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Jararaca

JOSÉ LUÍS RODRIGUES CALAZANS
(81 anos)
Instrumentista, Cantor, Compositor e Humorista

* Maceió, AL (29/09/1896)
+ Rio de Janeiro, RJ (11/10/1977)

José Luiz Rodrigues Calazans, o Jararaca, era filho do poeta e professor muito conhecido Ernesto Alves Rodrigues e começou a tocar sua viola aos 8 anos de idade, inspirado em seus irmãos que também eram violeiros e seresteiros.

Jararaca
Ainda criança conviveu muito com os boiadeiros que vinham de Minas Gerais, onde ouvia diversas estórias, que mais tarde iriam influenciar bastante a sua música.

Em 1915 aproximadamente começou atuar juntamente com um grupo teatral na cidade Piranhas, em Alagoas. Dizem também que integrou o bando de Lampião por quase dois anos, e no início da década de 20 resolveu tentar a carreira artística.

Jararaca e Ratinho foi uma dupla sertaneja, compositores e humoristas formada pelos músicos José Luiz Rodrigues Calazans (Jararaca) e por Severino Rangel de Carvalho (Ratinho).

Severino Rangel, o Ratinho, ficou órfão ainda bebê e acabou sendo criado por seu tios e padrinhos e foi sua tia a incentivar o sobrinho na música. Começou a tocar ainda criança na Banda Musical de Itabaiana, no estado da Bahia, e em 1914 mudou-se para Recife onde integrou a orquestra sinfônica local tocando trompete, saxofone e ainda dava aulas numa escola de aprendizes.

Jararaca e Ratinho
Por volta de 1919 Severino Rangel e José Calazans se conheceram quando passaram a integrar o Bloco dos Boêmios. Pouco tempo depois em 1921, formaram o grupo Os Boêmios e tempos depois o grupo passou a ser conhecido como Os Turunas Pernambucanos, onde cada um dos integrantes adotou o nome de um animal, foi quando José Luiz resolveu adotar o nome de Jararaca.

Com o conjunto excursionaram cantando cocos e emboladas, com seus trajes típicos percorrendo diversos lugares, e incentivado por Pixinguinha eles acabaram vindo para o Rio de Janeiro em 1922.

Depois que o grupo foi desfeito, José Luiz e Severino resolveram formar a dupla Jararaca e Ratinho e começaram a conhecer o sucesso quando passaram a cantar embolada e também fazendo apresentações satíricas e humorísticas em São Paulo.

Seu primeiro disco aconteceu em 1929, através da gravadora Odeon com músicas regionais.

Em 1937 Jararaca compôs a clássica Mamãe Eu Quero em parceria com Vicente Paiva e seu sucesso foi tanto que ultrapassou as fronteiras brasileiras, sendo gravada por artistas internacionais como Bing Crosby e Carmem Miranda.

Trabalharam por quase uma década na Rádio Nacional, sempre como músicos caipiras e humoristas fazendo sucesso com diversas músicas. Nos anos 60 e 70 passaram a também atuar na televisão em diversos programas como Balança Mas Não Cai, Uau e Alô Brasil, Aquele Abraço.

Após a morte de Ratinho em 1972, Jararaca continuou sua trajetória sozinho participando como cantor e humorista, inclusive no programa Chico City onde ele interpretou o papel do Cangaceiro Sucuri e assim continuou suas atuações até sua morte em 1977.

Para saber mais, acesse: Severino Rangel de Carvalho

Fonte: TV Sinopse e Wikipédia

Ratinho

SEVERINO RANGEL DE CARVALHO
(76 anos)
Instrumentista, Cantor, Compositor e Humorista

* Itabaiana, PB (13/04/1896)
+ Duque de Caxias, RJ (08/09/1972)

Compositor de choros e hábil saxofonista brasileiro nascido em Itabaiana, estado da Paraíba, integrante da dupla Jararaca e Ratinho.

Severino Rangel, o Ratinho, ficou órfão ainda bebê e acabou sendo criado por seu tios e padrinhos e foi sua tia a incentivar o sobrinho na música. Começou a tocar ainda criança na Banda Musical de Itabaiana, no estado da Bahia, e em 1914 mudou-se para Recife onde integrou a orquestra sinfônica local tocando trompete, saxofone e ainda dava aulas numa escola de aprendizes.

Jararaca e Ratinho
A dupla brasileira de músicos humoristas, autores de gags humorísticas com que presentearam milhares de fãs que riram de suas pantomimas ao longo dos 54 anos da dupla, imbatíveis seja na TV, rádio ou num auditório de teatro, começaram na música integrando o grupo carnavalesco de Recife chamado Os Boêmios (1918), excursionando pelas cidades circunvizinhas com seus instrumentos de corda e sopro tocando polcas, emboladas, frevos e outros ritmos.

Ambos chegaram de Recife para o Rio de Janeiro em 1922, com o conjunto musical Os Turunas Pernambucanos. A dupla nasceu da dissolução do grupo em 1925 e passou a fazer grande sucesso com seus números musicais entremeados de quadros humorísticos. Começaram a compor em 1927 e estrearam no Teatro Santa Helena, em São Paulo.

Era o início de uma vitoriosa carreira fazendo o caipira do centro-sul e o sertanejo nordestino e gravaram o primeiro disco em 1929. Apresentavam-se no Cassino da Urca e em teatros e circos por todo o Brasil fazendo shows e divulgando suas gravações.


