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Maurício do Valle

MAURÍCIO DO VALLE
(66 anos)
Ator


* Rio de Janeiro, RJ (01/03/1928)
+ Rio de Janeiro, RJ (07/10/1994)

Estreou nos cinemas em 1950, depois de ver um anúncio no jornal solicitando extras para o filme "Tudo Azul" de Moacyr Fenelon.

Na televisão, ainda na década de 50, fez um teleteatro em uma adaptação de "A Dama das Camélias" ao lado de Fernanda Montenegro.

Um dos principais nomes do Cinema Novo, Maurício do Valle chegou a participar de mais de 80 produções ao longo de uma carreira de 44 anos, e ficou conhecido por sua dureza natural, o tom de voz e o rosto agreste como se esculpido em pedra.

O sucesso chegou com o diretor Glauber Rocha, com quem fez quatro filmes e que lhe deu o papel de Antonio das Mortes, um matador de cangaceiros, nos filmes "Deus e O Diabo na Terra do Sol" de 1964 e "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro" de 1969. Glauber o considerava seu ator preferido.

Ganhou vários prêmios como melhor ator de cinema e se destacou em filmes como "O Grande Sertão"; "A Hora e a Vez de Augusto Matraga"; "Terra em Transe"; "Bebel, Garota Propaganda"; "Pindorama"; "O Profeta da Fome"; "O Dia em que o Santo Pecou"; "Pecado na Sacristia"; "Bacalhau"; "O Caçador de Esmeraldas" e "Os Sete Gatinhos", entre outros.

Maurício do Valle participou de diversas telenovelas, entre elas, "Meu Pedacinho de Chão"; "Jerônimo, o Herói do Sertão"; "Cabocla"; "Pé de Vento"; "Rosa Baiana"; "Roque Santeiro" e a minissérie "O Tempo e o Vento".

Morreu vítima de Diabetes e Complicações Coronárias.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Teixeirinha

VÍTOR MATEUS TEIXEIRA
(58 anos)
Cantor, Compositor e Ator


☼ Rolante, RS (03/03/1927)
┼ Porto Alegre, RS (04/12/1985)

Vítor Mateus Teixeira, mais conhecido pelo seu nome artístico Teixeirinha ou o Rei do Disco, pelos recordes de vendas, foi um cantor, compositor e ator brasileiro, nascido em Rolante, distrito de Mascaradas, RS, no dia 03/03/1927.

Teixeirinha era filho de Saturnino Teixeira e Ledurina Mateus Teixeira, e teve um irmão e duas irmãs. Com 6 anos perdeu o pai e, com 9 anos, perdeu a mãe, ficando órfão. Foi morar com parentes, mas estes não tinham condições de sustentá-lo. Saiu de sua terra ainda menino, seguindo sua caminhada pelo mundo fazendo de tudo um pouco.

Aprendeu a ler nos poucos meses que frequentou a escola, e fez sua morada as muitas cidades por onde passou: Taquara, Santa Cruz do Sul, Soledade, Passo Fundo e Porto Alegre. Para sobreviver trabalhou em granjas no interior. Seu primeiro emprego foi em Porto Alegre, na pensão de Dona Aidê, carregando malas, vendendo doces como ambulante, entregador de viandas, vendedor de jornais, enfim fazia qualquer atividade para poder sobreviver.

Com Dezesseis anos se auto-registrou como Cidadão Brasileiro. Aos dezoito anos se alistou no Exército, mas não chegou a servir. Nesta ocasião foi trabalhar no Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), como operador de máquinas, durante seis anos. Dali saiu para tentar a carreira artística, cantando nas rádios do interior nas cidades de Lajeado, Estrela, Rio Pardo e Santa Cruz do Sul. Nesta última conheceu sua esposa Zoraida Lima Teixeira.

Casaram-se em 1957 e foram morar em Soledade, em seguida mudaram-se para Passo Fundo, onde compraram um "Tiro ao Alvo" que era cuidado por ele e sua esposa. Durante a noite Teixeirinha se apresentava na Rádio Municipal de Passo Fundo.

Com o coração voltado para a música, nas horas vagas já era solicitado para animar festas, iniciando assim sua carreira com shows. Sem estudar canto nem música, possuía muita capacidade de improvisação e repentismo. A beleza simples de suas letras e a melodia comunicativa de suas músicas eram frutos de inspiração espontânea, gerados por sua vivência, seu amor à vida e aos seus semelhantes.

Em 1959 foi convidado para gravar em São Paulo. Viajou na segunda classe de um trem. Gravou seu primeiro 78RPM onde de um lado tinha a música "Xote Soledade" e do outro "Briga no Batizado".

Segundo depoimento de um dos membros da Gravadora Chantecler, Drº Biaggio Baccarin, o sucesso assim aconteceu:

Como se constata, "Coração de Luto" ocupou o lado B do quarto disco gravado por Teixeirinha, o qual foi lançado sem qualquer preocupação de sucesso que, no entanto, aconteceu espontaneamente após seis meses de seu lançamento.

As primeiras reações vieram de Sorocaba, SP, e em pouco tempo já era sucesso nas demais cidades da região. Foi nessa ocasião que a gravadora Chantecler resolveu trazer o cantor para São Paulo a fim de trabalhar o disco, cujo trabalho teve início com um show na cidade de Sorocaba, SP e, posteriormente, nas demais cidades do Estado de São Paulo, até o triângulo mineiro.

O sucesso aconteceu em todo o Brasil, com venda superior a um milhão de cópias no ano de 1961. Um acontecimento inédito na história da música popular brasileira. Para se ter uma idéia deste fato, o disco "Coração de Luto" chegou a ser vendido no câmbio negro em Belém, PA, onde haviam filas para comprá-lo.

A gravadora não tinha condições de atender aos pedidos e era obrigada a distribuir cotas para cada loja. O fato de Belém foi registrado pelo saudoso Edgard Pina, então agente da Chantecler naquela capital.

Teixeirinha voltou a Passo Fundo, vendeu o "Tiro ao Alvo" e se mudou para Porto Alegre. Foi chamado novamente pela Chantecler, desta vez para morar em São Paulo e continuar a divulgação do sucesso "Coração de Luto", no entanto, recusou domiciliar-se em São Paulo, voltando para Porto Alegre.


Com o que ganhou na excursão em São Paulo, comprou uma casa, no bairro da Glória em Porto Alegre, onde viveu toda sua vida e uma Kombi para viajar por todo o Brasil. Então, definitivamente Teixeirinha assumiu a carreira artística, passando a trabalhar em circos, parques, teatros, cinemas e demais casas de espetáculos. Como o próprio cantor relatou em uma de suas últimas entrevistas à imprensa:

"... onde o povo me pediu para estar, eu fui!"
(RBS/TV - julho/1985)

Teixeirinha começou a viajar por todo o Brasil como o "Gaúcho Coração do Rio Grande".

Em 1963, ganhou o troféu Chico Viola outorgado pela TV Record de São Paulo, no programa "Astros do Disco", um programa de gala da televisão brasileira que tinha por objetivo premiar os melhores do disco de cada ano, e Teixeirinha ganhou por ter sido o cantor campeão de vendagem por dois anos consecutivos, em 1962 e 1963.

Internacionalmente ganhou o troféu Elefante de Ouro como maior vendagem de discos em Portugal.

A música "Coração de Luto", até hoje, vendeu mais de 25 milhões de cópias.

