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Hector Babenco

HECTOR EDUARDO BABENCO
(70 anos)
Cineasta

☼ Mar del Plata, Argentina (07/02/1946)
┼ São Paulo, SP (13/07/2016)

Hector Eduardo Babenco foi um cineasta argentino, naturalizado brasileiro de ascendência judaico-ucraniana. Foi diretor de filmes como "Pixote, a Lei do Mais Fraco" (1980) e "Carandiru" (2003).

Hector Babenco nasceu em Mar del Plata, Argentina, em 07/02/1948 e quando estava com 19 anos, mudou-se para o Brasil e naturalizou-se brasileiro em 1977. Antes de se tornar cineasta, trabalhou como extra em filmes dos diretores espanhóis Sergio Corbucci, Giorgio Ferroni e Mario Camus.

Durante quatro anos, trabalhou com documentários, como "O Fabuloso Fittipaldi" (1975), de Roberto Farias. No mesmo ano fez seu primeiro longa-metragem, "O Rei da Noite" (1975), com Paulo José e Marília Pêra nos papéis principais. O  segundo, "Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia" (1976), inspirado em fatos reais, conseguiu uma das melhores bilheterias do cinema brasileiro, 5,4 milhões.

Em 1981, dirigiu "Pixote, a Lei do Mais Fraco", sobre as crianças abandonadas no Brasil. Foi um sucesso mundial e recebeu vários prêmio internacionais. No final da década de 80, "Pixote, a Lei do Mais Fraco" foi eleito pela revista American Film como um dos filmes mais marcantes da década.

Em 1984 adaptou o romance de Manuel Puig, "O Beijo da Mulher Aranha" (1985), trabalhando com parceiros internacionais, um modelo seguido depois por diferentes produções brasileiras. O filme, interpretado por William Hurt e Raul Julia, teve quatro indicações ao Oscar e levou o de melhor ator. No Festival de Cannes, William Hurt recebeu mais uma vez o  Prêmio de Interpretação Masculina. O filme foi o responsável pelo lançamento internacional de Sônia Braga.

Hector Babenco e Bárbara Paz
Seguindo esta linha de parcerias internacionais, dirigiu "Ironweed" (1987), baseado no romance de William Kennedy. Com Jack Nicholson e Meryl Streep, o filme foi indicado ao Oscar de Melhor Ator e Melhor Atriz, respectivamente.

Em 1990, fez outra adaptação, do romance de Peter Mathiessen, e dirigiu "Brincando nos Campos do Senhor" (1991), inteiramente filmado na Amazônia e interpretado por Tom Berenger, Daryl Hannah, Aldann Quinn e Kathy Bates.

Dois anos após um transplante de medula óssea, para se curar de um câncer, dirigiu "Coração Iluminado" (1998), seu projeto mais pessoal, inspirado em suas lembranças de adolescência.

Em 2003, elaborou o roteiro, junto com Fernando Bonassi e Victor Navas, e dirigiu "Carandiru", uma adaptação do livro homônimo de Drauzio Varela. O filme retrata a vida de um médico que atende no presídio de segurança máxima de Carandiru, convivendo com a realidade dos prisioneiros, e fez tanto sucesso quanto o livro.

Todos os seus filmes tratam de questões sociais, tendo uma visão pessoal e subjetiva das pessoas marginalizadas como desabrigados, prostitutas, prisioneiros políticos, homossexuais, e outra série de pessoas.

No teatro, estreou na direção, em 1988, no espetáculo "Loucos de Amor", de Sam Shepard, com Edson Celulari, Xuxa Lopes, Antonio Calloni e Lineu Dias. Em 2000, dirigiu "Closer - Mais Perto", de Patrick Marber, com Renata Sorrah, José Mayer, Marco Ricca e Guta Stresser. Sua mais recente incursão nos palcos aconteceu, em 2010, ao fazer a adaptação, junto com Marco Antônio Braz, do best-seller "Hell Paris", da escritora francesa Lolita Pille. A versão teatral do romance, a primeira feita no mundo, recebeu o nome de "Hell", tendo Bárbara Paz no papel da protagonista, contracenando com Ricardo Tozzi.

Morte

Hector Babenco morreu aos 70 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória na noite de quarta-feira, 13/07/2016, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês desde terça-feira, 12/07/2016, para tratar uma sinusite, segundo sua filha, a fotógrafa Janka Babenco.

A morte foi confirmada pela produtora HB Filmes, responsável pelas principais obras do cineasta. Ainda segundo a produtora, Hector Babenco morreu às 22h50. "Ele passou por um procedimento simples. Ontem ele estava bem", lamentou Denise Winther, que trabalhou como assistente de Hector Babenco nos últimos cinco anos. O hospital também confirmou a morte, mas não deu maiores detalhes sobre o quadro de saúde do cineasta.

Além de Janka Babenko, Hector Babenco deixa mais uma filha, dois netos e a esposa, a atriz Bárbara Paz, com quem era casado desde 2010.

O velório ocorrerá na sexta-feira, 15/07/2016, na Cinemateca, em São Paulo, das 10h00 às 15h00. Depois disso, o corpo do cineasta será cremado no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, SP, em uma cerimônia apenas para familiares e amigos.

Teatro

  • 1988 - Loucos de Amor (De Sam Shepard)
  • 2000 - Closer - Mais Perto (De Patrick Marber)
  • 2010 - Hell (De Lolita Pille)

Cinema

  • 1975 - O Rei da Noite
  • 1977 - Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia
  • 1980 - Pixote, a Lei do Mais Fraco
  • 1984 - O Beijo da Mulher-Aranha
  • 1987 - Ironweed
  • 1990 - Brincando Nos Campos do Senhor
  • 1998 - Coração Iluminado
  • 2003 - Carandiru
  • 2007 - O Passado

Júpiter Maçã

FLÁVIO BASSO
(47 anos)
Cantor, Compositor e Cineasta

☼ Porto Alegre, RS (26/01/1968)
┼ Porto Alegre, RS (21/12/2015)

Flávio Basso, também conhecido como Júpiter Maçã ou Jupiter Apple, foi um cantor, compositor, cineasta de carreira solo. Ainda utilizando o nome artístico de Flávio Basso, integrou as bandas TNT e Os Cascavelletes.

Seu primeiro disco solo, "A Sétima Efervescência" (1997), é calcado nos moldes de The Piper At The Gates Of Dawn, do Pink Floyd, com psicodelia e experimentação, e por um leve momento, um prenúncio de sua obra ulterior, o final de "Sociedades Humanóides Fantásticas", uma bossa-nova psicodélica. As músicas desse disco são grandes referências do rock gaúcho. Contém algumas fixadas no imaginário underground, como "Um Lugar do Caralho", regravada por Wander Wildner no disco "Baladas Sangrentas" (1996), "Eu e Minha Ex", com a parceria de Marcelo Birck nos arranjos, "As Tortas e as Cucas" e "Essência Interior".

Após experimentar um grande sucesso com o lançamento desse disco, tornou-se Jupiter Apple, compõe em inglês e decidiu misturar bossa-nova e vanguarda. Muitos fãs não o entenderam, preferindo a psicodelia mais acessível de "A Sétima Efervescência". Essa mistura inusitada está muito bem feita no seu segundo disco, "Plastic Soda" (1999). Ele começou com uma canção de nove minutos, "A Lad And a Maid In The Bloom", que define o caráter inovador do disco.


