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Serginho Leite

SÉRGIO DE SOUZA LEITE
(55 anos)
Músico, Humorista e Radialista

* São Paulo, SP (03/09/1955)
+ São Paulo, SP (12/04/2011)

Serginho Leite sempre quis ser pianista, com dezoito anos ele se dedicava a música junto com Tom Zé, Carlinhos Vergueiro e outros, durante encontros em um bar.

Em 1978, Serginho Leite foi convidado por Estevam Sangirardi para apresentar o programa "Show de Rádio", na Rádio Jovem Pan. Junto com outros três colegas, ele apresentou o programa e trouxe grandes idéias para Estevam Sangirardi. Ficou muito conhecido após apresentar um quadro que parodiava o radialista Zé Béttio.

Enquanto esteve na rádio, ele ficou conhecido por fazer imitações de celebridades, como Pelé, Maguila, Vicente Matheus, Clementina de Jesus e Paulinho da Viola, e por paródias que criava com um violão.

Outros trabalhos do artista que também se tornaram muito conhecidos, foram os jingles e comerciais para rádio e TV do personagem Bond Boca, da Cepacol, do Tigre Tony, dos Sucrilhos Kellogg's, e do elefante Jotalhão, do molho de tomate Cica.

Serginho Leite em foto de 1984 (Foto: Agencia Estado)
Serginho Leite também trabalhou na televisão, no programa "A Praça é Nossa", do SBT, onde fez imitações e na TV Globo, onde ficou 2 anos (1998-2000) no quadro "Retratos de Domingo", do "Domingão do Faustão". Em 2006, Serginho Leite deu uma entrevista ao "Programa do Jô", que foi a sua última aparição na emissora.

Segundo informações de amigos, Serginho Leite tinha elaborado um espetáculo para o teatro e só aguardava a aprovação pela Lei Rouanet para estreá-lo.

Sergio de Souza Leite morreu aos 55 anos de idade, vítima de infarto. Ele foi levado ao Hospital das Clínicas de São Paulo, onde deu entrada às 11:15 hs da manhã de 12/04/2011 e faleceu às 14:50 hs vítima de Infarto do Miocárdio, informou a assessoria de imprensa do hospital.

Serginho Leite era casado com Tânia Leite e o casal tinha dois filhos: Pedro e João.

Fonte: Wikipédia e G1

Millôr Fernandes

MILTON VIOLA FERNANDES
(88 anos)
Cartunista, Humorista, Dramaturgo, Escritor e Tradutor

* Rio de Janeiro, RJ (16/08/1923)
+ Rio de Janeiro, RJ (27/03/2012)

Com passagem marcante pelos veículos impressos mais importantes do Brasil, como O Cruzeiro, O Pasquim, Veja e Jornal do Brasil, entre vários outros, Millôr é considerado uma das principais figuras da imprensa brasileira no século XX.

Multifacetado, obteve sucesso de crítica e de público em todas os gêneros em que se aventurou, como em seus trabalhos de ilustração, tradução e dramaturgia, sendo várias vezes premiado. Além das realizações nas áreas literária e artística, ficou conhecido também por ter sido um dos idealizadores do frescobol.

Juventude

Filho do engenheiro espanhol Francisco Fernandes e de Maria Viola Fernandes, Millôr nasceu no do Méier em 16 de agosto de 1923, mas só foi registrado como Milton Viola Fernandes, no ano seguinte, em 27 de maio de 1924. De Milton se tornou Millôr graças à caligrafia duvidosa na certidão de nascimento, cujo traço não completou o "t" e deixou o "n" incompleto. Aos dois anos perde o pai, e sua mãe passa a trabalhar como costureira para sustentar os quatro filhos.

Millôr Fernandes (Fonte: AE)
De 1931 a 1935 estudou na Escola Ennes de Souza. Nesse meio tempo se torna leitor voraz de histórias em quadrinhos, especialmente Flash Gordon. A forte influência, e o estímulo de seu tio Antônio Viola, o leva a submeter um desenho ao períodico carioca O Jornal que, aceito e publicado, lhe rende um pagamento de 10 mil réis.

Aos doze anos perde a mãe, passando a morar com o tio materno Francisco, sua esposa Maria e quatro filhos no subúrbio de Terra Nova, próximo ao Méier. Dois anos depois, em 1938, passa a trabalhar para o médico Luiz Gonzaga da Cruz Magalhães Pinto, entregando seu remédio para os rins Urokava em farmácias. Pouco depois é empregado pela revista O Cruzeiro, assumindo as funções de contínuo, repaginador e factótum.

Na mesmo época, assinando sob o pseudônimo Notlim, ganha um concurso de contos na revista A Cigarra. É promovido a arquivista da publicação, e com o cancelamento de quatro páginas de publicidade desta, é convidado a preencher o espaço vago. Cria então a seção Poste Escrito, que assina como Vão Gogo.

Carreira Literária

O sucesso de sua coluna em A Cigarra faz com que ela passe a ser fixa, e Millôr assume a direção do periódico, cargo que ocuparia por três anos. Ainda sob o pseudônimo Vão Gogo, começa a escrever uma coluna no Diário da Noite. Passa a dirigir também as revistas O Guri, com histórias em quadrinhos, e Detetive, que publicava contos policiais.

