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Vander Lee

VANDERLI CATARINA
(50 anos)
Cantor e Compositor

☼ Belo Horizonte, MG (03/03/1966)
┼ Belo Horizonte, MG (05/08/2016)

Vanderli Catarina, mais conhecido como Vander Lee, foi um cantor e compositor brasileiro, conhecido por versos em que brincava com as palavras para falar do amor e do cotidiano, Vander Lee cantava sua simplicidade por meio da música. Com 19 anos de carreira e nove discos gravados - entre registros ao vivo e de estúdio -, Vander Lee viu grandes nomes da música nacional interpretarem suas canções, como Elza Soares, Gal Costa, Emilinha Borba, Maria Bethânia, Nando Reis, Rita Ribeiro, Margareth Menezes, Luiza Possi, entre tantos outros.

Nascido em Belo Horizonte, MG, em 03/03/1966, Vander Lee era o do meio entre sete irmãos e foi criado no Bairro Olhos D'água. Começou tocando em bares, abrindo shows de Maurício Tizumba no bar Vila Velha. O repertório ainda era pequeno, mas pouco depois veio a primeira demo, gravada com o guitarrista Luiz Peixoto, com as músicas próprias "Natureza", "Caminhada", "Minas Gerais" e "Canção do Bicho Homem".

Vander Lee passou a se apresentar em outros bares da noite mineira, saiu da casa dos pais, o emprego e a escola para viver da música, no início, contando com o grande apoio de Maurício Tizumba

Em 1987, participou do projeto Segunda Musical, no Teatro Francisco Nunes e fez a primeira apresentação baseada em composições próprias. No mesmo ano, participou do festival de música Canta Minas e ficou em segundo lugar com a música "Gente Não é Cor". A premiação impulsionou Vander Lee a gravar o primeiro disco independente. Nesta época, a assinatura do cantor ainda era Vanderly, mas o engano de um locutor de rádio, que o chamou de Vanderley, o fez repensar o nome artístico.


Em novembro de 1998, Vander Lee soube do lançamento de um livro de Elza Soares, no Cozinha de Minas. O mineiro superou a timidez e levou o disco até a cantora. Duas semanas depois, Elza Soares o ligou e pediu para incluir a música "Subindo a Ladeira" nos shows dela. Vander Lee dividiu o palco com ela em uma apresentação, em Belo Horizonte e logo depois em vários espetáculos em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. A partir daí viu seu nome projetado para todo o país.

Em 1999, o produtor Mário Aratanha ouviu músicas inéditas de Vander Lee e o convidou a gravar um CD pelo selo Kuarup. "No Balanço do Balaio" rendeu boas críticas e teve participações do gaitista e produtor Rildo Hora e de alguns companheiros mineiros como Maurício Tizumba, Tambolelê, Raquel Coutinho e do pai, José Delfino.

Vander Lee foi chamado para fazer vários shows, quando foi morar no Rio de Janeiro e conheceu o poeta Sérgio Natureza. O escritor fez a ponte até Luiz Melodia, que apadrinhou o projeto Novo Canto, naquele ano, com apresentações em Copacabana, São João do Meriti, e, pouco depois, outras performances conjuntas em Belo Horizonte e São Paulo.

Em 2003, Vander Lee conquistou o terceiro lugar no 6º Prêmio Visa, entre três mil concorrentes. A premiação deu fôlego para o primeiro disco ao vivo, que trouxe participações especiais de Elza Soares e Rogério Delayon.

A gravadora Indie Records distribuiu o disco e, em 2004, viabilizou o lançamento do álbum "Naquele Verbo Agora", que trouxe os hits "Brêu", "Meu Jardim" e "Iluminado". As faixas do disco foram muito executadas nas rádios e o fizeram finalista do Prêmio Tim de Música, nas categorias Melhor Disco e Melhor Cantor da Canção Popular.


Em 2006, gravou o CD e DVD "Pensei Que Fosse o Céu", mostrando versatilidade entre a música popular brasileira, o samba e o funk. Com o registro, conquistou o Prêmio Tim na categoria Melhor Disco de Canção Popular.

Vander Lee fez shows internacionais, se apresentando em Turim, na Itália, em 2008, além do Festival SXSW, nos Estados Unidos e do Festival Romerias de Mayo, em Cuba, ambos em 2009.

Ainda em 2009, Vande Lee lançou o disco "Faro", com dez canções novas e duas regravações, "Obscuridade", de Cartola e "Ninguém Vai Tirar Você de Mim", de Edson Ribeiro e Helio Justo que virou sucesso na voz de Roberto Carlos.

Em 2010, voltou ao Festival SXSW e em 2013 se apresentou em Lisboa, na programação do Ano do Brasil em Portugal.

O trabalho seguinte foi "Loa", em 2014, disco romântico de música popular brasileira com arranjos delicados de piano, violões, sax e flauta.

Em 2015, Vander Lee lançou seu nono disco, com 12 faixas, todas assinadas por ele, exceto "Idos Janeiros", feita com Flávio Venturini.

Há apenas um mês, no dia 02/07/2016, Vander Lee esteve no Rio de Janeiro, e gravou um DVD no Teatro Tom Jobim, em comemoração aos 20 anos do lançamento do primeiro disco. O registro tem lançamento previsto para 2017.

Morte

Vander Lee morreu na manhã de sexta-feira, 05/05/2016, aos 50 anos. Ele estava internado no Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte. Ele se sentiu mal na tarde de quinta-feira, 04/08/2016, quando fazia hidroginástica e foi levado ao hospital da Unimed. De lá, foi encaminhado para o Hospital Madre Teresa, onde foi constatado um aneurisma no coração.

O cantor foi operado durante a noite e internado na UTI 3 do Hospital Madre Teresa, mas, ainda durante a noite, teve 11 paradas cardíacas e acabou morrendo. De acordo com nota divulgada pelo hospital, Vander Lee faleceu às 8h00.

O corpo de Vander Lee vai ser levado para a funerária Pax de Minas, onde será preparado para o velório, que deve começar às 16h00 horas, no Teatro Francisco Nunes, no Parque Municipal de Belo Horizonte.

Vander Lee era separado e deixou 3 filhos, Lucas (22 anos), Laura (18 anos), ambos do primeiro casamento, e Clara (13 anos), filha de Vander Lee e Regina Souza, também cantora.

Fonte: Wikipédia e UAI

Lennie Dale

LEONARDO LA PONZINA
(60 anos)
Coreógrafo, Dançarino, Ator e Cantor

☼ Nova York, Estados Unidos (1934)
┼ Nova York, Estados Unidos (09/08/1994)

Leonardo La Ponzina, mais conhecido como Lennie Dale, foi um coreógrafo, dançarino, ator e cantor ítalo-americano radicado no Brasil.

O pai de Lennie Dale, um barbeiro fracassado que imigrara da Sicília e vivia amaldiçoando o dia em que decidira buscar a prosperidade na América, lamentava como mais um castigo da vida ter um filho bailarino.

Nascido no bairro de Brooklyn, em Nova York, iniciou sua carreira profissional no programa infantil "Star Lime Kids", co-estrelado por Connie Francis. Dos 14 aos 21 anos, deu aulas de balé, em tempo integral. Integrou o elenco do espetáculo "West Side Story", encenado na Broadway. Em seguida, mudou-se para Londres, onde foi contratado por um empresário de Shirley Bassey, realizando apresentações pela Europa e participando, ao lado de Gene Kelly, de um programa da televisão italiana.

Foi responsável pela coreografia para 500 bailarinos do filme "Cleópatra", protagonizado por Elizabeth Taylor, de quem se tornou amigo. Na ocasião, ficou conhecendo a grande estrela do filme de forma sui-generis: um dia abriu a porta errada no corredor dos camarins e defrontou-se com uma animada Elizabeth Taylor praticando sexo oral com Richard Burton. Nenhuma surpresa, eles acharam engraçado e acabaram tornando-se amigos.

Em 1960, uma de suas apresentações em Roma teve na platéia o empresário Carlos Machado, que o convidou para coreografar o espetáculo "Elas Atacam Pelo Telefone", encenado na boate Fred’s, no Rio de Janeiro. Logo em seguida, radicou-se no Brasil.