Em 2002 foi lançado "Hisscivilization", o disco mais ambicioso, e talvez incompreendido, de Jupiter Apple. Longas experimentações eletrônicas com destaque para "The Homeless And The Jet Boots Boy", bossas elétricas e lounge, valsa, cítaras e moogs, condensados em momentos, ora de leveza, ora de paranóia. É seu disco mais hermético: se, para os que estavam acostumados com o rock'n roll de Os Cascavelletes, a "A Sétima Efervescência" já era algo inesperado, psicodelia em doses cavalares, a reação causada pelos dois discos da fase Apple são ainda mais dramáticas.

Em 2006 era esperado o lançamento do disco "Uma Tarde Na Fruteira". Nele, o "Apple" volta a ser "Maçã", mas continua explorando o lado brasileiro e experimental, com músicas já eternizadas no subconsciente do underground porto-alegrense, como "A Marchinha Psicótica de Dr. Soup". Esse álbum pode ser considerado o mais acessível do autor. De certa forma, tudo que já foi composto por Júpiter Maçã está resumido neste disco: desde canções mod sessentistas, levezas jazz, baladas domingueiras à Bob Dylan com concretismos e timbres eletrônicos.

No dia 23/11/2011, Jupiter Apple gravou seu primeiro DVD ao vivo no Opinião, em Porto Alegre, RS. O show também marcou a inauguração da Jupiter Apple Corporation And Kingdom (J.A.C.K.).


Em 19/07/2012 caiu do segundo andar do prédio onde morava em Porto Alegre, ficando internado em de saúde regular no setor de traumatologia do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.

Apoiado por sua banda, formada por Júlio Sasquatt (bateria), Júlio Cascaes (guitarra), Felipe Faraco (baixo) e Astronauta Pinguim (teclados), o show foi gravado em Porto Alegre, na noite da quarta-feira, 23/11/2011 no Bar Opinião. Com participações mais do que especiais de Nei Van Soria, Lucio Vassarath, Hique Gomes, Marcio Petracco, Clara Averbuck, Hamburg Black Cats e Bibiana Graeff, o DVD apresenta um registro de 20 canções que sintetizam a carreira de Jupiter Apple, mostrando hits de seus álbuns solo e também relembrando momentos dos tempos de TNT e Os Cascavelettes.

Depois de quase 2 anos sem dar notícias aos fãs e ficar afastado dos palcos, após a queda, Júpiter Maçã, retornou e lançou, em julho de 2014, o DVD "Six Colours Frenesi". O set-list completo do show tem 20 músicas, clássicos do rock gaúcho e mais de duas horas de show. O DVD possui uma versão de "Lovely Riverside" que conta com a participação do grupo Gaúcho Bluegrass, que mostra uma faceta nova a música.

Morte

Flávio Basso morreu na segunda-feira, 21/12/2015, em Porto Alegre, aos 47 anos. A causa da morte informada pelo Departamento Médico Legal (DML) foi falência múltipla dos órgãos, segundo informou a produtora Cida Pimentel, amiga do músico.

Segundo a produtora do artista, ele bateu a cabeça após cair no banheiro da casa onde morava. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas não houve tempo de levar o artista ao hospital.

O velório foi realizado às 8h30min de terça-feira, 22/12/2015, no Teatro Renascença, local cedido pela prefeitura.

Discografia

Com a TNT
  • 1985 - Rock Grande do Sul


Com Os Cascavelletes
  • 1987 - Vórtex Demo
  • 1988 - Os Cascavelletes
  • 1988 - Rio Grande do Rock
  • 1989 - Pré-Rock'a'ula
  • 1989 - Rock'a'ula
  • 1989 - Ao Vivo no Ocidente
  • 1990 - Demo Tape 1990-1991
  • 1992 - Sob um Céu de Blues
  • 1992 - Ao Vivo em Viamão
  • 2006 - Ao Vivo em Santo Ângelo


Carreira Solo
  • 1995 - Ao Vivo na Brasil 2000 FM
  • 1997 - A Sétima Efervescência
  • 1999 - Plastic Soda
  • 2001 - Muquifo Records Apresenta: COMP 01/02 (Orgânico/Sintético)
  • 2002 - Hisscivilization
  • 2007 - Jupiter Apple And Bibmo Presents: Bitter
  • 2008 - Uma Tarde na Fruteira
  • 2008 - Little Darla Has a Treat For You
  • 201? - Underground Years


Singles
  • 1997 - Um Lugar do Caralho
  • 1997 - Miss Lexotan 6mg Garota
  • 1997 - Eu e Minha Ex
  • 1998 - As Tortas e as Cucas
  • 1998 - Querida Superhist x Mr. Frog
  • 2003 - A Marchinha Psicótica de Dr. Soup
  • 2005 - Beatle George
  • 2007 - Síndrome de Pânico
  • 2007 - Mademoiselle Marchand
  • 2007 - Lovely River Side
  • 2009 - Modern Kid
  • 2009 - Gregorian Fish
  • 2010 - Calling All Bands
  • 2012 - Gothic Love - Urban Blue


DVD
  • 2014 - Six Colours Frenesi - Ao Vivo no Opinião


Formação da Banda
  • Júpiter Maçã / Flávio Basso ... Vocal, Guitarra e Violão
  • Julio Cascaes ... Guitarra
  • Felipe Faraco ... Baixo
  • Felipe Maia ... Bateria


Influências
  • Syd Barrett
  • The Beatles
  • Rolling Stones
  • Os Mutantes
  • Tom Zé
  • Françoise Hardy
  • Pink Floyd
  • Nico
  • Nina Simone
  • Stereolab
  • David Bowie
  • Serge Gainsbourg

Fonte: Wikipédia e G1
Indicação: Miguel Sampaio

Pedro Camargo

PEDRO GERALDO CAMARGO ROCHA
(74 anos)
Letrista, Publicitário, Tarólogo, Professor, Pianista, Ator e Cineasta

☼ São Paulo, SP (08/04/1941)
┼ Rio de Janeiro, RJ (24/06/2015)

Pedro Camargo foi um letrista, publicitário, tarólogo, professor, pianista, ator e cineasta. Nascido em São Paulo, em 08/04/1941, Pedro Geraldo Camargo Rocha foi para o Rio de Janeiro aos três anos. Era filho único do segundo casamento da mãe, mas teve cinco irmãos de um casamento anterior. O primeiro contato com a arte veio através da música, nas aulas de piano que a mãe insistia que fizesse. Aos 7 anos, foi apresentado ao cinema por uma amiga vizinha que trouxe uma câmera de 8 milímetros, ancestral da Super 8, e um projetor dos Estados Unidos.

Entre 1949 e 1952, estudou piano com Vera Bertucci, Nise Obino e Lúcia Branco.

Em 1959, compôs a trilha sonora para a peça "O Sol Gira Em Torno da Terra", de Andrej Widrzinski, com direção de Francisco Fernandes, encenada no Teatro do Pen Clube do Brasil, no Rio de Janeiro.

