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Márcia Cardeal

MÉRCIA LIPPI CARDEAL
(71 anos)
Atriz, Cantora, Apresentadora, Dubladora, Garota-Propaganda e Professora

☼ São Paulo, SP (23/12/1948)
┼ São Paulo, SP (29/09/2020)

Mércia Lippi Cardeal, mais conhecida por Márcia Cardeal, foi uma atriz, cantora, apresentadora, dubladora, garota-propaganda e professora nascida em São Paulo, SP, no dia 23/12/1948.

Márcia Cardeal começou sua carreira na televisão em 1958 por influência de seus pais, que eram circenses. Seu pai, contra-regra na TV Paulista, levou-a para assistir um programa infantil, os diretores gostaram dela e convidaram-na para trabalhar na série "Teledrama", aos 10 anos de idade.

Como atriz esteve na televisão e no cinema. Na época, onde tudo estava começando, ela fazia praticamente todos os papeis infantis que apareciam, tanto nas novelas, como nos teleteatros. O casal de crianças Márcia Cardeal e Mário Lúcio de Freitas trabalhavam muitas vezes juntos e eram verdadeiras estrelinhas, pois tinham prestígio junto ao público.


E assim fizeram o programa "Parque Petistil". Ela era a companheira do Petistino, personagem vivido por Mário. Márcia era, na época, a apresentadora mais jovem da televisão, cujo reinado durou bastante tempo.

Em 1961, participou do seriado "O Vigilante Rodoviário". Também dublou a personagem Katy na série "Papai Sabe Tudo". Márcia Cardeal, trabalhou em novelas da tarde e em "Chapeuzinho Vermelho" e "Branca de Neve e os Sete Anões".

Em 1963, chegou ao horário nobre, atuando em folhetins como "Oliver Twist", com Osmar Prado ainda garoto. Atuou ao lado do também menino Dennis Carvalho.

Ela cresceu e passou então a ser chamada de Tia Márcia, e com esse título comandou "Zás-Trás", ao lado do Tio Molina, na TV Paulista, entre 1965 e 1972. Quando ficou conhecida como Tia Márcia, equiparava-se à Xuxa da época.


Em 1972, aos 24 anos, Márcia Cardeal deixou os programas infantis, grávida do primeiro filho, para se tornar professora pública, pois naquela época se ganhava mais dando aulas do que como artista. Tornou-se Coordenadora Pedagógica, e por fim diretora em um colégio em São Paulo. Para centenas de alunos, pais e professores ela se tornou a Dona Mércia, do Humberto de Campos, tradicional colégio paulistano. Desde então, nunca mais trabalhou em televisão.

Nos anos 80, foi convidada por Mara Maravilha para uma homenagem em um programa da TV Cultura. Ela ainda guardava boas lembranças do período que fez "Zás-Trás".

Márcia Cardeal era casada com Omar Neser (1970/2020), com quem teve dois filhos: Murilo e Marcelo.

Morte

Márcia Cardeal faleceu na terça-feira, 29/09/2020, aos 71 anos, em São Paulo, SP, vítima de um câncer no sistema biliar.

Carreira

  • 1958 - Comercial Boneca Meu Sonho Estrela ... Garota-Propaganda
  • 1958 - Teledrama TV Paulista: Arara Vermelha ... Menina (TV)
  • 1958 - Sessão Zás-Trás ... Apresentadora (TV)
  • 1959 - Sessão Zás-Trás ... Apresentadora (TV)
  • 1959 - A Princesinha (TV)
  • 1959 - Construtores de São Paulo: Monteiro Lobato (TV)
  • 1959 - Construtores de São Paulo: Rodrigues Alves (TV)
  • 1959 - De Braços Abertos: As Meninas Exemplares (TV)
  • 1959 - De Braços Abertos: Glorinha (TV)
  • 1959 - Hino do Amor (TV)
  • 1959 - Minha Devoção (TV)
  • 1959 - Moral em Concordata ... Josefina (Cinema)
  • 1959 - Os Irmãos Dombey (TV)
  • 1959 - Preço da Vitória (Cinema)
  • 1959 - Teledrama: Orfeu da Conceição ... Menina (TV)
  • 1959 - Teledrama: Os Corruptos (TV)
  • 1959 - Estúdio de Dublagem Gravasom SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1960 - Estúdio de Dublagem Gravasom SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1960 - Dona Violante Miranda ... Rosita (Cinema)
  • 1960 - Oliver Twist (TV)
  • 1960 - A Herdeira de Ferleac (TV)
  • 1961 - Estúdio de Dublagem Gravasom SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1961 - A Herdeira de Ferleac (TV)
  • 1961 - A Praça da Alegria (TV)
  • 1961 - As Grandes Esperanças (TV)
  • 1961 - Comercial Chamada Série: As Aventuras de Rin-Tin-Tin ... Garota-Propaganda
  • 1961 - O Vigilante Rodoviário: O Fugitivo ... Lisa (TV)
  • 1961 - O Vigilante Rodoviário : Os Cinco Valentes (TV)
  • 1961 - Teledrama: O Fantasma de Canterville (TV)
  • 1961 - Zilomag Show (TV)
  • 1962 - Zilomag Show (TV)
  • 1961- Parque Petistil ... Apresentadora (TV)
  • 1962 - Parque Petistil ... Apresentadora (TV)
  • 1962 - A Pequena Lady (TV)
  • 1962 - Comercial Boneca Melindrosa e Guarda-Roupa Estrela ... Garota-Propaganda
  • 1962 - História de Uma Avó (TV)
  • 1962 - O Velho Scrooge (TV)
  • 1962 - O Vigilante Rodoviário (Cinema)
  • 1962 - Semaninha Mesbla ... Apresentadora (TV)
  • 1962 - Estúdio de Dublagem AIC SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1963 - Estúdio de Dublagem AIC SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1963 - Parque Petistil ... Apresentadora (TV)
  • 1963 - A Loja de Antiguidades (TV)
  • 1963 - As Quatro Irmãs ... Jô (TV)
  • 1963 - Branca de Neve e os Sete Anões ... Branca de Neve (TV)
  • 1963 - Comercial Bolo Pronto A Patrôa ... Garota-Propaganda
  • 1963 - O Tronco do Ipê (TV)
  • 1963 - Romance e Melodia: Valsa de Despedida (TV)
  • 1963 - Teledrama: Justiça Selvagem (TV)
  • 1963 - O Conde de Suffolk (TV)
  • 1964 - O Conde de Suffolk (TV)
  • 1964 - Estúdio de Dublagem AIC SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1964 - Parque Petistil ... Apresentadora (TV)
  • 1964 - O Vigilante Contra o Crime (Cinema)
  • 1964 - Romance de Bernadete ... Bernadete (TV)
  • 1964 - Tortura d'Alma (TV)
  • 1964 - Eu Amo Esse Homem (TV)
  • 1965 - Sessão Zás-Trás ... Tia Márcia / Apresentadora (TV)
  • 1965 - Eu Amo Esse Homem (TV)
  • 1965 - Estúdio de Dublagem AIC SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1965 - Parque Petistil TV Paulista ... Apresentadora (TV)
  • 1965 - A Sombra do Passado ... Edite (TV)
  • 1965 - Comercial Sabores Ki-Suco ... Garota-Propaganda
  • 1965 - Parque de Diversões das Casas Pernambucanas ... Apresentadora (TV)
  • 1965 - O Ébrio ... Vera (TV)
  • 1966 - O Ébrio ... Vera (TV)
  • 1966 - Estúdio de Dublagem AIC SP ... Dubladora (Cinema/TV)
  • 1966 - Sessão Zás-Trás ... Tia Márcia / Apresentadora (TV)
  • 1967 - Sessão Zás-Trás ... Tia Márcia / Apresentadora (TV)
  • 1968 - Sessão Zás-Trás ... Tia Márcia / Apresentadora (TV)
  • 1969 - Sessão Zás-Trás ... Tia Márcia / Apresentadora (TV)
  • 1969 - Carnaval 1969 - LP Gravadora Som Maior - Canção: Zás-Tráz ... Cantora
  • 1972 - Zás Trás ... Tia Márcia / Apresentadora

