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Renata Fronzi

RENATA MIRRA ANA MARIA FRONZI LADEIRA
(82 anos)
Atriz

☼ Santa Fé, Argentina (01/08/1925)
┼ Rio de Janeiro, RJ (15/04/2008)

Renata Mirra Ana Maria Fronzi foi uma atriz nascida em Santa Fé, Argentina, no dia 01/08/1925. Filha de dois atores italianos radicados no Brasil, Cesare Fronzi e Iolanda VernatiRenata Fronzi começou sua carreira como bailarina no Teatro Municipal de São Paulo.

Começou sua carreira no teatro na cidade paulista de Santos, SP, onde a família havia se estabelecido. Fez diversas peças de teatro na companhia de teatro de Eva Todor, tornando-se conhecida vedete do teatro de revista ou rebolado e trabalhou com o lendário Walter Pinto.

No fim da década de 40, Renata Fronzi casou-se com o locutor de rádio César Ladeira.



Em 1946 estreou no filme "Fantasma por Acaso" e atuou em diversos títulos do cinema, tendo sido uma das estrelas da Atlântida Cinematográfica. Atuou também em filmes de Carlos Manga. Seu último filme foi "Coisa de Mulher", com Adriane Galisteu, produzido em 2005.

O auge de popularidade de sua carreira foi a personagem Helena, no célebre teleteatro de comédia intitulado "Família Trapo", na TV Record, Canal 7 de São Paulo, atual Rede Record, em que dividia o palco com Jô Soares, Ronald Golias, Otelo Zeloni, Cidinha Campos e Ricardo Corte Real.

Nos anos 80 voltaria a trabalhar com Ronald Golias, no programa do "Bronco" exibido pela TV Bandeirantes.

Na TV Globo, teve momentos marcantes nas novelas "Jogo da Vida" (1981) e "Corpo a Corpo" (1984). Sua última participação foi na temporada de 1996 da série "Malhação".

Morte

Renata Fronzi faleceu aos 82 anos vítima da síndrome de disfunção múltipla de órgãos, que foi provocada pela diabetes, em 15/04/2008, no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ela estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital desde 01/04/2008.

Renata Fronzi era viúva de César Ladeira e mãe de César Ladeira Filho e do músico Renato Ladeira.

Carreira

Televisão

  • 1956 - Teatrinho Trol ... Vários Personagens
  • 1966 - O Rei dos Ciganos ... Tânia
  • 1967 a 1971 - Família Trapo ... Helena
  • 1970 - Faça Humor, Não Faça Guerra ... Vários Personagens
  • 1971 - Minha Doce Namorada ... Marianita
  • 1973 - O Semideus ... Paloma Figueira
  • 1974 - Corrida do Ouro ... Suzana
  • 1978 - Pecado Rasgado ... Rachel
  • 1980 - Chega Mais ... Águida
  • 1980 - Dulcinéa Vai à Guerra ... Ludmila
  • 1981 - Jogo da Vida ... Aurélia Creonte
  • 1983 - Pão Pão, Beijo Beijo ... Loreta Cantarelli
  • 1984 - Transas e Caretas ... Sônia (Participação Especial)
  • 1984 - Corpo a Corpo ... Zoraide Motta
  • 1985 a 1989 - Bronco ... Helena Dinozzauro
  • 1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão ... Gióia (Participação Especial)
  • 1990 - Mico Preto ... Amelinha
  • 1994 - Memorial de Maria Moura ... Aldenora
  • 1996 - Malhação ... Dona Jasmin
  • 1997 - Malhação ... Jasmin
  • 1999 e 2000 - Zorra Total ... Vários Personagens

Cinema

  • 1946 - Fantasma por Acaso
  • 1955 - Carnaval em Lá Maior ... Lola (Participação Especial)
  • 1957 - Garotas e Samba
  • 1957 - De Pernas pro Ar
  • 1957 - Treze Cadeiras
  • 1958 - Pé na Tábua
  • 1958 - É de Chuá!
  • 1960 - Pistoleiro Bossa Nova
  • 1960 - Vai Que é Mole
  • 1960 - Marido de Mulher Boa
  • 1970 - Salário Mínimo
  • 1970 - Como Ganhar na Loteria sem Perder a Esportiva
  • 2001 - Copacabana
  • 2002 - Dead In The Water
  • 2005 - Coisa de Mulher


Fonte: Wikipédia

Dorival Caymmi

DORIVAL CAYMMI
(94 anos)
Cantor, Compositor, Violonista e Pintor

* Salvador, BA (30/04/1914)
+ Rio de Janeiro, RJ (16/08/2008)

Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano. Tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. Poeta popular, compôs obras como "Saudade de Bahia", "Samba da Minha Terra", "Doralice", "Marina", "Modinha Para Gabriela", "Maracangalha", "Saudade de Itapuã", "O Dengo Que a Nega Tem", "Rosa Morena".

Filho de Durval Henrique Caymmi e Aurelina Soares Caymmi, era casado com Adelaide Tostes, a cantora Stella Maris. Todos os seus três filhos são também cantores: Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.

Dorival Caymmi era descendente de italianos pelo lado paterno, as gerações da Bahia começaram com o seu bisavô, que chegou ao Brasil para trabalhar no reparo do Elevador Lacerda e cujo nome era grafado Caimmi.

Dorival Caymmi na década de 50
Ainda criança, iniciou sua atividade como músico, ouvindo parentes ao piano. Seu pai era funcionário público e músico amador, tocava, além de piano, violão e bandolim. A mãe, dona de casa, mestiça de portugueses e africanos, cantava apenas no lar. Ouvindo o fonógrafo e depois a vitrola, cresceu sua vontade de compor.

