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Luiz Bandeira

LUIZ BANDEIRA
(74 anos)
Cantor, Compositor, Instrumentista, Produtor Fonográfico e Rádio-Ator

* Recife, PE (25/12/1923)
+ Recife, PE (22/02/1998)

Luiz Bandeira foi um cantor, compositor, violonista e produtor fonográfico pernambucano, nasceu em 25/12/1923, no Recife, PE. Passou parte de sua infância em Maceió, AL, onde participou de grupos de repentistas nas freiras locais.

Iniciou sua carreira artística no programa de Abílio de Castro, "Valores Desconhecidos", na Rádio Clube de Pernambuco em 1939, ingressando logo depois para o cast profissional daquela emissora, incentivado pelo maestro Nelson Ferreira, então diretor-artístico da emissora, e pelos compositores Capiba e Carnera.

Naquela rádio foi violonista, radioator, cantor e compositor, inclusive fazendo também frevos para propaganda, além de integrar o conjunto vocal Garotos da Lua, formado por Inaldo Vilarim, Ernani Reis, José Rabelo, Madeirinha e Djalma Torres.

Em 1942 ingressou como cantor para a Orquestra de Nelson Ferreira, apresentando-se no carnaval e nas festas dos clubes sociais do Recife. Em 1948 transferiu-se para o Rádio Jornal do Commercio, onde foi arranjador do conjunto vocal As Três Marias, (Maria Thereza, Maria do Amparo e Maria Luiz Oliveira), de grande sucesso na época, trabalhando ainda como cantor e corretor de publicidade.


Em 1950 fixou residência no Rio de Janeiro, levado por Caribé Rocha, onde estreou no Copacabana Palace, passando a cantar com o conjunto de Moacir Silva. Em 1955 compôs "Na Cadência Do Samba", também conhecida como "Que Bonito É", que foi por muitos anos executada como tema de jogos de futebol exibidos por um  jornal de cinema, o famoso "Canal 100", e dois anos depois "O Apito No Samba", que veio a receber posteriormente letra de Luís Antônio.

Para o carnaval de 1956 fez sucesso com "Madeira De Lei", samba em parceria com Renato Araújo, gravado por Heleninha Costa. Para o ano seguinte, já com saudade de sua terra, estourou nas paradas com "Recado à Olinda".

Para o Carnaval do Recife compôs, em 1957, "É De Fazer Chorar", gravado por Carmélia Alves em 1957 (Copacabana nº 5699, Matriz 1725), que tinha na outra face o frevo instrumental, "Carabina", também de autoria do próprio Luiz Bandeira.

A distância do Recife foi sempre uma preocupação constante, como pôde expressar nos seus frevos que se transformaram em verdadeiros cartões postais da sua cidade como é o caso de "Voltei Recife", frevo canção de 1959, seguindo-se de "Novamente" em 1967.


Em 1979 foi vencedor do primeiro Frevança - Encontro Nacional do Frevo, com o frevo-canção "Linha De Frente", gravado por Claudionor Germano (Cactus LP 9999), figurando no mesmo ano no disco "O Bom Do Carnaval" (CID 4077), com os frevos "Recife Meu Amor" e "Linha De Frente".

Voltando a residir no Recife, a partir de 1984, colocou no ano seguinte, melodia na letra do então governador Gustavo Krause, "Fogo Do Galo", frevo canção de grande sucesso em homenagem ao Clube de Máscaras Galo da Madrugada. No mesmo ano, em 09/12, fez um recital no Teatro Valdemar de Oliveira, dentro do programa "Encontro Às Segundas", onde acompanhado pelo maestro Edson Rodrigues, apresentou toda sua obra de compositor até aquela data.

Em 1985 voltou a ser o vencedor na categoria de melhor interprete e de melhor frevo canção, no 7º Frevança - Encontro Nacional do Frevo e do Maracatu, com o frevo de sua autoria, "Dina", interpretado por ele mesmo.

No Recife procurou resgatar sua obra com a publicação dos discos, "Voltei Recife" (Polydisc 512.404.117), em 1985, e "Como Sempre Fui - 50 Anos De Vida Artística" (Intuição 804.405), em 1991.

Em 1998, foi homenageado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), com o CD "Luiz Bandeira - Sua Música e Seus Amigos" (Seleto 199.003.058), uma produção musical de Edson Rodrigues, responsável por todos os arranjos, na qual estão gravadas as composições suas.

Além de músicas carnavalescas, também é autor de sucessos gravados por Luiz Gonzaga"Onde Tu Tá, Neném", por Clara Nunes"Viola De Penedo", e muitos outros nomes da música popular brasileira.

