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Josué Montello

JOSUÉ DE SOUSA MONTELLO
(88 anos)
Jornalista, Professor, Teatrólogo e Escritor

* São Luís, MA (21/08/1917)
+ Rio de Janeiro, RJ (15/03/2006)

Entre suas obras destacam-se Os tambores de São Luís, de 1965, a trilogia composta pelas novelas "Duas Vezes Perdida", de 1966, e "Glorinha", de 1977, e pelo romance "Perto da Meia-Noite", de 1985.

Trabalhou como diretor da Biblioteca Nacional e do Serviço Nacional de Teatro, escreveu para a revista Manchete e o Jornal do Brasil, além de trabalhar no governo do presidente Juscelino Kubitschek.

Obras de Josué Montello foram traduzidas para o inglês, francês, espanhol, alemão e sueco. Algumas de suas novelas foram roteirizadas para o cinema; em 1976, "Uma Tarde, Outra Tarde" recebeu o título de "O amor aos 40"; e, em 1978, "O Monstro", foi filmado como "O monstro de Santa Teresa".

Bibliografia

Romance

Janelas Fechadas (1941)
Luz da Estrela Morta (1948)
Labirinto de Espelhos (1952)
A Décima Noite (1959)
Os Degraus do Paraíso (1965)
Cais da Sagração (1971)
Os Tambores de São Luís (1975)
Noite Sobre Alcântara (1978)
A Coroa de Areia (1979)
O Silêncio da Confissão (1980)
Largo do Desterro (1981)
Aleluia (1982)
Pedra Viva (1983)
Uma Varanda sobre o Silêncio (1984)
Perto da Meia-Noite (1985)
Antes que os Pássaros Acordem (1987)
A Última Convidada (1989)
Um Beiral para os Bem-te-vis (1989)
O Camarote Vazio (1990)
O Baile da Despedida (1992)
A Viagem sem Regresso (1993)
Uma Sombra na Parede (1995)
A Mulher Proibida (1996)
Enquanto o Tempo não Passa (1996)
Sempre Serás Lembrada (2000)

Novela

O Fio da Meada (1955)
Duas Vezes Perdida (1966)
Numa Véspera de Natal (1967)
Uma Tarde, Outra Tarde (1968)
Um Rosto de Menina (1983)
A Indesejada Aposentadoria (1972)
Glorinha (1977)
O Melhor do Conto Brasileiro (1979)
Pelo Telefone (1981)

Teatro

Precisa-se de um Anjo (1943)
Escola da Saudade (1946)
O Verdugo (1954)
A Miragem (1959)
Através do Olho Mágico (1959)
O Anel que Tu Me Deste (1960)
A Baronesa (1960)
Alegoria das Três Capitais (1960)
Um Apartamento no Céu (1995)
O Baile da Despedida (1997)

Ensaio

Gonçalves Dias (1942)
O Hamlet de Antonio Nobre (1949)
Fontes Tradicionais de Antonio Nobre (1953)
Artur Azevedo e a Arte do Conto (1956)
O Oratório Atual do Brasil (1959)
Caminho da Fonte (1959)
O Presidente Machado de Assis (1961)
Uma Palavra Depois de Outra (1969)
Um Maître Oublié de Stendhal (1970)
Estante Giratória (1971)
A Cultura Brasileira (1977)
Brazilian Culture (1983)
Viagem ao Mundo de Dom Quixote (1983)
Os Caminhos (1984)
Lanterna Vermelha (1985)
Janela de Mirante (1993)
Fachada de Azulejo (1996)
Condição Literária (1996)
Memórias Póstumas de Machado de Assis (1997)
Baú da Juventude (1997)
O Juscelino Kubitschek de Minhas Recordações (1999)

A obra construída por Montello é assombrosa, pois abrange uma significativa variedade de meios de expressão - do romance ao teatro, do artigo jornalístico ao ensaio histórico. Sua prosa é elegante e fluída, passando ao leitor aquela enganadora sensação de ter sido escrita de forma ligeira, fácil, sem esforço aparente. Sua sólida formação intelectual se faz sentir em todos os ensaios e artigos, sempre permeados por análises precisas, argutas e diretas, ao passo que nos romances e peças teatrais a fina sensibilidade do artista impõe uma intensa abordagem psicológica das tramas e dos personagens.

Academia Brasileira de Letras

Em 1954, foi eleito para a cadeira 29 da Academia Brasileira de Letras, sucedendo a Cláudio de Sousa. Até a sua morte, era o integrante mais antigo da Academia.

Morte

Morreu em março de 2006, vítima de Insuficiência Cardíaca. Encontrava-se internado na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, há mais de um ano, para tratamento de problemas respiratórios. O corpo foi velado na Academia Brasileira de Letras e sepultado no fim da tarde no Cemitério São João Batista.

Fonte: Wikipédia

Marina Montini

MARIA DA CONCEIÇÃO E SILVA
(58 anos)
Atriz e Modelo

☼ Rio de Janeiro, RJ (10/01/1948)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/03/2006)

Nascida no bairro carioca de Vila Isabel, logo cedo fez balé clássico e caratê. Foi Rainha Mulata do IV Centenário do Rio de Janeiro em 1965 e Miss Cacique de Ramos em 1966. Tendo então sido convidada para ser modelo da Bloch Editores. A partir daí sua carreira deslanchou.

Como modelo, manequim e atriz, foi vencedora de vários concursos de beleza, com carreiras no Brasil e no exterior. Morou na Alemanha e na Itália. Foi retratada por uma série de desenhistas e pintores e posou para os principais fotógrafos, por onde passou.

Posteriormente tornou-se rainha do bloco de embalo Bafo da Onça e foi lançada por Jair Taumaturgo num programa da TV Rio. Em 1965, recebeu o título de "Mulata Quarto Centenário", e já nos anos 1970 ficou um ano em cartaz no Golden Room do Copacabana Palace como dançarina e modelo do show "Rio Zé Pereira". Depois, Ricardo Amaral a levou para a casa noturna que tinha na Champs Elysées, em Paris.


Estourou na década de 1970, quando foi capa das principais revistas brasileiras, como a Manchete e Playboy. Contudo, ela veio a ficar imortalizada pelas mãos do pintor Di Cavalcanti, para quem posou durante sete anos e de quem se tornaria a grande musa inspiradora. A primeira vez que o pintor a viu foi num imenso outdoor anunciando pneus. Marina Montini tinha então 17 anos e era uma estonteante mulata de 1,80m, boca carnuda e corpo exuberante.

Mais tarde, participaria de filmes brasileiros, como "Os Paqueras" (1969), "Pecado Mortal" (1970) e "Um Whisky Antes, Um Cigarro Depois" (1970), entre outros, além de produções italianas e estadunidenses. Foi destaque em uma produção de Glauber Rocha em homenagem ao artista Di Cavalcanti.

O teatro veio logo em seguida, juntamente com os espetáculos de Abelardo Figueiredo.