No início dos anos 60, mudou-se para Bauru, São Paulo, onde uma das irmãs morava. Estagiou na TV Bauru onde teve contato com Walter Avancini, Antonino Seabra, David Grinberg.

Em 1960, frequentou os seminários de dramaturgia do Teatro de Arena. Por essa época, integrou o elenco do Teatro Jovem no Rio de Janeiro.

No ano de 1961, escreveu, dirigiu e compôs as músicas da tele-peça "Para Viver Amanhã", apresentada no programa "Teledrama Continental", da TV Continental, canal 9 do Rio de Janeiro.

Em 1963, compôs o tema musical do programa de televisão "O Show é o Rio", escrito por Oduvaldo Vianna Filho, Dias Gomes, Armando Costa e Antônio Carlos Fontoura, com direção de Flávio Rangel, na TV Excelsior, canal 7 do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano de 1963, compôs o tema musical do programa infantil "Brincando de Show", na TV Excelsior, canal 7.


Em 1964, teve a sua primeira música gravada "Sozinha de Você", em parceria com Durval Ferreira, interpretada por Tita. Nessa época, compôs com vários parceiros, entre eles, Durval Ferreira, Eumir Deodato, José Ari e Ugo Marota, diversos jingles para a agência de publicidade Tempo Produções Artísticas e seus clientes Coca-Cola, Manchete, Fatos & Fotos e Ponto Frio.

Em 1965, foi lançada a primeira gravação de "Chuva" (Pedro CamargoDurval Ferreira), no disco "Os Gatos", com arranjos de Eumir Deodato e solo de Maurício Einhorn. Neste mesmo ano, a música foi vertida para o inglês por Ray Gilbert com o nome "The Day It Rained". Mais tarde, a canção seria regravada por vários artistas, entre eles, Sylvia Telles, Wilson Simonal, Zimbo Trio, Samba Trio, Claudette Soares, Manfredo Fest Trio, Mitchel & Ruff, Dick Farney, Baden Powell, Maurício Einhorn, Maestro Gaya, Milt Jackson, Sarah Vaughn e Emílio Santiago.

No ano de 1966, compôs com Durval Ferreira a canção infantil "ABC" para o filme "Adorável Trapalhão", de J. B. Tanko, com Renato Aragão. Também em 1966 passou a integrar o quadro da American Society Of Composers And Publishers (ASCAP).

Em 1967, Roberto Carlos interpretou "É Tempo de Amar" (Pedro Camargo e José Ari) no disco "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura". A música ainda ganhou uma versão para o italiano, "Tempo Di Sapere Amore", incluída no Lado B do compacto simples do "Festival de San Remo", vencido por Roberto Carlos com "Canzone Per Te".

No ano de 1968, Elizeth Cardoso no LP "Momentos de Amor", interpretou de sua autoria "Chuva".

Em 1969, sua composição "Chuva" foi tema do filme "Os Paqueras", de Reginaldo Farias.

Em 1976, entrou em contato com o tarô pelo livro "Um Novo Modelo do Universo", do filósofo russo P. D. Ouspensky.

No ano de 1979, escreveu, dirigiu e compôs a música para o curta-metragem "Celacanto Provoca Lerfá-um!", premiado no Festival de Brasília e no Festival de Penedo. Neste mesmo ano, compôs o tema musical "Circo", para seu filme "Amor e Traição", ou "A Pele do Bicho".

Em 1981, seu longa-metragem "Amor e Traição" representou oficialmente o Brasil na XVII Mostra Internacionale del Nuovo Cinema di Pesaro, na Itália. Mais tarde, o filme participou de 14 mostras internacionais.


Entre seus vários intérpretes estão Tito Madi e Dóris Monteiro, em "Verdade em Paz" (Pedro Camargo e Durval Ferreira); Os Gatos, em "O Show é o Rio", "Novo Sol", "Porque Somos Iguais" e "Verdade em Paz", todas em parceria com Durval Ferreira; Emílio Santiago, em "Porque Somos Iguais"; Capitão Aza e Martinha, em "ABC" (Pedro Camargo e Durval Ferreira); Rosana Toledo e Eumir Deodato, em "Encanto Triste" (Pedro Camargo e Durval Ferreira); Os Cariocas, em "Razão de Voltar" (Pedro Camargo e José Ari) e vários conjuntos da Jovem Guarda, inclusive Lafayette e Seu Conjunto, em "Tempo de Amar" (Pedro Camargo e José Ari).

Como publicitário, integrou os quadros das agências Organização Brasileira de Rádio (OBRA), Denison Propaganda e McCann-Erickson Publicidade, trabalhando como redator, diretor de comerciais e compositor de jingles.

Dirigiu cinco filmes de longa-metragem, entre eles "Amor e Traição" e alguns curtas-metragens, tendo sido contemplado com prêmios e menções honrosas no Brasil e no exterior.

Ministrou cursos de iniciação de cinema e foi o criador da primeira oficina de formação de atores para o cinema no Brasil.

Em 1983 começou a praticar o Tarô.

Em 1986, Pedro Camargo começou a dar aulas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ele inicialmente substituiu o cineasta Sílvio Tendler na disciplina "Cinedocumentário". Depois, foi convidado pelo Departamento de Comunicação da universidade para assumir a cadeira "Introdução ao Cinema" que lecionou até 2011.

Lecionou também "Interpretação Para Cinema", no Curso de Formação de Atores da Faculdade da Cidade.

Também atuou como professor de Análise de Filmes e Prática Cinematográfica no Curso de Graduação em Cinema da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.

Em 1991, foi editor da versão brasileira da revista espanhol "Año Zero" por um ano. Frequentou encontros da Organização Nova Consciência, em Campina Grande, PB, entre outros eventos para debater a prática, como o Fórum Nacional do Tarô.

Em 1992 Pedro Camargo publicou, pela Editora Nova Era, "Iniciação ao Tarô", também traduzido para o espanhol.

Morte

Pedro Camargo morreu na madrugada de quarta-feira, 24/06/2015, aos 74 anos, vítima de complicações de cirrose hepática, doença da qual se tratava há anos. O velório ocorrerá a partir das 14:00 hs de quinta-feita, 25/06/2015, e a cremação às 18:00 hs, no Memorial do Carmo.

Indicação: Miguel Sampaio

Vanja Orico

EVANGELINA ORICO
(83 anos)
Cantora, Atriz e Cineasta

* Rio de Janeiro, RJ (15/11/1931)
+ Rio de Janeiro, RJ (28/01/2015)

Evangelina Orico, mais conhecida como Vanja Orico, foi uma cantora, atriz e cineasta brasileira. Surgiu no cenário artístico cantando "Mulher Rendeira", tema do filme "O Cangaceiro" (1953), de Lima Barreto. Mas começou sua carreira cantando no filme "Mulheres e Luzes", em 1950, uma produção do cineasta Federico Fellini, quando estava na Itália estudando música.

De volta ao Brasil, fez sua estréia no cinema brasileiro no clássico "O Cangaceiro", premiado no Festival de Cannes e sucesso no mundo inteiro, o que rendeu a ela o reconhecimento internacional, fazendo apresentações na Europa, África, Caribe e nos Estados Unidos. Gravou discos na França e foi recordista de vendas no Brasil, sendo capa das principais revistas da época.