Cantava, ainda menino, em um coro de igreja, como baixo-cantante. Com treze anos, interrompeu os estudos e começou a trabalhar em uma redação de jornal, O Imparcial, como auxiliar. Com o fechamento do jornal, em 1929, tornou-se vendedor de bebidas.

Em 1930 escreveu sua primeira música, "No Sertão", e aos vinte anos estreou como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia. Já em 1935, passou a apresentar o musical "Caymmi e Suas Canções Praieiras".

Com 22 anos, venceu, como compositor, o concurso de músicas de carnaval com o samba "A Bahia Também Dá". Gilberto Martins, um diretor da Rádio Clube da Bahia, o incentivou a seguir uma carreira no sul do país.


Em abril de 1938, aos 23 anos, Dorival Caymmi, viajou de Ita (navio que cruzava o norte até o sul do Brasil) à cidade do Rio de Janeiro para conseguir um emprego como jornalista e realizar o curso preparatório de Direito. Com a ajuda de parentes e amigos, fez alguns pequenos trabalhos na imprensa, exercendo a profissão no jornal Diários Associados. Ainda assim, continuava a compor e a cantar. Conheceu, nessa época, Carlos Lacerda e Samuel Wainer.

Foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi, e, em 24 de junho de 1938, estreou na rádio cantando duas composições, embora ainda sem contrato. Saiu-se bem como calouro e iniciou a cantar dois dias por semana, além de participar do programa "Dragão da Rua Larga". Neste programa, interpretou "O Que é Que a Baiana Tem", composta em 1938. Com a canção, fez com que Carmen Miranda tivesse uma carreira no exterior, a partir do filme "Banana da Terra" (1938).

Sua obra invoca principalmente a tragédia de negros e pescadores da Bahia: "O Mar", "História de Pescadores", "É Doce Morrer no Mar", "A Jangada Voltou Só", "Canoeiro", "Pescaria", entre outras.

Filho de santo de Mãe Menininha do Gantois, para quem escreveu em 1972 a canção em sua homenagem, "Oração de Mãe Menininha", gravado por grandes nomes como Gal Costa e Maria Bethânia.


Morte

Dorival Caymmi morreu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, em sua casa, em Copacabana. às 06:00 hs, vítima de Insuficiência Renal e Falência Múltipla dos Órgãos em consequência de um Câncer Renal que possuía há 9 anos. Permanecia em internação domiciliar desde dezembro de 2007.

Fonte: Wikipédia

Dora Bria

DORA BRIA
(49 anos)
Atleta

* Rio de Janeiro, RJ (19/07/1958)
+ São Gonçalo do Abaeté, MG (22/01/2008)

Nascida no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, no dia 19 de julho de 1958, Dora Bria era filha do romeno Vasile Bria e da brasileira Dora Bria (mesmo nome que o seu) e tinha apenas um irmão, Mauro Bria, quatro anos mais velho. A relação de Dora Bria com o mar começou na infância, quando frequentava a praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, com sua família.

Apaixonada por esportes, Dora Bria praticou vôlei no time do Colégio Marista São José, no Rio de Janeiro, dos 14 aos 18 anos de idade. Após matricular-se na Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, Dora Bria passou a ter dificuldades de treinar vôlei de quadra e foi jogar na praia da Barra da Tijuca com alguns amigos. Mais tarde, por influência do então namorado Eduardo Cestari Campos, aprendeu a velejar e se apaixonou imediatamente pela nova modalidade.

Seus primeiros barcos foram das classes Laser e Hobbie Cat 14, que utilizava na Lagoa de Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. A mudança para o windsurf aconteceu também por insistência de Eduardo, mas Dora Bria não cedeu facilmente, já que considerava um esporte masculino e de muita força. Entretanto, na primeira vez que tentou velejar sobre a prancha, mesmo com algumas quedas, Dora Bria apaixonou-se pelo esporte e nunca mais o deixou.

Primeiro Patrocínio Veio na Década de 80

Disposta a completar os estudos universitários, Dora Bria demorou a começar a competir no windsurf. Diversas tentativas de emprego mal sucedidas, no entanto, aproximaram Dora Bria da prática profissional.

Bonita e dedicada, Dora Bria chamava a atenção dos praticantes do windsurf por sua facilidade em velejar em pranchas pequenas, como as de surfe. Na década de 80, Dora Bria já participava de competições oficiais e obtinha seus primeiros patrocínios, que lhe garantiam apenas roupas e velas para a prancha. Mais tarde, novos patrocínios apareceram e Dora Bria conseguiu melhorar sua participação nos circuitos internacionais.

O primeiro foi no Havaí, em 1985, quando Dora Bria competiu com outras 32 esportistas mulheres. Dora Bria foi a primeira brasileira a disputar o Circuito Mundial Profissional de Windsurf (PBA, hoje conhecido como PWA).

De 1990 a 2000, dominou o cenário do esporte no Brasil, conseguindo algum destaque internacional. Nem mesmo a mal sucedida migração para a categoria de pranchas grandes, com o intuito de disputar as Olimpíadas de Atenas, em 2004, tirou de Dora Bria o interesse pelas ondas e pelo windsurf.

Em 2000, Dora Bria encerrou sua carreira no windsurf profissional, defendendo o Vasco da Gama, seu time de coração, após conquistar seis vezes o título de campeã brasileira, tricampeã sul-americana, e ficar entre as cinco melhores do mundo em ondas grandes entre 1990 e 1995, no Havaí.

Nos dois anos seguintes, Dora Bria ministrou clínicas de windsurf em todo o Brasil, e em 2003 cursou Gestão de Esportes em São Paulo. Além do destaque no esporte, Dora Bria foi madrinha de bateria da escola de samba Tradição, no Rio de Janeiro, em 2002, após posar para duas revistas masculinas, a Playboy, em 1993, e a Sexy, em 2000.


