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Gal Costa

GAL MARIA DA GRAÇA PENNA BURGOS COSTA
(77 anos)
Cantora, Compositora e Multi-Instrumentista

☼ Salvador, BA (26/09/1945)
┼ São Paulo, SP (09/11/2022)

Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa, nascida Maria da Graça Costa Penna Burgos e conhecida como Gal Costa, foi uma cantora, compositora e multi-instrumentista nascida em Salvador, BA, no dia 26/09/1945. Gal Costa foi eleita como a sétima maior voz da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil em 2012.

Gal Costa era filha de Mariah Costa Penna, sua grande incentivadora, falecida em 1993, e de Arnaldo Burgos. Sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de que esse procedimento influísse na gestação e fizesse que a criança que estava por nascer fosse, de alguma forma, uma pessoa musical. O pai de Gal Costa, morto quando ela tinha quatorze anos, sempre foi uma figura ausente, vazio plenamente preenchido pelo amor de sua mãe, além dos parentes.

Por volta de muito tempo se tornou amiga das irmãs Sandra e Dedé (Andreia) Gadelha, futuras esposas dos compositores Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente.

Em 1959 ouviu pela primeira vez o cantor João Gilberto cantando "Chega de Saudade" (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) no rádio. João Gilberto também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época, a Roni Discos.

Em 1963 foi apresentada a Caetano Veloso por Dedé Gadelha, iniciando-se a partir daí uma grande amizade e profunda admiração mútua.

Vida e Carreira

Gal Costa era discreta quanto a sua vida pessoal. Durante sua vida manteve relacionamentos estáveis, mas nunca foi oficialmente casada. De 1991 a 1992 viveu junto com o empresário Marco Pereira. Ela era assumidamente bissexual, e ao longo dos anos ficaram conhecidos seus relacionamentos afetivos com mulheres anônimas e famosas, dentre elas a cantora Marina Lima e a atriz Lúcia Veríssimo.

Em entrevistas revelou nunca ter conseguido engravidar devido a obstrução nas trompas, doença que surgiu ainda na adolescência, e que tentou o processo de fertilização, mas não obteve êxito. Seguindo os conselhos de sua mãe, decidiu entrar na fila de adoção, mas só quando tivesse emocionalmente certa deste passo.

Em 2007, conseguiu adotar um menino de dois anos de idade, que sofria de raquitismo devido às condições de miserabilidade extrema na qual vivia em uma favela carioca antes de ir para o abrigo. Ela o batizou como Gabriel. Em entrevistas, informou que o processo de adoção foi rápido, pois a criança não contemplava as características físicas que a maioria dos adotantes procurava.

Vivendo no Rio de Janeiro desde os anos 60, voltou a viver em Salvador nos fim dos anos 80, e em 2014 mudou-se com seu filho para São Paulo, vivendo em uma mansão nos Jardins. Revelou para a mídia gostar de viver na Capital Paulista, tendo se adaptado rapidamente a grande metrópole, e que tornou-se um ser humano melhor após a chegada de seu filho. Eventualmente era vista na mídia acompanhada de homens e mulheres anônimos.

No início da carreira e no primeiro compacto, a cantora se apresentava como Maria da Graça. Por sugestão do produtor Guilherme Araújo, no entanto, adotou o nome artístico Gal. Caetano Veloso não gostou da mudança, argumentando que "Gal." é abreviatura de general, de modo que o nome Gal Costa a fazia parecer homônima do então Presidente da República, o Gal. Costa e Silva.

Em entrevista concedida a Jô Soares, em 2013, a Gal Costa revelou que havia alterado o registro civil para incluir o apelido pelo qual ficou conhecida nacionalmente, passando a se chamar oficialmente Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa.

Na religião, Gal Costa frequentava o candomblé, tendo sido iniciada no Terreiro do Gantois, por Mãe Menininha do Gantois.

Década de 1960

Gal Costa estreou ao lado de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé e outros, o espetáculo "Nós, Por Exemplo..." (22/08/1964), que inaugurou o Teatro Vila Velha, em Salvador. Neste mesmo ano participou de "Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova", no mesmo local e com os mesmos parceiros.

Deixou Salvador para viver na casa da prima Nívea, no Rio de Janeiro, seguindo os passos de Maria Bethânia, que havia estourado como cantora no espetáculo "Opinião". A primeira gravação em disco se deu no disco de estreia de Maria Bethânia (1965): O duo "Sol Negro" (Caetano Veloso), seguido do primeiro compacto, com as canções "Eu Vim da Bahia" (Gilberto Gil) e "Sim, Foi Você" (Caetano Veloso) - ambos lançados pela RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG) - gravadora à qual Gal Costa retornaria em 1984, com o álbum "Profana". No fim do ano conheceu João Gilberto pessoalmente.

Gal Costa participou do I Festival Internacional da Canção, em 1966, interpretando a canção "Minha Senhora" (Gilberto Gil e Torquato Neto), que não emplacou.

O primeiro LP foi lançado em 1967, ao lado do também estreante Caetano Veloso, "Domingo", pela gravadora Philips, que posteriormente transformou-se em Polygram (atualmente Universal Music), permanecendo neste selo até 1983. Deste disco fez grande sucesso a canção "Coração Vagabundo" (Caetano Veloso).

Participou também do III Festival de Música Popular Brasileira defendendo as canções "Bom Dia" (Gilberto Gil e Nana Caymmi) e "Dadá Maria" (Renato Teixeira), esta última em dueto com Sílvio César no festival e com Renato Teixeira na gravação.

Em 1968, participou do disco "Tropicália ou Panis et Circencis" (1968), com as canções "Mamãe Coragem" (Caetano VelosoTorquato Neto), "Parque Industrial" (Tom Zé), "Enquanto Seu Lobo Não Vem" (Caetano Veloso), além de "Baby" (Caetano Veloso), o primeiro grande sucesso solo, que se tornou um clássico. Em novembro participou do IV Festival da Record defendendo a canção "Divino Maravilhoso" (Caetano Veloso e Gilberto Gil).

Lançou o primeiro disco solo, "Gal Costa" (1969), que além de "Baby" (Caetano Veloso) e "Divino Maravilhoso" (Caetano Veloso e Gilberto Gil) trouxe "Que Pena (Ele Já Não Gosta Mais de Mim)" (Jorge Benjor) e "Não Identificado" (Caetano Veloso), todas grandes sucessos. No mesmo ano gravou o segundo disco solo, "Gal", conhecido como o psicodélico, que traz os hits "Meu Nome é Gal" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) e "Cinema Olympia" (Caetano Veloso), e deste disco foi gerado o espetáculo "Gal!"

Década de 1970

Em 1970, viajou para Londres para visitar Caetano Veloso e Gilberto Gil, exilados pela ditadura militar, e dessa viagem trouxe algumas músicas incluídas em seu disco seguinte, "Legal", cuja capa foi produzida por Hélio Oiticica. Do repertório desse trabalho fizeram grande sucesso as músicas "London London" (Caetano Veloso) e "Falsa Baiana" (Geraldo Pereira).