Atingiram o auge no rádio em um período em que tiveram seu próprio programa na Rádio Mayrink Veiga no ano de 1939 e na Rádio Nacional entre 1940 e 1964, alcançando índices de 70% de audiência. Estrearam na televisão no programa A, E, I, O... Urca (1951) na TV Tupi Rio.

A dupla entrou em decadência perdendo público quando Ratinho foi demitido em 1964 por motivos políticos, pois era amigo do comunista Luís Carlos Prestes, e terminou quase esquecida com a morte de Ratinho em 1972, pobre e morando em uma humilde casa na cidade de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, ao lado da casa de seu parceiro. Este parceiro continuou se apresentando sozinho em programas de televisão e rádio, até sua morte cinco anos depois.

Internado para fazer uma operação no olho direito, o parceiro sobrevivente teve complicações cardiovasculares e faleceu. Seus principais sucessos foram Saxofone, Por Que Choras?; Choro de Ratinho; Meu Pirão Primeiro; Batucada da Dupla e Mamãe Eu Quero, marcha carnavalesca de autoria de Jararaca.

Mamãe Eu Quero caiu na graça dos norte americanos a partir da versão da portuguesa naturalizada brasileira, famosa no cinema de Hollywood, Carmem Miranda, e ganhou mais de 21 versões em inglês, especialmente a difundida internacionalmente na voz de Bing Crosby.

Com suas anedotas, causos e adivinhações calcadas no espírito troçador que tinham os verdadeiros artistas, deixaram mais de 800 discos de 78 rpm e dois LPs onde alternavam números musicais com vasto anedotário.

Para saber mais, acesse: José Luiz Rodrigues Calazans

Fonte: UAEC e Wikipédia

Haroldo Barbosa

HAROLDO BARBOSA
(64 anos)
Jornalista, Compositor, Radialista e Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (21/03/1915)
+ Rio de Janeiro, RJ (05/09/1979)

Nascido no Rio de Janeiro, no bairro de Laranjeiras, dia 21 de março de 1915, aos sete anos foi morar em Vila Isabel.

Durante o dia estudava no Colégio São Bento e à noite tocava cavaquinho nos bailes de Vila Isabel.

Aos 18 anos foi trabalhar como contra-regra na Rádio Philips, com o irmão, o futuro compositor Evaldo Rui, colaborando no Programa Casé, do qual participavam grandes nomes do mundo artístico.

Com esse programa transferiu-se para a Rádio Sociedade, onde, além de contra-regra, organizou a discoteca e foi locutor.

Passou depois a exercer essas funções na Rádio Transmissora e, logo em seguida, na Rádio Nacional, onde também foi locutor esportivo.

Usando sua experiência anterior, desenvolveu várias atividades na Rádio Nacional, que liderava a audiência na época: escreveu o enredo de O Grande Teatro, de César Ladeira, um dos maiores sucessos do rádio, organizou uma orquestra sinfônica com 68 integrantes que já atuavam na emissora, e criou, por volta de 1945, o programa A Canção Romântica, especialmente para Francisco Alves, que deu um novo impulso à carreira do cantor.

Mais tarde passou a dirigir o programa Um Milhão de Melodias, no qual vários cantores se apresentavam interpretando versões de sua autoria.

Ary Barroso (sem bigode) e Haroldo Barbosa
Seu primeiro sucesso como compositor foi a marchinha Barnabé com Antônio Almeida, uma sátira ao funcionalismo público, e que se tornou sinônimo de funcionário público de categoria modesta.

Seguiram-se outros sucessos, como os sambas De Conversa em Conversa (Lúcio Alves - 1943), gravado por Isaura Garcia na RCA Victor (1947), Adeus, América e Tintim Por Tintim, ambas com Geraldo Jacques, lançadas por Os Cariocas nas gravadoras Continental e Sinter, respectivamente.

Mais tarde, deixou a Rádio Nacional e foi para a Rádio Mayrink Veiga, onde se tornou responsável por diversos programas humorísticos, lançando inclusive Chico Anysio e Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta. Esse Norte é de Morte, A Cidade se Diverte e Alegria da Rua foram alguns de seus sucessos na programação da emissora.

Com Geraldo Jacques fez ainda o samba Joãozinho Boa Pinta, gravado por Fafá Lemos na RCA Victor em 1954 e, com seu mais bem sucedido parceiro, Luís Reis, compôs Palhaçada, samba lançado por Miltinho pela gravadora RGE, em 1963.

Miltinho gravou várias outras músicas desta dupla, entre as quais o Só Vou de Mulher, Devagar Com a Louça e Meu Nome é Ninguém.

Tiveram ainda composições gravadas por Elizeth Cardoso como Tudo é Magnifico, Nossos Momentos, entre outras. Com Dóris Monteiro, Fiz o Bobão. Aracy de Almeida gravou Não Se Aprende na Escola e Nora Ney. É autor de inúmeras versões: Trolley Song, Poinciana, Malagueña, Adios, Pampa Mia, Adios Muchachos.

Sua atividade de compositor diminuiu, quando foi para a TV Globo, onde passou a trabalhar na produção de programas humorísticos, ao lado de Max Nunes, seu parceiro em programas de humor desde os tempos da Rádio Nacional.

Era pai da escritora e roteirista Maria Carmem Barbosa.

Faleceu na Casa de Saúde São Sebastião, no bairro de Laranjeiras, Rio de Janeiro, vítima de Câncer.

