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Pardinho

ANTÔNIO HENRIQUE DE LIMA
(68 anos)
Cantor

* São Carlos, SP (14/08/1932)
+ Sorocaba, SP (02/06/2001)

Pardinho foi um cantor brasileiro, famoso por ter formado com Tião Carreiro, a dupla Tião Carreiro & Pardinho.

Antonio Henrique nasceu em São Carlos, SP, na Fazenda São Joaquim. Logo depois, se mudou para a Fazenda Figueira Branca. "Na época da colheita do café havia muita festa e na fazenda Figueira Branca meu pai ganhou um cavaquinho, com 12 anos mais ou menos", contou Carlos Henrique seu filho.

Antonio Henrique começou cantando com o nome de Miranda e formou uma dupla com Zé Carreiro, da dupla Zé Carreiro & Carreirinho, em 1956, para concorrer a um concurso para violeiros lançado pela Rádio Tupi.

A dupla ganhou o prêmio com o cururu "Canoeiro". A partir daí, Antonio Henrique adotou o pseudônimo de Pardinho e começou a criar seus próprios sucessos.

Pardinho fez sucesso com o companheiro Tião Carreiro com a dupla Tião Carreiro & Pardinho. A discografia da dupla soma mais de 45 discos, encontrados facilmente em qualquer loja de discos do Brasil. Pardinho também cantou com outros parceiros, como João Mulato (Wilson Leôncio de Melo) e Pardal (Gonçalo Gonçalves), com o qual gravou 7 discos, incluindo o disco "4 Azes", no qual também participam a dupla Tião Carreiro & Paraíso.

Se destacam entre as suas músicas a trilogia do "Menino da Tábua", que conta a história de um menino que só bebia leite e água em cima de uma tábua onde vivia, e suas continuações, que fala de seus milagres depois da morte.

A dupla Pardinho & Pardal também gravou a música "O Poder da Viola", que conta a história de uma menina que recebeu várias picadas de aranha enquanto dormia e se salvou depois de ser benzida à toque de viola. A dupla gravou também a música "Sertão do Virador", de Zé Fortuna & Pitangueira, com o nome de "O Poder da Fé", no disco "O Poder da Viola" (1980).

Embora tenha se mudado muito jovem de São Carlos, entre 13 e 14 anos, Pardinho sempre visitava a cidade no dia 15 de agosto, pois era devoto de Nossa Senhora Aparecida da Babilônia.

Em janeiro de 1963, casou-se com Lucília Pires de Lima, e o casal passou a lua-de-mel no município. Tiveram dois filhos, Carlos Henrique e Rosângela Aparecida de Lima, que lhes deram duas netas, Lívia e Daniele de Lima.

Morte

Pardinho morreu na madrugada do dia 02/06/2001, aos 68 anos. Ele estava internado num hospital de Sorocaba, interior de São Paulo, desde o dia 23/05/20001, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral em seu sítio.

Homenagem

Na noite de 14/08/2007, dia em que completaria 75 anos, Antonio Henrique de Lima, o músico Pardinho, foi homenageado com a inauguração de um parque que leva seu nome. Um show com apresentações de 15 duplas de viola e do músico Mazinho Quevedo ao lado de Carlos Henrique, filho de Pardinho, com apoio da EPTV Central, marcou o evento. São-Carlense, Pardinho é reconhecido como um dos maiores músicos do país.

No parque, localizado no início da serra da Cidade Aracy, no bairro Monte Carlo, possuindo 15 mil m², foi erguido um monumento em homenagem ao músico, projetado e confeccionado pela cenógrafa Sueli Russo Paes de Barros, chefe da Divisão de Teatro da Prefeitura do município.


Luiz Bonfá

LUIZ FLORIANO BONFÁ
(78 anos)
Cantor, Compositor e Violonista

☼ Rio de Janeiro, RJ (17/10/1922)
┼ Rio de Janeiro, RJ (12/01/2001)

Um dos integrantes do primeiro grupo de músicos da Bossa Nova, compositor de clássicos como "Manhã de Carnaval" e "Samba de Orfeu", ambas em parceria com Antônio Maria, Luiz Bonfá começou a tocar violão de ouvido, na infância, no Rio de Janeiro.

Quando completou 12 anos passou a ter aulas com o uruguaio Isaías Sávio. Tais aulas se tornaram muitos cansativas para Luiz Bonfá, que tinha de sair de sua casa na periferia do Rio de Janeiro, andar uma grande parte do caminho a pé e depois pegar um bonde para Santa Teresa, onde morava o professor. Devido à extraordinária dedicação de Luiz BonfáIsaías Sávio não lhe cobrava as aulas.

Na década de 40 tocou na Rádio Nacional, ao lado de Garoto. Participou de alguns conjuntos, como o Quitandinha Serenaders, até começar a carreira solo, como violonista.

Teve atuação destacada como compositor, e seus primeiros sucessos foram gravados por Dick Farney, em 1953. A peça "Orfeu da Conceição", de Vinicius de Moraes, foi um marco em sua carreira. Tocou violão na gravação do disco da peça em 1956 e, três anos depois, compôs algumas das faixas que compunham a trilha sonora do filme de Marcel Camus, "Orfeu do Carnaval", inspirado na peça.

"Manhã de Carnaval", feita para o filme "Orfeu do Carnaval" (1959), tem incontáveis gravações em todo o mundo, a primeira delas feita por Agostinho dos Santos.

"Não há violonista que não saiba tocar Manhã de Carnaval", sentenciou Toquinho, que foi discípulo do mesmo professor de violão de Luiz Bonfá, o uruguaio Isaías Sávio.


"Manhã de Carnaval é uma música muito simples e muito profunda, por isso é tão especial", explicou o violonista Paulinho Nogueira, que conhecia Luiz Bonfá de longa data.

"Lembro que uma vez, há mais de 30 anos, ele foi me visitar na minha casa, faltou luz e ficamos várias horas tocando no escuro. Esse tipo de coisa não se esquece", disse Paulinho Nogueira.

Participou do Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall em New York, em 1962, sempre respeitado como compositor refinado e exímio violonista. Uma de suas características era tocar fazendo amplo uso do recurso das cordas soltas, o que conferia uma sonoridade ampla e grandiosa.

Luiz Bonfá gravou diversos discos nos Estados Unidos que não foram lançados no Brasil. Voltou a gravar no Brasil no fim dos anos 80 e nos anos 90, lançando discos bem-sucedidos também nos Estados Unidos.

"Almost In Love", composição de Luiz Bonfá, foi a única música brasileira gravada por Elvis Presley.

Frank Sinatra, Sarah Vaughan, George Benson, Tony Bennett, Julio Iglesias, Diana Krall e Luciano Pavarotti são outros intérpretes que já cantaram músicas de Luiz Bonfá.

Luiz Bonfá foi, como compositor, um dos responsáveis pela transição do samba-canção para a bossa nova, com suas composições do início da década de 50, interpretadas por nomes como Nora Ney, Lúcio Alves e Johnny Alf.

Outros sucessos são "De Cigarro em Cigarro", "Correnteza", em parceria com Tom Jobim, "The Gentle Rain", "Menina Flor", "Mania de Maria" e "Sem Esse Céu".

Morte

Luiz Bonfá sofria de câncer de próstata, agravado por metástase óssea e uma isquemia. Ficou internado por 7 dias na clínica Núcleo Integrado de Geriatria (NIG), na Barra da Tijuca, Zona Oeste, bairro onde morava desde os anos 70.