Em 1964, Teixeirinha escreveu a história do filme "Coração de Luto", que foi produzido pela Leopoldis Som, em 1966, se transformando em outro recorde de bilheteria.

Em 1969, encenou no filme "Motorista Sem Limites" juntamente com Walter D’Avila, produzido por Itacir Rossi.

Em 1970 criou sua própria produtora Teixeirinha Produções Artísticas Ltda., pela qual escreveu, produziu e distribuiu dez filmes: "Ela Tornou-se Freira" (1972), "Teixeirinha 7 Provas" (1973), "Pobre João" (1974), "A Quadrilha do Perna Dura" (1975), "Carmem a Cigana" (1976), "O Gaúcho de Passo Fundo" (1978), "Meu Pobre Coração de Luto" (1978), "Na Trilha da Justiça" (1978), "Tropeiro Velho" (1980) e "A Filha de Iemanjá" (1981).


Teixeirinha e Mazzaropi foram os maiores fenômenos populares do cinema sul-americano regional. No caso do cantor gaúcho, seus filmes chegaram a superar 1,5 milhões de espectadores, obtidos apenas nos três Estados do sul do país. A fórmula era semelhante: baseavam-se em músicas de autoria de Teixeirinha, que interpretava a si mesmo. Eram coproduzidos por distribuidores e exibidores locais, que lhes asseguravam a permanência em cartaz. Sua última produção, "A Filha de Iemanjá", foi distribuída pela Embrafilme, com fracos resultados.

Durante 20 anos, apresentou programas de rádio diariamente com duas edições: "Teixeirinha Amanhece Cantando" (Manhã), "Teixeirinha Comanda o Espetáculo" (Noite) e "Teixeirinha Canta Para o Brasil "(Domingos pela manhã) em diversas rádios da capital, com transmissão para o interior e outros Estados brasileiros.

Teixeirinha recebeu 9 discos de ouro, foi cidadão emérito de vários municípios como Passo Fundo, Santo Antônio da Patrulha e Rolante.

Em 1973 foi contratado para fazer 15 apresentações nos Estados Unidos.

Em 1975 foi para o Canadá, onde realizou 18 espetáculos.

Teixeirinha fez shows na maioria dos países da América do Sul.

Durante 22 anos Mary Terezinha lhe acompanhou com acordeon em shows, rádio e cinema.

Teixeirinha teve um recorde de venda de discos sendo que até 1983, lançou 70 LPs, compôs por volta de 1200 canções e vendeu mais de 80 milhões de cópias.

Teixeirinha teve sete filhas e dois filhos: Sirley, Liria Luisa, Victor Filho, Margareth, Elizabeth, Fátima, Márcia Bernadeth, Alexandre e Liane Ledurina.

Morte

Teixeirinha faleceu vítima de câncer, aos 58 anos, em Porto Alegre, RS, no dia 04/12/1985, e está sepultado no Cemitério da Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre, Quadra 04, Túmulo 04.

Sua viúva, Zoraida Lima Teixeira, com quem Teixeirinha se casara em 1956, faleceu em 2014.

Discografia

  • 1961 - O Gaúcho Coração do Rio Grande
  • 1961 - Assim é Nos Pampas
  • 1961 - Um Gaúcho Canta Para o Brasil
  • 1962 - O Gaúcho Coração do Rio Grande, Volume 4
  • 1963 - Saudades de Passo Fundo
  • 1963 - Êta Gaúcho Bom
  • 1963 - Teixeirinha Interpreta Músicas de Amigos
  • 1964 - Teixeirinha Show
  • 1964 - Gaúcho Autêntico
  • 1964 - Canarinho Cantador
  • 1965 - O Rei do Disco
  • 1965 - Bate-bate Coração
  • 1965 - Disco de Ouro
  • 1966 - Teixeirinha no Cinema
  • 1967 - Coração de Luto (Trilha Sonora do Filme)
  • 1967 - Mocinho Aventureiro
  • 1967 - Dorme Angelita
  • 1968 - Doce Coração de Mãe
  • 1968 - Última Tropeada
  • 1969 - O Rei
  • 1969 - Volume de Prata
  • 1970 - Carícias de Amor
  • 1970 - Doce Amor
  • 1971 - Num Fora de Série
  • 1971 - Entre a Cruz e o Amor
  • 1971 - Chimarrão da Hospitalidade
  • 1972 - Ela Tornou-se Freira (Trilha Sonora do Filme)
  • 1972 - Minha Homenagem
  • 1973 - O Internacional
  • 1973 - Sempre Teixeirinha
  • 1974 - Última Gineteada / Menina Que Passa
  • 1975 - Pobre João (Trilha Sonora do Filme)
  • 1975 - Aliança de Ouro
  • 1975 - Lindo Rancho
  • 1977 - Novo Som de Teixeirinha
  • 1977 - Norte a Sul
  • 1977 - Canta Meu Povo / Fronteira Gaúcha
  • 1978 - Amor de Verdade / Inseparável Violão
  • 1978 - Menina da Gaita / O Centro-Oeste Brasileiro
  • 1979 - 20 Anos de Glória
  • 1979 - Menina da Gaita
  • 1980 - Menina Margareth / Vida e Morte
  • 1981 - Rio Grande de Outrora / Crime de Amor
  • 1981 - Iemanjá (Trilha Sonora do Filme)
  • 1982 - Que Droga de Vida / Infância Frustrada
  • 1982 - Os Reis do Desafio - Dez Desafios Inéditos (Teixeirinha e Mary Terezinha)
  • 1983 - Chegando de Longe / Apenas Uma Flor
  • 1984 - Guerra dos Desafios - Teixeirinha e Nalva Aguiar
  • 1984 - Quem é Você Agora / Amor Desfeito
  • 1985 - Amor Aos Passarinhos
  • 1993 - Milonga da Fronteira (Póstumo)
  • 1994 - Teixeirinha Canta Com Amigos (Póstumo)


Participação Especial

  • 1981 - A Grande Noite da Viola (Ao Vivo)


Filmografia

  • 1967 - Coração de Luto
  • 1969 - Motorista Sem Limites
  • 1972 - Ela Tornou-se Freira
  • 1973 - Teixeirinha a 7 Provas
  • 1974 - O Pobre João
  • 1976 - Na Trilha da Justiça
  • 1976 - Carmen a Cigana
  • 1976 - A Quadrilha do Perna Dura
  • 1978 - Meu Pobre Coração de Luto
  • 1978 - Gaúcho de Passo Fundo
  • 1979 - Tropeiro Velho
  • 1981 - A Filha de Iemanjá

Fonte: Wikipédia

Felipe Levy

PHILIPE LEVY
(69 anos)
Ator

* São Paulo, SP (12/12/1938)
+ São Paulo, SP (09/07/2008)

Descendente de franceses, Felipe Levy foi criado no município de São Sebastião, litoral norte de São Paulo.

Aos 19 anos de idade, Felipe Levy voltou a morar em São Paulo, iniciando-se na carreira artística.

Felipe Levy nunca se casou, mas teve um filho, Patrick, fruto de um relacionamento amoroso.

Na TV, Felipe Levy atuou em novelas e programas humorísticos, destacando-se as suas participações nos programas Os Trapalhões e Bronco, com Ronald Golias onde interpretava o personagem Salomão. No cinema, dentre dezenas de atuações, destacam-se suas participações em pornochanchadas e nos filmes de Amácio Mazzaropi. Se caracterizou por interpretar personagens judeus e estrangeiros. Atuou no cinema desde 1971.

