Mostrando postagens com marcador 2007. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 2007. Mostrar todas as postagens

Rafael Sperafico

RAFAEL SPERAFICO
(26 anos)
Piloto Automobilístico

* Toledo, PR (22/04/1981)
+ São Paulo, SP (09/12/2007)

Era primo dos também pilotos e irmãos Ricardo Sperafico e Rodrigo Sperafico.

Em 18 anos de automobilismo, o piloto paranaense começou no Kart, correu pela Fórmula 3000 Européia e na Copa Renault Clio de 2006. 2007 foi seu ano de estréia na categoria Stock Car.

Automobilismo no Sangue

Rafael integra o Clã Sperafico, tradicional família de Toledo, que tem 10 pilotos na família. Além do automobilismo, Rafael jogava futebol como lazer. Chegou a ser convidado por clubes profissionais no final da década de 90 para integrar equipes de base, mas ele preferiu o automobilismo, seguindo sua carreira no Kart.

Em 2000 foi para os Estados Unidos disputar a Barber Dodge. Em 2003 disputou o Campeonato Europeu de Fórmula 3000 e no final da temporada decidiu abandonar as pistas para dedicar-se aos estudos. Em 2006 retornou às pistas, quando disputou a Copa Renault Clio e venceu a etapa de Campo Grande). Em 2007 passou a competir na Stock Car Light, quando também venceu a etapa de Campo Grande. Seu objetivo era ingressar na Stock Car V8 ou na Fórmula Truck em 2008.

Família de Pilotos

A história da família Sperafico no automobilismo começa em 1973, com Dilso Sperafico, que disputou o Brasileiro de Super Vê, competindo contra feras como Nelson Piquet, Alfredo Guaraná Menezes, Alex Dias Ribeiro, entre outros.

No início dos anos 80 vieram Milton Sperafico (Irmão de Dilso) e Eloi Sperafico (Sobrinho de Milton e Dilso). No final da década de 80 surgiram Fabiano Sperafico (Irmão de Elói) e os gêmeos Ricardo Sperafico e Rodrigo Sperafico (Filhos de Dilso).

No final dos anos 90, mais dois membros do clã iniciam no automobilismo: Rafael Sperafico (Sobrinho de Dilso e Milton) e Guilherme Sperafico (Filho de Milton). O nono membro do clã é Alexandre Sperafico (Sobrinho de Dilso e Milton) e o décimo é Arlei Sperafico Pisoni, que se dedica ao Motocross no Mato Grosso do Sul.

Morte

Rafael Sperafico tentava ultrapassar Alexandre Cunha, escapou na subida do Café, seu carro foi na grama e bateu na proteção de pneus, retornando para a pista, quando foi atingido pelo carro de Renato Russo. Com a pancada, o carro desintegrou-se e apesar de atendimento médico rápido pela equipe da prova, que tentaram reanimá-lo, Rafael veio a falecer com Traumatismo Craniano-Encefálico profundo e Parada Cardiorrespiratória. Renato Russo também teve Traumatismo Craniano e recuperou os sinais vitais, sendo encaminhado para o Hospital São Luiz, no bairro Morumbi, na capital paulista.

Francisco Egydio

FRANCISCO EGYDIO
(80 anos)
Cantor

* São Paulo, SP (17/01/1927)
+ São Paulo, SP (17/10/2007)

Iniciou a carreira artística na década de 1950, e em 1951 assinou contrato com a Rádio Excelcior. Logo foi contratado pela gravadora Copacabana na qual lançou seu primeiro disco em 1953 interpretando os sambas "Rascunho Brasileiro", com acompanhamento da orquestra de Nozinho, e, "Sem Palavras", com acompanhamento de Alfredo Grossi e Sua Orquestra Típica.

Em 1954, gravou a marcha "Espanhola Tentação" e o samba "Nosso Amor Morreu". No mesmo ano gravou duas composições de Oscar Gomes Cardim em homenagem ao quarto centenário da cidade de São Paulo: o samba "Terra Bandeirante", e o dobrado "São Paulo das Bandeiras". Ainda em 1954, lançou mais dois discos pela Copacabana interpretando o clássico samba "A Bahia Te Espera", de Herivelto Martins e Chianca de Garcia, os sambas "Operária", "A Diferença" e a Marcha "Sombra e Água Fresca".

Foi para a gravadora Odeon em 1955, gravou o Bolero "Vera Cruz" e o Mambo "Quem Será?", de Beltran Ruiz com versão de Lourival Faissal. No mesmo ano, gravou o Partido-Alto "Samba de Nego", de Heitor dos Prazeres e Kaumer Teixeira Camelo, e o samba "Joquei Clube", de Antonio Rago e João Pacífico.

Visando o ano de 1956, gravou a Marcha "Se Essa Nega Fosse Minha", os sambas "Pingo D'Água" e "Viva o Santos", uma homenagem de Júlio Nagib ao Santos Futebol Clube, campeão paulista daquele ano, e "A Voz do Morro", de Zé Keti, no segundo registro desse clássico samba. Ainda nesse ano, gravou com Roberto Paiva o famoso LP "Polêmica - Wilson Batista X Noel Rosa - Roberto Paiva e Francisco Egydio" lançado pela Odeon, com capa do caricaturista Nássara. Nesse disco, interpretou os sambas "Rapaz Folgado", "Palpite Infeliz", "João Ninguém", todas de Noel Rosa, além de "Feitiço da Vila", de Vadico e Noel Rosa.

Em 1957, gravou com a orquestra de Luis Arruda Paes os sambas "Pedacinho Por Pedacinho" e "Advinhão". Com a orquestra de Hector Lagna Fietta, os sambas "Sorris" e "É Desconfiança". No ano seguinte, lançou mais quatro sambas "Cinco Letras", "Greve de Amor", "Coração de Fera" e "Até Parece Castigo".

Gravou em 1959, o afro-bolero "Noite Má" e o rock-balada "Por um Beijo de Amor". Por essa época, sua carreira ficou mais especializada em gravações de músicas românticas. Em 1960, gravou pela Odeon o LP "Creio Em Ti" no qual interpretou músicas como a que deu título ao disco, "Noite Má", "Cem Por Cento Sincera", "Até Parece Castigo", "Leva-me Contigo", de Dolores Duran, e "Um Minuto Só".

No ano seguinte participou do LP "Hebe Comanda o Espetáculo" lançado pela cantora e apresentadora Hebe Camargo, pela Odeon no qual ela cantava e apresentava outros intérpretes. Nesse disco, interpretou "Maria Rosa", de Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves.

Em 1962, lançou o LP "Francisco Egydio Vive os Sucessos de Lupicínio Rodrigues", um tributo ao compositor gaúcho no qual interpretou jóias do cancioneiro popular como "Nunca", "Nervos de Aço", "Vingança", "Esses Moços (Pobres Moços), e "Exemplo". Todas composições solo de Lupicínio Rodrigues, além de "Cadeira Vazia", e "Quem Há de Dizer", com Alcides Gonçalves, e "Se Acaso Você Chegasse", com Felisberto Martins.

Entre 1966 e 1969, participou de diversos discos coletivos dedicados ao repertório de carnaval registrando marchas como "Eu Vou Ferver", "Quem Bate", "Vou Deixar Cair", "Pra Frente" e "Garota Moderna".

Em 1970, já pela Continental, lançou um LP em quem predominaram versões de músicas estrangeiras de sucesso, entre as quais, "E o Mundo Segue Girando", "Deus Como Te Amo", "Foste Minha um Verão" e "Vai".

Em 1975, participou da trilha sonora da novela Meu Rico Português, da TV Tupi, em LP lançado pela Continental no qual interpretou a música "Estranha Forma de Vida".

Em 1977, lançou pela Chantecler um LP que intitulou de "Chico Egydio" e no qual interpretou clássicos como "Se Alguém Perguntar Por Mim", "Risque", de Ary Barroso, "Caminhemos", de Herivelto Martins, "A Volta do Boêmio", de Adelino Moreira, e "Cinco Letras Que Choram (Adeus)", de Silvino Neto. No mesmo ano, participou do LP "Carnaval 77 - Convocação Geral" lançado pela Som Livre visando reativar o repertório carnavalesco no qual interpretou a marcha "Mulata Ponte Aérea".

Em 1978, participou do LP "Sambas de Enredo das Escolas de Samba do Grupo 1", de São Paulo, lançado pela Continental interpretando o samba-enredo "Sonho de um Rei Negro", da Escola de Samba Nenê de Vila Matilde.

Em 1990, participou do LP "Feitiço da Vila", lançado pela EMI-Odeon em homenagem a Noel Rosa no qual cantou o samba "Palpite Infeliz".

Em sua extensa carreira gravou mais de vinte discos em 78 rpm além de vários LPs pelas gravadoras Odeon, Chantecler e Continental, além de participar de diversas coletâneas. Seu principal trabalho foi a gravação feita com Roberto Paiva e que relembrou a famosa polêmica entre Noel Rosa e Wilson Batista.

Morreu no dia 17/10/2007 em São Paulo, de Falência Múltipla dos Órgãos aos 80 anos de idade. Ele foi o primeiro a ganhar o Troféu Imprensa na categoria de cantor, em 1960. Francisco Egydio, segundo informações, sofria já algum tempo de sérios problemas de saúde.