Principais Títulos

  • Tricampeã sul americana em slalom
  • Hexacampeã brasileira nas ondas
  • Vice-campeã havaiana em 1997
  • Vice-campeã americana em 2000
  • Participou de 4 torneios da ESPN Wahine Classic, no Hawaii, de 1992 a 1995, nos quais conseguiu um quinto lugar, dois terceiros e um quarto, disputando com um total de 24 a 32 mulheres de todo o mundo.


Morte

Dora Bria morreu na terça-feira, 22/01/2008, vítima de um acidente de carro na BR-040, enquanto ia de Minas Gerais para o Rio de Janeiro, cidade onde nasceu e morava.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o acidente ocorreu por volta das 17:50 hs, na região de São Gonçalo de Abaeté, MG, no Km 256 da BR 040Dora Bria perdeu o controle da sua caminhonete L200, rodou na pista e bateu de frente com um caminhão, morrendo na hora. A ex-atleta, que tinha 49 anos, sofreu traumatismo craniano, com perda de massa encefálica. O corpo foi levado ao IML de Patos de Minas, MG. O corpo foi sepultado na quinta-feira, dia 24/01/2008, no Cemitério do Caju, Rio de Janeiro, às 11:00 hs. O motorista da carreta nada sofreu.

O velejador Lars Grael foi a primeira pessoa próxima a Dora Bria a receber a notícia de seu falecimento. Na noite de terça-feira, por volta das 22:44 hs, ele recebeu uma ligação de um funcionário de uma agência funerária ligada ao IML de Patos de Minas, em Minas Gerais. O bicampeão olímpico foi localizado através da agenda da ex-atleta, encontrada no local do acidente.

Fonte: Wikipédia, Folha On Line e Globo Esporte

Waldick Soriano

EURÍPEDES WALDICK SORIANO
(75 anos)
Cantor e Compositor

☼ Caetité, BA (13/05/1933)
┼ Rio de Janeiro, RJ (04/09/2008)

Eurípedes Waldick Soriano, mais conhecido por Waldick Soriano, foi um cantor e compositor nascido em Caetité, BA, no dia 13/05/1933.

Filho de Manuel Sebastião Soriano, comerciante de ametistas no distrito de Brejinho das Ametistas, em sua cidade natal. Fato marcante de sua infância foi o abandono do lar pela mãe, a quem era muito apegado.

Em Caetité viveu sua juventude, sempre boêmia, até um incidente num clube local, que o fez buscar o destino fora da cidade. Desde muito novo era um inveterado namorador e aventureiro e, seguindo o caminho de muitos sertanejos, foi tentar a vida em São Paulo.

Antes de ingressar na carreira artística, trabalhou como lavrador, engraxate e garimpeiro. Apesar das dificuldades, conseguiu se tornar conhecido nos anos 50 com a música "Quem És Tu?".

Waldick Soriano se destacava por suas canções sobre dor-de-cotovelo e seu visual revolucionário para a época: Sempre usava roupas negras e óculos escuros.

Seu maior sucesso foi "Eu Não Sou Cachorro, Não", que foi regravada em inglês macarrônico por Falcão. Também se tornaram conhecidas outras músicas suas, tais como "Paixão de um Homem", "A Carta", "A Dama de Vermelho" e "Se Eu Morresse Amanhã".

O Fenômeno Waldick

A posição quase marginal que o ritmo cafona ocupou, mereceu uma análise mais acurada e científica, já na 5ª edição, pelo historiador e jornalista Paulo César de Araújo.

Intitulado "Eu Não Sou Cachorro, Não - Música Popular Cafona e Ditadura Militar"  (2005), a obra traz, já em seu título, uma referência a este cantor e sua música de maior sucesso. Ali o autor contesta, de forma veemente, o papel de adesista ao regime de exceção implantado a ferro e fogo no Brasil pelos militares, por parte dos músicos bregas. Waldick Soriano, segundo ele, é um dos exemplos, tendo sua música "Tortura de Amor" censurada em 1974, quando foi por ele reeditada. Apesar de ser uma composição de 1962, o regime não tolerava que se falasse a palavra "Tortura"...

A revista Nossa História, de dezembro de 2005, refere-se a Waldick Soriano como "o mais folclórico dos cafonas" (Ano 3, nº 26, Ed. Vera Cruz).

Num dos programas do apresentador Jô Soares, o músico Ubirajara Penacho dos Reis, o Bira, declarou que nos anos 60 tocava apenas os sucessos de Waldick Soriano.

Na sua cidade natal, Waldick Soriano sempre foi tratado com certo menosprezo. Aristocrática, Caetité mantinha apenas nas camadas mais populares uma fiel admiração. Ali teve dois de seus filhos, gêmeos, de forma quase despercebida, em 1966.

Em meados da década de 90, porém, a cidade teve num político o resgate do filho ilustre. O vereador Edilson Batista protagonizou uma grande homenagem, que nomeou uma das principais avenidas com o nome de Waldick Soriano. Pouco tempo depois, o SBT realizava ali um documentário, encenado por moradores locais, retratando a juventude de Waldick Soriano, sua paixão pela professora Zilmar Moura, a mudança para o sul.

Sílvio Santos aliás, protagonizou com Waldick Soriano uma das mais inusitadas cenas da televisão brasileira: No abraço que deram, foram perdendo o equilíbrio até ambos caírem, abraçados, no chão. Ali, então, simularam um affair, provocando hilaridade.

Por tudo isto, Waldick Soriano faz-se símbolo, no Brasil inteiro, de um estilo, de uma classe social, e da sua manifestação cultural, pulsante e criativa.

Em 2007, Patrícia Pillar dirigiu um documentário sobre o cantor, "Waldick, Sempre No Meu Coração".

Morte

Waldick Soriano teve diagnosticado um câncer de próstata em 2006. Em 2 de julho de 2008 foi divulgado que seu estado de saúde era grave, pois já ocorrera metástase da doença.