Lennie Dale foi personagem de destaque no cenário da bossa nova, dirigindo, nos anos 1960, vários shows no Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro, chegando até a criar uma dança especial para a bossa nova. Inovou a concepção dos espetáculos musicais, ressaltando a necessidade de produção, ensaio e expressão corporal dos artistas nos shows. Impulsionava o talento de seus alunos, em aulas vespertinas no Bottle's Bar, usando a expressão "Cresce, baby!".

Em 1961, o restaurante Night And Day vibrava com o bailarino vestindo uma saia e estalando chicote, uma coreografia revolucionária para a época. Lennie Dale foi o introdutor da noção de ensaio em espetáculos de Música Popular Brasileira. Até então, o artista chegava na hora da apresentação e cantava, sem nenhuma preocupação com a produção ou expressão corporal.

Elis Regina, discípula de Lennie Dale, dizia que a ideia do famoso gesto de "puxar a rede com os braços" quando cantou "Arrastão", de Edu Lobo, e venceu a 1º Festival de MPB da TV Excelsior em 1965 tinha sido de Lennie Dale. Ele garantia que era criação dela.

O bailarino foi o responsável também pela coreografia da Bossa Nova que não era tida como uma música "dançante". Sob sua orientação vários artistas passaram a cuidar desse aspecto da apresentação, como Sérgio Mendes, que começou a usar dançarinas nos seus shows.

Para Nelson Motta, que o conheceu no tempo do Beco das Garrafas, "Lennie era uma pessoa especial, sempre animada, engraçada e carinhosa. Ele acrescentou profissionalismo às apresentações de Bossa Nova. Instituiu um padrão americano de produção e musicais. Além disso, tinha um ritmo e uma musicalidade fantástica!".


Participou, ao lado dos também dançarinos Joe Benett e Martha Botelho, de apresentações do conjunto instrumental Bossa Três, formado pelos músicos Luiz Carlos Vinhas (piano), Tião Neto (baixo) e Edison Machado (bateria), com os quais viajou, em 1962, para os Estados Unidos e se apresentou no "Ed Sullivan Show", um dos programas de maior audiência da televisão norte-americana na época. 

Em 1964, lançou, com o Bossa Três, o LP "Um Show de Bossa...". Nesse mesmo ano, apresentou-se com o Sambalanço Trio na casa noturna Zum Zum, no Rio de Janeiro. O show gerou o disco "Lennie Dale & Sambalanço Trio no Zum Zum". Também em 1964, participou, ao lado de Elis Regina, Agostinho dos Santos, Sílvio César, Pery Ribeiro e o Zimbo Trio, do show "Boa Bossa", espetáculo beneficente para a Associação de Moças da Colônia Sírio-Libanesa, dirigido por Walter Silva.

Gravou, em 1965, o LP "Lennie Dale".

Em 1967, lançou, com o Trio 3D, o LP "A 3ª Dimensão de Lennie Dale"

Atuou, em 1968, no show "Momento 68", promovido pela empresa Rhodia, ao lado de Caetano Veloso, Walmor Chagas, entre outros. O espetáculo teve texto de Millôr Fernandes.


No início dos anos 1970, criou, dirigiu e fez parte do grupo andrógino Dzi Croquettes, juntamente com Wagner Ribeiro, autor dos textos, e os bailarinos Ciro Barcelos, Cláudio Gaya, Reginaldo de Poli, Rogério de Poli, Cláudio Tovar, Paulo Bacelar, Carlinhos Machado, Benedictus Lacerda, Eloy Simões e Bayard Tonelli, que se apresentavam com maquiagem carregada e em trajes femininos. O primeiro show do irreverente grupo foi apresentado em 1972, sob o título de "Gente Computada Igual a Você", comédia de costumes que continha uma crítica à realidade político-social do país, à repressão sexual, à censura e à ditadura. O musical fez muito sucesso em São Paulo e o grupo foi depois levado pelo empresário Patrice Calmettes para a Europa, onde causou sensação na noite parisiense. Fez temporada na casa noturna Lê Palace, apresentou-se em Ibiza e em Londres, e participou do filme "Le Chat Et La Souris", de Claude Lelouch.

A vida dos Dzi Croquettes, no entanto, foi curta e acabou interrompida pela onda conservadora da época.

Lennie Dale chegou a voltar para os Estados Unidos, mas em 1971 retornava novamente ao Brasil, preso em seguida, por porte de maconha na Galeria Alaska. Passou um ano na Penitenciária Hélio Gomes onde, numa noite, sonhou que galopava sobre um cavalo branco, seguido por uma multidão de admiradores. O sonho repetiu-se exatamente um ano depois, na mesma data, e ele foi tomado por uma grande fé umbandista, pois identificou-se com a imagem de São Jorge Guerreiro. Embora calvo na vida real, no sonho via-se com uma longa cabeleira longa.

Lennie Dale possuía uma sapatilha roubada em Paris do russo Rudolf Nureyev e um exemplar da biografia de Madame Satã, seu ídolo máximo, um homossexual famoso por surrar policiais e travestir-se de Carmen Miranda.

Lennie Dale foi responsável pela coreografia da novela "Baila Comigo" (1981) e produziu o musical "1.707.839 - Leonardo Laponzina".

Morte

Leonard Laponzina morreu perto das 2h00 do dia 09/08/1994, aos 60 anos, no setor para pacientes com AIDS do Coler Hospital em Nova York. Lennie Dale estava doente há quase dois anos e desde janeiro vivia internado no hospital. Nos últimos tempos, extremamente magro, dormia numa cama d'água porque seu corpo estava coberto de feridas. Pouco antes de morrer, Lennie Dale ainda lúcido, pediu à mãe para ser cremado.

Discografia

  • 1964 - Um Show de Bossa… Lennie Dale Com os Bossa Três (Elenco, LP)
  • 1965 - Lennie Dale e o Sambalanço Trio-Gravado no Zum Zum (Elenco, LP)
  • 1965 - Berimbau / O Pato Lennie Dale e o Sambalanço Trio (Elenco, Compacto)
  • 1965 - Lennie Dale (Elenco, LP)
  • 1967 - A 3ª Dimensão de Lennie Dale Lennie Dale e Trio 3D (Elenco, LP)
  • 1967 - O Máximo da Bossa Vários Artistas (Elenco, LP)


Filmografia

  • Dzi Croquettes (Filme de Tatiana Issa e Raphael Alvarez)

Indicação: Luiz Mach

Abílio Farias

JOSÉ ABÍLIO DE MOURA FARIAS
(66 anos)
Cantor e Compositor

☼ Itacoatiara, AM (23/02/1947)
┼ Manaus, AM (14/06/2013)

José Abílio de Moura Farias, mais conhecido por Abílio Farias foi um cantor brasileiro, do estilo brega-romântico, nascido em Itacoatiara, a 175 quilômetros de Manaus, no dia 23/02/1947. Abílio Farias iniciou a carreira da década de 1960 na região norte do país.

Abílio Farias era um dos poucos artistas que, independente de tocar em rádios, gravar discos anualmente, e da força de uma gravadora, tinha seu nome defendido pelos amantes da música popular. Seu estilo musical seguia o padrão imortalizado por Waldick Soriano, ou seja, cantava o que o povo entendia e gostava de ouvir.

Cantando como amador desde os 14 anos de idade, foi assim que ele descobriu que tinha um público fiel, resultado de suas apresentações na Rádio Baré. Abílio Farias já tinha um nome, quando foi levado para o Rio de Janeiro em 1977, para gravar o seu primeiro LP, "Abílio Farias", pela gravadora Tapecar. A mesma gravadora já tinha uma estrela que luzia no Norte e Nordeste, vendendo muitos discos e introduzindo para sempre, na história da música popular, um nome que provavelmente ficará para sempre. Tratava-se de Bartô Galeno, cantor e compositor que a partir da segunda metade da década de 70, se estabeleceu no mercado fonográfico arregimentando um exercito de admiradores, e de cantores seguidores.

Não foi por acaso que para o disco de Abílio Farias, a gravadora tenha recorrido ao talento e a fama de Bartô Galeno, participando do LP de Abílio Farias com quatro composições: "Que Pena" (Bartô Galeno), "Vou Fechar o Cabaret" (Bartô Galeno e Abílio Farias), "Fica Comigo Esta Noite" (Bartô Galeno e Antonio Pires) e "É Muita Maldade" (Bartô Galeno).