Em 1941 volta a colaborar com a revista O Cruzeiro, continuando a assinar como Vão Gogo na coluna Pif-Paf, o fazendo por 18 anos. A partir daí passou a conciliar as profissões de escritor, tradutor (autodidata) e autor de teatro.

Já em 1956 divide a primeira colocação na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires com o desenhista norte-americano Saul Steinberg. Em 1957, ganha uma exposição individual de suas obras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Dispensa o pseudônimo Vão Gogo em 1962, passando a assinar apenas como Millôr em seus textos na revista O Cruzeiro. Deixa a revista no ano seguinte, por conta da polêmica causada com a publicação de A Verdadeira História do Paraíso, considerada ofensiva pela Igreja Católica.

Em 1964, passa a colaborar com o jornal português Diário Popular e obtém o segundo prêmio do Salão Canadense de Humor. Em 1968, começa a trabalhar na revista Veja, e em 1969 torna-se um dos fundadores do jornal O Pasquim.

Nos anos seguintes escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, além de voltar a expor no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Traduziu, do inglês e do francês, várias obras, principalmente peças de teatro, entre estas, clássicos de Sófocles, William Shakespeare, Molière, Bertolt Brecht e Tennessee Williams.

Depois de colaborar com os principais jornais brasileiros, retornou à Veja em setembro de 2004, deixando a revista em 2009 devido a um desentendimento acerca da digitalização de seus antigos textos, publicados sem sua autorização no acervo on-line da publicação.

Problemas de Saúde

No princípio de fevereiro de 2011, Millôr sofreu um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. Permaneceu em torno de duas semanas inconsciente na UTI, e após cinco meses de internação em uma clínica no Rio de Janeiro, recebeu alta no dia 28 de junho. Dois dias depois voltou a se sentir mal, passando outros cinco meses internado.

Após o segundo internamento a família de Millôr manteve em privado os detalhes a respeito de sua saúde, até que em 28 de março de 2012 é divulgado à imprensa que o escritor morrera no dia anterior, em decorrência de Falência Múltipla dos Órgãos e Parada Cardiorrespiratória.

Fonte: Wikipédia

Castro Barbosa

JOAQUIM SILVÉRIO DE CASTRO BARBOSA
(69 anos)
Cantor, Compositor e Humorista

* Sabará, MG (07/05/1905)
+ Rio de Janeiro, RJ (20/04/1975)

Mais conhecido como Castro Barbosa, foi um cantor, compositor e humorista brasileiro.

Irmão do cantor Luiz Barbosa e do humorista e cantor Barbosa Júnior, Castro Barbosa nasceu no interior de Minas Gerais. Filho de um engenheiro que participara da construção da antiga estrada Rio-São Paulo. Ainda durante a infância de Castro Barbosa, a família veio morar no Rio de Janeiro, então Capital Federal.

Em 1924, Castro Barbosa passou a cursar uma escola comercial, onde se formaria guarda-livros (contabilidade). De 1926 a 1928 trabalhou na Livraria Braga e Cia., mas após sofrer um acidente ferroviário em Teresópolis, passou alguns meses inativo e depois ingressou na companhia de navegação Lloyd Brasileiro.

Joaquim Silvério de Castro Barbosa
Em 1930, trabalhando no Lloyd Brasileiro, conheceu João Athos, um cantor, que escutando-o cantarolar, interessou-se pela sua voz e o indicou para um teste na Rádio Educadora (PRB-7), onde foi apresentado ao também cantor Almirante, que o convidou a participar de seu programa.

Na emissora, foi travando conhecimento com os grandes artistas da época, dentre os quais Noel Rosa, Custódio Mesquita, Nonô e Francisco Alves.

Teve sua grande oportunidade no famoso Programa Casé, apresentado por Ademar Casé. Convidado pelo compositor André Filho, gravou seu primeiro disco em fevereiro de 1931, com a marcha Uvinha (André Filho), e o samba Tu Hás de Sentir (Heitor dos Prazeres). Gravou também o samba Tá de Mona (Maércio e Mazinho), com o Bando da Lua.

Em dezembro de 1931 voltaria ao estúdio, desta vez para realizar uma das gravações mais importantes da história da música brasileira: O Teu Cabelo Não Nega, de Lamartine Babo e Irmãos Valença. A marcha se tornaria em 1932 o maior sucesso de carnaval de todos os tempos e a gravação venderia 15 mil cópias.

Pouco depois, foi incentivado pelo cantor e compositor Paulo Neto de Freitas a tentar contatos com a gravadora RCA Victor. Paulo Neto apresentou o cantor ao violonista Rogério Guimarães, então diretor-artístico dessa gravadora que o aprovou. Nessa época, conheceu João de Freitas Ferreira, que atuava com o pseudônimo de Jonjoca. Em uma festa na casa do cantor Jorge Fernandes, os dois fizeram duetos de brincadeira, com Castro Barbosa imitando a voz de Francisco Alves, então o cantor de maior sucesso no Brasil. A partir de então formaram uma dupla, Jonjoca e Castro Barbosa, para concorrer com Mário Reis e Francisco Alves, que gravou muitas músicas de sucesso.

O primeiro disco da dupla trazia os sambas Sinto Falta de Você e A Cana Está Dura, de autoria de Jonjoca. Levado por Paulo Neto para a gravadora RCA Victor, foi apresentado ao diretor artístico Rogério Guimarães. A dupla realizou mais de 20 gravações até 1933.