Irma Alvarez

IRMA RUFINA ALVAREZ PUSTER
(73 anos)
Atriz e Modelo

* Salliqueló, Argentina (21/11/1933)
+ Rio de Janeiro, RJ (08/01/2007)


Foi uma atriz argentina, naturalizada brasileira.

Nascida na Argentina, em 1933, lrma Rufina Alvarez Puster começou a carreira artística ainda em sua terra natal, com o filme "Cinco Locos En La Pista", de Augusto Cesar Vatteone, de 1950. Em 1956, decide morar no Rio de Janeiro, definitivamente.

Graças às suas belas formas, Irma Alvarez também trabalhava como modelo. Na década de 50, foi escolhida como uma das "Certinhas do Lalau", lista criada por Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto) que definia as mais belas mulheres da época e que contou ainda com nomes como Betty Faria e Carmem Verônica.

Irma fez sua estréia no cinema brasileiro com o filme "Massagista de Madame", de 1958. Sua atuação em "Terra em Transe", de Glauber Rocha, é considerada um dos pontos altos da carreira. O longa-metragem  "Porto das Caixas", de Paulo César Saraceni, de 1962, lhe rendeu muitos prêmios. Em "O Homem Nu", de 1968, Irma atuou ao lado de nomes como Paulo José e Joana Fomm. Em 1999, a atriz estrelou seu último filme, "O Viajante", também de Saraceni.

Irma Alvarez participou de algumas novelas, entre elas "Pai Herói", de 1979, e "Sétimo Sentido", de 1982.

Morreu vítima de um Câncer no Pulmão aos 73 anos. Nos últimos anos, Irma, que era voluntária do INCA (Instituto Nacional do Câncer), dedicava-se à pintura, num estilo que ela definia como "entre o clássico e o moderno".

Viúva, Irma deixa uma filha, Krishna, e os netos João Eduardo e Joana.

Ela foi cremada e pediu que suas cinzas fossem jogadas ao mar e ao vento na Avenida Atlântica.

Marilena Cury

MARILENA CURY
(61 anos)
Atriz, Jornalista e Promoter

☼ Rio de Janeiro, RJ (21/02/1946)
┼ Rio de Janeiro, RJ (13/05/2007)

Formada em comunicação, Marilena Cury estagiou na organização do 7º Festival Internacional da Canção. Depois, bateu à porta do então diretor Walter Clark, na TV Globo, para pedir trabalho.

Foi vista por Walter Avancini, que a chamou para participar da novela "Gabriela" (1975). Na televisão, participou também de "O Astro" (1977), da minissérie "Hilda Furacão" (1998) e fez sucesso com a personagem Lalume Abdala Adib, da novela "Sassaricando" (1987), que conquistou o público com seus palavrões pronunciados em árabe.

Marilena Cury fez fama também como promoter de algumas das melhores casas noturnas do Rio de Janeiro. Foi assessora de imprensa de artistas, como o humorista Agildo Ribeiro, com quem trabalhou por mais de 15 anos.

Seu último trabalho na TV foi uma participação no programa "Você Decide", em 1998.

Marilena Cury ficou internada no Hospital Cardiotrauma, em Ipanema, durante um mês após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ela morreu, aos 60 anos, no dia 13/05/2007, vítima de parada cardíaca.

Marilena Cury, Ricardo Amaral e Maitê Proença
Televisão

  • 1975 - Gabriela ... Mirta
  • 1977 - O Astro ... Nadja Hayalla
  • 1987 - Sassaricando ... Lalume Abdala Adib
  • 1990 - Araponga ... Emília
  • 1990 - La Mamma ... Canifa
  • 1998 - Hilda Furacão ... Alice (Alição)


Fonte: Wikipédia

Paulinho de Almeida

PAULO DE ALMEIDA RIBEIRO
(75 anos)
Jogador de Futebol e Técnico

* Porto Alegre, RS (15/04/1932)
+ São Paulo, SP (11/06/2007)

Paulinho era um lateral-direito técnico, com ótimo domínio de bola e forte na marcação. Começou no time amador do Partenon, nome de um bairro de Porto Alegre. Em 14 anos de carreira profissional, jogou em apenas dois clubes: o Internacional de Porto Alegre e o Vasco do Rio de Janeiro.

No Internacional, Paulinho ganhou o apelido de "Capitão Piranha", referência à sua liderança sobre os colegas de clube e também ao seus dentes saltados (ou porque comia muito rápido, segundo outras fontes). Em 1954 foi negociado com o Vasco por 800 mil cruzeiros, numa das maiores transações esportivas ocorridas no país, na época.

A partir do Vasco, chegou à Seleção Brasileira, pela qual disputou 9 partidas. Na Copa do Mundo de 1954, foi reserva de Djalma Santos. Deixou de ser convocado para a Copa de 1958 porque, no início daquele ano, quebrou uma perna num jogo contra o Flamengo pelo Torneio Rio-São Paulo.

Ao aposentar-se como jogador, em 1964, tornou-se treinador das categorias de base do Vasco, iniciando assim a carreira de técnico. Ficou famoso pela frase "jogador de futebol, conheço no arriar da mala". Em 1975, foi um dos fundadores da ABTF, Associação Brasileira de Treinadores de Futebol. Só no Campeonato Brasileiro, dirigiu 13 clubes diferentes em 15 temporadas.

Em três enquetes realizadas pela revista Placar, nos anos de 1982, 1994 e 2006, Paulinho foi considerado sempre o melhor lateral-direito da história do Internacional.

Carreira Como Jogador

Clubes:

1950-1954: Internacional
1954-1964: Vasco

Títulos:

Campeão Gaúcho (pelo Internacional): 1951, 1952, 1953.
Campeão da Copa O'Higgins (pela Seleção Brasileira): 1955.
Campeão da Copa Osvaldo Cruz (pela Seleção Brasileira): 1955.
Campeão Carioca (pelo Vasco): 1956, 1958.
Campeão da Copa Roca (pela Seleção Brasileira): 1957.
Campeão do Torneio Rio-São Paulo (pelo Vasco): 1958.

Faleceu após sofrer por alguns anos do Mal de Alzheimer.

Fonte: Wikipédia

Padre Léo

LÉO TARCÍSIO GONÇALVES PEREIRA
(45 anos)
Sacerdote, Cantor, Compositor, Apresentador, Pregador e Escritor

* Delfim Moreira, MG (09/10/1961)
+ São Paulo, SP (04/01/2007)

Foi um sacerdote da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (Dehoniano).

Filho de Joaquim Mendes e Maria Nazaré.

Entrou para a Renovação Carismática Católica (RCC) em 1973.

Em 12 de outubro de 1995, fundou a Comunidade Bethânia, que, hoje, conta com mais de 30 membros e 5 casas espalhadas pelo Brasil, que têm como objetivos acolher e oferecer tratamento a dependentes químicos, alcoólatras e portadores do vírus HIV, além de menores abandonados.

Em abril de 2006, padre Léo começou um tratamento contra o câncer que teve e, mesmo debilitado, esteve presente no evento "Hosana Brasil 2006", da Comunidade Canção Nova, em dezembro, muito abatido pelo tratamento.

Têm 23 livros publicados, a maioria editados pela Editora Canção Nova e pela Loyola. O último intitula-se Buscai as coisas do alto, escrito durante o tratamento contra o câncer. Outros títulos: Viver com HIV, A cura do ressentimento, Rezando a vida, Famílias restauradas, etc.

"Padre Léo nos deixou também um acervo espiritual muito grande em seus livros e palestras, tratando sobretudo da restauração da pessoa humana, pela cura interior e pela restauração da família. Na Comunidade Bethânia era um incansável pregador de retiros para casais e para jovens; sabia atingir muito bem o coração de todos com uma pedagogia especial, com alegria e profundidade".

Morreu no Hospital das Clínicas em São Paulo de Infecção Generalizada em consequência de um Câncer.

Sobre o padre Léo, Felipe Rinaldo Queiróz de Aquino opinou:

Fonte: Wikipédia


Orações

Carlos Alberto

CARLOS ALBERTO SOARES
(81 anos)
Ator

* Porto Alegre, RS (11/06/1925)
+ Rio de Janeiro, RJ (06/05/2007)

Carlos Alberto subiu ao palco pela primeira vez na montagem de uma peça teatral, feita pelos alunos da Escola de Arte Dramática da Universidade de Michigan, nos EUA, onde se formou em Geologia do Petróleo e Literatura Comparada.

Quando voltou ao Brasil, iniciou sua carreira no cinema no filme "Carnaval Atlântida", de José Carlos Burle e Berliet Junior, em 1952. Participou de filmes como "Carnaval Atlântida", "Pão de Açúcar", "Ravina", "Rua Sem Sol", "E Eles Não Voltaram", "O Craque", entre outros.

Na televisão, iniciou-se na TV Record, no elenco da telenovela "O Desconhecido". Depois, ao ir trabalhar na Rede Globo, foi galã das novelas "Um Rosto de Mulher", "Eu Compro Esta Mulher", "O Rei dos Ciganos", "A Sombra de Rebeca", "Demian", "O Justiceiro", "Passo dos Ventos" e "A Ponte dos Suspiros", entre 1966 e 1970. Nessa época, foi casado com a atriz Yoná Magalhães, seu par constante nas novelas.

Na época, o ator era reconhecido nas ruas e as fãs tentavam rasgar suas roupas na saída das gravações. Em 1970, mudou-se, junto com Yoná, para a Tupi, onde fez "Simplesmente Maria".