Fonte: Collectors

Nélia Paula

NÉLIA FARIA
(71 anos)
Atriz, Vedete e Humorista

* Niterói, RJ (26/10/1930)
+ Rio de Janeiro, RJ (08/09/2002)


Nélia Faria, que adotou o nome artístico de Nélia Paula, nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 26 de outubro de 1930. Desde pequena queria ser atriz e bailarina, por isso, em 1947, depois de ser aprovada num teste para bailarina na companhia de Eva Stachino, vedete chilena radicada no Brasil, fugiu de casa e mudou-se para São Paulo, estreando na Boate Cairo, com a data de nascimento alterada por que tinha somente 16 anos.

Depois de um romance frustrado, que a fez largar a carreira e se tornar aeromoça na ponte aérea Congonhas-Santos Dumont, voltou para o Rio de Janeiro, onde conheceu, em 1949, a atriz Wahita Brasil, sendo contratada como modelo para desfiles de moda e chás-dançantes vespertinos na Boate Night and Day. No ano seguinte, passa a ser crooner da Boate Casablanca, casa em que Renata Fronzi e César Ladeira montavam os shows Café Concerto. Convidada por eles, integra o elenco de Girls do Café Concerto nº 1, com o nome de Nelly Faria.

Dos shows em boate, passa para o Teatro de Revista, adota o nome artístico de Nélia Paula e integra o elenco de "Zum! Zum!", estrelado por Dercy Gonçalves. No espetáculo seguinte, "Ó de Penacho", ganha um número de cortina e é convidada para a companhia do comediante Colé para fazer parte da peça "Boca de Siri", de Geysa Bôscoli e Luiz Peixoto.

Nélia Paula e Colé vivem um romance clandestino, já que ele era casado com a vedete Celeste Aída, e ela ganha papéis de destaque nos espetáculos "Um Milhão de Mulheres" e "Tô aí Nessa Caixinha?". Em 1951, é eleita Princesa das Vedetes, no tradicional concurso do Baile das Atrizes, ano em que Virgínia Lane foi coroada rainha.

Em 1952, é a estrela da revista "Há Sinceridade Nisso?", de Roberto Ruiz, em que aparecia em cena usando um biquíni recoberto de brilhantes. Nesse mesmo ano, Colé termina seu casamento e ela passa a ser a vedete principal da companhia, estrelando vários sucessos de 1952 a 1960, como "Follies", "Glória", "Carrossel de 53", "Brotos em 3D", "Mulheres, Cheguei!" e "Mamãe Vote em Mim", sempre ao lado de Colé, com quem se casa.

Em 1954, torna-se estrela de Walter Pinto, na peça "Eu Quero é me Badalar". No ano seguinte, volta para a companhia de Colé, mas a relação entre eles entra em crise e o casamento termina, logo depois das filmagens da chanchada "Eva no Brasil".

Em 1956, volta à companhia de Walter Pinto e estrela "Botando Pra Jambrar". Na sequência, faz "É de Xurupito!" (1957), "Daquilo Que Você Gosta" (1959), "Eu Quero é Fofocar" (1959) e "É Xique-xique no Pixoxó" (1960).

Em 1962, deixa o Teatro de Revista, após ter sua única filha, e passa para a televisão, onde atua nos programas Noites Cariocas e Praça Onze.

Em 1966, volta ao teatro, substituindo Bibi Ferreira em "Hello! Dolly". Durante a década de 70, está na peça "Daquilo Que Você Gosta", "Longe Daqui, Aqui Mesmo" e "A Gaiola das Loucas", comédia de Jean Poiret, dirigida por João Bethencourt.

Em 1983, faz a novela Guerra dos Sexos, de Sílvio de Abreu, e, em 1985, está em Roque Santeiro, num papel escrito especialmente para ela por Aguinaldo Silva.

Seus últimos trabalhos na televisão foram ao lado de Chico Anysio, na Escolinha do Professor Raimundo, no início dos anos 90.

Televisão

  • 1993 - Escolinha do Professor Raimundo
  • 1990 - Escolinha do Professor Raimundo ... Amparito Pêra / Dona Clara
  • 1987 - Carmem ... Seríramis
  • 1985 - Roque Santeiro ... Amparito Hernandez
  • 1984 - Partido Alto ... Manuela
  • 1983 - Guerra dos Sexos ... Ludmila Petrovna

Em 1994, devido a problemas financeiros, foi morar no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, onde morreu, no dia 8 de setembro de 2002, vítima de Infarto.


José Vasconcellos

JOSÉ THOMAZ DA CUNHA VASCONCELLOS NETO
(85 anos)
Ator, Radialista e Humorista

* Rio Branco, AC (20/03/1926)
+ São Paulo, SP (11/10/2011)

José Vasconcellos era considerado pelos seus colegas de profissão como o pioneiro mundial no gênero Stand Up Comedy.

Começou no rádio, meio em que se tornou célebre por fazer imitações das vozes de outros locutores e artistas em geral, como a imitação de Ary Barroso apresentando um programa de calouros.

Tornou-se famoso por suas piadas de gagos, sendo o esquete "O Locutor de Futebol Gago" um de seus maiores êxitos. Sua habilidade de imitador proporcionou um desempenho inigualável imitando gagos, transformando estas imitações em sua marca particular.

Produziu e atuou no primeiro programa humorístico da televisão brasileira, "A Toca do Zé", exibido pela TV Tupi de São Paulo em 1952.

Em 1960 gravou um disco pela Odeon, "Eu Sou o Espetáculo", baseado no show de mesmo nome que apresentou por muitos anos em teatros de todo Brasil.


