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Helio Matheus

HELIO MATHEUS
(76 anos)
Cantor, Compositor e Instrumentista

☼ Rio de Janeiro, RJ (05/07/1940)
┼ Rio de Janeiro, RJ (10/02/2017)

Helio Matheus foi um cantor, compositor e instrumentista nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 05/07/1940.

Helio Matheus ganhou um violão do pai aos 12 anos e com ele aprendeu a tocar o instrumento. Ainda jovem começou a fazer as primeiras composições. Depois da morte da mãe deixou a carreira artística por algum tempo em foi morar na cidade de Três Pontas, em Minas Gerais.

Após trabalhar em usinas de açúcar e como balconista em lojas de discos, passou a se apresentar em boites do Rio de Janeiro e São Paulo, cidade onde morava na mesma pensão que Tom Zé, que o incentivou a dar aulas de violão enquanto cantava na noite.

Pouco depois, foi apadrinhado pelo cantor e compositor Ataulfo Alves, que o incentivou a voltar para o Rio de Janeiro.

Contratado pela RCA Victor, lançou o primeiro disco em 1968, um compacto simples com as marchas "Elefantinho de Marfim" e "Caixinha de Música", parcerias suas com Klécius Caldas.

Em 1969, inscreveu-se no Festival Internacional da Canção da TV Globo com a música "Comunicação", parceria com Édson Alencar, defendida pela cantora Vanusa.


Em 1970 a cantora Elis Regina gravou "Comunicação" em seu LP "Em Pleno Verão", e também Dóris Monteiro. Era o que faltava para que o compositor ganhasse a atenção de destacados cantores da época.

Em 1973, lançou novo compacto simples com as composições "Eu, Réu, Me Condeno" e "Feijão Com Farinha", ambas de sua autoria.

Em 1974, emplacou dois grandes sucessos nas paradas nacionais: o samba de breque "Camisa Dez", na voz de Luiz Américo, e a romântica "Meu Segredo", cantada por Antônio Marcos.

Em 1975, lançou seu primeiro LP, que contou com a produção de Oberdan Magalhães, da Banda Black Rio e o conjunto Azymuth como banda de apoio, no qual interpretou as composições "Marraio", "Mais Kriola", "Meu Diário", "Meu Mundo de Monstros e Fantasias", "Você Se Foi", "Meu Segredo" e "Ausência", todas de sua autoria, "Cidadezinha" (Helio Matheus e Edinho), "Camisa 10" (Helio Matheus e Luis Vagner) e "Briguenta" (Helio Matheus e Cidinho), além de seu grande sucesso, "Comunicação" (Helio Matheus e Édson Alencar). Ainda em 1975, participou da coletânea "Sambão da Pesada - Nº 3" interpretado "Comunicação" (Helio Matheus e Édson Alencar) e "Camisa 10" (Helio Matheus e Luis Vagner).

Em 1977, foi contratado pela Som Livre e lançou um compacto duplo com as músicas "Boi da Cara Branca", "Sozinho Amando", "O Poeta e a Lua" e "A Gota", todas de sua autoria. No mesmo ano, sua composição "O Poeta e a Lua", foi incluída na trilha sonora da novela da TV Globo "À Sombra dos Laranjais". Fez parte do LP "Miami, Julio 1977", da Som Livre, destinado ao mercado americano e latino com as músicas cantadas em castelhano. No LP interpretou as músicas "Solo Amando" e "La Gota", ambas de sua autoria com versões de Don Beto. Sua composição "Boi da Cara Branca" foi incluída na trilha sonora da novela "O Astro" (1977), da TV Globo.


Em 1978, a coletânea "Globo de Ouro - Volume 4", da Som Livre, incluiu sua gravação da música "Boi da Cara Branca", também incluida em 1979, no LP "Grandes Sucessos Som Livre".

Vieram, porém, a separação de Jane, sua primeira mulher, e outros problemas pessoais. No início da década de 1980, Helio Matheus rompeu com João Araújo, fundador da Som Livre, e trocou Copacabana por São Paulo, onde foi trabalhar na Sociedade Independente de Compositores e Autores Musicais (SICAM).

Ainda teve músicas gravadas por artistas como Sérgio Reis e Jair Rodrigues, mas os dias de sucesso já haviam passado.

Em 1991, o LP "Mensagem de Amor" incluiu sua composição "Sozinho Amando".

Casou-se novamente com Tânia e viu nascerem mais duas filhas, Heliana e Luciana, mas o alcoolismo o afastou da família.

Nos últimos anos, Helio Matheus morou em três albergues públicos de São Paulo, onde tinha sem-tetos como companheiros. Com problemas de locomoção por causa de dois AVCs, aceitou relutante uma transferência para o Retiro dos Artistas.

Morte

Helio Matheus morreu na sexta-feira, 10/02/2017, no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ele estava internado há duas semanas em decorrência de uma pneumonia e três AVCs. O sepultamento acontecerá no sábado, 11/02/2017, às 10h30, no Cemitério do Caju.

Discografia

  • 1978 - Boi da Cara Branca / A Gota (Som Livre, Compacto Simples)
  • 1977 - Boi da Cara Branca / Sozinho Amando / O Poeta E A Lua / A Gota (Som Livre, Compacto Duplo)
  • 1975 - Helio Matheus (RCA Victor, LP)
  • 1973 - Eu, Réu, Me Condeno / Feijão Com Farinha (RCA Victor, Compacto Simples)
  • 1968 - Elefantinho de Marfim / Caixinha de Música (RCA Victor, Compacto Simples)

Indicação: Miguel Sampaio

Orlandivo

ORLANDIVO HONÓRIO DE SOUZA
(79 anos)
Cantor, Compositor e Percussionista

☼ Itajaí, SC (05/08/1937)
┼ Rio de Janeiro, RJ (08/02/2017)

Orlandivo Honório de Souza, conhecido como Orlandivo, foi um cantor e compositor popular brasileiro, além de percussionista, nascido em Itajaí, SC, no dia 05/08/1937.

Mudou-se para o Rio de Janeiro com sua família aos 9 anos de idade. Ainda lá, ao atingir a maioridade, começou sua carreira com suas primeiras composições em parceria de Paulo Silvino.

No início dos anos 1960, atuou como crooner do conjunto de Ed Lincoln.

Em 1962, gravou na Musidisc as músicas "Samba no Japão", "Amor Quadradinho" (Orlandivo e Roberto Jorge) e "Vai Devagarinho" (Orlandivo e Roberto Jorge),  e "Brincando de Samba",(Orlandivo e Celso Murilo). Gravou seu primeiro LP, intitulado "A Chave do Sucesso", cuja faixa título remete à sua personalíssima maneira de se utilizar de um chaveiro como instrumento de percussão. Ainda em 1962, teve o samba "Tamanco no Samba" (Orlandivo e Helton Menezes) gravado por Célia Reis na Philips e por Waldir Calmon e sua orquestra na Copacabana.