Castro Barbosa gravaria inúmeras canções de sucesso até 1954 (83 discos de 78 RPM e 150 músicas), mas em 1937 foi convidado por Renato Murce para substituir o ator Artur de Oliveira no Programa Palmolive, da Rádio Nacional, atuando como cantor e humorista ao lado de Dircinha Batista e Jorge Murad. Foi a partir dali que a sua atuação como "speaker" e humorista passaria a sobrepujar a carreira de cantor.

Lauro Borges e Castro Barbosa

Foi convidado por Lauro Borges em 1939 para fazer juntamente com ele um programa humorístico, PRV-8 Rádio X, com poucas edições. Seria o embrião de uma nova atração, PRK-20 Zoio d'Água - 200 Velocipe na Antônia e 500 Kilovate na Onda, quadro do programa Sorriso Colgate, que durou de outubro de 1942 a setembro de 1944 na Rádio Club.

Castro Barbosa adotou então o pseudônimo de Vasco Ferreira e dividia o microfone com Lauro Borges e também Renato Murce, Jorge Murad e Del Mundo. As participações dos demais atores logo cessou e restou apenas a dupla Lauro Borges e Castro Barbosa.

Às 21:00 hs do dia 19 de outubro de 1944 estreou pela Rádio Mayrink Veiga PRK-30. No entanto, Castro Barbosa não participou das primeiras irradiações, com o ator Pinto Filho em seu lugar. Foi somente a partir da 25ª apresentação, em 16 de abril de 1945, que Castro Barbosa, sem mais usar o pseudônimo de Vasco Ferreira, passou a interpretar Megatério Nababo de Alicerce. Em 27 de setembro de 1946, PRK-30 passou a ser transmitido pela Rádio Nacional. A partir de então, o humorístico seria uma das maiores e mais populares atrações da emissora.

Seriam muitos anos de absoluto sucesso, com PRK-30 sendo irradiado também de São Paulo (1951). O programa também passou para a televisão, com igual sucesso, pela TV Paulista e TV Rio.

Castro Barbosa aposentou-se em 1968, após a morte de Lauro Borges, e morreu em 1975, vítima de um Aneurisma no Estômago. Deixou a viúva, Guilhermina Mendes, três filhos e cinco netos. Em sua homenagem, foi batizada com seu nome uma rua no bairro de Vila Isabel. Sua neta Renata Castro Barbosa também é atriz.

Fonte: Wikipédia

Chico Anysio

FRANCISCO ANYSIO DE OLIVEIRA PAULA FILHO
(80 anos)
Humorista, Ator, Dublador, Cantor, Compositor, Escritor e Pintor

* Maranguape, CE (12/04/1931)
+ Rio de Janeiro, RJ (23/03/2012)

Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido como Chico Anysio, foi um humorista, ator, dublador, escritor, cantor, compositor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na TV Globo, com a qual possuía contrato até 2012.

Ao dirigir e trabalhar ao lado de grandes nomes do humor brasileiro no rádio e na televisão, como Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D'Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, José Vasconcellos e muitos outros, tornou-se um dos mais famosos, criativos e respeitados humoristas da história do país.

Chico Anysio mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro quando tinha seis anos de idade. Decidiu tentar fazer um teste para locutor de rádio quando a sua irmã também faria. Saiu-se excepcionalmente bem no teste, ficando em segundo lugar, somente atrás de outro jovem iniciante, Sílvio Santos.

Na rádio na qual trabalhava, a Rádio Guanabara, exercia várias funções: radioator, comentarista de futebol, etc. Participou do programa Papel Carbono de Renato Murce.


Na década de 1950, trabalhou na Rádio Mayrink Veiga, Rádio Clube de Pernambuco e Rádio Clube do Brasil. Nas chanchadas da década de 1950, Chico Anysio passou a escrever diálogos e, eventualmente, atuava como ator em filmes da Atlântida Cinematográfica.

Na TV Rio estreou em 1957 o Noite de Gala. Em 1959, estreou o programa Só Tem Tantã, lançado por Joaquim Silvério de Castro Barbosa, mais tarde chamado de Chico Total.

Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico Anysio se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções.

Chico Anysio foi um dos responsáveis pela intermediação referente ao exílio de Caetano Veloso em Londres. Quando completou dois anos de exílio, Chico enviou uma carta para Caetano Veloso, para que este retornasse ao Brasil.

Caetano Veloso e Gilberto Gil haviam sido presos em São Paulo, duas semanas depois da decretação do AI-5, o ato que dava poderes absolutos ao Regime Militar.

Trazidos ao Rio de carro, os dois passaram por três quartéis, até viajarem para Salvador, onde passaram seis meses sob regime de prisão domiciliar. Em seguida, em meados de 1969, receberam autorização para sair do Brasil, com destino a Londres, onde só retornariam no início de 1972.

Canções

Hino ao Músico
Autor: Chico Anysio, Nancy Wanderley e Chocolate

Foi tema de abertura do seu programa Chico Anysio Show, na TV Excelsior, TV Rio e TV Globo, e nos espetáculos teatrais, como o do Ginástico Português, no Rio de Janeiro, em 1974, acompanhado sempre do violonista brasileiro Manuel da Conceição, o "Mão de Vaca".

Rancho da Praça XI
Autor: Chico Anysio e João Roberto Kelly
Gravação: Dalva de Oliveira

A música fez grande sucesso no carnaval do IV Centenário do Rio de Janeiro, em fevereiro de 1965.

