan Senna deu vida ao João Perfeito do "Sítio do Pica Amarelo" de 1979 até o final da série em 1986. Após o "Sítio do Pica Amarelo", Ivan Senna participou de algumas novelas como "Carmem" (1987) na TV Manchete, e "Bebê a Bordo" (1988) na TV Globo.

Atuou ao lado dos grandes nomes do cenário artístico nacional e soube deixar uma imagem que todos reverenciam: Um ótimo colega que trazia alegria onde quer que chegasse. Segundo amigos e colegas, Ivan Senna tinha rara habilidade e simpatia de levantar o astral de onde quer que chegasse. Sempre de bom humor, mesmo nas piores fases da doença, era divertidíssimo não só nos palcos como nos camarins, nas reuniões com os amigos e nos ensaios.

Ivan Senna sempre teve todo o apoio dos familiares. Nos últimos e difíceis tempos, fazia questão de enaltecer e falar com profundo agradecimento da ajuda recebida de três grandes amigos que o ajudaram de todas as maneiras possíveis: Suely Franco, Ary Fontoura e Leandro Ribeiro.

Ivan Senna faleceuno Rio de Janeiro, RJ, no dia 09/05/2009, aos 73 anos, após longa enfermidade de causas não reveladas.

Ida Gomes

IDA SZAFRAN
(84 anos)
Atriz e Dubladora

☼ Kraśnik, Polônia (25/09/1924)
┼ Rio de Janeiro, RJ (22/02/2009)

Ida Szafran, mais conhecida como Ida Gomes, foi uma atriz e dubladora polonesa naturalizada brasileira.

Nascida na Polônia, passou seus primeiros 13 anos na França, para onde sua família se transferiu em 1924. Em Paris, aperfeiçoou a língua materna, o francês, e teve contato a dramaturgia clássica francesa do século XVII, Racine, Corneille e Molière.

Transferiu-se para o Brasil com a família no fim dos anos 1930.

Em 1938, incentivada pela mãe, participou e venceu um concurso de talentos lendo uma poesia no programa de Celso Guimarães na Rádio Tupi, onde assinou contrato para trabalhar em radionovelas, adotando o nome Ida Gomes.

Durante 20 anos, trabalhou como radioatriz, passando pela Rádio Tupi, Rádio Globo, onde integrou ao elenco de Amaral Gurgel, e pela Rádio Nacional, que vivia no auge da sua programação.

Em 1948, com uma bolsa de estudos, foi para os Estados Unidos e, em 1951, seguiu para um estágio como locutora na Rádio BBC em Londres.

De volta ao Brasil, em 1953, iniciou sua carreira na televisão, entrando para a TV Tupi, onde atuou no "Grande Teatro Tupi", teleteatro dirigido por Sérgio Britto, e no "Câmera Um", seriado dirigido por Jacy Campos que encenava contos de terror. Atuou também nas novelas "Coração Delator" (1954) e "A Canção de Bernadete" (1957).



Estreou nos palcos em 1957 no Teatro do Estudante, de Paschoal Carlos Magno com as peças "O Primo da Califórnia", de Joaquim Manuel de Macedo e "Catarina da Rússia", ao lado do galã Herval Rossano.

No cinema, estreou em 1963 no filme "Bonitinha, Mas Ordinária". Atua em outros grandes sucessos como "O Mundo Alegre de Helô" (1967), "A Penúltima Donzela" (1969), "O Casal" (1975), "Copacabana" (2001), dentre outros.

Estreou em 1967 na TV Globo em "A Rainha Louca". Atuou em várias telenovelas e minisséries da emissora, interpretando personagens inesquecíveis como a anciã rainha Sílvia Candiano em "A Ponte dos Suspiros" (1968), a inescrupulosa Jandira Serrano em "Verão Vermelho" (1969), a divertida Madre Encarnación em "Estúpido Cupido" (1976), a solteirona Tia Magda em "O Astro" (1977), a grã-fina Zizi de La Rocha em "Memórias de um Gigolô" (1986), dentre tantos outros.