Morreu na madrugada do dia 12/01/2001, aos 78 anos. Foi enterrado no mesmo dia, às 16:30 hs, no Cemitério Jardim da Saudade.

Maria Clara Machado

MARIA CLARA MACHADO
(80 anos)
Escritora e Dramaturga

☼ Belo Horizonte, MG (03/04/1921)
┼ Rio de Janeiro, RJ (30/04/2001)

Maria Clara Machado foi uma escritora e dramaturga brasileira, nascida em Belo Horizonte, MG, no dia 03/04/1921. É autora de famosas peças infantis e fundadora do Tablado, escola de teatro do Rio de Janeiro. Filha de Aníbal Machado, escritor, futebolista, professor e homem de teatro brasileiro.

Nascida em Belo Horizonte, em 03/04/1921, Maria Clara mudou-se para o Rio de Janeiro aos 4 anos, indo morar em Ipanema. Permaneceu nesse bairro até sua morte, em 30/04/2001, aos 80 anos de idade.

Quando ela era criança, sua casa era um ponto de encontro de intelectuais, amigos de seu pai - nas palavras dela, "Um romântico comunista". Entre os grandes nomes que frequentavam as reuniões estavam Maria Helena Vieira da Silva, Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Di Cavalcanti, Goeldi, Guignard, Cândido Portinari, Otto Lara Resende, Rubem Braga, João Cabral de Melo Neto, Moacyr Scliar e Tônia Carrero. Também passaram por lá Albert Camus e Pablo Neruda. Toda essa atmosfera contribuiu para cercar Maria Clara de cultura desde cedo.

Em 1949 concorreu a uma bolsa de estudos do governo francês para jovens intelectuais e acabou indo para Paris, onde teve contato definitivo com o teatro e a dança, se tornando aluna do mímico Decroux, do diretor Jean-Louis Barrault e de Rudolf Laban.


Um ano depois Maria Clara Machado voltou ao Brasil e foi trabalhar como enfermeira no Patronato da Gávea. Por ter muito jeito com crianças, acabou tentando montar um teatro amador com as pessoas da comunidade, mas como a grande maioria eram de operários que precisavam acordar muito cedo para trabalhar, ela tentou descobrir outra forma de realizar seu intento. Como não queria desistir dessa ideia, acabou por montar, em 1951, um grupo amador que apresentasse peças para a comunidade sem necessariamente contar com os moradores locais. Surgiu, então, o Teatro Tablado.

O Teatro Tablado apresentava peças para todos os públicos, mas sua principal força era com as peças infantis de Maria Clara Machado. Ela desenvolvia textos e fazia montagens de altíssima qualidade, até mesmo para a época. Seus textos são até hoje montados.

Considerada a maior autora de teatro infantil do país, Maria Clara Machado escreveu quase 30 peças infantis, livros para crianças e 3 peças para adultos: "As Interferências", "Os Embrulhos" e "Miss Brasil".

Além disso, o Teatro Tablado formou várias gerações de atores. Para se ter uma idéia, na primeira turma da escola faziam parte Marieta SeveroHildegard AngelNora Esteves e Djenane Machado. Durante seus 50 anos de existência, o Teatro Tablado formou mais de 5 mil atores, entre os quais várias estrelas do porte de Malu MaderLouise CardosoMiguel Falabella e Cláudia Abreu. E durante todo esse tempo, Maria Clara Machado sempre esteve presente, traçando diretrizes e ensinando mais e mais atores.


Sua primeira grande peça, "O Boi e o Burro a Caminho de Belém", de 1953, era um auto de Natal que rendeu ótimas críticas. A peça foi originalmente escrita para teatro de bonecos, mas, no fim, acabou sendo montada com atores.

De qualquer forma, foi em 1955 que surgiu o maior sucesso do Teatro Tablado e o texto mais montado de Maria Clara Machado: "Pluft, o Fantasminha". Essa peça, que conta com humor, poesia e diversas situações, possui apenas uma hora de duração, sendo considerada pela própria autora como sua obra mais completa.

Depois do sucesso de "Pluft, o Fantasminha", Maria Clara Machado escreveu várias outras peças, entre as quais "O Cavalinho Azul", "A Bruxinha Que Era Boa" e "A Menina e o Vento".

Sua última peça foi escrita em 2000, "Jonas e a Baleia", na qual Maria Clara Machado reconta esse episódio bíblico em parceria com Cacá Mourthé.

Em 2011 Maria Clara Machado foi enredo de Escola de Samba pela Porto da Pedra, pela terceira vez, sendo que a primeira foi com a Unidos do Jacarezinho e a segunda pela União da Ilha em 2003. Uma curiosidade é que o carnavalesco que desenvolveu o desfile da Porto da Pedra em 2011 é o mesmo que desenvolveu o desfile da União da Ilha em 2003.

Morte

Maria Clara Machado faleceu às 20h45 do dia 30/04/2001, aos 80 anos, em razão do Linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer no Sistema Imunológico, diagnosticado há um ano e seis meses. Faleceu em sua casa em Ipanema, no Rio de Janeiro, RJ, ao lado da sobrinha, a atriz Cacá Mourthé, amigos e familiares.

"Ela detestava hospital, e se ficasse internada sofreria mais. Ela queria ficar perto da família", disse Cacá Mourthé.

O corpo de Maria Clara Machado foi levado para a capela do Patronato da Gávea, na Lagoa, próxima ao Teatro Tablado, onde foi velado.

O sepultamento aconteceu na terça-feira, 01/05/2001, às 16h00, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Uma semana antes de seu falecimento, a escritora ganhou o Prêmio Shell de Personalidade, mas já não pôde ir recebê-lo. Foi representada por ex-alunos do Teatro Tablado, que a homenagearam.

Trabalhos

Peças Infantis (Escritora)
  • 1953 - O Boi e o Burro No Caminho de Belém
  • 1954 - O Rapto das Cebolinhas
  • 1955 - Pluft, o Fantasminha
  • 1956 - O Chapeuzinho Vermelho
  • 1957 - O Embarque de Noé
  • 1958 - A Bruxinha Que Era Boa
  • 1960 - O Cavalinho Azul
  • 1961 - Maroquinhas Fru-Fru
  • 1962 - A Gata Borralheira
  • 1963 - A Menina e o Vento
  • 1965 - A Volta do Camaleão Alface
  • 1967 - O Diamante do Grão-Mogol
  • 1968 - Maria Minhoca
  • 1969 - Camaleão na Lua
  • 1971 - Tribobó City
  • 1976 - O Patinho Feio
  • 1976 - Camaleão e as Batatas Mágicas
  • 1979 - Quem Matou o Leão?
  • 1980 - João e Maria
  • 1981 - Os Cigarras e os Formigas
  • 1984 - O Dragão Verde
  • 1985 - Aprendiz de Feiticeiro
  • 1987 - O Gato de Botas
  • 1992 - Passo a Passo no Paço
  • 1994 - A Coruja Sofia
  • 1994 - Tudo Por um Fio
  • 1996 - A Bela Adormecida
  • 2000 - Jonas e a Baleia (Com Cacá Mourthé)
  • 2004 - O Alfaiate do Rei

Peças Adultas (Escritora)
  • 1951 - A Moça da Cidade
  • 1963 - Referência 345
  • 1966 - As Interferências
  • 1970 - Os Embrulhos
  • 1970 - Miss, Apesar de Tudo, Brasil
  • 1972 - Um Tango Argentino [3]