Em 1999 lançou pela EMI, o CD "Abílio Farias - Revive o Sucesso", com gravações como "Mulher Difícil Homem Gosta", "Que Pena", "Cabeça Oca", "O Pijama e o Chinelo" e "Vou Fechar o Cabaret".


A interpretação de Abílio Farias na música "Vou Fechar o Cabaret", foi o suficiente para a consagração como artista popular. Até os dias atuais a música permanece em catálogo como destaque de inúmeras coletâneas.

Em 2006, Abílio Farias lançou seu 13º CD com uma série de shows pelo Estado do Amazonas. Ele entrou para a galeria dos cantores populares, se destacando dentre os respeitados e queridos do público nortista e nordestino.

Mesmo sem aparições na mídia, suas interpretações para as dezenas de sucessos que o povo conhece, fez dele um dos maiores representantes do gênero vulgarmente chamado de "brega". A sua interpretação para a música "Negue" (Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos), popularizou ainda mais um hit que já havia estourado no Brasil na voz de Nelson Gonçalves e Maria Bethânia.

O maior sucesso da carreira de Abílio Farias foi "Mulher Difícil, Homem Gosta". Em mais de 40 anos de carreira, gravou 8 LPs e 13 CDs.

Nos anos 1970 ele chegou a ser o "Cantor Mascarado" do programa do Chacrinha. Apaixonado por esportes, Abílio Farias torcia para o Flamengo do Rio de Janeiro e para o Nacional do Amazonas.

Segundo sua filha Joelma Farias, Abílio Farias foi dependente químico por 30 anos, mas há cinco, havia abandonado o vício por "força de vontade". Ele fazia aniversário no dia 23 de fevereiro, mesma data do ex-senador e ex-governador do Amazonas, Gilberto Mestrinho, do qual era amigo. De acordo com Joelma Farias, no dia do aniversário, eles ligavam para parabenizar um ao outro.

Morte

Abilio Farias morreu aos 66 anos vítima de complicações cardíacas, na noite de sexta-feira, 14/06/2013, no Prontocord - Hospital do Coração, localizado na Avenida Álvaro Maia, Zona Centro-Sul de Manaus. 

De acordo com Joelma Farias, filha do cantor, Abilio Farias morreu por volta das 19h30.

"Ele teve um infarto na segunda-feira, 10/06/2013, e foi levado para o Hospital Beneficente Portuguesa, no Centro. Lá, eles fizeram um cateterismo e os médicos constataram que as artérias estavam entupidas."

Após a constatação de que as veias do cantor estavam entupidas, ele foi transferido para o Prontocord para que fosse implantada uma ponte de safena. Depois da cirurgia, que aconteceu na terça-feira, 11/06/2013, ele se recuperava no hospital, mas acabou tendo falência dos rins na sexta-feira, 14/06/2013.

Segundo Joelma Farias, em 2010, o pai já havia se submetido ao primeiro cateterismo. Na ocasião, ele recebeu um equipamento utilizado para alargar as artérias.

Abílio Farias era viúvo e deixou quatro filhos, todos criados no ambiente musical. O último show dele aconteceu em Humaitá, a 675 quilômetros de Manaus. O último álbum do cantor foi um especial com músicas de Waldick Soriano. Ele também se preparava para uma turnê pelo Nordeste do país no segundo semestre de 2013.

O velório e o enterro do cantor ocorreram no sábado, 15/06/2013. O corpo foi velado na Funerária São Francisco, localizada ao lado do Terminal de Ônibus da Cachoeirinha. O enterro aconteceu no Cemitério São João Batista.

Durante o velório foi cantada a música "Luzes da Ribalda", de Charles Chaplin. Segundo os familiares, a canção foi escolhida por Abílio Farias para ser interpretada pelo amigo coronel Martins no dia de seu velório. "Eles firmaram um acordo: quem morresse primeiro receberia a homenagem do outro", disse Joelma Farias.

Fonte: WikipédiaG1 e Letras.com.br  
#FamososQuePartiram #AbiliFarias

Maurício Reis

JOÃO MAURÍCIO DA COSTA
(58 anos)
Cantor

☼ Santa Rita, PB (1942)
┼ Bonito, PE (22/07/2000)

João Maurício da Costa, conhecido artisticamente por Maurício Reis, foi um cantor brasileiro. Era representante do estilo conhecido como brega.

Nascido na cidade de Santa Rita, na Paraíba, João Maurício da Costa adotou o nome artístico de Maurício Reis e teve uma carreira de 29 anos. Conhecido no Nordeste como o "Cantor das Rosas", ele gravou 27 álbuns, entre LPs e CDs. Seus maiores sucessos são "Verônica" e "Mercedão Vermelho".

O LP "Fim de Noivado", lançado pela Phonogram em 1973, contém o clássico "Verônica" (C. Blanco), versão de Fernado Adour, teve a direção de produção assinada por Luis Paulo e Hyldon Souza.

Hyldon Souza é o mesmo que em 1975 estourou no país inteiro com as músicas "As Dores do Mundo" e "Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda", ambas de autoria do cantor. Ironicamente, no mesmo disco, a música "Lenço Manchado" (Isaias Souza), narra a história de um acidente automobilístico. Um homem apaixonado recebe a notícia de que sua mulher havia morrido num acidente na estrada. Os demais ocupantes saíram vivos, somente seu amor havia morrido. O único bem que ficou do amor, foi um lenço manchado de sangue.

Morte

Maurício Reis morreu no dia 22/07/2000, aos 58 anos, vítima de um acidente automobilístico ocorrido no município pernambucano de Bonito.

O acidente foi causado pelas fortes chuvas que caíam na região de Bonito e que inundou a pista da PE-109, provocando a derrapagem que jogou seu carro, um Fiat Tempra, na barragem do Prata. O cantor viajava no banco do passageiro e sofreu um grande impacto quando o Tempra afundou na rodovia inundada.

Muito nervoso, teve dificuldade para sair do veículo. Ainda respirando foi carregado pelos demais ocupantes do automóvel. Eles conseguiram ajuda de moradores da região, que jogaram uma corda para facilitar o resgate.

Minutos depois, uma ambulância chegou para transportar o músico para um hospital de Bonito. Por conta dos buracos, o carro de socorro teve o pneu furado. Maurício Reis mudou de condução, sendo levado na caçamba de uma Toyota. O músico não resistiu e morreu.

Seu filho, o tecladista Maurício Inácio Costa, dirigia o carro no momento do acidente, e conseguiu sobreviver. Maurício Reis havia saído de Gravatá, onde morava há sete anos, para fazer um show em Xexéu, na Zona da Mata Sul.

A família do cantor processou o Departamento de Estradas de Rodagem pela falta de sinalização na estrada, o que teria sido causa do desastre.

Indicação: Saulo Tarso de Oliveira

Ventura Ramirez

VENTURA RAMIREZ
(77 anos)
Cantor, Compositor, Violonista e Arranjador

☼ Mombuca, SP (1939)
┼ São Paulo, SP (06/06/2016)

Ventura Ramirez foi um cantor, compositor e violonista brasileiro. Fez parte do grupo Demônios da Garoa tocando Violão de 7 cordas e também do regional de choro de Carlos Poyares. Em ambos os conjuntos esteve presente também Canhotinho no cavaquinho. Era um dos melhores violonistas 7 cordas do Brasil e uma referência de nosso Samba-Choro e Seresta.

Ventura Ramirez começou sua carreira aos 15 anos, em 1954, como calouro no programa de rádio "Calouros Toddy" de Hebe Camargo, na extinta Rádio Nacional, assinando logo em seguida um contrato de 5 anos com a Rádio Nacional.

Com seu talento nato ao violão e voz marcante, Ventura Ramirez logo entrou para o cenário musical brasileiro, acompanhando músicos renomados no choro e seresta, como Nelson Gonçalves, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Altamiro Carrilho, Orlando Silva, Luiz Gonzaga, Cartola, Lupicínio Rodrigues, além de participar do regional de choro de Carlos Poyares.