Em 1963, Sônia Delfino gravou "Bolinha de Sabão" (Orlandivo e Adilson Azevedo).

Em 1965, gravou o LP "Samba em Paralelo" e escreveu algumas canções sob o pseudônimo de D'Orlan.

Em 1966, teve as músicas "O Ganso" (Orlandivo e Ed Lincoln) e "O Amor Que Eu Guardei" (Orlandivo e Ed Lincoln), gravadas por Ed Lincoln e Seu Conjunto. Participou, ainda, da trilha sonora de diversos filmes, nos quais trabalhou também como ator.


Na televisão atuou nos programas "Alô Brotos", "Aérton Perlingeiro Show" e "Chico Anísio Show", na TV Tupi. "Balança Mas Não Cai" e "Faça Humor, Não Faça Guerra", na TV Globo. Integrou a equipe de produção musical de festivais de música de carnaval e festivais universitários na TV Tupi e do programa "Som Livre Exportação" na TV Globo.

No cinema, atuou nos filmes "Eu Transo... Ela Transa" (1972) de Pedro Camargo e "Como Nos Livrar do Saco" (1973), dirigido por César Ladeira Filho.

Suas músicas foram interpretadas por diversos artistas como Ed Lincoln, Golden Boys, Conjunto Farroupilha, Humberto Garin, Wilson Simonal, Cauby Peixoto, Ângela Maria, João Donato, Sônia Delfino, Trio Esperança, Dóris Monteiro, Claudette Soares, Jorge Ben, Elza Soares, Celso Murilo, Luíz Carlos Vinhas, entre outros. Além dos conjuntos instrumentais de Astor Silva, Maestro Zacarias, Waldir Calmon, Carlos Monteiro de Souza, Moacir Silva, Walter Wanderley, Carl Tjader, Fats Elpídio, Velhinhos Transviados, Tamba 4, entre outros.

Em 1974, compôs com Arnaud Rodrigues a música "Vou Bater Pra Tu", gravada pela dupla humorística Baiano e os Novos Caetanos formada por Chico AnysioArnaud Rodrigues, no programa "Chico City". Essa música foi sucesso até na Europa.

Em 1976, lançou o LP "Orlan Divo", com arranjos de João Donato. Fundou a banda de bailes Ipanema Dance, integrada por 12 músicos.

Em 2006, lançou pela Deckdisc o CD "Sambaflex", produzido por Henrique Cazes, no qual interpretou clássicos de sua carreira.

Morte

Orlandivo morreu na madrugada de quarta-feira, 08/02/2017, aos 79 anos, de causas ainda não divulgadas. Na noite de terça-feira Orlandivo passou mal e chegou a dizer ao filho que iria ao hospital na quarta-feira, mas foi encontrado morto pela manhã.

O velório de Orlandivo ocorreu na quinta-feita, 09/02/2017, na capela 3 do Memorial do Carmo, no Caju, a partir das 13h00.

Orlandivo planejava lançar um novo disco, com músicas inéditas, e um show celebrando seus 80 anos, que ele completaria no dia 05/08/2017.

Discografia

  • 1961 - Samba Toff / Amor Vai e Vem / Vem Pro Samba / Dias de Verão (Musidisc, EP)
  • 1962 - Samba no Japão / Amor Quadradinho (Musidisc, 78)
  • 1962 - Vai Devagarinho / Brincando de Samba (Musidisc, 78)
  • 1962 - A Chave do Sucesso (Musidisc, LP)
  • 1964 - Orlan Divo (Musidisc, LP)
  • 1965 - Samba em Paralelo (Musidisc, LP)
  • 1976 - Orlan Divo (Copacabana, LP)
  • 2006 - Sambaflex (DeckDisc, CD)

Fonte: Wikipédia e O Globo

Luiz Carlos Magno

LUIZ CARLOS MAGNO
(67 anos)
Cantor e Compositor

☼ Recife, PE (05/12/1949)
┼ Rio de Janeiro, RJ (25/01/2017)

Luiz Carlos Magno foi um cantor e compositor brasileiro nascido em Recife, PE, no dia 05/12/1949. Fez muito sucesso nos anos 60, 70 e final dos anos 80.

Natural de Recife, PE, cresceu no bairro do Pina e depois morou em Boa Viagem nas proximidades do segundo Jardim, na Rua França Pereira, e estudou na escola Santa Joana D'arc, também do Pina.

Começou a cantar aos 19 anos quando trabalhava como recepcionista na Varig. Cantava por brincadeira e suas influências na música eram os cantores Elvis Presley, Cauby Peixoto e Agnaldo Rayol.

Iniciou sua carreira no final dos anos 60, cantando na TV Jornal (Canal 2, no Recife), passando em seguida a gravar frevos.

Apresentou um programa chamado "Dimensão Jovem", musical e destinado ao público jovem da época. Com o sucesso local, foi levado para o Rio de Janeiro, onde passou a produzir discos pela CBS, atual Sony Music.


Sua música "Ave-Maria Pro Nosso Amor" foi o primeiro grande sucesso, logo seguida por composições como "Terminei Com Ela", "Ângela-la-la", "Meu Castigo", "Rock Nas Quebradas", "Deixa Ele Falar Sozinho", "Jurei Mil Vezes", dentre várias outras.

Luiz Carlos Magno teve parcerias com cantores no estilo brega como Reginaldo Rossi.

Morava Atualmente no Rio de Janeiro e lá  administrava a carreira, sobretudo com o lançamento de antigos sucessos, e participação em coletâneas como o CD "Jovem Guarda Milênio". Continuava fazendo shows, mas nos últimos anos esteve debilitado por causas de 5 AVCs. No último, ficou internado desde dezembro de 2016.

Luiz Carlos Magno faleceu na quarta-feira, 25/01/2017, aos 67 anos. Ele estava internado em um hospital em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Roberto Corrêa

ROBERTO CORRÊA JOSÉ MARIA
(76 anos)
Cantor e Compositor

☼ Rio de Janeiro, RJ (02/07/1940)
┼ Rio de Janeiro, RJ (26/11/2016)

Roberto Corrêa José Maria foi um cantor e compositor brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 02/07/1940.

Em 1958 iniciou sua carreira profissional integrando a banda Golden Boys, ao lado dos irmãos Ronaldo Corrêa e Renato Corêa, e com o amigo de escola, carinhosamente chamado de primo, Valdir Anunciação, como uma versão brasileira do conjunto americano The Platters.