Em 1973, interpretou o seu maior sucesso na televisão, a impagável Dorotéia Cajazeira, uma das três Irmãs Cajazeiras - as outras eram vividas pelas atrizes Dirce Migliaccio e Dorinha Duval -, solteironas reprimidas, amigas do prefeito de Sucupira, e que defendiam a moral e os bons costumes, com certa hipocrisia - de "O Bem-Amado", primeira novela em cores, escrita por Dias Gomes e dirigida por Régis Cardoso. O sucesso da novela foi tão grande que ganhou formato de seriado sete anos depois, com Ida Gomes e os mesmos protagonistas: Paulo GracindoLima DuarteEmiliano Queiroz e Dirce Migliaccio.

Em 1986, trabalhou na peça "Lily, Lily", que lhe rendeu alguns prêmios.

Em 1989, fundou o Teatro Israelita de Comédia, para difundir a obra e a dramaturgia de autores judeus.



Apesar de judia, Ida Gomes foi uma das atrizes mais escaladas para viver freiras na TV. Em entrevista a Jô Soares em seu "Programa do Jô", em 2001, Ida Gomes declarou, brincando, quando o apresentador lhe fez uma pergunta sobre as suas freiras na televisão:


"Eu sou judia, mas sempre me chamam para fazer a irmã de caridade, a madre superiora. A Globo tentou me converter mas não conseguiu!"

Em 2003, atuou no espetáculo "Tio Vânia", de Tchecov, com direção de Aderbal Freire Filho.

Em 2006, fez parte do elenco de "Rainha Esther", com direção de Leon Góes.

Entre 2007 e 2009, participou de "7, o Musical", seu último trabalho no teatro, da dupla Charles Möeller e Cláudio Botelho.

Seu trabalho mais recente na TV foi na primeira fase da minissérie "JK", na qual era a Irmã Maria, uma freira francesa radicada em Minas Gerais que ajudava o médico Juscelino Kubitschek, então Wagner Moura, a cuidar dos feridos na batalha militar entre os Estados de Minas e São Paulo.

Paralelo à televisão, fez dublagens e integrou o elenco estelar da Cine Castro, dirigida por Carla Civelli, onde dublou ao lado de Nathalia Timberg, Alberto Pérez, Cláudio Corrêa e Castro, Ângela Bonatti, José Miziara, Daniel Filho e Cláudio Cavalcanti. Tornou-se a voz oficial de Bette Davis e Joan Crawford em seus principais desempenhos no cinema para as versões na televisão.

Criadora de personagens marcantes na televisão e no teatro, dedicou-se integralmente à carreira e ao convívio com os amigos, sendo considerada por todos uma mulher de forte personalidade e de talento comprovado.

Era irmã do ator Felipe Wagner e tia da atriz Débora Olivieri e do músico Daniel Szafran.

Morte

Ida Gomes faleceu em 22/11/2009, vítima de uma parada cardíaca, consequência de uma pneumonia, aos 85 anos de idade e 65 de carreira, no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Foi sepultada em São João de Meriti.

Ida Gomes já tinha sido escolhida como a grande homenageada da 21ª edição do Prêmio Shell de Teatro do Rio, pela contribuição ao teatro brasileiro. De acordo com parentes, ela estava preparando o discurso de agradecimento com muita alegria.