Fonte: O Nordeste
Indicação: Miguel Sampaio

João Silva

JOÃO LEOCÁDIO DA SILVA
(78 anos)
Cantor, Compositor e Produtor Musical

* Arcoverde, PE (16/08/1935)
+ Recife, PE (06/12/2013)

João Leocádio da Silva, o Mestre João Silva, foi um compositor, cantor e produtor musical brasileiro. Foi um dos maiores parceiro de Luiz Gonzaga na produção de mais de cem músicas, entre elas sucessos tais como: "Danado de Bom", "Nem se Despediu de Mim", "Forró de Ouricuri", "Pagode Russo", "Arcoverde Meu" e "De Fiá Pavi". Sua participação foi de fundamental importância para que em 1984, Luiz Gonzaga recebesse seu primeiro disco de ouro, com o LP "Danado de Bom".

Aos 7 anos de idade começou a tocar pandeiro. Aos 9 anos ganhou um concurso como cantor. Aos 10 anos apresentou-se no programa no programa Ademar Paiva na Rádio Clube de Pernambuco tocando acordeom.

Um dos principais parceiros de Luiz Gonzaga a partir dos anos 1960, aos 17 anos mudou-se para o Rio de Janeiro com uma carta de recomendação de João Calmon. Apresentou-se no programa "Domingueira" apresentado por Arnaldo Amaral na Rádio Mayrink Veiga onde cantou "Crepúsculo Sertanejo", de sua autoria.

Em 1964, Luiz Gonzaga gravou no disco "A Sanfona do Povo" o baião "Não Foi Surpresa", de sua parceria com João do Vale. Em 1965, o Rei do Baião gravou a marcha junina "Piriri" (João Silva e Albuquerque). Em 1966 gravou "Crepúsculo Sertanejo" (João Silva e Rangel). No mesmo disco, "Óia eu Aqui de Novo", aparece sua primeira parceria com Luiz Gonzaga, "Garota Todeschini". Em 1968, no LP "São João do Araripe", aparecem duas composições da parceria entre os dois, "Lenha Verde" e "Meu Araripe", que se tornou um enorme sucesso.

João Silva e Luiz Gonzaga
Em 1973, no LP "Nova Jerusalém"Luiz Gonzaga gravou "O Vovô do Baião" (João Silva e Severino Ramos). Em 1974, Bastinho Calixto gravou a composição "Laura" (João Silva e Anatalício). Em 1978 compôs com Luiz Gonzaga "Umbuzeiro da Saudade". Em 1979 compôs com Pedro Maranguape "Adeus a Januário", em homenagem ao pai de Luiz Gonzaga recentemente falecido.

Em 1980, compôs com Pedro Maranguape a composição "Cego Aderaldo", gravada por Luiz Gonzaga. Em 1983, no disco "70 Anos de Sanfona e Simpatia"Luiz Gonzaga gravou três de suas parcerias, "Cidadão Sertanejo", "Forró de Ouricuri" e "Sequei os Olhos", esta uma pungente canção sobre a seca que assolou a região nordestina entre 1979 e 1983.

Em 1984, João Silva compôs com Luiz Gonzaga o forró "Pagode Russo", regravado nos anos 1990 pelo grupo Mastruz Com Leite. Em 1984, no LP "Luiz Gonzaga e Fagner", a composição de abertura do disco é "Sangue Nordestino", outra parceria de João Silva com Luiz Gonzaga.

Em 1985 no LP "Sanfoneiro Macho", o Rei do Baião gravou seis composições de parceria com João Silva, entre as quais "A Mulher do Sanfoneiro", além de "Maria Baiana" (João Silva e Zé Mocó) e "Amei à Toa" (João Silva e Joquinha Gonzaga).

Em 1986 compôs em parceria com Luiz Gonzaga "Forró de Cabo a Rabo", que deu nome ao disco de Luiz Gonzaga daquele ano e, no qual, aparecem mais duas parcerias entre os dois, e ainda "Xote Machucador" (João Silva e Dominguinhos), e "Passo Fome Mas Não Deixo"  (João Silva e Zé Mocó). No mesmo ano, Marinês em seu LP "Tô Chegando" gravou de João SilvaLuiz Gonzaga "Tá Virando Emprego", e "Amigo Velho Tocador" (João Silva e Zé Mocó).

Em 1987, mais uma de suas composições, "De Fia Pavi", feita em parceria com Oseinha, deu nome a um disco de Luiz Gonzaga, no qual aparecem ainda "Doutor do Baião", "Pobre do Sanfoneiro" e "Toca Pai", três parcerias suas com o Rei do Baião. No mesmo ano, Marinês gravou no LP "Balaio de Paixão" a canção "Danação de Gamação" (João SilvaChico Xavier), e "Olhos duidinhos" (João SilvaPedro Maranguape e Iranilson).

Em 1988 compôs com Luiz Gonzaga "Pra Que Mais Mulher", "Fruta Madura" e "Outro Amanhã Será", todas gravadas no LP "Aí Tem Gonzagão".


Em 1989, uma composição de sua parceria com Luiz Gonzaga, "Vou Te Matar De Cheiro", deu título ao último disco do Rei do Baião, no qual João Silva participou da gravação de três faixas, "Um Pra Mim, Um Pra Tu" e "Arcoverde Meu", em parceria com Luiz Gonzaga, e "Ladrão de Bode" (João Silva, Rui Moraes e Silva).