Afastado do cinema e televisão desde o fim da década de 90, participou de algumas peças de teatro, e no final de sua carreira, demonstrava sinais de melancolia devido a idade, a problemas particulares e por ter sido esquecido após tantos anos de carreira.

Fumante crônico e com uma série de problemas circulatórios, faleceu no primeiro semestre de 2008 em sua residência de ataque cardíaco aos 69 anos. Sua morte não foi divulgada pela mídia, e ficou desconhecida de seus amigos artistas e do grande público por um longo período.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam e Wikipedia

Ankito

ANCHIZES PINTO
(85 anos)
Ator e Humorista

* São Paulo, SP (26/02/1924)
+ Rio de Janeiro, RJ (30/03/2009)

Considerado um dos cinco maiores nomes das chanchadas

De família circense, era filho do palhaço Faísca e sobrinho do famoso palhaço Piolim. Era casado com a atriz Denise Casais.

Passou a atuar profissionalmente no circo aos sete anos de idade, no globo da morte.

Onze anos mais tarde, passou a atuar em shows no Cassino da Urca, como acrobata, na época considerado um esporte, e que lhe rendeu cinco vezes o título de campeão sul-americano. Em seguida ingressou no teatro, substituindo por uma noite o ator principal da companhia, porém fez sucesso e permaneceu no elenco. Contracenou com Grande Otelo no show Bahia Mortal e, a essa altura, sua carreira já estava consolidada. Com o sucesso no teatro, em 1952, foi convidado para fazer três dias de filmagem no filme É fogo na roupa, mas o sucesso foi tanto que os três dias passaram a ser 39, tendo inclusive sido colocado o seu nome em primeiro lugar nos créditos do filme. Continuou a fazer shows pelo Brasil com uma companhia de vedetes, em clubes e cinemas, que sempre exibiam um filme dele antes de cada espetáculo.

Protagonizou 56 filmes, todos recordes de bilheteria, entre eles Três recutas, Marujo por acaso, Um candango na Belacap, Os Três Cangaceiros, Rei do movimento, O feijão é nosso, O grande pintor, Angu de caroço, O boca de ouro, E o Bicho Não Deu, Sai dessa recruta e Metido a bacana, onde a dupla Ankito e Grande Otelo apareceu pela primeira vez. Estes filmes foram lançados de 1952 a 1961, período do apogeu de sua carreira artística.

Em 1960 sofreu sofre um acidente grave durante as filmagens Um candango na Belacap, quando caiu de um prédio em construção. O acidente afetou a sua capacidade de fazer acrobacias e abreviou sua carreira cinematográfica.

Em 1966, participou do filme em episódios As cariocas, de Fernando de Barros, Walter Hugo Khouri e Roberto Santos. Atuou também em O Escorpião Escarlate, de Ivan Cardoso e Beijo 2348/72, de Walter Rogério, ambos de 1990.

Na televisão, participou de muitos programas humorísticos. Fez parte do elenco da TV Tupi, da Record e da Bandeirantes. Mais tarde, na Globo, além das participações nos humorísticos, fez parte do elenco das telenovelas Gina, com a Cristiane Torloni; Marina, com Edson Celulari e A sucessora, de Manoel Carlos. Em 2005, fez o personagem "Falecido", na telenovela Alma gêmea. Atuou também em inúmeras minisséries e participou da primeira versão do Sítio do Pica-pau Amarelo, onde fez os personagens "Soldadinho de chumbo" e o "Curupira

O ator sofria de câncer de pulmão há um ano e meio. Segundo informação dos médicos passada por sua esposa Denise Casais, a causa da morte foi uma Neoplasia Pulmonar.

O enterro aconteceu na terça-feira (30/03) às 11h no Cemitério do Catumbi, no Rio de Janeiro.

J. Silvestre

JOÃO SILVESTRE
(77 anos)
Ator, Escritor, Jornalista e Apresentador de TV

* Salto, SP (14/12/1922)
+ Fort Lauderdale, Estados Unidos (07/01/2000)

J. Silvestre começou a sua carreira profissional no rádio, no ano de 1941, atuando como locutor. De 1941 a 1945 trabalhou na Rádio Bandeirantes, da capital paulista, ganhando experiência como ator, sonoplasta, contra-regra, ensaiador e autor. Escreveu, nesse período, seus primeiros contos, novelas e peças para radio-teatro, com uma produção nesse campo que cresceu rapidamente.

Em 1945 transferiu-se para a Rádio Tupi, no Rio de Janeiro, de onde partiu para realizar seu primeiro trabalho em propaganda, na Standard.

Em 1946 voltou para São Paulo e para o radioteatro, na Rádio Cultura, atuando como ator, autor e diretor.

Foi nessa estação, Rádio Cultura, em 1947, que se iniciou na carreira de animador e apresentador de programa de calouros.

Retornou em 1950 à Rádio Tupi e no mês de setembro participou, como apresentador, da primeira transmissão da TV Tupi em caráter experimental, num programa estrelado por Frei José Mojica. Daí em diante, foi cada vez mais absorvido pela televisão.


Em 1952 transferiu-se novamente para São Paulo, permanecendo na TV Tupi, e foi, na época, dos primeiros profissionais brasileiros a escrever e interpretar telenovelas. Entre elas a de maior destaque, "Os Quatro Filhos" (1965).

Acumulou, no curso de quatro anos, uma vasta bagagem de contos, novelas e peças de radioteatro (encontrou tempo para uma experiência teatral, como ator e autor, no Teatro de Arena) e foi em 1956, na televisão, que J. Silvestre registrou o seu grande sucesso como apresentador de "O Céu é o Limite".

Já então trabalhando exclusivamente na televisão, inaugurando várias emissoras em todo o país, ainda pôde dedicar-se à propaganda e viveu um período profissional de contínuas viagens no eixo Rio - São Paulo, para atender a compromissos nas duas cidades. Com o advento da Embratel, lançou o primeiro programa em cadeia no Brasil, "Domingo Alegre da Bondade", originado na TV Tupi do Rio de Janeiro.

Em 1972 afastou-se da televisão, só voltando em 1976 com um programa jornalístico diário de fim de noite. Esse período, ausente do vídeo, dedicou-se ao livro "Como Vencer na Televisão" apresentado aos leitores brasileiros.

João Oscar e J. Silvestre
Foi convidado pelo presidente da República e nomeado presidente da Radiobrás em Brasília durante a gestão do então presidente João Figueiredo.

Prosseguiu em sua carreira nos anos 80, no SBT com os programas "Show Sem Limite" e, na TV Bandeirantes os programas "Programa J. Silvestre", no mesmo formato de "O Show Sem Limite", e "Essas Mulheres Maravilhosas", sempre com muito sucesso, sempre líder de audiência no seu horário. Ainda na TV Bandeirantes, J. Silvestre criou uma serie de programas diários de prêmios e variedades com novos apresentadores.

Em apresentações especiais na Rede Globo, homenageou personalidades como Renato Aragão e Xuxa com um de seus quadros mais conhecidos: "Esta é a Sua Vida". Estes programas especiais foram repetidos varias vezes emissora.