Marina Montini, meses antes de morrer.
Morte

Com o agravamento da saúde, pois sofria de cirrose, bem como das dificuldades financeiras, Marina Montini passou oito meses morando no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, entre 2003 e 2004, onde chegou muito doente, em virtude do álcool, mas conseguiu se recuperar.

Em 20/03/2006, aos 58 anos, faleceu vítima em decorrência de um quadro de insuficiência hepática, de acordo com o boletim médico do Hospital dos Servidores do Estado, no Rio de Janeiro.

Marina Montini era viúva e não deixou filhos.

Filmografia


  • 1977 - Di Cavalcanti
  • 1975 - À Sombra da Violência
  • 1973 - Uma Negra Chamada Tereza
  • 1972 - Jerônimo, O Herói do Sertão
  • 1970 - Pecado Mortal
  • 1970 - Parafernália o Dia de Caça
  • 1970 - Um Uísque Antes, Um Cigarro Depois
  • 1970 - Vinte Passos Para a Morte
  • 1969 - Os Paqueras

Fonte: Wikipédia

Natália Manfrin

NATÁLIA LANE SENA MANFRIN
(19 anos)
Jogadora de Vôlei

* Montenegro, RS (12/07/1987)
+ Itapecerica da Serra, SP (11/08/2006)

Tida como uma das promessas do vôlei brasileiro, Natália Manfrin foi campeã mundial juvenil em 2005 com a seleção brasileira, na Turquia, e desde então fazia parte do time adulto do Osasco, hexacampeão paulista, vice-campeão brasileiro e tricampeão do Salonpas Cup.

Um acidente de carro acabou matando a ponta Natália Lane Sena Manfrin, de 19 anos, atleta do Finasa/Osasco. A jogadora, não resistiu depois de uma forte batida na Rodovia Régis Bittencourt.

Além de Natália, estavam no carro Clarisse e Paula Carbonari, também da equipe de Osasco.O acidente matou também o quarto goleiro do São Paulo Weverson. O terceiro goleiro do Tricolor, Bruno, também estava no carro e está internado com uma lesão na coluna. Eles voltavam da casa do pai de Bruno na cidade de São Lorenço da Serra, estavam em um Golf que era dirigido por Bruno. O goleiro perdeu o controle e capotou o carro.

Fonte: Wikipédia e www.flogao.com.br

Mano Thutão

ODILSON APARECIDO SILVA RAMOS
(38 anos)
Rapper

☼ (1968)
┼ Araçatuba, SP (29/05/2006)

Odilson Aparecido Silva Ramos, mais conhecido por Mano Thutão, foi um rapper brasileiro nascido no ano de 1968.

Durante a sua carreira, cantou as dificuldades de alguém viciado em drogas na maioria das suas letras, além da desigualdade social do Brasil. 

Mano Thutão foi assassinado no dia 29/05/2006 no bairro Umuarama, em Araçatuba, São Paulo, a facadas. A principal motivação do crime pode ter sido o tráfico de drogas, atividade delinquente exercida por Mano Thutão antes de entrar no rap.

Três meses antes de morrer, Mano Thutão se envolveu com o crack.

Discografia

  • Assim Está Escrito
  • Entre a Vida e a Morte
  • No País do Futebol Não Falta Crack
  • Sorria Você Está Sendo Filmado
  • Quem Tem Ouvidos Ouça...

Fonte: Wikipédia

Rodrigo Netto

RODRIGO DA SILVA NETTO
(29 anos)
Guitarrista e Compositor

* Rio de Janeiro, RJ (05/05/1977)
+ Rio de Janeiro, RJ (04/06/2006)

Mais conhecido como Rodrigo Netto ou Nettinho, foi um guitarrista membro da banda Detonautas.

Detonautas

A história do Detonautas Roque Clube se mistura com o início da febre da internet no Brasil. Em 1997, Tico Santa Cruz apareceu em uma sala de bate-papo perguntando se alguém ali tocava algum instrumento. Eduardo Simão, que também frequentava a sala, respondeu e passou a ser conhecido por seu nick das salas de bate-papo: Tchello. Tico Santa Cruz morava em Copacabana, Rio de Janeiro, e o mineiro Eduardo Simão administrava uma pousada em Ilhéus, Bahia.

Após o encontro dos dois precursores no Rio de Janeiro, a banda passou por várias formações, até que mais integrantes fossem recrutados através da internet. O fato de como a banda foi formada repercutiu no seu nome: Detonautas = Detonadores + Internautas.

Graças à insistência principalmente de Tico Santa Cruz e à providencial ajuda de seu amigo, Gabriel, o Pensador, os Detonautas foram conseguindo seu espaço, primeiro nas rádios e depois amadurecendo na estrada, mesclando apresentações em locais de boa estrutura (a banda já chegou a abrir o show do Red Hot Chili Peppers para 50.000 pessoas no Pacaembu lotado) e em outros nem tanto, mas que serviram para dar cancha e experiência.

Depois de muita batalha, que incluiu a famosa peregrinação com a demo embaixo do braço, finalmente a chance: após muitas idas e vindas, a Warner Music Brasil contratou a banda, remixou e lançou o álbum, que embalado com os singles Outro Lugar e Quando O Sol Se For, foi um grande sucesso nacional.

Os Detonautas são muito conhecidos pelos telespectadores do MTV Rockgol, o campeonato de músicos. Foram considerados bons jogadores, com um 3º lugar em 2003 (no qual Tico Santa Cruz foi artilheiro). Os apresentadores Paulo Bonfá e Marco Bianchi, apelidaram quase todos os jogadores, como Coala (Tico Santa Cruz), Motoserra (Tchello), Crina (Renato Rocha), Brasil-sil-sil (Fábio Brasil), O Neto do Rodrigo (Rodrigo Netto), além do famoso DJ Clééééston, veterano considerado pela dupla o maior craque do campeonato.

Morte

Uma tragédia marca a trajetória da banda em 04/06/2006. Aos 29 anos o guitarrista Rodrigo Netto foi assasinado ao passar com seu carro numa das mais importantes avenidas do Rio de Janeiro. Os bandidos queriam seu carro. Rodrigo não reagiu ao assalto, pois nem viu os assaltantes, levou um tiro no peito e faleceu no local. No carro estavam sua avó e seu irmão Rafael da Silva Netto que também foi atingido por 2 tiros, sem gravidade.

Segundo investigações da Policia Militar a ordem para o roubo do veículo partiu de traficantes de um morro próximo, entre os assaltantes estava um menor de idade autor dos disparos contra o carro.

Os integrantes tentam superar a dor da perda lembrando dos momentos bons e registrando isso em seus corpos. Tchello, o baixista da banda tatuou em suas costas uma imagem do rosto de Rodrigo Netto como uma forma de homenagear o amigo que teve ao longo de 16 anos e Tico Santa Cruz tatuou na costela a assinatura do amigo.

Na época, os Detonautas iam fazer shows nos dias 5, 6 e 7 de Junho, mas foi adiado por motivo de luto.

Um dos acusados do assassinato foi morto em 24/02/2010, em um tiroteio.

