(58 anos)
Empresário e Piloto de Aviões
* Pereira Barreto, SP (15/09/1942)
+ Pedro Juan Caballero, Paraguai (08/07/2001)
Empresário e Piloto de Aviões
* Pereira Barreto, SP (15/09/1942)
+ Pedro Juan Caballero, Paraguai (08/07/2001)
Empresário do ramo da aviação privada brasileira nascido em Pereira Barreto, interior de São Paulo, deixou sua marca na história da aviação brasileira e pilotou com garra a arrancada da TAM Linhas Aéreas, antes Transportes Aéreos Marília, no mercado nacional.
Rolim largou a escola no terceiro ano ginasial, em 1957, para ajudar nas despesas da casa. Foi assistente de mecânico, aprendiz de escrevente e office-boy de banco, em São Paulo.
Apaixonado por aviões desde a infância, voltou para o interior e, com o dinheiro duramente economizado, pagou sua inscrição no curso do aeroclube de Catanduva. Concluiu o curso de piloto em 1958, obteve o brevê, foi para Londrina e conseguiu emprego na Táxi-Aéreo Star, onde pilotou sozinho, pela primeira vez, um Cessna 140 de dois lugares.
Com a implantação dos grandes projetos agro-industriais na região noroeste de São Paulo, voltou para São José do Rio Preto, em 1959, e passou a trabalhar na empresa Táxi Aéreo Riopretense, pilotando um Cessna 170.
Entrou, como piloto em 1962 na Táxi Aéreo Marília S.A (TAM), empresa fundada por um grupo de dez aviadores em 1961, passando a trabalhar diretamente para o industrial do açúcar Orlando Ometto.
Ficou três anos transportando arroz, carne, tijolo e até animais, voando sozinho e cuidando da manutenção do avião. Ganhou bastante dinheiro, mas pegou malária sete vezes. Nesse meio tempo, o Grupo Ometto comprou 51% das ações da TAM e mudou a sede da empresa para São Paulo.
Rolim casa e faz o mesmo, mas deixa a empresa porque ela quer transportar só malotes. Não tem vocação para piloto de cargas, preferindo o relacionamento humano.
Estava na Viação Aérea São Paulo (VASP), quando recebeu o convite do Banco de Crédito Nacional (BCN). A instituição tinha o avião, mas precisava de piloto para a Companhia de Desenvolvimento do Araguaia. O salário era alto e lhe permitiu economizar para comprar seu primeiro avião, um Cessna 170, em 1966, com capacidade para três passageiros.
Em 1968 mudou-se com a família para o município de São Félix do Araguaia e fundou sua empresa Araguaia Transportes Aéreos (ATA). Em dois anos montou uma frota com 15 aeronaves, maior do que a da TAM. Neste mesmo ano foi convidado pelo Grupo Ometto a ser acionista minoritário (33%) da TAM. Embora a empresa não estivesse em boa situação, inclusive com um patrimônio líquido insuficiente para pagar as contas, aceitou a oferta em função das constantes crises de maleita, muitas em pleno vôo.
Investindo toda sua competência, comprou metade das ações da TAM, em 1972, e assumiu a direção da empresa. Modernizou a frota e fez a empresa crescer, comprando em 1973 10 novos Cessnas 402, os primeiros aviões brasileiros equipados com radar, inaugurando a linha regular entre São José dos Campos e Rio de Janeiro, em 1975, e um novo vôo São Paulo-Araraquara, além de passar a ser o principal acionista do grupo, com 98% das ações em 1976, fazendo a empresa já ser vista como um fenômeno.
Enquanto a aviação crescia 15% a cada ano, a TAM aumentava 70% a cada seis meses. Criou a TAM Transportes Aéreos Regionais em 1976, inicialmente operando com seis aviões Embraer EMB-11-C Bandeirante, atendendo o interior de São Paulo, Paraná e Mato Grosso.
Finalmente assumiu a totalidade das ações da empresa em 1979 e entrou na década de sua consolidação com a chegada dos Fokker F-27 em 1980. A TAM alcançou a marca de um milhão de passageiros transportados, em 1981, desde a sua fundação e de dois milhões de passageiros transportados em 1984, conquistando o prêmio Top de Marketing por conta da qualidade do serviço que oferecia.
Rolim adquiriu a Votec em 1986, que passou a se chamar Brasil-Central, e estendeu sua malha de rotas, principalmente para as regiões centro e norte do país. No mesmo ano, lançou o Vôo Direto ao Centro (VDC), ligando São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Iniciou o Serviço Primeira Classe em 1989 com o Fokker F-27, ligando os aeroportos centrais de São Paulo e Rio de Janeiro.