Em 1997, na TV Manchete em um novo programa: "Domingo Milionário". Pela primeira vez J. Silvestre não teve participação na produção ou formulação deste programa. O programa nunca refletiu suas idéias. Mas este programa ficou pouco tempo no ar, e J. Silvestre não voltaria mais para a televisão falecendo em 2000.

Fonte: Programa J. Silvestre


Fábio Sabag

FADOLO SABAG
(77 anos)
Ator, Diretor e Produtor de Teatro, Cinema e TV

* Bariri, SP (19/11/1931)
+ Rio de Janeiro, RJ (31/12/2008)

Seu verdadeiro nome era Fadolo Sabag. Seuspais, e Salim Bader Sabag, são de origem libanesa e tiveram nove filhos. Antes de iniciar sua carreira artística, Fabio estudou por três anos na Escola Paulista de Medicina, na cidade de São Paulo.

Atuou como figurante em diversas óperas nenhuma Teatro Municipal de São Paulo, onde conheceu o grupo de teatro do diretor Antunes Filho. Participou ainda de programas de Auditório na Rádio Tupi e Difusora de São Paulo, até ser convidado por Helio Araujo para escrever o programa "Quem sabe mais, o homem ou uma mulher?", Na Rádio Cultura.

Fabio Sabag participou da primeira peça televisada, "O imbecil", de Luigi Pirandello, levada ao ar pela TV Tupi, em 1950, sob a direção de Osmar Rodrigues Cruz. Em 1951, participou da montagem de "Irmãos das Almas", de Martins Pena, e dirigiu uma peça "Alô, alguém aí?", De William Saroyan. No ano seguinte, participou novamente como ator da peça "Volta, Mocidade", de William Inge, e dirigiu, produziu e atuou em "O filhote de Espantalho", de Oswaldo Waddington. Ainda em 1952, produziu uma peça "Chapeuzinho Vermelho", de Paulo Magalhães, que teve a direção de Antunes Filho, e participou como ator das peças "Olá, seu Nicolau", de Luiz Watson, e "Espetáculo Grego", de Alberto Cavalcanti .

Fabio Sabag trabalhou com Graça Mello e Olga Navarro não Teatro de Alumínio, da atriz Nicette Bruno, ainda em 1952, antes de ingressar como diretor e produtor na TV Paulista, hoje TV Globo de São Paulo. Em seguida, na TV Tupi, participou como ator dos programas infantis de Júlio de Gouveia e Tatiana Belinky. Entre 1952 e 1956, integrou o Elenco do Teatro de Sérgio Britto, e coordenou o Núcleo de teatro infantil. Este trabalho com as crianças funcionou como uma espécie de ensaio para o programa "Teatrinho Troll", que durante dez anos (de 1956 um 1966) foi ao ar na TV Tupi, sob sua direção.

Em 1968, Fabio Sabag dirigiu sua primeira novela na TV Globo. "A Grande Mentira", escrita por Hedy Maia e gravada em São Paulo, foi a primeira produção da emissora ter um forte apelo entre o público daquela cidade. Para sonorizar uma trama, o diretor usava os discos que estavam nas Paradas de sucesso na Rádio Excelsior. Assim, o público ouvia durante uma novela como músicas mais votadas. Com o término de "A grande mentira", Fabio Sabag voltou para o Rio de Janeiro e assumiu a direção de "A gata de vison" (1968), de Glória Magadan, na qual também atuou. Em seguida, dirigiu como novelas "A última valsa" (1969), de Glória Magadan, e "A Cabana do Pai Tomás" (1969), de Hedy Maia, Sérgio Cardoso e Walther Negrão.

Entre 1973 e 1977, Fabio Sabag ocupou o frete de produtor artístico e executivo da Central Globo de Produção, trabalhando diretamente com a supervisão de novelas, ao lado de Daniel Filho. Com a divisão das novelas em núcleos, passou a dirigir alguns casos especiais e quadros do Fantástico. Logo depois, esteve à frente das novelas "Anjo Mau" (1976) e "Locomotivas" (1977), ambas escritas por Cassiano Gabus Mendes. Em 1977, foi convidado pelo diretor Walter Avancini e passou a integrar o núcleo das 22h, dirigindo uma novela "Nina" (1977), de Walter George Durst.

Fabio Sabag dirigiu ainda novelas como "Mandala" (1987), de Dias Gomes e Marcílio Moraes, "Que Rei sou eu?" (1989), de Cassiano Gabus Mendes, "Sexo dos Anjos" (1989), de Ivani Ribeiro, "Vamp" (1991), de Antônio Calmon, e "De Corpo e Alma" (1992), de Glória Perez. Como diretor, comandou também episódios dos seriados "Malu mulher" (1980), "Plantão de Polícia" (1980) e "Obrigado Doutor" (1981), estrelado por Francisco Cuoco. Além disso, dirigiu o programa "Você decide" de 1992 a 1997.

Fabio Sabag atuou em várias novelas da TV Globo. Entre os personagens que interpretou, destacam-se: o Bispo, de "O Casarão" (1976), escrita Lauro César Muniz; Turquinho, de "Partido Alto" (1984), de Aguinaldo Silva e Glória Perez; Olívio, de "Cambalacho "(1986), escrita por Sílvio de Abreu; Lourival, de" Brega & chique "(1987), de Cassiano Gabus Mendes; Castro, da minissérie" O Primo Basílio "(1988), de Gilberto Braga e Leonor Bassères; Roger, de "Que Rei sou eu?" (1989), escrita por Cassiano Gabus Mendes, e Quindoca, da segunda versão de "Pecado capital" (1998), escrita por Glória Perez.

Em quase 60 anos de carreira não teatro, trabalhando como diretor, ator ou produtor, participou de mais de 70 peças. Entre as quais, "Gata em teto de zinco quente", de Tennesse Williams, "A Bela Madame Vargas", de João do Rio, "O camareiro sentir", de Ronald Harwood, e "O silicone", de Gugu Olimecha.

Não cinema, foram mais de 50 filmes, entre os quais: "Mineirinho vivo ou morto", de Aurélio Teixeira, "Os inconfidentes", de Joaquim Pedro de Andrade e "A Ópera do Malandro", de Ruy Guerra.

Fabio Sabag também foi colunista dos jornais O Tempo, Edição Final, Revista Polichinelo Rio e de noite. Além disso, é autor de "O solteiro na Cozinha", livro de receitas nacionais e internacionais publicado em dezembro de 1995, pela Editora Brasil-América.

O ator e diretor morreu na madrugada de 31 de dezembro de 2008. Internado desde 27 de novembro no hospital Quinta D''Or, no bairro de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, o ator lutava contra um câncer de próstata em Metástase e teve seu quadro clínico agravado nos últimos dias por uma pneumonia, que provocou insuficiência respiratória.


Walter D'Ávila

WALTER D'ÁVILA
(81 anos)
Ator e Humorista

* Porto Alegre, RS (29/11/1914)
+ Rio de Janeiro, RJ (19/04/1996)


Começou no circo ainda criança, seguindo a carreira da irmã mais velha, também um comediante Ema D'Ávila. Iniciaram a carreira artística como na sociedade Amadores Carnavalesca Passa Fome e Anda Gordo. O nome da entidade já era o prenúncio da carreira de comediante que ambos iriam abraçar mais tarde. Depois, conseguiram um contrato na Rádio Gaúcha, Walter como comediante e Ema como cantora de música popular. A convite de Jardel Jércolis, passaram a integrar sua companhia de teatro, no Rio de Janeiro. Walter foi aproveitado apenas como ponto, mas aceitou o trabalho com humildade, pois assim poderia continuar sem teatro. Passado algum tempo, Alda Garrido convidou-os para uma temporada em São Paulo.