Ariclê Perez

ARICLÊ PEREZ
(62 anos)
Atriz

* Campinas, SP (07/09/1943)
+ São Paulo, SP (26/03/2006)

Foi casada com o diretor de teatro Flávio Rangel (1934 - 1988). Com carreira predominantemente teatral, Ariclê participou de mais de 40 peças teatrais, boa parte delas dirigidas por Flávio. Estreou na montagem de Electra, em 1967.

Contratada da Rede Globo desde 1988, participou ininterruptamente de várias novelas e minisséries. Alguns de seus papéis mais marcantes foram Elisinha Jordão, da segunda versão de Anjo Mau (1997), a Rosa Maria de Meu Bem, Meu Mal (1990) e a Ametista, de Felicidade (1991). Antes de sua contratação pela Rede Globo, participou de Cortina de Vidro, no SBT e de Como Salvar Meu Casamento, a última novela da extinta Rede Tupi, que não chegou a ter seu final exibido.

Seu último trabalho foi a minissérie JK, onde viveu a mãe de Juscelino, Júlia Kubitschek, na segunda fase da trama. Era uma das atrizes prediletas de Maria Adelaide Amaral, autora da minissérie, havendo trabalhado em praticamente todas as suas tramas desde a novela Anjo Mau.

Na Televisão

2006 - JK (Minisérie) ... Júlia Kubitschek
2004 - A Diarista (Participção Especial) ... Pérola
2004 - Sob Nova Direção (Participção Especial) ... Branca
2004 - Um Só Coração (Minisérie) ... Madame Claire
2003 - A Casa Das Sete Mulheres (Minisérie) ... Madre Cecília
2002 - Sandy & Junior (Série) ... Olga
2001 - Os Maias (Minisérie) ... Maria da Gama
1997 - Anjo Mau ... Elisinha Jordão Ferraz
1996 - Salsa e Merengue ... Gilda
1995 - Decadência (Minisérie) ... Celeste
1994 - Memorial de Maria Moura (Minisérie) ... Gertrudes
1991 - Felicidade ... Ametista
1990 - Meu Bem, Meu Mal ... Rosa Maria Gentil
1989 - Cortina de Vidro (SBT)
1989 - Sampa
1979 - Como Salvar Meu Casamento ... Valquíria (TV Tupi)
1976 - Canção para Isabel (TV Tupi)

No Cinema

2005 - Quanto Vale ou é Por Quilo?
1981 - Pixote, a Lei do Mais Fraco
1971 - Paixão na Praia

Prêmios

Venceu o prêmio de melhor atriz coadjuvante no festival do Ceará pelo filme "Quanto vale ou é por quilo?"

Morte

No dia 26 de março de 2006, logo após o fim da minissérie JK (que terminou dia 24 de março de 2006), Ariclê suicidou-se, pulando da janela de seu apartamento (10º andar), no bairro de Higienópolis, em São Paulo, onde vivia sozinha e 1 hora antes da morte deixou um bilhete com o porteiro contendo telefone de familiares "caso acontecesse algo". Ela passava por um momento de depressão. Por uma ironia do destino, em sua última cena na minissérie JK, sua personagem, Dona Júlia, falecia.

Fonte: Wikipédia

David Cunha

DAVID CUNHA ALVES DE ARAÚJO

(49 anos)
Humorista


☼ Natal, RN (18/11/1957)
┼ Assu, RN (24/11/2006)

David Cunha Alves de Araújo, mais conhecido por Espanta, inicialmente chamado como Espanta Jesus, foi um humorista nascido em Natal, RN, no dia 18/11/1957.

David Cunha foi eleito pela Globo Sat um dos dois melhores humoristas do Brasil, em 1997, em um concurso com revelações do humor. Vencedor do Segundo Festival de Piadas do Show do Tom, também foi eleito o melhor humorista do Rio Grande do Norte, pela imprensa potiguar. Participou da "Escolinha do Professor Raimundo" e foi vencedor da "Batalha dos Humoristas", quadro do "Show do Tom".

A Origem do Apelido Artístico Espanta Jesus

Parece que seria um amigo que, acompanhando ele numa das suas primeiras atuações profissionais falou:
"Bixo, você é tão feio que espanta o pai, o filho e o espirito santo!"
Dessa tríade cristã, David Cunha combinaria o nome de Jesus com Espanta para dar nascimento ao apelido que o acompanharia no inicio da sua carreira, Espanta Jesus, para posteriormente ele reduziu ao Espanta que ficaria até o final dos seus dias, espalhando sua arte no pais todo.

Espanta, Skolástica e Lailtinho Brega
Inícios do David Cunha Humorista: o Espanta

David Cunha sendo originariamente caixeiro viajante onde teria adquirido suas habilidades como representante de vendas que ajudariam ele como humorista, daria o pulo ao humor de forma casual. Seria numa convenção de supermercados de Aracaju onde um companheiro obrigou ele a subir no palco para contar piadas. O sucesso foi instantâneo na frente de mais de 800 pessoas.

Seguidamente em 1991 trocaria seu trabalho como representante comercial para se dedicar plenamente ao humor. No primeiro ano de carreira, em 1991, estreou na TV com o programa "Bastinha Proceis", no Rio Grande do Norte, ficando ao ar por 1 ano e 7 meses.

Seu personagem mais famoso foi o Pudim de Cana.

Consolidação Profissional

Em 1997, foi eleito pela Globo Sat como um dos quatro melhores humoristas do Brasil. Em consequência, sua agenda permaneceu lotada durante o ano todo, fazendo até viagens em Portugal com o show "Espanta Rasgando o Verbo".

Mas o topo mesmo foi, quando ganhou o prestigioso programa do comediante Tom Cavalcante, "Batalha dos Humoristas" na TV Record, frente a humoristas do pais inteiro. Momento muito marcante lembrado até hoje pelo bons amantes do humor.

David Cunha interpretando o Espanta fazia a maioria das suas apresentações no Ceará, Estado onde morava, e no Rio Grande do Norte.

Em 2006, vinha fazendo uma média de quase um show por semana em São Paulo, e faleceu antes de poder realizar os shows já agendados em capitais como Recife e Belo Horizonte.

David Cunha e sua esposa Lúcia de Oliveira
Trágica Morte do Espanta

David Cunha faleceu no auge de sua carreira profissional, dois dias após suas últimas gravações no "Show do Tom" da TV Record, onde assinou contrato e seria personagem definitivo do programa.

No dia 24/11/2006, estava a caminho de um show na cidade de Mossoró. A 40 km de Mossoró, por volta das 17:00 hs, David Cunha foi vítima de um acidente. Seu carro modelo Astra, capotou varias vezes após derrapar em pedras de brita soltas na pista da BR-304, km 92, no município do Assu, no Rio Grande do Norte.

A morte de David Cunha aos 49 anos foi confirmada como consequência de um traumatismo crânio-encefálico causado por afundamento de crânio. Seu filho, David Alves Cunha de Araujo, que viajava junto com ele, só sofreu lesões leves.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #EspantaJesus #Espanta #DavidCunha

Nelson Dantas

NELSON TUNES DANTAS
(78 anos)
Ator


☼ Rio de Janeiro, RJ (17/11/1927)
┼ Rio de Janeiro, RJ (18/03/2006)


Nelson Tunes Dantas, conhecido como Nelson Dantas, foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 17/11/1927.

