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Doalcey Camargo

DOALCEY BUENO DE CAMARGO
(79 anos)
Radialista e Locutor Esportivo

* Itápolis, SP (1930)
+ Rio de Janeiro, RJ (29/08/2009)

Doalcey ganhou notoriedade nas grandes emissoras do Rio de Janeiro como Rádio Globo, Rádio Tupi, Rádio Nacional, Rádio Continental, Rádio Tamoio e Rádio Guanabara (atual Bandeirantes).

Desde 1965 estava na Super Rádio Tupi, onde acumulou o cargo de diretor do departamento de esportes. Atualmente não narrava mais, mais participava do programa Bola em Jogo aos domingos, que tem apresentação de Luiz Ribeiro.

Doalcey era torcedor confesso do America (RJ), começou sua carreira na Rádio Clube de Marília, no final da década de 1940. A convite do irmão Wolner Camargo, foi para o Rio de Janeiro, onde sua carreira deslanchou profissionalmente.

Narrou grandes clássicos dos clubes cariocas, copas do mundo, e foi ele quem criou a figura do comentarista de arbitragem. Por sinal, o primeiro que esteve ao seu lado na cabine de rádio foi o saudoso Mário Vianna. Outro comentarista que trabalhou ao lado de Doalcey, foi Benjamim Wright, pai do ex-árbitro José Roberto Wright.

Vários grandes locutores trabalharam ao lado de Doalcey, entre eles: Waldir Amaral, Júlio César Santana, Sérgio Moraes, Paulo César Tênius, José Carlos Araújo, Edson Mauro, César Rizzo, Garcia Júnior, Jota Santiago, entre outros.

Faleceu na madrugada do dia 29 de agosto de 2009, aos 79 anos, vítima de um Infarto.

Fonte: Wikipédia

Geraldo José

GERALDO JOSÉ DE ALMEIDA
(57 anos)
Radialista e Locutor Esportivo

* São Paulo, SP (12/03/1919)
+ São Paulo, SP (16/08/1976)

Foi um narrador esportivo e radialista brasileiro. Criador de um estilo próprio de locução esportiva, Geraldo José conquistou a fama entre os admiradores do gênero. A partir de 1954, acompanhou a Seleção Brasileira de Futebol em Copas do Mundo até 1974.

Começou sua carreira aos 17 anos na Rádio Record (São Paulo), ao vencer um concurso público realizado pela emissora, trabalhando junto com Murilo Antunes Alves, onde permaneceu vinte e oito anos na emissora. Como era menor de idade, o contrato profissional foi assinado pelo pai. Torcedor do São Paulo Futebol Clube, Geraldo não escondia sua paixão durante as transmissões.

Por um curto período, trabalhou na Rádio Panamericana (hoje Rádio Jovem Pan, de São Paulo) e na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Fez também duas rádionovelas na Rádio São Paulo e voltou para a Rádio Record.

De 1954 até 1966, Geraldo José de Almeida transmitiu todas as copas do mundo por rádio. A partir de 1954, passou a apresentar ao lado de Raul Tabajara o programa Mesa Redonda, que marcou época na história esportiva de São Paulo.

Em 1968, foi para a Rádio Excelsior, e logo em seguida para a TV Excelsior, iniciando ali sua carreira na televisão brasileira. Na Rede Excelsior fez dupla com o comentarista Mario Moraes.

Dois anos depois, foi para a Rede Globo, onde passou a ser conhecido nacionalmente. Fazendo dupla com o comentarista João Saldanha, Geraldo marcou sua carreira com a atuação na Copa do México, criando expressões como "Linda! Linda! Linda!", "Que que é isso, minha gente!", "Mata no peito e baixa na terra!", "Ponta de bota" e "Seleção Canarinho do Brasil". Também chamava os jogadores de maneira peculiar: Pelé era o "Craque Café", Rivellino o "Garoto do Parque" e Tostão de "Mineirinho de Ouro".

