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Thiago de Angelis

THIAGO DIAS DE ANGELIS
(29 anos)
Jornalista, Repórter e Humorista

* Santos, SP (1983)
+ São Paulo, SP (16/10/2012)

Thiago de Angelis era formado em Rádio e TV. Ainda na faculdade, começou o trabalho com humor fazendo vídeos para um site de baladas. Junto com o amigo Rodrigo Art criou o programa "Quebrando a Rotina", que virou sucesso de audiência na Rede VTV, então afiliada da RedeTV! na Baixada Santista e em Campinas.

Com a repercussão do programa, Thiago de Angelis foi convidado pelo "TV Fama", da RedeTV!, para fazer um quadro com exibição nacional. Passou a ser o Linguarudo, repórter engraçado que acompanhava os bastidores das celebridades. Atualmente, mesmo em tratamento, fazia participações no seu antigo programa, "Quebrando a Rotina", agora transmitido pela Santa Cecília TV.

Neymar e Thiago de Angelis
Criativo, inovador e irreverente em suas performances, onde ficaram famosas suas entrevistas sempre com o toque do humor. O jogadoer Neymar manifestou seu pesar em uma rede social. "Hoje dedico meus gols ao Linguarudo... Falei com ele há dois dias e prometi que faria um gol para ele. E hoje fiz dois... Descanse em paz!", dedicou o atacante do Santos, autor de dois gols, na goleada do Brasil contra o Japão, por 4 a 0.

No fim de 2011, logo após o casamento com Kátia Lopes de Angelis, o santista foi diagnosticado com um tipo raro de câncer: Sarcoma de Ewing. O primeiro tumor apareceu no rim, sendo necessária uma cirurgia para retirar o órgão. Iniciou a quimioterapia, mas outros tumores foram descobertos no pulmão, na coluna e no baço. Fez nova cirurgia para a retirada de tumores e continuou o tratamento quimioterápico. No entanto, o agressivo câncer se espalhou para os demais órgãos do corpo.

Cercado de amigos, Thiago de Angelis mostrou-se guerreiro na luta contra um câncer da família de tumores de Ewing que, segundo o Instituto Nacional do Câncer, acometem primariamente ossos e tecido mole. Dependendo do grau de diferenciação neural, são denominados Sarcoma de Ewing, quando é um tumor indiferenciado. Hoje existem 80 casos no mundo com as mesmas características da doença de Thiago de Angelis.


No começo de outubro, Thiago de Angelis falou de seu encontro com Hebe Camargo meses antes. "Encontrei com Hebe na TV e disse: Eu tenho um tumor". Ela olhou nos meus olhos, sorriu e falou: "Tumor? Ah, isso não é nada! - Muita energia!", contou o repórter. "Graças a Hebe Camargo a partir daquele momento, eu tive muito mais energia pra enfrentar essa doença", completou. Hebe Camargo morreu aos 83 anos no dia 29/09/2012.

Thiago de Angelis foi afastado de suas funções em outubro de 2011. O jornalista estava internado no Hospital A. C. Camargo, em São Paulo, onde veio a falecer. A quimioterapia, combinação de remédios contra o câncer, começou em janeiro. A cada 21 dias ele ficava uma semana recebendo o coquetel de medicamentos. Muitas vezes foi necessário isolamento e transfusão de sangue, quando caía muito a imunidade.

Thiago de Angelis morreu vítima de câncer, na manhã de terça-feira, 16/10/2012. O sepultamento do corpo de Thiago terminou às 16 horas desta quarta-feira, 17/10/2012, no Cemitério da Areia Branca. Desde a noite de terça, estava sendo velado na Beneficência Portuguesa.

Thiago de Angelis estava com 29 anos e deixou viúva Kátia Lopes de Angelis. No velório, realizado no necrotério da Beneficência Portuguesa de Santos, ela e amigos do marido falaram da alegria de viver do humoristas, que fez piada até momentos antes de morrer.

O Sarcoma de Ewing

O Sarcoma de Ewing é uma forma de tumor ósseo maligno que atinge principalmente crianças e adolescentes. O nome remete ao patologista americano James Ewing (1866-1943), primeiro a descrever a doença. É causado por uma mutação genética e raramente aparece fora do osso, como foi o caso de Thiago de Angelis.


Murilo Amorim

MURILO AMORIM CORREA
(70 anos)
Ator e Humorista

☼ Campinas, SP (19/12/1926)
┼ São Paulo, SP (13/05/1997)

Murilo Amorim Correa iniciou sua carreira no rádio, mas ganhou fama no cenário humorístico ao integrar o elenco do programa "A Praça da Alegria" nos anos 60, e depois na "A Praça é Nossa" nos anos 80. Seu papel mais conhecido foi no quadro "Vitório e Marieta", no qual atuava ao lado da comediante Maria Tereza. Outro personagem conhecido bastante conhecido foi Jacinto, o Donzelo.

Murilo Amorim e Maria Tereza, além de atuarem em várias estações de TV, também registraram vários álbuns humorísticos para a etiqueta Odeon nos anos 60. Murilo Amorim se destacou em outros selos discográficos, CBS e Copacabana, com Jacinto, o Donzelo.

Murilo Amorim Correa parece mais nome de visconde ou de professor de literatura, mas é aí, até no nome, que começa a graça do comediante que imortalizou o quadro do casal Vitório e Marieta e o Jacinto, o Donzelo, que risca, cisca, rabisca, prega fogo, mas não consegue garfar uma mulher!