Uma marca forte da sua trajetória no cinema é sua presença em vários filmes do Ciclo do Cangaço, do qual é uma das musas. Além do citado "O Cangaceiro", também participou de "Lampião, o Rei do Cangaço" (1964), "Cangaceiros de Lampião" (1967) e "Jesuíno Brilhante, o Cangaceiro" (1972). Também atuou em "Independência ou Morte" (1972), no papel da Baronesa de Goytacazes, e de "Ele, o Boto" (1987).


Paralelamente aos trabalhos como atriz, Vanja Orico desenvolveu importante carreira de cantora, com apresentações em várias partes do mundo.

Em 1973 dirigiu o filme "O Segredo da Rosa".

Vanja Orico era filha do diplomata e escritor Osvaldo Orico e mãe do cineasta Adolfo Rosenthal, fruto de seu casamento com o ator André Rosenthal.

Vanja Orico morreu na quarta-feira, 28/01/2015, no Rio de Janeiro, aos 83 anos, vítima de complicações decorrentes de um câncer no intestino. Ela também sofria de Mal de Alzheimer e estava internada no Hospital Copa D'Or, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, desde o dia 11/01/2015. Ela será enterrada na quinta-feira, 29/01/2015, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia

Eduardo Coutinho

EDUARDO DE OLIVEIRA COUTINHO
(80 anos)
Cineasta

* São Paulo, SP (11/05/1933)
+ Rio de Janeiro, RJ (02/02/2014)

Eduardo Coutinho foi um cineasta brasileiro, considerado um dos mais importantes documentaristas da atualidade. Seu trabalho caracterizava-se pela sensibilidade e pela capacidade de ouvir o outro, registrando sem sentimentalismos as emoções e aspirações das pessoas comuns, sejam camponeses diante de processos históricos, "Cabra Marcado Para Morrer" (1984), moradores de um enorme condomínio de baixa classe média no Rio de Janeiro, "Edifício Master" (2002), metalúrgicos que conviveram com o então sindicalista Luis Inácio Lula da Silva, "Peões" (2004), dentre outros.


Formação

Eduardo Coutinho cursou Direito em São Paulo, mas não concluiu. Em 1954, aos 21 anos, teve seu primeiro contato com cinema no Seminário promovido pelo Museu de Arte de São Paulo (MASP) e dirigido por Marcos Marguliès.

Trabalhou como revisor na revista Visão, entre 1954 e 1957, e dirigiu, no teatro, uma montagem da peça infantil "Pluft, o Fantasminha", de Maria Clara Machado. Ganhou um concurso de televisão respondendo perguntas sobre Charles Chaplin. Com o dinheiro do prêmio, foi para a França estudar direção e montagem no Institut Des Hautes Études Cinématographiques (IDHEC), onde realizou seus primeiros documentários.


Centro Popular de Cultura

De volta ao Brasil em 1960, teve contato com o grupo do Cinema Novo e integrou-se ao Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC da UNE). No núcleo dirigido por Chico de Assis, trabalhou na montagem da peça "Mutirão Em Nosso Sol", apresentada no I Congresso dos Trabalhadores Agrícolas que aconteceu em Belo Horizonte em 1962.

Foi gerente de produção do primeiro filme produzido pelo Centro Popular de Cultura, o longa-metragem de episódios "Cinco Vezes Favela" (1962).

Escolhido para dirigir a segunda produção do Centro Popular de Cultura, Eduardo Coutinho começou a trabalhar num projeto de ficção baseado em fatos reais, reconstituindo o assassinato do líder das Ligas Camponesas João Pedro Teixeira, a ser interpretado pelos próprios camponeses do Engenho Cananéia, no interior de Pernambuco, inclusive a viúva de João Pedro, Elizabeth Teixeira, que faria o seu próprio papel. O filme se chamaria "Cabra Marcado Para Morrer", e chegou a ter duas semanas de filmagens, até o Golpe Militar de 1964. Parte da equipe foi presa sob a alegação de comunismo e o restante se dispersou, interrompendo a realização do filme por quase 20 anos.


Filmes de Ficção

Em 1966, Eduardo Coutinho constituiu, com Leon Hirszman e Marcos Faria, a produtora Saga Filmes. Dirigiu um episódio do longa "ABC do Amor", foi diretor substituto em "O Homem Que Comprou o Mundo" (1968) e realizou uma adaptação de William Shakespeare para o cangaço brasileiro, em que o personagem Falstaff tornou-se "Faustão" (1970).

Especializando-se em roteiro, foi co-roteirista de vários títulos importantes do cinema brasileiro, como "A Falecida" (1965) e "Garota de Ipanema" (1967) de Leon Hirszman, "Os Condenados" de Zelito Viana (1973), "Lição de Amor" de Eduardo Escorel (1975) e "Dona Flor e Seus Dois Maridos" (1976) de Bruno Barreto.


Globo Repórter

Em 1975, passou a integrar a equipe do programa "Globo Repórter", da TV Globo, juntamente com Paulo Gil Soares, João Batista de Andrade e outros. Permaneceu no programa até 1984, sempre rodando em 16 mm, com uma liberdade editorial surpreendente para a época, e acabou descobrindo sua vocação de documentarista em trabalhos inovadores como "Teodorico, o Imperador do Sertão" (1978), sobre o líder político nordestino Theodorico Bezerra.


Cabra Marcado Para Morrer

Em 1981, Eduardo Coutinho reencontrou os negativos de "Cabra Marcado Para Morrer", que haviam sido escondidos da polícia por um membro da equipe, e resolveu retomar o projeto. Conseguiu localizar Elizabeth Teixeira em São Rafael, no interior do Rio Grande do Norte, mostrou-lhe o que havia sido filmado em 1964 e filmou o depoimento dela sobre a dispersão de sua família após a interrupção do filme.

A partir daí, a "ficção baseada em fatos reais" transforma-se num dos mais extraordinários documentários jamais filmados, retratando e acompanhando as tentativas de Elizabeth Teixeira por reencontrar seus filhos, em diferentes pontos do país, e refletindo sobre o que aconteceu com a sociedade brasileira no longo período da ditadura militar. O filme ficou pronto em 1984 e ganhou 12 prêmios em festivais internacionais, no Rio de Janeiro, Havana, Paris, Berlim e Setúbal.


Documentarista

Após o sucesso de "Cabra Marcado Para Morrer", Eduardo Coutinho afastou-se do "Globo Repórter" e passou alguns anos trabalhando com documentários em vídeo para o Centro de Criação da Imagem Popular (CECIP), com temas ligados a cidadania e educação.

São dessa época projetos como "Santa Marta" e "Boca de Lixo", visões humanistas e pessoais sobre indivíduos e populações marginalizadas. Também escreveu roteiros para séries documentais da TV Manchete, como "90 Anos de Cinema Brasileiro" e "Caminhos da Sobrevivência", sobre a poluição em São Paulo.

Em 1988, com o centenário da Abolição da Escravatura, foi estimulado pela então Secretária de Cultura do Rio de Janeiro, Aspásia Camargo, a realizar um documentário sobre a população negra na História do Brasil.

