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Roberto Guilherme

EDWARD GUILHERME NUNES DA SILVA
(84 anos)
Ator, Dublador e Humorista

☼ Corumbá, MS (25/05/1938)
┼ Rio de Janeiro, RJ (10/11/2022)

Roberto Guilherme, nome artístico de Edward Guilherme Nunes da Silva, foi um ator, dublador e humorista, mais conhecido pelo personagem Sargento Pincel do programa "Os Trapalhões", nascido em Ladário, na época município de Corumbá, MS, no dia 25/05/1938.

O nome Roberto foi uma homenagem feita ao cantor Roberto Carlos.

Antes de mudar-se para o Rio de Janeiro, em 1946, aos 8 anos de idade, ele morou em Natal, RN.

Em 1949, aos 11 anos, começou a trabalhar em uma loja que fazia e consertava tamancos.

Em 1952, aos 14 anos, passou a jogar futebol profissionalmente, como ponta-esquerda, no Vasco da Gama.

Em 1956, aos 18 anos, se alistou no Exército, na Brigada de Infantaria de Paraquedista, e se tornou paraquedista. No entanto, não abandonou o futebol, chegando a disputar partidas pela Seleção Brasileira Militar de Futebol ao lado de Pelé. Representando o Brasil, Roberto Guilherme disputou partidas nos Estados Unidos, na Inglaterra, no Panamá, e na Colômbia, e foi Campeão Sul-Americano na categoria.

Osmar Frazão, Miguel Ângelo, Renato Aragão e Roberto Guilherme, na TV Tupi
Ainda no Exército, ele escreveu uma peça de teatro amador encenada no Olaria Atlético Clube, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Mas um dia um ator faltou, e Roberto Guilherme acabou o substituindo. Um produtor viu a peça, e o convidou para trabalhar na TV Rio.

Em 1963, ele foi para a TV Excelsior, onde conheceu Renato Aragão, o Didi. Eles contracenaram pela primeira vez no humorístico "Um Dois, Feijão Com Arroz" (1965), que ainda tinha no elenco Dedé Santana, Dary Reis e Átila Iório.

Depois, Roberto Guilherme passou a fazer parte do elenco fixo de "Adoráveis Trapalhões", que tinha como astros principais Didi, Ted Boy Marino, Ivon Curi e Wanderley Cardoso.

Com o mesmo elenco, também atuou em "Os Legionários" (1965), onde interpretava um militar que não tinha nome, mas era o embrião do Sargento Pincel. Na TV Excelsior, ele ainda atuou no programa de aventuras "002 Contra o Crime" (1965) e na novela infanto-juvenil "A Ilha do Tesouro" (1966).


Da TV Excelsior, Roberto Guilherme foi para a TV Record, onde viveu o Sargento Pincel pela primeira vez, no programa "Quartel do Barulho" (1966). Depois, passou a fazer dupla com Renato Aragão no programa "Praça da Alegria", ainda na TV Record.

A convite de Wilton Franco, Roberto Guilherme retornou à TV Record para trabalhar no programa "Os Insociáveis" (1971-1974), que reunia no elenco Didi, Dedé, Mussum e a cantora Vanusa.

Em 1969, Roberto Guilherme foi para a TV Tupi, trabalhar com Costinha no programa "Do Que Se Trata" (1969). E ao lado de José Santa Cruz formou a dupla Jojoca e Xexéu, que fez muito sucesso no programa "Telecentral do Riso". Roberto Guilherme era Xexéu, um valentão que usava da ingenuidade de Jojoca para aplicar golpes e conquistar as garotas.

Em 1975, a trupe foi para a TV Tupi, e Zacarias passou a ser o quarto integrante do quarteto. Surgia então "Os Trapalhões". Roberto Guilherme também fazia parte do programa, com personagens de apoio e o programa ficou no ar até 1976.

Na TV Tupi, Roberto Guilherme também fez parte do programa jornalístico "Abertura", idealizado por Fernando Barbosa Sobrinho.


Em 1980, Roberto Guilherme chegou a fazer teste para interpretar o palhaço Bozo, no SBT, mas perdeu a vaga para Wandeko Pipoca.

Em 1981, Roberto Guilherme foi para a TV Globo, onde participou de programas como "Viva o Gordo" e "Balança Mas Não Cai".

No entanto, foi no retorno de "Os Trapalhões", que ficou na memória do público. Entre 1982 e 2013, atuou em diversos projetos liderados por Renato Aragão, inclusive "Os Trapalhões em Portugal" (1995-1997), produzido pela SIC,  televisão portuguesa.

Em 2015, entrou para o "Zorra", na TV Globo, onde permaneceu até 2017.

Seus últimos trabalhos na televisão foram "Treme Treme" e "Drª Darci", em 2018, ambos no Multishow.

No cinema, Roberto Guilherme atuou em mais de uma dezena de filmes, a maioria deles ao lado dos Trapalhões.

A careca, que virou sua marca registrada, surgiu no programa, com o ator tendo os cabelos raspados em uma esquete humorística.

Morte

Roberto Guilherme faleceu na manhã de quinta-feira, 10/11/2022, aos 84 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de câncer. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro.

A informação foi confirmada pela família de Roberto Guilherme e também por Lilian Aragão, mulher de Renato Aragão. Pinça, como também era carinhosamente chamado, lutava contra um câncer havia alguns anos. Ele estava na segunda fase da quimioterapia contra a doença.

Roberto Guilherme deixou a esposa, Sheila Nunes, com quem estava casado há 56 anos, e os filhos Willian e Valeska.