Direção
  • 1951 - O Pastelão e a Torta
  • 1951 - A Moça e a Cidade
  • 1952 - Sganarello
  • 1953 - A Sapateira Prodigiosa
  • 1953 - O Boi e o Burro no Caminho de Belém
  • 1954 - O Rapto das Cebolinhas
  • 1955 - Pluft, o Fantasminha
  • 1956 - Chapeuzinho Vermelho
  • 1956 - A Sombra do Desfiladeiro
  • 1957 - O Embarque de Noé
  • 1958 - A Bruxinha Que Era Boa
  • 1958 - O Matrimônio
  • 1958 - O Rapto das Cebolinhas
  • 1959 - Do Mundo Nada Se Leva
  • 1960 - O Cavalinho Azul
  • 1961 - Maroquinhas Fru-Fru
  • 1962 - A Gata Borralheira
  • 1962 - O Médico à Força
  • 1963 - Barrabás
  • 1963 - A Menina e o Vento
  • 1964 - Sonho de Uma Noite de Verão
  • 1964 - Pluft, o Fantasminha
  • 1965 - Arlequim, Servidor de Dois Patrões
  • 1965 - A Volta de Camaleão Alface
  • 1966 - As Interferências
  • 1966 - O Cavalinho Azul
  • 1967 - O Diamante do Grão-Mogol
  • 1967 - As Aventuras de Pedro Trapaceiro
  • 1967 - O Pastelão e a Torta
  • 1968 - Maria Minhoca
  • 1968 - Aprendiz de Feiticeiro
  • 1969 - Pluft, o Fantasminha
  • 1969 - Camaleão na Lua
  • 1970 - Os Embrulhos
  • 1970 - Maroquinhas Fru-Fru
  • 1971 - O Boi e o Burro no Caminho de Belém
  • 1971 - Tribobó City
  • 1972 - Um Tango Argentino
  • 1972 - A Menina e o Vento
  • 1973 - O Embarque de Noé
  • 1973 - O Boi e o Burro no Caminho de Belém
  • 1974 - Vassa Geleznova
  • 1974 - Pluft, o Fantasminha
  • 1975 - O Dragão
  • 1976 - O Patinho Feio
  • 1976 - Camaleão e as Batatas Mágicas
  • 1977 - Pluft, o Fantasminha
  • 1978 - Quem Matou o Leão?
  • 1979 - O Cavalinho Azul
  • 1980 - João e Maria
  • 1980 - Platonov
  • 1981 - Os Cigarras e Os Formigas
  • 1982 - O Rapto das Cebolinhas
  • 1983 - Chapeuzinho Vermelho
  • 1984 - O Dragão Verde
  • 1985 - Aprendiz de Feiticeiro
  • 1985 - Pluft, o Fantasminha
  • 1986 - O Boi e o Burro no Caminho de Belém
  • 1987 - O Gato de Botas
  • 1988 - Tribobó City
  • 1990 - O Cavalinho Azul
  • 1991 - O Boi e o Burro no Caminho de Belém
  • 1992 - O Rapto das Cebolinhas
  • 1992 - O Boi e o Burro no Caminho de Belém
  • 1993 - O Diamante do Grão-Mogol
  • 1995 - Pluft, o Fantasminha
  • 1997 - O Gato de Botas

Como Atriz (Teatro)
  • 1949 - A Farsa do Advogado Pathelin
  • 1951 - A Moça e a Cidade
  • 1951 - O Moço Bom e Obediente (Nô Japonês)
  • 1952 - Sganarello
  • 1953 - A Sapateira Prodigiosa
  • 1954 - Nossa Cidade
  • 1955 - Diálogo das Carmelitas
  • 1955 - Tio Vânia
  • 1957 - O Tempo e os Conways
  • 1959 - Do Mundo Nada Se Leva
  • 1959 - Living-room
  • 1960 - Dona Rosita, a Solteira
  • 1961 - O Mal Entendido
  • 1981 - Ensina-me a Viver
  • 1985 - Este Mundo é um Hospício

Filmografia (Atriz)
  • 1951 - Angela
  • 1984 - O Cavalinho Azul

Televisão (Escritora)
  • 1972 - A Patota (TV Globo)

Adaptações de Suas Obras Para a TV e Cinema
  • 1964 - Pluft, o Fantasminha (Cinema)
  • 1975 - Pluft, o Fantasminha (TV Globo)
  • 1984 - O Cavalinho Azul (Cinema)

Livros
  • Pluft, O Fantasminha
  • Tribobó City
  • O Cavalinho Azul
  • O Dragão Verde
  • Clarinha na Ilha
  • Aventura do Teatro
  • Dudu e o Dinossauro
  • Lila e Sibila na Praia
  • Maria Clara Machado: Eu e o Teatro
  • Teatro I
  • Pacheco, O Cachorro Gigante
  • Teatro IV
  • O Sapateiro Feliz
  • A Menina e o Vento
  • A Bruxinha Que Era Boa
  • O Cavalinho Azul
  • Os Cigarras e os Formigas
  • A Aventura do Teatro
  • Antologia de Histórias
  • O Diamante do Grão-Mogol
  • Camaleão na Lua
  • Maria Minhoca a Volta do Camaleão Alface
  • Uma Aventura na Floresta
  • A Viagem de Clarinha
  • Teatro V: Cigarras e os Formigas, Quem Matou Leão?
  • Lila e Sibila no Mar

Prêmios

Associação de Críticos Teatrais
  • 1955 - Melhor Espetáculo (Pluft, o Fantasminha)
  • 1955 - Melhor Autor Nacional (Pluft, o Fantasminha)

Festival Nacional de Teatro Infantil, RJ
  • 1958 - Prêmio "Hors Concours" (A Bruxinha Que Era Boa)
  • 1970 - Tablado Ganha o Primeiro Lugar (Maroquinhas Fru-Fru)

Prêmio na IV Bienal de São Paulo
  • 1963 - A Menina e o Vento
  • Prêmio Paulo Pontes (FUNARJ)
  • 1980 - Uma das 7 personalidades mais atuantes no teatro em 1980

Premio Molière
  • 1980 - 30 Anos do Tablado

Prêmio Mambembe
  • 1984 - Melhor autora de texto para teatro infantil (O Dragão Verde)
  • 1985 - Melhor Autor de Peça Nacional (Indicada)
  • 1987 - Melhor Espetáculo (O Gato de Botas)
  • 1996 - Grupo, Movimento ou Personalidade (A Bela Adormecida)

Prêmio Ministério de Educação e Cultura e Inacen
  • 1985 - Cinco melhores espetáculos do ano (O Dragão Verde)
  • 1985 - Um dos melhores espetáculos apresentados no ano (Pluft, o Fantasminha)

Prêmio Coca-Cola
  • 1988 - Categoria Hors Concours
  • 1993 - Categoria Hors Concours (O Diamante do Grão-Mogol)
  • 1994 - Melhor Espetáculo (A Coruja Sofia)

Prêmio Machado de Assis Academia Brasileira de Letras (ABL)
  • 1991 - Conjunto de sua obra

Fonte: Wikipédia

Walter Avancini

WALTER NUNCIATO ABREU AVANCINI
(66 anos)
Escritor, Autor e Diretor

☼ São Caetano do Sul, SP (18/04/1935)
┼ Rio de Janeiro, RJ (26/09/2001)

Walter Nunciato Abreu Avancini foi um escritor, autor e diretor de telenovelas e minisséries, nascido em São Caetano do Sul, SP, o dia 18/04/1935. Era também pai da atriz Andréa Avancini, do diretor de novelas Alexandre Avancini e do artista plástico Otávio Avancini.