Em 1977, Alcione gravou sua música "Eu Vou Deixar" (Roberto Corrêa e Sylvio Son), no LP "Pra Que Chorar", lançado pela gravadora Philips.

Em 1978, Sônia Lemos incluiu sua canção "Pode Ir" (Roberto Corrêa e Jon Lemos) no disco "O Amor Seja Benvindo", lançado pela Polydor. Alcione gravou suas composições "Eu Sou a Marrom" (Roberto Corrêa e Sylvio Son) e "Pode Esperar" (Roberto Corrêa e Sylvio Son) no LP "Alerta Geral".

Em 1979, Alcione gravou "Faca de Ponta" (Roberto Corrêa e Sylvio Son) no LP "Gostoso Veneno".


Em 1980, Alcione gravou "Resumo" (Roberto Corrêa e Sylvio Son), no LP "E Vamos à Luta".

No início da década de 1980, Celeste incluiu sua canção "Amor a Três" (Roberto Corrêa e Jon Lemos) no LP "Cinco e Triste da Manhã", lançado pela gravadora Tapecar.

Em 1985, sua composição "Xeque-Mate" (Roberto Corrêa e Carlos Colla) foi gravada por Alcione no LP "Fogo da Vida", lançado pela gravadora RCA Victor.

Como integrante dos Golden Boys, gravou vários discos, tendo sido responsável por um dos maiores sucessos do grupo, sua composição "O Cabeção" (Roberto Corrêa e Sylvio Son). Com o conjunto, participou das comemorações tanto dos 30 quanto dos 35 anos da Jovem Guarda, em grandes casas noturnas do Rio de Janeiro e de São Paulo, em 1995 e 2000.

Em 2002, integrou, ao lado dos irmãos Renato Corrêa e Ronaldo Corrêa, o coro que participou da gravação do "Acústico Jorge Benjor", transmitido pela MTV e lançado em CD e DVD.

Constam também da relação dos intérpretes de suas canções artistas como Wanderléa, Trio Esperança, Wanderley Cardoso, Martinha, Evinha, entre outros.

Morte

Roberto Corrêa morreu no sábado, 26/11/2016, em sua casa no bairro do Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro, aos 76 anos, por volta das 18h00. A informação foi confirmada na página do grupo no Facebook e lamentada por fãs e admiradores. Roberto Corrêa sofria de câncer.

"É com imensa tristeza que informamos o falecimento, hoje, do nosso querido Roberto Corrêa. Ainda não temos informações sobre o velório e sepultamento, mas em breve estaremos publicando aqui. Força para toda a família Corrêa."

No entanto, logo depois, essas informações foram divulgadas pelo filho do cantor, Roberto Filho, nas redes sociais.

"Amigos, venho comunicar através deste post o falecimento do meu pai Roberto Corrêa hoje às 18h00. De forma branda como um suspiro feito um passarinho, nosso querido se foi levando todo amor da família e dos inúmeros amigos que colecionou durante sua vida. Fica como legado todo ensinamento de vida desse grande ser humano! Em breve vos informaremos detalhes do sepultamento"

O velório de Robeerto Corrêa acorreu no domingo, 27/11/2016, às 13h30 no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, no Rio de Janeiro, onde foi sepultado.

Discografia

  • 1997 - Festival dos Golden Boys (Som Livre, CD)
  • 1997 - Meus Momentos Vol. 2 (EMI Music, CD)
  • 1994 - Os Grandes Sucessos dos Golden Boys (EMI-Odeon, CD)
  • 1994 - Meus Momentos (EMI-Odeon, CD)
  • 1991 - Golden Boys Ao Vivo (Som Livre, CD)
  • 1986 - Golden Boys (Epic/CBS, LP)
  • 1984 - O Sonho Não Acabou... Os Inesquecíveis Sucessos da Jovem Guarda em 35 Super Regravações! (Epic/CBS)
  • 1978 - Melô da Bochecha (Odeon, Compacto Simples)
  • 1978 - Golden Boys (Polydor, LP)
  • 1976 - Não Wsquenta a Cabeça (Odeon, Compacto Simples)
  • 1975 - Golden Boys (Odeon, LP)
  • 1974 - Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda / Fogo Sobre Terra / Não Faz Mal / Malandragem Dela (Odeon, Compacto Duplo)
  • 1973 - Golden Boys (Odeon, LP)
  • 1972 - Mammy Blues / O Feiticeiro (Odeon)
  • 1971 - Só Vou Criar Galinha (Odeon, LP)
  • 1971 - Só Vou Criar Galinha / Você Também Chora (Odeon)
  • 1970 - Fumacê (Odeon, LP)
  • 1970 - Eu Sou Tricampeão / Fumacê (Odeon, Compacto Simples)
  • 1969 - Golden Boys (Odeon, LP)
  • 1968 - Na Linha de Frente (Odeon, LP)
  • 1968 - Quero Lhe Dizer Cantando / Você Me Paga / Agora é Tarde / Pra Longe de Mim (Odeon, Compacto Duplo)
  • 1968 - Dia de Vitória / Andança (Odeon, Compacto Simples)
  • 1968 - A família / A Bela de Itapoã (Odeon, Compacto Simples)
  • 1967 - Não Precisa Chorar (Odeon, LP)
  • 1967 - Pensando Nela (Odeon, LP)
  • 1967 - Pensando Nela / Minha Empregada (Odeon, Compacto Duplo)
  • 1967 - Olha o Que Você Me Fez (Odeon, Compacto Duplo)
  • 1966 - Michelle / Mágoa (Odeon, Compacto Simples)
  • 1966 - The Golden Boys (Odeon, LP)
  • 1965 - Alguém na Multidão (Odeon, LP)
  • 1965 - Alguém na Multidão / Valentina, My Valentina (Odeon, Compacto Simples)
  • 1965 - Ai de Mim / João Ninguém (Odeon, Compacto Simples)
  • 1964 - Pra Sempre Te Adorar / Se Eu Tivesse Alguém (Odeon, Compacto Simples)
  • 1964 - Quero Afagar As Suas Mãos / Não Quero Que Chores (Odeon, Compacto Simples)
  • 1964 - Michael / Erva Venenosa (Odeon, Compacto Simples)
  • 1963 - Twist Do Amor / Dança Legal (Polydor, 78)
  • 1963 - Sukiyaky / Renata (Polydor, 78)
  • 1963 - Golden Boys (Polydor, Compacto Duplo)
  • 1962 - Lana / Terna Paixão (Copacabana, 78)
  • 1961 - Tristonho / Meus Encontros (Copacabana, 78)
  • 1960 - Samba / É a Saudade (Copacabana, 78)
  • 1960 - Golden Boys (Copacabana, Compacto Duplo)
  • 1959 - Os Golden Boys (Copacabana, LP)
  • 1959 - Estúpido Cupido / Ela Não Gostou (Copacabana, 78)
  • 1959 - Personality / Nanã (Copacabana, 78)
  • 1958 - Wake Up Little Suzie / Meu Romance Com Laura (Copacabana, 78)
  • 1958 - Sino De Belém / Natal Das Crianças (Copacabana, 78)

Indicação: Miguel Sampaio

Ademar Silva

ADEMAR MARQUES RATAIESKY
(71 anos)
Cantor, Compositor, Acordeonista e Apresentador

☼ São Lourenço do Sul, RS (15/11/1943)
┼ Pelotas, RS (13/04/2015)

Ademar Marques Rataiesky, artisticamente conhecido como Ademar Silva, foi um cantor, compositor e acordeonista brasileiro, nascido em São Lourenço do Sul, RS, no dia 15/11/1943.