Ao todo compôs mais de 30 músicas com Luiz Gonzaga, todas gravadas pelo Rei do Baião. Teve ainda composições gravadas com sucesso pelo Trio Nordestino, entre as quais "Estou Roendo Sim" (João Silva e Anatalício), "No Galpão da Bulandeira" (João Silva e K-boclinho), "Intupidinho de Amor" (João Silva e J. B. de Aquino) e "Gamado Até Demais" (João Silva e Sebastião Rodrigues). Dominguinhos gravou, "Pode Morrer Nessa Janela", "O Galo Já Miudou" e "Cintura de Abelha".

João Silva tem cerca de 2000 composições. Entre seus parceiros estão João do Vale, Onildo Almeida, Rosil Cavalcante, Severino Ramos, Bastinho Calixto, Pedro Maranguape, Zé Mocó, Pedro CruzDominguinhos, Sebastião Rodrigues e outros.

Entre seus principais sucessos estão "A Mulher do Sanfoneiro", "Danado de Bom", "Pagode Russo", "Nem se Despediu de Mim", "Meu Araripe", "Uma Pra Mim Outra Pra Tu" e "Pra Não Morrer de Tristeza", que já teve cerca de 40 gravações.

Como produtor, produziu discos de Luiz Gonzaga, Trio Nordestino e Jackson do Pandeiro entre outros, E atuou também como arranjador.

Em 2006, o coco "Como Tudo Começou", de sua autoria, foi gravado por Dominguinhos, no CD "Conterrâneos".

Em 2012, participou da coleção tripla de CDs "Pernambuco Forrozando Para o Mundo - Viva Dominguinhos!!!", produzida por Fábio Cabral, cantando a música "Bodo Bodocó", (João Silva e José Maria Marques). A coletânea trouxe forrós diversos interpretados por 48 artistas, e que fazem referência aos 50 anos de carreira do seu inspirador: Dominguinhos. Interpretando músicas de compositores em sua grande maioria pernambucanos, fizeram parte do projeto também artistas como Acioly Neto, Adelzon Viana, Dudu do Acordeon, Elba Ramalho, Jorge de Altinho, Irah Caldeira, Liv Moraes, Hebert Lucena, Geraldo Maia, Sandro Haick, Spok, Jefferson Gonçalves, Chambinho, Joquinha Gonzaga, Maciel Melo, Luizinho Calixto, Silvério Pessoa, Walmir Silva, entre outros, além do próprio Dominguinhos.

João Silva foi agraciado com o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco em 2012.


Morte

João Leocádio da Silva foi encontrado morto, no apartamento em que morava, no Conjunto Pernambucano, em Boa Viagem. A provável causa foi um infarto. Ele estava sozinho em casa. Sua mulher e filha estavam em Aracaju para uma apresentação da enteada do compositor, Thaís Nogueira.

O corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, onde chegou por volta das 21:45 hs. 

A cantora Walkiria, muito amiga do compositor, que mora em um prédio próximo, disse que estranhou porque há um dia não o via: "Do meu apartamento dava para ver ele em casa. E, quando saía para fazer caminhada ou ir ao supermercado, sempre estava encontrando com ele", comentou a cantora, uma das primeira pessoas conhecidas a chegar ao apartamento de João Silva.

João Silva foi velado na Câmara Municipal Recife, sábado, 07/12/2013, a partir das 15:00 hs. O enterro ocorreu em Arcoverde, PE, no domingo, 08/12/2013.

Indicação: Miguel Sampaio

João Araújo

JOÃO ALFREDO RANGEL DE ARAÚJO
(78 anos)
Empresário e Produtor Musical

* Rio de Janeiro, RJ (02/07/1935)
+ Rio de Janeiro, RJ (30/11/2013)

Caçula de uma família pernambucana com seis filhos, João Alfredo Rangel de Araújo nasceu no Leblon, Rio de Janeiro, em 02/07/1936 e começou sua carreira na indústria musical aos 14 anos, como auxiliar de imprensa na Copacabana Discos, que tinha em seu elenco estrelas como Ângela Maria e Elizeth Cardoso.

Passou por diversas gravadoras, incluindo a Odeon, que tinha entre suas estrelas na época Dorival Caymmi e João Gilberto, e a Philips, na qual foi diretor artístico e ajudou a lançar artistas como Caetano Veloso, Gal Costa, Jorge Ben e Djavan.

Participou da criação da Som Livre, em 1969. Na gravadora ligada às Organizações Globo, que comandou por quase quatro décadas, lançou bem-sucedidas trilhas de novelas e lançou fenômenos de venda como Xuxa. Na empresa, ele possibilitou a criação do disco "Acabou Chorare", dos Novos Baianos.