No início da década de 1960, ainda com o violão de 6 cordas, mas já com o seu estilo inconfundível nas "baixarias" que fazia com o instrumento, Ventura Ramirez foi convidado a integrar o conjunto Demônios da Garoa, do qual fez parte por diversas vezes até 2005. Pouco tempo depois de entrar no conjunto, Ventura Ramirez adotou permanentemente o violão de 7 cordas, instrumento que o consagrou como um dos seus melhores representantes. Foi ele quem levou pela primeira vez o 7 cordas para os Demônios da Garoa, criando uma das marcas registradas ainda hoje mantidas pelo conjunto, mesmo após o seu desligamento.


O 7 cordas surgiu para o artista cedo ainda em sua vida musical, iniciada aos 13 anos de idade, vindo da necessidade que sentia ao achar, ainda cedo, o violão de 6 cordas "limitado por ter poucas cordas".

Ao longo de sua carreira de mais de 50 anos, Ventura Ramirez recebeu diversos prêmios e honrarias de renomados nomes. Entre eles, está o prêmio Roquete Pinto de Revelação do Ano em 1960, o Oscar da música brasileira há alguns anos. Naquele ano, Ventura Ramirez recebeu a notícia que fora premiado pelo apresentador Silvio Santos, seu então companheiro de Rádio Nacional e com quem excursionou pelo Brasil com a famosa "Caravana do Peru que Fala", grupo de artistas comandado por Silvio Santos e que viajava pelo Brasil divulgando a música brasileira.

Como outros importantes prêmios de sua carreira, Ventura Ramirez foi por 3 vezes agraciado com o Troféu Velho Guerreiro, do saudoso Chacrinha, sendo duas vezes solo e uma com os Demônios da Garoa. Quatorze vezes recebeu o diploma de Melhor da Semana pelo comunicador Helio Souto e outros diversos prêmios de grêmios estudantis, da Casa da Fazenda e da Secretaria de Cultura de São Paulo.

Ventura Ramirez era considerado um dos melhores violões de 7 cordas pela crítica musical do Brasil, com uma agilidade e domínio das cordas pouco vistas até os dias de hoje. Além de violonista e cantor, Ventura Ramirez era compositor e arranjador, tendo já várias músicas gravadas ao longo da discografia dos Demônios da Garoa e de outros artistas de renome no cenário nacional, como Waldick Soriano.


Em sua carreira solo, Ventura Ramirez já gravou diversos discos, sendo o mais recente deles o CD "Tributo a Nelson Gonçalves", pela gravadora ZAN. Nelson Gonçalves foi seu amigo e companheiro musical, sendo, fora dos Demônios da Garoa, o cantor de cujas gravações mais participou. Seu timbre forte lembra bastante a voz do grande Nelson Gonçalves em seus momentos de mais forte vigor vocal.

Ainda nos tempos dos LPs, Ventura Ramirez tem registrados 3 discos, sendo dois cantando e um instrumental com o violão de 7 cordas. Recentemente, Ventura Ramirez gravou também com artistas atuais do cenário musical brasileiro, como os consagrados Ivan Lins e Guilherme Arantes.

Como fiel representante da música tradicional brasileira, de um tempo áureo em que os artistas tinham necessariamente que ter talento e técnica, em seus shows, Ventura Ramirez passeia pelo repertório da seresta e dos grandes cantores de rádio, como Nelson GonçalvesOrlando Silva e Silvio Caldas, além de, com o seu violão de 7 cordas, representar os maiores clássicos do choro e, é claro, do bom samba, tudo no melhor estilo de um dos mais importantes violonistas da história da Música Popular Brasileira.

Morte

Ventura Ramirez morreu em sua casa em São Paulo, aos 77 anos, na madrugada de segunda-feira, 06/06/2016. Um médico ainda vai avaliar qual a causa da morte súbita.

Fonte: Wikipédia

Luiz de Carvalho

LUIZ AGAPITO DE CARVALHO
(90 anos)
Evangelista, Diácono e Cantor

☼ Bauru, SP (16/05/1925)
┼ São Bernardo do Campo, SP (17/11/2015)

Luiz Agapito de Carvalho ou simplesmente Luiz de Carvalho, foi um evangelista, diácono e um dos primeiros cantores da música cristã contemporânea no Brasil. Luiz de Carvalho fundou a gravadora Boas Novas, que mais tarde foi adquirida pela gravadora Bompastor, de propriedade de seu filho Elias de Carvalho.

Luiz de Carvalho foi o primeiro cantor cristão e também de estilo sacro na música brasileira a gravar um LP de 33 RPM em 1955. Quem realizou a primeira gravação em 1948 na história da música evangélica no Brasil foi Feliciano Amaral, contudo sua gravação se trata de um disco de 78 RPM. Um dos principais discos e importantes de sua carreira foi lançado em 1958 intitulado "Musical Boas Novas". Também introduziu o violão nos cultos em meados dos anos 50.

O álbum "Meu Tributo - A Deus Toda a Glória" foi lançado em 1983, premiado com disco de ouro na época pela vendagem de 200 mil cópias.

Luiz de Carvalho foi presidente da União de Mocidade da Igreja Batista da cidade de Tupã, interior de São Paulo, na década de 40.


Nascido em Bauru, SP, o músico se sentiu atraído pela música desde a infância. Com o apoio do pai saiu de casa aos dez anos de idade a fim de investir em sua carreira musical e ajudar seus familiares. Morou em pensões de várias cidades paulistas e viajou por vários locais do Brasil. Contratado por uma gravadora já realizava alguns trabalhos musicais.

Aos 17 anos tinha uma banda chamada Conjunto Havaiano, que reuniu instrumentistas e dançarinos. O repertório baseava-se em vários gêneros musicais. Tal grupo passou a ser bastante notório no Brasil e se apresentou em países do exterior, como Chile, Argentina e México.

Em 1947 o músico converteu-se ao protestantismo através de um evangelismo realizado por um pastor numa rua em Tupã horas anteriores a um show da banda. A mensagem trazida pelo pastor despertou interesse em Luiz de Carvalho que decidiu procurá-lo, que lhe deu um exemplar da Bíblia, livro que Luiz de Carvalho leu logo em seguida.

Apesar de se tornar cristão, ele continuou a trabalhar com o conjunto da qual fazia parte, porém não tinha mais o mesmo entusiasmo e a animação de antes, pois sua vida anterior era controversa ao que estava aprendendo em sua religião.


Quando encerrou seu contrato com a banda, tendo o apoio de seu pastor, Luiz de Carvalho deixou o Conjunto Havaianos.

Ainda no ano de 1947, Luiz de Carvalho interessou-se pela música cristã e ingressou no Conservatório Carlos Gomes com o apoio de sua igreja. Seu primeiro trabalho musical foi gravado com a finalidade de dar recurso para a construção de um novo tempo de sua congregação. Todas as unidades foram vendidas e a construção foi concluída.

A partir do momento em que o cantor passou a lançar vários trabalhos mesmo sem o apoio de igrejas e mídias seu nome foi se solidificando no meio cristão, se tornando um músico bastante conhecido.

Em 1955 gravou o primeiro LP e depois, em 1958, gravou a música cristã no Brasil no álbum "Musical Boas Novas". A partir daí o cantor lançou diversos discos, alguns com vendagem superior a 200 mil cópias, como "Meu Tributo - A Deus Toda a Glória", lançado em 1983 e ganhador de um Disco de Ouro.

Uma das apresentações mais memoráveis do músico foi realizada em 1965 no Maracanã durante uma cruzada de Billy Graham, onde Luiz de Carvalho cantou para cerca de cento e vinte mil pessoas. No ano 2000 ele voltou a se apresentar no Maracanã novamente com recorde de público.

Luiz de Carvalho e Família
Na década de 70 Luiz de Carvalho fundou a gravadora Boas Novas, que mais tarde foi adquirida por seu filho Elias de Carvalho, tornando-se a Bompastor.

Em 2011 aos 86 anos, o cantor gravou seu mais recente trabalho solo, intitulado "Adoração". Por sua contribuição à música cristã foi homenageado no Troféu Promessas daquele ano.

Em 2013 Gravou em parceria com o cantor Edvaldo Holanda o CD e DVD "Grande Clássicos da Música Gospel", sendo portanto este seu mais recente trabalho.