Em 1971, gravou um compacto duplo importantíssimo em sua carreira, onde estão os grandes sucessos "Sua Estupidez" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) e "Você Não Entende Nada" (Caetano Veloso). Nesse mesmo ano realizou um dos shows mais importantes da música brasileira, "Fa-Tal", dirigido por Waly Salomão e que gravado ao vivo gerou o disco que até hoje é considerado por muitos críticos como o mais importante de sua carreira, o "Fa-Tal / Gal a Todo Vapor", que traz grandes sucessos como "Vapor Barato" (Jards Macalé e Waly Salomão), "Como 2 e 2" (Caetano Veloso) e "Pérola Negra" (Luiz Melodia).

Em 1973, gravou o disco "Índia", dirigido por Gilberto Gil, que trazia os sucessos "Índia" (J. A. Flores e M. O. Guerreiro - versão José Fortuna) e "Volta" (Lupicínio Rodrigues), e desse disco fez outro show muito bem sucedido, também dirigido por Waly Salomão, "Índia". Nesse mesmo ano participou do Festival Phono 73, que gerou três discos, onde Gal Costa gravou com sucesso as músicas "Trem das Onze" (Adoniran Barbosa) e "Oração de Mãe Menininha" (Dorival Caymmi), em dueto com Maria Bethânia.

Em 1974, gravou o disco "Cantar", dirigido por Caetano Veloso, que trazia os sucessos "Barato Total" (Gilberto Gil), "Flor de Maracujá" (João Donato e Lysia Enio), "Até Quem Sabe" (João Donato e Lysia Enio) e "A Rã" (João Donato e Caetano Veloso). Desse disco gerou o show "Cantar", que não foi bem recebido por seu público por se tratar de um disco muito suave, contrastando com a imagem forte que a cantora criou a partir do Movimento Tropicalista.

Gal Costa, Gilberto Gil, Maria Bethânia e Caetano Veloso
Em 1975, fez imenso sucesso ao gravar para a abertura da novela da TV Globo "Gabriela" a canção "Modinha Para Gabriela" (Dorival Caymmi). Desse ano também é o sucesso "Teco Teco" (Pereira da Costa e Milton Vilela), lançada em compacto. O grande sucesso da canção de Dorival Caymmi motivou a gravação do disco "Gal Canta Caymmi", lançado em 1976, que trazia os hits "Só Louco", "Vatapá", "São Salvador" e "Dois de Fevereiro", todas de Dorival Caymmi. Nesse mesmo ano, ao lado dos colegas Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Bethânia, participou do show "Doces Bárbaros", nome do grupo batizado e idealizado por Maria Bethânia, espetáculo que rodou o Brasil e gerou o disco e o filme "Doces Bárbaros". O disco é considerado uma obra-prima e apesar disto, curiosamente na época do lançamento, 1976, foi duramente criticado. Doces Bárbaros foi um dos mais importantes grupos da contracultura dos anos 70 e, ao longo dos anos, foi tema de filme, DVD, enredo da escola de samba GRES Estação Primeira de Mangueira em 1994 com o enredo "Atrás da Verde-e-Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu", comandaram trio elétrico no carnaval de Salvador, espetáculos na praia de Copacabana.

Inicialmente o disco seria gravado em estúdio, mas por sugestão de Gal Costa e Maria Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado em disco, sendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de estúdio, com as canções "Esotérico", "Chuckberry Fields Forever", "São João Xangô Menino" e "O Seu Amor", todas gravações raras.

Em 1977, lançou o disco "Caras & Bocas", que trazia os sucessos "Tigresa" e "Negro Amor", além da música homônima ao disco que Maria Bethânia e Caetano Veloso escreveram para Gal Costa. Desse disco gerou-se o show "Com a Boca no Mundo".

Em 1978, lançou aquele que seria o primeiro disco de ouro de sua carreira, "Água Viva", que trouxe os sucessos "Folhetim" (Chico Buarque), "Olhos Verdes" (Vicente Paiva) e "Paula e Bebeto" (Milton Nascimento e Caetano Veloso). Desse disco surgiu o espetáculo "Gal Tropical", onde Gal Costa deu uma virada em sua carreira, mudando drasticamente de imagem, passando de musa hippie para uma cantora mais mainstream. O show "Gal Tropical" foi um imenso sucesso de público e crítica, e gerou o disco "Gal Tropical", em que Gal Costa cantou alguns dos maiores sucessos de sua carreira, como "Balancê" (João de Barro e Alberto Ribeiro), "Força Estranha" (Caetano Veloso), "Noites Cariocas" (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho), além das regravações dos grandes sucessos "Índia" e "Meu Nome é Gal".

Década de 1980

Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record) até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos. Apresentando os novos talentos registravam índices recordes de audiência. Gal Costa participou do especial "Mulher 80" da TV Globo, um desses momentos marcantes da televisão. O programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Gal Costa, Elis Regina, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado "Malu Mulher".

Em 1980, gravou o disco "Aquarela do Brasil", focado na obra do compositor Ary Barroso, e que trouxe hits como "É Luxo Só" (Ary Barroso e Luiz Peixoto), "Aquarela do Brasil" (Ary Barroso), "Na Baixa do Sapateiro" (Ary Barroso), "Camisa Amarela" (Ary Barroso) e "No Tabuleiro da Baiana" (Ary Barroso).

Em 1981, estreou o show "Fantasia", um grande fracasso de crítica, mas que gerou um dos mais bem sucedidos discos de sua carreira, tanto de público quanto de crítica, o premiado "Fantasia", que trouxe vários sucessos, como "Meu Bem, Meu Mal" (Caetano Veloso), "Massa Real" (Caetano Veloso), "Açaí" (Djavan), "Faltando Um Pedaço" (Djavan), "O Amor" (Caetano Veloso, Ney Costa Santos e Vladmir Maiakovski), "Canta Brasil" (David Nasser e Alcir Pires Vermelho) e "Festa do Interior" (Moraes Moreira e Abel Silva). Com o grande sucesso do disco, Gal Costa convidou Waly Salomão para dirigir o show "Festa do Interior" que a redimiu do grande fracasso do show "Fantasia". Ainda em 1981, em seu especial produzido e exibido na TV Globo no programa "Grandes Nomes", no qual o nome do seu especial foi seu nome de batismo, "Maria da Graça Costa Penna Burgos", no fim do especial, Gal Costa usou uma roupa de franjas rosas, que foi comparado a um boneco infantil da época. Os críticos disseram que o que salvou o especial foi sua apresentação com a renomada, e considerada por muitos, a maior cantora popular brasileira Elis Regina. Nessa participação, Gal Costa começou cantando "Amor Até o Fim", música que fazia parte da discografia das duas, e Elis Regina fez um dueto com a Gal Costa. Logo após, Elis Regina cantou uma música recém lançada sua, "Aprendendo a Jogar", e em seguida mais dois duetos "Ilusão à Toa" e "Estrada do Sol".