"O Fio da Memória" (1991), centrado na figura do artista popular Gabriel Joaquim dos Santos, só viria a ser concluído três anos mais tarde, com o apoio das emissoras de televisão francesa, La Sept, e a inglesa Channel Four.

Em 2004, a pesquisadora Consuelo Lins publicou, pela Editora Zahar, "O Documentário de Eduardo Coutinho".


Morte

Eduardo Coutinho foi assassinado a facadas no domingo, 02/02/2014, por volta das 11:50 hs dentro de casa, no bairro da Lagoa, zona sul do Rio de Janeiro. O filho, Daniel Coutinho, é tido como o principal suspeito, segundo a polícia.

De acordo informações da Divisão de Homicídios, ele também seria o responsável por esfaquear a mãe e, em seguida, teria tentado se matar.

A mulher do cineasta, Maria Oliveira Coutinho, de 62 anos, foi socorrida pelos bombeiros no apartamento onde mora a família, e internada em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. O filho também foi levado para lá, com ferimentos menos graves, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil.

Segundo vizinhos do cineasta, Daniel Coutinho, que morava com os pais, sofria de esquizofrenia.

O corpo de Eduardo Coutinho foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde foram feitos exames que constataram a morte por ação de objeto perfuro-cortante.



Filmografia

  • 1966 - O Pacto (Episódio do longa "ABC do Amor")
  • 1968 - O Homem Que Comprou o Mundo
  • 1970 - Faustão
  • 1976 - O Pistoleiro de Serra Talhada (Média-Metragem)
  • 1976 - Seis Dias em Ouricuri (Média-Metragem)
  • 1978 - Teodorico, o Imperador do Sertão (Média-Metragem)
  • 1979 - Exu, Uma Tragédia Sangrenta (Curta-Metragem)
  • 1980 - Portinari, o Menino de Brodósqui (Média-Metragem)
  • 1984 - Cabra Marcado Para Morrer
  • 1987 - Santa Marta - Duas Semanas no Morro (Média-Metragem)
  • 1989 - Volta Redonda, o Memorial da Greve (Média-Metragem)
  • 1989 - O Jogo da Dívida (Média-Metragem)
  • 1991 - O Fio da Memória
  • 1992 - A Lei e a Vida (Média-Metragem)
  • 1993 - Boca de Lixo (Média-Metragem)
  • 1994 - Os Romeiros de Padre Cícero (Média-Metragem)
  • 1999 - Santo Forte
  • 2000 - Babilônia 2000
  • 2002 - Edifício Master
  • 2004 - Peões
  • 2005 - O Fim e o Princípio
  • 2007 - Jogo de Cena
  • 2009 - Moscou
  • 2011 - As Canções



Premiações

  • Melhor Filme de 2007 segundo a Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).
  • 2007 - Kikito de Cristal, no Festival de Gramado pelo conjunto da obra.
  • Prêmio Multicultural Estadão 2003, ganhador na categoria criadores.
  • Kikito de Ouro de Melhor Documentário, no Festival de Gramado, por "Edifício Master" (2002).
  • 2000 - Prêmio de Melhor Documentário, no Grande Prêmio BR de Cinema, por "Babilônia 2000".
  • Prêmio de Melhor Documentário - Crítica, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, por "Edifício Master" (2002).
  • Troféu Passista de Melhor Fotografia, no Festival de Recife, por "Babilônia 2000" (2000).
  • Prêmio Especial do Júri, no Festival de Gramado, por "Santo Forte" (1999).
  • Prêmio de Melhor Filme, no Festival de Brasília, por "Santo Forte" (1999).
  • Prêmio de Melhor Roteiro, no Festival de Brasília, por "Santo Forte" (1999).
  • Prêmio Fédération Internationale de la Presse Cinématographique (FIPRESCI), no Festival de Berlim, por "Cabra Marcado Para Morrer" (1984).


Indicação: Miguel Sampaio

Norma Bengell

NORMA APARECIDA ALMEIDA PINTO GUIMARÃES D'ÁUREA BENGELL
(78 anos)
Atriz, Vedete, Cineasta, Produtora, Cantora e Compositora

* Rio de Janeiro, RJ (21/02/1935)
+ Rio de Janeiro, RJ (09/10/2013)

Norma Aparecida Almeida Pinto Guimarães d'Áurea Bengell foi uma atriz, cineasta, produtora, cantora e compositora brasileira. Foi a primeira atriz brasileira a apresentar-se em uma cena de nu frontal.

Norma Bengell estreou no teatro em "Cordélia Brasil", em 1968, sob a direção de Emilio Di Biasi. Nos anos seguintes, participou das peças "A Noite dos Assassinos" (1969), de José Triana, com direção de Eros Martim; "Os Convalescentes" (1970), com direção de Gilda Grilo; "Vestido de Noiva" (1976), de Nelson Rodrigues, sob a direção de Ziembinski. Em sua última atuação no teatro, participou da montagem de "Dias Felizes", de Samuel Beckett, em 2010.

No cinema, Norma Bengell participou de 64 filmes. Estreou nas telas aos 23 anos, no longa-metragem "O Homem do Sputnik", estrelado por Oscarito, onde chamou a atenção pela sua sensualidade, cantando e parodiando a famosa atriz francesa Brigitte Bardot.

Norma Bengell fez história em 1962 ao exibir o primeiro nu frontal do cinema brasileiro aos 27 anos, no filme "Os Cafajestes", de Ruy Guerra. Nos anos 80, lançou-se diretora de cinema com "Eternamente Pagu" (1988).

Na televisão, Norma Bengell começou sua carreira na TV Bandeirantes com "Os Adolescentes" (1981) e "Os Imigrantes" (1982). Em 1983, foi para a TV Globo, onde fez a minissérie "Parabéns Pra Você" (1983), e as novelas "Partido Alto" (1984) e "O Sexo dos Anjos" (1989).

Em 2008 assinou contrato com a TV Globo até novembro, efetivando assim sua personagem Deise Coturno até o fim da segunda temporada da série "Toma Lá, Dá Cá", sendo esse seu último trabalho ma TV em 2009. Antes, ela já havia feito participações esporádicas após a saída temporária do ator Ítalo Rossi, que vivia o Seu Ladir.

Norma Bengell depois tentaria a carreira de diretora, realizando, nessa função, o filme de 1996 "O Guarani", baseado na obra do romancista José de Alencar.

Em 2010 sua foto foi utilizada pela pré-candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência da República, a ex-ministra Dilma Rousseff, em seu sítio eletrônico. Tal atitude provocou polêmicas, inclusive a acusação do uso indevido da imagem e associação da atriz. No entanto, Norma Bengell desmentiu ter descontentamento e manifestou apoio à pré-candidata.

Em 27/04/2010 em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, a atriz Norma Bengell disse que não viu problema algum no uso de uma foto sua no website Dilma Na Web. A fotografia de Norma Bengell parece numa ilustração da seção "Minha Vida", que conta a trajetória de Dilma Rousseff e o contexto histórico do país desde a década de 1960.