No dia 16/05/2015, Luiz de Carvalho completou 90 anos de idade, na ocasião foi realizado um culto de louvor e ação de graças pela vida deste mensageiro da palavra de Deus. A celebração se deu na Igreja Batista Paulistana, e por conta da data foi lançada uma biografia do evangelista intitulada "Luiz de Carvalho - Vida e Ministério", de autoria do pastor Eliel Faria. Foi ainda lançado um CD intitulado "Louvor Saudade".

Luiz de Carvalho foi casado com Adelina, tendo o casal quatro filhos, Elias, Luiz Roberto, Marta e David. Entretanto por conta de uma aneurisma cerebral ela veio a falecer em 1986. Sua morte teve grande impacto na vida pessoal de Luiz de Carvalho. Após três anos de sua morte o músico conheceu Ernestina, com quem se casou e teve uma filha, Priscila.

Morte

Luiz de Carvalho faleceu na madrugada de terça feira, 17/11/2015, por volta das 4h30 hs, após um Acidente Vascular Cerebral que ocorreu no dia 27/10/2015. Luiz de Carvalho ficou 12 dias internado na UTI do Hospital da Unimed, em São Bernardo do Campo. Após este tempo os médicos decidiram por bem não realizar mais nenhum procedimento invasivo pois isto só causaria mais dor e sofrimento.

Discografia

Discos Solo
  • 1955 - Luiz de Carvalho
  • 1958 - Musical Boas Novas
  • 1960 - Canta
  • 1960 - Em Tudo Dai Graças
  • 1962 - Inspiração
  • 1964 - Sublime Promessa
  • 1964 - Pentecostes - Maravilhosos Hinos da Harpa Cristã
  • 1965 - Deus Cuidará de Ti
  • 1965 - Hinos Que Eu Pedi
  • 1965 - Cristo, a Única Esperança
  • 1966 - Gratidão
  • 1967 - Medite Comigo
  • 1969- Obra Santa
  • 1969 - O Violão Convertido
  • 1970 - Senhor, Eu Preciso de Ti
  • 1971 - De Joelhos
  • 1972 - 25 Anos Louvando a Jesus
  • 1972 - Jubileu de Prata
  • 1973 - Um Passeio Pelo Cantor Cristão
  • 1974 - Uma Voz
  • 1974 - Toque o Clarim (Também com o título: Oração de Fé)
  • 1975 - Perdão Senhor
  • 1976 - Águas Tranquilas (Também com o título: A Graça de Jesus)
  • 1976 - Hinos Evangélicos Famosos
  • 1977 - Feliz Natal
  • 1978 - O Rei Está Voltando
  • 1978 - Orando Quero Estar
  • 1979 - Vem Ver
  • 1979 - Só o Senhor é Deus (Também com o título: Uma Voz Canta Para Jesus)
  • 1980 - Glória a Deus
  • 1981 - Meus Hinos Queridos - Vol. I
  • 1982 - Alvo Mais Que a Neve
  • 1982 - Hinos Imortais Para a Nova Geração (Também com o título: Meus Hinos Queridos - Vol. IV)
  • 1983 - Meu Tributo - A Deus Toda a Glória
  • 1984 - Vamos Adorar a Deus
  • 1985 - Meus Hinos Queridos - Vol. II
  • 1986 - O Encontro
  • 1988 - Jardim de Oração
  • 1990 - Livrará
  • 1993 - Meus Hinos Queridos - Vol. III
  • 1994 - Ensina-me
  • 1998 - Meus Hinos Queridos - Vol. IV (Originalmente com título: Hinos Imortais Para a Nova Geração)
  • 1999 - Santo Espírito
  • 2000 - Com Todo Meu Coração
  • 2001 - Dia da Vitória
  • 2011 - Adoração
  • 2015 - Louvor Saudade

Coletâneas

  • 2002 - Bendirei Teu Nome
  • 2009 - Em Fervente OraçãoVENTE ORAÇÃO

Parceria Com Outros Cantores

  • 1964 - Duas Gerações, Um Ideal (Com Marta de Carvalho)
  • 1969 - Duas Vozes a Serviço do Rei (Com José Tostes)
  • 1972 - Agora Sou Feliz (Com Quarteto Prelúdio)
  • 1972 - Volume II (Com Quarteto Prelúdio)
  • 1973 - Trem da Salvação (Com Edgar Martins)
  • 1973 - Segura na Mão de Deus - Ontem e Hoje (Com Mara Dalila)
  • 1975 - A Paz Que Eu Anelo (Com Conjunto Vaso de Bençãos)
  • 1976 - Um Povo Santo (Com Conjunto Vaso de Bençãos)
  • 1977 - Eu Creio Num Ser (Com Betinho)
  • 1980 - Juntos (Com Denise)
  • 1983 - Juntos, Vol. II (Com Denise)
  • 1998 - Amigos, Vol. III (Com Denise)
  • 1998 - Cem Ovelhas, Vol. IV (Com Denise)
  • 2001 - Via Dolorosa, Vol. V (Com Denise)
  • 2013 - Grandes Clássicos da Música Gospel (Com Edvaldo Holanda)

Participações Especiais

  • 1988 - Magnífico (Daina Zarins)
  • 1998 - Pequeno Nome (Priscila de Carvalho)
  • 1998 - Forte Mão (Newton Azevedo)
  • 2002 - Jesus é Vida (Nelson Ned)

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Mário Sérgio

MÁRIO SÉRGIO FERREIRA BROCHADO
(57 anos)
Cantor, Compositor e Cavaquinista

☼ São Paulo, SP (10/12/1958)
┼ Rio de Janeiro, RJ (29/05/2016)

Mário Sérgio era considerado um dos principais compositores do grupo carioca Fundo de Quintal, sendo o autor de diversas composições como: "Alem dos Sonhos da Ilusão", "Brasil Nagô", "Menina da Colina", "Ira de Hortelã", entre outras.

Em toda a carreira, Mário Sérgio participou, ao menos, da produção de 11 discos. Entre eles, "Fundo de Quinta - Cacique de Ramos", de 2002. No mesmo ano do CD "Jorge Aragão Ao Vivo", "Papo de Sambe", de 2001, e "Simplicidade", do Fundo de Quinta, em 2000.

O grupo era formado por Bira Presidente, Sereno, Ubirany, Ademir Batera, Mário Sérgio e Ronaldinho. Já gravou 32 álbuns, com 15 discos de ouro e quatro de platina. O grupo nasceu do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, no Rio de Janeiro, e é berço de artistas como Jorge Aragão, Sombrinha, Almir Guineto, Arlindo Cruz, Walter Sete Cordas, Cléber Augusto e Neoci.

Morte

Mário Sérgio faleceu na madrugada de domingo, 29/05/2016, aos 58 anos. A morte foi anunciada na manhã de 29/05/2016 pelo site da banda e suas páginas nas redes sociais.

Segundo a produção da banda, ele estava internado havia uma semana em um hospital em Nilópolis, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, para fazer exames e estaria tratando um linfoma.

Artistas Lamentam

A morte do vocalista do grupo Fundo de Quintal, Mário Sérgio Ferreira Brochado, fez sambistas prestarem homenagem pelas redes sociais.

"Luto! Nosso amigo e referencia musical, se foi... Mário Sérgio (Fundo de Quintal), sentiremos saudades de você, mas suas lindas canções estão eternizadas aqui nos nossos corações... Muito obrigado por cantar em meu casamento... Muito obrigado pela companhia em Buenos Aires... E, pode ter certeza, vou terminar aquela canção que estávamos compondo... Estou muito triste! Sou muito fã! Vai com Deus, Marião!"
(Thiaguinho)

"O samba está em luto e o céu em festa. Um grande homem, um grande intérprete, um grande poeta. Sinceros sentimentos á toda família. Descanse em paz, Mario Sergio."
(Mumuzinho)

"Eu gravei duas ou três músicas deles. [A morte] Pegou de surpresa. Inclusive, fizemos um show no mês passado, no Cacique de Ramos. Era um grande músico, grande cara, gente boa. É a vida que segue."
(Zeca Pagodinho)

"Mário Sérgio foi um grande amigo! Foi um exemplo! Tivemos várias histórias no carnaval da Bahia, no pagode da tia Gessy, no próprio Cacique [de Ramos], em São Paulo... Nossos últimos momentos foram no carnaval de Salvador e no último DVD do Fundo de Quintal, no Circo Voador."
(Xande de Pilares)

Fonte: Grande FM

Cauby Peixoto

CAUBY PEIXOTO BARROS
(85 anos)
Cantor

☼ Niterói, RJ (10/02/1931)
┼ São Paulo, SP (15/05/2016)

Cauby Peixoto foi um cantor brasileiro nascido em Niterói, RJ, no dia 10/02/1931. Iniciou sua carreira artística no final da década de 1940. Estudou em um Colégio de Padres Salesianos em Niterói, onde chegou a cantar no coro da escola e também no coro da igreja que frequentava.