Fonte: Wikipédia, Museu Brasileiro de Rádio e Televisão e Elenco Brasileiro
#FamososQuePartiram #MarciaCardeal

Ana Esmeralda

ANA ANEAS GUILLEN
(93 anos)
Atriz, Bailarina, Coreógrafa e Professora de Dança

☼ Tetuão, Marrocos (12/12/1928)
┼ São Paulo, SP (22/11/2022)

Ana Aneas Guillen, mais conhecida por Ana Esmeralda ou Ana de Esmeralda, foi uma atriz, bailarina e coreógrafa radicada no Brasil desde a década de 1950, nascida em Teutão, Marrocos, no dia 12/12/1928.

Ana Esmeralda nasceu no antigo protetorado espanhol do Marrocos, na cidade de Tetuão. Com apenas 3 meses de idade passou a residir em Sevilha, Espanha. Aos 13 anos começou os estudos de dança. Sua carreira profissional teve início em 1944, em Madri, Espanha.

Ana Esmeralda integrou o elenco de "Rapsódia Espanhola"  ao lado de Carmen Sevilla e Paquita Rico, a convite do produtor Marquês de Montemor, participando de uma turnê pela Europa.

Encorajada pelo produtor Marquês de Montemor, Ana Esmeralda passou a se dedicar ao estudo do ballet clássico, clássico espanhol, "escuela bolera" com Luisa Pericet e flamenco com La Kika, El Estampio e Enrique "El Cojo". Em seguida se apresentou como solista na Holanda, Bélgica, Noruega, Suíça, França, Escócia e Inglaterra. Durante a apresentação na BBC de Londres e no Savoy Theater, recebeu o convite para estrelar no filme "El Amor Brujo", em Madrid.

Ana Esmeralda e Carlos Zara
Já internacionalmente consagrada, após a rodagem do filme, Ana Esmeralda preparou um espetáculo de ballet baseado no filme. Com a participação da bailarina Pastora Império e coreografia de Luisa Pericet, o êxito lhe rendeu contrato para se apresentar em Istambul e Ankara, na Turquia.

Após ter estrelado vários filmes, entre eles "Maria Dolores" e "Bronce y Luna", Ana Esmeralda representou a Espanha nos festivais de Cannes e Veneza. Participou também da co-produção ítalo-espanhola, "Carmem Proibita", que obteve sucesso internacional, exibida também com título "Por Siempre Carmem", na Espanha e "O Ladrão de Esmeraldas", no Brasil.

Em 1954 veio ao Brasil para representar a Espanha no Festival de Cinema de Porto Alegre, conheceu o cineasta Mário Boeris Audrá Júnior, que trabalhava nos estúdios da Maristela, com quem se casou e passou a assinar Ana Aneas AudráMário Audrá faleceu em 15/09/2004, aos 83 anos.


No Brasil, protagonizou os filmes "Quem Matou Anabela?" (1956), onde contracenou com nomes como Jaime Costa, Carlos Zara e Procópio Ferreira e "São Paulo, Sociedade Anônima" (1965), de Luíz Sérgio Person, com Walmor Chagas, Eva Wilma e Darlene Glória. Logo após o filme abandonou a carreira de atriz e dedicou-se exclusivamente a dança.

Anos mais tarde retornou ao cinema em "Jardim Cerrado" (2012), além de ser tema do documentário "Esmeralda: A Dama do Flamenco" (2002).

Ana Esmeralda tornou-se a pioneira no ensino de dança flamenca no Brasil, fixando-se em São Paulo.

Em 1985, Ana Esmeralda produziu um espetáculo flamenco com bailarinos espanhóis como Faíco, Jorge LuisConchita Espana, o cantor Tony Maia e o guitarrista Juan Gimenez, com o intuito de fortalecer o intercâmbio com a cultura espanhola.

Em 1986, fundou o Ballet Ana Esmeralda, que funcionou até 2006. Amante do flamenco, dedicou-se a dança até 2022.

Morte

Ana Esmeralda faleceu na terça-feira, 22/11/2022, em São Paulo, SP, aos 93 anos, de causas não reveladas,

Filmografia

  • 2022 - Esmeralda: A Joia do Flamenco ... Ela Mesma (Documentário)
  • 2010 - Jardín Cerrado ... Pérsefone
  • 1965 - São Paulo, Sociedade Anônima ... Hilda
  • 1964 - La Cesta ... Teresa
  • 1961 - Don José, Pepe y Pepito ... Francis
  • 1960 - El Vagabundo y La Estrella ... Mercedes Abril
  • 1959 - La Casa de La Troya ... Carmina Castro
  • 1959 - Llegaron dos Hombres
  • 1956 - Quem Matou Anabela? ... Anabela
  • 1953 - Siempre Carmen ... Carmen, La Gitana
  • 1953 - María Dolores ... María Dolores
  • 1953 - Bronce y Luna ... Azucena Heredia
  • 1951 - Lola La Piconera ... 'Bailaora' Gitana
  • 1949 - El Amor Brujo ... Candelas
  • 1948 - La Casa de Las Sonrisas ... Bailarina no Café

#FamososQuePartiram  #AnaEsmeralda

Lourdes Bandeira

LOURDES MARIA BANDEIRA
(72 anos)
Professora e Pesquisadora

☼ Ijuí, RS (1949)
┼ Brasília, DF (12/09/2021)

Lourdes Maria Bandeira foi uma professora universitária e pesquisadora, nascida em Ijuí, RS, no ano de 1949. Ela foi uma das maiores referências nas pesquisas sobre violência contra a mulher no Brasil.