João Araújo ao lado do filho Cazuza
Sua história como empresário musical ficou em segundo plano a partir do sucesso de Cazuza, seu único filho, nascido do casamento de mais de cinco décadas com Lucinha Araújo.

Temendo acusações de nepotismo e favorecimento, João Araújo não quis ajudar o filho a princípio, mas foi convencido pelo produtor Guto Graça Melo e pelo jornalista Ezequiel Neves a lançar o disco de estreia do Barão Vermelho, em 1982.

A morte de Cazuza foi um baque do qual João Araújo jamais se recuperou. Ele evitava assistir a homenagens ao filho, como o musical teatral atualmente em cartaz.

João Araújo e Lucinha Araujo (Foto: Cristina Granato)
Além de presidir a Som LivreJoão Araújo também foi eleito presidente de honra da Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD), em 2007, no mesmo ano em que recebeu o prêmio Grammy Latino por sua contribuição à indústria musical.

"A trajetória de João Araújo confunde-se com a história da música brasileira moderna e seus principais movimentos musicais das últimas décadas, desde a Bossa Nova, Jovem Guarda, Tropicalismo e a consolidação do pop rock brasileiro. Sua contribuição para o fortalecimento da indústria da música no Brasil é inestimável."
(Paulo Rosa, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Discos na ocasião)

"Foi impossível não me lembrar do Cazuza. Ele teria feito alguma gozação, teria achado tudo ridículo, mas depois ia aplaudir e gostar de ver o pai ganhar esse prêmio. Cazuza não teve tempo de ter carreira internacional, ele morreu antes de ver o reconhecimento do seu trabalho fora do Brasil."
(Em entrevista a O Globo logo após ter recebido o Grammy)

João Araújo era bom apostador também no pôquer, uma de suas paixões. Tinha emoldurados, na sala de casa, os oito royal street flash -  sequência de dez ao sequências do dez ao ás, todas do mesmo naipe - que fez na vida. Um dos refúgios preferidos de Cazuza, a casa na Fazenda Inglesa, em Petrópolis, foi construída em um terreno ganho no jogo.

João Araújo foi representado por Reginaldo Faria no filme "Cazuza - O Tempo Não Para" (2004).


Morte

João Araújo morreu às 6:30 hs da manhã de sábado, 30/11/2013, em seu apartamento no Rio de Janeiro, vítima de um ataque cardíaco.

João Araújo estava com a saúde fragilizada desde que sofreu uma queda há três semanas, em Angra dos Reis, na qual fraturou a cabeça do fêmur. Internado para uma cirurgia, teve um problema nos rins detectado pelos médicos e passou por hemodiálise. Voltou para casa na segunda-feira, 25/11/2013.

"Há dois dias, fumou nove cigarros e tomou um uísque, já proibido pelos médicos. Ele já estava sentindo [que morreria]", disse o deputado federal Miro Teixeira (Pros, RJ), um dos amigos que compareceram ao velório, que aconteceu no cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio.

O enterro foi marcado para as 17:00 hs de 30/11/2013 no mesmo jazigo em que está Cazuza.

Sérgio Cabral e João Araújo no lançamento do livro "O Tempo Não Para - Viva Cazuza"
(Foto: Cristina Granato)
Em nota, a Som Livre lamentou a morte de João Araújo, a quem chamou de "o mais importante executivo" de sua história.

"Ao longo de mais de 35 anos de dedicação à empresa, João estabeleceu as bases da Som Livre, que deve a ele sua história e seu sucesso. João lançou as mais importantes trilhas sonoras da teledramaturgia brasileira e abriu portas para o sucesso de alguns dos principais nomes da música nacional como Novos Baianos, Djavan, Barão Vermelho e, claro, seu querido filho Cazuza. Seu legado como executivo e produtor para a música brasileira pode ser comparado, mas não será superado. Seus amigos, ex-funcionários e admiradores aqui reunidos lhe desejam descanso em paz por eternas e maravilhosas trilhas."
(Comunicado da Som Livre)

"Ele é uma pessoa muito querida. Era um amigo pessoal muito querido e uma pessoa de uma importância enorme para a música. É uma perda muito grande!"
(Gloria Perez)

"João vai deixar um legado para a música brasileira. Ele fez história"
(Leiloca, ex-As Frenéticas)

Cazuza e seu pai João Araujo
Entre amigos e familiares, estiveram no velório as apresentadoras Xuxa e Ana Furtado, o produtor musical Luís Carlos Miele, o escritor Zuenir Ventura, a atriz Rosamaria Murtinho, o autor de novelas Gilberto Braga, os diretores da TV Globo Daniel Filho, Boninho, Ali Kamel e José Frejat, pai do músico Frejat, que foi parceiro de Cazuza no Barão Vermelho.

Xuxa chegou ao velório por volta de 15:00 hs e deixou o cemitério após quase duas horas, chorando muito, ao lado do namorado. O cantor Caetano Veloso também foi ao velório de João Araújo. Ele chegou ao local por volta de 16:30 hs. Pouco depois, a atriz Glória Pires chegou ao velório, acompanhada pelo marido Orlando Morais.