Começou sua carreira em peças de teatro de Nelson Rodrigues, na década de 40. Mas, foi no cinema que ficou mais conhecido.

Seu primeiro filme foi "Almas Adversas" (1949). Ao todo, Nelson Dantas atuou em 48 filmes, incluindo longas e curta metragens. Entre alguns dos filmes mais famosos em que participou, está "Dona Flor e Seus Dois Maridos" (1976), dirigido pelo cineasta Bruno Barreto, e estrelado por Sônia Braga, José Wilker e Mauro Mendonça.

Em 1980, Nelson Dantas foi o protagonista do filme "Cabaré Mineiro" de Carlos Alberto Prates Correia, com o qual ganhou vários prêmios.

Em 1982, trabalhou no filme "O Bom Burguês", de Oswaldo Caldeira, com quem voltou a trabalhar, em 1999, no filme "Tiradentes".

Lucélia Santos e Nelson Dantas em "Engraçadinha" (1981)
A última participação de Nelson Dantas no cinema foi em "Zuzu Angel", sobre a vida da estilista Zuzu Angel, lançado em 2006.

Nelson Dantas participou de várias peças de teatro e telenovelas, como "Roda de Fogo" (1986), "O Salvador da Pátria" (1989), "Força de um Desejo" (1999), "Desejos de Mulher" (2002) e "Celebridade" (2003).

Uma de suas participações mais marcantes na TV foi como o Beato Salu da novela "Roque Santeiro", em 1985.


Na televisão, a última aparição de Nelson Dantas foi em 2005, num episódio do programa humorístico "Sob Nova Direção".

Nelson Dantas era pai do também ator Daniel Dantas, com quem chegou a contracenar em tramas como "Força de um Desejo" (1999) e "Sinhá Moça", essa última na versão de 1986.

Nelson Dantas morreu no dia 18/03/2006, aos 78 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de parada cardiorrespiratória. Ele sofria de câncer no pulmão.

Cinema

  • 2006 - Zuzu Angel ... Sapateiro
  • 2003 - Narradores de Javé
  • 2001 - Sonhos Tropicais ... Prefeito Pereira Passos
  • 2000 - Retrato Pintado
  • 1999 - Tiradentes ... Vice-Rei
  • 1999 - O Viajante ... Mestre Juca
  • 1998 - Amor & Cia ... Asprígio
  • 1998 - O Primeiro Dia
  • 1998 - Menino Maluquinho 2 - A Aventura
  • 19998 - Policarpo Quaresma, Herói do Brasil ... Caldas
  • 1997 - O Que é Isso, Companheiro? ... Toledo (Joaquim Câmara Ferreira)
  • 1994 - Lamarca ... Pai de Lamarca
  • 1991 - A Maldição do Sanpaku ... Gold
  • 1986 - Fulaninha ... Porteiro (Participação Especial)
  • 1985 - Noite ... Comendador
  • 1985 - Chico Rei
  • 1985 - Urubus e Papagaios
  • 1984 - Blame It On Rio ... Doutor
  • 1984 - Memórias do Cárcere
  • 1984 - O Cavalinho Azul
  • 1983 - Bar Esperança ... Ivan
  • 1982 - O Homem do Pau-Brasil
  • 1982 - O Santo e a Vedette
  • 1981 - Engraçadinha
  • 1980 - Cabaret Mineiro ... Paixão
  • 1980 - Insônia
  • 1979 - O Bom Burguês
  • 1978 - A Noiva da Cidade
  • 1976 - Dona Flor e Seus Dois Maridos ... Clodoaldo, o poeta
  • 1976 - O Casamento ... Xavier
  • 1976 - Assuntina das Amérikas
  • 1975 - As Aventuras de um Detetive Português ... Zelador
  • 1974 - A Estrela Sobe
  • 1973 - Vai Trabalhar, Vagabundo
  • 1972 - Os Inconfidentes ... Luís Vieira da Silva
  • 1971 - O Doce Esporte do Sexo
  • 1971 - A Casa Assassinada
  • 1971 - Lúcia McCartney, Uma Garota de Programa ... F.A
  • 1970 - Azyllo Muito Louco
  • 1968 - Capitu
  • 1965 - Pluft, o Fantasminha
  • 1962 - O Assalto ao Trem Pagador
  • 1954 - Carnaval em Caxias
  • 1954 - Matar ou Correr
  • 1949 - A Mulher de Longe ... Assistente de Direção
  • 1949 - Almas Adversas


Fábio Jr., Aracy Cardoso, Nelson Dantas e Ney Sant'anna em cena da novela "O Amor É Nosso"
Televisão

  • 2004 - O Pequeno Alquimista ... Zaroíde (2004/2005)
  • 2003 - Celebridade ... Drº Alcir Medeiros
  • 2002 - Desejos de Mulher ... Ubaldo Moreno
  • 1999 - Força de um Desejo ... Drº Xavier
  • 1994 - Tropicaliente ...Velho Buja (Bujarrona)
  • 1993 - Você Decide ... (Ator Convidado)
  • 1993 - Agosto ... Carlos (Participação Especial)
  • 1993 - Contos de Verão ... Henrique
  • 1992 - As Noivas de Copacabana ... Pastor, pai de Fátima
  • 1992 - Tereza Batista ... Juiz Eustáquio Filho
  • 1991 - Meu Marido ... Max Monteiro
  • 1989 - O Salvador da Pátria ... Décio
  • 1988 - Olho Por Olho ... Drº Hugo Peres
  • 1986 - Roda de Fogo ... Drº Moisés Rodrigues
  • 1985 - Roque Santeiro ... Beato Salú
  • 1984 - Meu Destino é Pecar ... Padre Clemente
  • 1982 - O Homem Proibido ... Drº Paschoal
  • 1981 - O Amor é Nosso ... Celso
  • 1975 - Escalada ... Zé Serrano
  • 1971 - Minha Doce Namorada ... Seu Érico


Fonte: Wikipédia

Cléa Simões

CLÉA SIMÕES
(79 anos)

Atriz

* Belém, PA (04/01/1927)
+ Niterói, RJ (24/02/2006)

Cléa Simões começou na TV Globo em 1966, na novela "Eu Compro Essa Mulher". Participou da telenovela "O Direito de Nascer" (1978), na antiga TV Tupi, onde viveu Mamãe Dolores, uma das principais personagens da trama. Outros destaques foram os papéis em novelas como "Deus Nos Acuda" (1992), "Fera Ferida" (1993) e "Laços de Família", todas da Rede Globo.

A atriz, que fazia parte também da Velha Guarda da Portela e atuou em diversos filmes. Apesar de ter sido mais atuante e conhecida na TV, foi no cinema onde melhor demonstrou o seu talento, como nos filmes "Ladrões de Cinema" (1977), de Fernando Cony Campos, e no ano seguinte, "A Deusa Negra", do nigeriano Ola Balogun.