Com a separação do casal, Carlos Alberto permaneceu na TV Tupi e Yoná Magalhães foi trabalhar na TV Globo.

Ainda no início da década de 70, por volta de 1972, Carlos Alberto iniciou um relacionamento amoroso com a cantora Maysa. O casal viveu, totalmente isolado, por mais de três anos, em Maricá, no Estado do Rio de Janeiro.

Voltou para a Globo em 1975, para estrelar uma novela de Janete Clair, "Bravo!", em que interpretou um dos grandes personagens de sua carreira, o maestro Clóvis Di Lourenzo.

"Conheci Carlos Alberto quando fizemos a novela 'Na Idade do Lobo', na Tupi. Ficamos amigos e nos reencontramos em 'Bravo!', em que eu vivia a filha dele. Ele era um homem finíssimo, reservado, discreto, um gentleman", diz a atriz Bete Mendes.

Após o sucesso em "Bravo!", os papéis de destaque foram ficando cada vez mais raros a partir dos anos 80.

Em 1986, Carlos Alberto aceitou o convite do diretor Herval Rossano para retornar à TV em "Dona Beja", um grande sucesso da extinta Rede Manchete. Na emissora, atuou ainda em "Kananga do Japão", "Tocaia Grande" e "Mandacaru".

Em 2001, participou da minissérie "Os Maias", na Globo.

Seu último trabalho na TV foi uma ponta na novela "Chocolate com Pimenta", em que fez o papel de um juiz.

Trabalhou como fiscal de rendas do Estado do Rio no período em que ficou ausente da TV e chegou a candidatar-se a prefeito de Maricá, no Estado do Rio.

Segundo a amiga e atriz Dayse Lucidi, o ator tinha câncer desde 2006. O médico teria lhe dado o prognóstico de apenas quatro meses de vida.

"Tínhamos um projeto para fazer uma peça este ano", conta outra amiga, a atriz Thereza Amayo, que trabalhou com Carlos Alberto na Globo e na Tupi. "Ele era um colega maravilhoso, gentil, um ser humano raro".

O ator morreu aos 81 anos de câncer. A pedido do ator, sua morte somente foi divulgada um mês após. Na data que Carlos Alberto faria 82 anos, foi celebrada uma missa, ao meio-dia, na Igreja Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana.

Deixou a viúva Lúcia Almeida e uma filha.

Fonte: Wikipédia

Lícia Magna

ALCINA MIRANDA TETEMBERG
(98 anos)
Atriz

* São Domingos de Caratinga, MG (22/02/1909)
+ Rio de Janeiro, RJ (03/07/2007)

Alcina Miranda Tetemberg, mais conhecida pelo nome artístico de Licia Magna, veio para o Rio de Janeiro com 5 anos de idade com o avô. Ela sempre disse ser mais carioca do que mineira.

Foi radioatriz das rádios Cruzeiro do Sul, Roquete Pinto, Mayrink Veiga, Nacional e Globo.

Conduziu o primeiro programa no Rio: "Histórias da Tia Lícia", na TV Tupi.

Estreou na TV Rio e TV Excelsior, em 1965.

Por meio de testes, ingressou na Rede Globo e participou de novelas, shows, humorísticos, casos especiais, casos verdade e programas diversos, como o "Você Decide", destacando o teleteatro "A Morte do Caixeiro Viajante".

Trabalhou em inúmeras novelas, tais como "Véu de Noiva", "Verão Vermelho", "O Homem que deve Morrer", "Selva de Pedra", "Carinhoso", "Fogo Sobre Terra", "Bravo", "O Feijão e O Sonho", "Maria Maria", "Pai Herói", "Água Viva", "Coração Alado", "As Três Marias", "Jogo da Vida", "Sétimo Sentido", "Roque Santeiro", "Fera Radical", "A Próxima Vítima", "Kubanacan" e "A Diarista".

No cinema, Lícia atuou em produções prestigiadas como O Assalto ao Trem Pagador, Copacabana Me Engana, Dona Flor e Seus Dois Maridos e O Beijo no Asfalto.

Era uma das mais antigas funcionárias da TV Globo.

Licia Magna faleceu aos 98 anos. Ela estava internada no Hospital Copa D´Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, e teve Falência Cardíaca.

Fonte: Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Vera Sílvia Magalhães

VERA SÍLVIA ARAÚJO DE MAGALHÃES
(59 anos)
Economista, Socióloga e Guerrilheira

* Rio de Janeiro, RJ (05/02/1948)
+ Rio de Janeiro, RJ (04/12/2007)

Foi uma economista, socióloga e guerrilheira brasileira, militante da Dissidência Comunista da Guanabara e do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8).

Vera, filha de uma família da classe média alta carioca, de ideologia socialista - ganhou do tio, aos onze anos, o livro "Manifesto do Partido Comunista", de Marx e Engels - começou a militar na política com apenas 15 anos de idade, na Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas (Ames).

Aos vinte, em 1968 e já na universidade, ingressou no MR-8, grupo comunista clandestino que participou da luta armada contra a ditadura militar.

Luta Armada

Atuando na Frente de Trabalho Armado (FTA), a tropa de choque da DI-GB, um dos muitos grupos dissidentes do Partido Comunista Brasileiro, e que viria a se intitular de Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), após a prisão de quase todos os integrantes do MR-8 original, no intuito de confundir a repressão, depois de sua primeira ação num roubo de armas no gasômetro do bairro do Leblon, junto aos companheiros Cláudio Torres e Cid Benjamin, Vera participou de diversos assaltos a banco, supermercados, postos de gasolina e carros-forte, além de um assalto cinematográfico ao apartamento de um deputado em Copacabana, com os membros do grupo disfarçados de jornalistas. Nessas ações, ela usava sempre uma peruca loira, o que lhe deu a alcunha de "Loira 90" (porque nos assaltos a banco estava sempre armada com duas pistolas calibre .45) na imprensa e entre os agentes da repressão.

Mas ela passaria para a história como uma das mais famosas guerrilheiras do Brasil da ditadura militar, quando foi a única mulher a participar do seqüestro do embaixador norte-americano no Brasil, Charles Burke Elbrick, em setembro de 1969.

Vera, codinome "Dadá" na militância, ficou encarregada de conseguir informações sobre a rotina do embaixador Elbrick e para isso chegou a flertar com o chefe da segurança da embaixada dos Estados Unidos, em Botafogo, vestida com uniforme de babá. Depois de conseguir as informações que permitiram o mapeamento da rotina do diplomata, ela atuou como vigia no dia do sequestro, 4 de setembro, posicionada dentro de uma padaria na rua Marques, no bairro do Humaitá, onde se deu a ação.

Após o sequestro, o primeiro do genêro no mundo e que libertou quinze presos políticos em troca da vida de Elbrick, Vera desapareceu na clandestinidade, caçada, como os outros sequestradores, pela polícia e pelos agentes dos serviços de inteligência das três forças armadas. Escondida na Penha com o então companheiro José Roberto Spigner, também guerrilheiro, continuou esporadicamente a participar de ações armadas e distribuição de propaganda política, até o começo do ano seguinte, quando escapou atirando de um cerco feito pela repressão a uma casa onde se escondia com companheiros, entre eles Spigner, morto no tiroteio.

Presa em março de 1970, numa casa do bairro do Jacarezinho, junto com outros companheiros denunciados por uma vizinha e levando um tiro que lhe trespassou a cabeça. Vera Sílvia foi torturada nas dependências do DOI-CODI do Rio de Janeiro, baseado num quartel da Polícia do Exército na Rua Barão de Mesquita, bairro da Tijuca, zona norte da cidade. Pendurada no pau-de-arara, respondeu aos torturadores quando lhe perguntaram sua profissão: "Minha profissão é ser guerrilheira". Vera acabou sendo libertada junto com outros 39 presos politicos em 15 de junho do mesmo ano, em troca do embaixador alemão no Brasil, Ehrenfried von Holleben, sequestrado por outro grupo guerrilheiro.

Cinema

Única mulher participante do sequestro do embaixador Elbrick, Vera foi retratada no filme "O Que É Isso, Companheiro?" de 1997 baseado na obra homônima de Gabeira por Fernanda Torres.

Exílio, Retorno e Morte

Banida do país, Vera morou na Argélia e no Chile com Fernando Gabeira, seu companheiro de sequestro e de banimento, com quem se casou, na Alemanha, na Suécia e na França. A maior parte do tempo em que foi obrigada a morar fora do Brasil, foi ocupada com estudos na Sorbonne, em Paris, onde foi aluna do sociólogo e futuro Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, também exilado na Europa. Retornando ao Brasil em 1979 após a aprovação da Lei da Anistia, trabalhou no governo do Rio de Janeiro como planejadora urbana, até se aposentar por invalidez.

Vera, musa dos integrantes da guerrilha no Rio de Janeiro, foi presa após levar um tiro na cabeça e torturada por três meses mesmo ferida e após dias em estado de coma, e, entre outras sequelas, sofreu o resto da vida de surtos psicóticos, sangramento da gengiva e crises renais, combateu um linfoma nos últimos anos de vida e morreu de infarto em 2007.

Por causa de seus problemas permanentes de saúde causados pela tortura, em 2002 ela foi a primeira mulher a receber reparação financeira do Estado, com uma pensão mensal vitalícia garantida por lei. Além de viver com Spigner e casar com Gabeira, Vera Sílvia foi casada mais duas vezes, uma delas com o cientista político Emir Sader.