Provavelmente foi o primeiro humorista a vender mais de 100 mil cópias de um Long Play do gênero. O disco tinha duração de 55 minutos, sendo o mais longo Long Play de humor já feito no país. Seu sucesso abriu caminho para que outras gravadoras investissem no segmento, mas o próprio José Vasconcellos não conseguiu repetir o êxito de sua primeira gravação.

Também nos anos 60, esteve a frente de um projeto chamado Vasconcelândia, um parque de diversões temático, que acabou não se concretizando.

Continuou trabalhando na TV, em papéis como o do gago "Rui Barbosa Sa-Silva" na "Escolinha do Professor Raimundo", além de se apresentar em casas de espetáculos por todo o Brasil.

Em 2009 foi lançado em DVD o documentário "Ele é o Espetáculo", do cineasta Jean Carlo Szepilovski, uma homenagem ao conjunto de sua obra. Narrado pelo próprio humorista, apresentava depoimentos de Jô Soares, Chico Anysio e trecho de filmes e programas de rádio e TV em que atuou durante a carreira.

Afastado da televisão devido ao Mal de Alzheimer, passou seus últimos anos em sua casa na cidade de Itatiba, interior de São Paulo.

Morte

José Vasconcellos morreu às 06:00 hs do dia 11/10/2011 vítima de uma parada cardíaca. Ele estava internado no setor de geriatria do Hospital das Clínicas de São PauloJosé Vasconcellos estava internado há duas semanas, após complicações causadas pelo Mal de Alzheimer e por problemas nos rins. Em 2008, ele havia sofrido um Acidente Vascular Cerebral.

Sua última aparição na TV foi no programa de perguntas "Nada Além da Verdade", do SBT, em outubro de 2008.

Fonte: Wikipédia

Marcos Plonka

MARCOS PLONKA
(71 anos)
Ator, Humorista e Empresário

☼ São Paulo, SP (26/09/1939)
┼ São Paulo, SP (08/09/2011)

Marcos Plonka foi um ator e humorista brasileiro, nascido numa família judaica no bairro do Tatuapé, na capital paulista, no dia 26/09/1939. Seus pais nasceram na Polônia e vieram para o Brasil logo antes da Segunda Guerra Mundial. Tornaram-se comerciantes e passaram a ser chamados de "Turcos da Prestação", nome genérico que na época se dava a todos os mascates, a todo vendedor de porta a porta.

Marcos Plonka, mesmo no tempo da escola, só pensava em ser locutor de rádio, mas não conseguiu. O que conseguiu foi um papel no Teatro da Juventude, de Tatiana Belinky e Júlio Gouveia.

Marcos Plonka começou na TV Tupi e com ele estava, desde o começo, o amigo e "quase irmão" Elias Gleizer, suas famílias vieram juntas da Polônia.


Do Teatro da Juventude, Marcos Plonka passou a participar de todos os tele-teatros da casa. Participou de vários programas "TV de Vanguarda", fazendo papéis sérios. Mas se deu melhor no programa "TV de Comédia", de Geraldo Vietri. Com ele fez inúmeros trabalhos, tanto na televisão quanto no cinema. Passou a fazer parte de seu elenco e Geraldo Vietri tinha ciúme de sua turma. Zangava-se mesmo, quando algum deles participava de outros programas. Mas Marcos Plonka, embora adorasse Geraldo Vietri, trabalhou também muito com Wanda Kosmo, e colaborou na direção do "Grande Teatro Tupi", sempre na TV Tupi.

Marcos Plonka fez também muitas telenovelas, entre as quais, "Nino, o Italianinho" (1969) com muito sucesso. O humor, porém, estava em seu sangue, e ele acabou cedendo e participando apenas de comédias.

Da TV Tupi, das dublagens, dos filmes e dos teatros, por fim a TV Globo apareceu em sua vida, já quando era um ator experiente. Nessa emissora, participou de programas de grande sucesso, como "Planeta dos Homens", "Balança Mas Não Cai", "Os Trapalhões", "Chico Anysio Show", "Chico City" e "Escolinha do Professor Raimundo". Nesse último, consagrou o personagem judeu Samuel Blaustein, com alguns bordões conhecidos e repetidos por todo o Brasil como "Fazemos qualquer negócio". A coisa pegou tanto que Marcos Plonka montou um show com o mesmo nome, que apresentou por todo o país.


Também fez muitos filmes, quase sempre dirigido Geraldo Vietri, em verdade, seu grande amigo e incentivador. Por outro lado, porém, Marcos Plonka sempre teve atividades paralelas. Foi empresário em várias áreas. Sua última investida foi um restaurante em São Paulo, o Dom Place.

Casado com a atriz Olivia Camargo, o casal teve dois filhos, Fátima e Sidney, e dois netos.

Com o fim da "Escolinha do Professor Raimundo", na TV Globo, o programa passou pela TV Record, com o nome de "Escolinha do Barulho". Atualmente estava participando da "Escolinha do Gugu".

Em 2005, Marcos Plonka passou a exercer a função de assessor de imprensa da Associação Paulista de Magistrados e viajou pelo Brasil apresentando seu show chamado "Fazemos Qualquer Negócio".

Morte

Marcos Plonka morreu na noite de 08/09/2011 vítima de um infarto. Duas semanas antes, já havia sentido dores no peito que o levaram a internar-se no Instituto do Coração de São Paulo. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Israelita de Embu das Artes, em São Paulo.