Walter Avancini foi um dos mais inovadores e criativos diretores da história da televisão brasileira, responsável pela condução de verdadeiros clássicos da teledramaturgia como "A Deusa Vencida" (1980), onde lançou Regina Duarte e Ruth de Souza, "As Minas de Prata" (1966), "Selva de Pedra" (1986), "O Semideus" (1973), "O Rebu" (1974), "Gabriela" (1975), "Saramandaia" (1976), "Nina" (1977), "Xica da Silva" (1996), "O Cravo e a Rosa" (2000), além de minisséries e especiais históricos, aclamados no Brasil e no exterior, como "Morte e Vida Severina", "A Morte e a Morte de Quincas Berro D'Água", "Avenida Paulista", "Moinhos de Vento", "Anarquistas Graças a Deus", "Rabo de Saia", "Grande Sertão Veredas", "Memórias de um Gigolô", "Chapadão do Bugre", entre muitos outros.

Dono de um espírito inquieto, acreditava que a televisão não era apenas um veículo para histórias-padrão produzidas em ritmo industrial, mas sim um dos mais poderosos meios de nossa expressão cultural, como conseguiu demonstrar através de seus inúmeros e brilhantes trabalhos. Trabalhou também em Portugal, onde dirigiu a telenovela "A Banqueira do Povo" (1993).

Seus últimos trabalhos em telenovelas foram na Rede Manchete onde lançou vários atores brasileiros como Giovanna Antonelli, Taís Araújo, Murilo Rosa, entre tantos outros. Foi ele também que viu na atriz Drica Moraes a possibilidade de uma grande vilã na novela "Xica da Silva" (1996).

Morte

Walter Avancini morreu no Rio de Janeiro, RJ, no dia 26/09/2001, vítima de câncer de próstata, deixando inacabado o trabalho na novela "A Padroeira" (2001), concluído por Roberto Talma.

Carreira

Como Apresentador

  • 1997/1998 - Programa Mistério (Manchete)


Como Diretor

  • 2001 - A Padroeira (Globo - Não concluída por Walter Avancini)
  • 2000 - O Cravo e a Rosa (Globo)
  • 1998 - Brida (Manchete)
  • 1997 - Mandacaru (Manchete)
  • 1996 - Xica da Silva (Manchete)
  • 1995 - Tocaia Grande (Manchete)
  • 1993 - A Banqueira do Povo (RTP)
  • 1993 - A Viúva do Enforcado (SIC)
  • 1990 - Brasileiras e Brasileiros (SBT)
  • 1989 - República (Globo)
  • 1988 - Abolição (Globo)
  • 1988 - Chapadão do Bugre (Bandeirantes)
  • 1986 - Selva de Pedra (Globo)
  • 1986 - Memórias de um Gigolô (Globo)
  • 1985 - Grande Sertão: Veredas (Globo)
  • 1984 - Rabo-de-Saia (Globo)
  • 1984 - Anarquistas, Graças a Deus (Globo)
  • 1983 - Fernando da Gata (Globo)
  • 1983 - Moinhos de Vento (Globo)
  • 1982 - Avenida Paulista (Globo)
  • 1981 - Obrigado Doutor (Globo)
  • 1981 - Rosa Baiana (Bandeirantes)
  • 1980 - Dulcinéa Vai à Guerra (Bandeirantes)
  • 1980 - Um Homem Muito Especial (Bandeirantes)
  • 1980 - Cavalo Amarelo (Bandeirantes)
  • 1980 - A Deusa Vencida (Bandeirantes)
  • 1980 - Drácula, uma História de Amor (Tupi)
  • 1978 - Sinal de Alerta (Globo)
  • 1978 - Kika e Xuxu (Globo)
  • 1978 - O Pulo do Gato (Globo)
  • 1977 - Nina (Globo)
  • 1976 - Saramandaia (Globo)
  • 1975 - O Grito (Globo)
  • 1975 - Gabriela (Globo)
  • 1974 - O Rebu (Globo)
  • 1974 - Fogo Sobre Terra (Globo)
  • 1973 - O Semideus (Globo)
  • 1973 - Cavalo de Aço (Globo)
  • 1972 - Selva de Pedra (Globo)
  • 1972 - Na Idade do Lobo (Tupi)
  • 1971 - Hospital (Tupi)
  • 1970 - Simplesmente Maria (Tupi)
  • 1970 - As Bruxas (Tupi)
  • 1969 - Super Plá (Tupi)
  • 1969 - João Juca Jr. (Tupi)
  • 1969 - Beto Rockfeller (Tupi)
  • 1969 - Era Preciso Voltar (Bandeirantes)
  • 1968 - A Última Testemunha (Record)
  • 1968 - O Terceiro Pecado (Excelsior)
  • 1967 - Os Fantoches (Excelsior)
  • 1967 - O Grande Segredo (Excelsior)
  • 1966 - As Minas de Prata (Excelsior)
  • 1966 - Anjo Marcado (Excelsior)
  • 1966 - Almas de Pedra (Excelsior)
  • 1965 - A Grande Viagem (Excelsior)
  • 1965 - A Deusa Vencida (Excelsior)
  • 1965 - Vidas Cruzadas (Excelsior)
  • 1965 - A Indomável (Excelsior)
  • 1964 - Melodia Fatal (Excelsior)

Fonte: Wikipédia

Hélio Souto

HÉLIO DA SILVA COTÊ FIGUEIREDO DE ALMEIDA COUTINHO
(72 anos)
Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (25/03/1929)
┼ Atibaia, SP (05/10/2001)

Hélio da Silva Cotê Figueiredo de Almeida Coutinho, mais conhecido como Hélio Souto, foi um ator de teatro, cinema e televisão brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 25/03/1929.

Hélio Souto, nos anos 50, era considerado o sex-symbol das extintas TV Tupi e TV Excelsior, e chamado de "Galã Vitamina" em razão de seu porte atlético.

Participou do primeiro filme colorido brasileiro, "Destino Em Apuros" (1953), ao lado de Paulo Autran.

Após a juventude, conservou o charme e sustentou a persona de galã maduro, fazendo sucesso em pornochanchadas como "Viúvas Precisam de Consolo" (1979) e em novelas cômicas como "Guerra dos Sexos" (1983) e "Brega & Chique" (1987).

Morte

Já afastado do meio artístico, Hélio Souto, morreu na noite de sábado, 05/10/2001, aos 72 anos, vítima de um infarto, no seu sítio em Atibaia, SP. Hélio Souto foi sepultado no dia 07/10/2001, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo, SP.