Carreira

Televisão
  • 2018 - Drª Darci ... General Armando
  • 2018 - Treme Treme ... Brigadeiro Docinho
  • 2015 / 2017 - Zorra ... Vários personagens
  • 2010 / 2013 - Aventuras do Didi ... Sargento Pincel / Vários personagens
  • 2008 / 2015 - Zorra Total ... Vários personagens
  • 1998 / 2010 - A Turma do Didi ... Sargento Pincel / Vários personagens
  • 1997 / 1998 - Renato Aragão Especial ... Vários personagens
  • 1997 - Caça Talentos ... Três Oitão
  • 1995 / 1997 - Os Trapalhões em Portugal ... Vários personagens
  • 1994 - Escolinha do Professor Raimundo ... Carlos Carreta
  • 1982 / 1995 - Os Trapalhões ... Sargento Pincel / Vários personagens
  • 1982 / 1983 - Balança Mas Não Cai ... Vários personagens
  • 1981 / 1982 - Viva o Gordo ... Vários personagens
  • 1979 / 1980 - Apertura ... Vários personagens
  • 1975 / 1976 - Os Trapalhões ... Sargento Pincel / Vários personagens
  • 1971 / 1973 - Os Insociáveis ... Beto
  • 1969 / 1970 - Praça da Alegria ... Beto / Sargento Pincel
  • 1966 / 1969 - Quartel do Barulho ... Sargento Pincel
  • 1966 / 1968 - Os Adoráveis Trapalhões ... Beto
  • 1965 / 1966 - A Cidade Se Diverte ... Beto

Cinema
  • 2017 - Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood ... Barão
  • 2016 - Caça-Fantasmas ... Ozzy Osbourne (Voz)
  • 1999 - O Trapalhão e a Luz Azul ... Sr. Rabugento / Naval
  • 1998 - Simão, o Fantasma Trapalhão ... Simão
  • 1997 - O Noviço Rebelde ... Coronel Pereira
  • 1990 - O Mistério de Robin Hood ... Guarda do circo
  • 1984 - A Filha dos Trapalhões ... Frentista
  • 1984 - Os Trapalhões e o Mágico de Oróz ... Dono da venda
  • 1983 - Os Três Palhaços e o Menino
  • 1977 - Costinha e o King Mong ... Chefe dos bandidos
  • 1973 - Um Caipira em Bariloche
  • 1971 - Cômicos e Mais Cômicos
  • 1970 - Salário Mínimo ... Guilherme
  • 1968 - Dois na Lona ... Lobo

Teatro
  • Advocacia Segundo os Irmãos Marx
  • Os Saltimbancos Trapalhões - O Musical
  • Boteco da Rodada

Fonte: Wikipédia e G1
#FamososQuePartiram #RobertoGuilherme

Rolando Boldrin

ROLANDO BOLDRIN
(86 anos)
Ator, Apresentador, Cantor e Compositor

☼ São Joaquim da Barra, SP (22/10/1936)
┼ São Paulo, SP (09/11/2022)

Rolando Boldrin foi um apresentador, ator, cantor e compositor nascido em São Joaquim da Barra, SP, no dia 22/10/1936.

Desde pequeno, já tocava viola e aos 12 anos de idade, começou uma empreitada musical com o seu irmão, formando a dupla Boy e Formiga, que era bem sucedida na rádio do município.

Aos 16 anos, devido a incentivos por parte de seu pai, Rolando Boldrin foi para a capital São Paulo, de carona em um caminhão. Lá, antes de emplacar na carreira de cantor, foi sapateiro, frentista, carregador, garçom e ajudante de farmacêutico.

Aos 18 anos serviu o exército no quartel de Quitaúna e, nos anos que se seguiram, dedicou-se à atividade musical.

Rolando Boldrin debutou na música, em 1960, como participante do disco de sua futura esposa, que se tornou sua produtora na época, Lurdinha Pereira.

Em 1974, lançou seu primeiro disco solo, pela Continental, "O Cantadô".


Rolando Boldrin
também teve uma grande experiência como ator de teleteatros da TV Tupi, entre o final da década de 50 e começo da de 60, ao lado de vários nomes como Lima Duarte, Laura Cardoso, Dionísio Azevedo dentre outros.

O livro "A TV Antes do VT" mostra várias passagens do ator na emissora, em fotos registradas das gravações dos programas da TV Tupi, antes da implantação do videotape.

Como ator de televisão, entre as décadas de 1960 e 1980, Rolando Boldrin atuou em diversas novelas na TV Record, TV Tupi e Bandeirantes, em aproximadamente 30 novelas.

Como apresentador de televisão, na década de 80, esteve à frente dos programas "Som Brasil" (TV Globo), "Empório Brasileiro" (Bandeirantes) e "Empório Brasil" (SBT). Seu ultimo trabalho como apresentador foi o programa "Sr. Brasil", pela TV Cultura de São Paulo.

Após atuar como Pedro Melo em "O Tronco" (1999), filme baseado no romance homônimo do escritor goiano Bernardo Élis, recebeu o prêmio de melhor ator coadjuvante no Festival de Brasília.

Rolando Boldrin era casado com Patricia Maia Boldrin, produtora e cenógrafa.

Divulgação da Cultura Brasileira

Aproveitando o espaço na televisão, Rolando Boldrin foi um dos maiores divulgadores da música sertaneja brasileira. Em agosto de 1981, estreou o programa "Som Brasil", na TV Globo, com o objetivo de divulgar a música brasileira de inspiração regional.

Rolando Boldrin contava causos, dançava e exibia peças teatrais e pequenos documentários. Mas o destaque eram as atrações musicais, cujo repertório incluía músicas de cantores e compositores que tinham como fonte a cultura popular brasileira.

Rolando Boldrin deixou o programa em 1984, mas levou a ideia a outros programas apresentados por ele, "Empório Brasileiro", "Empório Brasil" e "Sr. Brasil".

Em 2010, Rolando Boldrin foi tema do desfile da escola de samba Pérola Negra no carnaval de São Paulo com o enredo "Vamos Tirar o Brasil da Gaveta". O seu empenho em ressaltar a cultura nacional foi um dos pontos centrais do desfile.

Em 2022, a TV Cultura homenageou Rolando Boldrin pelos seus 85 anos de vida com a exibição do documentário "Eu, a Viola e Deus", dirigido por João Batista de Andrade.

Morte

Rolando Boldrin faleceu na quarta-feira, 09/11/2022, aos 86 anos, em São Paulo, SP, vítima de insuficiência respiratória e renal, segundo informações da TV Cultura. Ele estava internado no Hospital Albert Einstein havia dois meses.

O velório de Rolando Boldrin será realizado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) na quinta-feira, 10/11/2022, das 8h00 às 15h00, e será aberto ao público. Ele será velado no Hall Monumental, e o acesso para visitação do público será feito pelo portão do estacionamento localizado na Av. Pedro Álvares Cabral, 201, apenas para pedestres. O sepultamento ocorrerá no Cemitério Gethsêmani Morumbi, às 17h00.