Ainda adolescente tirava na harmônica solos de músicas de seu compositor favorito, Pedro Raymundo

Ademar Silva iniciou sua carreira aos 15 anos como acordeonista, o primeiro a acompanhar o cantor Teixeirinha, com quem tocou no Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. Em carreira solo fez grande sucesso com quase 55 anos de carreira.

Em 1961 gravou pela Philips "Gaúcho Forasteiro" (Ademar Silva e Leopoldo) e "Oito de Maio" (Ademar Silva e Pinheiro).

Em 1962 lançou pela Philips "O Amor Que Eu Sonhei" (Ademar Silva e Leopoldo) e "Homenagem ao Papai" (Ademar Silva e Leopoldo).


Em 1963 gravou pela RCA as toadas "Leva Eu, Sodade" (Tito Neto e Alventino Cavalcânti) e "Chuva do Bem" (Demóstenez Gonzales). 

Em 1968, lançou "Rei dos Pampas" (Raul Torres). Gravou também "Vida Triste" (Piraci e Lourival dos Santos).

Apresentou-se em emissoras de rádio e de TV, circos, boates e teatros de diversos estados do Brasil.

Em 1975, gravou um LP pela Tropicana. Destacaram-se nesse LP as músicas "Saudades de Porto Alegre" (Roberto Stanganelli e Paraguassu), "Felicidade" (Lupicínio Rodrigues), "Velhas Cartas" (Tonico, Tinoco e Zé Paioça) e "Sortes Iguais", de sua autoria.

Entre 1975 e 1982, gravou quatro LPs pela Chantecler. Gravou, ainda, diversos discos pelas gravadoras PolyGram, Continental e Solo Livre.

Ao longo de sua carreira, Ademar Silva gravou cerca de 600 músicas e cantou em mil shows.

Morte

Ademar Silva faleceu na segunda-feira, 13/04/2015, retornando para Pelotas, vítima de infarto do miocárdio, após fazer um show no município de Veranópolis, no Rio Grande do Sul.

Discografia
  • [S/D] - Saudade da Querência (Alvorada, LP)
  • 1996 - Ademar Silva (USA Discos, LP)
  • 1995 - Ademar Silva (Solo Livre, LP)
  • 1990 - Ademar Silva (Discoteca Gravações, LP)
  • 1986 - Ademar Silva (Continental, LP)
  • 1985 - Ademar Silva (PolyGram, LP)
  • 1984 - Ademar Silva (PolyGram, LP)
  • 1983 - Ademar Silva (PolyGram, LP)
  • 1982 - Ademar Silva (Chantecler, LP)
  • 1981 - Ademar Silva (Disco Tiaraju, LP)
  • 1977 - Ademar Silva (Chantecler, LP)
  • 1976 - Ademar Silva (Chantecler, LP)
  • 1975 - Ademar Silva (Tropicana, LP)
  • 1968 - Ademar Silva (Chantecler, LP)
  • 1963 - Leva Eu, Sodade / Chuva do Bem (RCA Candem, 78)
  • 1962 - O Amor Que Eu Sonhei / Homenagem Ao Papai (Philips, 78)
  • 1961 - Gaúcho Forasteiro / Oito de Maio (Philips, 78)
  • 1960 - Ademar Silva (Phillips, LP)

Indicação: Miguel Sampaio

Geraldo Nunes

GERALDO NUNES
(83 anos)
Cantor e Compositor

☼  Teófilo Otoni, MG (1933)
┼ São Paulo, SP (13/05/2016)

Geraldo Nunes foi um cantor e compositor nascido em Teófilo Otoni, MG no ano de 1933.

Em 1960 gravou seu primeiro disco, pela gravadora Chantecler, com a toada "Lenço Vermeio" (Nino Ferraz e Caetano Somma) e o xaxado "Fazenda Veia" (Tatá Sales e Chacrinha).

Em 1962 gravou pela Continental, de sua autoria e Coronel Narcizinho o rasqueado "As Três Marias" e de Elias Soares a toada "Nordeste Sangrento".

Em 1964, Luiz Gonzaga gravou de sua autoria o baião "Viva o Zé Arigó".

Em 1965 teve a composição "Minha Serenata", em parceria com João Silva, gravada por Wanderley Cardoso na gravadora Copacabana.

Em 1968, Wanderley Cardoso gravou "Bobo do Baile" (Geraldo Nunes e Wanderley Cardoso) e "Eu Não Sou Ioiô" (Geraldo Nunes e Cláudio Fontana).


Em 1971, Eduardo Araújo gravou "A Canção do Povo de Deus", pela Odeon.

Em 1989, compôs com João Silva "Faça Isso Não", gravado por Luiz Gonzaga.

Como cantor um de seus grandes sucessos foi "A Véia Debaixo da Cama" (J. Andrade), gravada nos anos de 1970, que vendeu 800 mil cópias e rendeu a ele vários troféus, inclusive o da "Discoteca do Chacrinha".

Gravou pela Candem os LPs "Na Onda do Sucesso" volumes I e II.

Seus maiores sucessos como compositor foram "O Bom Rapaz" e "Meu Amor Brigou Comigo", gravadas por Wanderley Cardoso nos anos 1960, no auge da Jovem Guarda.

Em 1999 teve a música "A Véia Debaixo da Cama" relançada no CD "A Discoteca do Chacrinha", pela Universal Music.

Em 2001, o sanfoneiro Renato Leite gravou "Mentira Cabeluda" (Geraldo Nunes e Joca de Castro).

Em seu curriculum tem 18 discos, entre LPs, compactos e CDs. Compôs sucessos para muitos artistas e dividiu um disco com sua filha, Monalisa.