Carreira

Televisão

  • 1998 - Serras Azuis ... Reginaldo Paiva
  • 1994 - Memorial de Maria Moura ... Hércules
  • 1991 - O Fantasma da Ópera ... Gastão Andreatti
  • 1991 - Floradas na Serra ... Drº Jaime Freire
  • 1990 - A História de Ana Raio e Zé Trovão ... Bruno
  • 1990 - La Mamma ... Manfredão
  • 1988 - Olho Por Olho ... Valdemar Sampaio
  • 1987 - Brega & Chique ... Amadeu Correia
  • 1985 - Uma Esperança no Ar
  • 1985 - Meus Filhos, Minha Vida
  • 1983 - Guerra dos Sexos ... Nenê Gomalina
  • 1983 - Acorrentada ... Carlos
  • 1982 - A Filha do Silêncio ... Gregório
  • 1982 - Nem Rebeldes, Nem Fiéis
  • 1980 - Dulcinéa Vai à Guerra ... Mateus Sampaio Godói
  • 1979 - Como Salvar Meu Casamento ... Mário
  • 1978 - Salário Mínimo ... Lincoln
  • 1978 - Te Contei? ... Pedro
  • 1977 - Locomotivas ... Tião
  • 1977 - O Espantalho ... Drº Munhoz
  • 1973 - Vidas Marcadas
  • 1973 - Vendaval ... Alfredo
  • 1972 - O Tempo Não Apaga ... Raul
  • 1971 - A Fábrica ... Pádua
  • 1969 - Super Plá ... Baby Stompanato
  • 1968 - A Grande Mentira ... Renato
  • 1967 - A Ponte de Waterloo ... Roy
  • 1967 - A Intrusa ... Bill
  • 1967 - Sublime Amor ... César
  • 1966 - Os Irmãos Corsos ... Luciano / Mauro
  • 1966 - A Ré Misteriosa ... Marcelo
  • 1966 - A Inimiga ... Ricardo
  • 1965 - Um Rosto Perdido ... David
  • 1965 - Olhos Que Amei ... Vladimir
  • 1965 - O Mestiço ... Renato
  • 1965 - Pecado de Mulher
  • 1964 - A Moça que Veio de Longe ... Raul
  • 1964 - É Proibido Amar ... Sérgio
  • 1952 - Helena

Cinema

  • 1987 - Sonhos de Menina Moça
  • 1982 - Um Casal de 3
  • 1982 - Pecado Horizontal
  • 1981 - A Volta de Jerônimo
  • 1981 - Mulher Objeto
  • 1980 - Motel, Refúgio do Amor
  • 1980 - Noite de Orgia
  • 1979 - Viúvas Precisam de Consolo
  • 1979 - Desejo Selvagem
  • 1979 - O Cinderelo Trapalhão
  • 1978 - Mulher Desejada
  • 1976 - A Noite da Fêmeas
  • 1976 - Já Não Se Faz Amor Como Antigamente
  • 1975 - Bacalhau
  • 1972 - Os Desclassificados
  • 1963 - Mord In Rio (Noites Quentes de Copacabana)
  • 1963 - O Cabeleira
  • 1960 - Conceição
  • 1959 - Fronteiras do Inferno
  • 1957 - Dioguinho
  • 1955 - Três Garimpeiros
  • 1955 - Armas da Vingança
  • 1953 - Destino em Apuros
  • 1953 - O Homem dos Papagaios
  • 1953 - Agulha no Palheiro
  • 1952 - Luzes nas Sombras
  • 1951 - O Comprador de Fazendas
  • 1950 - Garota Mineira

Fonte: Wikipédia

Cláudio Mamberti

CLÁUDIO MAMBERTI
(60 anos)
Ator

* Santos, SP (09/10/1940)
+ São Paulo, SP (19/09/2001)

Foi um ator brasileiro de cinema, teatro e televisão. Foi diretor do Sindicato dos Artistas e Técnicos de São Paulo, junto com Lélia Abramo, Renato Consorte, Dulce Muniz e Robson Camargo.

Ao longo de 40 anos de carreira, comemorados em 2000 com a peça "O Homem do Caminho", de Plínio Marcos, Cláudio Mamberti trabalhou em teatro e televisão, mas foi sobretudo no cinema que deixou registrado seu grande talento.

Ele estreou profissionalmente em Santos, na década de 50, depois de um breve contato com Patrícia Galvão, a Pagu, que dirigia um grupo de teatro. Sua estréia profissional foi em São Paulo, na peça Antígone América, de Carlos Henrique Escobar, dirigida por Antonio Abujamra, onde contracenou pela primeira vez com o irmão, Sérgio Mamberti.

Algumas de suas atuações mais elogiadas estão em "Barrela", o filme de Marco Antonio Cury baseado na peça de Plínio Marcos, e em "Kuarup", de Ruy Guerra, adaptado do romance de Antonio Callado. Mamberti trabalhou também em "Cidade Oculta", de Chico Botelho, em "O Quatrilho", de Fábio Barreto e em "Baile Perfumado", de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, entre outras produções.

No teatro, Claudio participou de grandes encenações nos anos 60, como "O Balcão", de Jean Genet, e "Cemitério de Automóveis", ambas dirigidas por Victor Garcia. Nos anos 70, esteve nos elencos de "Gota d'Água", de Chico Buarque e Paulo Pontes, e "Ópera do Malandro", de Chico Buarque, dirigida por Luiz Antonio Martinez Correa. Atuou sob a direção de outros nomes consagrados nos anos 80, como Moacyr Góes ("Romeu e Julieta") e Ulisses Cruz ("Encontrar-se", de Pirandello).

Na televisão, Mamberti participou das produções "A Viagem", "O Tempo e O Vento" e "O Primo Basílio", da Globo; e das novelas "Helena" e "Tocaia Grande", da rede Manchete, entre outros trabalhos.

Em comum com muitos artistas de sua geração, Claudio Mamberti tinha grande compromisso com a cidadania e interesse pela política. Nutria igual apreço por idéias libertárias e histórias divertidas da cultura do "desbunde", dos anos 60. Na casa onde vive até hoje seu irmão, Sérgio, na Rua dos Ingleses, no Bixiga, conviveu com idéias fervilhantes e personagens carismáticas, como Judith Malina e Julien Beck, do grupo inglês Living Theatre.

Filmografia

2001 - Sonhos Tropicais
2000 - Minha Vida em Suas Mãos
1999 - Tiradentes (filme)
1998 - Amor & Cia
1998 - Policarpo Quaresma, Herói do Brasil
1997 - Baile Perfumado
1997 - For All - O Trampolim da Vitória
1997 - Miramar
1997 - O Cangaceiro
1996 - O Guarani
1995 - O Quatrilho
1994 - Mil e Uma
1994 - Sábado (filme)
1990 - Lua de cristal
1990 - Beijo 2348/72
1990 - Inspetor Faustão e o Mallandro
1990 - Vai Trabalhar, Vagabundo II - A Volta
1990 - Sua Excelência, o Candidato
1990 - Assim Na Tela Como No Céu
1989 - Kuarup
1989 - Barrela: Escola de Crimes
1988 - O Escorpião Escarlate
1987 - Anjos da Noite
1986 - Cidade Oculta
1985 - Real Desejo
1985 - Avaeté - semente da vingança
1983 - Janete
1982 - Um Casal de Três
1982 - Noites Paraguaias
1982 - As Safadas
1976 - Dona Flor e Seus Dois Maridos
1976 - Luz, Cama, Ação!
1972 - Vozes do Medo
1970 - Orgia (inacabado)
1970 - República da Traição

Espetáculos

Antígone América (São Paulo - 1960)
A Farsa do Mestre Patelin (São Paulo - 1964)
A Pena e a Lei (São Paulo - 1964)
O Rei Devasso (1984)

Helvécio Ratton, que o dirigiu em "Amor & Cia", em 1997, exprimiu assim sua importância: "Nós perdemos mais do que um ator. Perdemos um quadro do cinema brasileiro". O último trabalho de Mamberti em cinema foi no documentário de Paulo Thiago "O Poeta das Sete Faces", sobre Carlos Drummond de Andrade. Segundo Thiago, que o dirigiu também em "Policarpo Quaresma", Mamberti tinha a capacidade de transformar pequenos papéis em grandes presenças. "Ele era como Gene Hackman, por exemplo, que durante muitos brilhou em papéis secundários", compara.