Fonte: Wikipédia

Yolanda Cardoso

YOLANDA CARDOSO
(78 anos)
Atriz

* Rio de Janeiro, RJ (28/09/1928)
+ Rio de Janeiro, RJ (10/07/2007)

Yolanda morava no Retiro dos Artistas desde 2001 e sofria de pneumonia. Tinha 35 anos de carreira, e interpretou mais de 40 personagens na TV e no teatro. Entre os destaques, estão suas atuações na primeira edição do "Sítio do Pica-Pau Amarelo", no seriado "Os Bandidos da Falange" e na novela "O Direito de Amar".

O último trabalho na televisão foi o episódio "Filho Porque Qui-lo", interpretando a personagem Carolina Koifner no humorístico Sai de Baixo, em 1998.

Desde 2001 vivia no Retiro dos Artistas, que conheceu junto com a grande amiga Beatriz Veiga:

"Eu queria conhecer o retiro e ela me trouxe. Fiquei encantada! Lembro que tomamos um chá aqui enquanto eu ficava admirada com o local. Hoje, já há anos aqui, me sinto muito feliz", disse em uma entrevista.

Yolanda morreu de pneumonia e infecção generalizada, no Hospital Municipal Álvaro Ramos no Rio de Janeiro, e foi sepultada no Cemitério Jardim da Saudade em Sulacap, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia e Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Pedrinho Mattar

PEDRO MATTAR
(70 anos)
Pianista

* São Paulo, SP (20/08/1936)
+ Santos, SP (07/02/2007)

Sua família o chamava de Pedrinho por ser o caçula de dez irmãos. Filho de libaneses, começou com o estudo de piano muito cedo, na escola de Magdalena Tagliaferro. Frequentava com seu pai o Restaurante Trianon, casa de chá da avenida Paulista, onde se tocava piano ao vivo. Começou os seus estudos em piano clássico somente em 1962. Tocava em inferninhos (escondido do pai) com o conjunto Os anjos do Inferno, tendo como componente João Gilberto.

Em 1953 já acompanhava os festivais de música realizados na União Cultural Brasil-Estados Unidos, onde estudava. Em 1959 viajou a Las Vegas, acompanhando a cantora Leny Eversong, que, apesar de brasileira, só cantava em inglês. Em 1960 acompanhou o cantor Agostinho dos Santos em turnês pela Argentina e Uruguai.

Presença marcante na música brasileira, frequentava junto com outros músicos o João Sebastião Bar do jornalista Paulo Cotrin, no bairro da Consolação, uma usina de nomes que eram ou seriam destaque no mundo da música, como: Chico Buarque, Elis Regina, Maysa, Claudette Soares, César Camargo Mariano, Taiguara, Marisa Gata Mansa etc.

Viajou por diversas vezes com a cantora Claudette Soares, no eixo Rio-São Paulo. Em 1962 tocou para a cantora Maysa em Portugal e na Espanha. Foi responsável pela produção musical do Programa Bibi Ferreira na televisão. Excursionou pelo Brasil, acompanhado de Luís Carlos Miele e Sandra Bréa - 1976 - Caso Water-Closed e Dzi Croquettes.

Na superboate paulistana Gallery (1982), que reunia boêmios e fãs da boa música, de quem se dizia que poderiam gastar mais de dois salários mínimos numa noite, a imagem do Pedrinho Mattar era a do pianista de smoking, impecável na execução de um repertório internacional.

Era apresentador e solista do programa de televisão Pianíssimo - da Rede Vida, desde 1990.

Uma das canções que mais gostava de tocar era "As Time Goes By do filme Casablanca, música tema da abertura do seu programa Pianíssimo.

Uma de suas irmãs - Mercedes Mattar - pianista é responsável pela organização do Concurso Internacional de Piano, em São Paulo.

Um de seus irmãos, João Augusto Mattar Filho, foi um médico de destaque na área de Terapia Intensiva no Brasil, fundando a AMIB - Associação de Medicina Intensiva Brasileira e a SOPATI - Sociedade Paulista de Terapia Intensiva, do qual foi o primeiro presidente.

O flautista e saxofonista Derico e o pianista Sérgio Sciotti (que com Derico forma o Duo Sciotti) são seus sobrinhos. O pianista Paulo Mattar é também seu sobrinho.

Morte

Pedrinho Mattar morreu aos 70 anos em Santos, SP, no dia 07/02/2007, vítima de infarto fulminante. O corpo foi levado para a capital paulista e enterrado no Cemitério do Araçá. Na época ele apresentava o programa "Pianíssimo" da Rede Vida de Televisão.

Curiosidades

* Pedrinho Mattar e seu pai freqüentavam a confeitaria e Restaurante Trianon, no Belvedere Trianon, local que, no passado, havia sido ponto de encontro de Mário de Andrade e seus amigos modernistas e onde fica atualmente o Museu de Arte de São Paulo - MASP.

* Apresentou-se na Casa Branca para o presidente Jimmy Carter e esposa.

* Fez uma apresentação para o povo, na escadaria externa do Teatro Municipal de São Paulo.

* Em 1993, Pedrinho Mattar morava no edifício Baronesa de Arary, na avenida Paulista esquina com a rua Peixoto Gomide, que tinha sido condenado pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo por falta de segurança e de manutenção da rede elétrica. Pedrinho Mattar, para resgatar seu instrumento, mandou derrubar a parede da sala de visitas que dava para a av. Paulista, descendo o piano com cordas e roldanas. A operação parou, literalmente, a avenida. Mudou-se, então para sua casa no Embaré, Santos.

* Pedrinho Mattar desenvolveu relacionamento aberto com músicos de vertentes bastante populates da cultura Brasileira. Gravações recentemente divulgadas apresentaram o pianista interpretando músicas de mestres como Gonzagão, Gonzaga e Gonzaguinha bem como sucessos mais atuais da MPB (É o Tchan, Banda Cheiro de Amor, Carlinhos Brown, dentre outros artistas). Quebra-se assim o mito da erudicidade como principal vertente dos expoentes pianistas Brasileiros contemporâneos. Músicos que dizem-se fãs de Mattar afirmam que as sonoridades e técnicas peculiares do pianista já davam indícios de uma profunda apreciação e estudo das técnicas musicas da MPB.

* Pedrinho Mattar foi contratado para criação e execução de centenas de trilhas sonoras para comerciais televisivos de grandes empresas. Curiosamente, destacam-se produções para comerciais de empresas da área de softwares de gestão integrada (ERP, CRM, BI, etc) - principalmente grandes coporações multinacionais do setor.

* Pedrinho Mattar mantinha, em seu último apartamento, equipamentos para astronomia amadora. Embora não tenha se dedicado profissionalmente ao estudo dos astros e do espaço, costumava fazê-lo por hobby nos últimos 10 anos. Especula-se que a paixão por este hobby tenha sido parte das influências musicais e mudanças em estilo de composição percebidas no final de sua carreira.

* Grupos de aficcionados, que se comunicam através de redes sociais, têm desenvolvido teorias alternativas sobre Pedrinho Mattar. Enquanto alguns o apontam como o principal músico brasileiro e/ou latino americano contemporâneo, outros questionam inclusive as circunstâncias de seus últimos anos de vida. Há alegações de que Mattar teria optado por isolar-se da mídia e da sociedade em seus dois últimos anos de vida e carreira, com o objetivo de criar uma obra prima final. De acordo com esta teoria, esta obra seria revelada apenas 20 anos após seu falecimento, conforme instruções do pianista dadas a seus empresários e descendentes. Funcionários de uma empresa de manutencão de pianos que prestava serviços ao pianista afirmam que a nova e misteriosa obra seria "de sonoridades jamais ouvidas nas criações de nenhum outro pianista". Dividida em quatro longos atos, a obra retrata o cenário social e político do Brasil de forma crítica e é encerrada com a representação musical de uma experiência mística de "contato com o criador", no último ato, chamado de "O Portal".

* Em 2009, no programa televisivo "Márcia Goldschmidt", uma jovem apresentou-se como meia-irmâ-gêmea de Pedrinho Mattar. Questionada sobre as razões que a levavam a fazer tal afirmação (virtualmente impossível), Kátia Maria Paeson-Mattar (como se identificou) afirmou ter tido contato com o pianista em duas situações especiais: Uma no passado, quando Mattar a visitou através de uma viagem no tempo, e outra no futuro em que, mesmo após a morte de Mattar, Katia havia tido contato espiritual com o músico. Embora a entrevistado tenha caído em descrédito ao transmitir tais informações, os herdeiros do pianista agora associam-se a grupos de cunho mediúnico em busca de explanações para estes eventos.

Fonte: Wikipédia

Serafim Gonzalez

SERAFIM GONZALEZ
(75 anos)
Ator e Escultor

☼ Sertãozinho, SP (19/05/1931)
┼ Santos, SP (29/04/2007)

Serafim Gonzalez foi um ator e escultor brasileiro nascido em Sertãozinho, SP, no dia 19/05/1934. Quando Serafim tinha 5 anos, sua família mudou-se para Santos, SP.

Serafim Gonzalez começou sua carreira em Santos, SP, aos 14 anos. Pouco depois foi para São Paulo, onde trabalhou na TV Tupi. Participou de várias novelas ao vivo.