Morte

Geraldo Nunes faleceu vítima de problemas cardíacos, na sexta-feira, 13/05/2016, aos 83 anos. Segundo a família, na quinta-feira, 12/05/2016, ele passou por uma delicada cirurgia cardíaca. Procedimento cirúrgico que durou aproximadamente 12 horas. Na madrugada do dia 13/05/2016 ele teve uma parada cardíaca e não resistiu.

O velório de Geraldo Nunes aconteceu no Cemitério Municipal São Miguel Arcanjo, em Santana de Parnaíba, SP. O enterro foi às 9h00 no sábado, 14/05/2016.

Waleska

MARIA DA PAZ GOMES
(75 anos)
Cantora e Compositora

☼ Afonso Claudio, ES (29/09/1941)
┼ Rio de Janeiro, RJ (14/10/2016)

Maria da Paz Gomes, mais conhecida pelo pseudônimo Waleska, foi uma cantora e compositora brasileira, nascida no Espírito Santo, no dia 29/09/1941, Maria da Paz Gomes adotou o nome artístico de Waleska na década de 1960, quando começou a carreira se apresentando na Rádio Inconfidência e na emissora de TV Itacolomy, ao lado de Clara Nunes e de Milton Nascimento, em Belo Horizonte, até se mudar definitivamente para o Rio de Janeiro.

Foi entre a efervescência cultural carioca da época que se tornou cronner da Boate Arpége, de Waldir Calmon, e passou a cantar no famoso Beco das Garrafas.

Em 1960, gravou seu primeiro disco pela Vogue Discos interpretando os sambas-canção "Noite Fria" e "És Tu", ambos de Albatênio Rego.

Contratada pela CBS lançou em 1961 um compacto simples no qual interpretou as canções "Cantiga de Mandar Embora" (Evaldo Gouveia e Jair Amorim), "Risos e Canções" (Albatênio Rego), "Há Por Ai" (Othon Russo e Niquinho) e "Canção de Tristeza" (Paulo Borges).

Autora de mais de 20 álbuns, Waleska destacou-se no cenário musical ao gravar composições de Tom Jobim, Ary Barroso e Cartola. O apelido de "Rainha da Fossa", dado por Vinícius de Moraes, traduzia o fato de ser considerada uma das mais fiéis intérpretes românticas da Música Popular Brasileira. "Ela sempre tem a canção certa para a dor exata", costumava descrever Vinícius de Moraes.


Em 1966, Waleska fundou o PUB (Pontifícia Universidade dos Boêmios), no bairro do Leme, onde se reuniam muitos artistas. O bar foi tema constante das crônicas de Sérgio Bittencourt tornando-se um verdadeiro "point" da boemia carioca da época.

Em 1968, gravou a canção "Estrelinha", de Sérgio Bittencourt, de quem foi uma das principais intérpretes. 

Celebrizada no circuito de boates, com público cativo na década de 1970, criou a Boate Fossa, em Copacabana. O local ficou conhecido pelos seus frequentadores ilustres, como o ex-presidente Juscelino Kubitschek e o jornalista Carlos Lacerda.

Na década de 1980 e 1990, fez várias turnês, passando pela Itália, Portugal e pelos Estados Unidos.

Waleska era admirada também pelo jornalista e compositor Sérgio Bittencourt, um dos grandes divulgadores de seu trabalho, além de ser muito amiga da cantora Maysa, grande referência musical para ela, tanto que, em 2015, apresentou na Sala Baden Powell o espetáculo "Maysa - Um Mito Cantado Por Waleska", com direção musical de José Roberto Leão, no qual interpretou canções consagradas na voz da cantora Maysa.

Mesmo debilitada pela doença, subiu ao palco pela última vez em março de 2016, no Little Club, no Beco das Garrafas, em Copacabana, com o show "Cantando e Contando a MPB".

Morte

Waleska morreu na manhã de sexta-feira, 14/10/2016, aos 75 anos, na Clínica São Carlos, no Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro, após três anos de luta contra um câncer no pâncreas.

Waleska deixou dois filhos.

Discografia

  • 2010 - 20 Super Sucessos (Polydisc)
  • 2002 - Boleros em Espanhol (Polimusic)
  • 2000 - Seleção de Ouro - 20 Sucessos - Waleska
  • 2000 - Waleska Canta Boleros
  • 1998 - 20 Super Sucessos (Polydisc)
  • 1996 - 20 Super Sucessos (Polydisc)
  • 1990 - Fossa e Bossa (CID)
  • 1988 - Novo Jeito de Amar (3M)
  • 1985 - Com Amor (Copacabana)
  • 1981 - Êta Dor de Cotovelo (Copacabana)
  • 1980 - Canto Livre (Copacabana)
  • 1979 - Waleska - Palavras Amigas (Copacabana)
  • 1978 - Eu, Waleska (Copacabana)
  • 1977 - Waleska (Copacabana)
  • 1975 - Waleska (Copacabana)
  • 1974 - A Fossa (Copacabana)
  • 1971 - Waleska na Fossa (Copacabana)
  • 1971 - Amiga / A Fossa  (Copacabana - Compacto Simples)
  • 1970 - Chorinho Por um Adeus / Tema de Amor Por Patricia (Copacabana)
  • 1968 - Uma Noite na Fossa (Codil)
  • 1961 - Cantiga de Mandar Embora /Risos e Canções / Há Por Aí / Canção de Tristeza (CBS)
  • 1960 - Noite Fria / És Tu (Vogue Discos)

Indicação: Miguel Sampaio

Orival Pessini

ORIVAL PESSIANI
(72 anos)
Ator, Humorista, Cantor e Compositor

☼ Marília, SP (06/08/1944)
┼ São Paulo, SP (14/10/2016)

Orival Pessini foi um ator, compositor, cantor e humorista brasileiro nascido em Marília, SP, no dia 06/08/1944. Era conhecido por seus personagens Sócrates, Charles, Fofão, Patropi, Juvenal, Ranulpho Pereira, Hitler, Clô (baseado em Clodovil), Frank (em homenagem ao cantor Frank Sinatra), dentre outros em programas e comerciais para a Televisão, e também por utilizar máscaras de látex (feitas por ele próprio) na composição de seus personagens.

Orival Pessini iniciou sua carreira no teatro amador e posteriormente começou a aparecer em comerciais famosos como dos produtos "Jarrão da Ki-Suco", "Campanha da AACD" e "Tigre da Kellogg’s".

Sua estréia na televisão foi no infantil  "Quem Conta Um Conto" na TV Tupi em 1963. Durante este período, Orival Pessini começou a desenvolver uma técnica própria, criando máscaras de látex com movimento.

Na década de 70 interpretou os macacos Sócrates e Charles, do programa humorístico "Planeta dos Homens" na TV Globo.