Trabalhou em um comércio até resolver participar de programas de calouros no rádio, no final da década de 1940, no Rio de Janeiro.

Sua voz era caracterizada pelo timbre grave e aveludado, mas principalmente pelo estilo próprio de cantar, que incluía extravagância e penteados excêntricos. Proveniente de uma família de músicos, o pai, conhecido como Cadete, tocava violão, a mãe bandolim, os irmãos eram instrumentistas, as irmãs cantoras e o tio pianista. Sobrinho do músico Nonô, pianista que popularizou o samba naquele instrumento, Cauby Peixoto também era primo do cantor Cyro Monteiro.

A Infância

Cauby Peixoto era o caçula de seis irmãos: Aracy, Moacyr, Andyara, Araken e Iracema. Alice, mãe de Cauby Peixoto, na época com vinte anos, e seus filhos, passaram por dificuldades depois da morte de seu esposo Eliziário. Foram ajudados pela cunhada de Alice, conhecida como Dona Corina, a qual ajudou-os a se mudarem para Fonseca, bairro de Niterói. Para os seis irmãos nenhum trauma. Cauby Peixoto com o tempo foi fazendo amizades em seu novo bairro, juntamente com Araken e Andyara. Durante sua infância, seu hobby era ir à praia para aperfeiçoar seus dotes de nadador. Já pré-adolescentes, aprontavam muito, tanto que apanhavam e tinham castigos rigorosos.

A casa onde moravam inicialmente em São Francisco Xavier, era moderna, e de alto custo na época. Só foi possível adquiri-la, com a ajuda de Dona Corina, que nunca faltava com sua atenção nas horas mais difíceis, desde de que Eliziário morreu. Na época, era uma casa grande com varanda, quintal, e três quartos.

Cauby Peixoto mesmo morando em São Francisco Xavier não deixava de ir à Fonseca, rever seus amigos e sua namorada, Josélia, com quem gostava muito de dançar. No Líder Esporte Clube de Niterói, chegou a ganhar prêmios por dançar. Cauby Peixoto também gostava de ir a Santa Rosa em época de carnaval, para brincar no Ringue e Barreto: os points animados de então. Com a devida ajuda de Dona Corina, ele se fantasiava com roupas cuidadosamente confeccionadas por ela. Ele desde pequeno já gostava de roupas diferenciadas.

Tempos depois, Alice, sua mãe, começou a se relacionar com um homem chamado Anacleto, o qual se aproximou lentamente da família Peixoto.

Cauby Peixoto na adolescência foi considerado diferenciado, pois era vaidoso e sedutor. Mal sabia que em 1954, seria considerado o homem mais bonito do Brasil, eleito por uma revista americana.

Em uma família de músicos, Cauby Peixoto passou a ter seus primeiros contatos, por meio de discos de seu irmão, Moacyr, que lhe mostrava canções de Sílvio Caldas e Orlando Silva. Ouvindo um dos discos de seu irmão, escutou a interpretação de Orlando Silva, que se tornou seu ídolo, e se apaixonou pela canção "Rosa" (Pixinguinha e Otávio de Souza). O rádio já era veículo de massa, e todos gostavam de ouvi-lo. Além de tudo sua mãe e suas irmãs adoravam cantar.

Em 1945, seguindo o exemplo dos irmãos mais velhos, Cauby Peixoto tratou de ajudar nas finanças de casa, pois já tinha quinze anos. Passou então estudar à noite, e a trabalhar durante o dia no comércio. Mesmo sabendo que a música era sua meta, Cauby Peixoto, ainda muito jovem nem sonhava com a reviravolta que estava para acontecer em sua vida.


Por esse tempo, ele foi trabalhar como vendedor em uma sapataria no centro da cidade, na Gonçalves Dias, quase em frente á Confeitaria Colombo. Mas, Cauby Peixoto, na flor de sua libido, encantou-se por uma mulher, e embaralhou-se ao oferecer-lhe um monte de pares de sapatos. A sujeita queixou-se ao seu patrão, um italiano de poucas palavras e o resultado foi que ele foi demitido.

A demissão não lhe rendeu maiores traumas. Tornou-se mais responsável e foi contratado pela Perfumaria Hermany, na mesma rua da sapataria. Na perfumaria ganhou títulos de melhor funcionário, pois estava encarando o comércio muito bem. Mas às vésperas de se tornar gerente, Cauby Peixoto largou o emprego por causa da música.

Antes de pedir suas contas, ele foi até a Av. Venezuela, onde se localizava a Rádio Tupi. Apresentou sua carteira de trabalho, e foi fazer um testes para atuar num curioso programa da "Cacique no Ar". Patrocinado pelo SESC do Rio de Janeiro e promovido pela pianista Babi de Oliveira, era o programa "Hora do Comerciário". Era perfeito para Cauby Peixoto, porque ia ao ar aos sábados, das 18h00 às 19h00, horário de sua folga. Ele esmerava-se ao máximo para fazer tudo direito e deu certo. Logo nas primeiras apresentações, em fevereiro de 1949, o novato teve os louvores da dirigente do programa. Já se destacava dos demais.

Depois da "Hora do Comerciário", Cauby Peixoto foi aos poucos tentando penetrar em outros espaços. E como sempre pedindo para dar "canjas" em boates como a Vogue e procurando até mesmo em teatros. O ator e diretor Sérgio Britto lembra-se bem da primeira vez que viu o cantor. Foi no palco do Theatro Rival, na Cinelândia, nos intervalos, entre uma mudança de cenário e outra, do espetáculo do grupo "A Brasiliana", criado pelo polonês Mieci Askanazy. Esse grupo fazia parte do cunho folclórico, explorando a arte negra. Para Sérgio Britto, o mais espetacular em Cauby Peixoto sempre foi sua entrada no palco, além do fato de cantar bem.

Cauby Peixoto prosperando felizmente no momento de honrar seus compromissos com as Forças Armadas. Conseguiu escapar de servir o Exercito. Motivo? Magro demais. Ele animado com o sucesso da Rádio Tupi e no Theatro Rival, sentiu que nascera para cantar. Como nessa altura (1949/1950) Moacyr e Andyara já estavam em São Paulo atuando na noite paulistana, seu lugar deveria ser lá também.

Com ajuda de seus irmãos Cauby Peixoto teve a primeira oportunidade de realizar sua primeira gravação. Foi em 1951, um ano antes da contratação pela emissora em meio aos festejos carnavalescos daquele ano, uma época profícua para o meio fonográfico. Os executivos da etiqueta Carnaval convocaram Cauby Peixoto para que gravasse seu primeiro 78 RPM.

Carreira

Cauby Peixoto gravou seu primeiro álbum em 1951, que foi chamado de "Saia Branca". Na época, por não ser muito famoso, teve pouca repercussão.

Em 1952, por intermédio de seu irmão Moacyr, Cauby Peixoto conheceu Di Veras, famoso empresário, conhecido por suas grandes estratégias de marketing. Ele levou Cauby Peixoto a São Paulo, especificamente à rua da Rádio Nacional.

Di Veras começou a trabalhar na estética de Cauby Peixoto. Ele exigiu que Cauby vestisse-se bem, pois por ser de família humilde não era acostumado, mas perante os cantores da época, era uma obrigação ser elegante. As mudanças no visual de Cauby Peixoto tornar-se-iam uma constante. Ele não deixou de gravar discos durante as mudanças, e em 1955 lançou seu primeiro sucesso no Brasil, o "Blue Gardênia", em uma versão que trouxe dos Estados Unidos em português. Na época, era um sucesso na voz de Nat King Cole, ídolo de Cauby Peixoto.