Sua primeira participação artística foi no programa dominical de rádio "Dindinha Sinhá" em 1946. Aos 14 anos, em 1948, fez uma peça no Teatro Coliseu Santista. Aos 17 anos, estreou como ator profissional no Rio de Janeiro. Foi dirigido por Eugênio KusnetZiembinskiAntunes FilhoFlávio Rangel e outros grandes diretores.

Serafim Gonzalez casou-se em 1955 com Mara Hüsemann com quem teve três filhos.

Sua primeira novela foi "O Pequeno Lord" (1967), na TV Tupi, interpretando o dono da mercearia, que era o melhor amigo do protagonista, um garoto pobre que no final da história revelou ser um herdeiro de uma fortuna.

Serafim Gonzalez também participou de peças de teatro e de pornochanchadas, como "Convite ao Prazer" (1980) e "Me Deixa de Quatro" (1981).


A novela mais marcante de sua carreira foi "Mulheres de Areia". Ele participou das duas versões da obra de Ivani Ribeiro, a primeira em 1973 e a outra em 1991. Na primeira, foi o responsável pelas cerca de 200 esculturas em areia feitas durante as gravações. Na segunda versão da novela, a TV Globo chamou vários escultores, mas não deu certo porque as esculturas tinham que ser feitas com muita rapidez. Então, o filho de Serafim Gonzalez, o artista plástico Daniel Gonzalez, foi chamado, pois fazia cada obra em 30 minutos.

Outro trabalho de destaque foi a novela "A Viagem" (1975), que também ganhou uma nova versão mais tarde. Serafim González viveu Ismael na primeira versão na TV Tupi, personagem de Jonas Bloch em 1994 na versão da TV Globo.

Serafim Gonzales passou por todas as emissoras: TV Excelsior, TV Record, TV Tupi, TV Cultura, TV Globo, TV Manchete e SBT, e atuou e dirigiu várias peças de teatro.

Participou de várias novelas produzidas pelo SBT, como "Pícara Sonhadora" (2001) e "Chiquititas" (2000).

Um de seus últimos trabalho foi na novela "Belíssima" (2005), no papel de Seu Quiqui, na TV Globo, e sua última aparição na TV, no entanto, deu-se no SBT, em uma participação especial na novela "Cristal" em 2006.

Morte

Serafim Gonzalez faleceu 75 anos, em Santos, SP, no dia 29/04/2007, vítima de insuficiência respiratória. Ele estava em casa quando passou mal. O ator foi socorrido, mas não resistiu e morreu no hospital.

Trabalhos

Televisão
  • 2006 - Cristal ... Bispo Lourenço
  • 2005 - Belíssima ... Aquilino Santana, o Seu Quiqui
  • 2004 - A Escrava Isaura ... Juiz
  • 2003 - Mulheres Apaixonadas ... Onofre Moretti
  • 2002 - Marisol ... Augusto Lima do Vale
  • 2001 - Pícara Sonhadora ... Camilo
  • 2000 - Chiquititas ... Tonico
  • 2000 - Aquarela do Brasil ... Aníbal
  • 1998 - Fascinação ... Juíz Adão
  • 1998 - A História de Ester ... Mordecai
  • 1998 - Dona Flor e Seus Dois Maridos ... Lemos Couto
  • 1996 - Antônio Alves, Taxista ... Devanildo
  • 1995 - Tocaia Grande ... Kurt
  • 1993 - Mulheres de Areia ... Garnizé
  • 1992 - Você Decide (Episódio: Carrasco Nazista)
  • 1991 - Felicidade ... Zé Maria
  • 1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão ... Klaus
  • 1989 - Sampa ... Agemenon
  • 1988 - Abolição ... Desembargador Coelho Bastos
  • 1986 - Memórias de um Gigolô
  • 1985 - Jogo do Amor ... João Fogaça
  • 1983 - Fernando da Gata ... Dr. Modesto Pires
  • 1982 - Música ao Longe ... João
  • 1982 - Ninho da Serpente ... Lucas
  • 1982 - Renúncia ... Coronel Vicente
  • 1979 - Gaivotas ... Paulo
  • 1978 - Roda de Fogo ... Barbosa
  • 1978 - Aritana ... Seabra
  • 1977 - Um sol Maior ... Maestro Vitor Villa Verde
  • 1976 - Papai Coração ... Renato
  • 1975 - A Viagem ... Ismael
  • 1975 - Ovelha Negra ... Cirilo
  • 1974 - Ídolo de Pano ... Doutor Fontes
  • 1974 - Os Inocentes ... Salvador
  • 1973 - Mulheres de Areia ... Wálter Alemão
  • 1972 - Camomila e Bem-me-Quer ... Vinícius
  • 1972 - Signo da Esperança
  • 1971 - Nossa Filha Gabriela ... Fratelo
  • 1971 - Editora Mayo, Bom Dia
  • 1969 - Dez Vidas
  • 1969 - Os Estranhos ... Mendonça
  • 1969 - A Menina do Veleiro Azul
  • 1968 - Legião dos esquecidos ... Sargento
  • 1968 - A Muralha
  • 1967 - Os Miseráveis
  • 1967 - Sublime Amor
  • 1967 - O Pequeno Lord

Cinema
  • 2003 - Acquaria
  • 1990 - Atração Satânica
  • 1988 - Cio dos Amantes
  • 1984 - S.O.S. Sex-Shop
  • 1984 - Mulher... Sexo... Veneno
  • 1983 - Põe Devagar... Bem Devagarinho
  • 1983 - Estranho Desejo
  • 1982 - Sexo às Avessas
  • 1982 - Retrato Falado de uma Mulher Sem Pudor
  • 1981 - As Prostitutas do Dr. Alberto
  • 1981 - Sexo, Sua Única Arma
  • 1981 - Como Faturar a Mulher do Próximo
  • 1981 - Eros, O Deus do Amor
  • 1981 - Me Deixa de Quatro
  • 1980 - Convite ao Prazer
  • 1980 - A Prisão
  • 1980 - Os Indecentes
  • 1980 - O Inseto do Amor
  • 1978 - As Filhas do Fogo
  • 1976 - Incesto
  • 1972 - Vozes do Medo
  • 1971 - Um Anjo Mau

Fonte: Wikipédia

Carvalhinho

RODOLFO DA ROCHA CARVALHO
(79 anos)
Ator e Humorista


☼ Recife, PE (24/05/1927)
┼ Rio de Janeiro, RJ (01/03/2007)

Rodolfo da Rocha Carvalho, mais conhecido como Carvalhinho, foi um ator e humorista brasileiro, nascido em Recife, PE, no dia 01/03/2007.

Carvalhinho iniciou a sua carreira no final da década de 40. Ao longo de seis décadas de carreira trabalhou tanto no cinema como na televisão. Ainda no Recife, foi garoto prodígio, tendo atuado no rádio em diversas produções que o revelaram e o levaram à televisão anos mais tarde.

O Carvalhinho surgiu como seu nome artístico definitivo apenas na década de 60, quando já era conhecido por muitas peças e várias comédias não cinema.

Carvalhinho dedicou a maior parte de sua vida e obra ao teatro, aonde se tornou conhecido por seus papéis cômicos.

Seus trabalhos mais importantes foram: "Dona Xepa" (1959), "Como Ganhar Na Loteria Sem Perder a Esportiva" (1971), "O Varão de Ipanema" (1976), "O Homem de Seis Milhões de Cruzeiros Contra As Panteras" (1978), "Bububu No Bobobó" (1980) e "Irma Vap - O Retorno" (2006), que foi seu último trabalho.

Ao longo de uma carreira de quase 60 anos ele participou de inúmeros filmes e fez várias peças de teatro, além de ter feito parte do elenco de programas humorísticos como "Balança Mas Não Cai" e "Zorra Total".

Carvalhinho também esteve presente nas novelas "Deus Nos Acuda" (1992), "Torre de Babel" (1998) e "Da Cor Do Pecado" (2004), além da minissérie "Agosto" (1993), todas produções da TV Globo.

Ao lado de Jorge Dória, protagonizou um dos maiores sucessos do teatro brasileiro, "A Gaiola das Loucas". Após anos em cartaz viajando por todo o Brasil, a dupla vendeu os direitos da peça e partiu para novos projetos em teatro, cinema e televisão. Também se arriscou como autor, escrevendo uma comédia "O Amante do Meu Marido", montada no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Morte

Carvalhinho faleceu no Rio de Janeiro, RJ, no dia 01/03/2007, aos 79 anos de idade, vítima de parada cardiorrespiratória. Segundo a família, o ator já sofria de problemas cardíacos. Carvalhinho sentiu-se mal enquanto jantava em sua casa. Foi levado para a Clínica Tijucor, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, mas a sua morte foi inevitável.