Ainda nos anos 70, participou de algumas pornochanchadas, como "Essa Gostosa Brincadeira a Dois" (1974), de Victor di Mello, que também a dirigiu em um dos episódios de "Como Era Boa Nossa Empregada" (1973), e "Costinha, o Rei da Selva" (1975), de Alcino Diniz. Participou até de "Sabor de Paixão (Woman On Top)" (2000), uma produção americana dirigida pela venezuelana Fina Torres.

Cléa Simões e Carlos Augusto Strazzer
No teatro, dentre outras peças, Cléa Simões atuou em "As Feiticeiras de Salem" clássico texto de Arthur Miller, e "Do Mundo Nada Se Leva", outro clássico dos palcos americanos. Participou, também, da peça "Tupã, a Vingança", do falecido autor Mauro Rasi, ao lado de Miguel Falabella, Lucélia Santos, Rubens de Falco e Jacqueline Laurence, em 1985, no Teatro Villa Lobos. "Ela era sempre aplaudida em cena aberta", conta Miguel Falabella.

Nascida em Belém, no Pará, Cléa Simões morou no Rio de Janeiro durante quase toda a vida. No ano anterior ao seu falecimento, esteve em Belém para a avant-première do documentário "O Negro No Pará - Cinco Décadas Depois...", vídeo produzido pelo Instituto de Artes do Pará (IAP) e pelo Programa Raízes, criado pelo Governo do Estado em 2000, sobre o livro "O Negro No Pará Sob o Regime da Escravidão", do professor e historiador paraense Vicente Salles.

No trabalho dirigido por Afonso Gallindo, Cléa Simões fala sobre a importância do autor e de sua pesquisa. A atriz era neta de barbadianos que migraram para a Amazônia no século XIX e gravou cantos originários do povo de Barbados.

Seu último trabalho na TV foi a novela "Coração de Estudante", em 2002 na qual viveu a empregada do protagonista vivido por Fábio Assunção.

Cléa Simões morreu aos 79 anos, em conseqüência de falência múltipla dos órgaos.

Cléa Simões,,  Beth GoulartCarlos Augusto Strazzer e Eva Wilma (O Direito de Nascer)
Filmografia

  • 2000 - Woman On Top ... Serafina
  • 1993 - Menino de Engenho ... Generosa
  • 1991 - Demoni 3 ... Wetnurse
  • 1989 - Solidão, Uma Linda História de Amor
  • 1979 - O Coronel e o Lobisomem
  • 1978 - A Deusa Negra
  • 1977 - Essa Freira é Uma Parada
  • 1977 - Ladrões de Cinema
  • 1977 - Ódio
  • 1977 - Quem Matou Pacífico?
  • 1975 - Costinha o Rei da Selva
  • 1974 - Essa Gostosa Brincadeira a Dois
  • 1973 - Como é Boa Nossa Empregada
  • 1969 - Em Compasso de Espera ... Mother
  • 1960 - Macumba Love ... Symanthemum


Teledramaturgia

  • 1966 - Eu Compro Esta Mulher ... Guadalupe
  • 1967 - A Rainha Louca ... Ximena
  • 1972 - Uma Rosa Com Amor ... Elisa
  • 1975 - Senhora ... Anastácia
  • 1976 - Vejo a Lua no Céu
  • 1977 - Sem Lenço, Sem Documento ... Berenice
  • 1978 - O Direito de Nascer ... Mamãe Dolores
  • 1979 - Os Gigantes
  • 1984 - Meu Destino é Pecar ... Nana
  • 1984 - Livre Para Voar ... Cema
  • 1990 - Desejo ... Délia
  • 1992 - Deus Nos Acuda ... Pérola
  • 1993 - Fera Ferida ... Cleonice
  • 1996 - Quem é Você? ... Teresa
  • 1999 - A Guerra dos Pintos ... Nazaré
  • 2000 - Laços de Família ... Irene
  • 2002 - Coração de Estudante ... Naná

Fonte: Wikipédia

Carolina Reston

ANA CAROLINA RESTON MACAN
(21 anos)
Modelo


* Jundiaí, SP (04/06/1985)
+ Rio de Janeiro, RJ (15/11/2006)

Ana Carolina Reston Macan ficou nacionalmente conhecida por ocasião de sua morte, por complicações decorrentes da anorexia.

Nascida em Jundiaí numa família de classe média, ela sonhava em ser modelo desde criança: por sorte (ou azar), ela venceu um concurso realizado no interior. Pouco depois foi descoberta por uma olheira de agência e, logo, começou a "modelar". Tinha, então, 13 anos. "Só a deixei viajar para o exterior sem eu ir junto depois dos 17 anos. O que eu podia fazer? Não tinha dinheiro para pagar a minha passagem", conta a mãe, Míriam Reston.

Com 1,70 metro ela pesava 46 quilos, e ainda assim tomava remédios para emagrecer. Chegou a pesar 42 quilos.


Após tratamento com psicólogo, ela voltou a pesar 46 kg. Embora continuasse o tratamento, sua anorexia persistiu, fazendo com que Ana Carolina fosse internada em 25/10/2006, com um quadro de insuficiência renal. Carolina estava tão debilitada por causa de uma anorexia nervosa que sua pressão arterial despencou, ela passou a ter dificuldade de respirar e seu quadro geral evoluiu para uma infecção generalizada e morte.

Quando morreu, a modelo pesava 40 kg. Seu Índice de Massa Corporal (IMC) era de apenas 13,52, quando o ideal é 18,5, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Seu corpo foi enterrado no cemitério de Pirapora do Bom Jesus, na Grande São Paulo.


Maçã e Tomate

Nos últimos tempos, a modelo vomitava o pouco que comia. Quando se pergunta o que, exatamente, ela comia, a resposta de sua prima, Geise Strauss, é: "Ela gostava muito de maçã. Adorava tomates também!".

Difícil viver só disso, especialmente se ainda se tem de complementar o orçamento fazendo um bico à noite como promoter de boate, distribuindo panfletos para atrair frequentadores. "O que ela mais queria era me ajudar", conta Míriam Reston, a mãe, que lutava também, na época, com um recém diagnóstico do marido doente de Mal de Alzheimer.

De acordo com o namorado de Carolina Reston, o também modelo Bruno Setti, a menina costumava dizer: "Passo por isso (distribuir folhetos) para ajudar minha mãe!". Para a mãe de Bruno Setti, Viviane Setti, todas as modelos deveriam ser alertadas, pelas agências, do perigo da anorexia. "Uma empreiteira não se responsabiliza pelo empregado da obra que trabalha sem capacete?", comparou.

Viviane Setti explicou que não se trata de uma campanha contra as agências, mas a favor das modelos em uma tragédia recorrente. "Não há nada de glamouroso em um fim assim!".