Disse Norma Bengell: "Eu não vi, não. Uma amiga viu e me contou. Acho normal. Não tem nada que pedir desculpas. Fiz parte das passeatas contra a ditadura. Aliás, eu gosto da Dilma. Acho que ela é maravilhosa, uma mulher que sofreu muito. Tomara que ganhe", afirmou ela, dizendo ter simpatia pela ex-ministra da Casa Civil.


Cantora

Como cantora, seu primeiro sucesso foi o 78 rpm com "A Lua De Mel Na Lua" e "E Se Tens Coração", da trilha sonora do filme "Mulheres e Milhões", de Jorge Ilely.

Em 1959, lançou "Ooooooh! Norma", seu primeiro LP, com uma sonoridade bastante próxima da bossa nova, com várias canções de Tom Jobim e João Gilberto.

Após anos gravando participações em trilhas sonoras e discos de outros artistas, seu segundo LP "Norma Canta Mulheres", saiu apenas em 1977, com composições de Dona Ivone Lara, Luli e Lucina, Marlui Miranda, Dolores Duran, Chiquinha Gonzaga, Rosinha de Valença, Glória Gadelha, Sueli Costa, Rita Lee, Joyce e Maysa, além de "Em Nome do Amor", parceria de Norma Bengell com Glória Gadelha.

Norma Bengell foi casada durante 30 anos com o ator italiano Gabriele Tinti.


Problemas de Dinheiro

Em 2007, Norma Bengell disse ao G1 que estava sendo tratada "como uma bandida" pela Polícia Federal, que a acusava de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e apropriação indébita. De acordo com investigações da Polícia Federal, a atriz teria comprado em 1996, por R$ 260 mil, um imóvel na época avaliado em mais de R$ 1 milhão.

A compra foi realizada logo após a captação de dinheiro para a realização do filme "O Guarani". O Tribunal de Contas da União considerou que Norma Bengell usou irregularmente o dinheiro captado para a realização do filme.

"Estou com problemas de saúde, de dinheiro. É a minha imagem de 50 anos de trabalho. Não sei o que vai acontecer comigo", disse a atriz na ocasião.


Morte

Norma Bengell morreu por volta das 3:00hs de quarta-feira, 09/10/2013. Ela estava internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Rio-Laranjeiras, unidade Bambina, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O corpo da atriz será velado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, a partir das 18:00hs de quarta-feira, 09/10/2013. A cremação está marcada para às 14:00hs de quinta-feira, 10/10/2013 no Cemitério do Caju, na Zona Portuária.

Norma Bengell foi hospitalizada no sábado, 05/10/2013. Ela enfrentava problemas respiratórios havia seis meses, desde quando médicos diagnosticaram um câncer no pulmão direito.

Televisão

  • 2008/2009 - Toma Lá, Dá Cá ... Deise Coturno
  • 2006 - Alta Estação ... Yolanda
  • 1993 - Você Decide
  • 1989 - O Sexo dos Anjos ... Vera
  • 1984 - Partido Alto ... Irene
  • 1983 - Parabéns Pra Você ... Mara
  • 1981 - Os Imigrantes ... Nena
  • 1981 - Os Adolescentes ... Paula

Filmes

  • 1959 - O Homem Do Sputnik
  • 1960 - Conceição
  • 1961 - Carnival Of Crime
  • 1961 - Mulheres E Milhões
  • 1961 - Sócia De Alcova
  • 1962 - Mafioso
  • 1962 - O Pagador De Promessas
  • 1962 - Os Cafajestes
  • 1963 - I Cuori Infranti
  • 1963 - Il Mito
  • 1963 - La Ballata Dei Mariti
  • 1964 - La Costanza Della Ragione
  • 1964 - Noite Vazia
  • 1965 - Mar Corrente
  • 1965 - Terrore Nello Spazio
  • 1965 - Una Bella Grinta
  • 1966 - As Cariocas
  • 1966 - I Crudeli
  • 1966 - La Muerte Se Llama Myriam
  • 1967 - A Espiã Que Entrou Em Fria
  • 1968 - Antes, O Verão
  • 1968 - Dezesperado
  • 1968 - Edu, Coração De Ouro
  • 1968 - Io Non Perdono... Uccido
  • 1968 - Juventude E Ternura
  • 1969 - O Anjo Nasceu
  • 1969 - OSS 117 Prend Des Vacances
  • 1969 - Verão De Fogo
  • 1970 - O Abismo
  • 1970 - O Palácio Dos Anjos
  • 1970 - Os Deuses E Os Mortos ... Soledade 4
  • 1971 - A Casa Assassinada
  • 1971 - As Confissões De Frei Abóbora
  • 1971 - Capitão Bandeira Contra O Doutor Moura Brasil
  • 1971 - Paixão Na Praia
  • 1972 - O Demiurgo
  • 1973 - Défense De Savoir
  • 1973 - Les Soleils De L'Ile De Pâques
  • 1975 - Assim Era A Atlântida
  • 1976 - Paranóia
  • 1977 - Maria Bonita
  • 1977 - Nas Quebradas Da Vida
  • 1978 - Mar De Rosas
  • 1978 - Na Boca Do Mundo
  • 1978 – Mulheres De Cinema (Curta-metragem)
  • 1981 - A Idade Da Terra
  • 1981 - Abrigo Nuclear
  • 1981 - Eros, O Deus Do Amor
  • 1982 - Tabu
  • 1983 - Rio Babilônia
  • 1984 - O Filho Adotivo
  • 1984 - Tensão No Rio
  • 1986 - A Cor Do Seu Destino
  • 1986 - Fonte Da Saudade
  • 1987 - Running Out Of Luck
  • 1987 - Mulher Fatal Encontra O Homem Ideal (Curta-metragem)
  • 1988 - Eternamente Pagu
  • 1988 - Fronteiras
  • 1992 - Vagas Para Moças De Fino Trato

Diretora

  • 1988 - Eternamente Pagu
  • 1996 - O Guarani
  • 2005 - Magda Tagliaferro - O Mundo Dentro De Um Piano
  • 2005 - Infinitamente

Discografia

  • 195? - "A Lua De Mel Na Lua - E Se Tens Coração" (Capitol / Odeon 78)
  • 1959 - "Ooooooh! Norma" (Capitol / Odeon LP)
  • 1965 - "Meia Noite Em Copacabana" (Elenco LP)
  • 1977 - "Norma Canta Mulheres" (Phonogram LP)
  • 2001 - "Groovy - Faixa "Feaver" (Sony Music CD)

Fonte: Wikipédia e G1

Roberto Pires

ROBERTO PIRES
(66 anos)
Cineasta

* Salvador, BA (29/09/1934)
+ Salvador, BA (27/06/2001)

Com a capacidade de criar artesanalmente os equipamentos que usaria em seus filmes, Roberto Pires, inventou, na ótica de seu pai, a lente anafórmica Igluscope, semelhante a Cinemascope, que não havia no Brasil, e fez o primeiro longa-metragem baiano, "Redenção" (1959), filme que lançou a ator Geraldo Del Rey. O sucesso desse filme impulsionou um período importante do cinema brasileiro, o Ciclo Baiano de Cinema (1959-1963). O Ciclo, através de diretores como Glauber Rocha, deu fermento ao movimento do Cinema Novo.