Vários sucessos com seu parceiro Arnaud Rodrigues, gravados em discos e usados no quadro Baiano e os Novos Caetanos, em Chico City.

Desde 1968, encontra-se ligado à Rede Globo, onde conseguiu o status de estrela num cast que contava com os artistas mais famosos do Brasil. E graças também a relação de mútua admiração e respeito que estabeleceu com o executivo Boni.

Após a saída de Boni da TV Globo nos anos 1990, Chico Anysio perdeu paulatinamente espaço na programação, situação agravada em 1996 por um acidente em que fraturou a mandíbula.

Em 2005, fez uma participação no Sítio do Pica-Pau Amarelo, onde interpretava o Drº Saraiva e, recentemente, participou da novela Sinhá Moça, na Rede Globo.

Família

É pai do ator Lug de Paula, do casamento com a atriz e comediante Nancy Wanderley, do também comediante Nizo Neto e do diretor de imagem Rico Rondelli, da união com a atriz e vedete Rose Rondelli, de André Lucas, que é filho adotivo, do DJ Cícero Chaves, da relação com a ex-frenética Regina Chaves e do ator e escritor Bruno Mazzeo, do casamento com a ex modelo e atriz Alcione Mazzeo.

Também teve mais dois filhos com a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, Rodrigo e Vitória.

É irmão da falecida atriz Lupe Gigliotti, com quem contracenou em vários trabalhos na televisão; do cineasta Zelito Viana; e do industrial, compositor e ex-produtor de rádio Elano de Paula. Também é tio do ator Marcos Palmeira, da atriz e diretora Cininha de Paula e é tio-avô da atriz Maria Maya, filha de Cininha de Paula com o ator e diretor Wolf Maya.

Era casado atualmente com a empresária Malga Di Paula.

Saúde

O humorista foi internado no dia 2 de dezembro de 2010, quando deu entrada no hospital devido a falta de ar. Na avaliação inicial, detectectou-se obstrução da artéria coronariana, assim, foi submetido à Angioplastia. Chico Anysio ficou 109 dias internado, recebendo alta apenas no dia 21 de março de 2011. Neste período, o humorista, ficou na maior parte do tempo na UTI.

Em 23 de abril de 2011, Chico Anysio retornou ao programa Zorra Total interpretando a personagem Salomé. No quadro, Salomé conversa de mulher para mulher com a presidenta Dilma Rousseff.

No dia 30 de novembro de 2011, foi internado novamente, devido a uma Infecção Urinária. Recebeu alta 22 dias depois, em 21 de dezembro de 2011.

Morte

Chico Anysio apresentou uma piora nas funções respiratórias e renal na quarta-feira (21/03/2012) e voltou a respirar com ajuda de aparelhos durante todo o dia. Ele estava no CTI do hospital carioca desde 22/12/2011 por conta de um sangramento. O comediante chegou a ter o problema controlado, mas apresentou uma infecção pulmonar e retornou à internação. Ele seguia em sessões de fisioterapia respiratória e motora diariamente, somadas a antibióticos.

O humorista Chico Anysio morreu às 14:52 hs de sexta-feira (23/03/2012) no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, onde estava internado havia mais de três meses. Chico Anysio morreu, aos 80 anos, em decorrência de Falência Múltipla dos Órgãos, após Choque Séptico causado por Infecção Pulmonar.

Carreira

Televisão
  • 1971 - 1972 - Linguinha x Mr. Yes ... Linguinha / Lingote
  • 1973 - 1980 - Chico City ... Vários personagens
  • 1975 - Azambuja e Cia. ... Azambuja
  • 1982 - 1990 - Chico Anysio Show ... Vários personagens, Redação Final e Supervisão de Criação
  • 1984 - 1993 - Os Trapalhões ... Convidado especial de re-estréia da temporada do programa e multiartista
  • 1989 - Que Rei Sou Eu? ... Taji Namas
  • 1990 - 2002 - Escolinha do Professor Raimundo ... Professor Raimundo, Redação Final e Supervisão de Criação
  • 1990 - 1991 - Os Trapalhões ... Supervisão de Criação
  • 1990 - 1992 - Som Brasil ... Apresentação
  • 1991 - Estados Anysios de Chico City ... Vários personagens, Redação e Supervisão de Criação
  • 1995 - Chico Total ... Vários personagens, Redação e Supervisão de Criação
  • 1995 - Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados ... Vendedor de caixões
  • 1999 - 2002 - Zorra Total ... Alberto Roberto / Professor Raimundo / Drº Rosseti
  • 1999 - Terra Nostra ... Barão Josué Medeiros
  • 1999 - O Belo e as Feras ... Vários personagens
  • 2002 - Brava Gente ... Detetive Brito / Cego
  • 2004 - A Diarista ... Rúbio
  • 2005 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Drº Saraiva
  • 2006 - Sinhá Moça ... Everaldo
  • 2007 - Pé na Jaca ... Cigano
  • 2008 - Cilada ... Deputado Sandoval
  • 2008 - Guerra e Paz ... Padre Santo
  • 2009 - Caminho das Índias ... Namit Batra
  • 2009 - Chico e Amigos - ... Vários personagens
  • 2009 - 2010 - Zorra Total ... Alberto Roberto / Justo Veríssimo / Bento Carneiro
  • 2010 - Malhação ID ... Ele mesmo
  • 2011- Chico e Amigos ... Vários personagens
  • 2011- Zorra Total ... Salomé