Waldick Soriano faleceu na quinta-feira, 04/09/2008, aos 75 anos, no Instituto Nacional do Câncer (INCA), em Vila Isabel, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #WaldickSoriano

Sylvinha Araújo

SÍLVIA MARIA VIEIRA PEIXOTO ARAÚJO
(56 anos)
Cantora e Compositora

* Mariana, MG (16/09/1951)
+ São Paulo, SP (25/06/2008)

Sylvinha começou sua carreira na década de 1960, lançada por Chacrinha. Na época, apresentou o programa "O Bom", com Eduardo Araújo, com quem se casou em 1969 e teve dois filhos.

Em 1967 gravou seu primeiro disco, o compacto "Feitiço de Broto". Entre suas composições de maior sucesso, está "Minha Primeira Desilusão".

O crítico e produtor musical Nelson Motta chegou a chamá-la de Janis Joplin brasileira, após a versão soul que imprimiu à canção "Paraíba", de Luiz Gonzaga.

Chegou a vender mais de um milhão de discos na carreira. No final da década de 1970, passou gravar jingles publicitários, e gravou mais de 2 mil.

Entre os anos 1970 e 1980 ela foi jurada de calouros no programa dominical de Sílvio Santos. Afastada da publicidade, passou a se dedicar à gravadora Number One, sua e do marido.

Em 2001, lançou o álbum "Suave é a Noite". Em 2007, lançou um DVD comemorativo dos 40 anos da Jovem Guarda, e vinha trabalhando na divulgação desse trabalho.

Quando morreu, estava internada haviam 21 dias no Hospital 9 de Julho, em decorrência de complicações do Câncer de Mama contra o qual lutou 12 anos. Foi enterrada em Itapecerica da Serra.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #SylvinhaAraujo

André Valli

JOAQUIM DOS SANTOS BONIFÁCIO
(62 aos)
Ator

* Recife, PE (12/07/1945)
+ Rio de Janeiro, RJ (20/06/2008)

O eterno Visconde de Sabugosa do "Sítio do Pica-Pau Amarelo" nasceu na capital pernambucana, onde começou sua carreira fazendo novela de rádio.

André Valli chegou ao Rio de Janeiro em 1965, com aproximadamente vinte anos para estudar teatro, e foi morar na casa de uma tia na Tijuca, perto do América. Fez, além de outros trabalhos fora do teatro, um curso com Martins Gonçalves e participou de diversas peças infantis com Ademar Rocha.

Sua estréia profissional, como ator, foi com a peça "Roda Viva" de Chico Buarque, que percorreu as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Algum tempo depois, José Celso Martinez Corrêa o convidou para participar do "Galileu Galilei", um grande sucesso.

André Valli ficou cinco anos em São Paulo. Quando Marília Pêra resolveu montar no Rio de Janeiro, "A Vida Escrachada", de Bráulio Pedroso, o ator voltou ao Rio, onde morou até o final de sua vida.

Foram inúmeras as peças de teatro em que atuou. Ele mesmo não se lembrava quantas. Mas foram trabalhos marcantes como os espetáculos "O Botequim", "A Torre em Concurso", "O Ministro e a Vedete" (produção de Ítala Nandi, onde ganhou seu primeiro prêmio, o Prêmio Governador do Estado como Melhor Ator Coadjuvante), e "Abalou Bangu".

Foi assistente de direção de Marília Pêra em "O Reverso da Psicanálise" e acumulou larga experiência na direção de espetáculos, muitas vezes musicais, como: "Elas Por Elas", "A Prima Dona" (no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba), "Charity, Meu Amor" (no Rio de Janeiro), "Aluga-se Um Namorado", entre outros.

Seu primeiro papel no cinema foi na pornochanchada "As Mulheres Fazem Diferente", com Vera Fischer e Sandra Barsotti. Em seguida vieram "O Vampiro de Copacabana", "O Casamento", "Tieta do Agreste", "Os Melhores Momentos da Pornochanchada", "O Viajante", "Xuxa e os Duendes" e "Maria, Mãe do Filho de Deus". Seu último trabalho no cinema foi no filme "Vestido de Noiva", em 2006.

Na televisão atuou em cerca de 20 novelas: "O Cafona", "O Bem Amado", "Escalada", "O Feijão e o Sonho", "Escrava Isaura", "Selva de Pedra", entre outras.

Visconde de Sabugosa (Foto: TV Globo/Divulgação)
Seus últimos trabalhos na TV Globo foram Na novela "Senhora do Destino" (2004), e as minisséries "Hoje é Dia de Maria" e "Hoje é Dia de Maria 2" (2005).

Em 2006, transferiu-se para a TV Record, onde esteve nas novelas "Cidadão Brasileiro" e "Vidas Opostas" (2006/07).

Em 2007, voltou à TV Globo, em uma participação no humorístico "Zorra Total".

Ainda que tenha vivido tipos memoráveis na TV, o papel que marcou sua carreira foi o Visconde de Sabugosa, do "Sítio do Pica-Pau Amarelo", que interpretou por 10 anos. O ator dizia apenas se orgulhar e não se sentir nem um pouco incomodado ao ser chamado de Seu Visconde.

Em maio de 2008 foi diagnosticado um Câncer no Pâncreas e Fígado, vindo a falecer em 20 de junho.

Seu velório foi realizado no Teatro Villa-Lobos, em Copacabana, Rio de Janeiro, e seu corpo, embalsamado e encaminhado para o Recife, sua cidade natal, onde foi enterrado em 21/06/2008.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #AndreValli

Fábio Junqueira

FÁBIO JUNQUEIRA
(52 anos)
Ator e Diretor

☼ São Paulo, SP (30/03/1956)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/11/2008)

O ator fez importantes trabalhos na televisão, atuando nas emissoras TV Globo, TV Record e TV Manchete. Na TV Globo, fez "Mulheres Apaixonadas", "O Quinto dos Infernos", "O Clone", "Chiquinha Gonzaga", "Torre de Babel", "Salomé" e "As Noivas de Copacabana", entre outras. Na extinta TV Manchete fez "Marquesa de Santos", como o personagem João Pinto.