Carreira

Televisão

  • 1951 - Grande Teatro Tupi ... Vários Personagens
  • 1953 - Coração Delator ... Noca
  • 1957 - A Canção de Bernadete ... Irmã Má
  • 1967 - A Rainha Louca ... Astrid
  • 1968 - A Gata de Vison ... Rose Parker
  • 1968 - A Ponte dos Suspiros ... Rainha Sílvia Candiano
  • 1969 - A Última Valsa ... Condessa Matilde
  • 1969 - Verão Vermelho ... Jandira Serrano
  • 1970 - Pigmalião 70 ... Júlia
  • 1970 - A Próxima Atração ... Zilda
  • 1971 - O Homem que Deve Morrer ... Júlia
  • 1972 - Selva de Pedra ... Mme. Heloise Katzuki
  • 1972 - Caso Especial - "A Dama das Camélias"
  • 1973 - O Bem-Amado ... Dorotéia Cajazeira
  • 1974 - Fogo Sobre Terra ... Frida
  • 1974 - Caso Especial "Enquanto a Cegonha Não Vem"
  • 1974 - Caso Especial "Feliz na Ilusão"
  • 1975 - Helena ... Úrsula
  • 1975 - Senhora ... Emília Camargo
  • 1975 - O Grito ... Branca
  • 1976 - Estúpido Cupido ... Madre Encarnación
  • 1977 - Dona Xepa ... Isabel Becker
  • 1977 - O Astro ... Tia Magda
  • 1978 - Pecado Rasgado ... Aída
  • 1980 - O Bem-Amado ... Dorotéia Cajazeira
  • 1984 - O Bem-Amado ... Dorotéia Cajazeira
  • 1985 - De Quina Pra Lua ... Urânia
  • 1986 - Memórias de um Gigolô ... Zizi de La Rocha
  • 1986 - Hipertensão ... Ma Mére
  • 1987 - Expresso Brasil ... Dorotéia Cajazeira
  • 1989 - República ... Dona Marianinha da Fonseca
  • 1990 - Gente Fina ... Eudóxia
  • 1992 - Você Decide "Achados e Perdidos"
  • 1992 - De Corpo e Alma ... Bela Lopes Jordão
  • 1994 - Você Decide "Anjos Sem Asas"
  • 1995 - Você Decide "O Gosto da Vingança"
  • 1995 - Cara e Coroa ... Irmã Domitília
  • 1998 - Você Decide "O Rapto da Sogra"
  • 1999 - Você Decide "Dupla Traição"
  • 2001 - A Padroeira ... Zuleika
  • 2003 - Os Normais "O Magnífico Antepenúltimo" ... Dona Mimi
  • 2005 - A Diarista "Asilo é se Lhe Parece" ... Dona Amélia
  • 2006 - Sob Nova Direção "Fiança Esperança" ... Tia Esmeralda
  • 2006 - JK ... Irmã Maria


Cinema

  • 1963 - Bonitinha Mas Ordinária
  • 1967 - O Mundo Alegre de Helô
  • 1969 - A Penúltima Donzela
  • 1975 - O Casal
  • 1977 - O Seminarista
  • 1979 - Amante Latino
  • 1988 - Primeiro de Abril, Brasil
  • 2001 - Copacabana
  • 2003 - My Father, Rua Alguém 5555
  • 2006 - O Amigo Invisível


Teatro

  • 1957 - O Primo da Califórnia
  • 1958 - Catarina da Rússia
  • 1965 - As Feiticeiras de Salém
  • 1971 - Um Violinista no Telhado
  • 1978 - A Pequena Loja de Horrores
  • 1986 - Lily, Lily
  • 1990 - No Natal a Gente Vem te Buscar!
  • 1991 - A Fada Mofada
  • 2002 - Bodas de Ouro
  • 2003 - O Avarento
  • 2003/2004 - Tio Vânia
  • 2006 - Rainha Esther
  • 2007 - Sete, O Musical
  • 2009 - Sete, O Musical


Dublagens

  • Todas os trabalhos de Joan Crawford
  • Todos os trabalhos de Bette Davis
  • Irmã Maria Teresa Vauzous (Gladys Cooper) em "A Canção de Bernadette"
  • Madame Medusa (Geraldine Page) em "Bernardo e Bianca"
  • Madame Min (Martha Wentworth) em "A Espada Era a Lei"
  • Tia Esponja (Miriam Margolyes) em "James e o Pêssego Gigante"


Fonte: Wikipédia