O duo Almeida-Saldanha se repetiu na Copa da Alemanha em 1974, mas em seguida, Geraldo José saiu da Rede Globo e ficou dois anos em Porto Alegre, onde trabalhou na Rádio Difusora e na TV Difusora (atual afiliada da Rede Bandeirantes na cidade).

Foi ainda presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo. Sua gestão foi marcada pela criação do jantar comemorativo, logo em seu primeiro ano comandando a entidade.

Em 1976 voltou para São Paulo, para a Rede Record, onde trabalhou de abril a julho. O último grande evento narrado por Geraldo José de Almeida foi os Jogos Olímpicos de Montreal naquele mesmo ano. Faleceu um mês depois aos 57 anos.

Casado com Consuelo, teve quatro filhos. Um deles, Luís Alfredo, seguiu seus passos como narrador esportivo.

Em homenagem ao narrador, o Ginásio do Ibirapuera leva o nome de Ginásio Estadual Geraldo José de Almeida.

Fonte: Wikipédia

Walter Abrahão

WALTER ABRAHÃO
(80 anos)
Locutor Esportivo e Político

* Piraju, SP (05/01/1931)
+ São Paulo, SP (08/08/2011)

Foi um locutor esportivo e político brasileiro. É considerado um dos mais importantes nomes da narração esportiva da televisão brasileira.

Filho de imigrantes árabes, formou-se um Direito, sendo sócio de um importante escritório de advocacia. Na década de 1950 iniciou como radialista nas Emissoras Associadas de São Paulo e logo após fez sucesso na TV Tupi como locutor esportivo, nas décadas de 1960 e 1970. Na década de 1980 trabalhou na TVS (Atual SBT) e na TV Manchete. Nestas emissoras, participou das transmissões de seis Copas do Mundo.

É considerado o inventor do "replay" esportivo quando utilizou este artifício, pela primeira vez, em 1963, chamando de "bi-lance".

Walter também foi vereador da cidade de São Paulo, eleito em 1988 e reeleito em 1992. Em 1993 entrou para o Tribunal de Contas do Município de São Paulo, aposentando-se em 2001.

Morte

Faleceu em São Paulo no Hospital 9 de Julho em decorrência de um Câncer no Pulmão. Por mais de trinta dias Abrahão ficou internado na capital paulista, padecendo da mesma doença que vitimou a sua esposa Laura.

Fonte: Wikipédia

Marisa Sanches

MARISA SANCHES
(77 anos)
Atriz, Cantora, Apresentadora e Locutora

☼ Caconde, SP (08/04/1924)
┼ São Paulo, SP (04/02/2002)

Marisa Sanches foi uma das atrizes pioneiras da TV brasileira e iniciou sua carreira artística como cantora.

Ela morou muitos anos nos Estados Unidos, onde trabalhou como locutora na NBC, emissora de New York.

Na volta ao Brasil, Marisa Sanches foi contratada pela TV Tupi de São Paulo, onde fez vários trabalhos como atriz, apresentadora e locutora.

Marisa Sanches é mãe de Débora Duarte, avó de Paloma DuarteDaniela Duarte. Quando ela se casou com Lima Duarte, Débora tinha um ano e oito meses de vida. Marisa Sanches teve mais uma filha, a advogada Mônica.

É avó de Paloma Duarte e Daniela Duarte.

Marisa Sanches faleceu após longo período doente.