No cinema, seu último trabalho foi o filme "Separações" (2002), de  Domingos de Oliveira. Atuou ainda em "Jorge, um Brasileiro" (1988), "Nunca Fomos Tão Felizes", "Bar Esperança", "O Bom Burguês", entre outros.

O último trabalho de Fábio Junqueira na TV como ator foi como o Drº Paulo na novela "A Escrava Isaura", versão da TV Record. Desde então, ele atuava como diretor na área de teledramaturgia do canal, nos Estúdios RecNov, em Vargem Grande.

Morte

Fábio Junqueira morreu na quinta-feira, 20/11/2008, à noite na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro. Fábio Junqueira lutava contra um câncer no cérebro e estava internado no hospital desde julho, quando deu entrada na UTI com um edema cerebral, informou o centro médico.

O corpo do ator foi velado no Cemitério São João Batista, em Botafogo. O enterro aconteceu no mesmo local, na sexta-feira, 21/11/2008.

Fábio Junqueira era pai do também ator Caio Junqueira.

Televisão

Como Ator:

  • 2004 - A Escrava Isaura ... Paulo (Rede Record)
  • 2003 - Mulheres Apaixonadas ... Marcondes
  • 2002 - O Quinto dos Infernos ... Avelar
  • 2001 - O Clone ... Chuvas
  • 2000 - Você Decide
  • 1999 - Chiquinha Gonzaga ... João Batista
  • 1998 - Torre de Babel ... Edgar
  • 1996 - Quem é Você? ... Paulo
  • 1995 - Malhação ... Márcio
  • 1995 - História de Amor ... Fabrício
  • 1993 - Olho no Olho ... Ramos
  • 1993 - Sex Appeal ... Bruno
  • 1993 - Você Decide
  • 1992 - As Noivas de Copacabana ... Raul
  • 1991 - Salomé ... De Paula
  • 1990 - Riacho Doce ... Padre
  • 1990 - Fronteiras do Desconhecido
  • 1989 - Pacto de Sangue ... Carlos Albuquerque
  • 1988 - Vale Tudo ... Fred
  • 1984 - Marquesa de Santos ... João Pinto (Rede Manchete)
  • 1982 - O Homem Proibido
  • 1981 - Terras do Sem-fim ... Sérgio Moura
  • 1981 - Ciranda de Pedra ... Pedro
  • 1980 - Marina ... José

Como Diretor:

  • 2007 - Luz do Sol
  • 2006 - Cidadão Brasileiro
  • 2005 - Essas Mulheres
  • 2004 - A Escrava Isaura
  • 2001 - Roda da Vida
  • 1998 - Corpo Dourado
  • 1996 - Anjo de Mim

Cinema

  • 2002 - Separações ... Diogo
  • 1996 - O Judeu ... Luis Barbuda
  • 1992 - Kickboxer 3: The Art Of War ... Brumado
  • 1988 - Jorge, um Brasileiro ... Fábio
  • 1984 - Nunca Fomos Tão Felizes ... Policial
  • 1983 - Bar Esperança
  • 1979 - O Bom Burguês

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #FabioJunqueira

Fernando Torres

FERNANDO MONTEIRO TORRES
(80 anos)
Ator

☼ Guaçuí, ES (14/11/1927)
┼ Rio de Janeiro, RJ (04/09/2008)

Fernando Torres foi um ator brasileiro nascido em Guaçuí, ES, no dia 14/11/1927.

Fernando Torres formou-se médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Entrou para o teatro em 1949 no espetáculo "A Dama da Madrugada". Foi no teatro, fazendo o espetáculo "Alegres Canções nas Montanhas" que ele conheceu a atriz Fernanda Montenegro com quem se casaria em 1952 e se tornaria pai da também atriz Fernanda Torres e do cineasta Cláudio Torres.

Como diretor, Fernando Torres estrearia em 1958 com a montagem de "Quartos Separados", no Teatro Brasileiro de Comédia, local onde também estreou como ator grandes sucessos dessa época. Um ano depois ele fundaria sua própria companhia, o Teatro dos Sete, juntamente com Fernanda Montenegro, Sérgio Britto, Ítalo Rossi e Gianni Ratto.

O reconhecimento como diretor de teatro viria em 1961, ao ser premiado como diretor revelação por sua montagem de "O Beijo no Asfalto", de Nelson Rodrigues. Com o fim do Teatro dos Sete ele investiu na direção e montou espetáculos como "A Mulher de Todos Nós", "O Homem do Princípio ao Fim", "A Volta ao Lar" e "O Inimigo do Povo".

Fernando Torres e Fernanda Montenegro
Como ator, Fernando Torres brilhou nos palcos, nas montagens de "Interrogatório", "A Longa Noite de Cristal" e "Seria Cômico... Se Não Fosse Sério" na década de 70. Foi premiado como melhor diretor com o Prêmio Governador do Estado da Guanabara por "O Amante de Madame Vidal" e como melhor ator por "Seria Cômico... Se Não Fosse Sério" com o Prêmio da Crítica Teatral da Cidade de São Paulo.

Na década de 70, acompanhando a mulher, começou a trabalhar com mais frequência na TV e no cinema. Na TV estreou em 1971 na novela "Minha Doce Namorada" mas deixou sua marca de grande ator em sucessos como "Baila Comigo", "Amor Com Amor Se Paga", "Terras do Sem Fim", "Louco Amor", "Zazá" e "Laços de Família", todos na TV Globo.