Cinema
  • 1959 - Entrei de Gaiato
  • 1981 - O Mundo Mágico dos Trapalhões ... Narrador
  • 1996 - Tieta ... Zé Esteves
  • 2009 - Se Eu Fosse Você 2 ... Olavo
  • 2009 - Up - Altas Aventuras ... Carl Fredricksen (Dublagem)
  • 2009 - Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei ... Entrevista
  • 2010 - Uma Professora Muito Maluquinha ... Monsenhor Aristides

Paulo César Bacelar

PAULO CÉSAR BACELAR
(33 anos)
Ator, Humorista, Cantor e Bailarino

* São Paulo, SP (1960)
+ São Paulo, SP (30/07/1993)


Paulette, nome artístico de Paulo César Bacelar, foi um ator e humorista brasileiro.

Com um grande talento para o humor, Paulette fez várias participações nas décadas de 80 e 90 no mundo televisivo, entre elas no programa Chico Anysio Show e Viva o Gordo.

No Chico Anysio Show era a "amiga" de Haroldo, a quem chamava de Luana, um gay que teimava em se dizer "curado" e "bofe". O seu refrão era: "Luana, volta pro reduto, meu amor!"

Foi também um dos membros do grupo Dzi Croquettes, grupo carioca irreverente, alinhado à contracultura, à criação coletiva e ao teatro vivencial, que faz do homossexualidade uma bandeira de afirmação de direitos.

Uma de suas cenas mais marcantes na televisão, foi com a atriz Sônia Braga, na Novela Dancin' Days, na qual os dois dançam juntos.

O ator morreu em 30 de julho de 1993 vítima de uma Broncopneumonia e de um Coma Diabético.

Fimografia
  • 1992 - De Corpo e Alma ... Inácio
  • 1991 - Escolinha do Professor Raimundo ... Milha
  • 1985 - Um Sonho a Mais ... Julião
  • 1984 - Transas e Caretas
  • 1982 - Rio Babilônia ... Cantor e Dançarino da Festa
  • 1981 - Baila Comigo
  • 1978 — Dancin' Days

Fonte: Wikipédia

Nádia Maria

NÁDIA MARIA
(68 anos)
Humorista

* Recife, PE (07/10/1931)
+ Itaipava, RJ (16/02/2000)

Participou de vários filmes brasileiros, como O Primo do Cangaceiro (1955), É a Maior (1958) e Virou Bagunça (1960).

Na televisão, fez programas humorísticos como Balança Mas Não Cai e a Escolinha do Professor Raimundo, imitando personalidades como Zélia Cardoso de Mello, Marta Suplicy e Maria da Conceição Tavares, sempre repetindo nas caracterizações sua conhecida e cômica gargalhada estridente.

Devido a um Câncer no Cérebro, afastou-se da carreira artística, falecendo algum tempo depois.

Trabalhos na TV

1990 - Escolinha do Prof. Raimundo - Célia Caridosa de Mello / Maria Bonita
1992 - Escolinha do Prof. Raimundo - Márcia Suplício
1993 - Escolinha do Prof. Raimundo - Maria da Recessão Colares
1995 - Escolinha do Prof. Raimundo - Lutia Aralbina

    Fonte: Wikipédia

    Arapuã

    SÉRGIO ARAPUÃ DE ANDRADE
    (81 anos)
    Jornalista, Publicitário, Humorista, Cartunista e Cronista Esportivo

    * São Paulo, SP (1928)
    + São Paulo, SP (02/10/2009)

    Jornalista, publicitário, humorista, cartunista e cronista esportivo, começou como repórter e redator no O Mundo Esportivo, Atuou em diversos jornais, revistas, rádio e TV. Escreveu a coluna Ora Bolas nos anos 1950 a 1970, nos jornais Diário da Noite e Última Hora.

    Na publicidade criou a campanha da Cerveja Antárctica "Nós viemos aqui pra beber ou conversar?").

    Foi autor de livros como Ora Bolas, Como Ganhar Eleições Usando Rádio e TV e O Futebol dos Imbecis.

    Foi casado com Maria Helena e do casamento teve um filho chamado Sérgio Augusto.

    Faleceu no dia 02/10/2009 no Hospital Sírio Libanês em São Paulo.

    Fonte: Projeto VIP

    Geraldo Alves

    GERALDO ALVES
    (57 anos)
    Ator e Humorista

    ☼ Itápolis, SP (05/05/1935)
    ┼ Campos dos Goytacazes, RJ (19/02/1993)

    Geraldo Alves começou como locutor de rádio aos 15 anos no interior de São Paulo, vindo depois para a capital paulista, mas se destacou no rádio quando foi para o Rio de Janeiro trabalhar na Rádio Mayrink Veiga onde conheceu Chico Anysio, Zé Trindade e Tutuca.

    Estreou no cinema em 1959 ao lado de Zé Trindade em "Mulheres à Vista" e na TV na década de 1960.

    Ficou famoso pela perfeição de suas imitações e pelas caracterizações perfeitas de personalidades como Jânio da Silva Quadros, Hebe Camargo, Dom Helder Câmara, Luiza Erundina, Paulo Francis, Nelson Piquet e Gil Gomes.