Em 1982, gravou outro disco de sucesso, "Minha Voz", em que se destacaram as gravações de "Azul" (Djavan), "Dom de Iludir" (Caetano Veloso), "Luz do Sol" (Caetano Veloso), "Bloco do Prazer" (Moraes Moreira e Fausto Nilo), "Verbos do Amor" (João Donato e Abel Silva) e "Pegando Fogo" (Francisco Mattoso e José Maria de Abreu).


Em 1983, gravou outro disco bem sucedido comercialmente, "Baby Gal", que também se tornou um show, e que trouxe os sucessos "Eternamente" (Tunai, Sérgio Natureza e Liliane), "Mil Perdões" (Chico Buarque), "Rumba Louca" (Moacyr Albuquerque e Tavinho Paes), além da regravação de "Baby".

Originalmente idealizado para a montagem do ballet teatro do Balé Teatro Guaíra (Curitiba, 1982), o espetáculo "O Grande Circo Místico" foi lançado em 1983. Gal Costa integrou o grupo seleto de artistas da MPB que viajaram pelo país apresentando o projeto, um dos maiores e mais completos espetáculos teatrais, para uma plateia de mais de duzentas mil pessoas, em quase duzentas apresentações. Gal Costa interpretou a canção "A História de Lili Braun", musicado pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo. O espetáculo contava a história de amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca proprietária do Circo Knie, que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século.

Em 1984, deixou a gravadora Philips e assinou contrato com a RCA, onde gravou o disco "Profana", que trazia os hits "Chuva de Prata" (Ed Wilson e Ronaldo Bastos), "Nada Mais (Lately)" (Stevie Wonder - Versão: Ronaldo Bastos), "Atrás da Luminosidade" (Caetano Veloso) e "Vaca profana" (Caetano Veloso).

Em 1985, gravou o disco "Bem Bom", com os sucessos "Sorte" (Celso Fonseca e Ronaldo Bastos), cantada em dueto com Caetano Veloso, e "Um Dia de Domingo" (Michael Sullivan e Paulo Massadas), em dueto com Tim Maia.

Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, cantou no coro da versão brasileira de "We Are The World", o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou "USA For Africa". O projeto "Nordeste Já" (1985), abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes numa criação coletiva. Surgiu o compacto, de criação coletiva, com as canções "Chega de Mágoa" e "Seca D´água". Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro. Em atitude que surpreendeu muitos dos fãs, em fevereiro deste mesmo ano, posou nua para a edição 127 da extinta revista Status, poucos meses antes de completar quarenta anos.

Em 1987, lançou o disco e o espetáculo "Lua de Mel Como o Diabo Gosta", um fracasso de crítica, mas que trouxe mais alguns sucessos à carreira da cantora como, "Lua de Mel" (Lulu Santos), "Me Faz Bem" (Milton Nascimento e Fernando Brant) e "Viver e Reviver (Here, There, And Everywhere)" (John Lennon e Paul McCartney - Versão: Fausto Nilo).

Em 1988, gravou com grande sucesso a música "Brasil" (Cazuza, Nilo Romero e George Israel) para a abertura da novela da TV Globo "Vale Tudo".

Década de 1990

Em 1990, gravou o disco "Plural", que trazia os sucessos de "Alguém Me Disse" (Jair Amorim e Evaldo Gouveia), "Nua Ideia" (João Donato e Caetano Veloso) e "Cabelo" (Jorge Benjor e Arnaldo Antunes).

Em 1992, lançou o disco "Gal", com repertório em boa parte extraído do show "Plural", e do qual fez sucesso a música "Caminhos Cruzados" (Tom Jobim e Newton Mendonça).

Em 1993, lançou o premiado disco "O Sorriso do Gato de Alice", produzido por Arto Lindsay, com o sucesso "Nuvem Negra" (Djavan). Desse disco gerou-se o show de mesmo nome, com direção de Gerald Thomas, que causou polêmica por Gal Costa cantar a música "Brasil" com os seios à mostra.

Em 1994, reuniu-se com Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Bethânia, na quadra da escola de samba Mangueira, para o show "Doces Bárbaros na Mangueira", que comemorou os 18 anos dos Doces Bárbaros.

Em 1995, lançou "Mina D'água do Meu Canto", trazendo apenas composições de Chico Buarque e Caetano Veloso, do qual fez sucesso a música "Futuros Amantes" (Chico Buarque).

Em 1997, gravou o CD "Acústico MTV", sucesso de vendas, no qual cantou vários sucessos de sua carreira e lançou com sucesso uma nova versão de "Lanterna dos Afogados", cantando ao lado do autor da canção, Herbert Vianna.

Em 1998, gravou o CD "Aquele Frevo Axé", com o hit "Imunização Racional (Que Beleza)" (Tim Maia).

Em 1999, lançou um disco duplo ao vivo "Gal Costa Canta Tom Jobim Ao Vivo", realizando o projeto do maestro, que era fazer um disco com a cantora, embora sozinha.

Década de 2000

Em 2001, gravou o CD "Gal de Tantos Amores", contendo a música "Caminhos do Mar" (Dorival Caymmi, Danilo Caymmi e Dudu Falcão). Nesse mesmo ano, foi incluída no Hall Of Fame do Carnegie Hall, sendo a única cantora brasileira a participar do Hall Of Fame, após participar do show "40 Anos de Bossa Nova", em homenagem a Tom Jobim, ao lado de César Camargo Mariano e outros artistas.

Em 2002, lançou o CD "Bossa Tropical", no qual registrou a faixa "Socorro" (Alice Ruiz e Arnaldo Antunes), sucesso originalmente gravado pela cantora Cássia Eller.

Em 2003, lançou o CD "Todas as Coisas e Eu", contendo clássicos da MPB, como "Nossos Momentos" (Haroldo Barbosa e Luis Reis), que fez sucesso.

Em 2005, lançou pela gravadora Trama o CD "Hoje", produzido por César Camargo Mariano, onde reuniu várias canções novas de compositores pouco conhecidos do grande público, tendo se destacado "Mar e Sol" (Carlos Rennó e Lokua Kanza).

Em 2006, realizou temporada na casa de shows Blue Note, em New York, espetáculo que foi gravado e lançado em setembro no CD "Gal Costa Live At The Blue Note", lançado originalmente nos Estados Unidos e Japão e somente em 2007 no Brasil. Ainda em 2006, lançou pela gravadora Trama o CD e DVD "Gal Costa Ao Vivo", gravados durante a temporada do show "Hoje".

Em 2009, reclusa nos últimos anos para se dedicar ao filho, Gabriel, Gal Costa voltou aos palcos como convidada de Dionne Warwick em show que estreou no Rio de Janeiro, passando por Curitiba, São Paulo e Porto Alegre. "Aquarela do Brasil", o samba-exaltação de Ary Barroso que deu título a discos lançados tanto por Gal Costa (em 1980) como por Dionne Warwick (em 1995), é um dos duetos do show.

Década de 2010

Em dezembro de 2011, lançou o álbum "Recanto", produzido por Caetano Veloso e Moreno Veloso. Álbum com arranjos eletrônicos idealizado por Caetano Veloso, Moreno Veloso e Kassin. Elogiadíssimo pela crítica, foi eleito o melhor álbum de 2011.