No cinema o ator teve grandes momentos em "Engraçadinha Depois dos Trinta", "Os Inconfidentes", "O Descarte", "Tudo Bem", "Inocência", "O Beijo da Mulher Aranha", "Veja Esta Canção", "A Ostra e o Vento" e "Redentor", este último dirigido pelo filho.

Morte

Com sérios problemas de saúde e preso a uma cadeira de rodas nos últimos meses, Fernando Torres morreu em sua casa, no bairro de Ipanema, no dia 04/09/2008, vítima de um Enfisema Pulmonar. Seu corpo foi cremado em uma cerimonia simples e reservada apenas para a família e os amigos mais chegados.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #FernandoTorres

Zélia Gattai

ZÉLIA GATTAI AMADO
(91 anos)
Memorialista, Romancista, Fotografa e Escritora

☼ São Paulo, SP (02/07/1916)
┼ Salvador, BA (17/05/2008)

Zélia Gattai foi uma escritora, fotógrafa e memorialista, como ela mesma preferia denominar-se, tendo também sido expoente da militância política nacional durante quase toda a sua longa vida, da qual partilhou cinquenta e seis anos casada com o também escritor Jorge Amado, até a morte deste.

Filha dos imigrantes italianos Ernesto Gattai e Angelina Gataii, era a caçula de cinco irmãos. Nasceu e morou durante toda a infância na Alameda Santos, no bairro Paraíso, em São Paulo.

Zélia participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, no início do século XX. Aos vinte anos, casou-se com Aldo Veiga. Deste casamento, que durou oito anos, teve um filho, Luís Carlos, nascido na cidade de São Paulo, em 1942.

Zélia Gattai e Jorge Amado
A Vida Com Jorge Amado

Leitora entusiasta de Jorge Amado, Zélia Gattai o conheceu em 1945, quando trabalharam juntos no movimento pela anistia dos presos políticos. A união do casal deu-se poucos meses depois. A partir de então, Zélia Gattai trabalhou ao lado do marido, passando a limpo, à máquina, seus originais e o auxiliando no processo de revisão.

Em 1946, com a eleição de Jorge Amado para a Câmara Federal, o casal mudou-se para o Rio de Janeiro, onde nasceu o filho João Jorge, em 1947. Um ano depois, com o Partido Comunista declarado ilegal, Jorge Amado perdeu o mandato, e a família teve que se exilar.

Viveram em Paris por três anos, período em que Zélia Gattai fez os cursos de civilização francesa, fonética e língua francesa na Sorbonne.

De 1950 a 1952, a família viveu na Tchecoslovaquia, onde nasceu a filha Paloma. Foi neste tempo de exílio que Zélia Gattai começou a fazer fotografias, tornando-se responsável pelo registro, em imagens, de cada um dos momentos importantes da vida do escritor baiano.

Em 1963, mudou-se com a família para a casa do Rio Vermelho, em Salvador, Bahia, onde tinha um laboratório e se dedicava à fotografia, tendo lançado a fotobiografia de Jorge Amado intitulada "Reportagem Incompleta".

A Escritora

Aos 63 anos de idade, começou a escrever suas memórias. O livro de estreia, "Anarquistas, Graças a Deus", ao completar vinte anos da primeira edição, já contava mais de duzentos mil exemplares vendidos no Brasil.

Sua obra é composta de nove livros de memórias, três livros infantis, uma fotobiografia e um romance. Alguns de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o espanhol, o alemão e o russo.

"Anarquistas, Graças a Deus" foi adaptado para minissérie pela TV Globo e "Um Chapéu Para Viagem" foi adaptado para o teatro.

Viúva de Jorge Amado, Zélia Gattai morreu aos 91 anos na tarde do dia 17/05/2008. A memorialista, romancista e fotógrafa foi vítima de uma parada cardiorrespiratória. Ela estava internada em Salvador desde o dia 30/03/2008 com problemas renais, provocados por uma infecção urinária.

Zélia Gattai e Jorge Amado
Obras

  • 1979 - Anarquistas Graças a Deus (Memórias)
  • 1982 - Um Chapéu Para Viagem (Memórias)
  • 1983 - Pássaros Noturnos do Abaeté
  • 1984 - Senhora Dona do Baile (Memórias)
  • 1987 - Reportagem Incompleta (Memórias)
  • 1988 - Jardim de Inverno (Memórias)
  • 1989 - Pipistrelo das Mil Cores (Literatura Infantil)
  • 1991 - O Segredo da Rua 18 (Literatura Infantil)
  • 1992 - Chão de Meninos (Memórias)
  • 1995 - Crônica de Uma Namorada (Romance)
  • 1999 - A Casa do Rio Vermelho (Memórias)
  • 2000 - Cittá di Roma (Memórias)
  • 2000 - Jonas e a Sereia (Literatura Infantil)
  • 2001 - Códigos de Família
  • 2002 - Um Baiano Romântico e Sensual
  • 2004 - Memorial do Amor
  • 2006 - Vacina de Sapo e Outras Lembranças

Fonte: Wikipédia
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Louzadinha

OSWALDO LOUZADA
(95 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (12/04/1912)
┼ Rio de Janeiro, RJ (22/02/2008)

Oswaldo Louzada , conhecido artisticamente por Louzadinha, foi um ator brasileiro nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 12/04/1912.

Louzadinha passou a infância no centro da cidade entre escaladas ao Morro de Santo Antônio e jogos de bola de meia na Praça Tiradentes. Morou com a família em anexo das instalações do Teatro Recreio, onde seu pai, o engenheiro-eletricista Guilherme (Cadete), era iluminador. Cedo, entrou em contato com o repertório de peças e operetas. Sua primeira incursão no palco dá-se no vaudeville "Meia-Noite e Trinta", no Teatro São José. Mas deve seu aprendizado no ofício a Eugênia Álvaro Moreyra e a Álvaro Moreyra, criadores do Teatro de Brinquedo.