O inesquecível Samuel Blaustein
Carreira

Programas (TV)

  • 1982 - Balança Mas Não Cai
  • 1982 - Estúdio A... gildo
  • 1990 - 1993 - Escolinha do Professor Raimundo ... Samuel Blaustein
  • 1999 - Escolinha do Barulho ... Samuel Blaustein
  • 2011 - Escolinha do Gugu ... Samuel Blaustein


Novelas (TV)

  • 1963 - Moulin Rouge, a Vida de Tolouse Lautrec
  • 1963 - Terror nas Trevas
  • 1964 - A Gata ... Coronel Arellana
  • 1964 - Alma Cigana ... Drº Vilares
  • 1964 - O Direito de Nascer ... Drº Mariano
  • 1964 - O Sorriso de Helena ... Drº Germano
  • 1965 - A Cor de Sua Pele ... Maguerine
  • 1965 - Fatalidade
  • 1965 - O Mestiço ... Drº Romero
  • 1965 - Olhos Que Amei
  • 1966 - A Inimiga ... Débio
  • 1966 - A Ré Misteriosa ... Jonas
  • 1966 - Os Irmãos Corsos
  • 1967 - Os Rebeldes
  • 1968 - Antônio Maria ... Onório
  • 1969 - Nino, o Italianinho ... Max
  • 1969 - O Doce Mundo de Guida
  • 1970 - Simplesmente Maria
  • 1971 - A Fábrica ... Joca
  • 1972 - Na Idade do Lobo
  • 1972 - Vitória Bonelli ... Divino
  • 1974 - O Machão ... Fritz
  • 1978 - João Brasileiro, o Bom Baiano ... Farc
  • 1980 - Drácula, Uma História de Amor ... Honorato
  • 1980 - Olhai os Lírios do Campo ... Hans Falc
  • 1995 - Sangue do Meu Sangue ... Dr. Rui

Minisséries (TV)

  • 1983 - Parabéns Pra Você ... Isaac
  • 1996 - Irmã Catarina ... Hassan
  • 1998 - Alma de Pedra ... Jamil


Seriados (TV)

  • 1983 - Mandrake
  • 2007 - A Diarista ... Jacó


Cinema

  • 1965 - Quatro Brasileiros em Paris
  • 1968 - O Pequeno Mundo de Marcos ... Marcos
  • 1971 - Diabólicos Herdeiros
  • 1976 - Senhora
  • 1980 - O Inseto do Amor
  • 1982 - O Homem do Pau-Brasil ... Presidente
  • 1982 - Um Casal de 3

Fonte: Wikipédia

Carlos Kurt

JOSÉ CARLOS KUNSTAT
(70 anos)
Ator e Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (10/02/1933)
+ Rio de Janeiro, RJ (04/03/2003)

Ficou conhecido por sua participação nos programas e filmes dos Os Trapalhões.

Ele atuava normalmente como o vilão louro mal-humorado de olhos esbugalhados que se opunha ao quarteto de protagonistas.

Em 1979 ele fez uma pequena e rápida participação no filme 007 Contra o Foguete da Morte estrelado por Roger Moore no papel do agente James Bond.

Em 1983 ele também atuou na novela Champagne da Rede Globo.

Sem poder trabalhar, por causa de doença, ele vivia desde 1996 com a mulher e a filha no Condomínio Residencial Retiro dos Artistas, na zona Oeste do Rio de Janeiro.

Carlos Kurt faleceu em 2003. Ele sofria do Mal de Alzheimer.

Fonte: Wikipédia

Viana Júnior

SÉRGIO VON PUTTKAMMER
(68 anos)
Humorista

☼ São Paulo, SP (10/06/1941)
┼ Itanhaém, SP (07/06/2010)


Viana Junior, nome artístico de Sérgio Von Puttkammer, foi um humorista nascido em São Paulo, SP, no dia 10/06/1941.

Viana Júnior ficou muito conhecido por seu personagem Apolônio, que ao lado da Velha Surda interpretada por Rony Rios, participava do humorístico "A Praça da Alegria" na antiga TV Record, posteriormente intitulada "A Praça é Nossa" no SBT.

Vítima de um tumor cerebral, Viana Júnior, em abril de 2010, esteve no programa "A Tarde é Sua", da RedeTV!. Ele contou que sofria de Ataxia Cerebelar, o que o impedia de ter controle sobre os movimentos musculares, motivo pelo qual ele se utilizava de cadeira de rodas.

Em maio de 2010, vários artistas realizaram um show para ajudar a arrecadar fundos para o tratamento de saúde de Viana Júnior. Participaram do evento Moacyr Franco, Marly Marley, Sílvio Brito, Sula Miranda, Demétrius, Luiz Ayrão, entre outros.

Viana Junior (Apolônio) e Rony Rios (Velha Surda) em "Praça da Alegria"
Morte

Viana Júnior faleceu no dia 07/06/2010, aos 68 anos vítima de falência múltipla dos órgãos. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Intanhém.