Claudio Marberti morreu, aos 60 anos, em São Paulo, no Hospital Sírio Libanês, onde estava internado havia um mês e meio, com problemas respiratórios. Claudio foi casado duas vezes e deixou dois filhos, Caio e Tomás, e um neto, Rafael.

Fonte: Wikipédia e Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Mário Covas

MÁRIO COVAS JÚNIOR
(70 anos)
Engenheiro e Político

* Santos, SP (21/04/1930)
+ São Paulo, SP (06/03/2001)

Foi o décimo-oitavo e décimo-nono governador do estado de São Paulo, entre 01/01/1995 e 22/01/2001, deixando o cargo em decorrência de um câncer que o acometeu, vindo a falecer no mesmo ano.

Infância e Juventude

Filho de Mário Covas e Arminda Carneiro Covas, é descendente de galegos e portugueses. Cursou o primeiro grau no Colégio Santista (hoje Colégio Marista de Santos), e o segundo grau no Colégio Bandeirantes, de São Paulo. Graduou-se em engenharia civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), onde foi colega daquele que seria no futuro seu maior adversário político, Paulo Salim Maluf. Foi na USP que iniciou-se a militância política do jovem Covas, que seria eleito em 1955 vice-presidente da União Nacional dos Estudantes.

Formado, Mário Covas trabalhou como engenheiro da prefeitura de Santos até 1962.

Deputado nos Anos de Chumbo

Iniciou sua vida pública em 1961, quando foi candidato derrotado à prefeitura de Santos, a cidade natal. A respeito disso,Covas dizia que só não conseguiu ser eleito em duas coisas:Presidente da República e Prefeito de Santos. No ano seguinte conseguiu eleger-se para seu primeiro cargo, o de deputado federal, pelo PST. Com a dissolução dos partidos políticos em 1965, Covas seria um dos fundadores do MDB, único partido político de oposição existente durante o Regime Militar.

Em 1968, Covas era o líder da bancada oposicionista na Câmara dos Deputados, porém foi cassado em 1969, com a outorga do AI-5. Com a cassação, e a perda dos direitos políticos, Mário Covas dedicou-se à engenharia.

O Retorno

Em 1979, reconquistados os direitos políticos, Covas retomou a luta contra a ditadura, tornando-se presidente do MDB. Foi reeleito deputado federal em 1982, pelo PMDB (sucessor do MDB), com um total de 300 mil votos.Também foi, no governo Franco Montoro,secretário de Estado dos Transportes. No ano seguinte, seria nomeado pelo governador André Franco Montoro para a prefeitura de São Paulo, que comandaria , como "prefeito biônico", até o primeiro dia de 1986, quando passou o cargo para Jânio Quadros.

Anteriormente à chegada do PMDB ao poder os senadores e prefeitos nomeados eram chamados pejorativamente de "Senador Biônico" e "Prefeito Biônico" numa alusão a um seriado norte-americano, mas Mário Covas, por ser do PMDB, foi poupado dessa pecha. Em 1986, ano em que foi instituído pelo Presidente José Sarney o Plano Cruzado, considerado pela oposição um "estelionato eleitoral" por favorecer os candidatos da situação, Covas foi eleito senador com 7,7 milhões de votos, a maior votação até então. Foi líder da bancada do PMDB no Senado durante a Assembleia que elaborou a Constituição de 1988.Em 1989,foi presidente Nacional do PSDB.

A Social-Democracia

Covas foi co-fundador e o primeiro presidente do PSDB. Nas eleições presidenciais de 1989, as primeiras desde 1960, Covas foi candidato tendo como vice Almir Gabriel, ficando em quarto lugar. No ano seguinte, foi candidato derrotado a governador de São Paulo, ficando em terceiro lugar.

Em 1994 Covas foi novamente candidato a governador e venceu no pleito por oito milhões de votos, sendo depois reeleito em 1998 para mais quatro anos de governo.

O Governo Covas

No início de 1995, Mário Covas assumiu o Estado de São Paulo com a política de declarar que havia herdado o estado com inúmeras dívidas da gestão anterior. Com isso, ganhou respaldo junto à imprensa e à população para qualquer eventual falha administrativa de seu mandato e possíveis promessas não cumpridas. Com essa manobra inteligente, fez questão de valorizar obras do Metrô paralisadas; declarou que em algumas empresas, como o Baneser, havia funcionários-fantasma, indicados por políticos e apadrinhados, que não trabalhavam. O Banespa, principal banco estadual do país, estava sob intervenção do Banco Central por má gestão. Intervenção esta que depois de ter sido investigada em uma CPI na Câmara dos Deputados mostrou-se trágica para a instituição, aumentando em muito a dívida do banco com o estado.

Covas demitiu 4.000 empregados do Baneser, supostos fantasmas. Entre os demitidos, encontravam-se guardas escolares (todos) e funcionários do Fundo Social de Solidariedade. Renegociou contratos de serviços, que ficaram paralisados. Limitou os cargos de confiança e iniciou um processo de reforma e modernização administrativa. Privatizou uma série de empresas estatais, como a Eletropaulo, e longos trechos de rodovias estaduais; foi criticado pelo aumento dos números de postos de pedágio. Iniciou a licitação de linhas intermunicipais de ônibus da EMTU - que venciam em 1996. Num acordo de renegociação da dívida do Estado para com o governo federal, cedeu ao mesmo as linhas da Fepasa, posteriormente privatizadas.

No setor de saneamento básico, Covas recuperou as finanças da Sabesp e incentivou a recuperação e despoluição do Rio Tietê, iniciada no governo Fleury. No final da década de 1990, a capacidade de tratamento de esgotos cresceu com a ampliação da capacidade de tratamento da Estação de Tratamento de Esgotos de Barueri e inauguração das Estações de Tratamento de Esgoto Parque Novo Mundo, São Miguel e ABC.

Na área da educação, Covas foi severamente criticado por instituir na rede estadual o modelo de ensino de progressão continuada. Neste modelo, elimina-se a repetência por nível de aproveitamento (notas). Tal modelo é amplamente elogiado por educadores, no entanto é consensual que para aplicá-lo corretamente deve haver um acompanhamento pedagógico muito bem estruturado que nem sempre ocorre na rede pública de ensino. Durante o mandato surgiram vários relatos de jovens prestes a concluir o ensino fundamental que seriam praticamente analfabetos.

Covas também sofreu críticas por recusar aumentos a professores e demais servidores públicos, chegando a entrar em conflito com professores na Praça da República, onde foi agredido por servidores grevistas. Por outro lado, colocou as finanças em dia e jamais foi acusado de qualquer envolvimento em casos de corrupção.

Afastou-se do governo em janeiro de 2001 para tratar-se de doença, e não mais retornou. Seu vice, Geraldo Alckmin, o substituiu e permaneceu até o fim do mandato, em 2002, quando foi reeleito, ficando assim ao todo 6 anos à frente do governo paulista.

As Privatizações

Através do denominado PED (Programa Estadual de Desestatização criado pela Lei Nº 9.361, de 5 de julho de 1996[1]), o governo Mário Covas privatizou as principais empresas e estradas estaduais entre 1995 e 2000, o que garantiu R$ 32,9 bilhões aos cofres do estado. Um dos principais articuladores dos planos de privatização foi o secretário de Energia de Covas, David Zylbersztajn, juntamente com Geraldo Alckmin (então vice-governador), que à época presidiu o PED.