Graduou-se, em 1971, em Ciências Socias pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

No ano de 1978 concluiu o mestrado em Sociologia na Universidade de Brasília (UnB) e doutorado, em 1984, na Université René Descartes – de Paris V, sob orientação de Viviane Isambert Jamati, com defesa da tese Force de Travail et Scolarité; le cas du Nord-Est Brésilien (1975-1979).

Realizou Pós-Doutorado na área de Sociologia do Conflito com o professor Michel Wieviorka, na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) no período de 2001 a 2002.

Carreira

Lourdes Bandeira, lecionou na graduação e na pós-graduação do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), entre 1977 e 1991.

Desde o início da década de 1990, era docente no Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), tornando-se, a partir de 2005, professora titular. Foi também coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Mulher (NEPEM) e membro do Conselho de Direitos Humanos da Universidade de Brasília (UnB).

Sua produção acadêmica prioriza a Sociologia Urbana e da Cultura - Gênero, Feminismo, Violência de gênero, e Políticas Públicas, atuando, principalmente, em temas de feminismo, gênero e violência contra a mulher.

De 2008 a 2011 integrou a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). Nesse período, foi secretária de Planejamento e Gestão e, em março de 2012, foi nomeada para o cargo de Secretária-executiva da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), onde permaneceu até janeiro de 2015.

Entre os anos de 2017 e 2018 foi membro do comitê editorial da Editora da Universidade de Brasília (UnB), também participou, como Editora-chefe, da Revista Sociedade e Estado.

Morte

Lourdes Maria Bandeira faleceu no domingo, 12/09/2021, aos 72 anos, em Brasília, DF, vítima de Embolia Pulmonar e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Obras

  • 2019 - Encontros Com a Sociologia - Lourdes Maria Bandeira, Mariza Veloso e Edson Farias (Orgs.)
  • 2012 - Dicionário Temático Desenvolvimento e Questão Social
  • 2007 - A Segurança Pública no Distrito Federal - Lourdes Maria Bandeira e Arthur Trindade Maranhão Costa
  • 2006 - Políticas Públicas e Violência Contra as Mulheres: Metodologia de Capacitação de Agentes Público(a)s - Lourdes Maria Bandeira, Tânia Mara Campos de Almeida
  • 2005 - Mulheres Em Ação: Práticas Discursivas, Práticas Políticas
  • 2004 - Introdução - A Inscrição Policial Nas Teorias Sobre Violência de Gênero e a Escrita Desse Processo - Lourdes Maria Bandeira, Andrea Mesquita de Menezes e Tânia Mara Campos de Almeida
  • 2000 - Politica, Ciência e Cultura em Max Weber - Lourdes Maria Bandeira, Maria Francisca Pinheiro Coelho e Marilde Loiola de Menezes (Orgs.)
  • 1999 - Violência, Gênero e Crime no Distrito Federal - Lourdes Maria Bandeira e Mireya Suárez
  • 1997 - Feminismo e Gênero - Lourdes Maria Bandeira e Deis Elucy Siqueira (Org.)
  • 1995 - A Historia de Vida de Elisabeth Teixeira: Uma Líder Camponesa - Lourdes Maria Bandeira e R. Godoy
  • 1986 - Mulheres, Palanques e Monumentos (Revista)

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #LourdesMariaBandeira

Marco Maciel

MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA MACIEL
(80 anos)
 Advogado, Professor e Político

☼ Recife, PE (21/07/1940)
┼ Brasília, DF (12/06/2021)

Marco Antônio de Oliveira Maciel foi um advogado, professor e político nascido em Recife, PR, no dia 21/07/1940. Foi deputado, governador de Pernambuco, senador e serviu como o 22º vice-presidente da República de 1995 a 2003.

Marco Maciel exerceu o cargo de senador de 2003 até 2011. Professor de Direito Internacional Público da Universidade Católica de Pernambuco (licenciado). Presidente da Câmara dos Deputados (1977-1979). Ministro de Estado da Educação e Cultura (1985-1986). Ministro-chefe do Gabinete Civil da Presidência da República (1986-1987), quando assumiu o mandato de senador. Eleito presidente do Partido da Frente Liberal (PFL), em 1987. Reeleito senador em 1990, em 1994 foi eleito vice-presidente da República Federativa do Brasil. Retornou ao Senado Federal, eleito em 2002. Assumiu, em 2007, a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Nas eleições de 2010 não conseguiu se eleger para um novo mandato no Senado Federal, após 44 anos na política, ficando em terceiro lugar na votação.

Filho de José do Rego Maciel e Carmen Sílvia Cavalcanti de Oliveira, formou-se em direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) atuando depois como advogado. Quando nos bancos universitários, iniciou sua vida pública ao ser eleito presidente da União Metropolitana dos Estudantes de Pernambuco (UME), em 1963, realizando uma gestão que o levaria a romper com a cúpula da União Nacional dos Estudantes (UNE). A eleição para a União Metropolitana dos Estudantes de Pernambuco contou com o apoio financeiro do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), organização de direita criada no fim de 1961.


Nos anos vindouros, Marco Maciel se filiaria a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido que apoiava o regime de ditadura militar então instaurado, e passaria a atuar na política partidária na qual estreou em 1966 ao se eleger deputado estadual e a seguir deputado federal nos anos de 1970 e 1974.

No decurso de seu segundo mandato foi eleito presidente da Câmara dos Deputados em março de 1977, para o biênio 1977-1979 e em sua gestão, o presidente Ernesto Geisel decretou o recesso do Congresso Nacional, através do Ato Complementar 102 em 01/04/1977, com o intuito de aprovar a reforma judiciária que fora rejeitada pelo parlamento que seria reaberto em 14/04/1977, após a outorga de duas emendas constitucionais e de seis decretos-leis regulamentando a reforma do judiciário e a reforma política, esta última caracterizada pela instituição dos chamados senadores biônicos.

Apesar de contrário à supressão das prerrogativas do Congresso Nacional, Marco Maciel acatou a decisão presidencial mas não tomou parte nas cerimônias que marcaram a vigência das medidas baixadas pelo Poder Executivo. Não polemizou no entanto a respeito do assunto e, em sinal de reconhecimento por sua postura, foi indicado governador biônico de Pernambuco pelo próprio Ernesto Geisel em 1978.