Di Veras trabalhou com Cauby Peixoto até 1958, quando o cantor atingiu o 5º lugar nos álbuns mais tocado nos Estados Unidos.

Cauby Peixoto foi convidado para uma excursão aos Estados Unidos por Cardinal Spellman em 1955. Durante a viagem no navio, Cauby Peixoto cantou musicas religiosas. Já nos Estados Unidos, com nome artístico de Ron Coby, gravou alguns LP's com a orquestra de Paul Weston, cantando em inglês. Entre 1955 e 1958, ficou indo e voltando dos Estados Unidos.

Em 1956, ele apareceu no filme "Com Água na Boca" cantando seu grande sucesso, "Conceição". Na época, foi citado nas revistas Time e Life como: "O Elvis Presley Brasileiro".

Em 1957, Cauby Peixoto foi o primeiro cantor brasileiro a gravar uma canção de rock em português, denominada "Rock And Roll", que foi composta por Miguel Gustavo, também autor da marchinha "Pra Frente, Brasil".

O cantor foi acompanhado pelo grupo The Snakes, formado por Arlênio, Erasmo Carlos, Edson Trindade e José Roberto, no filme "Minha Sogra é da Policia" (1958). O grupo acompanhou Cauby Peixoto na canção "That's Rock", composta por Carlos Imperial. Cauby Peixoto ainda gravaria a canção "Enrolando o Rock", da banda Betinho & Seu Conjunto.

Após essa rápida passagem pelo gênero, o cantor não voltaria mais a gravar canções de rock, mas essa escolha não interferiu em sua carreira. Em 1958, cantou com seu ídolo de infância, Nat King Cole, o qual dedicou um disco, em 2015.

Cauby Peixoto e Ângela Maria
Em 1959, retornou aos Estados Unidos para uma temporada de 14 meses, durante os quais realizou espetáculos, aparições na televisão e gravou, em inglês, "Maracangalha" (Dorival Caymmi), que recebeu o título de "I Go", música que levou Cauby Peixoto a atingir o 5º lugar de disco mais tocado nos Estados Unidos em 1958, gravado em um disco compacto de 78 RPM da Epic Records.

Voltou aos Estados Unidos, algum tempo depois que participou do filme "Jamboreé", da Warner Brothers. Durante toda a década de 1960, limitou-se a apresentações em boates e clubes. De volta ao Brasil, comprou, em sociedade com os irmãos, a boate carioca Drink, passando a se dedicar mais a administração da casa e interrompendo, assim, suas apresentações.

A partir da década de 1970, apresentou-se com frequência em programas de televisão no Rio de Janeiro, e pequenas temporadas em casas noturnas do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Em 1979, o roteiro profissional incluiu Vitória, ES, e Recife, PE, no Projeto Pixinguinha da Funarte, ao lado de Zezé Gonzaga.

Em 1980, em comemoração aos 25 anos de carreira, lançou pela Som Livre o álbum "Cauby, Cauby", com composições escritas especialmente para ele como "Cauby, Cauby" (Caetano Veloso), "Bastidores" (Chico Buarque), "Oficina" (Tom Jobim), "Brigas de Amor" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) e outros. "Bastidores", particularmente, se converteria em um dos maiores sucessos do repertório do cantor. No mesmo ano, apresentou-se nos espetáculos "Bastidores" (Funarte, Rio de Janeiro) e "Cauby, Cauby, Os Bons Tempos Voltaram", na boate Flag, em São Paulo.

Em 1982, teve uma temporada no 150 Night Club, em São Paulo, com os irmãos Moacyr (pianista) e Araken (pistonista), e lançou o LP "Ângela e Cauby", o primeiro encontro dos dois cantores em disco, com sucessos como "Começaria Tudo Outra Vez" (Gonzaguinha), "Contigo Aprendi" (Armando Manzanero), "Recuerdos de Ipacaray" (Z. de Mirkin e Demétrio Ortiz) e a valsa "Boa Noite, Amor" (José Maria de Abreu e Francisco Matoso).

Apenas em 1985 participaria com a banda Tokyo, do cantor Supla, num rock-bolero chamado "Romântica", composto pelos integrantes do grupo paulista.

Em 1989, os 35 anos de carreira foram comemorados no bar e restaurante A Baiuca, em São Paulo, ao lado dos irmãos Moacyr, Araken, Yracema e Andyara. No mesmo ano a RGE relançou o LP "Quando os Peixotos se Encontram", de 1957.

Em 1993 foi o grande homenageado, ao lado de Ângela Maria, no Prêmio Sharp. Foi lançada pela Columbia uma caixa com 2 CDs abrangendo as gravações de 1953 a 1959, com sucessos como "Conceição", entre outros.

Últimos Anos

Cauby Peixoto vivia em São Paulo com sua fã, a empresária e cuidadora Nancy Lara, responsável pela agenda, figurinos, cenários, montagem dos palcos e repertório. Cauby Peixoto se apresentava nas noites de segunda-feira no Bar Brahma, um tradicional templo da boemia paulistana, em funcionamento desde de os anos 40. O bar fica localizado na mais famosa esquina brasileira, Av. Ipiranga com Av. São João, em São Paulo. Uma temporada de três meses, com seu sucesso, levou a uma temporada que dura mais de uma década, com ingressos concorridos, tanto no Bar Brahma, como em seus shows que realizava pelo Brasil, com seu violonista, amigo e irmão de Agnaldo Rayol, Ronaldo Rayol.

Em 28/05/2015, seu documentário foi lançado no Brasil, "Cauby - Começaria Tudo Outra Vez" de Nelson Hoineff. O filme possui noventa minutos, e conta toda sua trajetória. A película marcou a reinauguração do Cine Odeon, Cauby Peixoto fala sobre sua sexualidade e outros temas. Ao longo dos noventa minutos de exibição, o público se assenta em três pilares: além da ideia do eterno recomeço, o modelo de interpretação atemporal de Cauby Peixoto e a sinergia entre ele e a plateia, que transcende gerações.

Ainda em 2015, Cauby Peixoto assumiu a bissexualidade.

Morte

Cauby Peixoto morreu na noite de domingo, dia 15/05/2016, aos 85 anos, em São Paulo. O cantor morreu por volta das 23h50. Ele estava internado devido a uma pneumonia, desde o dia 09/05/2016 no Hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo.

A última apresentação do artista ocorreu no dia 03/05/2016, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde Cauby Peixoto cantou ao lado de cantora Ângela Maria com quem estava em turnê de comemoração de 60 anos de carreira.

O velório de Cauby Peixoto aconteceu no hall da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, sendo seu corpo sepultado no Cemitério de Congonhas.