Murilo fez fama como artista de rádio, TV e boates. Morando em São Paulo, capital, ficou tão conhecido como Roberto Carlos e o Pelé, apesar de não cantar e de nem saber jogar bola.

Murilo foi premiado várias vezes com o extinto Prêmio Roquete Pinto, que na época era o Oscar dos artistas no Brasil. O seu sucesso teve início com o quadro Vitório e Marieta, um dos maiores sucessos do rádio na década de 60.

Após esse trabalho, Murilo passou a interpretar o engraçado Jacinto, o Donzelo, um caipira maluco por mulher. O personagem, assim como o seu Vitório, logo ganhou fãs em todo o Brasil. Os textos, muito inteligentes, eram de Irvando Luiz.

Murilo Amorim Correa faleceu vítima de complicações circulatórias em São Paulo no dia 14 de fevereiro de 1997.

Vitório e Marieta

O italianíssimo casal Vitório e Marieta foi um grande sucesso no rádio, que acabou passando para a televisão. Mas fez sucesso também no teatro e vendeu muitos discos. O comendador Vitório era vivido por Murilo Amorim Correa e sua esposa Marieta era Maria Tereza.


Vitório e Marieta era um casal unido por uma coisa em comum: a burrice. Mas ambos julgavam-se muito espertos e inteligentes. Falavam as maiores asneiras e se achavam os tais, sempre rindo da "burrice" das pessoas com quem falavam.


No fim do quadro, Marieta encerrava sempre com a seguinte frase:


"Por isso que te admiro você, Vitório. Não existe homem mais inteligente que você na face da Terra. Ah, Vitório, eu não sei o que seria de mim sem você. É por isso que digo e repito sempre: e viva o Vitório!!!"


O quadro foi sucesso na "Praça da Alegria" e em outros programas humorísticos nos anos 60 e 70. As últimas apresentações, antes da morte de Murilo Amorim foi no programa do SBT, "Maria Tereza Especial", já nos anos 90.

Televisão

  • 1969 - Hotel do Sossego
  • 1968 - As Professorinhas ... Guedes
  • 1966 - Alma de Pedra
  • 1965 - A Indomável ... Nicolau
  • 1965 - Pecado de Mulher
  • 1964 - Uma Sombra em Minha Vida ... Noel
  • 1964 - Mãe ... Acácio
  • 1953 - TV de Vanguarda

Cinema

  • 1976 - Sabendo Usar Não Vai Faltar
  • 1957 - Absolutamente Certo ... Guilherme

Silveirinha

OCTÁCIO DA SILVEIRA
(88 anos)
Ator e Humorista

* Florianópolis, SC (1923)
+ Rio de Janeiro, RJ (15/11/2012)

Octácio da Silveira, ator cômico, trabalhou em várias produções da TV Globo como "Corpo A Corpo" (1984), "Memórias De Um Gigolô" (1986), "Hipertensão" (1986), "A, E, I, O... Urca" (1990) e "Pedra Sobre Pedra" (1992).

Com o personagem Belzonte, da "Escolinha do Professor Raimundo", trabalhou ao lado de Chico Anysio.


Morte

Silveirinha estava internado no Hospital Quinta D'Or, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro e morreu na quinta-feira, 15/11/2012 aos 88 anos. O corpo do ator foi velado desde às 10:00 hs na Capela 6 no Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária da cidade e foi sepultado na sexta-feira, 16/11/2012, às 14:00 hs, na Ordem Terceira da Penitência, no Caju. 

Segundo a família, Silveirinha sofria de Isquemia e morreu vítima de Falência Múltipla dos Órgãos. Ele estava internado em um hospital da zona norte do Rio de Janeiro. Cerca de 30 pessoas participaram do velório. No cemitério, o caixão foi coberto com uma bandeira do Botafogo. "Ele sabia separar o que era importante do que não era. Foi um grande pai, é uma referência pra mim. Ele ensinou a gente a viver", disse uma das duas filhas do ator, Sônia da Silveira. O ator completaria um mês de internação no sábado, dia 17/11/2012.

Silveirinha deixou duas filhas, quatro netos e um bisneto.

Fonte: WikipédiaA Tarde e G1

Gordurinha

WALDECK ARTUR DE MACÊDO
(46 anos)
Cantor, Compositor e Humorista

☼ Salvador, BA (10/08/1922)
┼ Rio de Janeiro, RJ (16/01/1969)

Fossem os curiosos tentar adivinhar-lhe o físico pelo apelido e Gordurinha seria até hoje mais um enigma na história da música popular brasileira. Magro na juventude, Waldeck Artur de Macêdo, nascido no bairro da Saúde, em Salvador, no dia 10 de agosto de 1922, ganhou seu apelido em 1938, quando já trabalhava na Rádio Sociedade da Bahia.

Do seu repúdio à colonização americana, epitomada pela goma de mascar, nasceu o bebop-samba, "Chicletes Com Banana", em parceria com Almira Castilho, que acabou por pronunciar o tropicalismo ao sugerir antropofagicamente na letra:

"Eu só boto be-bop no meu samba
Quando o Tio Sam tocar um tamborim
Quando ele pegar no pandeiro e no zabumba
Quando ele aprender que o samba não é rumba"

Ele mesmo chegou a gravar, como que a tirar um sarro, um rock intitulado "Tô Doido Para Ficar Maluco".