Entrou para o rádio em 1932 e para uma TV em 1957. Ainda no rádio, nos anos 1950, na Escolinha do Professor Raimundo, criou o Seu Baltazar da Rocha, personagem que o acompanhou até o fim da vida.O personagem interpretado por Walter conquistou um grande êxito de público e ele passou a ser o primeiro cômico da Companhia. No início da década de 60, o humorista já era uma figura popular, atuando nos programas mais importantes das emissoras de televisão do Rio e São Paulo. Em suas últimas aparições na versão televisiva da Escolinha, já não se parecia muito com o comediante vivaz de outros tempos.


D'Ávila trabalhou com o lendário produtor de teatro de revista Walter Pinto, fez shows com Carlos Machado e teve uma boa quilometragem Cinematográfica, participando de filmes como Noites Cariocas (1935), O ébrio (1946), Família Lero-Lero (1953) e Três colegas de batina (1961).

Atuou em novelas, como Feijão Maravilha (1979) e Espelho Mágico (1977).

Desde que se estabeleceu na TV, porém, deixou de lado como outras atividades. Walter chegou a participar de praticamente todos os importantes programas humorísticos da televisão, como "Balança Mas Não Cai" e "A Praça da Alegria". O próprio comediante se considerava um descansado e dizia preferir a televisão, justificando: "Paga mais e cansa menos."

Morreu vítima de Pneumonia e Câncer Generalizado.

Gibe

GILBERTO FERNANDES
(75 anos)
Ator, Comediante, Produtor e Redator


* São Paulo, SP (10/01/1935)
+ São Paulo, SP (16/07/2010)

O humorista e Redator Gilberto Fernandes, mais conhecido como Gibe, começou a carreira artística no circo, trabalhou no teatro e nas chanchadas do cinema.

Gibe ficou famoso na década de 1980 com o personagem Papai Papudo, que participava do programa "Bozo", exibido no SBT. Papai Papudo repetia o bordão "5 e 60", criação de Gibe, quando o Bozo lhe perguntava as horas.

Além do "Bozo", ele também trabalhou como redator e ator do quadro Câmera Escondida, do programa "Topa tudo por dinheiro", também do SBT, onde ficou até 2002.

"Era um homem bom, amigo, engraçado, e tinha piadas novas todos os dias. Quem o conhecia, logo notava que Gibe era detalhista, pontual e um profissional de primeira linha. Tinha muito convívio com ele e tinha um coração enorme, ajudava a todos. Dava ideias paras cenas e gostava do que fazia", declarou Hélio Chiari, diretor de externas do "Programa Silvio Santos", em comunicado divulgado pela emissora no dia do seu falecimento.

Gibe faleceu aos 75 anos. O humorista estava internado no Instituto do Coração, em São Paulo, onde deu entrada com um quadro de estenose (estreitamento) de válvula.

De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, Gibe passou por uma cirurgia no dia 7 de julho de 2010 e continuava internado quando não resistiu e faleceu.

O corpo do redator foi velado no Cemitério do Araçá, em São Paulo e seguiu para a cidade de Registro, onde ocorreu o enterro.

Estava trabalhando como redator do humorístico "Turma do Didi", da TV Globo.

Wilson Grey

WILSON CHAVES
(69 anos)
Ator


☼ Rio de Janeiro, RJ (10/12/1923)
┼ Rio de Janeiro, RJ (03/10/1993)

Wilson Chaves era o verdadeiro nome do carioca Wilson GreyCom seu tipo franzino, sempre de cabelos gomalinados, Wilson Grey é o típico malandro carioca dos anos 1940.

Em 1942, quando Paschoal Carlos Magno começou a formar o Teatro do Estudante, fez teste, ganhando uma ponta em "Hamlet" como um soldado sem fala. Durante o dia, trabalha no balcão de uma perfumaria e à noite, o teatro. De tão cansado, chega um palco sem cochilar, apoiado na lança.

Estreou no cinema em uma ponta no filme "Hóspede De Uma Noite" (1951), de Ugo Lombardi, pai da atriz Bruna Lombardi. Wilson Grey fazia um paquerador num trem da central. Agradou tanto que logo foi convidado para atuar no filme "Amei Um Bicheiro" (1952), de Jorge Ileli e Paulo Wanderley. Com um papel pequeno, mesmo assim se destacou. Ele foi preso pela polícia durante as filmagens, confundido com um bicheiro.

Participou de quase todos os filmes produzidos pela Atlântida, na época áurea das chanchadas, invariavelmente no papel de vilão, ao lado de José LewgoyÉ ainda o ator brasileiro com filmografia mais extensa, com mais de 250 participações.

Seu tipo franzino e sua voz bem característica tornavam-no o ator perfeito para interpretar o malandro carioca típico das décadas de 1940 e 1950.


Naquela época fazia um filme a cada dois meses e, mesmo decorridos mais de uma década de sua morte, é ainda o ator brasileiro com a maior filmografia, construída em mais de quarenta anos de trabalho. Wilson Grey também considerava que seu recorde era mundial, mas a imprensa norte-americana especializada sempre o atribuía, para seu declarado desgosto, a um ator da Índia.

Somente viria a fazer um papel principal em 1982. Foi o professor Expedito Vitus, de "Segredo Da Múmia", de Ivan Cardoso, que lhe valeu o prêmio de melhor ator no Festival de Brasília.

Além das chanchadas, participou de filmes marcantes do cinema brasileiro, como "Memórias Do Cárcere" (1984) e o "O Beijo Da Mulher Aranha" (1985). Na televisão, foi um crupiê na minissérie "A, E, I, O… Urca", da Rede Globo e atuou também em "Guerra dos Sexos" (1983).

Afirmou em entrevistas que seu papel em "Vai Trabalhar, Vagabundo" (1974) era vagamente autobiográfico.

Na televisão, trabalhou muito pouco. Fez o Jeca Tatu do "Sítio do Pica-Pau Amarelo" (1977), participou do programa "Chico City", das novelas "Maria, Maria" (1978) e "Guerra dos Sexos" (1983), e atuou na minissérie "A, E, I, O... Urca", vivendo um crupiê de cassino.

Wilson Grey ainda estava na ativa quando faleceu às vésperas de completar 70 anos, em 03/10/1993, e em 1996, foi lançado, postumamente, seu último filme, "O Lado Certo Da Vida Errada".