"Ele era uma pessoa muito generosa e prestou muito serviço ao país e à música. Temos que reconhecer o trabalho dele. Eu o conhecia há quase tanto tempo quanto Cazuza conheceu Frejat."
(José Frejat)

Indicação: Fadinha Veras

Paulinho Tapajós

PAULO TAPAJÓS GOMES FILHO
(68 anos)
Cantor, Compositor, Produtor Musical, Escritor e Arquiteto

* Rio de Janeiro, RJ (17/08/1945)
+ Rio de Janeiro, RJ (25/10/2013)

Paulo Tapajós Gomes Filho, mais conhecido como Paulinho Tapajós, foi um compositor, cantor, produtor musical, escritor e arquiteto brasileiro. Era filho do compositor, cantor e radialista Paulo Tapajós, com quem teve as primeiras noções de música, e de Norma Tapajós, e irmão do compositor Maurício Tapajós e da cantora Dorinha Tapajós.

Durante sua infância, costumava frequentar o auditório da Rádio Nacional, emissora da qual seu pai era diretor artístico. Cresceu em um ambiente musical, convivendo desde menino com vários artistas, como Emilinha Borba, Marlene e Radamés Gnattali, que costumavam frequentar a casa de seus pais.

Na adolescência, estudou violão com Léo Soares e Arthur Verocai, que veio a ser seu primeiro parceiro.

Paulinho Tapajós iniciou sua trajetória artística no final da década de 60, quando ainda cursava Arquitetura na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde se formou em 1971.

Participou, em 1968, do "Música Nossa", projeto realizado com o objetivo de promover encontros entre compositores e cantores em espetáculos realizados no Teatro Santa Rosa, no Rio de Janeiro. Nesse ano, teve pela primeira vez registrada uma música de sua autoria: "Madrugada" (Paulinho Tapajós e Arthur Verocai), incluída no LP "Música Nossa", em gravação de Magda.

Entre 1968 e 1970, destacou-se como compositor premiado em diversos festivais de música, com destaque para sua participação no III Festival Internacional da Canção, no qual obteve o terceiro lugar, na fase nacional, com a canção "Andança" (Paulinho Tapajós, Edmundo Souto e Danilo Caymmi), hoje com quase 300 gravações, e no IV Festival Internacional da Canção, no qual obteve o primeiro lugar na fase nacional e o primeiro lugar na fase internacional, com "Cantiga Por Luciana" (Paulinho Tapajós e Edmundo Souto), hoje com mais de 100 gravações.

Em 1969 começou a atuar também como produtor musical, função que vinha exercendo até hoje.

Na década de 70, participou de trilhas sonoras de novelas de televisão, com as seguintes canções:
  • 1970: "Irmãos Coragem" (Paulinho Tapajós e Nonato Buzar), tema de abertura da novela "Irmãos Coragem" (Rede Globo)
  • 1970: "Tema De Regina" (Paulinho Tapajós e Edmundo Souto) e "Quem Vem De Lá" (Paulinho Tapajós e Arthur Verocai), para a novela "A Próxima Atração" (Rede Globo)
  • 1970: "Assim Na Terra Como No Céu" (Paulinho TapajósNonato Buzar e Roberto Menescal), "Tema De Suzy" (Paulinho Tapajós e Roberto Menescal), "Amiga" (Paulinho Tapajós e Roberto Menescal), e o tema de abertura "Mon Ami (Fatos e Fotos)" (Paulinho Tapajós e José Roberto Bertrami), para a novela "Assim Na Terra Como No Céu" (Rede Globo)
  • 1970: "Onde Você Mora" (Paulinho Tapajós e Edmundo Souto), para a novela "Verão Vermelho" (Rede Globo)
  • 1971: "I Get Baby" (Paulinho Tapajós e Artur Verocai), para a novela "O Cafona" (Rede Globo)
  • 1971: "Tia Miquta" (Paulinho Tapajós e Arthur Verocai), para a novela "Minha Doce Namorada" (Rede Globo)
  • 1972: "É Natural" (Paulinho Tapajós e Antonio Adolfo), para a novela "Tempo De Viver" (Rede Bandeirantes)
  • 1973: "A Donzela" (Paulinho Tapajós e Naire), para a novela "As Divinas E Maravilhosas" (Rede Tupi)


Em 1972, iniciou sua carreira de intérprete, gravando, com sua irmã Dorinha Tapajós, o compacto duplo "Paulinho e Dorinha", contendo suas canções "É Natural" (Paulinho Tapajós e Antonio Adolfo), "O Profeta", "O Triste" (Paulinho Tapajós e Roberto Menescal) e "Vivências" (Paulinho TapajósChico Lessa e Edmundo Souto).