Mas não foi só de glória e reconhecimento tardio a vida deste que, ao lado do Trio Nordestino, iria se transformar no baluarte do forró na Bahia. Sua estréia no mundo da música se deu em 1938, quando fez parte do conjunto vocal Caídos do Céu que se apresentava na Rádio Sociedade da Bahia, fazendo logo depois par cômico com o compositor Dulphe Cruz. Logo se destacou pelo seu dom de humorista e pelo sarcasmo que iria ser disseminado em suas letras anos mais tarde.


Em 1942, cansado de tentar conciliar estudo e sessões de rádio, tomou a decisão e se debateu com um dilema conhecido de muitos: medicina ou carreira artistica? Como seus discípulos Zé Ramalho e Fred Dantas, Gordurinha caiu fora desse estória de clinicar. Largou a Faculdade de Medicina e seguiu sua sina de cigarra.

Os passos iniciais seriam dados numa Companhia Teatral. Caiu na estrada, mambembeando e povoando de músicas e pantomimas outras plagas.

Seu próximo passo seria um contrato na Rádio Jornal de Comércio, em Recife, no ano de 1951. Depois, o jovem compositor, humorista e intérprete Gordurinha passaria pela Rádio Tamandaré onde conheceu o poeta Ascenso Ferreira, figura folclórica do Recife, Jackson do Pandeiro e Genival Lacerda. Estes dois últimos gravariam em primeira mão várias das suas composições.

Em 1952 partiu para o Rio de Janeiro onde penou sofrendo gozações preconceituosas. Sublimando estes pormenores, conseguiu trabalhar nos programas "Varandão da Casa Grande", na Rádio Nacional, e "Café Sem Concerto" das Rádios Tupi e Nacional, duas das maiores no país, sempre fazendo tipos humorísticos. Ficou neste circuito até que almejou um sonho que já alimentava desde os magros dias do Recife que era um contrato na mais importante mídia do Brasil na época: a Rádio Nacional.

"Meu Enxoval", um samba-coco em parceria com Jackson do Pandeiro seria um dos carros chefes do disco "Forró do Jackson" (1961). Outro que se daria bem com uma composição do baiano seria o forrozeiro paraense Ary Lobo (mais um dos artistas que o Brasil insiste em esquecer) que prenunciou o mangue beat ao cantar "Vendedor de Caranguejo" que também seria gravado por Clara Nunes em 1974, e por Gilberto Gil no seu "Quanta" de 1997.

Em 1964 desagradado com o golpe militar, fugiu de casa deixando com os familiares a determinação para que destruíssem tudo o que parecesse comprometedor, especialmente uma foto em que aparecia tocando violão para o presidente João Goulart e o governador Leonel Brizola. Maltrapilho e doente, só reapareceu meses depois.  

Homenagens

Gordurinha seria homenageado na década de 70 com Gilberto Gil, que regravou "Chicletes Com Banana" e "Vendedor de Caranguejo". O cantor carioca Jards Macalé, também o homenageou com a regravação de "Orora Analfabeta", no seu segundo LP, "Aprendendo a Nadar", de 1974. Elba Ramalho, que em entrevista à revista Showbizz, elogiou sua divisão de versos, se rendeu ao talento do mestre ao dar sua versão de "Pau-de-Arara é a Vovozinha", no seu CD "Flor da Paraíba", de 1998.

A última homenagem recebida foi o lançamento do CD "A Confraria do Gordurinha", em rememoração aos 30 anos sem o artista. Contando com participação de Gilberto Gil, Confraria da Basófia e Marta Millani, e texto do pesquisador Roberto Torres. O CD têm 14 faixas e foi lançado em 1999.

Gordurinha faleceu em Nova Iguaçú, Rio de Janeiro, em 16/01/1969, vítima de um infarto  provocado por uma overdose.

Injustiça

A impressão que a livre imprensa nos passa é de estar contra um dos grandes gênios da música popular brasileira. Gordurinha foi um gênio não reconhecido e desprezado da elite musical. O que mais choca é o fato de a imprensa atual cheia de recursos para consulta como a internet se manter calada diante de fatos relevantes.

Algumas musicas de Gordurinha continuam sendo creditadas a outros cantores, creditadas por profissionais da arte e por leigos que publicam em sites, blogs, e na vasta imensidão da internet, que parece ser incontrolável e sem punições por seus erros.

Citaremos abaixo algumas das musicas que Gordurinha fez e como ele mesmo dizia, algumas de suas músicas fizeram um pouco de sucesso, tais como:

"Chicletes com Banana" que insistem em chamar de "Chiclete com Banana", "Súplica Cearense" em que insistem creditar a Luiz Gonzaga. Entre outros sucessos estão "Mambo da Cantareira", "Vendedor de Caranguejo", "Vendedor de Biscoitos", "Baiano Burro Nasce Morto", "Carta a Maceió", "Orora Analfabeta", "Oito da Conceição", entre outros.

Serginho Leite

SÉRGIO DE SOUZA LEITE
(55 anos)
Músico, Humorista e Radialista

* São Paulo, SP (03/09/1955)
+ São Paulo, SP (12/04/2011)

Serginho Leite sempre quis ser pianista, com dezoito anos ele se dedicava a música junto com Tom Zé, Carlinhos Vergueiro e outros, durante encontros em um bar.