Viana Junior (Apolônio), Rony Rios (Velha Surda) e Carlos Alberto de Nóbrega em "A Praça é Nossa"
Carreira

Televisão

  • 1963 - Sete Belo Show
  • 1963-1977 - A Praça da Alegria ... Apolônio (TV Record, TV Paulista e TV Globo)
  • 1965 - Quem Bate
  • 1965-1967 - Ceará Contra 007
  • 1965 - Mãos ao Ar - (Rede Record)
  • 1965 - Quatro Homens Juntos - Pavani (Rede Record)
  • 1987-2001 - A Praça é Nossa - Apolônio (SBT)
  • 2004 - Meu Cunhado ... Drº Jamil

Cinema

  • 1961 - Tristeza do Jeca
  • 1962 - O Vendedor de Linguiça ... Assistente de produção
  • 1963 - Casinha Pequenina
  • 1977 - A Árvore dos Sexos ... Ambrósio, o chefe dos Correios
  • 1977 - Nem As Enfermeiras Escapam ... Cacique Machu Paka

Fonte: Wikipédia

Wilza Carla

WILZA CARLA ROSSI DE BRANDIZI SILIBELI SOARES MARQUES PEREIRA
(75 anos)
Atriz, Vedete, Humorista e Jurada de TV

* Niterói, RJ (29/10/1935)
+ São Paulo, SP (18/06/2011)

Neta de político famoso no Rio, Wilza Carla foi abandonada pelo pai aos 3 anos de idade e passou toda sua infância dividida entre a mansão dos avós e o "quarto e sala" da mãe. Em 1955, foi convidada na porta do Colégio Sion, por Carlos Manga para um bom papel no filme "Chico Viola Não Morreu". Aceitou e filmou escondida dos avós, que a proibiam até de ter aulas de ballet. Quando o filme estreou Wilza Carla foi expulsa do Colégio Sion, mas não desistiu da carreira.

No mesmo ano foi eleita Rainha dos Comerciários e escalada para o programa de TV "Familia Boa Aventura". No cinema teve um pequeno papel em "Eleanora dos Sete Mares" e na produção italiana "Pani, Amore e Carnavale". Tentou também o teatro "sério" na peça "Comédia do Coração", com Paulo Autran, mas acabou partindo para o Teatro de Revista que dava mais dinheiro e mais prestígio.

Rapidamente se tornou uma das principais vedetes do país, favorita de muitos políticos. Iniciou então a famosa coleção de noivos. Em 1957, 1958 e 1959 reinou soberana como Rainha do Carnaval, a única na história do carnaval com 3 títulos consecutivos.

Wilza Carla já estava passando de voluptuosa para gorda na entrada dos anos 60, mesmo assim seu prestigio e beleza garantiram ainda muitos anos de rebolado. De 1960 a 1964, se dividiu entre Brasil e Portugal, onde estrelou com muito sucesso montagens brasileiras como "Boa Noite Lisboa" e "Pão, Amor e Reticências".


Em 1962 Wilza Carla fez sua estréia nos desfiles de fantasia do Teatro Municipal, com a fantasia Rainha dos Vampiros. Foi desclassificada porque a comissão julgadora considerou sua fantasia imoral. Wilza Carla deu início as suas famosas brigas com o juri e os organizadores do Teatro Municipal, sempre que não tirava o primeiro prêmio. No ano seguinte ficou em primeiro lugar com a fantasia em homenagem a Ary Barroso, intitulada Aquarela do Brasil. Daí pra frente, foi uma coleção de prêmios, na maioria das vezes, na categoria de originalidade, onde sempre foi imbatível.

Em 1967 participou da cultuada produção sueca, rodada no Rio de Janeiro, "Palmeiras Negras", dos diretores Lassen Ligrend e Iulin Bohim, interpretando o segundo papel do filme ao lado de Bibi Anderson. Estava então com 133 quilos e fez uma cena totalmente nua. Apesar do filme ter sido muito comentado e censurado aqui no Brasil, trouxe um premio de melhor atriz no Festival de Palermo.

Já na década de 70, Wilza Carla atuou em dezenas de produções baratas da Boca do Lixo, alguns cults como "Os Monstros de Babaloo" de "Elyseu Visconti", considerado o filme mais erótico produzido no Brasil nos anos 70. Mas também teve participações em filmes importantes do cinema nacional como "Os Herdeiros" de Carlos Diegues, "Macunaíma" e "Guerra Conjugal", ambos de Joaquim Pedro de Andrade.

Na TV participou de programas humoristicos como "Balança Mas Não Cai" e algumas novelas na antiga TV Tupi, como "Jerônimo, o Herói do Sertão" e "Assim na Terra Como no Céu". Mas foi em 1976 que teve seu grande momento na televisao brasileira, como Dona Redonda, um dos personagens surrealistas da novela "Saramandaia" de Dias Gomes. Dona Redonda, um dia, explode de tanto comer e ainda deixa uma cratera no chão. Mas o público exigiu a volta de Wilza Carla, e ela volta na pele de Dona Bitela, irmã gêmea de Dona Redonda.


Em 1977, Wilza Carla seria escolhida por Federico Fellini para estrelar "Casanova", onde desempenharia o papel de uma mulher gigante, mas acabou não acontecendo.

Em 1979 casou-se com o modelo Paulo Bezerra, já grávida de Paola Faenza Bezerra da Silva, que nasceu 5 meses depois.

Na década de 80 se firmou como jurada do "Programa Sílvio Santos" e "Programa Raul Gil".

Em 1984 começaram seus sérios problemas de saúde. Diabética e com problemas de ácido úrico, hipertensão arterial, infecção urinária e trombose nas pernas, ficou várias semanas internada e precisou da ajuda de amigos e artistas como Hebe Camargo, Sílvio Santos e Roberto Carlos para pagar suas contas no hospital.

Daí em diante, suas aparições foram diminuindo. Ainda teve participações especiais em programas do Chico Anysio, na novela "Cambalacho", e alguns programas humorísticos da TV Bandeirantes. Mesmo com todos os problemas de saúde, continuou desfilando suas fantasias de carnaval como hors-concours (fora da competição).