Em 1988 estreou o personagem Patropi, no programa "Praça Brasil" na TV Bandeirantes, sendo convidado pra atuar em outros programas como "Escolinha do Professor Raimundo" na TV Globo e "A Praça é Nossa" no SBT.

Foi no programa "Balão Mágico" da TV Globo, em 1983, que Orival Pessini criou os bonecos Fofão e Fofinho, sendo que o primeiro, cuja jardineira foi confeccionada por Ney Galvão, era interpretado por ele mesmo. Fofão fez tanto sucesso que, com o fim do programa na TV Globo, ganhou seu programa diário chamado "TV Fofão" na TV Bandeirantes, no qual apresentava quadros humorísticos e desenhos animados. Também estrelou um filme para o cinema, teve vários produtos licenciados com seu nome e lançou 10 álbuns de estúdio.

Em 2014, Orival Pessini atuou sem máscara na série da TV Globo "Amores Roubados" como o Padre José, contracenando com Patrícia Pillar. Neste mesmo ano seu personagem Fofão desfilou no carnaval sendo homenageado pela Escola de Samba Rosas de Ouro que trouxe o tema "Inesquecível" relembrado figuras que marcaram a vida de muita gente. A produtora Farofa Studios está produzindo uma série animada com a personagem.

Morte

Orival Pessini morreu na madrugada de sexta-feira, 14/10/2016, em São Paulo, SP, aos 72 anos. Ele tinha câncer no baço e estava internado no Hospital São Luiz, no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Álvaro Gomes, o empresário do ator, afirmou por meio do Facebook que ele faleceu às 4h00.

Sob forte emoção, o corpo de Orival Pessini foi enterrado no fim da tarde de sexta-feira, 14/10/2016, no Cemitério Gethsêmani, na Vila Sônia, em São Paulo. Orival Pessini deixou um filho e três netas.

O filho de Orival Pessini, Pedro Pessini, chorando muito, preferiu não acompanhar o corpo até o local do sepultamento. À distância, ele ficou observando e foi consolado pela mulher e amigos. Marlene, ex-mulher de Orival Pessini, falou sobre a ausência do filho, Pedro, no enterro:

"Ele não quis enterrar o pai. Acho que a ficha dele não caiu, e vai ser muito triste quando cair, porque tenho certeza que ele vai sofrer muito. Ele não quis carregar o caixão e não quis vir até o enterro porque não queria ter essa imagem de enterrar o pai. Vamos rezar por ele. Ele se foi, mas o Fofão não morreu, será eterno!"

Após o enterro, que acabou por volta de 17h35hs, familiares se abraçaram, jogaram flores no túmulo e aplaudiram o ator e humorista. Confortando uns aos outros, os familiares falavam: "Fofão não morre nunca!".

Personagens

  • Fofão - Começou no programa infantil "Balão Mágico", que teve exibição pela TV Globo no início dos anos 80. Depois, esse personagem foi transferido para a TV Bandeirantes em que ganhou um programa próprio: a "TV Fofão". Destaque para o seu bordões: "Bilu-Bidu Alua-Iê pra todo mundo!", "Tavares, Tavares!", "Alô amiguinhos da TV Fofão!".
  • Patropi - Típico hippie, convidado de "Praça Brasil" e "A Praça é Nossa", aluno da "Escolinha do Professor Raimundo", "Escolinha do Barulho" e da "Escolinha do Gugu". Dizia-se um aluno de comunicação na PUC, mas que só dizia frases e palavras para a abertura de canal, assim como todo jogador ou técnico de futebol sempre faz. Havia iniciado o curso universitário e ainda não havia terminado, demorando em vários semestres o término. Alguns de seus bordões são: "Sei lá, entende?!", "Padaqui, padali. Padicá, palilá", "Oh lôco bixo!" e "Sem crise, meu!".
  • Juvenal - Personagem fanho que se dizia muito veloz, mas dava a entender que vacilava e sempre era apanhado nas situações mais constrangedoras e embaraçosas. Era também um grande azarado. Seu bordão mais conhecido era "Ele veio numa ve-lo-ci-dade...".
  • Ranulpho Pereira - Personagem do programa "Uma Escolinha Muito Louca". Aposentado revoltado que reclama de tudo quando se lembra da sua aposentadoria. Destaque para o seu bordão: "Se a gente não reclamar, vai ficar do jeitinho que está!".
  • Sócrates - Sempre falava de coisas filosóficas mas de um modo bem ridículo para, obviamente, serem engraçadas. Destaque para seu bordão: "Não precisa explicar, eu só queria entender!". Fez parte do programa humorístico "Planeta dos Homens", exibido pela TV Globo nos anos 70.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Fadinha Veras

André Filho

ANTÔNIO ANDRÉ DE SÁ FILHO
(68 anos)
Compositor, Cantor, Arranjador, Percussionista, Instrumentista e Radialista

☼ Rio de Janeiro, RJ (21/03/1906)
┼ Rio de Janeiro, RJ (02/07/1974)

Antônio André de Sá Filho, mais conhecido com André Filho, foi um ator, multiinstrumentista (piano, violão, bandolim, violino, banjo, percussão), radialista, compositor e cantor brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 21/03/1906.

Ficou órfão muito cedo, sendo por isso criado pela avó. Começou a estudar música erudita aos oito anos com Pascoale Gambardella. Estudou, anos depois, vários instrumentos como violão, violino, piano, bandolim, dedicando-se, então, à música popular brasileira.

Formou-se em Ciências e Letras no Colégio Salesiano de Niterói, RJ, onde foi colega de Almirante.

Na década de 1940, esteve internado com problemas psíquicos, que, somados a alguns outros, acabaram por fazê-lo abandonar a vida artística.

André Filho é autor de muitos sucessos, entre os quais a marcha "Cidade Maravilhosa" que se tornou o hino da cidade do Rio de Janeiro. Por isso virou uma figura histórica do Rio de Janeiro, além de ser o parceiro de Noel Rosa no samba "Filosofia".

André Filho começou a carreira artística cantando na Rádio Educadora. Foi arranjador, compositor de jingles, locutor de várias emissoras como a Rádio Tupi, Rádio Mayrink Veiga, Rádio Phillips e Rádio Guanabara.


Sua primeira composição a ser gravada foi "Velho Solar", em 1929, pela Parlophon, interpretada por Henrique de Melo Moraes, o tio de Vinícius de Moraes. No mesmo ano, Ascendino Lisboa lançou o samba "Dou Tudo".

Em 1930, Carmen Miranda lançou duas músicas suas pela RCA Victor, o samba "O Meu Amor" e a marcha "Eu Quero Casar Com Você". Sílvio Caldas gravou também pela RCA Victor o seu samba "Nem Queiras Saber" (André FilhoFelácio da Silva).