Carreira

Cinema
  • 2017 - O Filme da Minha Vida ... Giuseppe
  • 1999 - O Tronco ... Pedro Melo
  • 1987 - Ele, o Boto ... Narrador
  • 1978 - Doramundo ... Pereira
  • 1958 - Os Miseráveis

Televisão Como Apresentador
  • 2005-2022 - Sr. Brasil (TV Cultura)
  • 1995-1996 - Estação Brasil (TV Gazeta com a Rede CNT)
  • 1989-1990 - Empório Brasil (SBT)
  • 1984-1986 - Empório Brasileiro (Bandeirantes)
  • 1981-1984 - Som Brasil (TV Globo)

Televisão Como Ator
  • 1981 - Os Imigrantes ... Décio
  • 1980 - Pé de Vento ... Junqueira
  • 1980 - Cavalo Amarelo ... Alberto
  • 1979 - Cara a Cara ... Orestes
  • 1978 - Roda de Fogo ... Eduardo
  • 1977 - O Espantalho ... Juca
  • 1977 - O Profeta ... João Henrique
  • 1975 - A Viagem ... Alberto
  • 1975 - Ovelha Negra ... Júlio Monteiro
  • 1974 - Os Inocentes ... Otávio Queiróz
  • 1973 - Mulheres de Areia ... César
  • 1972 - Quero Viver ... Alfredo
  • 1972 - O Tempo Não Apaga ... Bernardo
  • 1971 - Quarenta Anos Depois ... Leôncio
  • 1971 - Os Deuses Estão Mortos ... Barão
  • 1970 - As Pupilas do Senhor Reitor ... Padre José
  • 1969 - Algemas de Ouro ... Cícero
  • 1969 - Seu Único Pecado ... Hélio
  • 1968 - Ana ... César
  • 1968 - O Direito dos Filhos ... Ernesto
  • 1966 - Calúnia ... Belot
  • 1965 - Fatalidade
  • 1965 - Olhos Que Amei ... Alexandre
  • 1964 - Gutierritos, o Drama dos Humildes ... Pedro
  • 1964 - O Direito de Nascer ... Ricardo
  • 1964 - Quem Casa Com Maria? ... Igor
  • 1964 - Se o Mar Contasse ... Padre Juca
  • 1964 - Alma Cigana ... Afonso
  • 1963 - Moulin Rouge, a Vida de Toulouse-Lautrec ... Van Gogh
  • 1962 - A Estranha Clementine
  • 1960 - TV de Vanguarda
  • 1959 - Senhorita Reed ... Johnson
  • 1958 - O Mordomo e a Dama
  • 1958 - O Comediante ... Cornier
  • 1958 - O Preço da Glória ... Resfriado
  • 1958 - O Grande Amor de Maria Waleska
  • 1954 - A Muralha ... Don Jerônimo Taveira

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #RolandoBoldrin

Guilherme de Pádua

GUILHERME DE PÁDIA THOMAZ
(53 anos)
Ator, Pastor e Assassino

☼ Belo Horizonte, MG (02/11/1969)
┼ Belo Horizonte, MG (06/11/2022)

Guilherme de Pádua Thomaz foi um ator, pastor e assassino nascido em Belo Horizonte, MG no dia 02/11/1969.

Guilherme de Pádua ficou nacionalmente conhecido por ter assassinado brutalmente a atriz Daniella Perez, sua colega de elenco e par romântico na novela "De Corpo e Alma" (1992). Daniella Perez era filha de Gloria Perez, autora da telenovela.

O crime ocorreu em 28/12/1992, quando Guilherme de Pádua, com a ajuda da sua então esposa Paula Nogueira Thomaz (atualmente Paula Nogueira Peixoto), assassinou Daniella Perez utilizando um instrumento perfurocortante (uma tesoura segundo Guilherme de Pádua, um punhal segundo o autor da autópsia).

Nascido em Belo Horizonte, MG, anos depois Guilherme de Pádua deixou a cidade e mudou-se para o Rio de Janeiro, para tentar a carreira artística.

Como ator, atuou no filme alemão "Via Appia" (1989) como o garoto de programa José. Fez uma pequena participação na telenovela "Mico Preto" (1990), interpretando Narciso e, atuou na telenovela "De Corpo e Alma" (1992) como o motorista de ônibus Bira, ambas da TV Globo.

Guilherme de Pádua tinha 23 anos quando cometeu o crime e sua então esposa, Paula Nogueira Thomaz, estava grávida.

Guilherme de Pádua e Daniella Perez
O Assassinato de Daniella Perez

Em 28/12/1992, Guilherme de Pádua assassinou a atriz Daniella Perez, junto com sua então esposa Paula Nogueira Thomaz. A motivação do crime seria profissional, pois Guilherme de Pádua havia "perdido espaço" na novela. Daniella Perez era filha da autora da novela em que atuava e existia o ciúme de Paula Nogueira Thomaz em relação a atriz.

O casal emboscou Daniella Perez em frente a um posto de gasolina, situação vista e confirmada por dois frentistas. Quando Daniella Perez deixou o posto, Guilherme de Pádua, com Paula Thomaz escondida no banco de trás, fechou o carro de Daniella Perez, que desceu do veículo.

Guilherme de Pádua então lhe deu um soco e forçou a atriz a entrar no carro do casal, um Volkswagen Santana. Paula Thomaz então assumiu a direção, enquanto Guilherme de Pádua pegou o Ford Escort da atriz, com o qual seguiu para o local do crime. Foi neste momento que outra testemunha, um advogado, viu a cena e seguiu os dois carros por algum tempo.

Guilherme de Pádua e Paula Thomaz então seguiram até um matagal da Barra da Tijuca, onde mataram a atriz e deixaram seu corpo.

A Folha de S.Paulo escreveu:
"O laudo cadavérico da atriz Daniella Perez indica que ela teve entre 16 e 20 ferimentos. A maioria deles estava concentrada na região mamária esquerda - sobre o coração - e o restante, no pescoço. Os ferimentos causaram uma grande hemorragia interna. O pulmão esquerdo foi perfurado e recebeu muito sangue. O coração apresentava oito perfurações e o pescoço, quatro - uma delas atingindo tecidos profundos e causando infiltração de sangue na traquéia. Além desses ferimentos, o corpo mostrava também escoriações no ombro, que poderiam indicar, de acordo com o médico legista Nelson Massini, que ela tenha sido arrastada."
(Segundo a Folha de S.Paulo)

O crime teria sido motivado por inveja, cobiça e vingança, já que, segundo a acusação, Guilherme de Pádua assediava Daniella Perez em busca de uma maior participação de seu personagem na novela. Sem obter êxito em suas investidas e ao ver que seu personagem não ia aparecer em dois capítulos da novela na semana do crime, acreditou que Daniella Perez teria contado sobre suas perseguições a sua mãe, como forma de prejudicá-lo.