Filmografia

  • 1952 - Carnaval Atlântida
  • 1953 - Carnaval Em Caxias
  • 1953 - A Dupla Do Barulho
  • 1953 - Balança Mas Não Cai
  • 1954 - O Petróleo é Nosso
  • 1954 - Malandros Em Quarta Dimensão
  • 1954 - Matar Ou Correr
  • 1954 - Nem Sansão Nem Dalila
  • 1955 - Chico Viola Não Morreu
  • 1955 - O Rei Do Movimento
  • 1955 - Paixão Nas Selvas
  • 1955 - O Primo Do Cangaceiro
  • 1956 - Fuzileiro Do Amor
  • 1956 - Quem Sabe, Sabe
  • 1956 - Vamos Com Calma
  • 1956 - O Contrabando
  • 1957 - Metido a Bacana
  • 1957 - Na Corda Bamba
  • 1957 - Canjerê (1957)
  • 1957 - Osso, Amor e Papagaios
  • 1957 - De Pernas Pro Ar
  • 1957 - Maluco Por Mulher
  • 1958 - O Camelô Da Rua Larga
  • 1958 - Quem Roubou Meu Samba?
  • 1958 - Sherlock De Araque
  • 1958 - Cala a Boca Etelvina
  • 1958 - Chico Fumaça
  • 1959 - Minervina Vem Aí
  • 1959 - Depois Do Carnaval
  • 1960 - Marido De Mulher Boa
  • 1960 - Tudo Legal
  • 1960 - Eu Sou o Tal
  • 1960 - Pistoleiro Bossa Nova
  • 1960 - A Viúva Valentina
  • 1961 - O Viúvo Alegre
  • 1962 - Os Cosmonautas
  • 1962 - Boca De Ouro
  • 1962 - O Assalto Ao Trem Pagador
  • 1965 - Paraíba - Vida e Morte De Um Bandido
  • 1967 - Mineirinho, Vivo Ou Morto
  • 1967 - Perpétuo Contra o Esquadrão Da Morte
  • 1967 - Na Mira Do Assassinato
  • 1968 - Maria Bonita, Rainha Do Cangaço
  • 1969 - Pedro Diabo Ama Rosa Meia-Noite
  • 1970 - Salário Mínimo
  • 1970 - O Abismo
  • 1970 - Pindorama
  • 1971 - O Barão Otelo No Barato Dos Bilhões
  • 1971 - O Capitão Bandeira Contra o Drº Moura Brasil
  • 1971 - Lúcia McCartney
  • 1972 - A Rainha Diaba
  • 1972 - Quando o Carnaval Chegar
  • 1972 - O Doce Esporte Do Sexo
  • 1972 - Ali Babá e Os 40 Ladrões
  • 1972 - Os Inconfidentes
  • 1973 - Tati, a Garota
  • 1973 - Sagarana, o Duelo
  • 1974 - Vai Trabalhar Vagabundo
  • 1974 - A Estrela Sobe
  • 1974 - As Alegres Vigaristas
  • 1975 - Com As Calças Na Mão
  • 1975 - Ana, José a Libertina
  • 1975 - Perdida
  • 1975 - Costinha - O Rei da Selva
  • 1976 - Anchieta, Do Brasil
  • 1976 - Ninguém Segura Essas Mulheres
  • 1976 - O Ibraim Do Subúrbio
  • 1976 - Ladrão De Bagdá
  • 1977 - Se Segura Malandro!
  • 1977 - Gordos e Magros
  • 1977 - Os Amores Da Pantera
  • 1977 - Jorden Er Flad
  • 1977 - Barra Pesada
  • 1977 - Ladrões De Cinema
  • 1977 - Empregada Para Todo o Serviço
  • 1978 - Não Bububu Bobobo
  • 1978 - Agonia
  • 1978 - A Noiva Da Cidade
  • 1978 - Crônica De Um Industrial
  • 1978 - Aventura Na Floresta Encantada
  • 1979 - Os Foragidos Da Violência
  • 1979 - República Dos Assassinos
  • 1979 - O Coronel e o Lobisomem
  • 1979 - Lerfa Mu
  • 1979 - A Virgem Camuflada
  • 1979 - As Borboletas Também Amam
  • 1980 - Insônia
  • 1980 - O Gigante Da América
  • 1980 - Parceiros Da Aventura
  • 1980 - O Incrível Monstro Trapalhão
  • 1981 - Bonitinha Mas Ordinária
  • 1981 - O Homem Do Pau-Brasil
  • 1981 - Engraçadinha
  • 1982 - Rio Babilônia
  • 1982 - O Segredo Da Múmia
  • 1982 - Os Trapalhões Na Serra Pelada
  • 1982 - O Santo e a Vedete
  • 1982 - Luz Del Fuego
  • 1983 - O Mágico e o Delegado
  • 1983 - Bar Esperança
  • 1984 - Os Bons Tempos Voltaram...
  • 1984 - Memórias Do Cárcere
  • 1985 - O Beijo Da Mulher Aranha
  • 1985 - Brás Cubas
  • 1985 - Águia Na Cabeça
  • 1985 - A Ópera Do Malandro
  • 1986 - A Dança Dos Bonecos
  • 1986 - As Sete Vampiras
  • 1986 - Baixo Gávea
  • 1987 - Leila Diniz
  • 1987 - Os Fantasmas Trapalhões
  • 1988 - Banana Split
  • 1989 - O Escorpião Escarlate
  • 1990 - Corpo Em Delito
  • 1992 - A Maldição De Sanpaku
  • 1993 - Vai Trabalhar Vagabundo II - A Volta
  • 1996 - O Lado Certo Da Vida Errada.

Fonte: Wikipédia

Haroldo de Oliveira

HAROLDO DE OLIVEIRA
(61 anos)
Ator


* Rio de Janeiro, RJ (09/04/1942)
+ Rio de Janeiro, RJ (27/12/2003)

Haroldo de Oliveira dizia aos amigos que era mais conhecido na China e na Rússia do que no Brasil, graças ao sucesso internacional da novela "Escrava Isaura" (1976), na qual foi o escravo André.

Ele teve atuações marcantes na TV, no cinema e no teatro, desde a estréia, aos 10 anos, em "Rio 40 Graus", filme de Nelson Pereira dos Santos.

No teatro, fez "Pedro Mico", dirigido por Paulo Francis, entre tantos outros papéis de destaque, e como diretor de teatro teve destaque nas peças "Artigo Um Sete Um" (1982) e "As Aventuras de Galápagos" (1979), ambas de Fernando Palilot.

Haroldo de Oliveira figurava entre os atores que participaram do "Auto da Paixão de Cristo" desde o primeiro espetáculo, em 1983.

Pouco antes de ser internado fez parte do elenco do humorístico "Zorra Total" e participou da série "Brava Gente Brasileira", entre outras.

Na extinta TV Manchete, Haroldo de Oliveira trabalhou na superprodução "Xica da Silva" (1996), no papel do fiel escravo de Chica da Silva, Jacinto.

Haroldo de Oliveira faleceu aos 61 anos, de falência múltipla dos órgãos, conforme informaram seus familiares. O ator estava internado desde abril, quando sofreu um derrame.