Em 1974, gravou seu primeiro LP, "Paulinho Tapajós", com destaque para "Se Pelo Menos Você Fosse Minha" (Paulinho Tapajós e Roberto Menescal), "Clara" (Paulinho Tapajós e Arthur Verocai) e "Andança" (Paulinho TapajósEdmundo Souto e Danilo Caymmi), entre outras.

Em 1979, lançou o LP "A História Se Repete", destacando-se as canções "Sapato Velho" (Paulinho TapajósMu Carvalho e Claudio Nucci), "Pera, Uva Ou Maçã" (Paulinho Tapajós e Arthur Verocai) e "Cantiga Por Luciana" (Paulinho Tapajós e Edmundo Souto), além da faixa-título, composta em parceria com Sivuca, entre outras.

Na década de 80, voltou a participar de trilhas sonoras de novelas de televisão, com as canções "No Tempo Dos Quintais" (Paulinho Tapajós e Sivuca), para a novela "Água Viva" (Rede Globo, 1980), "Coisas Do Coração" (Paulinho Tapajós e Mu Carvalho), para a novela "Os Ricos Também Choram" (SBT, 1982) e "Minha Pequena Princesa" (Paulinho Tapajós e Mu Carvalho), para a novela "O Direito De Amar" (TV Globo, 1987).

Lançou, em 1981, o LP "Amigos e Parceiros", no qual registrou suas canções "Coisas De Mãe", "O Choro Do Bruno" (Paulinho Tapajós e Abel Ferreira), "Seja O Que Deus Quiser" (Paulinho Tapajós e Ivan Lins), "Abel E Caim" (Paulinho Tapajós e Maurício Tapajós), "Amiga" (Paulinho Tapajós e Roberto Menescal) e "No Tempo Dos Quintais" (Paulinho Tapajós e Sivuca), entre outras.

Ivan Lins e Paulinho Tapajós
Em 1983, gravou o LP "Coisas Do Coração", com destaque para as canções "Aguapé" (Paulinho Tapajós e Edmundo Souto), "Cabelo De Milho" (c/ Sivuca), "Canção de esperar neném" (c/ Beth Carvalho) e "Filha da noite" (Paulinho Tapajós e Sivuca), além da faixa-título, composta em parceria com Mu Carvalho.

No ano seguinte, a Escola de Samba Unidos do Cabuçu venceu o Desfile das Escolas de Samba do Grupo 1 do Rio de Janeiro com "Beth Carvalho, A Enamorada Do Samba", samba-enredo de sua autoria, em parceria com Edmundo Souto, Iba Nunes e Luís Carlos da Vila. Ainda em 1984, compôs, com Antonio Adolfo e Xico Chaves, a trilha sonora do musical infantil "Astrofolias" (1984), de Ana Luíza Job, e participou da trilha sonora da peça "Sapatinho De Cristal", encenada por Lucinha Lins, com a música "Juntando Trapinhos" (Paulinho TapajósAry Sperling e Paulinho Mendonça).

Em 1986, publicou uma parte de sua obra, como compositor e letrista, no livro "De Versos", que recebeu ilustrações de Ziraldo. Nesse mesmo ano, assinou, com Antonio Adolfo e Xico Chaves, a trilha sonora do musical infantil "Passa, Passa, Passará", de Ana Luíza Job.

Atuou também na área publicitária, tendo realizado trabalhos de criação e produção de jingles para campanhas de clientes como Mesbla, Caderneta de Poupança Delfin, Du Loren, Classificados do Globo, Mister Pizza, Morumbi ShoppingVila Borghese, entre outros.

Paulinho Tapajós Participou de trilhas sonoras para o teatro, tendo assinado as versões para o espetáculo "Promisses, Promisses".

No cinema, teve músicas de sua autoria incluídas nas trilhas sonoras dos filmes "André, A Cara E A Coragem", "Se Segura, Malandro", "Os Vagabundos Trapalhões", "As Moças Daquela Hora", "Os Trapalhões Na Serra Pelada", "João E Maria", "Os Trapalhões Na Arca De Noé", "O Donzelo", "A Revolta Dos Anjos", "Galinho De Briga", "The Last Fight" e "Xuxa - Duendes 2".


Publicou os seguintes livros infantis: "Verde Que Te Quero Ver" (Paulinho Tapajós e Edmundo Souto) e o didático "Aprenda Com A Turma Do Verde" (Paulinho Tapajós e Edmundo Souto), tematizando a questão ecológica, "Eternos Meninos", "Janjão, O Anjo Doidão", "Pé De Sonhos", "Amor De Índio", "Cometa Coração", "Victor James", "Boi Da Cara Pintada", cujo texto remete ao movimento dos "caras-pintadas" no contexto do impeachment de Fernando Collor, e "Betinho, Corpo Magrinho, Coração Grandão", uma homenagem ao sociólogo Betinho e sua campanha pela cidadania. Adaptou para o teatro, em forma de musical, os livros "Verde Que Te Quero Ver" (Paulinho Tapajós e Edmundo Souto), "Eternos Meninos" e "Janjão, O Anjo Doidão".