Em entrevista, Gloria Perez explicou que não diminuiu a participação de Guilherme de Pádua na novela para prejudicá-lo. Ela conta que, naquela semana, recebeu ordens superiores da TV Globo para não tratar de sequestro na novela, porém ela já tinha escrito capítulos sobre o tema. Em consequência, muitas cenas tiveram que ser cortadas e foi por isso que o personagem de Guilherme de Pádua na novela acabou sumindo por dois capítulos.

Após o corpo ser encontrado e com a grande repercussão do caso na imprensa, Guilherme de Pádua chegou a ir a delegacia confortar a mãe e abraçar o marido de Daniella Perez.

Investigação Policial, Prisão e Pena

Na noite do assassinato, uma testemunha havia visto uma movimentação estranha no local do crime e anotou detalhes dos carros, como as placas, tendo posteriormente ligado para a polícia. No local onde o corpo foi encontrado, a polícia encontrou apenas o Ford Escort de Daniella Perez, mas não o outro veículo. No entanto, com os dados do outro veículo em mãos, os investigadores foram até o estúdio da TV Globo e reconheceram o carro de Guilherme de Pádua, que se encaixava na descrição da testemunha. Posteriormente, descobriram que o assassino alterou a placa, o que mostra a premeditação do crime.

A Justiça ordenou a prisão em flagrante de Guilherme de Pádua e ele foi preso. Contudo, a prisão do ator durou poucos dias, pois o seu advogado entrou com um recurso e o juiz concedeu-lhe liberdade provisória, sob a alegação de que a prisão em flagrante tinha sido ilegal.

Após sair da cadeia, Guilherme de Pádua desapareceu. Após alguns dias, uma nova decisão judicial decretou a prisão preventiva do ator, que passou a ser considerado foragido. O desaparecimento de Guilherme de Pádua causou revolta e os atores da novela fizeram um mutirão para encontrá-lo, interfonando a esmo em prédios da Zona Sul do Rio de Janeiro, à procura do ator. Após alguns dias foragido, Guilherme de Pádua se entregou às autoridades.

Após Guilherme de Pádua confessar o crime, o casal foi preso por homicídio duplamente qualificado -  por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima.

Em 25/01/1997, Guilherme de Pádua e Paula Thomaz foram condenados por homicídio qualificado, com motivo torpe, a 19 anos e seis meses de cadeia.

Guilherme de Pádua chega ao presídio Ari Franco, em Água Santa, em 1997.
Desdobramentos

Em 1995, enquanto estava preso, Guilherme de Pádua escreveu o livro "História Que o Brasil Desconhece", editado pela Escriba Editora Multimídia de Artes Gráficas. Ele pretendia lançá-lo durante a Bienal do Livro do Rio daquele ano, mas uma liminar conseguida por Glória Perez suspendeu o lançamento, tendo sido oficiado à Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais para que fizesse a apreensão dos exemplares. Glória Perez obteve então decisão judicial condenando Guilherme de Pádua e a editora a uma multa de R$ 20 mil por cada dia em que a decisão não fosse cumprida, entre 20/08/1995 a 09/04/1996.

A venda do livro foi proibida porque, segundo a decisão judicial, diminuiria a imagem e a honra de Daniella Perez. Contudo, o livro foi distribuído aos jurados pelo advogado de Gloria Perez como uma maneira de provar as injúrias e difamações que Guilherme de Pádua fazia contra a vítima.

O assassinato de Daniella Perez mobilizou o Brasil e causou revolta na sociedade, com muitos brasileiros exigindo o endurecimento das leis penais. O Congresso brasileiro chegou a debater a pena de morte, mas o projeto não andou.

Em 1993, a mãe de Daniella Perez, iniciou um movimento com vistas a tornar o homicídio qualificado crime hediondo, de modo que os condenados por esse crime passassem a ter de cumprir mais tempo de prisão para conseguir mudar para o regime aberto ou para ter a progressão de pena. Mesmo numa época em que as pessoas não tinham acesso à Internet, em apenas três meses Gloria Perez conseguiu recolher 1,3 milhão de assinaturas para o seu projeto de lei, após percorrer programas de rádio, televisão e grandes shows de música para pedir a adesão das pessoas. Os papéis passavam de mão em mão.

Em outubro de 1993, Gloria Perez entregou as assinaturas ao Congresso Nacional. A nova lei foi aprovada em agosto de 1994 e sancionada pelo presidente Itamar Franco no mês seguinte. Todavia, a nova lei não pôde ser aplicada no caso de Daniella Perez, uma vez que o direito brasileiro não permite que uma lei mais severa retroaja para prejudicar alguém.

Guilherme de Pádua é mencionado em um capítulo do livro da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, "Mentes Perigosas: O Psicopata Mora ao Lado".

Guilherme de Pádua e Paula Maia
Vida Após a Prisão e Liberdade

Guilherme de Pádua foi solto em 14/10/1999, após ficar preso por seis anos e nove meses, o que significa o cumprimento de um terço da pena. Em entrevista, o promotor Francisco Cembranelli afirmou:
"Foi um delito que ficou praticamente impune. Foi até uma pena alta (19 anos para ele e 18 anos e meio para ela), mas eles cumpriram muito pouco tempo!"
O promotor refere-se ao direito à progressão de regime existente na lei penal brasileira, fazendo com que o condenado não cumpra o total da pena em regime fechado.

Guilherme de Pádua se separou de Paula Thomaz e em março de 2006, casou-se com a produtora de moda Paula Maia, 14 anos mais nova e que havia conhecido na igreja que ambos frequentavam.

Em abril de 2010, Guilherme de Pádua foi entrevistado no Programa do Ratinho e, pelo Twitter, Glória Perez afirmou que Guilherme de Pádua não era mais réu, logo, não estava mais protegido pelo direito de mentir que a lei brasileira concede a réus. Portanto, qualquer declaração mentirosa resultaria em processo. Assim, Guilherme de Pádua recusou-se a responder perguntas sobre o caso para não ser processado.