Haroldo de Oliveira, Ana Ariel e Mario Cardoso (A Moreninha)
Televisão

  • 2002 - Brava Gente (Episódio: O Enterro da Cafetina) ... Bêbado
  • 1999 - Zorra Total
  • 1996 - Xica da Silva ... Jacinto
  • 1992 - Tereza Batista
  • 1989 - Kananga do Japão
  • 1989 - Pacto de Sangue
  • 1988 - Chapadão do Bugre
  • 1986 - Dona Beija ... Ramos
  • 1985 - Antônio Maria ... Arquimedes
  • 1984 - Santa Marta Fabril S.A.
  • 1982 - Caso Verdade
  • 1981 - Terras do Sem-Fim ... João Grilo
  • 1978 - Maria, Maria ... Felipe
  • 1976 - Escrava Isaura ... André
  • 1975 - A Moreninha ... Simão
  • 1975 - O Noviço
  • 1974 - O Rebu ... Astorige
  • 1972 - Tempo de Viver
  • 1969 - A Cabana do Pai Tomás ... Jonas


Cinema

  • 1985 - Chico Rei
  • 1983 - A Longa Noite do Prazer
  • 1983 - Estranho Jogo do Sexo
  • 1980 - Parceiros da Aventura
  • 1979 - Os Foragidos da Violência
  • 1977 - Barra Pesada
  • 1976 - Crueldade Mortal
  • 1975 - As Aventuras Amorosas de um Padeiro
  • 1974 - A Rainha Diaba
  • 1974 - O Mau-Caráter
  • 1962 - Cinco Vezes Favela
  • 1957 - Rio Zona Norte
  • 1955 - Rio 40 Graus


Fonte: Wikipédia

Altair Lima

ALTAIR LIMA
(66 anos)

Ator

* Barretos, SP (08/07/1936)
+ Angatuba, SP (24/12/2002)

Altair Lima foi um ator brasileiro. Em 1969, produziu e atuou no musical "Hair". Teve papéis de destaque em várias novelas da TV Tupi, TV Excelsior, TV Record e TV Bandeirantes, como "A Viagem" (1976), "A Deusa Vencida" (1965), "O Tempo e o Vento" (1967), "Os Imigrantes" (1981) e "Gaivotas" (1979). Na TV Globo, atuou em "Corrida do Ouro" (1974) de Gilberto Braga.

No cinema, trabalhou em filmes como "Xica da Silva" (1976), "Um Intruso no Paraíso" (1973), "Fruto do Amor" (1981), "O Segredo da Múmia" (1982), "Bicho de Sete Cabeças" (2001) e "Narradores de Javé" (2003).

Em 1996, voltou à TV na novela da TV Manchete "Xica da Silva". Consagrou-se no papel do asqueroso Jacobino, sendo inclusive indicado para prêmio de Melhor Ator.

Altair Lima, Isabel Ribeiro e os filhos Luis Paulo de dois anos e José Clóvis de oito meses
Depois do sucesso estrondoso de "Xica da Silva", participou das novelas "Mandacaru" (1997), também na TV Manchete e em seguida foi para a TV Record onde fez "Louca Paixão" (1999) e "Roda da Vida" (2001).

O último trabalho de Altair Lima foi na peça "Hamlet - Mensageiro da Agonia", que estava então em cartaz no Teatro Sérgio Cardoso.

Altair Lima tinha 43 anos de profissão e foi vencedor do Prêmio Roquette Pinto pela interpretação e produção do musical "Hair", na sua primeira versão em 1969.

Foi casado duas vezes, a primeira com a atriz Maria Célia Camargo e a segunda com a também já falecida atriz Isabel Ribeiro, com quem teve dois filhos.

O ator morreu em seu sítio em Angatuba, no interior de São Paulo, vítima de um ataque cardíaco fulminante.

Novelas e Minisséries

  • 2001 - Roda da Vida ... Joaquim
  • 1999 - Louca Paixão ... Jacinto Leão
  • 1997 - Mandacaru ... Desidério
  • 1996 - Xica da Silva ... Capitão do Mato Jacobino da Silva
  • 1988 - Chapadão do Bugre ... Tonho Inácio
  • 1983 - Parabéns Pra Você ... Tito
  • 1981 - Os Imigrantes ... Antonio Hernández
  • 1980 - A Deusa Vencida ... Lineu
  • 1979 - Gaivotas ... Alberto
  • 1976 - Xica da Silva ... Intendente
  • 1975 - A Viagem ... César Jordão
  • 1974 - Corrida do Ouro ... João Paulo
  • 1972 - O Leopardo ... Vito de Almeida
  • 1971 - Hospital
  • 1969 - Algemas de Ouro ... Cláudio
  • 1968 - A Última Testemunha ... Maurício
  • 1967 - O Anjo Assassino ... Arthur
  • 1967 - O Grande Segredo
  • 1967 - O Morro dos Ventos Uivantes ... Heathcliff
  • 1967 - O Tempo e o Vento
  • 1966 - Ninguém Crê Em Mim ... Otávio
  • 1965 - A Grande Viagem ... Henrique
  • 1965 - A Deusa Vencida ... Lineu
  • 1965 - Ainda Resta uma Esperança ... Guilherme
  • 1965 - Eu Quero Você ... Gabriel
  • 1964 - Uma Sombra Em Minha Vida
  • 1964 - A Gata ... Rodrigo
  • 1964 - Melodia Fatal
  • 1963 - As Chaves do Reino

Cinema

  • 2003 - Narradores de Javé ... Galdério
  • 2001 - Bicho de Sete Cabeças ... Drº Cintra
  • 1982 - O Segredo da Múmia
  • 1981 - Fruto do Amor
  • 1973 - Um Intruso No Paraíso

Teatro

  • 1969 - Hair
  • 1972 - Jesus Cristo Superstar

Fonte: Wikipédia

Carlos Zara

ANTÔNIO CARLOS ZARATTINI
(72 anos)
Ator e Diretor


* Campinas, SP (14/02/1930)
+ São Paulo, SP (11/12/2002)

Antônio Carlos Zarattini, conhecido como Carlos Zara, nasceu em Campinas, no interior de São Paulo. Ele queria ser pianista clássico e estudou por 8 anos, mas, aos 18 anos, mudou-se para capital paulista. Formou-se em engenharia na Escola Politécnica.

Em São Paulo, Carlos Zara fez amizades com pessoas do meio teatral e logo passou a dividir a carreira de engenheiro com a de ator.

Estreou no teatro em 1953 com a peça "Cama Para Três". Era a época do grande Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) onde trabalhavam os principais nomes do cenário teatral. Entre as peças montadas na época salientam-se: "Panorama Visto da Ponte", "Chá e Simpatia", "O Comício" e "Em Moeda Corrente do País".

Depois da estreia nos palcos, Carlos Zara foi trabalhar nos estúdios da TV Record, em 1956.


Carlos Zara como César Reis em "Pai Herói"
Em 1959, participou do teleteatro da TV Tupi, e um ano depois, a convite da TV Record, aceitou o desafio de encenar e dirigir clássicos da literatura no Rio Grande do Sul, no Teatro Record. Ainda na televisão, Carlos Zara fez "Papai, Mamãe e Eu", "O Idiota", "O Pagador de Promessas" e "Chapéu Cheio de Chuva".

Em 1963, Carlos Zara foi chamado para fazer parte do elenco da TV Excelsior, onde, em 1967, fez um de seus papéis mais marcantes, o Capitão Rodrigo, personagem da adaptação para a TV do romance "O Tempo e o Vento", de Érico Veríssimo.

Na televisão, Carlos Zara participou como ator ou como diretor de mais de 30 novelas e minisséries na TV Globo, TV Excelsior e TV Tupi, destacando-se, dentre esses trabalhos, "O Meu Pé de Laranja Lima" (1970), "Nossa Filha Gabriela" (1971), "A Barba Azul"(1974), "Pai Herói" (1979), "Baila Comigo" (1981), "Elas Por Elas" (1982), "Vida Nova" (1988), "Mulheres de Areia" (1993), "Pátria Minha" (1994), "Sassaricando" (1987) e "Cara & Coroa" (1995).


Carlos Zara e Eva Wilma
Seu último trabalho na televisão foi ao lado de sua esposa e também atriz Eva Wilma, com quem foi casado por 23 anos, no seriado "Mulher" (1998). Os dois se conheceram nos bastidores da TV Tupi, na década de 70, onde fizeram vários pares românticos nas principais novelas da emissora e se casaram após o término das gravações da novela "O Julgamento" (1976), em que ambos participavam e a última que fizeram na emissora, já que depois se transferiram para a TV Globo.