Em 2012, foi eleita a sétima maior voz da música brasileira de todos os tempos, pela revista Rolling Stone Brasil.

Depois de sete anos longe de disco e show inéditos, Gal Costa estreou a turnê do elogiado álbum "Recanto" no Rio de Janeiro. Com direção de Caetano Veloso, autor de todas as músicas do CD, o show inaugurou a sofisticada casa de shows, à beira da lagoa Rodrigo de Freitas, Miranda. No repertório, além de canções inéditas como "Neguinho", "Segunda", "Tudo dói" e "Miami Maculelê", sucessos da carreira da cantora, entre eles, "Um Dia de Domingo", "Baby", "Meu Bem, Meu Mal", "Modinha Pra Gabriela", "Força Estranha", "Vapor Barato" e canções que há muito ela não cantava, como "Da Maior Importância" e "Mãe". No palco, Gal Costa está acompanhada pelo Domenico Lancellotti (bateria e MPC), Pedro Baby (guitarra e violão) e Bruno Di Lullo (baixo e violão). O show seguiu em turnê pelo país e pelo exterior, como Portugal, Holanda, Israel, Itália e terminou na Festa Literária de Paraty em 2014, seguido de um último show no Uruguai.

No segundo semestre de 2014, lançou o elogiadíssimo show "Espelho D'água", título extraído da canção homônima que ganhou dos irmãos Camelo, e resgatou antigos sucessos como "Sua Estupidez", "Tuareg", "Caras e Bocas" e "Tigresa". Nesse ano ainda foi lançado em CD e LP o registro de um show que Gal Costa e Gilberto Gil fizeram em Londres em novembro de 1971, gravado em estéreo diretamente da mesa de som no Student Centre da City University London, "Live In London '71". O repertório inclui muitas músicas do show "Fa-tal" que estreou um mês antes no Rio de Janeiro. Um destaque do disco é a enérgica gravação ao vivo de "Acauã", onde Gal Costa e Gilberto Gil cantam juntos.

Em 2015, realizou uma turnê em homenagem ao centenário de nascimento de Lupicínio Rodrigues (1914-2014). Idealizado pelo cantor, compositor e produtor musical J. Velloso e produzido por Mauricio Pessoa, o show "Ela Disse-me Assim," foi dirigido por J. Velloso e e pelo jornalista Marcus Preto. No fim de maio foi lançado o disco "Estratosférica", comemorando seus cinquenta de carreira, recheado de compositores novos como Céu, Criollo, Artur Nogueira, Malu Magalhães, e antigos colegas como Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Tom Zé, Guilherme Arantes e João Donato. Com direção também assinada por Marcus Preto.

Em 2016, Marcus Preto lançou um documentário sobre Gal Costa, incluindo imagens do show "Fa-tal" gravadas pelo diretor Leon Hirszman em 1971. Ainda em 2016, Gal Costa foi ouvida pelo mundo, tendo sua voz em canções como "Até Quem Sabe", "Pontos de Luz" e "Vapor Barato" sendo regravadas ou sampleadas por artistas e DJ's. Neste ano também, integrou um grupo de artistas, como Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zeca Baleiro e Maria Gadú, que saíram em turnê com o Prêmio da Música Brasileira em homenagem à Gonzaguinha.

Em 2017, lançou um CD e DVD, baseado no show "Estratosférica". No dia 25 de novembro, o Multishow exibiu, ao vivo, Gal Costa, Gilberto Gil, e Nando Reis no show da turnê "Trinca de Ases", que também virou um CD e DVD em 2018.

Em 2018, lançou o elogiado CD, "A Pele do Futuro". A sonoridade do álbum busca remeter ao estilo musical Soul e Disco da década de 1970. As canções de trabalho foram "Palavras nCorpo", "Sublime" e "Cuidando de Longe", e o título do álbum foi retirado da letra da canção "Viagem Passageira".

Em 2019, lançou o elogiado show "A Pele do Futuro", com direção musical de Pupillo e direção geral de Marcus Preto, que virou um CD duplo e DVD.

Morte

Gal Costa faleceu na quarta-feira, 09/11/2022, aos 77 anos, em São Paulo, SP. A causa da morte por suposto infarto agudo do miocárdio foi divulgada pela imprensa, que acabou desmentida pela assessoria da cantora, que não esclareceu o motivo concreto do óbito.

Gal Costa havia completado 57 anos de carreira e era uma das atrações do festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo no fim de semana anterior ao falecimento. A participação de Gal Costa foi cancelada de última hora em razão da necessidade de recuperação da cantora após ter sido submetida a uma cirurgia para retirada de um nódulo na fossa nasal direita.

Gal Costa encontrava-se em plena atividade antes do procedimento e viajava o Brasil com a turnê "As Várias Pontas de Uma Estrela", na qual interpretava sucessos da MPB dos anos 1980. Além de espetáculos próprios, Gal Costa estava na lista de diversos festivais de música nacionais e programava-se para uma turnê pela Europa, que se iniciaria em novembro de 2022.

Discografia

Álbuns de Estúdio
  • 1967 - Domingo (Com Caetano Veloso)
  • 1968 - Tropicalia ou Panis et Circencis (Com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé)
  • 1969 - Gal Costa
  • 1969 - Gal
  • 1970 - Legal
  • 1973 - Índia
  • 1974 - Cantar
  • 1976 - Gal Canta Caymmi
  • 1977 - Caras & Bocas
  • 1978 - Água Viva
  • 1979 - Gal Tropical
  • 1980 - Aquarela do Brasil
  • 1981 - Fantasia
  • 1982 - Minha Voz
  • 1983 - Baby Gal
  • 1984 - Profana
  • 1985 - Bem Bom
  • 1987 - Lua de Mel Como o Diabo Gosta
  • 1990 - Plural
  • 1992 - Gal
  • 1993 - O Sorriso do Gato de Alice
  • 1995 - Mina d'Água do Meu Canto
  • 1998 - Aquele Frevo Axé
  • 2001 - Gal de Tantos Amores
  • 2002 - Bossa Tropical
  • 2003 - Todas as Coisas e Eu
  • 2005 - Hoje
  • 2011 - Recanto
  • 2015 - Estratosférica
  • 2018 - A Pele do Futuro
  • 2021 - Nenhuma Dor

Álbuns Ao Vivo
  • 1971 - Fa-Tal - Gal a Todo Vapor
  • 1974 - Temporada de Verão (Com Caetano Veloso e Gilberto Gil)
  • 1976 - Doces Bárbaros (Com Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia)
  • 1997 - Acústico MTV
  • 1999 - Gal Costa Canta Tom Jobim
  • 2006 - Ao Vivo
  • 2006 - Live At The Blue Note
  • 2013 - Recanto Ao Vivo
  • 2014 - Live In London '71 (Com Gilberto Gil)
  • 2017 - Estratosférica Ao Vivo
  • 2018 - Trinca de Ases (Com Gilberto Gil e Nando Reis)
  • 2019 - A Pele do Futuro ao Vivo