Pensou em seguir a profissão paterna, e matriculou-se em curso de iluminação – uma idéia que não foi adiante.

Mudou-se para São Paulo em 1944 onde, sob direção de Oduvaldo Viana, fez parte do elenco de rádio-teatro da Rádio Panamericana. Na ocasião era o noivo de Alair Nazarett, também atriz contratada para o mesmo elenco. Em verdade, porém, Oswaldo Louzada era mais ator de cinema. Nesse mesmo ano de 1944 fez os filmes, "Gente Honesta" (1944) e "É Proibido Sonhar" (1944).


Oswaldo Louzada e Carmem Silva

De volta ao Rio de Janeiro, participou de
"Uma Luz na Estrada" (1948), "Inconfidência Mineira" (1948), "É Proibido Beijar" (1954), "Mãos Sangrentas" (1955), "Leonora dos Sete Mares" (1955), "Rio Fantasia" (1957), "Rico Ri à Toa" (1957), "Mulher de Fogo" (1959), "Esse Rio Que Eu Amo" (1962), "O Assalto ao Trem Pagador" (1962), "Gimba, Presidente dos Valentes" (1963), "Viagem Aos Seios de Duília" (1964) "Procura-se Uma Rosa" (1964),  "Crônica da Cidade Amada" (1964), "Lampião, o Rei do Cangaço" (1965) e "Uma Garota em Maus Lençóis" (1970).

Em 1971, Oswaldo Louzada voltou seus olhos para a televisão e fez "Bandeira 2" na TV Globo. Percebeu que a aceitação do público era maior do que o cinema e resolveu intercalar uma coisa e outra.

Fez o filme "Guerra Conjugal" (1976) e novamente telenovelas. O papel em "Mulheres Apaixonadas" (2003) foi a sua consagração, e Oswaldo Louzada foi considerado uma revelação como vovô, parceiro da grande atriz Carmem Silva.

Sua última participação na televisão foi em um episódio do programa humorístico "Sob Nova Direção", em 2004.

Louzadinha era um dos mais velhos atores em atividade do país, com 95 anos, quando veio a falecer vítima de falência múltipla dos órgãos decorrente de uma pneumonia, na madrugada de 22/02/2008.

Telenovelas e Minisséries


  • 2005 - Sob Nova Direção (Episódio: Sexo , Mentiras e DVD) ... Estevão
  • 2004 - Hábito Duvidoso ... Bispo Abelardo
  • 2003 - Zorra Total
  • 2003 - Mulheres Apaixonadas ... Leopoldo de Sousa Duarte
  • 2002 - O Quinto dos Infernos ... Alencastro
  • 2000 - Uga Uga ... Moretti
  • 1995 - Cara e Coroa
  • 1995 - Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados
  • 1991 - Vamp ... Padre Euzébio
  • 1990 - Desejo ... Erico Coelho
  • 1989 - Pacto de Sangue ... General Tóti
  • 1988 - O Primo Basílio ... Cunha Rosado
  • 1986 - Hipertensão ... Padre Vicente
  • 1985 - O Tempo e o Vento ... Florêncio (Velho)
  • 1983 - Champagne ... Aristides
  • 1982 - Final Feliz ... Olegário
  • 1981 - Brilhante ... Leonel
  • 1979 - Cabocla ... Felício
  • 1978 - Pecado Rasgado ... Bilu
  • 1977 - Locomotivas ... Chico Rico
  • 1976 - Estúpido Cupido ... Guimarães
  • 1975 - Escalada ... Galbino
  • 1971 - Bandeira 2 ... Lupa Papa-Defunto
  • 1959 - Grande Teatro Tupi

Filmes

  • 1996 - A Casa de Açúcar
  • 1976 - Guerra Conjugal ... João Corno
  • 1973 - João da Silva
  • 1972 - História de Subúrbio
  • 1970 - Uma Garota em Maus Lençóis
  • 1965 - Lampião, O Rei do Cangaço
  • 1964 - Procura-se Uma Rosa
  • 1964 - Viagem Aos Seios de Duília
  • 1964 - Crônica da Cidade Amada
  • 1963 - Gimba, Presidente dos Valentes
  • 1962 - Esse Rio Que Eu Amo
  • 1962 - O Assalto ao Trem Pagador
  • 1959 - Mulher de Fogo
  • 1957 - Rio Fantasia
  • 1957 - Rico Ri à Toa
  • 1955 - Leonora dos Sete Mares
  • 1955 - Mãos Sangrentas
  • 1954 - É Proibido Beijar
  • 1948 - Uma Luz na Estrada
  • 1948 - Inconfidência Mineira
  • 1944 - É Proibido Sonhar
  • 1944 - Gente Honesta

Fonte: Wikipédia
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Carmem Silva

MARIA AMÁLIA FEIJÓ
(92 anos)
Atriz

☼ Pelotas, RS (05/04/1916)
┼ Porto Alegre, RS (21/04/2008)

Maria Amália Feijó adotou o nome artístico de Carmen Silva, em 1939, quando ingressou na carreira de atriz, na Rádio Cultura de sua cidade.

Em 1955 entrou para a Companhia Dulcina de Moraes e elencou a peça "Vivendo em Pecado", de Terence Rattigan. Com a Companhia Dulcina de Moraes, ainda apareceu em "O Imperador Galante", de Raimundo Magalhães Júnior e "Chuva" de Somerset Maugham.

Em 1957, já na Companhia Maria Della Costa foi para a Europa com os espetáculos "Manequim" (Henrique Pongetti), "O Canto da Cotovia" (Jean Anouilh) e "Rosa Tatuada" (Tennessee Williams).