Fonte: Wikipédia e Folha de S.Paulo

Sivuca

SEVERINO DIAS DE OLIVEIRA
(76 anos)
Instrumentista, Maestro, Arranjador, Compositor, Orquestrador e Cantor

* Itabaiana, PB (26/05/1930)
+ João Pessoa, PB (14/12/2006)

Sivuca foi um dos maiores artistas do século XX, responsável por revelar a amplitude e a diversidade da sanfona nordestina no cenário mundial da música. Exímio executante da sanfona, multi-instrumentista, maestro, arranjador, compositor, orquestrador e cantor.

Sivuca contribuiu significativamente para o enriquecimento da música brasileira, ao revelar a universalidade da música nordestina e a nordestinidade da música universal. É reconhecido mundialmente por seu trabalho. Suas composições e trabalhos incluem, dentre outros ritmos, choros, frevos, forrós, baião, música clássica, blues, jazz, entre muitos outros.

Ganhou a sanfona de presente do pai em 13 de junho de 1939, num dia de Santo Antônio, aos nove anos. A partir daí, a inseparável companheira o levaria para mundos desconhecidos. Aos quinze anos, ingressou na Rádio Clube de Pernambuco, em Recife. Em 1948, fez parte do cast da Rádio Jornal do Commércio.

Em 1951, gravou o primeiro LP em 78 rotações, pela Continental, com "Carioquinha Do Flamengo" (Waldir Azevedo, Bonfíglio de Oliveira) e "Tico-Tico No Fubá" (Zequinha de Abreu). Neste mesmo ano, lançou o primeiro sucesso nacional, em parceira com Humberto Teixeira, "Adeus, Maria Fulô", que foi regravado numa versão psicodélica pelos Mutantes, nos anos 60.

A partir de 1955, passou a morar no Rio de Janeiro. Após apresentações na Europa como acordeonista de um grupo chamado Os Brasileiros, chegou a morar em Lisboa e Paris, a partir de 1959. É considerado o melhor instrumentista de 1962 pela imprensa parisiense. Gravou o disco "Samba Nouvelle Vague" (Barclay), com vários sucessos de bossa-nova.


Morou em Nova York de 1964 a 1976, onde, entre outros trabalhos, foi autor do arranjo do grande sucesso "Pata Pata", de Miriam Makeba, com quem então excursionou pelo mundo até o fim da década de 60. Compôs trilhas para os filmes "Os Trapalhões Na Serra Pelada" (1982) e "Os Vagabundos Trapalhões" (1982).

Um dos discos mais emblemáticos da carreira do artista foi o "Sivuca Sinfônico" (Biscoito Fino, 2006), em que ele toca ao lado da Orquestra Sinfônica do Recife sete arranjos orquestrais de sua autoria, um registro inédito, único e completo de sua obra erudita. As composições sinfônicas de Sivuca são absolutamente singulares na música erudita brasileira, porque o artista inseriu a sanfona como o instrumento principal de sua obra.

Em 2006 o músico lançou o DVD "Sivuca - O Poeta do Som", que contou com a participação de 160 músicos convidados. Foram gravadas 13 faixas, além de duas reproduzidas em parceria com a Orquestra Sinfônica da Paraíba.

Sivuca faleceu em 14 de dezembro de 2006, depois de dois dias internado para tratamento de um Câncer na Garganta, que já o acometia desde 2004.

Sivuca deixou uma filha, Flávia, que atualmente está levantando o acervo do pai, e mais três netos, Lirah, Lívia e Pedro, e viúva, a cantora e compositora Glorinha Gadelha.

Acervo Musical

Muitas partituras de Sivuca foram doadas por sua viúva, Glória Gadelha ao acervo da Fundação Joaquim Nabuco, do Recife. A doação a uma instituição pernambucana deveu-se a uma dívida de gratidão que o próprio Sivuca dizia ter com o Recife em sua formação musical.

Discografia

  • 1956 - Motivo Para Dançar
  • 1957 - Motivo Para Dançar Nº 2 - Sivuca e Seu Conjunto
  • 1965 - Rendez-Vous A Rio
  • 1968 - Golden Bossa Nova Guitar
  • 1968 - Sivuca
  • 1969 - Putte Wickman & Sivuca
  • 1969 - Sivuca
  • 1970 - Joy - Trilha Sonora do Musical - Oscar Brown Jr. / Jean Pace / Sivuca
  • 1972 - Sivuca
  • 1973 - Live At The Village Gate
  • 1977 - Sivuca E Rosinha De Valença Ao Vivo
  • 1978 - Sivuca
  • 1980 - Forró E Frevo
  • 1980 - Cabelo De Milho
  • 1982 - Forró E Frevo Vol. 2
  • 1982 - Vou Vida Afora
  • 1983 - Onça Caetana
  • 1983 - Forró E Frevo Vol. 3
  • 1984 - Forró E Frevo Vol. 4
  • 1984 - Sivuca & Chiquinho Do Acordeon
  • 1985 - Som Brasil
  • 1986 - Chiko's Bar - Toots Thielemans & Sivuca
  • 1986 - Rendez-Vous In Rio - Sivuca / Toots Thielemans / Silvia
  • 1987 - Sanfona E Realejo
  • 1987 - Let's Vamos - Sivuca & Guitars Unlimited
  • 1990 - Um Pé No Asfalto, Um Pé Na Buraqueira
  • 1993 - Pau Doido
  • 1997 - Enfim Solo
  • 2004 - Cada Um Belisca Um Pouco - Sivuca / Dominguinhos / Oswaldinho
  • 2004 - Sivuca e Quinteto Uirapuru - Sivuca / Quinteto Uirapuru (Kuarup, 2004)
  • 2006 - Sivuca Sinfônico - Sivuca / Orquestra Sinfônica do Recife
  • 2006 - Sivuca - O Poeta Do Som
  • 2007 - Terra Esperança

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Sivuca

Carequinha

GEORGE SAVALLA GOMES
(90 anos)
Palhaço

* Rio Bonito, RJ (18/07/1915)
+ São Gonçalo, RJ (05/04/2006)

George Savalla Gomes nasceu numa família circense, na cidade de Rio Bonito, interior do estado do Rio de Janeiro. Seus pais eram os trapezistas Lázaro GomesElisa Savalla. George literalmente nasceu no circo, pois sua mãe grávida estava fazendo performance de trapézio quando entrou em trabalho de parto em pleno picadeiro. Deu início à sua carreira como palhaço Carequinha aos cinco anos de idade, no circo de sua família, quando este estava em apresentação em Carangola, cidade do interior do estado de Minas Gerais. Aos doze era palhaço oficial do Circo Ocidental, pertencente ao seu padrasto.

Em 1938, estreou como cantor na Rádio Mayrink Veiga no Rio de Janeiro, no programa "Picolino".

Já na televisão brasileira teve como marco o fato de ter sido o primeiro palhaço a ter um programa, o "Circo Bombril", posteriormente rebatizado "Circo do Carequinha", programa que comandou por 16 anos na TV Tupi nas décadas de 1950 e 1960.

Ainda nos anos 1960, num dia de domingo, Carequinha fez um programa na TV Piratini de Porto Alegre. O produtor do programa o abordou dizendo: "Os gaúchos conhecem o Carequinha devido ao programa do Rio de Janeiro transmitido em rede. Mas eles querem você ao vivo aqui no Rio Grande do Sul. Queremos fazer seus programas todos os domingos".