DVD
  • 1997 - Acústico MTV
  • 1999 - Gal Costa Canta Tom Jobim
  • 2004 - Outros (Doces) Bárbaros
  • 2005 - Ensaio
  • 2005 - Roda Viva
  • 2006 - Ao Vivo
  • 2013 - Recanto Ao Vivo
  • 2017 - Estratosférica Ao Vivo
  • 2018 - Trinca de Ases (Com Gilberto Gil e Nando Reis)

Outros Álbuns
  • 2010 - Divina, Maravilhosa
  • 2005 - Puerto Rico Heineken Jazz 2005

Prêmios

  • 1969 - Troféu Imprensa (Melhor Revelação Feminina)
  • 1970 - Troféu Imprensa (Melhor Cantora)
  • 1983 - Troféu Imprensa (Melhor Cantora)
  • 1985 - Troféu Imprensa (Melhor Música "Chuva de Prata")
  • 1985 - Troféu Imprensa (Melhor Cantora)
  • 1986 - Troféu Imprensa (Melhor Música "Um Dia de Domingo")
  • 1986 - Troféu Imprensa (Melhor Cantora)
  • 1999 - Melhores do Ano (Melhor Cantora)
  • 2011 - Prêmio Grammy Latino à Excelência Musical (Conjunto da Obra)
  • 2012 - Prêmio Contigo! MPB FM (Melhor Álbum de MPB "Recanto")
  • 2012 - Prêmio Multishow (Melhor Show)
  • 2013 - Prêmio Contigo! MPB FM (Melhor Cantora)
  • 2015 - Prêmio Multishow (Prêmio Especial - 50 anos de Carreira)
  • 2016 - Prêmio da Música Brasileira (Melhor Cantora Pop/Rock/Reggae/Hip-Hop/Funk)

Turnês

  • 1973 - Índia
  • 1974 - Cantar
  • 1977 - Com a Boca no Mundo
  • 1979 - Tropical
  • 1980 - Tropical
  • 1981 - Fantasia
  • 1982 - Festa do Interior
  • 1983 - Baby
  • 1984 - Baby
  • 1984 - Profana
  • 1985 - Profana
  • 1988 - Lua de Mel Como o Diabo Gosta
  • 1990 - Plural
  • 1991 - Plural
  • 1994 - O Sorriso do Gato de Alice
  • 1995 - Mina D'Água do Meu Canto
  • 1997 - Acústico
  • 1998 - Acústico
  • 1998 - Aquele Frevo Axé
  • 1999 - Aquele Frevo Axé
  • 2004 - Todas as Coisas e Eu
  • 2005 - Hoje
  • 2012 - Recanto
  • 2014 - Espelho D'água
  • 2015 - Ela Disse-me Assim
  • 2015 - Estratosférica
  • 2017 - Trinca de Ases (Com Gilberto Gil e Nando Reis)

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #GalCosta

Severino Januário

SEVERINO JANUÁRIO DOS SANTOS
(69 anos)
Compositor e Sanfoneiro

☼ Exu, PE (04/10/1918)
┼ Crato, CE (02/07/1988)

Severino Januário dos Santos, mais conhecido por Severino Januário, foi um compositor e sanfoneiro nascido em Exu, PE, no dia 04/10/1918.

Em 1955, gravou seu primeiro disco, pela Sinter, interpretando o baião "Cachorro do Má" (Severino JanuárioLuiz Gonzaga) e a rancheira "Alembrando" (Severino Januário e Luiz Gonzaga). No mesmo ano gravou o xote "Cabra Macho" (Severino JanuárioLuiz Gonzaga) e o baião "Canastrinha" (Severino Januário e Luiz Gonzaga).

Em 1956, lançou pela RCA Victor o chamego "Chamego de Sinhá" (Severino Januário) e o choro "Arrasta-pé no Cariri" (Severino Januário).

Em 1957, gravou o baião "Casaca de Couro" (Severino Januário) e a polca "Polca Fogueteira" (Luiz Gonzaga). Ainda em 1957, gravou o miudinho "Serra Talhada" (Severino Januário e Luiz Gonzaga) e o calango "Carapina" (Severino Januário e Luiz Gonzaga).

Em 1958, gravou o xote "Porto Novo", o forró "Salgueirinho", a mazurca "Petrolina" e o forró "Forró em Tacaratu".

Em 1959, gravou as polcas "Cajazeiras" (Severino Januário) e "Caiçaras" (Severino Januário), e o choro "Calundu" (Severino Januário). Gravou no mesmo ano o choro do sertão "Mineirinho" (Miguel Lima).


Em 1960, gravou de sua autoria o xaxado "Moxotó" (Severino Januário), as rancheira "Rancheira da Vovó" (Miguel Lima e Aguiar Filho) e "Marambaia" (Miguel Lima e Claudino Lima).

Em 1961, gravou o baião "Promessa" (Miguel Lima e Ferreira Filho), o choro "Andorinha" (Severino Januário e Marina Nunes) e o baião "Januário em Caxias" (Severino Januário e Diógenes Lima).

Em 1962, gravou o baião "Sabiá do Sertão" (Severino Januário e Miguel Lima).

Em 1963, gravou o baião "Pagando Promessa" (Severino Januário e Miguel Lima).

Ao longo de sua carreira, Severino Januário gravou mais de dez LPs, entre os quais "Briga no Forró" pela Premier, "Choveu no Meu Roçado" pela Beverly, "Forró de São João" pela Tapecar e "Xaxadinho das Alagoas" pela Candem.

No início dos anos 70, gravou "Fogueira de São João" (Luiz Gonzaga) e "Asa Branca" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira).

Em 1976, gravou pela Som Livre o LP "Forró Envenenado" (Severino Januário), com destaque para as composições "Casca de Coco" (Severino Januário), "Forró em Paulo Afonso" (Severino Januário), "Chamego de Cearense" (Severino Januário) e "Voltei Para o Sertão" (Severino Januário).

Morte

Severino Januário faleceu no sábado, 02/07/1988, aos 69 anos, em Crato, CE, vítima de um ataque cardíaco, no palco, durante uma apresentação.

#FamososQuePartiram #SeverinoJanuario

Marília Mendonça

MARÍLIA DIAS MENDONÇA
(26 anos)
Cantora, Compositora e Instrumentista

☼ Cristianópolis, GO (22/07/1995)
┼ Piedade de Caratinga, MG (05/11/2021)

Marília Dias Mendonça foi uma cantora, compositora e instrumentista nascida em Cristianópolis, GO, no dia 22/07/1995, considerada um dos nomes de maior repercussão e influência na música nacional nas décadas de 2010 e 2020.

Nascida em Cristianópolis, GO e criada em Goiânia, GO, teve seu primeiro contato com a música através da igreja e começou a compor quando tinha 12 anos de idade, passando a escrever músicas para vários cantores, como as canções "Minha Herança", gravada por João Neto & Frederico, "Muito Gelo, Pouco Whisky" gravada por Wesley Safadão, "Até Você Voltar", "Cuida Bem Dela" e "Flor e o Beija-Flor" gravadas por Henrique & Juliano, "Ser Humano ou um Anjo" gravada por Matheus & Kauan, "Calma" gravada por Jorge & Mateus e "É Com Ela Que Eu Estou" gravada por Cristiano Araújo.