Em junho de 2010, foi noticiado que sua mulher, Paula Maia, estaria lançando um livro contando a história do marido: "Que Amor é Esse? A história Real de Guilherme de Pádua".

Em 2012, Guilherme de Pádua começou a trabalhar na empresa Itaipu Vidros como Gerente de TI. Em 9 de dezembro deste mesmo ano, ele foi entrevistado no programa Domingo Espetacular, no quadro "A Grande Reportagem", contando para Marcelo Rezende sua versão sobre o assassinato, versão esta que já fora modificada várias vezes. Disse nesta entrevista, por exemplo, que não bateu em Daniella Perez depois de abordar a vítima, desmentindo as duas testemunhas oculares.
"Os frentistas Flávio de Almeida Bastos e Danielson da Silva Gomes, ao deporem ontem à tarde pela primeira vez no 2.º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, confirmaram que viram o ator Guilherme de Pádua dar um soco na atriz Daniella Perez, agarrá-la pelo pescoço e colocá-la à força no carro do ator!"
(Folha de S.Paulo em 08/01/1994)

Guilherme de Pádua e Luciana Lacerda
Em 2014, o casamento de Guilherme de Pádua e Paula Maia chegou ao fim. Ela falou para a imprensa posteriormente, em agosto de 2015, que ele era "um grande manipulador".

Guilherme de Pádua foi condenado em 29/04/2016 a pagar uma indenização de 500 salários mínimos (cerca de R$ 440 mil na época) à mãe, a escritora Gloria Perez, e ao marido da atriz, o ator Raul Gazolla. Além disso, Guilherme de Pádua ainda teve que arcar com as despesas de sepultamento e funeral de Daniella Perez e com os custos processuais e honorários de advogados, valor estipulado em 10% sobre a condenação.

Em 14/03/2017, Guilherme de Pádua casou-se pela terceira vez, com a estilista Juliana Lacerda. Em dezembro de 2017, se tornou pastor na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte.

Em 24/05/2020, Guilherme de Pádua chamou a atenção por comparecer a uma manifestação pró Bolsonaro com Juliana Lacerda, gerando indignação de usuários no Twitter.

Em agosto de 2022, Guilherme de Pádua postou um vídeo em seu canal do YouTube, pedindo perdão para a mãe de Daniella Perez, a autora Gloria Perez, e para o viúvo, o ator Raul Gazolla. O vídeo gerou muita revolta, com acusações de que Guilherme de Pádua não estava sendo sincero, e que só teria gravado o vídeo devido à repercussão gerada pelo lançamento de um documentário sobre a morte de Daniella Perez na HBO Max.

Também em agosto houve rumores de que Guilherme de Pádua e Juliana Lacerda, sua esposa, teriam tido um encontro com o então presidente Jair Bolsonaro, pois Juliana postou uma foto com Michelle Bolsonaro, esposa do presidente. Contudo, tanto Bolsonaro quanto Guilherme de Pádua negaram o encontro. Nas redes sociais, Juliana Lacerda afirmou que participou de uma cerimônia religiosa em que Michelle estava, momento em que entrou numa fila para conseguir tirar uma foto com a primeira-dama, afirmando ainda que Michelle Bolsonaro nem sabia quem ela era e que nunca tinha conversado com ela antes.

Morte

Guilherme de Pádua faleceu no domingo, 06/11/2022, aos 53 anos, em sua residência na cidade de Belo Horizonte, MG, vítima de um infarto.

A informação da morte foi divulgada pelo pastor Márcio Valadão, fundador da Igreja Batista da Lagoinha, onde Guilherme de Pádua atuava como pastor, durante uma transmissão ao vivo pelas redes sociais. Na parte da manhã, Guilherme de Pádua havia frequentado a igreja, como fazia todos os domingos, e conversado com frequentadores.

O corpo de Guilherme de Pádua foi velado desde às 10h30 da manhã de segunda-feira, 07/11/2022, na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. A cerimônia foi fechada e teve um esquema de segurança que impedia a entrada de imprensa e curiosos, sendo restrita a familiares e membros da igreja.

O sepultamento de Guilherme de Pádua ocorreu no cemitério Parque da Colina, às 14h30. 

Sorrindo, pastor Márcio Valadão anuncia morte de Guilherme de Pádua
Curiosidades Macabras Sobre a Morte de Guilherme de Pádua

Pastor
Márcio Valadão, pastor da Igreja Batista Lagoinha, foi quem informou na noite de domingo, 06/11/2022, durante uma live no Instagram, a morte de Guilherme de Pádua. O religioso deu o que falar nas redes sociais ao aparecer com um sorriso no rosto ao dar a trágica notícia.

Estreia da Novela Explode Coração
A morte de Guilherme de Pádua ocorreu no dia 06/11/2022, justamente 27 anos após a estreia da novela "Explode Coração" que aconteceu no dia 06/11/1995, que marcou a volta de Gloria Perez à televisão após o assassinato da filha.

Paródia "Enfarta Coração"
Em 1995, o programa "Casseta & Planeta", que costumava fazer paródias das principais novelas da TV Globo, criou uma para a trama de Gloria Perez "Explode Coração", que virou "Enfarta Coração". Coincidentemente, Guilherme de Pádua morreu vítima de um infarto.

Punhal no Coração
Daniella Perez foi assassinada com mais de 18 facadas no coração, e quase 30 anos depois, Guilherme de Pádua morreu de infarto. É como se o assassino tenha sofrido uma espécie de karma astral.

Astróloga
A astróloga Mônica Bounfiglio realizou a leitura do mapa astral de Guilherme de Pádua, três meses antes da morte do ex-ator. Na ocasião, ela disse que ele estaria com medo de morrer.

Morte no Ano de Lançamento da Série "Pacto Brutal"
Guilherme de Pádua faleceu no mesmo ano que a HBO Max lançou "Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez", uma série documental que aborda o crime e traz relatos inéditos de familiares e dos amigos mais próximos de Daniella Perez, incluindo sua mãe, a autora Gloria Perez, que encabeça todo o caso.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #GuilhermeDePadua

Jô Soares

JOSÉ EUGÊNIO SOARES
(84 anos)
Humorista, Apresentador de Televisão, Escritor, Dramaturgo, Diretor Teatral, Ator e Músico

☼ Rio de Janeiro, RJ (16/01/1938)
┼ São Paulo, SP (05/08/2022)

José Eugênio Soares, mais conhecido como Jô Soares, foi um humorista, apresentador de televisão, escritor, dramaturgo, diretor teatral, ator e músico nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 16/01/1938.