    Na TV participou dos principais programas humorísticos, entre eles "Faça Humor, Não Faça a Guerra", "Reapertura" e "Escolinha do Professor Raimundo".

    Também atuou como dublador, fazendo a voz do Ursinho Puff no desenho "As Novas Aventuras do Ursinho Puff", produção dublada nos estúdios da Herbert Richers.

    Faleceu vítima de um acidente automobilístico quando sofreu uma parada cardiorrespiratória advinda de complicações. Geraldo Alves retornava de uma apresentação em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

    Fonte: Wikipédia

    Jararaca

    JOSÉ LUÍS RODRIGUES CALAZANS
    (81 anos)
    Instrumentista, Cantor, Compositor e Humorista

    * Maceió, AL (29/09/1896)
    + Rio de Janeiro, RJ (11/10/1977)

    José Luiz Rodrigues Calazans, o Jararaca, era filho do poeta e professor muito conhecido Ernesto Alves Rodrigues e começou a tocar sua viola aos 8 anos de idade, inspirado em seus irmãos que também eram violeiros e seresteiros.

    Jararaca
    Ainda criança conviveu muito com os boiadeiros que vinham de Minas Gerais, onde ouvia diversas estórias, que mais tarde iriam influenciar bastante a sua música.

    Em 1915 aproximadamente começou atuar juntamente com um grupo teatral na cidade Piranhas, em Alagoas. Dizem também que integrou o bando de Lampião por quase dois anos, e no início da década de 20 resolveu tentar a carreira artística.

    Jararaca e Ratinho foi uma dupla sertaneja, compositores e humoristas formada pelos músicos José Luiz Rodrigues Calazans (Jararaca) e por Severino Rangel de Carvalho (Ratinho).

    Severino Rangel, o Ratinho, ficou órfão ainda bebê e acabou sendo criado por seu tios e padrinhos e foi sua tia a incentivar o sobrinho na música. Começou a tocar ainda criança na Banda Musical de Itabaiana, no estado da Bahia, e em 1914 mudou-se para Recife onde integrou a orquestra sinfônica local tocando trompete, saxofone e ainda dava aulas numa escola de aprendizes.

    Jararaca e Ratinho
    Por volta de 1919 Severino Rangel e José Calazans se conheceram quando passaram a integrar o Bloco dos Boêmios. Pouco tempo depois em 1921, formaram o grupo Os Boêmios e tempos depois o grupo passou a ser conhecido como Os Turunas Pernambucanos, onde cada um dos integrantes adotou o nome de um animal, foi quando José Luiz resolveu adotar o nome de Jararaca.

    Com o conjunto excursionaram cantando cocos e emboladas, com seus trajes típicos percorrendo diversos lugares, e incentivado por Pixinguinha eles acabaram vindo para o Rio de Janeiro em 1922.

    Depois que o grupo foi desfeito, José Luiz e Severino resolveram formar a dupla Jararaca e Ratinho e começaram a conhecer o sucesso quando passaram a cantar embolada e também fazendo apresentações satíricas e humorísticas em São Paulo.

    Seu primeiro disco aconteceu em 1929, através da gravadora Odeon com músicas regionais.

    Em 1937 Jararaca compôs a clássica Mamãe Eu Quero em parceria com Vicente Paiva e seu sucesso foi tanto que ultrapassou as fronteiras brasileiras, sendo gravada por artistas internacionais como Bing Crosby e Carmem Miranda.

    Trabalharam por quase uma década na Rádio Nacional, sempre como músicos caipiras e humoristas fazendo sucesso com diversas músicas. Nos anos 60 e 70 passaram a também atuar na televisão em diversos programas como Balança Mas Não Cai, Uau e Alô Brasil, Aquele Abraço.

    Após a morte de Ratinho em 1972, Jararaca continuou sua trajetória sozinho participando como cantor e humorista, inclusive no programa Chico City onde ele interpretou o papel do Cangaceiro Sucuri e assim continuou suas atuações até sua morte em 1977.

    Para saber mais, acesse: Severino Rangel de Carvalho

    Fonte: TV Sinopse e Wikipédia

    Ratinho

    SEVERINO RANGEL DE CARVALHO
    (76 anos)
    Instrumentista, Cantor, Compositor e Humorista

    * Itabaiana, PB (13/04/1896)
    + Duque de Caxias, RJ (08/09/1972)

    Compositor de choros e hábil saxofonista brasileiro nascido em Itabaiana, estado da Paraíba, integrante da dupla Jararaca e Ratinho.

    Severino Rangel, o Ratinho, ficou órfão ainda bebê e acabou sendo criado por seu tios e padrinhos e foi sua tia a incentivar o sobrinho na música. Começou a tocar ainda criança na Banda Musical de Itabaiana, no estado da Bahia, e em 1914 mudou-se para Recife onde integrou a orquestra sinfônica local tocando trompete, saxofone e ainda dava aulas numa escola de aprendizes.

    Jararaca e Ratinho
    A dupla brasileira de músicos humoristas, autores de gags humorísticas com que presentearam milhares de fãs que riram de suas pantomimas ao longo dos 54 anos da dupla, imbatíveis seja na TV, rádio ou num auditório de teatro, começaram na música integrando o grupo carnavalesco de Recife chamado Os Boêmios (1918), excursionando pelas cidades circunvizinhas com seus instrumentos de corda e sopro tocando polcas, emboladas, frevos e outros ritmos.