Discografia

  • 2015 - A Bossa de Cauby Peixoto
  • 2015 - Cauby Sings Nat King Cole
  • 2013 - Reencontro
  • 2012 - Minha Serenata
  • 2011 - Cauby, O Mito
  • 2011 - Especial Negue
  • 2010 - Cauby Sings Sinatra
  • 2009 - Cauby Interpreta Roberto
  • 2006 - Cauby Canta Baden
  • 2004 - A Bossa e o Swing de Cauby Peixoto
  • 2003 - Cauby Peixoto?! Graças á Deus
  • 2000 - Meu Coração é Um Pandeiro
  • 1999 - Cauby Canta as Mulheres
  • 1999 - Focus - O Essencial de Cauby Peixoto
  • 1999 - Millennium - Cauby Peixoto
  • 1999 - Série Brilhantes - Cauby Peixoto Grandes Sucessos
  • 1998 - Série Brilhantes - Cauby Peixoto
  • 1998 - 20 Super Sucessos - Cauby Peixoto, o Professor da MPB
  • 1998 - Série Brilhantes - Cauby Peixoto, Edição Especial
  • 1996 - Série Aplauso - Cauby Peixoto
  • 1996 - Celebridades da MPB (Disco 1)
  • 1996 - Celebridades da MPB (Disco 2)
  • 1996 - 20 Preferidas - Cauby Peixoto
  • 1995 - Cauby Canta Sinatra
  • 1995 - Frente a Frente - Cauby Peixoto & Sílvio Caldas
  • 1994 - Cauby! Cauby!
  • 1994 - Cauby Peixoto - Estrelas Solitárias
  • 1994 - Cauby / O Que Será de Mim..
  • 1993 - Acervo - Cauby Peixoto
  • 1993 - Acervo Especial - Cauby Peixoto
  • 1993 - Cauby - Grandes Emoções
  • 1993 - Cauby Peixoto
  • 1993 - A Arte do Espetáculo ao Vivo
  • 1993 - Ângela & Cauby
  • 1993 - Ângela & Cauby Ao Vivo
  • 1992 - A Arte do Espetáculo Ao Vivo - Cauby Peixoto
  • 1992 - Ângela & Cauby Ao Vivo
  • 1991 - Grandes Emoções - Cauby Peixoto
  • 1991 - Convite Para Ouvir Cauby Peixoto
  • 1988 - Cauby, Elizeth e Nora Ney
  • 1988 - Cauby é Show
  • 1988 - Presença de Cauby Peixoto
  • 1988 - Quando os Peixoto se Encontram
  • 1987 - Cauby Peixoto, Ângela Maria & Agnaldo Timóteo
  • 1986 - Cauby!
  • 1985 - Cauby Peixoto - Só Sucessos
  • 1985 - Cauby Peixoto / Amparito
  • 1983 - Cauby Peixoto, Agostinho dos Santos, Altemar Dutra, Nélson Gonçalves e Jessé - Série Brilho
  • 1982 - Estrelas Solitárias
  • 1982 - Ângela & Cauby
  • 1980 - Cauby! Cauby!
  • 1980 - Cauby Peixoto
  • 1980 - Cauby - O Que Será de Mim
  • 1980 - Cauby Sempre Cauby
  • 1979 - Cauby Peixoto
  • 1976 - Cauby
  • 1976 - Ângela Maria & Cauby Peixoto no Canecão
  • 1972 - Superstar
  • 1972 - Os Grandes Sucesos de Cauby
  • 1972 - Cauby Interpreta
  • 1972 - Os Grandes Sucessos de Cauby Peixoto
  • 1969 - Os Grandes Sucessos de Cauby Peixoto
  • 1969 - O Explosivo Cauby Peixoto
  • 1969 - Os Grandes Sucessos Românticos de Cauby Peixoto
  • 1969 - Os Grandes Sucessos de Cauby Peixoto
  • 1969 - Os Maiores Sucessos de Cauby Peixoto
  • 1968 - Um Drink Com Cauby e Leny - Cauby Peixoto e Leny Eversong
  • 1967 - Cauby Peixoto - Porque Só Penso Em T
  • 1965 - Cauby Canta Para Ouvir e Dançar
  • 1965 - Grandes Interpretações - Cauby Peixoto
  • 1965 - Porque Só Penso Em Ti
  • 1964 - Cauby Interpreta...
  • 1963 - Tamanco no Samba / A Noite de Ontem
  • 1963 - Tudo Lembra Você
  • 1962 - Minhas Namoradas / Madrepérola
  • 1962 - O Poeta Chorou / Aleli
  • 1962 - Enamorada / E Os Céus Choraram
  • 1962 - Lambuzando o Selo / Quebranto
  • 1962 - Ave Maria Dos Namorados / Canção Que Inspirou Você
  • 1962 - Canção Que Inspirou Você - Cauby Peixoto
  • 1962 - Os Grandes Sucessos de Cauby Peixoto
  • 1961 - Duelo / Brigas
  • 1961 - Perdão Para Dois
  • 1961 - Cauby Canta Novos Sucessos
  • 1960 - Marina / Drink Na Praia
  • 1960 - De Degrau Em Degrau / Me Deixa Em Paz
  • 1960 - Mack The Knife / Vila de Santa Bernadette
  • 1960 - Lealdade / Ninguém é de Ninguém
  • 1960 - Se Foi Passado / No Mundo da Lua
  • 1960 - O Sucesso na Voz de Cauby Peixoto
  • 1959 - Noite / Close To You
  • 1959 - Porque e Para Que / Inveja
  • 1959 - Seu Amigo Cauby Cantando Para Você
  • 1959 - Os Grandes Sucessos de Cauby
  • 1958 - Nono Mandamento / Meu Amor Por Você
  • 1958 - Linda / Enrolando o Rock
  • 1958 - Toreador / Viver Sem Você
  • 1958 - Simplesmente / Bela Nápoli
  • 1958 - Volare / Triste Paixão
  • 1958 - Cartilha de Amor / Primeiro Mandamento
  • 1958 - Quero Você / Tammy
  • 1958 - Música e Romance - Cauby Peixoto
  • 1958 - Nosso Amigo Cauby
  • 1957 - Serenata / As Três Lágrimas
  • 1957 - Garotas de Portugal / Outro Dia Virá
  • 1957 - Rock'n'roll em Copacabana / Amor Verdadeiro
  • 1957 - Anastácia / Onde Ela Mora
  • 1957 - Não Fale de Mim / Espera-me No Céu
  • 1957 - Melodia do Céu / Você e Eu
  • 1957 - O Louco / Tinha Que Ser
  • 1957 - Ouvindo Cauby
  • 1957 - Os Pobres do Brasil / Ser Triste Sozinho
  • 1957 - Abandonado / Se Adormeço
  • 1957 - Final de Amor / A Pérola e o Rubi
  • 1957 - É Tão Sublime o Amor / Sem Teu Amor
  • 1957 - Quando os Peixotos se Encontram
  • 1957 - Prece de Amor - Cauby Peixoto
  • 1956 - Blue Gardênia
  • 1956 - O Show Vai Começar
  • 1956 - Você, a Música e Cauby
  • 1956 - Lisboa Antiga / Tentação
  • 1956 - Molambo / Amor Não é Brinquedo
  • 1956 - Conceição / Bibape do Ceará
  • 1956 - Canção do Mar / Volta ao Passado
  • 1956 - Siga / Acaso
  • 1956 - Prece ao Amor / Lamento Noturno
  • 1956 - Canção do Rouxinol
  • 1956 - Nada Além / Flor do Asfalto
  • 1956 - Cajú Nasceu Pra Cachaça / Ter Saudade
  • 1955 - Amor Cigano / Um Sorriso e Um Olhar
  • 1955 - Esperei Por Você / Tu, Só Tu
  • 1955 - Superstição / Mambo do Galinho
  • 1955 - Tarde Fria / Ci-ciu-ci, Canção do Rouxinol
  • 1955 - Nem Toda Flor Tem Perfume / Cabo Frio
  • 1954 - Palácio de Pobre / Criado-mudo
  • 1954 - Vaya Con Dios / Elvira
  • 1954 - Blue Gardênia / Só Desejo Você
  • 1954 - Daqui Para a Eternidade / Triste Melodia
  • 1954 - Mil Mulheres / Se Você Pensa
  • 1953 - Tudo Lembra Você / O Teu Beijo
  • 1953 - Aula de Amor / Ando Sozinho
  • 1953 - Caruaru / Mulher Boato
  • 1951 - Saia Branca / Ai Que Carestia

Filmografia


  • 1955 - Carnaval em Marte (Cantando "Se Você Pensa")
  • 1955 - Aí Vem o General (Cantando "Mil Mulheres")
  • 1956 - Com Água na Boca (Cantando "Conceição")
  • 1957 - Com Jeito Vai (Cantando "Melodia do Céu")
  • 1957 - Canjerê
  • 1957 - Chico Fumaça (Cantando "Onde Ela Mora")
  • 1957 - Tagarela
  • 1957 - Metido a Bacana (Cantando "O Teu Cabelo Não Nega")
  • 1957 - Jamboreé (Cantando "El Toreador")
  • 1958 - De Pernas Pro Ar (Cantando "Nono Mandamento")
  • 1958 - Minha Sogra é da Polícia (Cantando "That's Rock")
  • 1970 - O Donzelo (Cantando "Vagador")
  • 1992 - O Corpo (Cantando "Blue Gardênia")
  • 1997 - Ed Mort (Cantando "Bastidores")

Fonte: Wikipédia