Em 1978, Serginho Leite foi convidado por Estevam Sangirardi para apresentar o programa "Show de Rádio", na Rádio Jovem Pan. Junto com outros três colegas, ele apresentou o programa e trouxe grandes idéias para Estevam Sangirardi. Ficou muito conhecido após apresentar um quadro que parodiava o radialista Zé Béttio.

Enquanto esteve na rádio, ele ficou conhecido por fazer imitações de celebridades, como Pelé, Maguila, Vicente Matheus, Clementina de Jesus e Paulinho da Viola, e por paródias que criava com um violão.

Outros trabalhos do artista que também se tornaram muito conhecidos, foram os jingles e comerciais para rádio e TV do personagem Bond Boca, da Cepacol, do Tigre Tony, dos Sucrilhos Kellogg's, e do elefante Jotalhão, do molho de tomate Cica.

Serginho Leite em foto de 1984 (Foto: Agencia Estado)
Serginho Leite também trabalhou na televisão, no programa "A Praça é Nossa", do SBT, onde fez imitações e na TV Globo, onde ficou 2 anos (1998-2000) no quadro "Retratos de Domingo", do "Domingão do Faustão". Em 2006, Serginho Leite deu uma entrevista ao "Programa do Jô", que foi a sua última aparição na emissora.

Segundo informações de amigos, Serginho Leite tinha elaborado um espetáculo para o teatro e só aguardava a aprovação pela Lei Rouanet para estreá-lo.

Sergio de Souza Leite morreu aos 55 anos de idade, vítima de infarto. Ele foi levado ao Hospital das Clínicas de São Paulo, onde deu entrada às 11:15 hs da manhã de 12/04/2011 e faleceu às 14:50 hs vítima de Infarto do Miocárdio, informou a assessoria de imprensa do hospital.

Serginho Leite era casado com Tânia Leite e o casal tinha dois filhos: Pedro e João.

Fonte: Wikipédia e G1

Millôr Fernandes

MILTON VIOLA FERNANDES
(88 anos)
Cartunista, Humorista, Dramaturgo, Escritor e Tradutor

* Rio de Janeiro, RJ (16/08/1923)
+ Rio de Janeiro, RJ (27/03/2012)

Com passagem marcante pelos veículos impressos mais importantes do Brasil, como O Cruzeiro, O Pasquim, Veja e Jornal do Brasil, entre vários outros, Millôr é considerado uma das principais figuras da imprensa brasileira no século XX.

Multifacetado, obteve sucesso de crítica e de público em todas os gêneros em que se aventurou, como em seus trabalhos de ilustração, tradução e dramaturgia, sendo várias vezes premiado. Além das realizações nas áreas literária e artística, ficou conhecido também por ter sido um dos idealizadores do frescobol.

Juventude

Filho do engenheiro espanhol Francisco Fernandes e de Maria Viola Fernandes, Millôr nasceu no do Méier em 16 de agosto de 1923, mas só foi registrado como Milton Viola Fernandes, no ano seguinte, em 27 de maio de 1924. De Milton se tornou Millôr graças à caligrafia duvidosa na certidão de nascimento, cujo traço não completou o "t" e deixou o "n" incompleto. Aos dois anos perde o pai, e sua mãe passa a trabalhar como costureira para sustentar os quatro filhos.

Millôr Fernandes (Fonte: AE)
De 1931 a 1935 estudou na Escola Ennes de Souza. Nesse meio tempo se torna leitor voraz de histórias em quadrinhos, especialmente Flash Gordon. A forte influência, e o estímulo de seu tio Antônio Viola, o leva a submeter um desenho ao períodico carioca O Jornal que, aceito e publicado, lhe rende um pagamento de 10 mil réis.

Aos doze anos perde a mãe, passando a morar com o tio materno Francisco, sua esposa Maria e quatro filhos no subúrbio de Terra Nova, próximo ao Méier. Dois anos depois, em 1938, passa a trabalhar para o médico Luiz Gonzaga da Cruz Magalhães Pinto, entregando seu remédio para os rins Urokava em farmácias. Pouco depois é empregado pela revista O Cruzeiro, assumindo as funções de contínuo, repaginador e factótum.

Na mesmo época, assinando sob o pseudônimo Notlim, ganha um concurso de contos na revista A Cigarra. É promovido a arquivista da publicação, e com o cancelamento de quatro páginas de publicidade desta, é convidado a preencher o espaço vago. Cria então a seção Poste Escrito, que assina como Vão Gogo.

Carreira Literária

O sucesso de sua coluna em A Cigarra faz com que ela passe a ser fixa, e Millôr assume a direção do periódico, cargo que ocuparia por três anos. Ainda sob o pseudônimo Vão Gogo, começa a escrever uma coluna no Diário da Noite. Passa a dirigir também as revistas O Guri, com histórias em quadrinhos, e Detetive, que publicava contos policiais.

Em 1941 volta a colaborar com a revista O Cruzeiro, continuando a assinar como Vão Gogo na coluna Pif-Paf, o fazendo por 18 anos. A partir daí passou a conciliar as profissões de escritor, tradutor (autodidata) e autor de teatro.

Já em 1956 divide a primeira colocação na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires com o desenhista norte-americano Saul Steinberg. Em 1957, ganha uma exposição individual de suas obras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Dispensa o pseudônimo Vão Gogo em 1962, passando a assinar apenas como Millôr em seus textos na revista O Cruzeiro. Deixa a revista no ano seguinte, por conta da polêmica causada com a publicação de A Verdadeira História do Paraíso, considerada ofensiva pela Igreja Católica.