Em 1931, Carmen Miranda gravou os sambas "Bamboleô" e "Quero Só Você", Jaime Vogeler a canção "Meu Benzinho Foi-se Embora" e Francisco Alves a valsa "Manoelina". No mesmo ano, gravou seu primeiro disco, na Parlophon, interpretando os sambas "Estou Mal" (André FilhoHeitor dos Prazeres), e "Mangueira" (Saul de Carvalho). Lançou com J. B. de Carvalho, a macumba "Anduê, Anduá" (Maximiniano F. da Costa) e o samba "É Minha Sina" (André Filho).

Em 1932 teve diversas composições gravadas por diferentes intérpretes. Carmen Miranda registrou os sambas "Mulato De Qualidade", "Quando Me Lembro" e "Por Causa de Você"; Sílvio Caldas o samba "Jurei Me Vingar" (André Filho Valfrido Silva); O Grupo da Guarda Velha e Trio TBT, o samba "Como Te Amei".

Em 1933, gravou os sambas "Vou Navegar" e "Nosso Amor Vai Morrendo", e teve gravados por Carmen Miranda, os sambas "Fala Meu Bem" e "Lua Amiga", e por Elisa Coelho os sambas "O Samba é a Saudade" e "A Lua Vem Surgindo". Mário Reis foi convidado por Noel Rosa para gravar "Filosofia", pela Columbia.


Em 1934, Carmen Miranda lançou, junto com Mário Reis, o samba "Alô... Alô...", um grande sucesso no carnaval daquele ano. Ainda em 1934, gravou seu grande sucesso, a marcha "Cidade Maravilhosa", em dupla formada com a então novata Aurora Miranda, de apenas 19 anos. Segundo Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello, a escolha de Aurora Miranda "refletia de certo modo a tendência de romper com uma constante da época: a hegemonia masculina na gravação do repertório carnavalesco". De qualquer modo, o certo é que a entrada de Aurora Miranda em cena deve-se mesmo ao fato de ser irmã de Carmen Miranda, já então no auge da popularidade, inclusive nos carnavais. O lançamento de "Cidade maravilhosa", se deu no entanto, sem grande sucesso na Festa da Mocidade, em outubro daquele ano.

A marchinha foi inscrita em 1935 no Concurso de Carnaval da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, obtendo, para indignação do autor, a 2ª colocação. Também em 1935, gravou a marcha "Guarde Um Lugarzinho Para Mim" (André Filho e Valfrido Silva) e o samba "Jura Outra Vez" (Alcebíades Barcelos e Valfrido Silva), e com Aurora Miranda, gravou de sua autoria, a marcha "Ciganinha Do Meu Coração" e o samba "O Que Você Me Fez".

Em 1936, lançou as marchas "Teu Cabelo Vou Pintar" e "Cadê a Minha Colombina", de sua autoria. Aurora Miranda gravou de sua autoria, o samba "Quero Ver Você Sambar" e a marcha "Bacharéis Do Amor", e Carmen Miranda a marcha "Beijo Bamba" e o samba "Pelo Amor Daquela Ingrata".

Em 1937 teve mais duas marchas gravadas por Aurora Miranda, "Se a Moda Pega..." e "Quero Ver Você Chorando".


Em 1938, Aurora Miranda gravou a marcha "Na Sua Casa Tem..." (André Filho e Heitor dos Prazeres) e o samba "Chorei Por Teu Amor".

Em 1939 lançou a marcha "Linda Rosa" e o samba "Quem Mandou?".

Em 1941, gravou a marcha "Carnaval na China" (André Filho e Durval Melo) e o samba "Estrela do Nosso Amor" (André Filho). Vicente Celestino gravou pela RCA Victor a valsa "Cinzas No Coração", obtendo grande sucesso, e a canção "Cancioneiro Do Amor".

Em 1960, um decreto oficializou "Cidade Maravilhosa" como hino da cidade. No final da década de 1960, convidado e entrevistado por Ricardo Cravo Albin, então diretor do Museu da Imagem e do Som (MIS), gravou histórico depoimento para o museu, tendo sido seu estado mental considerado bastante razoável pelo entrevistador.

Em 1974, Chico Buarque resgatou "Filosofia", regravando o samba em seu álbum "Sinal fechado", dedicado a outros autores por causa da censura imposta à sua produção. O samba foi, na época, grande sucesso e uma maneira inteligente de dar um recado ao regime militar. O samba voltaria a ser ouvido na voz de Mário Reis, na década de 1970 e, posteriormente, incluído no filme "Brás Cubas" (1985), adaptação do cineasta Júlio Bressane para o clássico de Machado de Assis "Memórias Póstumas de Brás Cubas". No filme, "Filosofia" é o tema do personagem Quincas Borba.

Devido a várias crises pessoais, inclusive o fim prematuro de casamento com a esposa Zilda, o que lhe teria provocado graves crises psíquico-nervosas, afastou-se completa e prematuramente da vida artística, passando a orar com a mãe que o abrigou, cercando-o de carinho e cuidados, o que obscureceu a avaliação de sua obra, fazendo com seu trabalho fosse lembrado basicamente apenas pela marcha "Cidade maravilhosa".

Em 2006, seu acervo passou a pertencer ao Instituto Moreira Salles que o homenageou por ocasião do centenário de seu nascimento com uma exposição de partituras, documentos e fotografias.

André Filho morreu aos 68 anos , no dia 02/07/1974, no Rio de Janeiro.

Discografia

  • 1941 - Carnaval Na China / Estrela Do Nosso Amor (Odeon, 78)
  • 1939 - Linda Rosa / Quem Mandou? (Columbia, 78)
  • 1938 - Perdão, Emília / Onde é Que Eu Vou Parar (Odeon, 78)
  • 1937 - Maravilhosa / Ó Rosa (Odeon, 78)
  • 1936 - Teu Cabelo Vou Pintar / Cadê a Minha Colombina (Odeon, 78)
  • 1935 - Guarde Um Lugarzinho Pra Mim / Jura Outra Vez (Odeon, 78)
  • 1935 - Ciganinha Do Meu Coração / O Que Você Me Fez (Odeon, 78)
  • 1934 - Cidade maravilhosa (Odeon, 78)
  • 1934 - Lourinha Brasileira / Não Chore Mais (Columbia, 78)
  • 1933 - Vou Navegar / Nosso Amor Vai Morrendo (RCA Victor, 78)
  • 1931 - Estou Mal / Mangueira (Parlophon, 78)
  • 1931 - Se o Teu Amor... / Você Diz Que é Melhor (Parlophon, 78)
  • 1931 - Vai De Uma Vez / Amizade Não Se Compra (Parlophon, 78)
  • 1931 - Cala a Boca / Vivo Feliz Sem Você (Parlophon, 78)
  • 1931 - Anduê, Anduá / É Minha Sina (Parlophon, 78)