Em 1961, Carmem Silva passou a integrar o Teatro Brasileiro de Comédia, trabalhando em "A Escada" (Jorge Andrade) e "Yerma" (Garcia Lorca)


Em 1935, entrou para a Cinédia e fez seu primeiro filme, "Estudantes" de Wallace Downey, com Aurora Miranda e Mesquitinha.

Em 1949, participou do último musical dirigido por Adhemar Gonzaga, "Quase no Céu", ao lado de Walter D'Ávila, Renata Fronzi, entre outros.

Na televisão fez sua primeira aparição em 1956, em "Anos de Ternura", na TV Record.

Em 1970, apareceu em "Pigmaleão 70" na TV Globo, ao lado de Tônha Carrero e Sérgio Cardoso.

Participou de outras novelas importantes da emissora como "Os Ossos do Barão" (1973) e "Locomotivas" (1977). Mas foi em "Mulheres Apaixonadas" (2003), novela de Manoel Carlos, que fez grande sucesso ao lado de Oswaldo Louzada.

Em 2002 reuniu seus textos radiofônicos no livro "Comédias do Coração e Outras Peças Para Rádio e TV". Teve sua história registrada pela jornalista Marilaine Castro da Costa em "Carmen Silva, a Dama dos Cabelos Prateados".

Morte

Carmem Silva era uma das mais idosas atrizes em atividade do país, com 92 anos de idade, quando faleceu às 8h15 do dia 21/04/2008, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, vítima de falência múltipla dos órgãos.

Cinema

  • 2007 - Valsa Para Bruno Stein
  • 2005 - Café da Tarde
  • 2003 - A Festa de Margarette
  • 2002 - Lembra, Meu Velho?
  • 1997 - Até Logo, Mamãe
  • 1990 - O Gato de Botas Extraterrestre
  • 1983 - Idolatrada
  • 1982 - Amor de Perversão
  • 1977 - Contos Eróticos episódio (As Virgens três)
  • 1975 - Guerra Conjugal
  • 1970 - Elas (episódio O Artesanato de Ser Mulher)
  • 1958 - O Grande Momento
  • 1957 - Rebelião em Vila Rica
  • 1955 - Carnaval em Lá Maior
  • 1949 - Quase no Céu
  • 1946 - El Ángel Desnudo

Televisão

  • 2006 - A Diarista (episódios Aquele da Chuva e Marinete Não Chega!)
  • 2003 - Zorra Total
  • 2003 - Mulheres Apaixonadas
  • 1988 - O Primo Basílio
  • 1984 - Meus Filhos, Minha Vida
  • 1983 - Sabor de Mel
  • 1982 - Campeão
  • 1982 - Ninho da Serpente
  • 1981 - Baila Comigo
  • 1981 - Os Adolescentes
  • 1980 - Pé de Vento
  • 1979 - Cara a Cara
  • 1978 - Sinal de Alerta
  • 1977 - Locomotivas
  • 1975 - A Viagem
  • 1974 - Ídolo de Pano
  • 1973 - Os Ossos do Barão
  • 1973 - Vidas Marcadas
  • 1973 - Venha Ver o Sol na Estrada
  • 1973 - Vendaval
  • 1972 - Quero Viver
  • 1972 - Bel-Ami
  • 1972 - Signo da Esperança
  • 1971 - Minha Doce Namorada
  • 1970 - A Próxima Atração
  • 1970 - Pigmalião
  • 1958 - Cela da Morte

Fonte: Wikipédia
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Rubens de Falco

RUBENS DE FALCO DA COSTA
(76 anos)
Ator

☼ São Paulo, SP (19/10/1931)
┼ São Paulo, SP (22/02/2008)

No início da carreira, em 1955, participou das atividades dos jograis em São Paulo, ao lado de nomes como Armando Bogus, Rui Afonso, Ítalo Rossi e Felipe Wagner.

De marcantes atuações no teatro, tendo participado, dentre outras peças, da montagem original de "Os Ossos do Barão" (1963), de Jorge Andrade, no Teatro Brasileiro de Comédia, Rubens de Falco foi ter o grande reconhecimento de crítica e público ao começar a atuar na televisão, sendo frequentemente escalado para papéis em telenovelas.

Fez parte do elenco das últimas novelas levadas ao ar pela TV Tupi e TV Manchete: "Drácula, Uma História de Amor" e "Brida", respectivamente.

Leôncio, o senhor algoz da personagem-título de "Escrava Isaura", um dos maiores vilões da teledramaturgia brasileira, é considerado o maior papel de Rubens na TV.

Nesse mesmo veículo, Rubens de Falco protagonizou por duas vezes o papel de imperador - Maximiliano em "A Rainha Louca" (1967), e Francisco José em "A Última Valsa" (1969) -, além de outros personagens de sucesso como o misterioso Agenor em "O Grito" (1975), Samir Hayala em "O Astro" (1978), Roberto Steen, o protagonista masculino de "A Sucessora" (1978), o poderoso Daniel em "Gaivotas" (1979) e o Barão de Araruna na primeira versão da novela "Sinhá Moça" (1986).

Recentemente participou da regravação de "A Escrava Isaura" na Rede Record, desta vez no papel de Comendador Almeida, pai de Leôncio.

Morte

Em outubro de 2006, Rubens de Falco, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em virtude de problemas decorrentes deste AVC, o ator esteve internado de outubro de 2006 a 22/02/2008, no Centro Integrado de Atendimento ao Idoso (CIAI), em São Paulo, quando faleceu vítima de um infarto, decorrente de uma embolia, aos 76 anos de idade.

O velório do ator aconteceu no Cemitério São Paulo, em Pinheiros, e o enterro, no Cemitério da Consolação, marcado inicialmente para as 16h00. Rubens de Falco era solteiro e não tinha filhos.

Fonte: Wikipédia