Em 1964, passa a colaborar com o jornal português Diário Popular e obtém o segundo prêmio do Salão Canadense de Humor. Em 1968, começa a trabalhar na revista Veja, e em 1969 torna-se um dos fundadores do jornal O Pasquim.

Nos anos seguintes escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, além de voltar a expor no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Traduziu, do inglês e do francês, várias obras, principalmente peças de teatro, entre estas, clássicos de Sófocles, William Shakespeare, Molière, Bertolt Brecht e Tennessee Williams.

Depois de colaborar com os principais jornais brasileiros, retornou à Veja em setembro de 2004, deixando a revista em 2009 devido a um desentendimento acerca da digitalização de seus antigos textos, publicados sem sua autorização no acervo on-line da publicação.

Problemas de Saúde

No princípio de fevereiro de 2011, Millôr sofreu um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. Permaneceu em torno de duas semanas inconsciente na UTI, e após cinco meses de internação em uma clínica no Rio de Janeiro, recebeu alta no dia 28 de junho. Dois dias depois voltou a se sentir mal, passando outros cinco meses internado.

Após o segundo internamento a família de Millôr manteve em privado os detalhes a respeito de sua saúde, até que em 28 de março de 2012 é divulgado à imprensa que o escritor morrera no dia anterior, em decorrência de Falência Múltipla dos Órgãos e Parada Cardiorrespiratória.

Fonte: Wikipédia

Castro Barbosa

JOAQUIM SILVÉRIO DE CASTRO BARBOSA
(69 anos)
Cantor, Compositor e Humorista

* Sabará, MG (07/05/1905)
+ Rio de Janeiro, RJ (20/04/1975)

Mais conhecido como Castro Barbosa, foi um cantor, compositor e humorista brasileiro.

Irmão do cantor Luiz Barbosa e do humorista e cantor Barbosa Júnior, Castro Barbosa nasceu no interior de Minas Gerais. Filho de um engenheiro que participara da construção da antiga estrada Rio-São Paulo. Ainda durante a infância de Castro Barbosa, a família veio morar no Rio de Janeiro, então Capital Federal.

Em 1924, Castro Barbosa passou a cursar uma escola comercial, onde se formaria guarda-livros (contabilidade). De 1926 a 1928 trabalhou na Livraria Braga e Cia., mas após sofrer um acidente ferroviário em Teresópolis, passou alguns meses inativo e depois ingressou na companhia de navegação Lloyd Brasileiro.

Joaquim Silvério de Castro Barbosa
Em 1930, trabalhando no Lloyd Brasileiro, conheceu João Athos, um cantor, que escutando-o cantarolar, interessou-se pela sua voz e o indicou para um teste na Rádio Educadora (PRB-7), onde foi apresentado ao também cantor Almirante, que o convidou a participar de seu programa.

Na emissora, foi travando conhecimento com os grandes artistas da época, dentre os quais Noel Rosa, Custódio Mesquita, Nonô e Francisco Alves.

Teve sua grande oportunidade no famoso Programa Casé, apresentado por Ademar Casé. Convidado pelo compositor André Filho, gravou seu primeiro disco em fevereiro de 1931, com a marcha Uvinha (André Filho), e o samba Tu Hás de Sentir (Heitor dos Prazeres). Gravou também o samba Tá de Mona (Maércio e Mazinho), com o Bando da Lua.

Em dezembro de 1931 voltaria ao estúdio, desta vez para realizar uma das gravações mais importantes da história da música brasileira: O Teu Cabelo Não Nega, de Lamartine Babo e Irmãos Valença. A marcha se tornaria em 1932 o maior sucesso de carnaval de todos os tempos e a gravação venderia 15 mil cópias.

Pouco depois, foi incentivado pelo cantor e compositor Paulo Neto de Freitas a tentar contatos com a gravadora RCA Victor. Paulo Neto apresentou o cantor ao violonista Rogério Guimarães, então diretor-artístico dessa gravadora que o aprovou. Nessa época, conheceu João de Freitas Ferreira, que atuava com o pseudônimo de Jonjoca. Em uma festa na casa do cantor Jorge Fernandes, os dois fizeram duetos de brincadeira, com Castro Barbosa imitando a voz de Francisco Alves, então o cantor de maior sucesso no Brasil. A partir de então formaram uma dupla, Jonjoca e Castro Barbosa, para concorrer com Mário Reis e Francisco Alves, que gravou muitas músicas de sucesso.

O primeiro disco da dupla trazia os sambas Sinto Falta de Você e A Cana Está Dura, de autoria de Jonjoca. Levado por Paulo Neto para a gravadora RCA Victor, foi apresentado ao diretor artístico Rogério Guimarães. A dupla realizou mais de 20 gravações até 1933.

Castro Barbosa gravaria inúmeras canções de sucesso até 1954 (83 discos de 78 RPM e 150 músicas), mas em 1937 foi convidado por Renato Murce para substituir o ator Artur de Oliveira no Programa Palmolive, da Rádio Nacional, atuando como cantor e humorista ao lado de Dircinha Batista e Jorge Murad. Foi a partir dali que a sua atuação como "speaker" e humorista passaria a sobrepujar a carreira de cantor.