As trilhas sonoras de "Verde Que Te Quero Ver" (Paulinho Tapajós e Edmundo Souto) e "Eternos Meninos", foram lançadas em LP. Adaptou Verde Que Te Quero Ver" para televisão, assinando também a produção musical do especial, exibido em 1984 pela Rede Globo, com a participação de Beth Carvalho, A Cor do Som, Lucinha Lins,  Viva Voz, entre outros.

Ainda na área infantil, foi responsável pela produção de "Brinque-Book: Canta E Dança II" (livro e fita cassete), que registrou uma leitura contemporânea de cantigas de roda, com destaque para "O Cravo Brigou Com A Rosa", "Na Mão Direita Tem Uma Roseira", "Meu Limão, Meu Limoeiro", "Trem De Ferro""Marcha Soldado", entre outras. No início da década de 1990, compôs a trilha sonora da peça infantil "Floresta Tenebrosa".

Em 1991, participou do projeto "Poeta Mostra A Tua Cara", criado e dirigido por Solange Kafuri, interpretando suas próprias canções.

Em 1996, lançou o CD "Coração Poeta", que incluiu suas canções "Irmãos Coragem" (Paulinho Tapajós e Nonato Buzar), "Assim Na Terra Como No Céu" (Paulinho TapajósRoberto Menescal e Nonato Buzar), "Tô Com O Diabo No Corpo" (Paulinho Tapajós e Sivuca), além da faixa-título, composta em parceria com Nelson Cavaquinho, e das regravações de "Sapato Velho", "Cantiga Por Luciana", "Cabelo De Milho", "Andança", "No Tempo Dos Quintais""Amiga", entre outras. O disco contou com a participação especial de Ivan Lins, Danilo Caymmi, Fagner, Beth Carvalho, MPB-4Sivuca, João Nogueira e Chico Buarque.


Em 1998, gravou o CD "Reencontro", no qual registrou suas canções "Do Fundo Do Armário" (Paulinho Tapajós e Nelson Cavaquinho), "Meu Braço De Violão" (Paulinho Tapajós e Raul Ellwanger), "Joatinga" (Paulinho TapajósEdmundo Souto e Beth Carvalho) e "Patins" (Paulinho Tapajós e Claudio Nucci), entre outras. A faixa-título, composta em parceria com Edmundo Souto e Danilo Caymmi, remete aos 30 anos de "Andança", canção emblemática na carreira dos compositores. O disco contou com a participação especial de Beth Carvalho, Claudio Nucci, Danilo Caymmi, Fagner, Golden Boys, Ivan Lins, além da Velha Guarda da Mangueira na faixa "Ao Chico, Com Carinho" (Paulinho TapajósEdmundo Souto e Moacyr Luz), uma homenagem ao compositor Chico Buarque.

Em 1999, participou do Festival de Inverno de Conservatória, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, apresentou-se, com Guilherme de Brito, no Vinicius Piano Bar, também no Rio de Janeiro. No espetáculo, além de canções próprias, a parceria inédita, "Alma Gêmea".

Paulinho Tapajós participou, no ano seguinte, "Encontro Galego No Mundo - Latim Em Pó", realizado em Santiago de Compostela.

Assinou, em 2002, a produção musical do Acústico de Jorge Benjor (CD, DVD e musical de televisão).

Participou, em algumas gestões, da diretoria da União Brasileira de Compositores (UBC).

Em 2003, foi lançado o CD "O Lirismo De Paulinho Tapajós", contendo canções de sua autoria interpretadas por Gerli e Haroldo Goldfarb. O disco foi contemplado, no ano seguinte, com o prêmio Melhor CD Tributo pelo Jornal das Gravadoras.

Em 2005, lançou o CD "Viola Violão" (Dabliú), em parceria com Marcello Lessa, com releituras de "Andança", "Aguapé", "Cabelo de Milho" e "Menininha do Portão", sendo o restante das composições inéditas, a maioria delas em parceria com Marcello Lessa. Destaque para "Chorinho Pro Meu Violão" e "Bonequinha Sapeca", além da música que dá título ao disco, esta em parceria com Claudio Nucci. Este CD contou com a participação especial de Lucinha Lins, Claudio Nucci e Simone Guimarães. Nesse mesmo ano, publicou, pela editora Nova Fronteira, os livros "A Lenda Da Vitória-Régia" e "A Lenda Do Uirapuru", abrindo a série "Lendas Brasileiras".

Em 2006 lançou, também com Marcello Lessa, o CD "Par Ou Ímpar" pelo selo Kuarup e posteriormente em nova edição pela CID, com releituras de "Sapato Velho", "Irmãos Coragem", "Cantiga Por Luciana", "No Tempo Dos Quintais", "Coisas Do Coração" e "Coração Poeta", além de inéditas em parceria com Marcello Lessa, com destaque para a música que dá título ao disco e ainda "Veludo Azul" e "Baixo Leblon". O disco contou com a participação especial de Wanda Sá, Luis Melodia, Claudia Telles e Eudes Fraga.