Roberto Pires começou a trabalhar com cinema com um grupo de jovens do qual fazia parte Glauber Rocha, Luís Paulino dos SantosGeraldo Del Rey, Helena Ignez, Antonio Pitanga, Othon Bastos, entre outros. Em 40 anos de carreira dirigiu oito filmes dos quais sete longas. No início da década de 1960, Roberto Pires produziu "Barravento", o primeiro filme longa-metragem dirigido por Glauber Rocha.

"O Cego que Gritava Luz", do diretor João Batista de Andrade, foi praticamente o último filme com o qual Roberto Pires teve envolvimento antes de falecer em 2001. Roberto Pires deixou inacabado o projeto de filme "Nasce o Sol a Dois de Julho".

Roberto Pires ficou famoso por retratar no cinema o acidente com a cápsula de césio 137, ocorrido em Goiânia, em 1987. O filme "Tocaia no Asfalto", do qual foi diretor e roteirista, foi restaurado, com patrocínio da Petrobras, através da Cinemateca Brasileira.

Roberto Pires faleceu em 2001, em consequência de um câncer na garganta.


Direção

  • 1955 - Sonho, o Calcanhar de Aquiles
  • 1959 - Redenção
  • 1961 - A Grande Feira
  • 1962 - Tocaia no Asfalto
  • 1963 - Crime no Sacopã
  • 1969 - Máscara da Traição
  • 1970 - Em Busca do Su$exo
  • 1981 - Abrigo Nuclear
  • 1982 - Alternativa Energética (Documentário)
  • 1989 - Brasília, Última Utopia (Episódio: "A Volta de Chico Candango")
  • 1990 - Césio 137 - O Pesadelo de Goiânia
  • 1991 - Biodigestor (Documentário)
  • 1991 - Energia Solar (Documentário)


Produção

  • 1962 - Barravento
  • 1965 - O Homem Que Comprou o Mundo
  • 1969 - Como Vai, Vai Bem?
  • 1997 - O Cego Que Gritava Luz


Fonte: Wikipédia

Rubem Biáfora

GERVÁSIO RUBEM BIÁFORA
(74 anos)
Cineasta, Roteirista, Produtor e Crítico de Cinema

* São Paulo, SP (1922)
+ São Paulo, SP (1996)

Gervásio Rubem Biáfora foi um cineasta e crítico de cinema brasileiro.

Aos 6 anos iniciou uma coleção de recortes de filmes, que iria formar um importante arquivo, doado em parte ao Curso de Cinema da Faculdade Armando Penteado. Aos 12 anos, mais de uma vez por semana, atravessava as linhas de trem em direção ao bairro do Brás, para ver os cartazes de cinema e fazer suas anotações.

Ingressou na imprensa em 1937. Crítico de cinema em atividade desde 1940, fez parte da primeira grande geração de críticos paulistanos, ao lado de Paulo Emílio Sales Gomes, Almeida Salles, B.J. Duarte, Afrânio Zuccolotto, Carlos Ortiz e Flávio Tambellini.

Escreveu para as publicações Platéia, O Dia, Revista Inteligência e Jornal de São Paulo. Fundou o Clube de Cinema de São Paulo em 1946, que mais tarde iria se transformar na Cinemateca Brasileira.

Em 1948 assumiu a coluna de cinema na Folha da Noite e empreendeu suas primeiras experiências em 16 mm. Em 1950, com José Júlio Spiewak, organizou o Grupo de Cinema Orson Welles.

Transferiu-se em 1953 para O Estado de S.Paulo, onde permaneceu por cerca de 30 anos (1982). Apoiou a tentativa do cinema industrial paulista e até algumas chanchadas cariocas. Inimigo ferrenho do Cinema Novo, apostou suas fichas na produção da Boca do Lixo.

Grande é o número de seus discípulos: Jacob Timoner, Walter George Durst, Walter Hugo Khouri, Carlos M. Motta, José Júlio Spiewak, Maurício Rittner, Alfredo Sternheim, Rubens Ewald Filho, Astolfo Araújo, Rubens Stoppa e Juan Bajon.

No período da Guerra Fria, foi acusado de americanófilo e de direitista com Antônio Moniz Viana, crítico do jornal carioca Correio da Manhã. Acusações injustas em função do domínio absoluto da produção americana na época, com mais de 300 filmes anuais, além de um competente sistema de distribuição internacional de seus produtos.

No ano de 1954 escreveu e dirigiu seriados de ficção científica e teleteatros na TV Record.

Em 1955 colaborou anonimamente no roteiro do longa "Sob o Céu da Bahia" de Ernesto Remani. Depois, nos estúdios da Vera Cruz, dirigiu o último filme da Brasil Filme, de produção de Flávio Tambellini, "Ravina", drama de época, com os protagonistas Eliane Lage e Mário Sérgio, duas estrelas remanescentes do estúdio paulista.

Em 1964, com o roteiro "O Monstro", tenta a realização de seu segundo longa.

Em 1966 fundou a Data Cinematográfica, quando dirigiu o curta colorido "Mário Gruber", retratando o pintor paulista. Produziu, escreveu e dirigiu "O Quarto", drama ambientado no centro da capital paulista, que mostra a triste vida cotidiana de pequeno funcionário de repartição pública.

Em 1970 é roteirista de "As Gatinhas", de Astolfo Araújo, que assina com o pseudônimo de Otto Leme. No ano seguinte também produziu "As Noites de Iemanjá", de Maurício Capovilla, e "Fora das Grades" de Astolfo Araújo. Foi o produtor, diretor e roteirista de "A Casa das Tentações", retrato da decadência da família tradicional.

Em 1978, colaborou outra vez, anonimamente, no roteiro do filme "Alucinada Pelo Desejo", único filme dirigido pelo seu ator predileto, Sérgio Hingst.

Rubem Biáfora morreu aos 74 anos vítima de um Acidente Cardiovascular.

Fonte: Enciclopédia do Cinema Brasileiro (Fernão Pessoa Ramos e Luiz Felipe Miranda - Pag. 58)

Chorão

ALEXANDRE MAGNO ABRÃO
(42 anos)
Cantor, Compositor, Cineasta e Empresário

* São Paulo, SP (09/04/1970)
+ São Paulo, SP (06/03/2013)


Alexandre Magno Abrão, mais conhecido pelo seu nome artístico Chorão foi um cantor, compositor, cineasta e empresário brasileiro. Chorão era primo da apresentadora de televisão Sônia Abrão e foi o vocalista, principal letrista e co-fundador da banda santista Charlie Brown Jr., formada em 1992 junto com Renato Pelado, Marcão, Champignon e Thiago Castanho.

Chorão foi o único integrante da banda a participar de todas formações, e junto com o Charlie Brown lançou dez discos que já venderam mais de cinco milhões de cópias.

O apelido de Chorão veio quando ele estava vendo os amigos andando de skate, e um deles passou por ele e, para zombar dele, dizia "Não Chora!", já que Chorão ainda não sabia andar. E nisso o apelido pegou. Teve uma infância e adolescência difíceis. A sua mãe era doméstica, fazia pastel, cozinhava pra fora e ele fazia as entregas. Chorão vivia na rua, ia mal na escola, parou de estudar na sétima série, e frequentemente tinha problemas com a polícia.