Lauro Borges e Castro Barbosa

Foi convidado por Lauro Borges em 1939 para fazer juntamente com ele um programa humorístico, PRV-8 Rádio X, com poucas edições. Seria o embrião de uma nova atração, PRK-20 Zoio d'Água - 200 Velocipe na Antônia e 500 Kilovate na Onda, quadro do programa Sorriso Colgate, que durou de outubro de 1942 a setembro de 1944 na Rádio Club.

Castro Barbosa adotou então o pseudônimo de Vasco Ferreira e dividia o microfone com Lauro Borges e também Renato Murce, Jorge Murad e Del Mundo. As participações dos demais atores logo cessou e restou apenas a dupla Lauro Borges e Castro Barbosa.

Às 21:00 hs do dia 19 de outubro de 1944 estreou pela Rádio Mayrink Veiga PRK-30. No entanto, Castro Barbosa não participou das primeiras irradiações, com o ator Pinto Filho em seu lugar. Foi somente a partir da 25ª apresentação, em 16 de abril de 1945, que Castro Barbosa, sem mais usar o pseudônimo de Vasco Ferreira, passou a interpretar Megatério Nababo de Alicerce. Em 27 de setembro de 1946, PRK-30 passou a ser transmitido pela Rádio Nacional. A partir de então, o humorístico seria uma das maiores e mais populares atrações da emissora.

Seriam muitos anos de absoluto sucesso, com PRK-30 sendo irradiado também de São Paulo (1951). O programa também passou para a televisão, com igual sucesso, pela TV Paulista e TV Rio.

Castro Barbosa aposentou-se em 1968, após a morte de Lauro Borges, e morreu em 1975, vítima de um Aneurisma no Estômago. Deixou a viúva, Guilhermina Mendes, três filhos e cinco netos. Em sua homenagem, foi batizada com seu nome uma rua no bairro de Vila Isabel. Sua neta Renata Castro Barbosa também é atriz.

Fonte: Wikipédia

Chico Anysio

FRANCISCO ANYSIO DE OLIVEIRA PAULA FILHO
(80 anos)
Humorista, Ator, Dublador, Cantor, Compositor, Escritor e Pintor

* Maranguape, CE (12/04/1931)
+ Rio de Janeiro, RJ (23/03/2012)

Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido como Chico Anysio, foi um humorista, ator, dublador, escritor, cantor, compositor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na TV Globo, com a qual possuía contrato até 2012.

Ao dirigir e trabalhar ao lado de grandes nomes do humor brasileiro no rádio e na televisão, como Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D'Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, José Vasconcellos e muitos outros, tornou-se um dos mais famosos, criativos e respeitados humoristas da história do país.

Chico Anysio mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro quando tinha seis anos de idade. Decidiu tentar fazer um teste para locutor de rádio quando a sua irmã também faria. Saiu-se excepcionalmente bem no teste, ficando em segundo lugar, somente atrás de outro jovem iniciante, Sílvio Santos.

Na rádio na qual trabalhava, a Rádio Guanabara, exercia várias funções: radioator, comentarista de futebol, etc. Participou do programa Papel Carbono de Renato Murce.


Na década de 1950, trabalhou na Rádio Mayrink Veiga, Rádio Clube de Pernambuco e Rádio Clube do Brasil. Nas chanchadas da década de 1950, Chico Anysio passou a escrever diálogos e, eventualmente, atuava como ator em filmes da Atlântida Cinematográfica.

Na TV Rio estreou em 1957 o Noite de Gala. Em 1959, estreou o programa Só Tem Tantã, lançado por Joaquim Silvério de Castro Barbosa, mais tarde chamado de Chico Total.

Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico Anysio se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções.

Chico Anysio foi um dos responsáveis pela intermediação referente ao exílio de Caetano Veloso em Londres. Quando completou dois anos de exílio, Chico enviou uma carta para Caetano Veloso, para que este retornasse ao Brasil.

Caetano Veloso e Gilberto Gil haviam sido presos em São Paulo, duas semanas depois da decretação do AI-5, o ato que dava poderes absolutos ao Regime Militar.

Trazidos ao Rio de carro, os dois passaram por três quartéis, até viajarem para Salvador, onde passaram seis meses sob regime de prisão domiciliar. Em seguida, em meados de 1969, receberam autorização para sair do Brasil, com destino a Londres, onde só retornariam no início de 1972.

Canções

Hino ao Músico
Autor: Chico Anysio, Nancy Wanderley e Chocolate

Foi tema de abertura do seu programa Chico Anysio Show, na TV Excelsior, TV Rio e TV Globo, e nos espetáculos teatrais, como o do Ginástico Português, no Rio de Janeiro, em 1974, acompanhado sempre do violonista brasileiro Manuel da Conceição, o "Mão de Vaca".

Rancho da Praça XI
Autor: Chico Anysio e João Roberto Kelly
Gravação: Dalva de Oliveira

A música fez grande sucesso no carnaval do IV Centenário do Rio de Janeiro, em fevereiro de 1965.

Vários sucessos com seu parceiro Arnaud Rodrigues, gravados em discos e usados no quadro Baiano e os Novos Caetanos, em Chico City.

Desde 1968, encontra-se ligado à Rede Globo, onde conseguiu o status de estrela num cast que contava com os artistas mais famosos do Brasil. E graças também a relação de mútua admiração e respeito que estabeleceu com o executivo Boni.