A empresa ganhou mais visibilidade com a chegada dos Fokker F-100 em 1990, inaugurando a aviação a jato e de alto padrão no transporte regional e caminhou para ser a melhor companhia aérea da América Latina.
Rolim criou o serviço Fale com o Presidente, em 1991, e atingiu a marca de oito milhões de passageiros, em 1992, transportados desde a sua fundação, criando um novo estilo de voar, com traços de informalidade e preocupação em valorizar cada passageiro. Em 1993 lançou o Cartão Fidelidade e criou a Fundação Eductam, para dar bolsas de estudos aos carentes, apoiar obras humanitárias e participar de projetos culturais e esportivos, e criou o Museu Asas de Um Sonho, para preservar a memória e a história da aviação. Comprou um aeroporto desativado no interior de São Paulo para criar um museu de aeronaves antigas, onde montou a maior e uma das únicas coleções de aeronaves antigas do país, e um centro de manutenção da TAM.
Em 1994 Rolim foi eleito o Homem de Vendas do Ano e inovou aceitando em sua tripulação a primeira comandante mulher. Em 1995 lançou o serviço Ticketless, o embarque eletrônico sem bilhete e o Cartão de Crédito Fidelidade TAM.
A revista Exame elegeu, pela primeira vez, a TAM a Melhor Empresa Aérea no Setor Transportes, em "Melhores e Maiores", e a revista Air Transport World a nomeou a Melhor Empresa Aérea Regional do Mundo.
Rolim mostrou toda sua habilidade para divulgar a imagem da TAM depois que seis acidentes envolvendo aeronaves da companhia ameaçaram abalar a prosperidade da empresa. O pior deles aconteceu logo depois de ser eleita a melhor empresa do setor, quando o vôo 402, um Folker 100, que fazia a ponte-aérea Rio-São Paulo sofreu uma pane e caiu logo depois de decolar do Aeroporto de Congonhas, matando 99 pessoas no dia 31/10/1996.
Depois do acidente, Rolim passou a receber os passageiros de alguns vôos que saíam de Congonhas na escada dos aviões, numa tentativa de recuperar a imagem da companhia. Depois disso, suas cartas e vídeos dirigidos aos passageiros tornaram-se uma constante nos vôos da TAM.
Um ano depois, uma bomba explodiu durante um vôo, matando um passageiro. A partir daí, a TAM passou a adotar uma estratégia de marketing ainda mais agressiva e para continuar crescendo, ele tinha acabado de encomendar 100 aviões da Embraer.
Adquirindo a Helisul, em 1996, expandiu atividades para o sul do país, e mudou a denominação da Brasil Central para TAM Transportes Aéreos Meridionais, que passou a ser a empresa aérea nacional do grupo, passando a operar sem restrições em todo o território brasileiro e fazendo vôos internacionais.
A empresa foi eleita a mais rentável do país pelo jornal Folha de São Paulo, a mais rentável do mundo pela revista Airline Business, e ganhou o Grand Prix de anunciante do ano no Prêmio Colunistas, do Caderno de Propaganda e Marketing, em 1996, enquanto o comandante recebia o Prêmio Excelência 1996, da Associação dos Engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Adquire 80% das ações da Lapsa junto ao governo do Paraguai e formou a TAM Mercosul, com concessão para rotas na América do Sul e Europa a partir de Assunção. Fechou o acordo de code sharing com a American Airlines para operar na linha São Paulo-Miami e comprou cinco aviões Airbus A330-200, em 1997.
Em 199 realizou o primeiro vôo para a Europa com destino a Paris em parceria com a Air France, e inaugurou a oferta de assentos de classe executiva nos vôos da Super Ponte entre São Paulo, Rio de janeiro, Brasília e Curitiba e, pela terceira vez consecutiva, ele foi escolhido como personalidade do ano, pela revista Aero Magazine.
Sua empresa é reconhecida como uma das mais modernas do mundo com um total de 98 aeronaves, 58 são jatos com mais de 100 lugares, com idade média inferior a cinco anos. Em 2000 os vôos para Paris passam a ser diários, com embarque e desembarque no Aeroporto Charles de Gaulle. Aumentou a frota e ampliou a oferta de assentos e passou a operar apenas com jatos de última geração. Em 2000 a empresa já era a mais rentável do país, com um faturamento de mais de US$ 1 bilhão.