Ao longo de sua gestão montou uma equipe de técnicos e políticos que cerraram fileiras nas eleições de 1982, quando o Partido Democrático Social (PDS) pernambucano obteve um apertado triunfo, contra os oposicionistas do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), tendo à frente o senador Marcos de Barros Freire, então candidato a governador.

Eleito senador naquele ano, Marco Maciel teve seu nome lembrado como uma das alternativas civis à sucessão do presidente João Figueiredo, em face, sobretudo, de sua grande capacidade de articulação.

Marco Maciel discursa ao lado de Ulysses Guimarães, José Sarney e Tancredo Neves.
Frente Liberal

À medida que os debates sobre a sucessão presidencial tomavam forma as lideranças do Partido Democrático Social (PDS) viam surgir diversos nomes que tencionavam a indicação oficial do partido, dentre os quais, Marco Maciel. Entretanto a contenda derradeira aconteceu em 11/08/1984, quando o deputado federal paulista Paulo Maluf derrotou o Ministro do Interior, Mario Andreazza, na convenção nacional do Partido Democrático Social (PDS) por 493 votos a 350, fato esse que serviu como senha para que os dissidentes da legenda se agrupassem na chamada Frente Liberal (embrião do PFL, o atual Democratas) e a seguir hipotecassem o seu apoio à candidatura de Tancredo Neves, o candidato das forças de oposição ao Regime Militar de 1964.

Para a oficialização do acordo, os partidários de Tancredo Neves deveriam escolher um dos quadros da dissidência governista como candidato a vice-presidente e a escolha recaiu sobre o senador maranhense José Sarney, embora o próprio ungido tenha sugerido, sem sucesso, o nome de Marco Maciel.

Hábil na costura dos acordos políticos que asseguraram a vitória oposicionista no Colégio Eleitoral, logo o nome de Marco Maciel foi confirmado como o novo Ministro da Educação sendo o titular dessa pasta de 15/03/1985 até 14/02/1986 quando o presidente José Sarney, efetivado após a morte de Tancredo Neves, o remanejou para a chefia da Casa Civil onde Marco Maciel permaneceu até 30/04/1987.

No Plebiscito de 1993, Marco Maciel foi parte da Frente Presidencialista Republicana.

Vice-Presidente

De volta ao Senado Federal manteve seu apoio ao governo de José Sarney o que não o impediu de ser um dos entusiastas do apoio do Partido da Frente Liberal (PFL) à Fernando Collor de Mello nas eleições presidenciais de 1989, mesmo diante da candidatura pefelista de Aureliano Chaves.

Com a vitória de Fernando Collor em segundo turno sobre Luiz Inácio Lula da Silva, o Partido da Frente Liberal (PFL) passou a ocupar a base política do novo presidente. Reeleito senador em 1990, Marco Maciel passou à condição de líder do governo de Fernando Collor no Senado, função da qual declinou quando o processo de impeachment do presidente se apresentou irreversível.

Em agosto de 1994 foi escolhido pelo Partido da Frente Liberal (PFL) como o novo candidato a vice-presidente da República em substituição ao senador alagoano Guilherme Palmeira em virtude de denúncias de irregularidades na destinação de emendas orçamentárias que pesavam sobre esse último, sendo eleito e reeleito como companheiro de chapa de Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998, respectivamente.

Em março de 1995 exerceu a presidência da república do Brasil pela primeira vez conforme ordenava a constituição da época. Recebeu em seu gabinete da Vice-Presidência da Republica, no Palácio do Planalto, o Título de Professor Visitante da UniverCidade/RJ, do jornalista e Reitor Paulo Alonso. Sua postura discreta permaneceu inalterada, mesmo diante dos episódios que levaram ao rompimento do Partido da Frente Liberal (PFL) com o Governo Federal às vésperas das eleições de 2002, nas quais Marco Maciel conquistou seu terceiro mandato como senador pelo estado de Pernambuco.

Imortal

Em 1991, foi eleito para a cadeira 22 da Academia Pernambucana de Letras (APL), antes ocupada pelo Monsenhor Severino Nogueira Leite, tomando posse em 27/07/1992.

Em 2003, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL), na cadeira do antecessor Roberto Marinho, tomando posse em 18/10/2003.

Morte

Marco Maciel faleceu na madrugada de sábado, 12/06/2021, aos 80 anos, em um hospital particular de Brasília, DF, onde estava internado desde o dia 29/03/2021. A morte foi em decorrência do Mal de Alzheimer, doença que o acometia desde 2014.

Marco Maciel deixa esposa e três filhos.

O velório aconteceu no Salão Negro do Senado Federal, fechado para parentes e amigos, das 14h30 às 16h30. O sepultamento ocorreu às 17h00, na Ala dos Pioneiros do Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, DF.

Obras

  • 1984 - Idéias Liberais e Realidade Brasileira
  • 1987 - Educação e Liberalismo
  • 1987 - Liberalismo e Justiça Social

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #MarcoMaciel

João Acaiabe

JOÃO BATISTA ACAIABE
(76 anos)
Ator, Locutor, Dublador, Contador de Histórias e Professor

☼ Espírito Santo do Pinhal, SP (14/05/1944)
┼ São Paulo, SP (31/03/2021)

João Batista Acaiabe foi um ator, dublador, locutor, contador de histórias e professor nascido em Espírito Santo do Pinhal, SP, no dia 14/05/1944. Era conhecido por interpretar o Tio Barnabé no seriado "Sítio do Pica-Pau Amarelo", de 2001 a 2006, e Chico no remake da telenovela "Chiquititas", de 2013 a 2015.

João Acaiabe iniciou sua carreira artística ainda na adolescência trabalhando como locutor de rádio.

João Acaiabe estudou teatro na Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD), formando-se na turma de 1968, sendo também na época um dos primeiros alunos negros da instituição. Após atuar em peças de teatro amador no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, estreou no teatro profissional em 1971 na peça "A Guerra do Cansa Cavalo", de Osman Lins, dirigida por Celso Nunes.

Em 1976 participou da montagem de "Laço de Sangue", de Athol Fugard. Dirigida por Teresa Aguiar, foi a primeira peça de um autor sul-africano montada no Brasil.

Recebeu a primeira indicação na carreira em 1980, quando foi um dos finalistas do Troféu Mambembe de 1979 na categoria de Melhor Ator de Teatro por sua performance em "A Maravilhosa Estória do Sapo Tarô-Bequê" (1979).