Após a saída de Boni da TV Globo nos anos 1990, Chico Anysio perdeu paulatinamente espaço na programação, situação agravada em 1996 por um acidente em que fraturou a mandíbula.

Em 2005, fez uma participação no Sítio do Pica-Pau Amarelo, onde interpretava o Drº Saraiva e, recentemente, participou da novela Sinhá Moça, na Rede Globo.

Família

É pai do ator Lug de Paula, do casamento com a atriz e comediante Nancy Wanderley, do também comediante Nizo Neto e do diretor de imagem Rico Rondelli, da união com a atriz e vedete Rose Rondelli, de André Lucas, que é filho adotivo, do DJ Cícero Chaves, da relação com a ex-frenética Regina Chaves e do ator e escritor Bruno Mazzeo, do casamento com a ex modelo e atriz Alcione Mazzeo.

Também teve mais dois filhos com a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, Rodrigo e Vitória.

É irmão da falecida atriz Lupe Gigliotti, com quem contracenou em vários trabalhos na televisão; do cineasta Zelito Viana; e do industrial, compositor e ex-produtor de rádio Elano de Paula. Também é tio do ator Marcos Palmeira, da atriz e diretora Cininha de Paula e é tio-avô da atriz Maria Maya, filha de Cininha de Paula com o ator e diretor Wolf Maya.

Era casado atualmente com a empresária Malga Di Paula.

Saúde

O humorista foi internado no dia 2 de dezembro de 2010, quando deu entrada no hospital devido a falta de ar. Na avaliação inicial, detectectou-se obstrução da artéria coronariana, assim, foi submetido à Angioplastia. Chico Anysio ficou 109 dias internado, recebendo alta apenas no dia 21 de março de 2011. Neste período, o humorista, ficou na maior parte do tempo na UTI.

Em 23 de abril de 2011, Chico Anysio retornou ao programa Zorra Total interpretando a personagem Salomé. No quadro, Salomé conversa de mulher para mulher com a presidenta Dilma Rousseff.

No dia 30 de novembro de 2011, foi internado novamente, devido a uma Infecção Urinária. Recebeu alta 22 dias depois, em 21 de dezembro de 2011.

Morte

Chico Anysio apresentou uma piora nas funções respiratórias e renal na quarta-feira (21/03/2012) e voltou a respirar com ajuda de aparelhos durante todo o dia. Ele estava no CTI do hospital carioca desde 22/12/2011 por conta de um sangramento. O comediante chegou a ter o problema controlado, mas apresentou uma infecção pulmonar e retornou à internação. Ele seguia em sessões de fisioterapia respiratória e motora diariamente, somadas a antibióticos.

O humorista Chico Anysio morreu às 14:52 hs de sexta-feira (23/03/2012) no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, onde estava internado havia mais de três meses. Chico Anysio morreu, aos 80 anos, em decorrência de Falência Múltipla dos Órgãos, após Choque Séptico causado por Infecção Pulmonar.

Carreira

Televisão
  • 1971 - 1972 - Linguinha x Mr. Yes ... Linguinha / Lingote
  • 1973 - 1980 - Chico City ... Vários personagens
  • 1975 - Azambuja e Cia. ... Azambuja
  • 1982 - 1990 - Chico Anysio Show ... Vários personagens, Redação Final e Supervisão de Criação
  • 1984 - 1993 - Os Trapalhões ... Convidado especial de re-estréia da temporada do programa e multiartista
  • 1989 - Que Rei Sou Eu? ... Taji Namas
  • 1990 - 2002 - Escolinha do Professor Raimundo ... Professor Raimundo, Redação Final e Supervisão de Criação
  • 1990 - 1991 - Os Trapalhões ... Supervisão de Criação
  • 1990 - 1992 - Som Brasil ... Apresentação
  • 1991 - Estados Anysios de Chico City ... Vários personagens, Redação e Supervisão de Criação
  • 1995 - Chico Total ... Vários personagens, Redação e Supervisão de Criação
  • 1995 - Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados ... Vendedor de caixões
  • 1999 - 2002 - Zorra Total ... Alberto Roberto / Professor Raimundo / Drº Rosseti
  • 1999 - Terra Nostra ... Barão Josué Medeiros
  • 1999 - O Belo e as Feras ... Vários personagens
  • 2002 - Brava Gente ... Detetive Brito / Cego
  • 2004 - A Diarista ... Rúbio
  • 2005 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Drº Saraiva
  • 2006 - Sinhá Moça ... Everaldo
  • 2007 - Pé na Jaca ... Cigano
  • 2008 - Cilada ... Deputado Sandoval
  • 2008 - Guerra e Paz ... Padre Santo
  • 2009 - Caminho das Índias ... Namit Batra
  • 2009 - Chico e Amigos - ... Vários personagens
  • 2009 - 2010 - Zorra Total ... Alberto Roberto / Justo Veríssimo / Bento Carneiro
  • 2010 - Malhação ID ... Ele mesmo
  • 2011- Chico e Amigos ... Vários personagens
  • 2011- Zorra Total ... Salomé

Cinema
  • 1959 - Entrei de Gaiato
  • 1981 - O Mundo Mágico dos Trapalhões ... Narrador
  • 1996 - Tieta ... Zé Esteves
  • 2009 - Se Eu Fosse Você 2 ... Olavo
  • 2009 - Up - Altas Aventuras ... Carl Fredricksen (Dublagem)
  • 2009 - Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei ... Entrevista
  • 2010 - Uma Professora Muito Maluquinha ... Monsenhor Aristides

Paulo César Bacelar

PAULO CÉSAR BACELAR
(33 anos)
Ator, Humorista, Cantor e Bailarino

* São Paulo, SP (1960)
+ São Paulo, SP (30/07/1993)


Paulette, nome artístico de Paulo César Bacelar, foi um ator e humorista brasileiro.