Paralelamente ao trabalho na televisão, Carlos Zara desenvolveu uma sólida carreira teatral com um total de 26 peças no currículo.

No cinema, teve atuação mais discreta, tendo participado de apenas cinco filmes, três deles no início da carreira: "Quem Matou Anabela?", "O Pão Que o Diabo Amassou" e "Crepúsculo de Ódios".

Depois, com uma carreira como ator e diretor já consagrada, ele participou de dois sucessos: "Pra Frente, Brasil" (1981) e "Lamarca" (1994), filmes que tinham tudo a ver com o pensamento político dele, que viveu as agruras da Ditadura Militar já que seu irmão, Ricardo Zaratini era guerrilheiro e foi preso político por muito anos.


 Morte

Carlos Zara faleceu aos 72 anos de idade, vítima de falência múltipla de órgãos e insuficiência respiratória provocadas por um câncer de esôfago, após passar cinco dias no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O câncer, descoberto em agosto de 2001, estava sendo tratado com sessões de radioterapia e quimioterapia.

Nelson Dantas

NELSON TUNES DANTAS
(78 anos)
Ator


☼ Rio de Janeiro, RJ (17/11/1927)
┼ Rio de Janeiro, RJ (18/03/2006)


Nelson Tunes Dantas, conhecido como Nelson Dantas, foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 17/11/1927.

Começou sua carreira em peças de teatro de Nelson Rodrigues, na década de 40. Mas, foi no cinema que ficou mais conhecido.

Seu primeiro filme foi "Almas Adversas" (1949). Ao todo, Nelson Dantas atuou em 48 filmes, incluindo longas e curta metragens. Entre alguns dos filmes mais famosos em que participou, está "Dona Flor e Seus Dois Maridos" (1976), dirigido pelo cineasta Bruno Barreto, e estrelado por Sônia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça.

Em 1980, Nelson Dantas foi o protagonista do filme "Cabaré Mineiro" de Carlos Alberto Prates Correia, com o qual ganhou vários prêmios.

Em 1982, trabalhou no filme "O Bom Burguês", de Oswaldo Caldeira, com quem voltou a trabalhar, em 1999, no filme "Tiradentes".

Lucélia Santos e Nelson Dantas em "Engraçadinha" (1981)
A última participação de Nelson Dantas no cinema foi em "Zuzu Angel", sobre a vida da estilista Zuzu Angel, lançado em 2006.

Nelson Dantas participou de várias peças de teatro e telenovelas, como "Roda de Fogo" (1986), "O Salvador da Pátria" (1989), "Força de um Desejo" (1999), "Desejos de Mulher" (2002) e "Celebridade" (2003).

Uma de suas participações mais marcantes na TV foi como o Beato Salu da novela "Roque Santeiro", em 1985.


Na televisão, a última aparição de Nelson Dantas foi em 2005, num episódio do programa humorístico "Sob Nova Direção".

Nelson Dantas era pai do também ator Daniel Dantas, com quem chegou a contracenar em tramas como "Força de um Desejo" (1999) e "Sinhá Moça", essa última na versão de 1986.

Nelson Dantas morreu no dia 18/03/2006, aos 78 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de parada cardiorrespiratória. Ele sofria de câncer no pulmão.

Cinema

  • 2006 - Zuzu Angel ... Sapateiro
  • 2003 - Narradores de Javé
  • 2001 - Sonhos Tropicais ... Prefeito Pereira Passos
  • 2000 - Retrato Pintado
  • 1999 - Tiradentes ... Vice-Rei
  • 1999 - O Viajante ... Mestre Juca
  • 1998 - Amor & Cia ... Asprígio
  • 1998 - O Primeiro Dia
  • 1998 - Menino Maluquinho 2 - A Aventura
  • 19998 - Policarpo Quaresma, Herói do Brasil ... Caldas
  • 1997 - O Que é Isso, Companheiro? ... Toledo (Joaquim Câmara Ferreira)
  • 1994 - Lamarca ... Pai de Lamarca
  • 1991 - A Maldição do Sanpaku ... Gold
  • 1986 - Fulaninha ... Porteiro (Participação Especial)
  • 1985 - Noite ... Comendador
  • 1985 - Chico Rei
  • 1985 - Urubus e Papagaios
  • 1984 - Blame It On Rio ... Doutor
  • 1984 - Memórias do Cárcere
  • 1984 - O Cavalinho Azul
  • 1983 - Bar Esperança ... Ivan
  • 1982 - O Homem do Pau-Brasil
  • 1982 - O Santo e a Vedette
  • 1981 - Engraçadinha
  • 1980 - Cabaret Mineiro ... Paixão
  • 1980 - Insônia
  • 1979 - O Bom Burguês
  • 1978 - A Noiva da Cidade
  • 1976 - Dona Flor e Seus Dois Maridos ... Clodoaldo, o poeta
  • 1976 - O Casamento ... Xavier
  • 1976 - Assuntina das Amérikas
  • 1975 - As Aventuras de um Detetive Português ... Zelador
  • 1974 - A Estrela Sobe
  • 1973 - Vai Trabalhar, Vagabundo
  • 1972 - Os Inconfidentes ... Luís Vieira da Silva
  • 1971 - O Doce Esporte do Sexo
  • 1971 - A Casa Assassinada
  • 1971 - Lúcia McCartney, Uma Garota de Programa ... F.A
  • 1970 - Azyllo Muito Louco
  • 1968 - Capitu
  • 1965 - Pluft, o Fantasminha
  • 1962 - O Assalto ao Trem Pagador
  • 1954 - Carnaval em Caxias
  • 1954 - Matar ou Correr
  • 1949 - A Mulher de Longe ... Assistente de Direção
  • 1949 - Almas Adversas


Fábio Jr., Aracy Cardoso, Nelson Dantas e Ney Sant'anna em cena da novela "O Amor É Nosso"
Televisão

  • 2004 - O Pequeno Alquimista ... Zaroíde (2004/2005)
  • 2003 - Celebridade ... Drº Alcir Medeiros
  • 2002 - Desejos de Mulher ... Ubaldo Moreno
  • 1999 - Força de um Desejo ... Drº Xavier
  • 1994 - Tropicaliente ...Velho Buja (Bujarrona)
  • 1993 - Você Decide ... (Ator Convidado)
  • 1993 - Agosto ... Carlos (Participação Especial)
  • 1993 - Contos de Verão ... Henrique
  • 1992 - As Noivas de Copacabana ... Pastor, pai de Fátima
  • 1992 - Tereza Batista ... Juiz Eustáquio Filho
  • 1991 - Meu Marido ... Max Monteiro
  • 1989 - O Salvador da Pátria ... Décio
  • 1988 - Olho Por Olho ... Drº Hugo Peres
  • 1986 - Roda de Fogo ... Drº Moisés Rodrigues
  • 1985 - Roque Santeiro ... Beato Salú
  • 1984 - Meu Destino é Pecar ... Padre Clemente
  • 1982 - O Homem Proibido ... Drº Paschoal
  • 1981 - O Amor é Nosso ... Celso
  • 1975 - Escalada ... Zé Serrano
  • 1971 - Minha Doce Namorada ... Seu Érico


Fonte: Wikipédia