Em 2001, com rotas internacionais, 87 aviões e 7.600 funcionários, alcançou a liderança no mercado de transporte aéreo nacional, com mais de 30% dos passageiros, desbancando a rival Varig.
O presidente da TAM, comandante Rolim Adolfo Amaro, 58 anos, morreu no domingo, 08/07/2001, em Pedro Juan Caballero, Paraguai, em consequência da queda do helicóptero que pilotava. Sua secretária Patrícia dos Santos Silva, 30 anos, que o acompanhava, também morreu no acidente. Testemunhas dizem que o helicóptero voava em baixa altitude e bateu contra um coqueiro antes de cair.
O comandante Rolim Amaro viajava em um helicóptero Robinson R-44, cor vermelha, com prefixo ZP-HRA. Segundo a assessoria da TAM, a aeronave era do empresário.
A assessoria informou ainda que Rolim Amaro e Patrícia Santos Silva, gerente comercial da TAM em São Bernardo do Campo, viajavam ao Paraguai para uma reunião de negócios. O empresário possuía uma fazenda em Ponta Porã, de onde o helicóptero decolou.
O chefe da polícia paraguaia em Pedro Juan Caballero, Jovino Cantero Vasquez, disse que foi avisado do acidente por Onorio Vargas, dono da propriedade onde ocorreu a queda.
O acidente aconteceu no vilarejo conhecido como Fortuna Guazú, a cerca de 35 km de Pedro Juan Caballero. Onorio Vargas, o primeiro a chegar ao local, disse que os dois tripulantes "já não apresentavam sinais de vida'' quando foram encontrados.
Depois de acionada, a polícia paraguaia enviou ao local dois agentes. Com eles estava uma equipe médica, que diagnosticou as mortes de Rolim Amaro e Patrícia por Politraumatismo Craniano.
A diretoria da TAM apresentou uma nota sobre o acidente:
"A conhecida capacidade de liderança do comandante Rolim Adolfo Amaro e sua permanente preocupação de multiplicar os valores da TAM, no sentido de perenizá-los, asseguram a manutenção de seus compromissos éticos e a excelência de seus serviços, que foram as marcas dominantes da sua vida", dizia o texto.
O presidente Fernando Henrique Cardoso concedeu por meio de sua assessoria de imprensa, a seguinte declaração sobre a morte do presidente da empresa aérea TAM, Rolim Amaro:
"Rolim foi um pioneiro. Além de meu amigo, foi um homem que venceu por si próprio."
Fonte: NetSaber Biografias e Diário de Cuiabá
#FamososQuePartiram #ComandanteRolim
Rolim largou a escola no terceiro ano ginasial, em 1957, para ajudar nas despesas da casa. Foi assistente de mecânico, aprendiz de escrevente e office-boy de banco, em São Paulo.
Apaixonado por aviões desde a infância, voltou para o interior e, com o dinheiro duramente economizado, pagou sua inscrição no curso do aeroclube de Catanduva. Concluiu o curso de piloto em 1958, obteve o brevê, foi para Londrina e conseguiu emprego na Táxi-Aéreo Star, onde pilotou sozinho, pela primeira vez, um Cessna 140 de dois lugares.
Com a implantação dos grandes projetos agro-industriais na região noroeste de São Paulo, voltou para São José do Rio Preto, em 1959, e passou a trabalhar na empresa Táxi Aéreo Riopretense, pilotando um Cessna 170.
Entrou, como piloto em 1962 na Táxi Aéreo Marília S.A (TAM), empresa fundada por um grupo de dez aviadores em 1961, passando a trabalhar diretamente para o industrial do açúcar Orlando Ometto.
Ficou três anos transportando arroz, carne, tijolo e até animais, voando sozinho e cuidando da manutenção do avião. Ganhou bastante dinheiro, mas pegou malária sete vezes. Nesse meio tempo, o Grupo Ometto comprou 51% das ações da TAM e mudou a sede da empresa para São Paulo.
Rolim casa e faz o mesmo, mas deixa a empresa porque ela quer transportar só malotes. Não tem vocação para piloto de cargas, preferindo o relacionamento humano.
Estava na Viação Aérea São Paulo (VASP), quando recebeu o convite do Banco de Crédito Nacional (BCN). A instituição tinha o avião, mas precisava de piloto para a Companhia de Desenvolvimento do Araguaia. O salário era alto e lhe permitiu economizar para comprar seu primeiro avião, um Cessna 170, em 1966, com capacidade para três passageiros.