    Ambos chegaram de Recife para o Rio de Janeiro em 1922, com o conjunto musical Os Turunas Pernambucanos. A dupla nasceu da dissolução do grupo em 1925 e passou a fazer grande sucesso com seus números musicais entremeados de quadros humorísticos. Começaram a compor em 1927 e estrearam no Teatro Santa Helena, em São Paulo.

    Era o início de uma vitoriosa carreira fazendo o caipira do centro-sul e o sertanejo nordestino e gravaram o primeiro disco em 1929. Apresentavam-se no Cassino da Urca e em teatros e circos por todo o Brasil fazendo shows e divulgando suas gravações.


    Atingiram o auge no rádio em um período em que tiveram seu próprio programa na Rádio Mayrink Veiga no ano de 1939 e na Rádio Nacional entre 1940 e 1964, alcançando índices de 70% de audiência. Estrearam na televisão no programa A, E, I, O... Urca (1951) na TV Tupi Rio.

    A dupla entrou em decadência perdendo público quando Ratinho foi demitido em 1964 por motivos políticos, pois era amigo do comunista Luís Carlos Prestes, e terminou quase esquecida com a morte de Ratinho em 1972, pobre e morando em uma humilde casa na cidade de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, ao lado da casa de seu parceiro. Este parceiro continuou se apresentando sozinho em programas de televisão e rádio, até sua morte cinco anos depois.

    Internado para fazer uma operação no olho direito, o parceiro sobrevivente teve complicações cardiovasculares e faleceu. Seus principais sucessos foram Saxofone, Por Que Choras?; Choro de Ratinho; Meu Pirão Primeiro; Batucada da Dupla e Mamãe Eu Quero, marcha carnavalesca de autoria de Jararaca.

    Mamãe Eu Quero caiu na graça dos norte americanos a partir da versão da portuguesa naturalizada brasileira, famosa no cinema de Hollywood, Carmem Miranda, e ganhou mais de 21 versões em inglês, especialmente a difundida internacionalmente na voz de Bing Crosby.

    Com suas anedotas, causos e adivinhações calcadas no espírito troçador que tinham os verdadeiros artistas, deixaram mais de 800 discos de 78 rpm e dois LPs onde alternavam números musicais com vasto anedotário.

    Para saber mais, acesse: José Luiz Rodrigues Calazans

    Fonte: UAEC e Wikipédia

    Haroldo Barbosa

    HAROLDO BARBOSA
    (64 anos)
    Jornalista, Compositor, Radialista e Humorista

    * Rio de Janeiro, RJ (21/03/1915)
    + Rio de Janeiro, RJ (05/09/1979)

    Nascido no Rio de Janeiro, no bairro de Laranjeiras, dia 21 de março de 1915, aos sete anos foi morar em Vila Isabel.

    Durante o dia estudava no Colégio São Bento e à noite tocava cavaquinho nos bailes de Vila Isabel.

    Aos 18 anos foi trabalhar como contra-regra na Rádio Philips, com o irmão, o futuro compositor Evaldo Rui, colaborando no Programa Casé, do qual participavam grandes nomes do mundo artístico.

    Com esse programa transferiu-se para a Rádio Sociedade, onde, além de contra-regra, organizou a discoteca e foi locutor.

    Passou depois a exercer essas funções na Rádio Transmissora e, logo em seguida, na Rádio Nacional, onde também foi locutor esportivo.

    Usando sua experiência anterior, desenvolveu várias atividades na Rádio Nacional, que liderava a audiência na época: escreveu o enredo de O Grande Teatro, de César Ladeira, um dos maiores sucessos do rádio, organizou uma orquestra sinfônica com 68 integrantes que já atuavam na emissora, e criou, por volta de 1945, o programa A Canção Romântica, especialmente para Francisco Alves, que deu um novo impulso à carreira do cantor.

    Mais tarde passou a dirigir o programa Um Milhão de Melodias, no qual vários cantores se apresentavam interpretando versões de sua autoria.

    Ary Barroso (sem bigode) e Haroldo Barbosa
    Seu primeiro sucesso como compositor foi a marchinha Barnabé com Antônio Almeida, uma sátira ao funcionalismo público, e que se tornou sinônimo de funcionário público de categoria modesta.

    Seguiram-se outros sucessos, como os sambas De Conversa em Conversa (Lúcio Alves - 1943), gravado por Isaura Garcia na RCA Victor (1947), Adeus, América e Tintim Por Tintim, ambas com Geraldo Jacques, lançadas por Os Cariocas nas gravadoras Continental e Sinter, respectivamente.

    Mais tarde, deixou a Rádio Nacional e foi para a Rádio Mayrink Veiga, onde se tornou responsável por diversos programas humorísticos, lançando inclusive Chico Anysio e Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta. Esse Norte é de Morte, A Cidade se Diverte e Alegria da Rua foram alguns de seus sucessos na programação da emissora.

    Com Geraldo Jacques fez ainda o samba Joãozinho Boa Pinta, gravado por Fafá Lemos na RCA Victor em 1954 e, com seu mais bem sucedido parceiro, Luís Reis, compôs Palhaçada, samba lançado por Miltinho pela gravadora RGE, em 1963.

    Miltinho gravou várias outras músicas desta dupla, entre as quais o Só Vou de Mulher, Devagar Com a Louça e Meu Nome é Ninguém.