Carequinha, então, entrou em contato com um empresário chamado Nelson e depois do encerramento de cada programa dominical, às 16:00 hs, saía para as mais diversas cidades gaúchas, como Caxias do Sul, São Leopoldo, Uruguaiana e até Rivera (Uruguai), para apresentar o seu circo até terça- feira, quando retornava para o Rio de Janeiro, a realizar o seu programa na TV Tupi, nas quintas-feiras. Aos sábados, apresentava o seu circo na "TV Curitiba".

Assim, era comum no final do programa anúncios como "Alô garotada de Uruguaiana, Carequinha e o seu circo estarão aí…". O palhaço e a sua troupe, Fred, Zumbi, Meio Quilo e Cia., costumavam se hospedar em Porto Alegre no antigo Hotel Majestic, hoje a Casa de Cultura Mario Quintana. O vendedor e representante da Copacabana Discos, gravadora do Carequinha, em Porto Alegre, o Jajá, Jairo Juliano, foi convidado por Carequinha a ser o apresentador do seu programa nessa época.

Carequinha também apresentou o seu circo na TV Gaúcha, que foi o embrião da Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS) e finalmente, na TV Difusora (pioneira na transmissão ao vivo de um evento nacional em cores: A Festa da Uva, 1972) anunciando os desenhos animados da garotada, além de apresentar nas tardes de sábado o programa americano "O Circo".

Vale destacar que Carequinha, participante do início da TV Tupi - Rio, também estava no estágio final da citada televisão com o programa local, "O Circo do Carequinha".


Em 1976 o cineasta Roberto Machado Junior fez um documentário sobre Carequinha que teve o próprio palhaço como autor do roteiro.

Nos anos 1980, apresentou um programa infantil chamado "Circo Alegre", na extinta TV Manchete. O "Circo Alegre" tinha a assistência da ajudante Paulinha e das professoras da Escola de Dança Sininho de Ouro, de Niterói (RJ).

Na TV Manchete, ele gravava um programa de oito horas por dia para uma semana inteira e a empresária Marlene Mattos era a sua assessora. Após dois anos e meio de "Circo Alegre", com a saída de Carequinha, as características fundamentais do seu programa foram incorporados pelo de Xuxa, O Clube da Criança.

"Eu inventei essas brincadeiras com crianças, tão comuns hoje nos programas infantis. Eu as pegava para dar cambalhota, rodar bambolê, calçar sapatos, vestir paletó primeiro, brincadeiras com maçã e furar bolas", conta Carequinha.

Na TV Globo, participou do programa "Escolinha do Professor Raimundo" e da novela "As Três Marias".

Seu último trabalho na televisão foi na Rede Globo, com uma participação na minissérie "Hoje É Dia De Maria" em 2005.

Atuação

Carequinha agitava a criançada com seu bordão "Tá certo ou não tá?". Por várias gerações levou alegria a milhões de espectadores. Ainda ativo, no alto dos seus noventa anos, continuava alegrando e educando com suas músicas. Natural da cidade de Rio Bonito, Rio de Janeiro, residia na cidade de São Gonçalo, também no estado do Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira com cinco anos de idade e atuou em diversos circos nacionais e internacionais.

Carequinha foi o primeiro artista circense a fazer sucesso na televisão, sendo pioneiro, no Brasil, no formato de programas infantis de auditório que até hoje fazem sucesso. Gravou 26 discos, fez filmes e colocou sua marca em diversos produtos infantis.

Seu vasto repertório musical, quase integralmente formado por cantigas de roda, constitui hoje, clássicos da música infanto-juvenil, folclórica e carnavalesca. Dentre elas, destacam-se "Sapo Cururu", "Marcha Soldado", "Escravos de Jó", "Samba Lelê" e dezenas de outros.

O palhaço Carequinha é considerado por muitos como um patrimônio da cultura brasileira. Suas músicas estiveram sempre entre os maiores sucessos muito no carnaval, como "Garota Travessa", "Carnaval JK", "O Bom Menino" e tantas outras.

Carequinha atravessou várias gerações como ídolo infantil. Apresentou-se para vários presidentes, como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, João Goulart, passando pelos generais do regime militar e recebendo condecoração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A Morte

Aos noventa anos, o artista morreu em sua casa em São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro. Durante a madrugada, ele queixou-se de falta de ar e dores no peito, e morreu antes de receber atendimento médico. Foi enterrado no dia seguinte, no Cemitério de São Miguel, na mesma cidade. Seu terno colorido, com o qual sempre se apresentava em seus espetáculos, foi também posto no caixão e assim enterrado juntamente com o corpo do artista. O local tem grande valor simbólico, neste cemitério estão a maior parte das 400 vítimas de um incidente de um circo ocorrido em 1961, na cidade de Niterói - o incêndio no Gran Circus Norte Americano.

Durante anos, o artista expressou publicamente (em entrevistas para jornais e para a televisão) sua intenção de ser enterrado com a cara pintada - segundo ele, para "alegrar os mortos". Seu desejo não foi atendido pela família, que exigiu que ele fosse enterrado com a cara limpa. No entanto, permitiram que ele fosse sepultado vestindo uma roupa de palhaço.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #Carequinha

Jece Valadão

GECY VALADÃO
(76 anos)
Ator, Diretor e Produtor

☼ Campo dos Goytacazes, RJ (24/07/1930)
┼ São Paulo, SP (27/11/2006)

Jece Valadão foi um ator e diretor nascido Murundu, distrito do município de Campos Campo dos Goytacazes, na região norte do estado do Rio de Janeiro, no dia 24/07/1930.

Foi criado em Cachoeiro de Itapemirim, devido à transferência de seu pai, ferroviário, para a cidade, e lá iniciou sua carreira como radialista e locutor.

Jece Valadão construiu como ator uma imagem de homem rude e machão. Associou-se voluntariamente à palavra cafajeste no plano pessoal.

Depois de casar-se com Dulce Rodrigues, irmã de Nelson Rodrigues, em 1957, Jece Valadão se lança de corpo e alma nas montagens das peças do dramaturgo no fim da década de 1950 e início da seguinte. Ele fez parte do elenco das primeiras montagens de "Perdoa-me Por Me Traíres" e "Os Sete Gatinhos", ambas peças de Nelson Rodrigues, que o considerava o ator perfeito para suas peças.

Entre seus trabalhos mais clássicos estão "Os Cafajestes", que provocou polêmica na época pelo nu frontal de Norma Bengell e a primeira versão de "Boca de Ouro", de Nelson Rodrigues.



Apaixonado pelo cinema, fez sua estréia como ator no final da década de 1940, com pequenas pontas em produções da Atlântida, chanchadas como "Carnaval Na Lama" (1949) e "Nem Sansão Nem Dalila" (1953), e até dramas atípicos da produtora, como o clássico "Também Somos Irmãos" (1949), de José Carlos Burle e "Amei Um Bicheiro" (1952), de Jorge Ileli e Paulo Vanderley.