Em 1991 fez na Rede Globo a minissérie "O Portador" de Herval Rossano. Ao lado de Lafayte Galvão formou um casal dono de pastelaria e traficante de sangue. Também em 1991, fez sua ultima participação em novelas, na TV Manchete em "A História de Ana Raio e Zé Trovão", no personagem Maria Gasolina.


Em 1993 desfilou no Teatro Municipal pela última vez com a fantasia "Recordação de um Pássaro", encerrando mais de 30 anos de uma trajetória de muito sucesso no mundo das fantasias.

Em 1994 os problemas de saúde voltam com força total. Teve a vista atacada por uma catarata que a deixou praticamente cega, a artrose nos joelhos a impediu de andar.

Em 1995 foi internada as pressas com depressão aguda e a diabetes fora do controle. Ficou quase um ano na UTI e chegou a entrar em coma. O peso muito acima do normal, 190 kg., complicou ainda mais a situação. Wilza Carla esteve a beira da morte, perdeu a visão e parou de falar.

Wilza Carla deu uma melhorada, operou a catarata, emagreceu 100 kg., mas ainda estava numa cadeira de rodas devido a falta de verba e também de coragem para implantar uma prótese. Estava vivendo em São Paulo, na casa da antiga amiga Phedra del Cordoba. Ainda tinha muita depressão, perdeu boa parte da memória e não conseguia falar muito pois sempre se emocionava e chorava. Provavelmente por constatar que num pais sem memória como o Brasil, hoje ela estava totalmente esquecida.

A atriz e ex-vedete Wilza Carla morreu no sábado, 18/06/2011, aos 75 anos, no Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo a advogada e amiga, Maria Francisca Valias, ela sofria de diabetes e de problemas cardíacos. Além disso, ainda de acordo com a amiga, Wilza tinha dificuldades de memória e para se locomover.

Vagareza

HAMILTON AUGUSTO
(69 anos)
Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (1928)
+ São Paulo, SP (18/04/1997)

Humorista brasileiro de teatro, cinema e televisão de muito sucesso nos anos 50 e 60. Vagareza foi casado com a atriz e bailarina Siwa. O casal fundou em 1968 em São Paulo o Siwa Ballet. Nos anos 70 editou em São Paulo o Jornal do Ballet.

Televisão

Vagareza atuou numa das primeiras formações da "Escolinha do Professor Raimundo" fazendo um tipo que seria o embrião do Rolando Lero, o personagem interpretado por Rogério Cardoso na "Escolinha do Professor Raimundo" na década de 90.

Em fins dos anos 50, ele e a esposa fizeram shows em todo o país com enorme sucesso. No Recife, Hamilton recebeu o apelido de Vagareza por causa do bordão que ele dizia: "Comigo é na Vagareza". O apelido pegou, e ele tornou-se um dos principais nomes do humor no Brasil de então.

Siwa e Vagareza
Vagareza fez pouco cinema, apenas cinco filmes. "Eu Sou o Tal" (1959) de Victor Lima, do qual era protagonista, "Quanto Mais Samba Melhor" (1960) de Carlos Manga, "Mulheres e Espiões" (1961) também de Carlos Manga, e "Os Apavorados" (1962) de Ismar Porto. Essas duas últimas películas foram as últimas chanchadas da Atlântida em que ele atuou ao lado do genial Oscarito. Cogitava-se em fazer uma nova dupla cômica para o cinema nacional: Oscarito e Vagareza. Infelizmente o gênero estava desgastado.

Seu quinto e último filme foi "Crônicas da Cidade Amada" (1965) de Carlos Hugo Christensen, no episódio "Aventura Carioca", no qual viveu o malandro Passarinho contracenando com o jovem ator Cecil Thiré.

Nos anos de 1964 e 1965, ele atuou nos principais programas humorísticos da televisão brasileira: "Times Square" e "Noites Cariocas", ambos da TV Rio, ao lado de grandes comediantes da época como, Costinha, Chico Anysio, Paulo Celestino, Castrinho, Dorinha Duval, Hamilton Ferreira, entre outros.

Um dos últimos programas humorísticos em que atuou foi o "Que Graça!" nos idos de 1968 e 1969 também no Rio de Janeiro. A partir daí sua carreira declinou e ele foi para São Paulo onde abriu uma academia de dança com a esposa Siwa e a filha.

Vagareza e Oscarito
Teatro

Em 1952, entrou para companhia teatral de Juan Daniel, pai do ator e diretor da Rede Globo, Daniel Filho.

Sônia Mamede

SÔNIA MAMEDE
(53 anos)
Atriz, Humorista e Vedete

* Rio de Janeiro, RJ (04/07/1936)
+ Rio de Janeiro, RJ (25/04/1990)

Depois de completar os estudos regulamentares, dedicou-se aos esportes, porém sempre com a convicção de ser atriz. Um dia recebe um convite para trabalhar no Teatro de Revista, logo se destacando.

Sua entrada para o cinema acabou sendo acidental, substituindo Consuelo Leandro no filme "Garotas e Samba" (1957), e depois fez mais 15 filmes.

Comediante de grande talento, alternou sua participação no teatro, na televisão e no cinema. Em 1956 casou-se com Augusto César Vanucci.

Nas décadas de 70 e 80, participou de programas humorísticos na TV Globo. Seu principal personagem nessa época foi a burra Ofélia, mulher do milionário Fernandinho, interpretado por Lúcio Mauro, no programa Balança Mas Não Cai. Ainda na televisão, atuou na telenovela Jogo da Vida.

Faleceu, aos 53 anos de idade vítima de Câncer.