João Acaiabe
fez inúmeros trabalhos no teatro, cinema, e televisão. Um dos mais marcantes foi no programa "Bambalalão" na TV Cultura, entre 1978 e 1983, onde contava histórias para o público infantil. 
"Foi o Antônio Abujamra quem me convenceu a me tornar um contador de histórias, como a tradição dos griôs africanos, e me contratou para participar do "Bambalalão", na TV Cultura, na década de 80!"
Em 1986, estrelou o curta-metragem "O Dia Em Que Dorival Encarou a Guarda", dirigido por Jorge Furtado e José Pedro Goulart, que lhe rendeu o prêmio de melhor ator e o Kikito no Festival de Gramado.

Entre 2001 e 2006 interpretou o Tio Barnabé no seriado "Sítio do Pica-Pau Amarelo" na TV Globo, personagem que lhe deu muita notoriedade.

Ao longo de sua carreira realizou diversos trabalhos sócio-culturais, como, por exemplo, aulas de teatro para adolescentes em Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (FEBEM) e participação em movimentos de igualdade racial.

No teatro trabalhou com Plínio Marcos em várias peças, entre elas "Barrela" e "Jesus Homem" - esta, uma obra polêmica por apresentar um Jesus Cristo negro, contestador e nada cordato, interpretado pelo próprio João Acaiabe. Foi também professor de teatro do Colégio Santo Américo em São Paulo.


Em 2010, interpretou Pimpinonni no remake de "Uma Rosa Com Amor", papel que originalmente havia sido interpretado por Grande Otelo.

Entre 2013 e 2015, esteve novamente em um remake, o de "Chiquititas" como o cozinheiro Chico, papel de Gésio Amadeu na versão original de 1997.

Em 2016, foi artista do ano homenageado no I Prêmio AATA de Teatro Amador.

Em 2018, após 11 anos longe da TV Globo, participou da telenovela "Segundo Sol" (2018) como o pai-de-santo Didico.

Em 2019, João Acaiabe foi escolhido como uma das vozes brasileiras para dublar no filme "O Rei Leão", ao lado dos atores Ícaro Silva, Robson Nunes e da cantora Iza. Ele dublou o personagem Rafiki.

João Acaiabe foi casado com Lenice Damazio Acaiabe, com quem dois filhos: Carlos Augusto e Thays. Era casado com Ana Maria Pascuini Bertuchi, tendo três enteados: Erika, Ricardo e Wilson. Foi tio do ator Eduardo Acaiabe.

Morte

João Acaiabe faleceu na noite de quarta-feira, 31/03/2021, aos 76 anos, em São Paulo, SP, após sofrer uma parada cardíaca por conta da Covid-19.

Prêmios e Honrarias

Teatro
  • 2016 - Homenageado como Artista do Ano (I Prêmio AATA de Teatro Amador)
Cinema
  • 1986 - Prêmio de Melhor Ator e ganhou o Kikito, no Festival de Gramado pelo curta-metragem "O Dia Em Que Dorival Encarou o Guarda"

João Acaiabe nos bastidores da novela "Segundo Sol" 
Carreira

Televisão
  • 1975 - A Viagem ... Damião
  • 1977 - O Profeta ... Pai Romão
  • 1977 - Cinderela 77 ... Tião (Destino)
  • 1978 - Salário Mínimo ... Padre Lírio
  • 1978 - Bambalalão ... Contador de Histórias
  • 1979 - Bambalalão ... Contador de Histórias
  • 1979 - Gaivotas ... Inácio
  • 1979 - Casa Fantástica
  • 1980 - Bambalalão ... Contador de Histórias
  • 1981 - Bambalalão ... Contador de Histórias
  • 1981 - O Fiel e a Pedra ... João Amadeu
  • 1982 - Bambalalão ... Contador de Histórias
  • 1982 - O Pátio das Donzelas ... Miguel
  • 1982 - O Tronco do Ipê ... Benedito
  • 1983 - Bambalalão ... Contador de Histórias
  • 1983 - Maçã do Amor ... Osmar
  • 1985 - Tenda dos Milagres ... Benedito
  • 1987 - Praça Brasil ... Jornaleiro
  • 1988 - Praça Brasil ... Jornaleiro
  • 1991 - Meu Marido ... Sebastian
  • 1995 - Telecurso 2000 ... Vários Personagens
  • 1996 - Irmã Catarina ... Delegado Osvaldo Moreira
  • 1998 - Alma de Pedra ... Benjamin
  • 1998 - Dona Flor e Seus Dois Maridos ... Sampaio
  • 1999 - Vila Madalena ... Delegado
  • 2001 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Tio Barnabé
  • 2002 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Tio Barnabé
  • 2003 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Tio Barnabé
  • 2004 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Tio Barnabé
  • 2005 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Tio Barnabé
  • 2006 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Tio Barnabé
  • 2007 - Eterna Magia ... Afonso
  • 2009 - Prenda Minha ... Amâncio de Souza
  • 2010 - Uma Rosa Com Amor ... Pimpinoni
  • 2012 - Os Velhinhos Se Divertem ... Vários Personagens
  • 2013 - Chiquititas ... Francisco Santos de Oliveira (Chico)
  • 2014 - Chiquititas ... Francisco Santos de Oliveira (Chico)
  • 2015 - Chiquititas ... Francisco Santos de Oliveira (Chico)
  • 2016 - Unidade Básica ... Pastor Aberaldo
  • 2018 - Segundo Sol ... Pai Didico (Alaor do Nascimento)
  • 2019 - Se Eu Fechar Os Olhos Agora ... Sinval

Cinema
  • 2020 - M8: Quando a Morte Socorre a Vida ... Francisco
  • 2019 - O Rei Leão ... Rafiki (Dublagem)
  • 2016 - Diamante, o Bailarina ... Cezão
  • 2014 - O Dia de Jerusa ... Sebastião
  • 2012 - Cara ou Coroa
  • 2011 - Família Vende Tudo ... Chiclete
  • 2010 - Bom Dia, Eternidade ... Clementino
  • 2010 - Bróder ... Seu Antônio
  • 2005 - Casa de Areia ... Pai de Massu
  • 2002 - A Selva ... Tiago
  • 2000 - Cronicamente Inviável ... Líder da União
  • 2000 - Mário ... Senhor
  • 1999 - Gênesis 22 ... Pai
  • 1998 - Boleiros - Era Uma Vez o Futebol ... Ari
  • 1996 - Irmã Catarina ... Delegado
  • 1992 - El Viaje ... Motorista
  • 1990 - Beijo 2348/72
  • 1986 - O Dia Em Que Dorival Encarou a Guarda ... Dorival Guerreiro
  • 1985 - Chico Rei ... Hermes
  • 1983 - A Próxima Vítima ... Irmão de Nêgo
  • 1981 - Eles Não Usam Black-Tie ... Companheiro
  • 1977 - Ouro Sangrento ... Embaixador Arnold
  • 1977 - Elas São do Baralho ... Investigador

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #JoaoAcaiabe

Cecil Thiré

CECIL ALDARY PORTOCARRERO THIRÉ
(77 anos)
Ator, Diretor e Professor

☼ Rio de Janeiro, RJ (28/05/1943)
┼ Rio de Janeiro, RJ (09/10/2020)

Cecil Aldary Portocarrero Thiré, mais conhecido por Cecil Thiré, foi um ator e diretor nascido no Rio de Janeiro, no dia 28/05/1943. Atuou em cinema, teatro e televisão e foi, também, professor de interpretação.