Indicação: Miguel Sampaio

Vander Lee

VANDERLI CATARINA
(50 anos)
Cantor e Compositor

☼ Belo Horizonte, MG (03/03/1966)
┼ Belo Horizonte, MG (05/08/2016)

Vanderli Catarina, mais conhecido como Vander Lee, foi um cantor e compositor brasileiro, conhecido por versos em que brincava com as palavras para falar do amor e do cotidiano, Vander Lee cantava sua simplicidade por meio da música. Com 19 anos de carreira e nove discos gravados - entre registros ao vivo e de estúdio -, Vander Lee viu grandes nomes da música nacional interpretarem suas canções, como Elza Soares, Gal Costa, Emilinha Borba, Maria Bethânia, Nando Reis, Rita Ribeiro, Margareth Menezes, Luiza Possi, entre tantos outros.

Nascido em Belo Horizonte, MG, em 03/03/1966, Vander Lee era o do meio entre sete irmãos e foi criado no Bairro Olhos D'água. Começou tocando em bares, abrindo shows de Maurício Tizumba no bar Vila Velha. O repertório ainda era pequeno, mas pouco depois veio a primeira demo, gravada com o guitarrista Luiz Peixoto, com as músicas próprias "Natureza", "Caminhada", "Minas Gerais" e "Canção do Bicho Homem".

Vander Lee passou a se apresentar em outros bares da noite mineira, saiu da casa dos pais, o emprego e a escola para viver da música, no início, contando com o grande apoio de Maurício Tizumba

Em 1987, participou do projeto Segunda Musical, no Teatro Francisco Nunes e fez a primeira apresentação baseada em composições próprias. No mesmo ano, participou do festival de música Canta Minas e ficou em segundo lugar com a música "Gente Não é Cor". A premiação impulsionou Vander Lee a gravar o primeiro disco independente. Nesta época, a assinatura do cantor ainda era Vanderly, mas o engano de um locutor de rádio, que o chamou de Vanderley, o fez repensar o nome artístico.


Em novembro de 1998, Vander Lee soube do lançamento de um livro de Elza Soares, no Cozinha de Minas. O mineiro superou a timidez e levou o disco até a cantora. Duas semanas depois, Elza Soares o ligou e pediu para incluir a música "Subindo a Ladeira" nos shows dela. Vander Lee dividiu o palco com ela em uma apresentação, em Belo Horizonte e logo depois em vários espetáculos em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. A partir daí viu seu nome projetado para todo o país.

Em 1999, o produtor Mário Aratanha ouviu músicas inéditas de Vander Lee e o convidou a gravar um CD pelo selo Kuarup. "No Balanço do Balaio" rendeu boas críticas e teve participações do gaitista e produtor Rildo Hora e de alguns companheiros mineiros como Maurício Tizumba, Tambolelê, Raquel Coutinho e do pai, José Delfino.

Vander Lee foi chamado para fazer vários shows, quando foi morar no Rio de Janeiro e conheceu o poeta Sérgio Natureza. O escritor fez a ponte até Luiz Melodia, que apadrinhou o projeto Novo Canto, naquele ano, com apresentações em Copacabana, São João do Meriti, e, pouco depois, outras performances conjuntas em Belo Horizonte e São Paulo.

Em 2003, Vander Lee conquistou o terceiro lugar no 6º Prêmio Visa, entre três mil concorrentes. A premiação deu fôlego para o primeiro disco ao vivo, que trouxe participações especiais de Elza Soares e Rogério Delayon.

A gravadora Indie Records distribuiu o disco e, em 2004, viabilizou o lançamento do álbum "Naquele Verbo Agora", que trouxe os hits "Brêu", "Meu Jardim" e "Iluminado". As faixas do disco foram muito executadas nas rádios e o fizeram finalista do Prêmio Tim de Música, nas categorias Melhor Disco e Melhor Cantor da Canção Popular.


Em 2006, gravou o CD e DVD "Pensei Que Fosse o Céu", mostrando versatilidade entre a música popular brasileira, o samba e o funk. Com o registro, conquistou o Prêmio Tim na categoria Melhor Disco de Canção Popular.

Vander Lee fez shows internacionais, se apresentando em Turim, na Itália, em 2008, além do Festival SXSW, nos Estados Unidos e do Festival Romerias de Mayo, em Cuba, ambos em 2009.

Ainda em 2009, Vande Lee lançou o disco "Faro", com dez canções novas e duas regravações, "Obscuridade", de Cartola e "Ninguém Vai Tirar Você de Mim", de Edson Ribeiro e Helio Justo que virou sucesso na voz de Roberto Carlos.

Em 2010, voltou ao Festival SXSW e em 2013 se apresentou em Lisboa, na programação do Ano do Brasil em Portugal.

O trabalho seguinte foi "Loa", em 2014, disco romântico de música popular brasileira com arranjos delicados de piano, violões, sax e flauta.

Em 2015, Vander Lee lançou seu nono disco, com 12 faixas, todas assinadas por ele, exceto "Idos Janeiros", feita com Flávio Venturini.

Há apenas um mês, no dia 02/07/2016, Vander Lee esteve no Rio de Janeiro, e gravou um DVD no Teatro Tom Jobim, em comemoração aos 20 anos do lançamento do primeiro disco. O registro tem lançamento previsto para 2017.

Morte

Vander Lee morreu na manhã de sexta-feira, 05/05/2016, aos 50 anos. Ele estava internado no Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte. Ele se sentiu mal na tarde de quinta-feira, 04/08/2016, quando fazia hidroginástica e foi levado ao hospital da Unimed. De lá, foi encaminhado para o Hospital Madre Teresa, onde foi constatado um aneurisma no coração.

O cantor foi operado durante a noite e internado na UTI 3 do Hospital Madre Teresa, mas, ainda durante a noite, teve 11 paradas cardíacas e acabou morrendo. De acordo com nota divulgada pelo hospital, Vander Lee faleceu às 8h00.

O corpo de Vander Lee vai ser levado para a funerária Pax de Minas, onde será preparado para o velório, que deve começar às 16h00 horas, no Teatro Francisco Nunes, no Parque Municipal de Belo Horizonte.

Vander Lee era separado e deixou 3 filhos, Lucas (22 anos), Laura (18 anos), ambos do primeiro casamento, e Clara (13 anos), filha de Vander Lee e Regina Souza, também cantora.

Fonte: Wikipédia e UAI