Com um grande talento para o humor, Paulette fez várias participações nas décadas de 80 e 90 no mundo televisivo, entre elas no programa Chico Anysio Show e Viva o Gordo.

No Chico Anysio Show era a "amiga" de Haroldo, a quem chamava de Luana, um gay que teimava em se dizer "curado" e "bofe". O seu refrão era: "Luana, volta pro reduto, meu amor!"

Foi também um dos membros do grupo Dzi Croquettes, grupo carioca irreverente, alinhado à contracultura, à criação coletiva e ao teatro vivencial, que faz do homossexualidade uma bandeira de afirmação de direitos.

Uma de suas cenas mais marcantes na televisão, foi com a atriz Sônia Braga, na Novela Dancin' Days, na qual os dois dançam juntos.

O ator morreu em 30 de julho de 1993 vítima de uma Broncopneumonia e de um Coma Diabético.

Fimografia
  • 1992 - De Corpo e Alma ... Inácio
  • 1991 - Escolinha do Professor Raimundo ... Milha
  • 1985 - Um Sonho a Mais ... Julião
  • 1984 - Transas e Caretas
  • 1982 - Rio Babilônia ... Cantor e Dançarino da Festa
  • 1981 - Baila Comigo
  • 1978 — Dancin' Days

Fonte: Wikipédia

Nádia Maria

NÁDIA MARIA
(68 anos)
Humorista

* Recife, PE (07/10/1931)
+ Itaipava, RJ (16/02/2000)

Participou de vários filmes brasileiros, como O Primo do Cangaceiro (1955), É a Maior (1958) e Virou Bagunça (1960).

Na televisão, fez programas humorísticos como Balança Mas Não Cai e a Escolinha do Professor Raimundo, imitando personalidades como Zélia Cardoso de Mello, Marta Suplicy e Maria da Conceição Tavares, sempre repetindo nas caracterizações sua conhecida e cômica gargalhada estridente.

Devido a um Câncer no Cérebro, afastou-se da carreira artística, falecendo algum tempo depois.

Trabalhos na TV

1990 - Escolinha do Prof. Raimundo - Célia Caridosa de Mello / Maria Bonita
1992 - Escolinha do Prof. Raimundo - Márcia Suplício
1993 - Escolinha do Prof. Raimundo - Maria da Recessão Colares
1995 - Escolinha do Prof. Raimundo - Lutia Aralbina

    Fonte: Wikipédia

    Arapuã

    SÉRGIO ARAPUÃ DE ANDRADE
    (81 anos)
    Jornalista, Publicitário, Humorista, Cartunista e Cronista Esportivo

    * São Paulo, SP (1928)
    + São Paulo, SP (02/10/2009)

    Jornalista, publicitário, humorista, cartunista e cronista esportivo, começou como repórter e redator no O Mundo Esportivo, Atuou em diversos jornais, revistas, rádio e TV. Escreveu a coluna Ora Bolas nos anos 1950 a 1970, nos jornais Diário da Noite e Última Hora.

    Na publicidade criou a campanha da Cerveja Antárctica "Nós viemos aqui pra beber ou conversar?").

    Foi autor de livros como Ora Bolas, Como Ganhar Eleições Usando Rádio e TV e O Futebol dos Imbecis.

    Foi casado com Maria Helena e do casamento teve um filho chamado Sérgio Augusto.

    Faleceu no dia 02/10/2009 no Hospital Sírio Libanês em São Paulo.

    Fonte: Projeto VIP

    Geraldo Alves

    GERALDO ALVES
    (57 anos)
    Ator e Humorista

    ☼ Itápolis, SP (05/05/1935)
    ┼ Campos dos Goytacazes, RJ (19/02/1993)

    Geraldo Alves começou como locutor de rádio aos 15 anos no interior de São Paulo, vindo depois para a capital paulista, mas se destacou no rádio quando foi para o Rio de Janeiro trabalhar na Rádio Mayrink Veiga onde conheceu Chico Anysio, Zé Trindade e Tutuca.

    Estreou no cinema em 1959 ao lado de Zé Trindade em "Mulheres à Vista" e na TV na década de 1960.

    Ficou famoso pela perfeição de suas imitações e pelas caracterizações perfeitas de personalidades como Jânio da Silva Quadros, Hebe Camargo, Dom Helder Câmara, Luiza Erundina, Paulo Francis, Nelson Piquet e Gil Gomes.


    Na TV participou dos principais programas humorísticos, entre eles "Faça Humor, Não Faça a Guerra", "Reapertura" e "Escolinha do Professor Raimundo".

    Também atuou como dublador, fazendo a voz do Ursinho Puff no desenho "As Novas Aventuras do Ursinho Puff", produção dublada nos estúdios da Herbert Richers.

    Faleceu vítima de um acidente automobilístico quando sofreu uma parada cardiorrespiratória advinda de complicações. Geraldo Alves retornava de uma apresentação em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

    Fonte: Wikipédia