Em 1968 mudou-se com a família para o município de São Félix do Araguaia e fundou sua empresa Araguaia Transportes Aéreos (ATA). Em dois anos montou uma frota com 15 aeronaves, maior do que a da TAM. Neste mesmo ano foi convidado pelo Grupo Ometto a ser acionista minoritário (33%) da TAM. Embora a empresa não estivesse em boa situação, inclusive com um patrimônio líquido insuficiente para pagar as contas, aceitou a oferta em função das constantes crises de maleita, muitas em pleno vôo.
Investindo toda sua competência, comprou metade das ações da TAM, em 1972, e assumiu a direção da empresa. Modernizou a frota e fez a empresa crescer, comprando em 1973 10 novos Cessnas 402, os primeiros aviões brasileiros equipados com radar, inaugurando a linha regular entre São José dos Campos e Rio de Janeiro, em 1975, e um novo vôo São Paulo-Araraquara, além de passar a ser o principal acionista do grupo, com 98% das ações em 1976, fazendo a empresa já ser vista como um fenômeno.
Enquanto a aviação crescia 15% a cada ano, a TAM aumentava 70% a cada seis meses. Criou a TAM Transportes Aéreos Regionais em 1976, inicialmente operando com seis aviões Embraer EMB-11-C Bandeirante, atendendo o interior de São Paulo, Paraná e Mato Grosso.
Finalmente assumiu a totalidade das ações da empresa em 1979 e entrou na década de sua consolidação com a chegada dos Fokker F-27 em 1980. A TAM alcançou a marca de um milhão de passageiros transportados, em 1981, desde a sua fundação e de dois milhões de passageiros transportados em 1984, conquistando o prêmio Top de Marketing por conta da qualidade do serviço que oferecia.
Rolim adquiriu a Votec em 1986, que passou a se chamar Brasil-Central, e estendeu sua malha de rotas, principalmente para as regiões centro e norte do país. No mesmo ano, lançou o Vôo Direto ao Centro (VDC), ligando São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Iniciou o Serviço Primeira Classe em 1989 com o Fokker F-27, ligando os aeroportos centrais de São Paulo e Rio de Janeiro.
A empresa ganhou mais visibilidade com a chegada dos Fokker F-100 em 1990, inaugurando a aviação a jato e de alto padrão no transporte regional e caminhou para ser a melhor companhia aérea da América Latina.
Rolim criou o serviço Fale com o Presidente, em 1991, e atingiu a marca de oito milhões de passageiros, em 1992, transportados desde a sua fundação, criando um novo estilo de voar, com traços de informalidade e preocupação em valorizar cada passageiro. Em 1993 lançou o Cartão Fidelidade e criou a Fundação Eductam, para dar bolsas de estudos aos carentes, apoiar obras humanitárias e participar de projetos culturais e esportivos, e criou o Museu Asas de Um Sonho, para preservar a memória e a história da aviação. Comprou um aeroporto desativado no interior de São Paulo para criar um museu de aeronaves antigas, onde montou a maior e uma das únicas coleções de aeronaves antigas do país, e um centro de manutenção da TAM.
Em 1994 Rolim foi eleito o Homem de Vendas do Ano e inovou aceitando em sua tripulação a primeira comandante mulher. Em 1995 lançou o serviço Ticketless, o embarque eletrônico sem bilhete e o Cartão de Crédito Fidelidade TAM.
A revista Exame elegeu, pela primeira vez, a TAM a Melhor Empresa Aérea no Setor Transportes, em "Melhores e Maiores", e a revista Air Transport World a nomeou a Melhor Empresa Aérea Regional do Mundo.
Rolim mostrou toda sua habilidade para divulgar a imagem da TAM depois que seis acidentes envolvendo aeronaves da companhia ameaçaram abalar a prosperidade da empresa. O pior deles aconteceu logo depois de ser eleita a melhor empresa do setor, quando o vôo 402, um Folker 100, que fazia a ponte-aérea Rio-São Paulo sofreu uma pane e caiu logo depois de decolar do Aeroporto de Congonhas, matando 99 pessoas no dia 31/10/1996.
Depois do acidente, Rolim passou a receber os passageiros de alguns vôos que saíam de Congonhas na escada dos aviões, numa tentativa de recuperar a imagem da companhia. Depois disso, suas cartas e vídeos dirigidos aos passageiros tornaram-se uma constante nos vôos da TAM.
Um ano depois, uma bomba explodiu durante um vôo, matando um passageiro. A partir daí, a TAM passou a adotar uma estratégia de marketing ainda mais agressiva e para continuar crescendo, ele tinha acabado de encomendar 100 aviões da Embraer.