Televisão

  • 1979 - Dinheiro Vivo ... Gumercinda
  • 1978 - João Brasileiro, o Bom Baiano
  • 1977 - Éramos Seis ... Benedita
  • 1976 - Os Apóstolos de Judas ... Mildred
  • 1975 - Meu Rico Português ... Letícia
  • 1973 - Rosa dos Ventos
  • 1972 - Bel-Ami
  • 1972 - Na Idade do Lobo
  • 1971 - A Fábrica ... Lúcia
  • 1970 - Simplesmente Maria
  • 1969 - Nino, o Italianinho ... Júlia
  • 1968 - Sozinho no Mundo
  • 1967 - Os Rebeldes
  • 1967 - Angústia de Amar ... Cíntia
  • 1966 - Os Irmãos Corsos
  • 1966 - A Ré Misteriosa ... Roberta
  • 1966 - A Inimiga ... Paulina
  • 1965 - O Cara Suja ... Amália
  • 1965 - Teresa ... Luiza
  • 1964 - Se o Mar Contasse ... Raquel
  • 1964 - Alma Cigana ... Carlota
  • 1963 - Moulin Rouge, a Vida de Tolouse Lautrec
  • 1962 - A Única Verdade
  • 1962 - A Estranha Clementine
  • TV de Comédia ... Mimi
  • 1959 - Doce Lar Teperman
  • 1959 - Adeus, Mr. Chips
  • TV de Vanguarda
  • 1958 - Sétimo Céu ... Arlete
  • TV Teatro
  • 1958 - Suspeita
  • 1957 - O Corcunda de Notre-Dame ... Flor de Lys
  • 1955 - Oliver Twist

Cinema

  • 1975 - Cada um Dá o que Tem

Fonte: Wikipédia

Luiz Jatobá

LUIZ JATOBÁ
(67 anos)
Médico, Locutor e Jornalista

☼ Maceió, AL (05/01/1915)
┼ Nova York, Estados Unidos (09/12/1982)

Luiz Jatobá foi um médico, locutor e jornalista nascido em Maceió, AL, no dia 05/01/1915.

Possuidor de voz privilegiada para locuções radiofônicas e cinematográficas, em 1940, Luiz Jatobá foi convidado para ser locutor da Columbia Broadcasting System (CBS), em Nova York, Estados Unidos, onde se tornou o brasileiro que dava as notícias sobre a Segunda Guerra Mundial e apresentava trailers cinematográficos para a companhia Metro Goldwin Mayer (MGM).

Luiz Jatobá trabalhou na TV Globo quando Mauro Salles era o diretor de jornalismo da emissora. Nessa época, foi para o Jornal da Globo, ao lado de Hilton Gomes e Nathalia Thimberg.

Comandou a primeira edição do Jornal Hoje, ao lado de Léo Batista. No período da Ditadura Militar, Luiz Jatobá sofreu perseguição política por parte do governo brasileiro - novamente dos Estados Unidos, onde retomou a gravação de trailers de cinema, depois de ter percebido que era melhor afastar-se do país.


Sua voz grave e cavernosa era associada à narração dos trailers exibidos, durante décadas, nos cinemas brasileiros, com a mesma intensidade com que a voz misteriosa e sensual de Íris Lettieri passou a ser associada à locução de horários de vôos no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, de tal forma que ir ao cinema, não importa a fita que estivesse em cartaz, na época em que Luiz Jatobá apresentava os trailers, - quase sempre de filmes de Hollywood - importava em ouvir a voz profunda desse médico ortopedista e locutor, como também significava assistir, ouvindo sua música característica, às cenas recentes e cruciais dos principais jogos do desporto brasileiro, especialmente do futebol carioca (Última sessão do Cine-Jornal Canal 100, produzido por Carlos Niemeyer, com a canção "Na Cadência do Samba", de Luiz Bandeira, na versão instrumental sob a orquestração de Waldir Calmon, que muitos, não sabendo o nome da música, diziam a primeira frase da letra: "Que bonito é...").

Luiz Jatobá, a quem coube a narração de parte do noticioso radiofônico oficial "A Hora do Brasil", trabalhou no rádio brasileiro por 45 anos, na época em que os conteúdos veiculados por esse meio de comunicação eram os mais consumidos pelos públicos do Brasil, tendo influenciado na formação de gerações de locutores não apenas de rádio, mas também de cinema, televisão e vídeo, que o veneravam como dono de uma das mais célebres vozes do continente Americano, certamente o mais famoso timbre vocal masculino do Brasil, sendo a voz de Íris Lettieri o seu correspondente feminino.

Luiz Jatobá foi casado com a ex-esposa de Humberto Teixeira, a atriz e pianista Margot Bittencourt (Margarida Jatobá).