Marília Mendonça se lançou como cantora em janeiro de 2014, através do seu primeiro EP homônimo.

Em junho de 2015, foi lançado a canção "Impasse", primeiro single da cantora que contou com a participação da dupla Henrique & Juliano.


Em março de 2016, lançou seu primeiro álbum intitulado "Marília Mendonça: Ao Vivo" que contou como singles as músicas "Sentimento Louco" e "Infiel" e a participação da dupla Henrique & Juliano. Em outubro de 2016, foi lançado um EP acústico ao vivo nomeado "Agora é Que São Elas", com faixas de sucesso anteriores e tendo como single unicamente a canção "Eu Sei de Cor". O seu primeiro DVD homônimo em 2016, lhe concedeu certificado de tripla platina pelas 240 mil cópias vendidas. A canção "Infiel", incluída no álbum, tornou-se uma das músicas mais tocadas no Brasil e recebeu certificado de disco de diamante triplo, fazendo Marília Mendonça ganhar visibilidade nacional.

Em janeiro de 2017 lançou outro EP homônimo com quatro faixas inéditas. Em março foi lançado seu segundo álbum intitulado "Realidade" que recebeu uma indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja, e teve como singles "Amante Não Tem Lar" e "De Quem é a Culpa", contando novamente com a participação da dupla Henrique & Juliano. Em novembro, lançou o single "Transplante" em parceria com dupla Bruno & Marrone. Em julho, Marília Mendonça conquistou o posto de artista brasileira mais ouvida no YouTube, ficando em 13º lugar no ranking mundial.

Em fevereiro de 2019, foi lançado o primeiro volume do seu terceiro DVD, intitulado "Todos Os Cantos", um projeto roteirizado com shows gravados pela cantora em todas as capitais do Brasil, que teve como singles as músicas "Ciumeira", "Bem Pior Que Eu", "Todo Mundo Vai Sofrer" e "Supera". O álbum recebeu uma certificação de tripla platina pelas 240 mil cópias vendidas e rendeu à intérprete seu primeiro prêmio Grammy Latino, vencido na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja. Em março, foi divulgado pelo serviço de streaming Spotify, que Marília Mendonça ocupava o primeiro lugar no TOP 10 das mulheres mais ouvidas do Brasil na plataforma. Em maio, foi lançado o segundo volume do álbum "Todos os Cantos". O terceiro volume do DVD foi lançado em agosto.

Vida Pessoal

Em março de 2015, Marília Mendonça começou a namorar o empresário Yugnir Ângelo, de quem ficou noiva em dezembro de 2016. O relacionamento chegou ao fim em agosto de 2017, revelando que estava muito jovem para um relacionamento tão sério.

Após manter relacionamentos casuais, em maio de 2019, a intérprete assumiu estar em um relacionamento sério há cinco meses com o também músico Murillo Huff. Em junho, confirmou estar grávida, dando a luz ao seu filho Léo, nascido prematuro de oito meses, no dia 16/12/2019, em Goiânia, GO, através de parto normal.

Em julho de 2020, Marília Mendonça anunciou a separação de Murillo Huff. Poucos meses depois, o casal reatou.

Durante o intervalo de sua live "Lado B", na noite de 08/08/2020, Marília Mendonça mencionou uma boate gay de Goiânia chamada Diesel, onde um dos músicos de sua banda teria beijado "a mulher mais bonita da vida dele", segundo ela. Além disso, outros integrantes da banda deram risadas e fizeram comentários implícitos, dando a entender que o rapaz teria ficado com uma mulher transsexual. Os comentários da cantora tiveram uma repercussão negativa nas redes sociais e levantaram a hashtag #MaríliaTransfóbica no Twitter. No dia 10/08/2020, Marília Mendonça se pronunciou no Twitter e admitiu o erro, onde pediu perdão pelas piadas e reconheceu que seu erro era injustificável.

Morte

No dia 05/11/2021, Marília Mendonça embarcou em um táxi aéreo, em Goiânia, junto de seu produtor Henrique Ribeiro e de seu tio e também assessor Abicieli Silveira Dias Filho, com destino a Caratinga, no interior de Minas Gerais, onde faria uma apresentação.

O avião que transportava Marília Mendonça, um bimotor Beech Aircraft fabricado em 1984 que segundo a Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC), estava em situação regular e possuía autorização para realizar serviço de táxi aéreo, caiu em Piedade de Caratinga, cidade vizinha a Caratinga, após atingir um cabo de uma torre de distribuição de energia da empresa Cemig, a poucos quilômetros do aeroporto em que faria o pouso.

Por volta das 16h30, a assessora de Marília Mendonça chegou a comunicar à imprensa que ela e todos que estavam no avião já teriam sido resgatados e estavam bem. Cerca de uma hora depois, a morte de Marília Mendonça e dos demais tripulantes, incluindo o piloto e o copiloto da aeronave, foi confirmada em nota oficial.

Entre as mortes no acidente estão:

Marília Mendonça, cantora, de 26 anos;
Henrique Ribeiro, produtor de Marília Mendonça, de 32 anos;
Abicieli Silveira Dias Filho, tio e assessor de Marília Mendonça, de 43 anos;
Geraldo Martins de Medeiros Júnior, piloto do avião, de 56 anos;
Tarciso Pessoa Viana, co-piloto do avião, de 37 anos.

Investigações

As investigações deverão ser realizadas pela Policia Civil e pela Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC). Sobre dados preliminares, o avião com matricula PT-ONJ estava em dia e com registro ativo. O avião e o piloto estavam autorizados para realizar o serviço de taxi aéreo. Piloto e co-piloto eram considerados experientes e as condições de voo na hora do acidente eram favoráveis. No local era possível sentir um forte odor de combustível, revelando que provavelmente o avião estava abastecido na hora da queda.

Em 05/11/2021, a Companhia Energética de Minas Gerais emitiu uma nota afirmando que a aeronave havia atingido um cabo de uma torre de distribuição, em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, antes de atingir o solo. Informações preliminares de pilotos que sobrevoavam a área no mesmo momento da queda corroboram o ocorrido, tendo testemunhado o momento em que o bimotor atingiu os fios de alta tensão.

Discografia

Álbuns Solo
  • 2016 - Marília Mendonça: Ao Vivo
  • 2017 - Realidade
  • 2019 - Todos os Cantos
  • 2021 - Nosso Amor Envelheceu (2021)
Álbuns Colaborativos
  • 2016 - Agora é Que São Elas (Com Maiara & Maraisa)
  • 2018 - Agora é Que São Elas 2 (Com Maiara & Maraisa)
  • 2020 - Patroas (Com Maiara & Maraisa)

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #MaríliaMendonça

Dudu Braga

ROBERTO CARLOS BRAGA
(52 anos)
Produtor Musical, Radialista, Jornalista e Instrumentista

☼ Belo Horizonte, MG (14/12/1968)
┼ São Paulo, SP (08/09/2021)

Roberto Carlos Braga, mais conhecido por Dudu Braga, foi um produtor musical e instrumentista, filho do cantor Roberto Carlos, nascido em Belo Horizonte, MG, no dia 14/12/1968.