Jô Soares apresentou de 1988 a 1999 o "Jô Soares Onze e Meia" no SBT e de 2000 a 2016 o "Programa do Jô" na TV Globo.

Jô Soares foi o único filho do empresário paraibano Orlando Heitor Soares e da dona de casa Mercedes Pereira Leal. Pelo lado materno, foi bisneto do conselheiro Filipe José Pereira Leal, diplomata e político que, no Brasil Imperial, foi governador do Estado do Espírito Santo. Por parte de seu pai, foi sobrinho-bisneto de Francisco Camilo de Holanda, ex-governador da Paraíba.

Jô Soares queria ser diplomata quando criança. Estudou no Colégio de São Bento do Rio de Janeiro, no Colégio São José de Petrópolis, e em Lausana, na Suíça, no Lycée Jaccard, com este objetivo. Porém, percebeu que o senso de humor apurado e a criatividade inata apontavam para outra direção.

Jô Soares com o filho Rafael Soares

Entre 1959 e 1979, Jô Soares foi casado com a atriz Therezinha Millet Austregésilo, com quem teve um filho, Rafael Soares (1964-2014), que era autista.

Entre 1980 a 1983, foi casado com atriz Sílvia Bandeira, doze anos mais nova.

Em 1984 começou a namorar a atriz Claudia Raia, romance que durou dois anos.

Jô Soares já namorou a atriz Mika Lins e em 1987, casou-se com a designer gráfica Flávia Junqueira Pedras, de quem se separou em 1998.

Jô Soares admitiu sofrer de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e em sua casa, os quadros precisam estar tombados levemente para a direita.

Jô Soares era sobrinho de Togo Renan Soares, conhecido como Kanela, ex-treinador da seleção brasileira de basquetebol.

No dia 01/10/2012, levou ao ar um programa especial que reprisou uma entrevista com Lolita Rodrigues e Nair Bello em homenagem à apresentadora Hebe Camargo, com quem declarou ter vivido intensas alegrias.

Rafael Soares comemora o aniversário em 11/05/2003 ao lado dos pais Jô e Theresa

Jô Soares
falava, com diferentes níveis de fluência, cinco idiomas: português, inglês, francês, italiano e espanhol, além de ter bons conhecimentos de alemão. Traduziu um álbum de histórias em quadrinhos de Barbarella, criação do francês Jean-Claude Forest.

Jô Soares era católico, sendo devoto de Santa Rita de Cássia.

No dia 25/07/2014, Jô Soares foi internado no Hospital Sírio-Libanês, para tratar de uma pneumonia, permanecendo no hospital por 22 dias.

No dia 31/10/2014, morreu seu único filho, Rafael Soares, no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio de Janeiro. No dia 03/11/2014, Jô Soares dedicou o programa ao seu filho, em que fez um discurso contando um pouco da história dele.

No dia 04/08/2016, foi eleito para a Academia Paulista de Letras, assumindo a cadeira 33, que pertenceu ao escritor Francisco Marins.

Cronologia

Detentor de um talento versátil, além de atuar, dirigir, escrever roteiros, livros e peças de teatro, Jô Soares também foi um apreciador de jazz e chegou a apresentar um programa de rádio na extinta Jornal do Brasil AM, no Rio de Janeiro, além de uma experiência na também extinta Antena 1 Rio de Janeiro.

1956 - Estreou na televisão no elenco da "Praça da Alegria", na época na TV Record, onde ficou por 10 anos.

1965 - Protagonizou a única novela de sua carreira, a comédia "Ceará Contra 007", a trama de maior audiência naquele ano no Brasil. Também na TV Record.

1967 - Em "Família Trapo", roteirizou ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega e atuou como Gordon, o mordomo atrapalhado e descompensado. Seu último trabalho na TV Record.

1971 - "Faça Humor, Não Faça Guerra" foi primeiro humorístico da TV Globo a contar a com a participação de Jô Soares. O programa em meio à Guerra Fria e ao conflito do Vietnã brincava com o slogan pacifista hippie "Make Love, Don't Make War" (Faça Amor, Não Faça Guerra).

Eliezer Motta e Jô Soares caracterizados como Carlos Suely e Capitão Gay

1973 - Em "Satiricom", novo programa humorístico da TV Globo, com direção de Augusto César Vanucci, realizou roteiros com Max Nunes e Haroldo Barbosa. A atração satirizava o título do filme homônimo de Federico Fellini, "Satyricon". Na promoção do programa, todavia, diziam que era a "sátira da comunicação" num mundo que tinha virado uma "aldeia global", expressão que esteve na moda depois dos primeiros anos da TV via satélite.

1976 - "Planeta dos Homens", nova sátira com o cinema. Desta vez, a série cinematográfica "O Planeta dos Macacos", atuava com roteiros de Haroldo Barbosa.

1981 - "Viva o Gordo", com direção de Walter Lacet e Francisco Milani, foi o primeiro programa solo de Jô Soares. Tinha roteiros de Armando Costa. Deu origem ao espetáculo do gênero "One Man Show" de chamado "Viva o Gordo, Abaixo o Regime" (sátira explícita ao Golpe Militar de 1964 ainda vigente àquela época). As aberturas do programa brincavam com efeitos especiais usando técnica de inserção de imagens de entre cenas famosas do cinema como em "Cliente Morto Não Paga" e "Zelig", ou "contracenando" com políticos nacionais e internacionais, como Orestes Quercia, Jânio Quadros, Ronald Reagan, dentre outros.

Jô Soares (Zezinho) e Magda Cotrofe em "Viva o Gordo"

1982 - Participação no "Chico Anysio Show".

1983 - Participação no musical infantil "Plunct, Plact, Zuuum" e comentários no "Jornal da Globo" até 1987.

1988 - "Veja o Gordo", estreou no SBT com o mesmo estilo do "Viva o Gordo" da TV Globo. Estreou nesse ano, ainda no SBT, o talk show "Jô Soares Onze e Meia" que foi ao ar de 1988 até 1999.