Fonte: Wikipédia

Carlos Arena

CARLOS ALBERTO ARENA
(64 anos)
Ator, Jornalista, Dublador, Diretor Teatral e Locutor

* Rio de Janeiro, RJ (21/12/1944)
+ São Paulo, SP (20/03/2009)

Carlos Alberto Arena nasceu em 21/12/1944, na cidade do Rio de Janeiro. Filho de paulistas, foi criado, estudou e sempre viveu e trabalhou na cidade de São Paulo.

De ascendência ítalo-portuguesa, desde cedo mostrou extraordinária sensibilidade e marcante inclinação para as artes, tendências certamente herdadas do ramo italiano: seu avô paterno era violinista e mestre da Haute Couture, seu pai exímio pianista e sua tia excelente pintora.

Assim, complementando os estudos regulares, passou a estudar piano clássico a partir dos 7 anos de idade com a renomada concertista Maria de Falco. No ano seguinte ficou órfão de pai.

Direcionou-se mais tarde, para o Direito, mas após algumas participações em programas infantis de televisão, sua natureza sonhadora e a paixão pelo espetáculo falaram mais alto e Carlos Arena deu o passo definitivo: entrou, sob orientação de Aracy Balabanian e Myriam Muniz, para a Escola de Arte Dramática de São Paulo, então dirigida por Alfredo Mesquita.

A partir de então passou a praticar todas as modalidades, estilos e vertentes da arte que foi sua vocação e sua vida, apresentando-se em todo o país e no exterior, até decidir que era chegado o momento de deixar os palcos, estúdios e sets de filmagem, para exercer outras atividades em que sua experiência poderia ser útil.

Finalmente, nos seus últimos dez anos, quando suas viagens de estudo ou de lazer mantinham-no cada vez mais afastado do Brasil, dedicava seus momentos de ócio a hobbies que lhe traziam grande satisfação pessoal e que ele amava compartilhar com os amigos. Isso, até seu falecimento prematuro e inesperado.

Carlos Arena faleceu no dia 20/03/2009, vítima de um infarto agudo do miocárdio.

Poucos dias antes, Carlos Arena segredara aos íntimos com seu humor irreverente e irreprimível:

"Não temo a morte porque minha consciência está em paz. E posso morrer hoje, porque acho que já tive e já fiz tudo o que queria nesta vida. Se faltou alguma coisa, que fique para a próxima..."

Fonte: Carlos Arena

Aérton Perlingeiro

AÉRTON PERLINGEIRO
(70 anos)
Apresentador de TV e Locutor de Rádio

* Macaé, RJ (28/12/1921)
+ Rio de Janeiro, RJ (31/10/1992)

Aérton Perlingeiro nasceu na cidade de Macaé, no estado do Rio de Janeiro, em 1921. Algumas de suas biografias citam a cidade de Miracema como de seu nascimento. Ele foi um apresentador de rádio e TV, e por décadas teve muito prestígio.

Começou sua carreira artística em 1943, na Rádio Transmissora, no Rio. Sempre como apresentador e locutor. Transferiu-se para a Rádio Tupi, Rádio Fluminense e para a Rádio Clube.

No ano de 1956, foi para a televisão. Em São Paulo, o colega Airton Rodrigues criou o programa Almoço Com As Estrelas. E o mesmo fez Aérton Perlingeiro no Rio de Janeiro. Ambos programas foram um sucesso e tinham o mesmo formato: Uma mesa grande, para um almoço rápido e vários cantores, atores e personalidades nacionais eram entrevistados.

No Rio, Aérton era o mestre de cerimônias, além de ser também o produtor. Naquele tempo era assim e por isso tanto ele, como Airton Rodrigues em São Paulo, tinham muito trabalho. Mas tinham também muita fama e estima por parte de toda a classe artística, que desejava muito aparecer nesses programas.