- Banespa - Banco do Estado de São Paulo
- CESP - Companhia Energética de São Paulo
- Comgas - Companhia de Gás do Estado de São Paulo
- Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo
- Elektro - Serviços de Eletricidade
- Fepasa - Ferrovia Paulista
- Empresa Bandeirante de Energia
- Rodovia dos Bandeirantes
- Rodovia dos Imigrantes
- Via Anchieta
- Via Anhanguera

Morte

Covas sofria de um grave câncer na bexiga. A primeira cirurgia foi realizada em 1998, o tumor foi retirado e o Governador, submetido a quimioterapia.

Porém, a doença voltou e, em 2001, Mário Covas afastou-se do governo e teve de ser submetido a uma nova cirurgia, na qual parte de seu intestino teve de ser retirado. Ele viria a falecer pouco depois, no dia 6 de março de 2001. O corpo está sepultado no Cemitério do Paquetá, em Santos.

Fonte: Wikipédia


Vanda Lacerda

VANDA LACERDA
(77 anos)
Atriz

* Rio de Janeiro, RJ (10/09/1923)
+ Rio de Janeiro, RJ (14/07/2001)

Fez estudos no conservatório de música, época em que participa do teatro universitário. Os anos 40 serão fundamentais na carreira dessa talentosa atriz, que leva sua arte também para o rádio e para o cinema.

Estreou nas telas em 1944, no filme "Gente Honesta", de Moacyr Fenelon, cineasta com quem roda mais dois filmes, "Vidas Solitárias" e "Fantasma Por Acaso".

Na década de 50 privilegia seus trabalhos no teatro – veículo onde durante sua trajetória brilha em peças de Jorge Andrade e Nelson Rodrigues, entre outros -, voltando ao cinema, e também estreando em novelas, nos anos 60.

A partir daí emenda um clássico atrás do outro, atuando em filmes inesquecíveis e de primeira linha do cinema brasileiro: "A Falecida" e "São Bernardo", de Leon Hirszman; "Cara a Cara" e "Matou a Família e Foi ao Cinema", de Júlio Bressane.

Não bastasse sua importância como atriz, Vanda Lacerda foi também uma militante da classe artística de primeira grandeza. Ao presidir, em segunda gestão, o Sated-RJ, Sindicato dos Artistas e Técnicos, ela teve a alegria de ver, finalmente, a regulamentação profissional da categoria de ator.

Depois de passar quase toda a década de 80 longe do cinema, Vanda Lacerda volta às telas como protagonista, ao lado de Jofre Soares, do episódio "Bolo", de José Roberto Torero, do filme "Felicidade É...".

Na televisão passou pelas emissoras Globo e Manchete e participou de novelas importantes como "Assim na Terra como no Céu"; "Uma Rosa com Amor"; "O Espigão"; "Anjo Mau"; "Sinal de Alerta"; "Tudo ou Nada"; "Memorial de Maria Moura"; "A Próxima Vítima" ; "Quem é Você?" e "Torre de Babel".

Filmografia

Posta Restante (1997)
Felicidade É... (1995)
Álbum de Família (1981)
Insônia (1980)
O Sol dos Amantes (1979)
Vida Vida (1977)
A Estrela Sobe (1974)
Tati, A Garota (1973)
São Bernardo (1971)
Matou a Família e Foi ao Cinema (1969)
Cara a Cara (1967)
A Falecida (1965)
Fantasma por Acaso (1946)
Vidas Solitárias (1945)
Gente Honesta (1944)

Televisão

Luna Caliente (1999) ... Maria
Torre de Babel (1998) ... Eglantine
Quem É Você? (1996) ... Anita
A Próxima Vítima (1995) ... Tia Anunciata
Memorial de Maria Moura (1994) ... Francisca
Você Decide (1992) (Episódio: Justiça de Deus)
Meu Marido (1991) ... Edith
Abraçar as Árvores (1990) ... Júlia
Tudo ou Nada (1986) ... Ema Barroso
Ciranda, Cirandinha (1978) ... Isabel
Sinal de Alerta (1978) ... Melinda
Anjo Mau (1976) ... Alzira
O Espigão (1974) ... Urânia Camará
Medéia (1973)
Uma Rosa com Amor (1972) ... Joana
Minha Doce Namorada (1971) ... Joana
Assim na Terra Como no Céu (1970) ... Marieta
Demian, o Justiceiro (1968) ... Sumitra

A atriz faleceu aos 77 anos, de Edema Pulmonar, e estava em plena temporada nos palcos cariocas com o espetáculo "Mulher Sem Pecado", um original de Nelson Rodrigues.

Fonte: Wikipédia e Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Ivan Setta

IVAN SETTA
(55 anos)
Ator e Dramaturgo

☼ Rio de Janeiro, RJ (01/02/1946)
┼ Rio de Janeiro, RJ (06/04/2001)

Ivan Setta foi um ator e dramaturgo brasileiro. Popularmente conhecido como um grande intérprete de bandidos, o ator começou a carreira no teatro em 1966. A estréia aconteceu em peças infanto-juvenis no Teatro Tablado, sob a direção de Maria Clara Machado.

A partir da década de 70, Ivan Setta passou a atuar também no cinema. Entre os destaques estão "Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia" (1977), "A Dama do Lotação" (1978) e "Tiradentes" (1999).

Em 1973 Ivan Setta descobriu outra vocação e virou dramaturgo. Escreveu, junto com sua irmã, Vera Setta, e com Dudu Continentino, a peça "Verbenas de Seda".

Mas foi na televisão que Ivan Setta tornou-se popular e ganhou a fama de mau. Nove entre dez de seus personagens eram vilões. Participou de sucessos como "O Rebu" (1974), "Senhora" (1975), "Sem Lenço, Sem Documento" (1977), "Feijão Maravilha" (1979) e "Roque Santeiro" (1985). O último trabalho na televisão foi em 1997 na extinta Rede Manchete, na novela "Mandacaru".

Ivan Setta é tio de Morena Baccarin, que em 2009 estrelou a série "V", que foi ao ar pela ABC nos Estados Unidos e estreou em abril de 2010 no Brasil pela Warner Channel.

Ivan Setta  morreu vítima de câncer generalizado em 06/04/2001, aos 55 anos, no Instituto Nacional do Câncer. Ele deixou a viúva Sandra Schaeppi e quatro filhos. Entre eles, a caçula Rebecca, de apenas cinco meses de idade.

Ivan Setta, Felipe Carone e Olney Cazarré (1979)
Televisão
  • 1974 - O Rebu ... Morel
  • 1975 - Senhora ... Tadeu
  • 1976 - Anjo Mau ... Bodoque
  • 1977 - Sem Lenço, Sem Documento ... Bilé
  • 1978 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Burro Falante
  • 1978 - Viva o Gordo (Vários Personagens)
  • 1979 - Feijão Maravilha ... Coruja
  • 1982-1986 - Os Trapalhões (Várias Personagens)
  • 1983 - Bandidos da Falange ... Sousa
  • 1984 - Meu Destino é Pecar ... Rubens
  • 1984 - Padre Cícero ... Encourado
  • 1985 - Grande Sertão: Veredas ... Aristides
  • 1985 - Roque Santeiro - Ator que vive Navalhada no filme de Gérson (Participação Especial)
  • 1986 - Caso Especial (Estrela do Mar)
  • 1987 - Corpo Santo ... Pé Frio
  • 1988 - Olho Por Olho ... Edgar
  • 1989 - Kananga do Japão ... Graciliano Ramos
  • 1989 - Que Rei Sou Eu ... Soldado
  • 1990 - Araponga ... Preá
  • 1990 - Escrava Anastácia ... Mercador de Escravos
  • 1992 - Tereza Batista ... Vavá
  • 1993 - Guerra Sem Fim ... Sandro Neném
  • 1993 - O Marajá ... Lúcio C. Vulgo
  • 1993 - Sex Appeal
  • 1994 - Confissões de Adolescente ... José Carlos
  • 1994 - Clube do Seu Boneco
  • 1997 - Mandacaru ... Maritaca