Comandante Rolim (Foto: Agência Estado) |
A empresa foi eleita a mais rentável do país pelo jornal Folha de São Paulo, a mais rentável do mundo pela revista Airline Business, e ganhou o Grand Prix de anunciante do ano no Prêmio Colunistas, do Caderno de Propaganda e Marketing, em 1996, enquanto o comandante recebia o Prêmio Excelência 1996, da Associação dos Engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Adquire 80% das ações da Lapsa junto ao governo do Paraguai e formou a TAM Mercosul, com concessão para rotas na América do Sul e Europa a partir de Assunção. Fechou o acordo de code sharing com a American Airlines para operar na linha São Paulo-Miami e comprou cinco aviões Airbus A330-200, em 1997.
Em 199 realizou o primeiro vôo para a Europa com destino a Paris em parceria com a Air France, e inaugurou a oferta de assentos de classe executiva nos vôos da Super Ponte entre São Paulo, Rio de janeiro, Brasília e Curitiba e, pela terceira vez consecutiva, ele foi escolhido como personalidade do ano, pela revista Aero Magazine.
Sua empresa é reconhecida como uma das mais modernas do mundo com um total de 98 aeronaves, 58 são jatos com mais de 100 lugares, com idade média inferior a cinco anos. Em 2000 os vôos para Paris passam a ser diários, com embarque e desembarque no Aeroporto Charles de Gaulle. Aumentou a frota e ampliou a oferta de assentos e passou a operar apenas com jatos de última geração. Em 2000 a empresa já era a mais rentável do país, com um faturamento de mais de US$ 1 bilhão.
Em 2001, com rotas internacionais, 87 aviões e 7.600 funcionários, alcançou a liderança no mercado de transporte aéreo nacional, com mais de 30% dos passageiros, desbancando a rival Varig.
Morte
O presidente da TAM, comandante Rolim Adolfo Amaro, 58 anos, morreu no domingo, 08/07/2001, em Pedro Juan Caballero, Paraguai, em consequência da queda do helicóptero que pilotava. Sua secretária Patrícia dos Santos Silva, 30 anos, que o acompanhava, também morreu no acidente. Testemunhas dizem que o helicóptero voava em baixa altitude e bateu contra um coqueiro antes de cair.
O comandante Rolim Amaro viajava em um helicóptero Robinson R-44, cor vermelha, com prefixo ZP-HRA. Segundo a assessoria da TAM, a aeronave era do empresário.
A assessoria informou ainda que Rolim Amaro e Patrícia Santos Silva, gerente comercial da TAM em São Bernardo do Campo, viajavam ao Paraguai para uma reunião de negócios. O empresário possuía uma fazenda em Ponta Porã, de onde o helicóptero decolou.
O chefe da polícia paraguaia em Pedro Juan Caballero, Jovino Cantero Vasquez, disse que foi avisado do acidente por Onorio Vargas, dono da propriedade onde ocorreu a queda.
O acidente aconteceu no vilarejo conhecido como Fortuna Guazú, a cerca de 35 km de Pedro Juan Caballero. Onorio Vargas, o primeiro a chegar ao local, disse que os dois tripulantes "já não apresentavam sinais de vida'' quando foram encontrados.
Depois de acionada, a polícia paraguaia enviou ao local dois agentes. Com eles estava uma equipe médica, que diagnosticou as mortes de Rolim Amaro e Patrícia por Politraumatismo Craniano.
A diretoria da TAM apresentou uma nota sobre o acidente:
"A conhecida capacidade de liderança do comandante Rolim Adolfo Amaro e sua permanente preocupação de multiplicar os valores da TAM, no sentido de perenizá-los, asseguram a manutenção de seus compromissos éticos e a excelência de seus serviços, que foram as marcas dominantes da sua vida", dizia o texto.
O presidente Fernando Henrique Cardoso concedeu por meio de sua assessoria de imprensa, a seguinte declaração sobre a morte do presidente da empresa aérea TAM, Rolim Amaro:
"Rolim foi um pioneiro. Além de meu amigo, foi um homem que venceu por si próprio."
Fonte: NetSaber Biografias e Diário de Cuiabá
#FamososQuePartiram #ComandanteRolim
Tive a oportunidade de trabalhar na TAM e conhecê-lo pessoalmente. Homem simples, comunicativo e cativante. Pena que após sua morte, mudaram a política da empresa... Saudades...
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