Com 21 anos, foi convidado a integrar uma banda com Champignon chamada What's Up, que acabou não dando certo. Aí então montou o Charlie Brown Jr. Em 2007, Chorão roteirizou e dirigiu o filme "O Magnata". Em 2009 lançou sua marca de roupas a DO.CE.


Início

Quando Chorão tinha 11 anos, seus pais separaram-se. Quando Chorão tinha 14 anos, sua mãe teve um derrame e quase morreu. Foi nessa época que ele começou a andar de skate, uma das suas paixões. Ele já correu vários anos nos campeonatos de skate e ainda foi vice-campeão paulista. Seu apelido Chorão foi dado pelos seus amigos de skate.

Carreira

Em 1987, com então 17 anos de idade Chorão se mudou para Santos, litoral de São Paulo, após uma infância difícil e traumática. Um dia, em um bar local, substituiu por acaso o vocalista de uma banda, quando o mesmo precisou se ausentar devido a necessidades fisiológicas.

Uma pessoa da plateia, ao vê-lo cantar, convidou-o para ser vocalista em sua banda. Quando o baixista da referida banda saiu, Chorão veio a conhecer Champignon, o novo baixista, uma criança de apenas 12 anos na época. Formaram então a banda What's Up. Tempos depois, Chorão e |Champignon decidiram convidar o baterista Renato Pelado, oriundo de bandas da cidade como Ecossistema, Jornal do Brasil, entre outros projetos. Mais tarde, Marcão e Thiago Castanho completaram a primeira formação da banda Charlie Brown Jr. A banda, ainda sem nome, continuou a se apresentar na cidade.


"Fundei e batizei a banda com esse nome em 1992. Foi uma coisa inusitada. Trombei (literalmente) com uma barraca de água de coco que tinha o desenho do Charlie Brown, aquele personagem do Charles Schulz, mais conhecido por ser o dono do Snoopy. E o Jr. é pelo fato de sermos filhos do rock", se explicou Chorão pelo fato da banda se considerar "filha" de uma geração de músicos e bandas como Raimundos (nos anos 90 Chorão considerava Rodolfo Abrantes, o vocalista dessa banda, como o melhor do brasil), Nirvana, Red Hot Chili Peppers, Nação Zumbi, e Planet Hemp. A sonoridade do grupo tinha influências de grupos como Sublime, Bad Brains, 311, misturando hardcore punk, skate e reggae.

Por volta de 1993, já com esta formação da banda, eles começaram a tocar no circuito underground de Santos e São Paulo e a fazer shows em vários eventos de skate. Uma fita demo foi entregue ao Rick Bonadio, presidente da Virgin Records no Brasil e produtor dos Mamonas Assassinas, que se interessou pelo grupo e os contratou. De uma demo de três faixas surgiu o primeiro disco do Charlie Brown Jr., produzido por Tadeu Patolla e Rick Bonadio com o selo da Virgin Records. Nasceu então o álbum "Transpiração Contínua Prolongada". O álbum foi bem recebido pelas rádios com as faixas "O Coro Vai Comê!", "Proibida Pra Mim (Grazon)", "Tudo Que Ela Gosta de Escutar" e "Gimme o Anel", vendendo 500 mil cópias. Na época, o baixista Champignon era menor. Consequentemente, sempre que a banda se apresentava em casas noturnas, era necessária uma autorização judicial para que o jovem baixista acompanhasse o grupo.


Morte do Pai

Em meados de 2001, Chorão perdeu seu pai:

"Passei por várias dificuldades neste ano, desde financeiras... , eu perdi meu pai... , e você tem que tentar lidar com isso numa boa, até você aceitar rola uma mudança, uma metamorfose."

A banda, compreendendo a falta que seu pai fazia, decidiu parar e dar um tempo, até Chorão, realmente acostumar-se com a ideia de ter perdido alguém muito especial. O que levou ele a pensar em parar na banda você pode encontrar na letra de "Ouviu-se Falar" e "Talvez a Metade do Caminho".

Passaram-se seis meses até Chorão se olhar no espelho e, ver sua barba crescida, o aumento de peso por engordar 20 kg  ficando em casa sem nada fazer, sem motivação... Então ele viu que não era bem isso que ele queria. Durante o mesmo tempo os outros integrantes continuaram estudando e praticando sua música. Na verdade a banda estava pronta de novo, iria começar um novo capítulo.


Outros Negócios

Além do sucesso no mundo da música, Chorão também se aventurava em outras áreas: no dia 06/11/2006, o músico inaugurou o "Chorão Skate Park" em Santos, SP. Um espaço para skatistas e músicos que tem como destaque uma das melhores pistas de skate do Brasil, com uma distribuição de obstáculos que está em sintonia com o que há de mais atual com os parques de skate no mundo.

Em 2007, o cantor se aventurou no cinema, com o filme "O Magnata", dirigido pelo video-maker Johnny Araújo. Chorão foi escritor e roteirista, além de participar do filme junto com o Charlie Brown Jr. e integrar a trilha sonora do filme. Recentemente anunciou um novo filme, "O Cobrador", do qual ele mesmo escreveu o roteiro. Ele ainda pretendia lançar um livro contando a historia da banda desde o incio.

Em janeiro de 2009, o músico lançou sua grife de roupas, intitulada DO.CE, em festa promovida em São Paulo.


Morte

Chorão, foi encontrado morto na madrugada de quarta-feira (06/03/2013), em seu apartamento em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Segundo sua assessora de imprensa, Chorão foi encontrado por uma pessoa da equipe que trabalhava para a banda. O motorista do cantor o encontrou desacordado e telefonou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

A Polícia Militar recebeu um chamado para averiguação de morte natural na residência do cantor às 5:18 hs. O corpo foi encontrado no local e será examinado pela perícia. Inicialmente, o caso seria investigado pelo 14° DP, mas seguirá com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

As causas da morte ainda são desconhecidas. Segundo a produtora do Charlie Brown Jr., o corpo foi levado para o IML por volta das 9:00 hs, e só será liberado à noite, o que implicará no adiamento do velório.

Discografia

  • 1997 - Transpiração Contínua Prolongada
  • 1999 - Preço Curto... Prazo Longo
  • 2000 - Nadando Com os Tubarões
  • 2001 - 100% Charlie Brown Jr. (Abalando a Sua Fábrica)
  • 2002 - Bocas Ordinárias
  • 2004 - Tâmo Aí na Atividade
  • 2005 - Imunidade Musical
  • 2007 - Ritmo, Ritual e Responsa
  • 2009 - Camisa 10 (Joga Bola Até na Chuva)
  • 2003 - Acústico MTV
  • 2012 - Música Popular Caiçara (Ao Vivo)

DVD

  • 2002 - Ao Vivo
  • 2003 - Acústico MTV
  • 2004 - Na Estrada
  • 2005 - Skate Vibration
  • 2008 - Ritmo, Ritual e Responsa
  • 2012 - Música Popular Caiçara (Ao Vivo)


Filmografia

  • 2007 - O Magnata (Escritor e Roteirista)
  • .... - O Cobrador (Escritor e Roteirista)

Fonte: Wikipédia e Terra