    Tiveram ainda composições gravadas por Elizeth Cardoso como Tudo é Magnifico, Nossos Momentos, entre outras. Com Dóris Monteiro, Fiz o Bobão. Aracy de Almeida gravou Não Se Aprende na Escola e Nora Ney. É autor de inúmeras versões: Trolley Song, Poinciana, Malagueña, Adios, Pampa Mia, Adios Muchachos.

    Sua atividade de compositor diminuiu, quando foi para a TV Globo, onde passou a trabalhar na produção de programas humorísticos, ao lado de Max Nunes, seu parceiro em programas de humor desde os tempos da Rádio Nacional.

    Era pai da escritora e roteirista Maria Carmem Barbosa.

    Faleceu na Casa de Saúde São Sebastião, no bairro de Laranjeiras, Rio de Janeiro, vítima de Câncer.

    Fonte: Collectors

    Nélia Paula

    NÉLIA FARIA
    (71 anos)
    Atriz, Vedete e Humorista

    * Niterói, RJ (26/10/1930)
    + Rio de Janeiro, RJ (08/09/2002)


    Nélia Faria, que adotou o nome artístico de Nélia Paula, nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 26 de outubro de 1930. Desde pequena queria ser atriz e bailarina, por isso, em 1947, depois de ser aprovada num teste para bailarina na companhia de Eva Stachino, vedete chilena radicada no Brasil, fugiu de casa e mudou-se para São Paulo, estreando na Boate Cairo, com a data de nascimento alterada por que tinha somente 16 anos.

    Depois de um romance frustrado, que a fez largar a carreira e se tornar aeromoça na ponte aérea Congonhas-Santos Dumont, voltou para o Rio de Janeiro, onde conheceu, em 1949, a atriz Wahita Brasil, sendo contratada como modelo para desfiles de moda e chás-dançantes vespertinos na Boate Night and Day. No ano seguinte, passa a ser crooner da Boate Casablanca, casa em que Renata Fronzi e César Ladeira montavam os shows Café Concerto. Convidada por eles, integra o elenco de Girls do Café Concerto nº 1, com o nome de Nelly Faria.

    Dos shows em boate, passa para o Teatro de Revista, adota o nome artístico de Nélia Paula e integra o elenco de "Zum! Zum!", estrelado por Dercy Gonçalves. No espetáculo seguinte, "Ó de Penacho", ganha um número de cortina e é convidada para a companhia do comediante Colé para fazer parte da peça "Boca de Siri", de Geysa Bôscoli e Luiz Peixoto.

    Nélia Paula e Colé vivem um romance clandestino, já que ele era casado com a vedete Celeste Aída, e ela ganha papéis de destaque nos espetáculos "Um Milhão de Mulheres" e "Tô aí Nessa Caixinha?". Em 1951, é eleita Princesa das Vedetes, no tradicional concurso do Baile das Atrizes, ano em que Virgínia Lane foi coroada rainha.

    Em 1952, é a estrela da revista "Há Sinceridade Nisso?", de Roberto Ruiz, em que aparecia em cena usando um biquíni recoberto de brilhantes. Nesse mesmo ano, Colé termina seu casamento e ela passa a ser a vedete principal da companhia, estrelando vários sucessos de 1952 a 1960, como "Follies", "Glória", "Carrossel de 53", "Brotos em 3D", "Mulheres, Cheguei!" e "Mamãe Vote em Mim", sempre ao lado de Colé, com quem se casa.

    Em 1954, torna-se estrela de Walter Pinto, na peça "Eu Quero é me Badalar". No ano seguinte, volta para a companhia de Colé, mas a relação entre eles entra em crise e o casamento termina, logo depois das filmagens da chanchada "Eva no Brasil".

    Em 1956, volta à companhia de Walter Pinto e estrela "Botando Pra Jambrar". Na sequência, faz "É de Xurupito!" (1957), "Daquilo Que Você Gosta" (1959), "Eu Quero é Fofocar" (1959) e "É Xique-xique no Pixoxó" (1960).

    Em 1962, deixa o Teatro de Revista, após ter sua única filha, e passa para a televisão, onde atua nos programas Noites Cariocas e Praça Onze.

    Em 1966, volta ao teatro, substituindo Bibi Ferreira em "Hello! Dolly". Durante a década de 70, está na peça "Daquilo Que Você Gosta", "Longe Daqui, Aqui Mesmo" e "A Gaiola das Loucas", comédia de Jean Poiret, dirigida por João Bethencourt.

    Em 1983, faz a novela Guerra dos Sexos, de Sílvio de Abreu, e, em 1985, está em Roque Santeiro, num papel escrito especialmente para ela por Aguinaldo Silva.

    Seus últimos trabalhos na televisão foram ao lado de Chico Anysio, na Escolinha do Professor Raimundo, no início dos anos 90.

    Televisão

    • 1993 - Escolinha do Professor Raimundo
    • 1990 - Escolinha do Professor Raimundo ... Amparito Pêra / Dona Clara
    • 1987 - Carmem ... Seríramis
    • 1985 - Roque Santeiro ... Amparito Hernandez
    • 1984 - Partido Alto ... Manuela
    • 1983 - Guerra dos Sexos ... Ludmila Petrovna

    Em 1994, devido a problemas financeiros, foi morar no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, onde morreu, no dia 8 de setembro de 2002, vítima de Infarto.