Fonte: Wikipédia

Ema D'Ávila

EMA D'ÁVILA
(68 anos)
Atriz e Humorista

* Porto Alegre, RS (10/04/1916)
+ Rio de Janeiro, RJ (25/03/1985)

Talentosa comediante no teatro, no cinema atuou em filmes do período da chanchada. Na televisão, participou de programas humorísticos e telenovelas.

Irmã do comediante Walter D'Ávila, ela também logo mostrou interesse pela arte de representar e pela comédia. Começou em rádio, embora tenha trabalhado com o irmão em teatro, cinema e televisão. Seu gênero de comédia não era histriônico, era contido, humano, próxima da realidade. Ganhou por isso várias vezes prêmios de Melhor Comediante Feminina. Interpretava ricaças neuróticas e roceiras cheias de maneirismos.

Em palco estreou em 1938, em rádio em 1946 e em cinema e televisão, um pouco depois.

Em cinema sua atuação foi marcante nas comédias: "Na Corda Bamba", "Pintando o Sete" e "Os Dois Ladrões". Participou em filmes ao lado dos famosos Oscarito e Grande Otelo.

Na televisão atuou em diversos programas humorísticos como "Balança Mas Não Cai" e "Noites Cariocas". Sempre seus tipos marcavam e ela era elogiada. Também participou da novela "Marrom Glacê", onde viveu uma simpáticas velhinha, Dona Bá.

Ema D'Ávila faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 25 de março de 1985, vítima de um Acidente Vascular Cerebral.

Roberto Roney

ROBERTO RONEY
(70 anos)
Ator e Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (13/01/1939)
+ Rio de Janeiro, RJ (03/01/2010)

Roberto Roney foi ator e comediante. Atuou no teatro, cinema e televisão. Estreou na extinta TV Tupi em 1963 e participou de vários programas humorísticos com personagens marcantes como o Simplício, que fazia na extinta emissora.

Na televisão Roberto Roney participou também dos programas humorísticos "São Paulo Aflito, Não Aperta Senão Eu Grito", em um quadro com Wilza Carla que, na época, era conhecida por interpretar personagens gordas. No quadro, a atriz sentava-se no colo de Roberto Roney enquanto ele tentava ler um jornal (1967), "Uau, A Companhia" (1972), "Balança, Mas, Não Cai" (1974), "Apertura" (1980), dentre outros.

No cinema Roberto Roney atuou nos filmes "Perdidos no Vale dos Dinossauros" (1986), "Non C'è Due Senza Quattro (Eu, Você, Ele e os Outros)" (1984), "Secas e Molhadas" (1975), "As Loucuras de um Sedutor" (1976), "Onanias, O Poderoso Machão" (1974), "As Moças Daquela Hora" (1974), "Mais ou Menos Virgem" (1973).

No teatro, dentre outras peças, Roberto Roney atuou em "A Casa do Terror - Parte 1" e "Já Que Está Deixa Ficar".

Roberto Roney, em 2002, voltou a fazer humor depois de quatro anos afastado da TV. Ele foi escalado pela "Escolinha do Barulho" para interpretar o personagem Bragança.

Em 2005, Roberto Roney participou da novela "A Lua Me Disse", no papel de Everaldo.

Foi creditado em alguns filmes como Roberto Roni e Roberto Rony.

Morte

Roberto Roney morreu no início da noite de domingo, 03/01/2010, em sua casa, no bairro de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo uma amiga da família, Roberto Roney sofria de câncer no pulmão e faleceu por causa de insuficiência respiratória.

Gérson de Abreu

GÉRSON RIBEIRO DE ABREU JÚNIOR
(37 anos)
Ator, Humorista, Escritor e Apresentador de Programas Infantis

* Iguape, SP (11/08/1964)
+ Iguape, SP (18/07/2002)

Gérson de Abreu começou sua carreira na TV Cultura. A sua primeira participação foi em 1982.

A escola em que o ator estudava participou do programa "É Proibido Colar", apresentado por Antônio Fagundes e Clarisse Abujamra. Ele interpretou um cozinheiro e foi tão bem que a emissora o convidou para fazer um teste na emissora.

Dois anos depois, quando estava com dezoito anos, foi contratado como repórter do programa "Tempo de Verão". Em seguida, apresentou vários programas da emissora como "Caleidoscópio", "Bambalalão" e "Som Pop".

Em 1992 estreou o programa infanto-juvenil "X-Tudo", programa que revelou o seu enorme talento de se comunicar com as crianças.

O gordo, como era chamado por todos, se orgulhava muito em divertir e ensinar "sem precisar vender sandalinhas e queijinhos". Depois de dois anos de muito prestígio e audiência com o programa "X-Tudo" foi para a TV Record apresentar o programa "Agente G" (1995) e depois participou de "Vila Esperança" (1998).

Com formação no Teatro-Escola Helena, Gérson de Abreu atuou nas peças do Grupo Ornitorrinco ("Ubu-Rei" e "Teledeum"). Em 1993, com o Grupo Circo Grafitti apresentou a peça "Almanaque Brasil", ao lado de Rosi Campos, Helen Helene e Roney Facchini. Outras grandes atuações: a peça "Você Vai Ver o que Você Vai Ver", com direção de Gabriel Villella e "Aquarela do Brasil", minissérie da Rede Globo.

Sua última peça em cartaz, apresentada até final de março de 2002, foi "Gato Preto".

O ator faleceu em sua casa, na cidade de Iguape, aos 37 anos, vítima de Infarto. Ele estava com excesso de peso, por isso o ataque que sofreu foi fulminante.

Gérson era casado e pai de três filhos.