Filho do cantor Roberto Carlos com Cleonice Rossi Braga, Dudu Braga tinha mais três irmãos: Ana Paula Rossi Braga, Rafael Carlos Torres Braga e Luciana Carlos

Dudu Braga era deficiente visual e sua história, por ser alvo das curiosidades dos fãs de seu pai, já foi contada por diversos ângulos, com diferentes interpretações e inúmeras conclusões. Dudu se considera privilegiado por poder contar com a compreensão e apoio de quase um país inteiro e também pelas facilidades que teve para procurar possíveis soluções para o seu problema em várias partes do mundo. Sua natureza alegre não permitiu que ficasse deprimido quando constatou a irreversibilidade de sua deficiência e buscou adaptar-se para viver da melhor forma possível dando um verdadeiro show de recuperação.

Publicitário por formação, produtor musical, radialista e jornalista, ele tinha uma ligação estreita com a rádio onde apresentou o programa "As Canções Que Você Fez Pra Mim", líder de audiência em 40 emissoras de rádios do Brasil e também em Portugal. Assinava ainda colunas de revistas, tocava bateria em sua banda RC Na Veia, era absolutamente eficiente em tudo o que fazia.

Dudu Braga ao lado do pai Roberto Carlos
Eduardo Braga é o terceiro filho de Roberto Carlos. Na infância ganhou os apelidos de Segundinho e Dudu Braga. Tudo por causa de uma música de Eduardo Araújo que Dudu aprendeu a tocar e cantar. A imprensa acompanhou de perto seu nascimento. Paparazzis ficaram de plantão no hospital de olho em fotos do bebê. Assim que houve o nascimento, o bebê foi diagnosticado com Glaucoma Congênito, um problema nos olhos.

Dudu Braga chegou a passar por cirurgias na visão na Holanda. Roberto Carlos chegou a declarar em entrevista, qual foi o seu sentimento com o filho no colo, na Europa, momentos antes da cirurgia nos olhos:
"Eu e Nice (esposa) fomos tentar recuperar a visão do meu filho. Envelheci quinze anos numa sala de espera!"
(Roberto Carlos)

Após passar por cirurgias nos olhos na infância e também na vida adulta, Dudu Braga afirmou, em 2020, que seguia praticamente cego e que teria apenas 5% da visão do olho esquerdo. Em entrevistas, ele afirmava que estava sempre tratando a cegueira com novos procedimentos para não prejudicar ainda mais a visão.

Dudu Braga sempre foi apaixonado por música, como o pai. Em 2019, descobriu um câncer no pâncreas que no mesmo ano foi curado. Passou por quimioterapia e internação no Hospital Albert Einsten, em São Paulo. Um novo câncer reapareceu em setembro de 2020.

Dudu Braga, a esposa Valeska Braga, a filha Laura e o pai Roberto Carlos no aniversário de 1 ano da filha.
Dudu Braga
fazia parte da banda RC Na Veia. A banda é formada por Dudu Braga (na baterista), Alex Capela (no vocal), Fernando Miyata (na guitarra) e Juninho Chrispim (no baixo). O grupo faz uma releitura no estilo rock and roll das músicas do cantor Roberto Carlos.

Dudu Braga tinha uma filha chamada Laura. Laurinha, como todas a chamavam, foi a sétima neta do Roberto Carlos. A filha é fruto do casamento de Dudu Braga e Valeska Silva. Laura nasceu em 14/10/2015, em em São Paulo, SP, de cesariana, com o peso de 3,1 quilos e medindo 50 centímetros.

Nas redes sociais era possível acompanhar o relacionamento de pai e filha. Em um dos vídeos, Laura diz: "Papai, papai, sente eu aqui. Sente. Estou aqui!", diz a filha Laura, antes de pegar nas mãos do pai e colocar em seu rosto.

Dudu Braga anunciou nas redes sociais, em 17/09/2020, que estava lutando contra um novo câncer. O pai, Roberto Carlos, ficou arrasado com a notícia. Mas Dudu, esposa, filha e família, estavam juntos e confiantes nesta nova batalha.
"Como vocês podem ver, estou bem. Claro que, quando você recebe essa notícia, o mundo vem abaixo. Mas é aquela história: Não adianta ficar se lamentando. Tem que ir para cima para resolver e foi isso que a gente fez (...) Meu pai ficou, poxa vida, arrasado. Mas agora ele está para cima. Paizão é um cara para cima!" 
(Dudu Braga no Instagram)

Rafael Carlos, Dudu Braga, Ana Paula, Roberto Carlos e Luciana Carlos
Os Filhos de Roberto Carlos

Rafael Carlos Torres Braga
Com 56 anos de idade, Rafael é o filho mais velho de Roberto Carlos. De acordo com Leo Dias, Roberto Carlos confirmou a paternidade através de um exame de DNA quando Rafael tinha 24 anos. Maria Lucila Torres, ex-modelo que faleceu pouco depois da confirmação da paternidade do filho com o artista, é a mãe de Rafael Carlos Torres.

Roberto Carlos Braga II (Dudu Braga)
Assim como o pai, Roberto Carlos Braga II, ou Dudu Braga, era ligado às artes. Ele trabalhava como produtor musical, além de comandar programas de rádio, e também era conhecido como Segundinho por ser o segundo filho de Roberto Carlos. Ao todo, viveu com a esposa por mais de 18 anos, mas casou oficialmente apenas em setembro de 2020.

Ana Paula Rossi Braga
Roberto Carlos teve duas filhas, fruto do casamento com Nice, sua primeira esposa. Ana Paula Rossi Braga, faleceu aos 45 anos, em abril de 2011, depois de uma parada cardíaca. Ela era casada com o guitarrista Paulinho Ferreira, que integrava a banda de Roberto Carlos, mas não teve filhos. O relacionamento com o pai era próximo. 

Luciana Carlos 
Com 51 anos de idade, a segunda filha de Roberto Carlos se chama Luciana Carlos e também é fruto do relacionamento do cantor com Nice. Luciana era irmã de Ana Paula por parte de mãe e de pai e a partida da irmã, segundo a herdeira, foi uma das maiores perdas de sua vida. "Foi muito sofrido pra mim!", declarou Luciana ao voltar para o Brasil. Ela se casou e morou em Londres, na Inglaterra, por mais de seis anos. 

Morte

Na quarta-feira, 08/09/2021, a assessoria de imprensa de Dudu Braga atualizou os fãs sobre seu estado de saúde no tratamento contra o câncer no peritônio. Segundo informações da assessoria, Dudu Braga seguia internado e o quadro dele era estável, apesar de irreversível. A morte foi confirmada durante a tarde de quarta-feira.