Tanto o programa de São Paulo como o do Rio, eram transmitidos na hora do almoço de sábado e ficavam no ar por várias horas. O programa do Rio chamava-se Aérton Perlingeiro Show e existiu de 1956 até 1980, quase 30 anos no ar, só terminando quando a emissora faliu.

O programa de Aérton teve 2204 edições. Tinha alguns quadros e o que era dedicado ao Samba e era apresentado por Jorge Perlingeiro, filho de Aérton.

Aérton foi um recordista da televisão brasileira. Personalidade muito querida pela classe artística, foi um grande incentivador dos cantores populares e do teatro brasileiro. No seu programa, marcavam presença gente importante como Fernanda Montenegro, Fábio Jr., Sidney Magal e o proprietário das Emissoras Associadas, Assis Chateaubriand.

Criou o troféu O Velho Capitão, busto de bronze representando a figura de Assis Chateaubriand. Esse troféu foi entregue para mais de 300 personalidades, dentre os quais as cantoras Maysa Monjardim, Elis Regina e Elizeth Cardoso e o próprio Chateaubriand, que foi pessoalmente receber o prêmio no programa, três meses antes de morrer.

Homem do rádio e da televisão, Aérton foi incansável na promoção da arte, principalmente música e teatro. E ele ficou no primeiro lugar no IBOPE, por 23 anos.

Sofria de forte Bronquite. Veio a a falecer em 1996, na cidade do Rio de Janeiro.

Fonte: Cifra Antiga
Data de Nascimento e Falecimento: Miguel Sampaio

Sílvio Linhares

SÍLVIO LINHARES
(61 anos)
Locutor, Repórter Policial, Jornalista e Político

* (1950)
+ Brasília, DF (20/03/2011)

Sílvio começou puxando fios, numa época em que a experiência contava mais do que o diploma. Por conta disso, foi promovido a repórter de campo, e mais tarde veio a se firmar como locutor esportivo dos Diários Associados e da Rádio Globo.

Tinha apenas 18 anos quando participou da cobertura da Copa de 1970, no México. Viajou o mundo acompanhando a Seleção Brasileira de Futebol. Na Inglaterra, se encantou pelos tablóides: Gostava do The Sun e do The Mirror, das cores, do formato, da abordagem.

De volta ao Brasil, resolveu ingressar no jornalismo policial. Entre as coberturas que mais o marcaram, ele cita: "O Caso Ana Elizabete", Massacre do Carandiru, a Chacina de Acari, a Chacina da Candelária, e o assassinato de PC Farias. Gabava-se de ter sido "o único repórter a entrevistar Leonardo Pareja e Tommaso Buschetta".

Herdou do jornalista Walter Lima o programa de rádio Na Polícia e Nas Ruas, que transmitia pela Rádio Atividade (107,1 FM). Foi pioneiro em Brasília na produção do que se convencionou chamar de "Imprensa Marrom" (que seria muito mais apropriado chamar de "Imprensa Vermelha").

O principal motivo que o impulsionou na empreitada, afirmava, "É o tesão de ver bandido preso, tá no sangue do repórter policial". Atribui a iniciativa do Na Polícia e Nas Ruas impresso, também ao fato de que não queria mais se sujeitar ao crivo dos editores, e que preferia trabalhar com sua própria equipe.

Ele contava que atualmente já estava na 2ª geração de bandidos. Não raro topar com o filho de um criminoso que entrevistou no passado, por exemplo. Sílvio reconhecia uma função social no jornalismo que exercia: "além de ajudar nas investigações da polícia, também inibia a prática de crimes", defendia-se. Há quem discorde, e sugira o contrário: que o sensacionalismo de Na Polícia e Nas Ruas glamourize as ações criminosas, incentivando-as mais e mais.

A rotina do jornalista não era das mais relaxantes. Dormia de três a cinco horas por dia, geralmente na parte da tarde. Acordava lá pelas 17h e ficava de plantão, à espera das ocorrências. Costumava escrever as matérias de madrugada, e freqüentemente sai da redação direto para a rádio, de onde transmitia o Na Polícia e Nas Ruas a partir das 6h. Esses hábitos, aliados ao cigarro e à dieta nada moderada, podem ter contribuído para os enfartes que já acometeram-no.