Cecil Thiré foi o filho único da união entre a atriz Tônia Carrero e o artista plástico Carlos Arthur Thiré. É pai de quatro filhos: Miguel Thiré, Carlos Thiré e Luísa Thiré, frutos do seu primeiro casamento com a produtora musical Norma Thiré, e de João Cavalcanti Thiré, nascido em 1989, de sua união com sua segunda esposa, a modelo Carolina Cavalcanti. De 2006 até o seu falecimento foi casado com a diretora teatral Nancy Galvão.

Cecil Thiré recebeu este nome em homenagem ao avô, o professor Cecil Thiré, companheiro de Malba Tahan na escrita de livros de matemática, ambos professores do Colégio Pedro II. Cecil Thiré foi uma criança muito fechada e quieta, pois sofria com a ausência da mãe, envolvida com sua carreira de atriz.

Aos 17 anos estudou interpretação com Adolfo Celi e trabalhou intensamente em teatro na década de 1960. Mas, carregando o peso de ser apenas o filho de Tônia Carrero, precisou fazer muitos anos de análise para superar este estigma e conviver bem com a profissão. A partir de então, trabalhou diversas vezes ao lado da mãe.

Cecil Thiré e Tônia Carrero
Aos 18 anos teve seu primeiro trabalho profissional, como assistente de direção de Ruy Guerra em "Os Fuzis".

Aos 19 anos, dirigiu seu primeiro filme, o curta metragem "Os Mendigos".

Em 1967, assinou a direção do longa metragem "O Diabo Mora no Sangue" e, depois, de "O Ibrahim do Subúrbio". Como ator, esteve no elenco de mais de vinte filmes, tendo começado aos nove anos, numa pequena aparição em "Tico-Tico no Fubá", estrelado por Tônia Carrero.

Iniciou-se na direção teatral em 1971, em "Casa de Bonecas", de Henrik Ibsen.

Em 1975, dirigiu "A Noite dos Campeões", de Jason Miller, e ganhou o Prêmio Moliére. Seguiu ininterruptamente com trabalhos no teatro como ator e diretor, às vezes como ambos, até 1984. Neste ano, afastou-se dos palcos, para se dedicar ao ensino de teatro, retornando dez anos depois, em três montagens consecutivas. São mais de quarenta peças como ator e outros tantos como diretor. Da experiência como professor nasceu o livro "A Carpintaria do Ator", de 2013.

Na televisão, atuou em vinte novelas e minisséries e esteve por oito anos em programas humorísticos da TV Globo. Sua estreia foi em 1967, em "Angústia de Amar", da TV Tupi.

Tônia Carrero e Cecil Thiré
O ponto alto de sua carreira televisiva aconteceu na novela "Roda de Fogo" (1986), onde interpretou o vilão gay Mário Liberato, que caiu no gosto do público. Também destacou-se em outras tramas, como "O Espigão" (1974), "Escalada" (1975), "Sol de Verão" (1982), "Champagne" (1983), "Top Model" (1989) e "A Próxima Vítima" (1995), esta última onde viveu Adalberto Vasconcelos, o grande assassino da trama. A preparação de elenco de "Pai Herói" (1979) coube a Cecil Thiré.

Em 2006, saiu da TV Globo, onde participava do humorístico "Zorra Total", e assinou contrato com a TV Record para participar da novela "Cidadão Brasileiro" (2006) de Lauro César Muniz, tendo participado também da novela "Vidas Opostas" (2018) de Marcílio MoraesCecil Thiré ficou na emissora em contrato até 2014 como ator e diretor, e venceu contra esta um processo judicial por questões trabalhistas.

Cecil Thiré foi responsável pela implantação, em 1986, da Casa da Interpretação, na Casa das Artes no bairro carioca de Laranjeiras, e foi fundador da Oficina de Atores da Rede Globo. Ministrou regularmente, cursos de interpretação nessas e em outras instituições, tendo colaborado na formação de atores em várias cidades do país.

Cecil Thiré foi proprietário de um sítio em Piraí, RJ, onde criava gado, e de um restaurante no balneário de Rio das Ostras, RJ.

Desde a década de 1990, Cecil Thiré participou do espetáculo "A Paixão de Cristo", apresentado em Angra dos Reis e nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, no papel de Pôncio Pilatos.

Morte

Cecil Thiré faleceu na sexta-feira, 09/10/2020, aos 77 anos, enquanto dormia em sua casa no Humaitá, bairro da cidade do Rio de Janeiro, vítima de complicações do Mal de Parkinson, doença da qual já sofria há alguns anos.