2000 - Trazido de volta para a TV Globo, onde apresentou o "Programa do Jô" até 2016, e fez participação no especial de Natal do programa "Sai de Baixo" - episódio "No Natal a Gente Vem Te Mudar" (sátira ao título da peça de Naum Alves de Souza, "No Natal a Gente Vem Te Buscar") como Papai Noel.

2018 - Participou como comentarista do programa "Debate Final", no Fox Sports, debatendo sobre a Copa do Mundo FIFA de 2018.

Morte

Jô Soares faleceu na sexta-feira, 05/08/2022, aos 84 anos, em São Paulo, SP. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde o final de julho de 2022 e a causa da morte não foi divulgada.

A notícia foi divulgada pela ex-mulher, Flavia Pedras, em uma publicação de sua página pessoal do Instagram. A notícia também foi confirmada pela assessoria de imprensa de Jô Soares.

Jô Soares no programa Viva o Gordo
Carreira

Discografia
  • 1972 - Norminha (Som Livre)
  • 1980 - a B... e Outras Estórias (Álbum de Piadas, K-Tel)
  • 1992 - Quinteto Onze e Meia - O Álbum (CID Entertainment)
  • 2000 - Jô Soares e O Sexteto - Ao Vivo no Tom Brasil (Globo Columbia)

Televisão
  • 1956-1967 - Praça da Alegria ... Alemão
  • 1965 - Ceará Contra 007 ... Jaime Blonde
  • 1967-1971 - Família Trapo ... Gordon
  • 1971-1973 - Faça Humor, Não Faça Guerra ... Vários personagens
  • 1973 - Globo Gente ... Apresentador
  • 1973-1975 - Satiricom ... Vários personagens
  • 1976-1982 - Planeta dos Homens ... Vários Personagens
  • 1977-1978 - Praça da Alegria ... Alemão
  • 1981-1987 - Viva o Gordo ... Vários personagens
  • 1982 - Chico Anysio Show ... Coronel Pantoja (Episódio: "12 de outubro")
  • 1983 - Plunct, Plact, Zuuum ... Mestre Cuca / Rei (Especial de Fim de Ano)
  • 1983-1987 - Jornal da Globo ... Comentarista de cultura
  • 1988-1990 - Veja o Gordo ... Vários personagens
  • 1988-1999 - Jô Soares Onze e Meia ... Apresentador
  • 2000-2016 - Programa do Jô ... Apresentador
  • 2000 - Sai de Baixo ... Papai Noel (Episódio: "No Natal a Gente Vem Te Mudar")
  • 2002 - A Grande Família ... Ele mesmo (Episódio: "Grandes Famílias, Pequenos Negócios")
  • 2018 - Debate Final ... Comentarista

Cinema
  • 1954 - O Rei do Movimento ... Jornaleiro
  • 1956 - De Pernas Pro Ar ... Jorginho
  • 1958 - Pé na Tábua ... Felício
  • 1959 - Aí Vêm os Cadetes ... Nelson
  • 1959 - O Homem do Sputnik ... Espião Americano
  • 1960 - Vai Que é Mole ... Bolinha
  • 1960 - Tudo Legal ... Euclides
  • 1965 - Pluft, o Fantasminha ... Tio Gerúndio
  • 1968 - Hitler III Mundo ... Alex
  • 1968 - Papai Trapalhão ... Antônio
  • 1969 - Agnaldo, Perigo à Vista ... Abelardo
  • 1969 - A Mulher de Todos ... Drº Plirtz
  • 1971 - Nenê Bandalho ... Narrador
  • 1973 - Amante Muito Louca ... Diretor
  • 1976 - O Pai do Povo ... El Magnífico Contreras / Cardinal / Silvestrina
  • 1979 - Tangarela, a Tanga de Cristal ... Agnaldo
  • 1986 - Cidade Oculta ... Riperti
  • 1995 - Sábado ... Homem na casa das máquinas
  • 2001 - O Xangô de Baker Street ... Desembargador Coelho Bastos
  • 2002 - Joana e Marcelo, Amor (Quase) Perfeito ... Ele mesmo
  • 2003 - Person ... Ele mesmo
  • 2004 - A Dona da História ... Ele mesmo
  • 2010 - VIPs: Histórias Reais de um Mentiroso ... Ele mesmo
  • 2012 - As Aventuras de Agamenon, o Repórter ... Ele mesmo
  • 2013 - Giovanni Improtta ... Presidente do Clube

Televisão (Autor / Diretor)
  • 1965 - Ceará Contra 007 ... Colaborador
  • 1967-1971 - Família Trapo ... Autor principal
  • 1971-1973 - Faça Humor, Não Faça Guerra
  • 1976-1982 - Planeta dos Homens
  • 1981-1987 - Viva o Gordo
  • 1988-1990 - Veja o Gordo
  • 1988 - Jô Soares Onze e Meia ... Criador do projeto original
  • 2000 - Programa do Jô

Cinema (Autor / Diretor)
  • 1976 - O Pai do Povo ... Autor, Diretor e Produtor
  • 2001 - O Xangô de Baker Street ... Autor

Obras
  • 1972 - Os Dilemas do Fantasma e do Capitão América (Capítulo no livro "Shazam!", de Álvaro de Moya)
  • 1983 - O Astronauta Sem Regime
  • 1992 - Humor Nos Tempos do Collor
  • 1994 - A Copa Que Ninguém Viu e a Que Não Queremos Lembrar
  • 1995 - O Xangô de Baker Street
  • 1998 - O Homem Que Matou Getúlio Vargas
  • 2005 - Assassinatos na Academia Brasileira de Letras
  • 2011 - As Esganadas
  • 2017 - O Livro De Jô - Uma Autobiografia Desautorizada - Vol. 1
  • 2018 - O Livro De Jô - Uma Autobiografia Desautorizada - Vol. 2

Fonte: Wikipédia
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Amândio Silva Filho

ANTÔNIO AMÂNDIO ALVES DA SILVA FILHO
(66 anos)
Ator e Humorista

☼ Belém, PA (25/11/1926)
┼ Rio de Janeiro, RJ (03/06/1993)

Antônio Amândio Alves da Silva Filho, conhecido artisticamente como Amândio Silva Filho ou somente Amândio, foi um ator cômico, ativo entre os anos 1950 e 1980, nascido em Belém, PA, no dia 25/11/1926.