Lidando diariamente com criminosos de todos os calibres, Sílvio admitia que só tinha medo de roda gigante. Não dá importância aos críticos de seu jornal: "Recebo uma crítica e mil elogios", argumentava.

Apesar de toda experiência no ramo, ele admitia: "ainda fico chocado quando vejo crimes envolvendo crianças e velhos".

O jornal era sonho antigo do repórter policial. Foi concretizado com ajuda de Fred Linhares, que apresentou o projeto do Na Polícia e Nas Ruas como trabalho final de uma disciplina na faculdade. Hoje é vice-presidente da publicação. Ao todo, são 30 pessoas fazendo o semanário, entre diagramadores, motoqueiros e gazeteiros. A reportagem está dividida em quatro equipes e cada uma cobre as ocorrências de determinadas áreas do DF. Fred Linhares, por exemplo, acompanha os crimes que acontecem em Planaltina, Sobradinho, etc.

Glossário da Polícia e das Ruas

Os repórteres do Na Polícia e Nas Ruas, assim como outros profissionais que lidam diretamente com o que se poderia chamar de "Mundo Cão", estão acostumados a usar certos jargões no linguajar cotidiano. Artigos do código penal, linguagem cifrada dos rádios de polícia e neologismos cunhados pela marginalidade integram esse vocabulário específico. Veja alguns exemplos:

157 – Assaltante
171 – Estelionatário
213 – Estuprador
Boi – Privada
Boizinho – Repórter policial novato
Cabrito – Dedo-duro
Caxanga – Casa
Caxanga muda – Casa vazia
Confere – Tiro na cabeça, para certificar-se do óbito
Grinfa – Mulher de malandro
Jaque – Estuprador
Jega – Cama
Marroque – Café
Papa-mike / Samango – Policial militar
Papa-charlie – Policial civil

Morte

Sílvio morreu domingo (20/03/2011), por volta das 14h, no Hospital Santa Helena, na Asa Norte, onde estava internado havia cinco dias. Silvio tinha 61 anos e foi vítima de Câncer. Ele deixou mulher e seis filhos, o velório ocorreu no cemitério Campo da Esperança, na manhã da segunda-feira (21/03/2011). Na terça-feira o corpo foi cremado.

Fonte: Correio de Santa Maria

Ary Barroso

ARY DE RESENDE BARROSO
(60 anos)
Compositor e Locutor

* Ubá, MG (07/11/1903)
+ Rio de Janeiro, RJ (09/02/1964)

Filho do deputado estadual e promotor público João Evangelista Barroso e Angelina de Resende. Aos oito anos, órfão de pai e mãe, Ary Barroso foi adotado pela avó materna, Gabriela Augusta de Resende.

Realizou estudos curriculares na Escola Pública Guido Solero, externato mineiro do professor Cícero Galindo, Ginásio São José, Ginásio Rio Branco, Ginásio de Viçosa, Ginásio de Leopoldina e Ginásio de Cataguases.

Estudou teoria, solfejo e piano com a Tia Ritinha. Com doze anos já trabalhava como pianista auxiliar no Cinema Ideal, em Ubá. Aos treze anos trabalhou como caixeiro da loja A Brasileira e com quinze anos fez a primeira composição, um cateretê "De Longe".

Em 1920, com o falecimento do tio Sabino Barroso, ex-Ministro da Fazenda, recebeu uma herança de 40 contos (milhões de reis). Então, aos 17 anos veio ao Rio de Janeiro estudar Direito, ali permanecendo sob a tutela do Drº Carlos Peixoto.

Aprovado no vestibular, ingressa em 1921 na então Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A faculdade seria importante na consolidação da veia artística, esportiva e política.