Carreira

Televisão
  • 2013 - Se Eu Fosse Você ... Sr. Albuquerque
  • 2012 - Máscaras ... Eduardo Sotero
  • 2009 - Poder Paralelo ... Armando Orlim
  • 2007 - Vidas Opostas ... Mário Carvalho
  • 2006 - Cidadão Brasileiro ... Júlio Jordão
  • 2005 - Zorra Total ... Vários personagens
  • 2004 - Celebridade ... Drº Filipe
  • 2003 - Kubanacan ... Senador Ramirez
  • 2001 - A Padroeira ... Capitão Antunes
  • 2001 - Os Maias ... Jacob Cohen
  • 2000 - A Muralha ... Dom Bartolomeu Fernandes
  • 1998 - Malhação ... Henrique Otávio
  • 1998 - Labirinto ... Ernesto
  • 1997 - Zazá ... Dorival
  • 1996 - Quem é Você? ... Túlio
  • 1995 - A Próxima Vítima ... Adalberto Vasconcelos
  • 1994 - 74.5 - Uma Onda no Ar ... Álvaro
  • 1993 - Renascer ... Delegado Olavo
  • 1993 - Cupido Electrónico ... Realizador
  • 1992 - Pedra Sobre Pedra ... Kléber Vilares
  • 1989 - Top Model ... Alex Kundera
  • 1989 - O Salvador da Pátria ... Lauro Brancato
  • 1988 - Sassaricando ... São Sinfrônio
  • 1986 - Roda de Fogo ... Mário Liberato
  • 1983 - Champagne ... Lúcio
  • 1982 - Sol de Verão ... Virgílio
  • 1979 - Malu Mulher ... Médico (Episódio: Ainda Não é Hora)
  • 1976 - Planeta dos Homens
  • 1976 - Duas Vidas ... Tomás
  • 1975 - Caso Especial (Episódio: A Ilha do Espaço)
  • 1975 - Escalada ... Pascoal
  • 1974 - O Espigão ... Silveirinha
  • 1967 - Angústia de Amar ... Roger
Cinema
  • 2009 - Destino
  • 2009 - Bela Noite Para Voar
  • 2006 - Didi, o Caçador de Tesouros
  • 2001 - Sonhos Tropicais
  • 2000 - Cronicamente Inviável
  • 1998 - Caminho dos Sonhos
  • 1995 - O Quatrilho
  • 1994 - Mil e Uma
  • 1991 - Caccia Allo Scorpione D'oro
  • 1991 - Manobra Radical
  • 1991 - Per Sempre
  • 1988 - Fábula de La Bella Palomera
  • 1982 - Luz del Fuego
  • 1979 - Muito Prazer
  • 1975 - Eu Dou o Que Ela Gosta
  • 1974 - Ainda Agarro Esta Vizinha
  • 1973 - Como Nos Livrar do Saco
  • 1969 - O Bravo Guerreiro
  • 1968 - O Diabo Mora no Sangue (Diretor)
  • 1966 - Arrastão
  • 1965 - Society em Baby-Doll
  • 1965 - Crônica da Cidade Amada
  • 1964 - Os Fuzis (Ator e Assistente de Diretor)
  • 1962 - Os Mendigos (Ator e Assistente de Diretor)
Teatro
  • 2002 - Variações Enigmáticas
  • 2006 - O Último Suspiro da Palmeira
  • 2011 - A Lição (Governanta Maria) & A Cantora Careca (Sr. Smith)
Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #CecilThire

Maria Alice Vergueiro

MARIA ALICE MONTEIRO DE CAMPOS VERGUEIRO
(85 anos)
Professora e Atriz

☼ São Paulo, SP (19/01/1935)
┼ São Paulo, SP (03/06/2020)

Maria Alice Monteiro de Campos Vergueiro, foi uma professora e atriz com uma extensa carreira nos palcos, no cinema e na televisão, nascida em São Paulo, SP, no dia 19/01/1935.

Membro da tradicional família Campos Vergueiro, Maria Alice tem sangue quatrocentão. No entanto, durante sua criação, sua família tinha poder aquisitivo de classe média alta.

Era filha de Nicolau Pereira de Campos Vergueiro Neto e de Maria Antônia Borges, sendo pentaneta do senador Vergueiro, um dos mais influentes políticos do Império do Brasil (1822-1889), e sobrinha-trineta do Barão de Vergueiro e Visconde de Vergueiro. Também vem a ser pentaneta do Barão de Antonina e sobrinha-pentaneta do Barão de Ibicuí. Para além disso, o irmão de seu pai, o ator, compositor e roteirista Carlos Vergueiro, foi um dos fundadores do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), e seus primos, Guilherme e Carlinhos Vergueiro, também são artistas, além de Maria Alice ser tia de segundo grau da cantora e apresentadora Dora Vergueiro e da jornalista Maria Clara Vergueiro.

Maria Alice casou-se com Sílvio de Almeida, com quem teve dois filhos, Maria Sílvia e Roberto Vergueiro de Almeida.


Maria Alice
estreou no teatro no ano de 1962, no espetáculo "A Mandrágora", sob a direção de Augusto Boal. Depois, sua carreira em teatro passou pelo Teatro Oficina, onde atuou na histórica montagem de "O Rei da Vela", de Oswald de Andrade), sob a direção de José Celso Martinez Corrêa, que veio a se transformar em filme.

Maria Alice atuou junto ao Living Theatre. Foi fundadora, ao lado de Luiz Roberto Galízia e Cacá Rosset, do Teatro do Ornitorrinco, onde atuou em diversos espetáculos.

Maria Alice também foi professora de teatro na Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da mesma universidade.

É conhecida no teatro paulistano como Dama do Underground ou Velha Dama Indigna. Esteve presente como atriz em alguns dos mais importantes e instigantes espetáculos da cena paulistana nos últimos 40 anos, entre eles: "O Rei da Vela" (José Celso Martinez Corrêa), "Mahagony Songspiel" (Cacá Rosset), "Electra Com Creta", "Katastrophé" (Rubens Rusche), dentre outros. Além de fundadora, foi atriz do Teatro do Ornitorrinco e assistente de direção de Cacá Rosset em "Sonho de Uma Noite de Verão".

Em 1987, quando interpretou Lucrécia em "Sassaricando", contracenava com um núcleo de atores e atrizes de trajetória eminentemente teatral, entre os quais Ileana KwasinskiJandira Martini e Paulo Autran.


Em 1992, atuou e dirigiu o espetáculo "O Amor de Dom Perlimplim Com Belisa em Seu Jardim"(Federico Garcia Lorca), inaugurando o Núcleo 2 da companhia no qual contava com a colaboração de vários profissionais que também passaram pelo Núcleo 1: Ricardo Castro, Luciano Chirolli, Gerson StevesRosana Seligman e Wanderley Piras.

Em 1995 dirigiu a peça "Quíntuplos", ainda pelo Núcleo 2, com Christiane Tricerri, Luciano Chirolli e outros.

Em 2002, já afastada do Teatro do Ornitorrinco, adaptou "Mãe Coragem", no qual atuou sob a direção de Sérgio Ferrara ao lado de Rubens Caribé, José Rubens Chachá e outros.

Recentemente ficou mais conhecida pelo curta-metragem "Tapa na Pantera", dirigido por Esmir Filho, Mariana Bastos e Rafael Gomes, no qual interpreta uma senhora que fuma maconha há trinta anos e fala sobre suas experiências com a droga, personagem criado pela própria atriz. O curta fez sucesso na internet em menos de uma semana após ter sido posto no site YouTube (Sem a permissão dos autores).

Em 2016, protagonizou o curta-metragem "Rosinha", dirigido por Gui Campos. O filme recebeu mais de 40 prêmios nacionais e internacionais, inclusive o Prêmio Especial do Júri no 44º Festival de Gramado.

Morte

Maria Alice Vergueiro faleceu na quarta-feira, 03/06/2020, aos 85 anos, no Hospital das Clínicas de São Paulo, vítima de pneumonia após ficar internada na UTI com suspeita de Covid-19.