Dudu Braga faleceu na quarta-feira, 08/09/2021, aos 52 anos, vítima de câncer no peritônio, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, SP.

Dudu Braga deixa a esposa Valeska com quem era casado há 17 anos e também a filha Laura, que estava com 5 anos de idade.

No velório de Dudu Braga, Roberto Carlos estava "literalmente arrasado e destruído", contou o assessor de imprensa do cantor. Amigos e familiares que o acompanharam no velório e no enterro de seu filho, se comoveram com a longa crise de choro de Roberto Carlos durante a cerimônia.
"Quem estava no velório viu como ele está destruído. Chorou muito, muito mesmo. Foi doloroso vê-lo desse jeito!"
(Contou um amigo de Roberto Carlos)

Como o próprio Roberto Carlos costumava afirmar em entrevistas: Dudu Braga era seu maior ídolo. Numa das últimas conversas entre os dois, já no hospital - onde Dudu tratava um câncer irreversível no peritônio, membrana que envolve a parede abdominal -, o filho afirmou ao pai que, se algo ruim acontecesse, ele "gostaria de ir embora com uma camisa do Corinthians, uma roupa confortável e tênis". E assim foi feito.

Roberto Carlos se despede do segundo filho em um intervalo de dez anos. Em 2011 ele já havia perdido a filha Ana Paula, aos 47 anos, vítima de um ataque cardíaco. Em uma publicação feita em 2016 em sua conta do Twitter, Roberto Carlos aparece ao lado de Nice, que faleceu em 1990 devido a um câncer de mama, Dudu e Ana Paula.

#FamososQuePartiram #DuduBraga

Berenice Azambuja

BERENICE DA CONCEIÇÃO AZAMBUJA
(69 anos)
Cantora, Compositora e Instrumentista

☼ Porto Alegre, RS (21/03/1952)
┼ Passo Fundo, RS (03/06/2021)

Berenice da Conceição Azambuja foi uma cantora, compositora e instrumentista de música nativista gaúcha, nascida em Porto Alegre, RS, no dia 21/03/1952.

Seu maior sucesso é a canção "É Disto Que o Velho Gosta", do álbum "Romance de Terra e Pampa", de 1980, composta por Gildo Campos. Berenice Azambuja tem gravado entre CDs e vinis 17 discos e um DVD.

Berenice Azambuja nasceu no bairro Partenon em Porto Alegre, RS, filha de Pedro Paulo de Azambuja e Ernestina da Conceição Azambuja. Cresceu no meio artístico onde o pai era violinista e a mãe artista circense, e com uma tia próxima aprendeu a tocar acordeão ainda criança.

Aos 7 anos, ganhou sua primeira acordeona e entrou no conservatório de música, se formando aos 11 anos em teoria e solfejo.

Foi aos 11 anos de idade que se apresentou no programa infantil "Clube do Guri", acompanhando no acordeão a cantora Elis Regina, na época também criança.


Com 12 anos, se formou em acordeão, aos 14 anos fez curso de aperfeiçoamento e, aos 15 anos, curso superior de música. Quando ia entrar para o curso de maestrina parou devido as viagens junto com os conjuntos de baile, onde se apresentava como menina prodígio que cantava e tocava.

Foi na sua juventude que ela adotou o chiripá, típico traje masculino gaúcho, para se apresentar. Usar vestido de prenda dificultava os movimentos com o acordeão, além de que esta era desconfortável, com sua saia de armação e exigindo o uso de salto alto. Assim, a mãe de Berenice fez um chiripá para mulher, onde os bordados eram voltados para a frente em vez de para trás, como é no chiripá masculino tradicional, parecendo uma sainha. O uso do chiripá gerou críticas entre tradicionalistas mais conservadores, mas acabou se tornando uma marca-registrada de Berenice. Atualmente a peça adaptada é amplamente difundida entre as mulheres que frequentam o meio tradicionalista, assim como outros elementos que foram estilizados para atenderem ao público feminino, como a bombacha, o cinto e o lenço.

Além de tocar em conjuntos de música regionalista, Berenice durante um tempo participou de um grupo de jovem guarda chamado As Brasas, As Carecas, junto com a cantora Yoli Planagumá. Esse grupo era formado só por mulheres jovens e todas as integrantes, excetuando ela, haviam raspado a cabeça. Durante a apresentação elas usavam perucas e no ponto alto da apresentação, rapazes da platéia eram chamados para tirar as perucas exibindo assim as carecas das cantoras. Berenice encerrava o show com o seu acordeão vestida de gaúcho.


Em 1975, aos 23 anos gravou "Fogo de Chão", seu primeiro disco acompanhada do grupo Os Açorianos. Durante a mixagem desse disco ela assinou o contrato com a gravadora Continental para gravar o primeiro disco solo, "Gauchinha Faceira", em 1976.

Em 1980 lançou o disco "Romance de Terra e Pampa" com o seu grande sucesso "É Disto Que o Velho Gosta", composta junto com Gildo Campos em homenagem ao seu pai. Esse sucesso foi um marco em sua carreira, projetando ela nacionalmente. A música foi regravada em 1985, por Sérgio Reis, e em 1996, por Chitãozinho & Xororó.

Nas eleições de 2016, Berenice se candidatou a vereadora no município de Cidreira, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, pelo Partido Social Democrático (PSD). Não se elegeu, recebendo somente 23 votos.

Morte

Berenice Azambuja faleceu na noite de quinta-feira, 03/06/2021, aos 69 anos, vítima de uma parada cardíaca. Ela estava internada no Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo, cidade ao norte do Rio Grande do Sul. Berenice lutava contra um câncer no pâncreas.

O velório começou às 4h00 de sexta-feira, 04/06/2021, no Cemitério de Vila Lângaro, município que fica a cerca de 40 quilômetros de Passo Fundo, RS. O sepultamento ocorreu às 17h00.

Em abril de 2021, Berenice recebeu alta de hospital após superar a Covid-19. Para comemorar, saiu da instituição tocando gaita e cantando o seu maior sucesso "É Disto Que o Velho Gosta".

Berenice Azambuja deixou um filho.

Discografia

  • 1975 - Fogo de Chão (Com o grupo Os Açorianos)
  • 1976 - Gaúchinha Faceira (Continental)
  • 1978 - É o Sucesso (Continental)
  • 1979 - Canto Para Mil Querências (Continental)
  • 1980 - Romance de Terra e Pampa (Continental)
  • 1981 - Tropeada da Vida (Continental)
  • 1983 - Canto da Terra (Continental)
  • 1984 - Berenice Azambuja - Vol. 8 (Continental)
  • 1986 - Xote Largado (Continental)
  • 1989 - No Jeitinho Brasileiro (Chantecler)
  • 1992 - Berenice Azambuja
  • 1995 - Um Pedaço do Meu Pago (ACIT)
  • 1998 - Chimarrão e Água de Côco (ACIT)
  • 1999 - Mulher Quartuda (ACIT)
  • 2003 - Quem Tá Mandando é a Mulherada (USA Discos)
  • 2008 - Dançando Num Saravá (USA Discos)

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #BereniceAzambuja