Quando calouro, foram colegas de faculdade mais chegados: Luís Gallotti (Jurista, Dirigente Esportivo e posteriormente Ministro do STF), João Lira Filho (Jurista e Professor), Gastão Soares de Moura Filho (Dirigente Esportivo), João Martins de Oliveira, Nonato Cruz, Odilon de Azevedo (Ator), Taques Horta, Anésio Frota Aguiar (Jurista, Político e Escritor).

Adepto da boêmia, é reprovado na faculdade, abandonando os estudos no segundo ano. Suas economias exauriram o que o fez empregar-se como pianista no Cinema Íris, no Largo da Carioca e, mais tarde, na sala de espera do Teatro Carlos Gomes com a orquestra do maestro Sebastião Cirino. Tocou ainda em muitas outra orquestras.

Em 1926 retoma os estudos de Direito, sem deixar a atividade de pianista. Dois anos depois é contratado pela orquestra do maestro Spina, de São Paulo, para uma temporada em Santos e Poços de Caldas. Nessa época, Ary Barroso resolve dedicar-se à composição. Compõe "Amor de Mulato", "Cachorro Quente" e "Oh! Nina", em parceria com Lamartine Babo, seu contemporâneo na Faculdade de Direito.

Em 1929 obtém, finalmente, o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais. Seu colega de faculdade e grande incentivador, Mário Reis, grava "Vou a Penha" e "Vamos Deixar de Intimidades", que se tornou o primeiro sucesso popular.

Nos anos 1930, escreveu as primeiras composições para o teatro musicado carioca. "Aquarela do Brasil" teve a primeira audição na voz de Aracy Côrtes e regravada diversas vezes no Brasil e no exterior. Recebeu o diploma da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood pela trilha sonora do longa-metragem "Você Já Foi à Bahia?" (1944), de Walt Disney.

A partir de 1943, manteve durante vários anos o programa "A Hora do Calouro", na Rádio Cruzeiro do Sul do Rio de Janeiro, no qual revelou e incentivou novos talentos musicais. Também trabalhou como locutor esportivo (proporcionado momentos inusitados ao sair para comemorar os gols do seu time, o Flamengo).

Autor de centenas de composições em estilos variados, como choro, xote, marcha, foxtrote e samba. Entre outras canções, compôs "Tabuleiro da Baiana" (1937), "Os Quindins de Yayá" (1941), "Boneca de Piche", e outras.

Durante os a década de 1940 e a década de 1950 compôs vários dos sucessos consagrados por Carmem Miranda no cinema. Ao compor "Aquarela do Brasil" inaugurou o gênero samba-exaltação. 

No centenário do compositor Ary Barroso, em 2003, a Rede STV SESC SENAC foi a única a produzir um documentário especial de 60 minutos sobre a vida deste brasileiro único, intitulado "O Brasil Brasileiro de Ary Barroso", com depoimentos de Sérgio Cabral (Biógrafo), Dalila Luciano, Carminha Mascarenhas, Carmélia Alves, Roberto Luna, e a filha de Ary Barroso, Mariúza. A direção foi de Dimas Oliveira Junior e produção de WeDo Comunicação.

Ary Barroso também era locutor esportivo. Torcedor confesso do Flamengo, torcia descaradamente a favor do rubro-negro nas transmissões que eram feitas pelo rádio. Quando o Flamengo era atacado, ele dizia mensagens do tipo: "Ih, lá vem os inimigos. Eu não quero nem olhar!", se recusando claramente a narrar o gol do adversário. Quando o embate era realizado entre equipes que não fossem o Flamengo, sempre que saía um gol, primeiro ele narrava, e depois tocava uma gaita.

Fonte: Wikipédia

Blota Júnior

JOSÉ BLOTA JÚNIOR
(79 anos)
Advogado, Locutor, Político, Apresentador e Produtor de TV

* Ribeirão Bonito, SP (03/03/1920)
+ São Paulo, SP (22/12/1999)

Formou-se na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Tentou por cinco vezes entrar para o rádio, mas foi reprovado. Mais tarde, ingressou na Radio Cosmos, hoje Radio América, mudando-se depois para a Radio Cruzeiro do Sul onde foi diretor artístico, sendo contratado em 1943 pela Radio Record onde exerceu todas as funções, desde comentarista esportivo até diretor da emissora.