Cinema
  • 1967 - A Espiã Que Entrou Numa Fria
  • 1970 - A Dança das Bruxas
  • 1970 - Anjos e Demônios
  • 1970 - Pais Quadrados, Filhos Avançados
  • 1975 - As Aventuras Amorosas de um Padeiro
  • 1975 - A Extorsão
  • 1977 - Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia
  • 1978 - Se Segura, Malandro!
  • 1978 - A Dama do Lotação
  • 1983 - Um Sedutor Fora de Série
  • 1983 - O Mágico e o Delegado
  • 1985 - Além da Paixão
  • 1986 - Fulaninha
  • 1987 - Romance da Empregada
  • 1987 - Churrascaria Brasil
  • 1990 - Corpo em Delito
  • 1992 - Kickboxer 3: The Art Of War
  • 1996 - Sombras de Julho
  • 1996 - Sambólico
  • 1999 - Tiradentes

Fonte: Wikipédia

Gilberto Martinho

GILBERTO MARTINHO
(74 anos)
Ator


* Araranguá, SC (14/01/1927)
+ Rio de Janeiro, RJ (19/08/2001)

Jovem ainda mudou-se para o Rio de Janeiro, onde iniciou os estudos de arte dramática, no Teatro do Estudante.

Em 1950, estreou na TV Tupi paulista, fazendo pequenas novelas e participando da inauguração da televisão no Brasil.

A convite de Henriette Morineau, integrou o grupo Os Artistas Unidos.

Em 1951 teve sua primeira oportunidade no cinema no filme "Maria da Praia", sendo apontado como a revelação do ano, ganhando o prêmio da ABCC. Também ganhou os prêmios Saci e o Índio, criados em 1952.

Passou a ser bastante requisitado para outros trabalhos no cinema, chegando a fazer muitos outros filmes como "Rua Sem Sol" (1954), "O Diamante" (1955), "O Rei do Movimento" (1954), "Mãos Sangrentas" (1955), "O Feijão é Nosso" (1956), "Fuzileiro do Amor" (1956), "O Adorável Trapalhão" (1967) e "O Pistoleiro" (1976).



Paralelamente atuou também com destaque na televisão, principalmente no papel de Falcão Negro, super-herói brasileiro de muito sucesso na década de 50, ao lado de Haydeé Miranda, que ficou sete anos no ar.

Sua estréia na TV Globo foi em 1967 na novela "Sangue e Areia". Durante quase dez anos, fez quase todas as novelas da emissora, interpretando principalmente vilões e coronéis.

Em 1970 ganhou notoriedade nacional ao interpretar o Coronel Pedro Barros na novela "Irmãos Coragem" de Janete Clair.

Além de novelas, fez várias peças teatrais, inclusive nas companhias de Bibi Ferreira, Marlene/Luiz Delfino e de Graça Mello.

Participou, também com destaque das novelas "Selva de Pedra" (1972), "Uma Rosa com Amor" (1972), "Carinhoso" (1973), "Fogo Sobre Terra" (1974), "Gabriela" (1975), "Pecado Capital" (1975), "Escrava Isaura" (1977), "Maria, Maria" (1978), "Cabocla" (1979), "Memórias de Amor" (1979), "Chega Mais" (1980), "Baila Comigo" (1981) e da minissérie "O Tempo e o Vento" (1985). Sua última novela foi "Roda de Fogo", em 1986, na TV Globo.

Gilberto Martinho era casado e tinha três filhos. Morreu vítima de um câncer pulmonar. Foi sepultado na Região dos Lagos no Estado do Rio de Janeiro.


Cinema

  • 1951 - Maria da Praia
  • 1954 - Rua Sem Sol
  • 1954 - Alvorada de Glória (Inacabado)
  • 1954 - O Rei do Movimento
  • 1954 - Conchita Und Der Ingenieur
  • 1955 - Paixão Nas Selvas
  • 1955 - Mãos Sangrentas
  • 1955 - O Grande Pintor
  • 1955 - Colégio de Brotos
  • 1955 - O Diamante
  • 1956 - O Feijão é Nosso
  • 1956 - Fuzileiro do Amor
  • 1957 - O Negócio Foi Assim
  • 1957 - Tudo é Música
  • 1958 - Contrabando
  • 1967 - O Adorável Trapalhão
  • 1976 - O Pistoleiro



Televisão


  • 1957 - O Falcão Negro ... Falcão negro (Seriado - TV Tupi)
  • 1967 - Anastácia, A Mulher Sem Destino (Novela - TV Globo)
  • 1967 - Sangue e Areia (Novela - TV Globo)
  • 1969 - A Grande Mentira (Novela - TV Globo)
  • 1969 - Rosa Rebelde (Novela - TV Globo)
  • 1969 - Véu de Noiva ... Felício (Novela - TV Globo)
  • 1970 - Irmãos Coragem ... Cel. Pedro Barros (Novela - TV Globo)
  • 1971 - O Homem Que Deve Morrer ... Mestre Jonas (Novela - TV Globo)
  • 1972 - Selva de Pedra ... Aristides Vilhena (Novela - TV Globo)
  • 1972 - Somos Todos do Jardim de Infância (Caso Especial - TV Globo)
  • 1972 - Uma Rosa Com Amor ... Carlos (Novela - TV Globo)
  • 1973 - Medéia (Caso Especial - TV Globo)
  • 1973 - Carinhoso ... Felipe (Novela - TV Globo)
  • 1974 - Fogo Sobre Terra ... José Martins (Novela - TV Globo)
  • 1974 - O Crime de Zé Bigorna ... Delegado João (Caso Especial - TV Globo)
  • 1975 - Gabriela ... Cel. Melk Tavares (Novela - TV Globo)
  • 1975 - Pecado Capital ... Raimundo (Novela - TV Globo)
  • 1977 - Escrava Isaura ... Comendador Almeida (Novela - TV Globo)
  • 1977 - Sinhazinha Flô ... Pêpe, o Cigano (Novela - TV Globo)
  • 1978 - Maria, Maria ... Antônio Roxo (Novela - TV Globo)
  • 1979 - Memórias de Amor ... Mauro Pompéia (Novela - TV Globo)
  • 1979 - Cabocla ... Cel. Justino (Novela - TV Globo)
  • 1980 - Chega Mais ... Srº Barata (Novela - TV Globo)
  • 1981 - Baila Comigo ... Antenor Gomide (Novela - TV Globo)
  • 1982 - O Homem Proibido ... Jocemar (Novela - TV Globo)
  • 1983 - Voltei Pra Você ... Januário (Novela - TV Globo)
  • 1984 - Vereda Tropical ... Barbosa (Novela - TV Globo)
  • 1985 - O Tempo e o Vento ... Cel. Ricardo Amaral (Minissérie - TV Globo)
  • 1986 - Roda de Fogo ... Gílson Góes (Novela - TV Globo)
  • 1994 - Você Decide (Episódio: Carga Pesada - TV Globo)
  • 1995 - Você Decide (Episódio: A Greve - TV Globo)
  • 1996 - Você Decide (Episódio: Francisco - TV Globo)


Fonte: Wikipédia