Nos anos 70, foi ator e sobretudo produtor de comédias e filmes policiais eróticos. Uma de suas últimas participações na televisão foi na série "Filhos do Carnaval" (2006), onde interpretou um bicheiro dono de uma escola de samba. O papel de bicheiro também foi representado pelo ator nos filmes "Boca de Ouro" (1963), "Amei um Bicheiro" (1952) e "Deu Águia na Cabeça" (1984).

Em 1991, participou dos primeiros trinta capítulos de "O Dono do Mundo".

Em 1995, converteu-se ao protestantismo, chegando a se tornar pastor da sua igreja, a Assembleia de Deus.

Após alguns anos sem representar, após a conversão em 1995, voltou para participar de "O Cangaceiro" (1997), "Garrincha - Estrela Solitária" (2003) e "Em Nome de Jesus" (2003).



Na televisão, atuou com maior destaque na telenovela "Transas e Caretas" (1984), de Lauro César Muniz.

Em 2005, faz um retorno triunfal à telinha no papel do bicheiro Gebara, na minissérie "Filhos Do Carnaval", produção da HBO e O2 Filmes, dirigida por Cao HamburgerFez participações especiais nos seriados "Sob Nova Direção" e "A Diarista" e nas telenovelas "Bang Bang" (2005) e "Cidadão Brasileiro" (2006).

Gravou o documentário "O Evangelho Segundo Jece Valadão", sobre a própria vida, em que disse ter-se arrependido por ter sido um pai ausente e em que conta como Jesus Cristo o salvou, tornando-se evangélico há dez anos.

Nos últimos anos, vinha atuando em novelas e séries de televisão. Interpretou o machão Joe Wayne, na novela "Bang Bang" (2005), escrita originalmente por Mário Prata, e concluída por Carlos Lombardi, e fez uma participação especial na novela "Cidadão Brasileiro"Protagonizou ainda o documentário "O Evangelho Segundo Jece Valadão".



Antes de morrer ele estava envolvido no projeto do novo filme de Zé do Caixão, diretor que estava 30 anos afastado do cinema, "Encarnação Do Demônio".

Seu último filme, totalmente finalizado, foi a produção mineira "5 Frações de Uma Quase História", lançada em maio de 2008. Ele interpreta um juiz corrupto que propõe a um funcionário que assuma o assassinato de uma prostituta, crime que ele cometera.

Jece Valadão se casou seis vezes e a união mais longa, de 14 anos, foi com a atriz Vera Gimenez, mãe da apresentadora Luciana Gimenez. De todas essas uniões o ator teve nove filhos e apenas um seguiu a carreira artística, Marco Antonio Gimenez Valadão.

Perguntado, em uma entrevista, qual seria o momento mais marcante em sua carreira, Jece Valadão respondeu:
"Quando ganhei meu primeiro prêmio como ator pelo filme 'Rio 40 Graus', de Nelson Pereira dos Santos. Na época, o Rio ainda era a capital da República e ganhei o prêmio no Festival do Rio. Por este filme fui premiado duas vezes: em 1955 e em 2005 quando o filme completou 50 anos!"
Morte

Em 21/11/2006, Jece Valadão sentiu-se mal e foi internado na UTI do Hospital Panamericano, com insuficiência respiratória.

Jece Valadão faleceu às 17h20 do dia 27/11/2006, aos 76 anos, em São Paulo, SP, após agravamento no quadro de arritmia cardíaca. De acordo com o boletim médico do Hospital Panamericano, onde estava internado, foi feita uma tentativa de reversão no quadro, porém sem sucesso. O ator ficou internado mais de uma semana por comprometimento da função renal.

Jece Valadão foi sepultado no Jardim da Saudade Cemitério Parque, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, ES.


Carreira

Cinema
  • 2007 - Encarnação Do Demônio
  • 2006 - 5 Frações De Uma Quase História
  • 2003 - Garrincha, Estrela Solitária
  • 1997 - O Cangaceiro
  • 1996 - Tieta Do Agreste
  • 1984 - Águia Na Cabeça
  • 1981 - O Torturador
  • 1981 - A Idade Da Terra
  • 1979 - Eu Matei Lúcio Flávio
  • 1978 - O Gigante Da América
  • 1977 - Quem Matou Pacífico?
  • 1976 - A Nudez De Alexandra
  • 1976 - Ninguém Segura Essas Mulheres
  • 1976 - A Noite Dos Assassinos
  • 1976 - O Homem De Papel
  • 1975 - Nós, Os Canalhas
  • 1974 - O Mau Caráter
  • 1973 - Tercer Mundo
  • 1973 - Um Edifício Chamado 200
  • 1973 - A Filha De Madame Betina
  • 1973 - Obsessão
  • 1972 - Ali Babá E Os Quarenta Ladrões
  • 1972 - A Difícil Vida Fácil
  • 1971 - O Enterro Da Cafetina
  • 1970 - Memórias De Um Gigolô
  • 1969 - O Matador Profissional
  • 1969 - A Navalha Na Carne
  • 1969 - Quelé Do Pajeú
  • 1969 - Os Raptores
  • 1968 - As Sete Faces De Um Cafajeste
  • 1967 - A Espiã Que Entrou Em Fria
  • 1967 - Mineirinho Vivo Ou Morto
  • 1967 - A Lei Do Cão
  • 1966 - Paraíba, Vida E Morte De Um Bandido
  • 1965 - História De Um Crápula
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta
  • 1964 - Asfalto Selvagem
  • 1963 - Boca De Ouro
  • 1963 - Bonitinha Mas Ordinária
  • 1962 - Os Cafajestes
  • 1961 - Mulheres E Milhões
  • 1960 - Favela
  • 1960 - Tudo Legal
  • 1959 - Mulher De Fogo
  • 1957 - Garotas E Samba
  • 1957 - Rio Zona Norte
  • 1955 - Rio, 40 Graus
  • 1955 - Almas Em Conflito
  • 1954 - Carnaval Em Caxias
  • 1952 - Barnabé Tu És Meu
  • 1952 - Amei Um Bicheiro
  • 1952 - Três Vagabundos
  • 1949 - Também Somos Irmãos
  • 1949 - Carnaval No Fogo


Televisão
  • 1959 - Trágica Mentira
  • 1964 - O Desconhecido
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta
  • 1970 - Pigmalião 70
  • 1972 - Tempo De Viver
  • 1979 - Os Trapalhões
  • 1984 - Transas E Caretas
  • 1986 - Anos Dourados
  • 1988 - Olho Por Olho
  • 1990 - Pantanal
  • 1991 - O Fantasma Da Ópera
  • 1991 - O Dono Do Mundo
  • 1992 - Você Decide
  • 1993 - Contos De Verão
  • 1994 - Memorial De Maria Moura
  • 1994 - Você Decide
  • 1996 - A Vida Como Ela É
  • 2000 - Você Decide
  • 2005 - Bang Bang
  • 2006 - Cidadão Brasileiro
  • 2006 - Filhos Do Carnaval

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #JeceValadao