O corpo do ator foi velado na capela do Hospital Santa Teresinha, também na Tijuca. O enterro aconteceu no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Jorge Dória, Erika Haidar e Carvalhinho no espetáculo "A Gaiola das Loucas", 1995
Filmografia

Cinema

  • 1946 - Caídos do Céu
  • 1957 - Com Jeito Vai
  • 1959 - Entrei de Gaiato
  • 1959 - Mulheres à Vista
  • 1959 - Dona Xepa
  • 1965 - Bairro Feliz
  • 1970 - Pais Quadrados, Filhos Avançados
  • 1970 - Uma Garota em Maus Lençóis
  • 1972 - Salve-se Quem Puder: O Rally Da Juventude
  • 1973 - Amante Muito Louca
  • 1974 - Robin Hood, O Trapalhão da Floresta
  • 1976 - O Varão de Ipanema
  • 1977 - O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão
  • 1978 - Elke Maravilha Contra O Homem Atômico
  • 1978 - O Homem de Seis Milhões de Cruzeiros Contra as Panteras
  • 1979 - A Virgem Camuflada
  • 1979 - Vamos Cantar Disco Baby
  • 1979 - Quanto Mais Pelada... Melhor
  • 1980 - Ela, Ela, Quem?
  • 1980 - Bububu no Bobobó
  • 2006 - Irma Vap - O Retorno

Televisão

  • 1992 - Deus Nos Acuda
  • 1992 - Você Decide
  • 1993 - Agosto
  • 1998 - Torre de Babel
  • 2004 - Da Cor do Pecado

Humorísticos

  • Balança Mas Não Cai
  • Domingo de Graça
  • Zorra Total
  • Escolinha do Professor Raimundo

Fonte: Wikipédia

Francisco Petrônio

FRANCISCO PETRONE
(83 anos)
Cantor

☼ São Paulo, SP (08/11/1923)
┼ São Paulo, SP (19/01/2007)

Francisco Petrônio, nome artístico de Francisco Petrone, foi um cantor brasileiro. Filho de imigrantes italianos, nasceu no bairro do Bexiga, em São Paulo, no dia 08/11/1923.

Cantava desde a infância, e costumava contar:

"Quando eu era criança, meu pai chamava amigos e companheiros e me colocava sobre uma cadeira para que eu cantasse. Ser cantor era um sonho de criança que apenas em 1961 tornou-se realidade. Eu era taxista e costumava cantar enquanto dirigia. Numa dessas corridas um passageiro e cantor chamado Nerino Silva gostou de minha voz e me levou para fazer um teste na TV Tupi. Cantei, e o Cassiano Gabus Mendes que na época era diretor artístico da emissora, gostou da minha voz e me contratou para a Rádio e a TV Tupi."

Em 1964 gravou a música "Baile da Saudade" que marcou sua carreira e bateu recordes de vendas.


Na televisão, em 1966, Francisco Petrônio criou o programa "Baile da Saudade", apresentado na TV Paulista, aproveitando a boa receptividade da música que levava o mesmo nome. Posteriormente, passou por várias emissoras brasileiras, como TV Bandeirantes, TV Gazeta, com o programa "Trasmontano em Família", TV Cultura, com "Festa Baile", TV Record, com "O Grande Baile" e Rede Vida, com o programa "Cantando Com Francisco Petrônio".

Conhecido também como o "Rei do Baile da Saudade", Francisco Petrônio passou a realizar shows e bailes da saudade por todo o Brasil. Certa ocasião ele declarou:

"Continuo fazendo o que melhor sei fazer, ou seja, cantar. Até quando não sei, Deus é quem dirá. A única certeza que tenho é que estou aqui de passagem e preciso entoar meu cântico aos que gostam de me ouvir cantar!"

Em 46 anos de carreira, gravou cerca de 750 músicas e teve lançados 55 discos e CD´s, entre gravações solo, participações especiais e regravações.

Foi casado com Rosa Petrone, tiveram três filhos, José, Armando e Francisco Jr., e seis netos, Alessandro, Leandro, Thiago, Juliana, Camila e Rafaela.

Francisco Petrônio morreu na madrugada de sexta-feira, 19/01/2007, em São Paulo, SP. Ele estava internado desde domingo, 14/01/2007, no Hospital Santa Paula. A causa da morte foi uma Infecção Abdominal. Francisco Petrônio está sepultado no Cemitério do Araçá.

Fonte: Wikipédia

Dom Aloísio Lorscheider

ALOÍSIO LEO ARLINDO LORSCHEIDER
(83 anos)
Sacerdote, Frade Franciscano e Cardeal
Ex-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

* Estrela, RS (08/10/1924)
+ Porto Alegre, RS (23/12/2007)

Dom Frei Aloísio Lorscheider ou Cardeal Lorscheider, como ficou conhecido, nasceu a 08/10/1924, em Estrela, no Rio Grande do Sul. O nome de seu pai era José Aloysio Lorscheider e o da mãe Verônica Gerhardt Lorscheider.

Fez o curso primário em Picada Winck, em Lajeado, em Palanque e Venâncio Aires. Ingressou em 1934, no Seminário dos Padres Franciscanos, em Taquari, onde fez os cursos ginasial e colegial.

Em 1942, fez o Noviciado e o primeiro ano de Filosofia no Convento São Boaventura, em Daltro Filho e Garibaldi.

Em 1944, foi transferido para o Convento Santo Antônio, em Divinópolis, MG, onde terminou o curso de Filosofia e fez o curso de Teologia. Passou a adotar o nome religioso de Frei Aloísio, nome que conservou até o final de sua vida.

Foi ordenado sacerdote a 22 de agosto de 1948, em Divinópolis, MG. Como sacerdote, lecionou latim, alemão e matemática no Seminário Seráfico, em Taquari. No final do mesmo ano, foi enviado a Roma, ao Pontifício Ateneo Antoniano, para especializar-se em Teologia Dogmática.

No mês de junho de 1952, defendeu sua tese doutoral, sendo promovido com nota máxima: summa cum laude.

Regressando de Roma, tornou a lecionar no Seminário Seráfico, em Taquari, até que, em 1953, foi nomeado professor de Teologia Dogmática no Convento Santo Antonio, em Divinópolis.

Durante 6 anos, lecionou Teologia e ocupou sucessivamente os cargos de Comissário Provincial da Ordem Franciscana Secular, Conselheiro Provincial e Mestre dos Estudantes de Teologia e dos Candidatos ao estado de Irmão Franciscano. Além de Teologia Dogmática, lecionou Liturgia, Espiritualidade e Ação Católica, e foi assistente do Círculo Operário Divinopolitano.

Em 1958, tomou parte no Congresso Mariológico Internacional, em Lourdes, França. No mesmo ano, foi chamado a Roma para lecionar Teologia Dogmática no Pontifício Ateneo Antoniano.

Em 1959, foi nomeado Visitador Geral para a Província Franciscana em Portugal. No mesmo ano, de volta da visita canônica, recebeu o encargo de Mestre dos Padres Franciscanos, estudantes nas várias Universidades de Roma.


No dia 3 de fevereiro de 1962, foi nomeado pelo Papa João XXIII, bispo da recém-criada Diocese de Santo Ângelo. No dia 20 de maio de 1962, recebeu a ordenação episcopal na Catedral Metropolitana de Porto Alegre. Adotou como lema de seu episcopado In Cruce Salus Et Vita (Na Cruz, a Salvação e a Vida). No dia 12 de junho, tomou posse na Diocese e, por 11 anos, foi seu bispo diocesano.

Em novembro de 1963, foi eleito pela Assembléia do Concílio Vaticano II, membro das Comissões Conciliares, nomeadamente para a Secretaria de União dos Cristãos. Tomou parte como Padre Conciliar de todas as sessões do Concílio Vaticano II, de 1962 a 1965.

Pertenceu ao quadro dos dirigentes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil  (CNBB), a partir de 1968, como secretário geral, e como presidente duas vezes consecutivas de 1971 a 1975 e 1975 a 1978.

Em 1972, foi eleito primeiro vice-presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) e reeleito em 1975. Em 1976, assumiu a presidência do mesmo organismo, em virtude da transferência do titular Dom Eduardo Peronio, Bispo de Mar del Plata, nomeado Cardeal, para a Prefeitura da Congregação dos Religiosos, com sede no Vaticano.

Foi eleito vice-presidente da Cáritas Internacional e reeleito em 1972, assumindo a presidência em fevereiro de 1974, em razão do estado de saúde do Monsenhor Vath, o presidente, falecido em 1976.

No dia 4 de abril de 1973, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de Fortaleza. No dia 5 de agosto do mesmo ano, tomou posse naquela Arquidiocese.

No dia 24 de abril de 1976, o Papa Paulo VI nomeou-o Cardeal e em 24 de maio recebeu a investidura do Cardinalato, com o título de São Pedro in Montorio. Tomou parte nos dois conclaves em 1978, que elegeram os papas João Paulo I e João Paulo II. Foi o sétimo cardeal brasileiro.

Em 1995, com problemas cardíacos, ele solicitou ao Papa João Paulo II sua transferência para uma diocese menor. Foi atendido e transferido de Fortaleza para a Arquidiocese de Aparecida, tomando posse no dia 18 de agosto do mesmo ano.

Em maio de 1996, em Guadalajara, no México, participou do II Encontro de Presidentes da Comissão Episcopal de Doutrina (CED).


Em 1997 recebeu o Pálio das mãos do Papa João Paulo II. No mesmo ano, fez parte do Sínodo dos Bispos para a América.

Dedicou particular atenção ao clero, no qual procurou desenvolver um profundo sentido de comunhão eclesial e um singular impulso apostólico. A sua atividade junto aos organismos da Santa Sé foi intensa. Participou de todas as assembleias ordinárias do Sínodo dos Bispos, distinguindo-se nas suas intervenções devido à solidez da doutrina e à prudência pastoral. Sagrou dez bispos e ordenou inúmeros sacerdotes.

Em 2000, com 76 anos, anunciou sua renúncia, já que pelas regras da Igreja Católica era obrigado a renunciar ao cargo por ter passado dos 75 anos. Afirmou, na ocasião, que se fosse por vontade própria continuaria em Aparecida.