Foi locutor da "Voz da América" da NBC de New York. Quando da inauguração em 1953, da TV Record, apresentou o show inaugural junto com sua mulher Sônia Ribeiro. Foi também diretor superintendente da Rádio Panamericana (Jovem Pan) e vice presidente da fábrica de bicicletas Caloi.

Ingressou na carreira política como deputado estadual, cumprindo três legislaturas, e deputado federal de 1975 a 1979, sendo líder de dois governos e presidente da Comissão de Constituição e Justiça, tendo sido também o primeiro Secretário de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo. Seu último cargo público foi o de Secretário de Comunicações, no governo de Paulo Maluf.

Blota Júnior e sua esposa, a radialista Sônia Ribeiro, eram os apresentadores-oficiais do "Troféu Roquette Pinto", do qual foi criador, "Show do Dia 7" e "Festivais da Música Popular Brasileira" (1966-1971), na TV Record.

Apresentou programas na TV Bandeirantes e no SBT. Ainda fez as locuções esportivas da Copa do Mundo de Futebol, de 1974, na Alemanha e os Jogos Olímpicos de 1988, na Coréia do Sul. Foi vice presidente da Associação dos Pioneiros da Televisão, presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo (ACEESP) e diretor da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT). Nos últimos tempos apresentava diversos sorteios realizados pela televisão.

Tornou-se viúvo de Sônia Ribeiro, com quem teve três filhos: Sônia Ângela, José Blota e José Francisco, além de cinco netos.

Blota Júnior faleceu vítima de falência múltipla dos órgãos em decorrência de uma pneumonia.

Fonte: Wikipédia

Lombardi

LUIZ LOMBARDI NETTO

(69 anos)

Locutor de Rádio e TV

☼ São Paulo, SP (22/09/1940)
┼ Santo André, SP (02/12/2009)

Luiz Lombardi Netto, mais conhecido por Lombardi, foi um locutor de rádio e televisão, nascido em São Paulo, SP, no dia 22/09/1940.

Famoso por anunciar produtos e quadros no "Programa Silvio Santos", sua imagem era praticamente desconhecida do grande público até o fim dos anos 2000. Trabalhou com Silvio Santos por mais de 40 anos.

Filho de Américo Lombardi e Joana Parisi, o locutor nasceu no bairro do Bixiga, em São Paulo, e quando criança sonhava em ser locutor de futebol. Fez testes para o Rádio Clube AM, hoje Rádio ABC AM, mas acabou conseguindo emprego na televisão. E foi trabalhando na TV Paulista, atual TV Globo São Paulo, onde conheceu Silvio Santos.

Permaneceu na TV Globo por 15 anos, deixando a emissora quando Silvio Santos decidiu criar a TVS.

Depois do sucesso na televisão apresentou também programas de rádio. No começo dos anos 2000 mantinha uma atração na Rádio Cultura AM, de Santos, e na época de seu falecimento apresentava um programa em uma estação de Santo André.

Morte

Lombardi faleceu na quarta-feira, 02/12/2009, aos 69 anos, em Santo André, SP. 
Lombardi foi encontrado morto em sua casa por volta de 08:00 hs da manhã, por sua mulher, Eni Lombardi. Ele sofreu um infarto agudo, segundo o laudo médico.

De acordo com a esposa e familiares, ele não tinha problemas de saúde e a morte pegou a todos de surpresa.

Silvio Santos, após saber do falecimento de seu amigo, interrompeu a gravação de um programa especial de Ano-Novo, mas retomou os trabalhos em respeito a Lombardi e à plateia que o aguardava.

Lombardi era casado com Eni Lombardi e deixou o filho Luiz Fernando Lombardi e os netos Daniel, Gabriel e Julia.

O corpo de Lombardi foi sepultado em Santo André, SP, no Cemitério Cristo Redentor, no dia 03/12/2009.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Lombardi