Carreira

Teatro
  • 1962 - A Mandrágora
  • 1964 - A Ópera de Três Vinténs
  • 1965 - A Grande Chantagem
  • 1967 - O Rei da Vela
  • 1972 - Gracias, Señor
  • 1973 - O Casamento do Pequeno Burguês
  • 1975 - Galileu Galilei
  • 1977 - Delírio Tropical
  • 1977 - Os Mais Fortes
  • 1977 - Teatro do Ornitorrinco Canta Brecht e Weillcom
  • 1978 - A Ópera do Malandro
  • 1981 - O Percevejo
  • 1982 - O Lírio do Inferno
  • 1983 - Mahagonny Songspiel
  • 1983 - O Belo Indiferente
  • 1985 - O Gosto da Própria Carne
  • 1986 - Eletra Com Creta
  • 1986 - Katastrophé
  • 1988 - A Velha Dama Indigna
  • 1989 - E Ponha o Tédio no... Ó
  • 1989 - O Doente Imaginário
  • 1992 - O Amor de Dom Perlimplim Com Belisa em Seu Jardim
  • 1994 - A Comédia dos Erros
  • 1996 - No Alvo
  • 1998 - O Avarento
  • 1999 - Sabah das Bruxas
  • 2002 - Mãe Coragem e Seus Filhos
  • 2003 - Temporada de Gripe
  • 2005 - O Clássico da Vanguarda: Documentação e História
  • 2005 - Vigília Literária
  • 2008 - As Três Velhas de Alejandro Jodorowsky

Cinema
  • 1974 - Amor e Medo
  • 1978 - O Bom Marido ... Freguesa do Camelô
  • 1980 - Maldita Coincidência
  • 1980 - Muito Prazer ... Mãe
  • 1983 - O Rei da Vela ... Dona Cesarina
  • 1983 - Do Outro Lado da Vida
  • 1984 - Divina Previdência
  • 1985 - Non Plus Ultra
  • 1987 - Urubus e Papagaios ... Dona Matilde
  • 1987 - Carlota Amorosidade
  • 1988 - Romance ... Amiga de Paulo César
  • 1991 - O Corpo ... Mulher do chefe da polícia
  • 1991 - Olímpicos ... Jogadora de poker
  • 1992 - Perfume de Gardênia
  • 1992 - PK Cadeia ... Ouvinte
  • 1995 - Disseram Que Voltei Americanizada
  • 1997 - A Grande Noitada ... Brunhilde
  • 2000 - Cronicamente Inviável ... Senhora do atropelamento
  • 2004 - Ato II Cena 5 ... Atriz
  • 2005 - Tudo o Que é Sólido Pode Derreter ... Dona do sebo
  • 2006 - Tapa na Pantera ... Pantera
  • 2008 - Relicário ... Avó
  • 2009 - Quanto Dura o Amor? ... Síndica
  • 2010 - Topografia de um Desnudo ... Mendiga
  • 2011 - César! ... Professora
  • 2013 - Jogo das Decapitações ... Renata
  • 2014 - Rubras Mariposas ... Jussara
  • 2016 - Rosinha ... Rosinha
  • 2018 - Górgona ... Ela mesma
  • 2019 - Vergel ... Mãe (voz)

Televisão
  • 1987 - Sassaricando ... Lucrécia
  • 1988 - Bebê a Bordo ... Carcereira (Participação especial)
  • 1996 - Brava Gente  ... Elisinha
  • 2007 - O Sistema ... Leda "Rabsicocha" J.
  • 2009 - Tudo o Que é Sólido Pode Derreter ... Diabo
  • 2010 - Elvirão ou Como Vovó Já Dizia ... Elvirão
  • 2016 - Condomínio Jaqueline  ... Síndica maconheira

Youtube
  • 2006 - Tapa na Pantera - Um dos famosos vídeos do YouTube, por sua ficcional defesa da maconha
  • 2014 - Os Últimos Desejos da Kombi - Tem grande participação, onde narra o comercial impactante da despedida da Kombi (Carro famoso produzido pela Volkswagen).

Fonte: Wikipédia

Paulo Zimbres

PAULO DE MELO ZIMBRES
(86 anos)
Arquiteto e Professor

☼ Ouro Preto, MG (06/01/1933)
┼ Brasília, DF (03/06/2019)

Paulo de Melo Zimbres foi um arquiteto e professor nascido em Ouro Preto, MG, no dia 06/01/1933, criador do projeto arquitetônico de Águas Claras, DF.

Paulo Zimbres trabalhou em diversos projetos de arquitetura e urbanismo, inclusive com Marcos Zimbres e Joara Cronemberger na sede da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB) na própria Águas Claras.

É também de autoria de Paulo Zimbres o projeto para a ocupação do novo bairro Setor Noroeste, intervenção no Plano Piloto original de Brasília de Lúcio Costa.

Formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) em 1960 e radicado em Brasília há vários anos, Paulo Zimbres integrou a geração de arquitetos brasileiros que elegeram o concreto como o material por excelência da linguagem moderna.

Aberto a outras opções, Paulo Zimbres mantinha viva a relação com o concreto.
"Fomos criados assim, entendendo seu uso não só como elemento estrutural, mas como linguagem arquitetônica. Se quero fazer pilotis, volumes em balanço ou estruturas em curva, então prefiro o concreto!"
(Paulo Zimbres)


Essa escolha, presente nas obras iniciais como o prédio da Reitoria da Universidade de Brasília (UNB), de 1975, possibilitou a execução desse edifício sobre pilotis, acessível por todos os lados. São dois blocos retangulares contrapostos, interligados por rampas, e recobertos por uma laje nervurada. No interior, um jardim sombreado, com espelho d’água, é protegido por uma grelha de concreto no teto. Desse espaço vê-se o auditório, suspenso por tirantes fixados à cobertura.

Os prédios escolares têm lugar de destaque no currículo do arquiteto. Em 1991, projetou, com Luís Antônio Reis, duas bibliotecas gêmeas, em campi diferentes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Dentro, a amplidão e claridade dos espaços deve-se ao pé-direito triplo e à cobertura em malha de concreto nervurada, entremeada por claraboias. Por fora, o edifício assemelha-se a um bloco rendilhado, como um brise cerâmico, sobre pilotis.

Em um projeto de colégio em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, utilizou pela primeira vez os pré-fabricados de concreto. Executado em três meses, o projeto do Instituto Metodista contou com o apoio do engenheiro estrutural Cláudio Puga na definição das melhores soluções técnicas. No projeto, Paulo Zimbres optou por explicitar o sistema construtivo adotado, deixando aparentes juntas e outros elementos construtivos.

Morte

Paulo de Melo Zimbres faleceu na madrugada de segunda-feira, 03/06/2019, aos 86 anos, em Brasília, DF. A família não divulgou a causa da morte.

O velório de Paulo Zimbres ocorreu na terça-feira, 04/06/2019, a partir das 8h00, no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul e o sepultamento foi às 11h00.

Fonte: Wikipédia