Em 28 de janeiro de 2004, recebeu a notícia da aceitação de sua renúncia e em 25 de março do mesmo ano entregou a arquidiocese para Dom Raymundo Damasceno Assis, tornando-se, assim, arcebispo emérito de Aparecida.

Em seguida, retornou para o Convento dos Franciscanos, em Porto Alegre, onde passou seus últimos dias.

Foi o único cardeal brasileiro até hoje a receber votos em um dos conclaves (primeiro conclave de 1978), tanto é que o Cardeal Albino Luciani, que foi eleito Papa, votou várias vezes nele.

No filme "The Godfather: Part III", é citado durante a votação para eleição do novo Papa, em 1978, em que foi eleito o Papa João Paulo I.

Perguntado, na sua posse como Arcebispo de Aparecida, sobre quais medidas tomaria para conter a saída dos fiéis da Igreja Católica, Dom Aloísio Lorscheider retrucou dizendo que havia um engano nessa informação, porque quem saiu da Igreja Católica não foram os fiéis e sim os infiéis, recebendo o aplauso de todos.

Dom Aloísio Lorscheider foi passageiro do vôo 169 da VASP e, segundo um relato "ufológico" não teria confirmado a observação ocular de um OVNI. Na ocasião, quando questionado sobre o porquê de não ir até a janela do avião ver o objeto, respondeu que "não queria saber dessas coisas".


Em 15/03/1994, foi tomado como refém por detentos do Instituto Penal Paulo Sarasarte, em Fortaleza, enquanto acompanhava uma visita da Pastoral Carcerária. Na ocasião, pediu que fosse o último dos reféns a ser libertado, o que aconteceu 20 horas depois, após intensa mobilização da polícia cearense. Ao ser libertado, disse que rezaria pelos sequestradores e chegou a lavar os pés de alguns deles, durante uma missa da Quinta-Feira Santa.

Enquanto estudava no Pontifício Ateneo Antoniano tinha como hábito assumir a limpeza dos corredores e lavatórios. A prática, dizia, servia para exercitar a humildade de um bom discípulo de São Francisco de Assis.

Dom Aloísio Lorscheider faleceu às 5:30 hs, do dia 23/12/2007. Ele estava internado na UTI do Hospital São Francisco de Assis em Porto Alegre desde o dias 12/12/2007 em decorrência de problemas cardíacos.

Ordenações Episcopais

Dom Aloísio Lorscheider foi o principal celebrante das ordenações episcopais de:

  • Dom Estanislau Amadeu Kreutz
  • Dom Frei Cláudio Cardeal Hummes, OFM
  • Dom Patrício José Hanrahan, CSsR
  • Dom Frei Geraldo Nascimento, OFMCap
  • Dom Benedito Francisco de Albuquerque
  • Dom Francisco Javier Hernández Arnedo, OAR
  • Dom Carmo João Rhoden, SCJ
  • Dom Frei Luís Flávio Cappio, OFM
  • Dom Frei Irineu Sílvio Wilges, OFM
  • Dom Joércio Gonçalves Pereira, CSsR

Dom Aloísio Lorscheider foi concelebrante nas ordenações episcopais de:

  • Dom José Ivo Lorscheiter
  • Dom Frei Adalberto Paulo da Silva, OFMCap
  • Dom Marcelo Pinto Carvalheira


Fonte: Wikipédia

Enéas Carneiro

ENÉAS FERREIRA CARNEIRO
(68 anos)
Médico, Físico, Matemático e Político


* Rio Branco, AC (05/11/1938)
+ Rio de Janeiro, RJ (06/05/2007)

Enéas Ferreira Carneiro foi um médico cardiologista, físico, matemático e político brasileiro nascido em Rio Branco, AC, no dia 05/11/1938.

Como político, fundou o extinto Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA). Foi filiado ao Prona de 1989, sua fundação, até 2006, quando ocorreu sua fusão com o Partido Liberal (PL), surgindo o Partido da República (PR), do qual foi filiado de 2006 a 2007, ano de sua morte.

Em sua juventude, Enéas se interessou pela leitura dos textos de Friedrich Engels, o que o tornou num entusiasta do socialismo científico. Segundo suas próprias palavras, ele sonhava com a União Soviética que emergia na Guerra Fria, mas deixou de ser socialista pois, segundo ele, "quando o estado toma conta dos meios de produção, a competição some, e satisfeitas as necessidades básicas, como habitação,a sociedade entra em letargia e não se desenvolve!".

Após se candidatar três vezes à Presidência da República (1989, 1994 e 1998), e uma vez à prefeitura de São Paulo (2000), em 2002, foi eleito Deputado Federal pelo Estado de São Paulo, recebendo votação recorde: Mais de 1,57 milhão de votos, a maior votação já registrada no país.

Tornou-se muito famoso em todo o Brasil a partir de 1989, em sua candidatura à Presidência da República daquele ano, por seu bordão "Meu nome é Enéas!", usado sempre ao término de seus pronunciamentos no horário eleitoral gratuito brasileiro.

Era conhecido por seu nacionalismo e oposição ao neoliberalismo, por ser contrário ao comunismo e por seu conservadorismo. Seus posicionamentos políticos são colocados por vezes na extrema-direita, porém o próprio Enéas afirmou ser contrário a classificação esquerda-direita, definindo-se como nacionalista, somente. Alguns críticos, ainda, tentaram associá-lo a uma espécie de novo símbolo do Movimento Integralista, devido à semelhanças entre opiniões do eleitorado do PRONA e dos extintos partidos integralistas.

Enéas Ferreira Carneiro nasceu na cidade de Rio Branco, no Estado do Acre, em 1938. Filho de Eustáquio José Carneiro, barbeiro, e Mina Ferreiro Carneiro, dona de casa. Perdeu o pai aos 9 anos de idade, sendo obrigado a trabalhar desde essa idade para sustentar a si e à sua mãe. Quando nasceu, sua família estava em condições de miséria. Se mudou para Belém, PA, com condições financeiras um pouco melhores, onde morou em um barraco e tinha como alimentação farinha e café.

Foi casado com Jamile Augusta Ferreira, que conheceu na Escola de medicina e cirurgia do Rio de Janeiro. Enéas a conheceu quando estava lendo um livro de ciências exatas, sendo abordado por ela, interessada pela leitura, posteriormente tornando-se sua namorada. O casal teve uma filha, quando terminaram os estudos na escola de medicina, chamada Janete. Cinco anos mais tarde teve outra filha chamada Gabriela com Selene Maria, relacionamento que, como o anterior, não foi duradouro.

Enéas, por volta de 1982, casou-se com a promotora da auditoria militar, Adriana Lorandi. Com ela teve sua terceira filha, Lígia. O casal se separou pois para criar o PRONA Enéas precisou se desfazer de muitos bens. "Ela não aguentou. Torrei todo meu patrimônio, uns imóveis e jóias porque queria construir o Prona".


Carreira

Em 1958 iniciou seus estudos no Rio de Janeiro, na Escola de Saúde do Exército. Em 1959 formou-se terceiro-sargento auxiliar de anestesiologia, sendo primeiro lugar de sua turma.

Em 1960 iniciou seus estudos na Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.

Em fevereiro de 1962, prestou exame vestibular para a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Estado da Guanabara, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), curso de licenciatura em matemática e física. Aprovado em primeiro lugar. No mesmo ano iniciou atividade como professor destas disciplinas, preparando alunos para vestibulares.

Em 1965 formou-se médico pela já citada Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, pedindo então baixa do Exército, após 8 anos de serviço ativo no Hospital Central do Exército, onde auxiliou os médicos em mais de 5.000 anestesias, já tendo recebido a Medalha Marechal Hermes.

Em 1968 diplomou-se licenciado em Matemática e Física pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Estado da Guanabara e fundou o Curso Gradiente, pré-universitário, do qual foi diretor-presidente e onde lecionou matemática, física, química, biologia e português.

Em 1969 fez o curso de especialização em cardiologia na 6ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro e, a partir daí, foi integrado como assistente naquele Serviço de Cardiologia.

De 1973 a 1975 fez um mestrado em cardiologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesse período ministrou também aulas de fisiologia e semiologia cardiovascular na mesma universidade.

Em 1975 apresentou a primeira versão de seu famoso curso "O Eletrocardiograma", no Rio de Janeiro, mais tarde ministrado em São Paulo (1983), Quito, Equador (1985) e novamente no Rio de Janeiro (1986), dessa vez como curso nacional, ocorrido no Copacabana Palace.

Em 1976 defendeu sua dissertação de mestrado, "Alentecimento da Condução AV", e recebeu o título de Mestre em Cardiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ainda em 1976 escreveu o livro "O Eletrocardiograma", referência no gênero.

Publicado em 1977 e reeditado em 1987 como "O Eletrocardiograma: 10 Anos Depois", essa obra é conhecida no meio médico como a "Bíblia do Enéas".

De acordo com Enéas, ele já trabalhou em construção civil como apontador de obras, foi tradutor de inglês, trabalhou em açougue e foi auxiliar de escritório.


Carreira Política

Candidaturas à Presidência

Enéas fundou, em 1989, o Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA), lançando-se imediatamente candidato à presidência nas primeiras eleições diretas do Brasil, após o período da Ditadura Militar. O seu tempo na propaganda eleitoral gratuita era de quinze segundos. Todavia, sua aparência exótica, um homem pequeno, calvo, com enorme barba cerrada e grandes óculos, aliada a uma fala rápida e a um discurso inflamado e nacionalista, terminado sempre por seu bordão: "Meu nome é Enéas!", fez com que o então desconhecido político angariasse mais de 360 mil votos, colocando-o em 12º lugar entre 21 candidatos. A propaganda vinha sempre acompanhada pela Sinfonia n.º 5 de Ludwig van Beethoven.