Amândio, aos dois anos de idade mudou-se para o Rio Grande do Sul. Quando jovem, estudou no Teatro do Estudante do Rio Grande do Sul. Paralelamente, trabalhou como locutor na Rádio Farroupilha e como redator do Diário de Notícias de Porto Alegre, chegando, inclusive, a ser crítico de arte.

No início dos anos 1950, a convite do diretor teatral Luís Tito, mudou-se para São Paulo onde foi apresentado a Júlio Gouveia, então produtor da TV Tupi. Estreou na televisão fazendo o programa infantil comandado por Vera Nunes, atuando ao lado de Heleninha Silveira, Guilherme Corrêa e Lires Castelani.

Verinha Darcy e Amândio Silva Filho
No teatro, participou da companhia de Maria Della Costa e logo em seguida atuou no teatro de revista por dois anos, um dos quais como primeira figura masculina e o outro como diretor. Nesse período formou uma bem-sucedida dupla de comediantes com Dorinha Duval. No entanto, foi na televisão que seu nome começou a despontar como intérprete de personagens cômicos.

Na TV Tupi, participou do elenco do programa "TV de Comédia" e outros programas da emissora.

Alto, magro e um tanto pálido, criou personagens como o britânico Sandarino Bourbon, o maestro Hi-Fi-El, o coitado do Ventura ou Vivaldino Mulherengo, que caíram no gosto do público e dos críticos.

Em 1957, é referido pelo jornal Folha da Noite como incansável criador de tipos. Ainda em 1957, recebeu o Troféu Roquette Pinto, como revelação do ano.

Nos início dos anos 1960, alternou participações de programas humorísticos na TV Tupi, TV Paulista e TV Excelsior. Trabalhou também como dublador e atuou no Grupo Folclórico Brasileiro, de Barbosa Lessa.


Em 1965, Amândio foi contratado pela TV Globo e, logo em seu primeiro trabalho, teve grande sucesso, com o personagem O Amigo do Guedes, no programa "Bairro Feliz", criação de Max Nunes e Haroldo Barbosa.

Participou também de vários programas da emissora, como a "Praça da Alegria". Mais tarde, voltou a ter sucesso com o personagem Bigode, o amigo do jogador Coalhada, personagem de Chico Anysio. inicialmente em "Chico City".

Em 1981, Amândio foi contratado pelo SBT, a última emissora de televisão na qual viria a trabalhar.

Amândio foi casado com a atriz Nadir Rocha até 1965, namorou com Sandra Moura (1965/1966). Em 1976, casou-se com a artista plástica Marizalva Bezerra de Lima, com quem teve uma filha, Luciana.

Coalhada (Chico Anysio) e Bigode (Amândio Silva Filho)
Morte

Amândio Silva Filho faleceu na quinta-feira, 03/06/1993, aos 66 anos, vítima de câncer, no Rio de Janeiro, RJ.

Walter D’Àvila e Amândio (1977)
Carreira

Rádio
  • 1952 - Boa Noite, Senhores (Rádio Farroupilha)
  • 1952 - Onde Está Dona Judith (Rádio Farroupilha)
  • 1952 - Benzinho e Benzoca (Rádio Farroupilha)

Televisão
  • 1991 - Estados Anysios de Chico City (Globo)
  • 1990 - La Mamma (Minissérie, Globo)
  • 1983 - Show do Riso (SBT)
  • 1982 - Alegria 82 (SBT)
  • 1982 - Feira do Riso (SBT)
  • 1981 - Alegria 81 (SBT)
  • 1981 - Viva o Gordo (Globo)
  • 1981 - Chico Total (Globo)
  • 1977 - Praça da Alegria (Globo)
  • 1976 - Chico City (Globo)
  • 1966 - Bairro Feliz (Globo)
  • 1966 - E o Espetáculo Continua (Tupi)
  • 1965 - Tiro e Queda (Tupi)
  • 1964 - Pandegolândia (Tupi)
  • 1964 - Dercy Beaucoup (Excelsior)
  • 1964 - Coitado do Ventura (Tupi)
  • 1963 - Quando Menos Se Espera (Globo)
  • 1963 - Quando Menos Se Espera (Tupi)
  • 1963 - Ah…legria Kolynos (Tupi)
  • 1962 - Cynar Faz o Show (TV Paulista)
  • 1962 - Além da Diversão (Excelsior)
  • 1962 - Charada Show Pirani (Excelsior)
  • 1962 - Histórias Para Sorrir (Excelsior)
  • 1961 - Que Rei Sou Eu? (Excelsior)
  • 1960 - A Cabeçuda (TV Cultura)
  • 1960 - Vivaldino Mulherengo (Excelsior)
  • 1959 - Sandarino Bourbon (Tupi)
  • 1958 - Aventuras do Maestro Hi…Fi… El (Tupi)
  • 1958 - Os Namorados da Dondoca (Tupi)
  • 1957 - Show Pirani-Vigorelli (Tupi)
  • 1957 - Marmelândia (Tupi)
  • 1957 - Detetives (Tupi)

Cinema
  • 1981 - Mulher de Programa
  • 1980 - Crônica à Beira do Rio
  • 1979 - A Pantera Nua
  • 1978 - Manicures a Domicílio
  • 1977 - Um Marido Contagiante
  • 1977 - O Pequeno Polegar Contra o Dragão Vermelho
  • 1976 - As Massagistas Profissionais
  • 1975 - Um Soutien Para o Papai
  • 1974 - Os Alegres Vigaristas
  • 1973 - Como Nos Livrar do Saco
  • 1973 - Divórcio à Brasileira
  • 1973 - O Libertino
  • 1973 - As Moças Daquela Hora
  • 1971 - Bonga, o Vagabundo
  • 1971 - As Confissões de Frei Abóbora
  • 1971 - Como Ganhar na Loteria Sem Perder a Esportiva
  • 1970 - Simeão, o Boêmio
  • 1968 - O Homem Que Comprou o Mundo
  • 1968 - As Três Mulheres de Casanova
  • 1967 - A Espiã Que Entrou em Fria
  • 1967 - Em Busca do Tesouro
  • 1967 - Um Marido Barra Limpa
  • 1964 - Imitando o Sol
  • 1964 - O Vigilante Contra o Crime
  • 1958 - Com a Mão na Massa!
  • 1957 - Casei-me Com um Xavante
  • 1954 - Carnaval em Marte
  • 1947 - Fogo na Canjica
  • 1946 - O Cavalo 13

Fonte: Wikipédia
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