Percebendo a penetração de sua imagem junto ao eleitorado, Enéas voltou a se candidatar em 1994, dispondo então de 1 minuto e 17 segundos no horário eleitoral. Mesmo sendo o Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA) um partido ainda sem expressão, o resultado surpreendeu os especialistas em política. Enéas foi o terceiro mais votado, com mais de 4,6 milhões de votos (7%), posicionando-se à frente de políticos consagrados, como o então governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola e o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, ficando atrás apenas de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 1998, com 35 segundos disponíveis no horário eleitoral, na soma total, um tempo menor do que em 1989, Enéas expôs seu discurso em que defendeu questões polêmicas como a construção da bomba atômica, a ampliação do efetivo militar e a nacionalização dos recursos minerais do subsolo brasileiro. Nas eleições presidenciais daquele ano, foi o quarto colocado, com um total de 1.447.090 votos.

Segundo o candidato, sua entrada na vida política deve-se às reclamações de sua esposa, que estava saturada de suas queixas à situação do país e aos políticos.

Candidaturas à Prefeitura de São Paulo e a Deputado Federal

Em 2000 candidatou-se à prefeitura de São Paulo, obtendo 3% dos votos, e conseguiu reunir votos para a eleição de sua candidata a vereadora Havanir Nimtz.

Em 2002 candidatou-se a Deputado Federal por São Paulo, obtendo a maior votação da história brasileira para aquele cargo: cerca de 1,57 milhão de votos, recorde que permanece não superado. Seu partido obteve votos suficientes para, através do sistema proporcional, eleger mais cinco Deputados Federais, todos homens fundadores do partido, para atuação em Brasília, mesmo com votações inexpressivas, abaixo dos mil votos. Este episódio ficou marcado pela polêmica de que alguns destes candidatos teriam mudado de colégio eleitoral de forma ilegal apenas para serem eleitos pelo princípio da proporcionalidade, confiando nos votos conferidos ao partido através de Enéas.

Enéas também participou ativamente das eleições para prefeitos e vereadores em 2004, ajudando a eleger vereadores em várias capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo, e prefeitos em pequenas cidades.

No início de 2006, Enéas passou por sérios problemas de saúde, uma pneumonia e uma leucemia mieloide aguda, fazendo com que ele optasse por retirar sua emblemática barba, antes que a quimioterapia o fizesse. Ainda em função de seus problemas de saúde, em junho de 2006 Enéas anunciou que desistiria de sua candidatura à Presidência da República e que concorreria novamente à Câmara de Deputados. Na nova campanha, mudou seu bordão para "Com barba ou sem barba, meu nome é Enéas". Foi reeleito com a quarta maior votação no estado de São Paulo, atingindo 386.905 votos, cerca de 1,90% dos votos válidos no Estado.

Após o primeiro turno das eleições presidenciais de 2006, seu partido, o Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA), se funde com o Partido Liberal (PL) e então é fundado um novo partido, o Partido da República (PR).

Posições Principais

Neoliberalismo, Aborto e Homossexualidade

No programa especial do Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA), o candidato criticou o Estado Mínimo, alegando que o pensamento de que o Estado deve ser o menor possível é "modernismo". Em seguida o candidato ataca a política de privatizações, alegando que elas são "negociatas feitas para transferir o formidável patrimônio público para uma minoria privilegiada de representantes legítimos do sistema financeiro internacional''.

Em seu livro "Um Grande Projeto Nacional", Enéas critica várias privatizações, como a privatização da Vale do Rio Doce e das telecomunicações. Ao se referir a Vale do Rio Doce, Enéas diz:
''A Vale era e ainda é a maior mineradora de ferro do planeta. Sua alienação é inconstitucional. Não há valor para elas (as ações da empresa) e, se houvesse, esse valor estaria acima de dois trilhões de dólares, e muito mais quando se levam em conta cenários do comércio mundial diferentes do absurdo de hoje, em que não se dá valor às riquezas naturais."
Também em seu livro, Enéas critica o neoliberalismo, definindo-o como a liberdade absoluta. ''A liberdade absoluta leva a um verdadeiro massacre dos mais fracos pelos mais fortes", disse. Mais a frente, no mesmo livro, Enéas alega que o Estado defendido por ele e seus aliados é um Estado forte, técnico e intervencionista.

O político também era contrário ao aborto e à legalização de drogas. Ao referir-se, em entrevista, ao aborto, Enéas disse que ele está dentro do projeto mundial neo-malthusiano, que visa diminuir a população brasileira para que o território não possa ser defendido, em virtude da baixa natalidade. Completou afirmando que o aplauso ao homossexualismo faz parte dessas políticas. Apesar de condenar a ovação em torno do homossexualismo, o político negou atacar a existência de homossexuais. Devido às suas críticas ao que ele considera como uma ovação ao homossexualismo, Enéas foi acusado várias vezes de ser homofóbico, acusação que ele desmentiu em duas das entrevistas em que participou.

Em um debate para a prefeitura de São Paulo, transmitido pela Rede Bandeirantes, Paulo Maluf criticou Enéas sobre sua afirmação de que Lula teria assinado uma campanha de combate a guerra às drogas. Em resposta, Enéas afirmou que um documento publicado pelo The New York Times mostra a assinatura de Lula na campanha, cujo organizador principal é George Soros, citado por Enéas como o verdadeiro dono da privatização da Vale do Rio Doce. Enéas, em crítica ao documento, definiu-se como sendo radicalmente contra a legalização das drogas, e afirmou que é absolutamente imperdoável que um homem público ponha sua assinatura nisto.

Espectro Político, Efetivo das Forças Armadas e Ditadura Militar

O político se opôs a classificação esquerda-direita, dizendo que não via "no mundo moderno, condição para que se fale em esquerda e direita", confirmando este pensamento em uma entrevista ao IstoÉ, ao ser interrogado se acha a esquerda "burra". Em resposta político disse que "a discussão, ao meu ver, não é mais entre esquerda e direita. É de um lado, a globalização; de outro, o Estado nacional soberano".

Na entrevista concedida ao jornal Tribuna da Imprensa disse que defende triplicar o efetivo, no mínimo, das forças armadas para ter um braço armado do povo. Na mesma entrevista, ao ser perguntado se aumentar o efetivo das forças armadas não subjugaria o povo, disse que "o respeito às forças armadas foi uma tônica não só de nossa população como de todas as outras" e depois afirmou que "no curto período em que os generais governaram o país, com um governo muito ruim, agigantou o fosso que existia entre o Brasil e as potências do atual G-7", se referindo a Ditadura Militar de 1964.

Enéas defendia a construção da bomba atômica. "Não para jogar em ninguém, mas para sermos respeitados!". Enéas afirmou à IstoÉ que isso permitiria, ao país, "conversar em condições de igualdade" com as potências militares globais.

Greve, Parlamentarismo e Pena de Morte

Ao ser entrevistado no "Roda Viva" da TV Cultura, afirmou que "a greve é um direito inalienável do trabalhador [...] isto é uma coisa, outra coisa é viver da greve", ao receber uma afirmação que insinuava que o político era contra o ato. Em outra entrevista, Enéas propôs uma greve geral por um dia, apelando a quem tem capacidade de organizá-la, como forma de alertar os dirigentes da nação.

No programa "Tribuna Independente", ao ser perguntado se o comunismo é a solução, afirmou: "Não, não é. A experiência histórica é o maior de todos os mestres" e que "o comunismo nem chegou a existir, o que existiu foi o socialismo, a fase pré-comunista".

Em uma entrevista dada ao "Programa Delas", Enéas criticou o parlamentarismo: "Eles são uma fileira enorme de medíocres lutando contra a liderança" afirmou o político, completando com a afirmação "eles são uma fila de mentecaptos, cada um esperando sua vez de chegar ao poder!"

O político também se opôs a pena de morte, dizendo:
"Como médico eu jamais poderia apoiar a pena de morte. Como estadista, visto que isso é de uma seriedade extraordinária, faria uma consulta a população, medida que já é prevista. Como homem, se eu visse uma criança sendo estuprada, tenho certeza que nesse momento seria capaz de matar uma pessoa!"
Morte

Enéas Carneiro faleceu em sua casa, no Rio de Janeiro, RJ, no dia 06/05/2007, aos 68 anos, vitimado pela leucemia mieloide aguda, após ter desistido do tratamento quimioterápico e abandonado o hospital onde era tratado, o Hospital Samaritano, por acreditar que seu tratamento não mais surtiria efeito.

Seu corpo foi velado na manhã do dia 07/05/2007 no Memorial do Carmo, que fica no Cemitério São Francisco Xavier, e cremado na tarde do mesmo dia, no crematório da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.

O último pedido de Enéas foi que sua família jogasse suas cinzas na Baía de Guanabara. Sua suplente na Câmara foi Luciana Castro de Almeida, que conseguira apenas 3.980 votos na eleição de 2006.

Enéas Carneiro foi homenageado em uma passeata contra o aborto, em Brasília, no dia 08/05/2007. Segundo o Partido da República (PR), o político era um dos organizadores do evento.

Fonte: Wikipédia