No dia 29/08/2007, foi homenageado pelo Instituto Cultural Cravo Albin na série "Sarau Da Pedra", No evento, foi afixada no Mural da Música do instituto uma placa com seu nome, a ele dedicada pela relevância de sua obra musical.

Em 2008, lançou pela CID o CD solo "Preparando A Canção", com releituras de "Pera, Uva Ou Maçã" e "A Velha", sendo o restante do repertório composto de músicas inéditas, com destaque para "Beijos", em parceria com Cartola, "A Companheira", em parceria com Guilherme de Brito, e ainda "Coração Vadio", "Estrela da Manhã", "Forró Pra Namorar" e "Minha Guanabara", em parceria com Claudio Nucci, além da música que dá titulo ao disco, de sua exclusiva autoria.


Morte

Paulinho Tapajós, morreu na sexta-feira, 25/10/2013, no Rio de Janeiro, aos 68 anos. Ele lutava contra um câncer havia anos. O velório será no sábado, 26/10/2013, no Cemitério São João Batista, a partir das 9:00 hs.

O primo de Paulinho Tapajós noticiou a morte no Facebook:

"Nesse momento recebi com muito pesar a notícia de falecimento do meu primo e amigo Paulinho Tapajós. Começamos juntos a carreira musical. Paulinho era um poeta de infinita grandeza. Estou muito triste com essa notícia embora soubesse que era inevitável e o melhor pra ele. Paulinho lutou bravamente contra um câncer. Foram uns seis anos de sofrimento intenso. Meus pêsames Heloísa. Querido amigo descanse em paz e até algum dia. Um beijo de luz na sua alma."

Fonte: Paulinho Tapajós e O Globo

Norma Bengell

NORMA APARECIDA ALMEIDA PINTO GUIMARÃES D'ÁUREA BENGELL
(78 anos)
Atriz, Vedete, Cineasta, Produtora, Cantora e Compositora

* Rio de Janeiro, RJ (21/02/1935)
+ Rio de Janeiro, RJ (09/10/2013)

Norma Aparecida Almeida Pinto Guimarães d'Áurea Bengell foi uma atriz, cineasta, produtora, cantora e compositora brasileira. Foi a primeira atriz brasileira a apresentar-se em uma cena de nu frontal.

Norma Bengell estreou no teatro em "Cordélia Brasil", em 1968, sob a direção de Emilio Di Biasi. Nos anos seguintes, participou das peças "A Noite dos Assassinos" (1969), de José Triana, com direção de Eros Martim; "Os Convalescentes" (1970), com direção de Gilda Grilo; "Vestido de Noiva" (1976), de Nelson Rodrigues, sob a direção de Ziembinski. Em sua última atuação no teatro, participou da montagem de "Dias Felizes", de Samuel Beckett, em 2010.

No cinema, Norma Bengell participou de 64 filmes. Estreou nas telas aos 23 anos, no longa-metragem "O Homem do Sputnik", estrelado por Oscarito, onde chamou a atenção pela sua sensualidade, cantando e parodiando a famosa atriz francesa Brigitte Bardot.

Norma Bengell fez história em 1962 ao exibir o primeiro nu frontal do cinema brasileiro aos 27 anos, no filme "Os Cafajestes", de Ruy Guerra. Nos anos 80, lançou-se diretora de cinema com "Eternamente Pagu" (1988).

Na televisão, Norma Bengell começou sua carreira na TV Bandeirantes com "Os Adolescentes" (1981) e "Os Imigrantes" (1982). Em 1983, foi para a TV Globo, onde fez a minissérie "Parabéns Pra Você" (1983), e as novelas "Partido Alto" (1984) e "O Sexo dos Anjos" (1989).

Em 2008 assinou contrato com a TV Globo até novembro, efetivando assim sua personagem Deise Coturno até o fim da segunda temporada da série "Toma Lá, Dá Cá", sendo esse seu último trabalho ma TV em 2009. Antes, ela já havia feito participações esporádicas após a saída temporária do ator Ítalo Rossi, que vivia o Seu Ladir.

Norma Bengell depois tentaria a carreira de diretora, realizando, nessa função, o filme de 1996 "O Guarani", baseado na obra do romancista José de Alencar.

Em 2010 sua foto foi utilizada pela pré-candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência da República, a ex-ministra Dilma Rousseff, em seu sítio eletrônico. Tal atitude provocou polêmicas, inclusive a acusação do uso indevido da imagem e associação da atriz. No entanto, Norma Bengell desmentiu ter descontentamento e manifestou apoio à pré-candidata.

Em 27/04/2010 em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, a atriz Norma Bengell disse que não viu problema algum no uso de uma foto sua no website Dilma Na Web. A fotografia de Norma Bengell parece numa ilustração da seção "Minha Vida", que conta a trajetória de Dilma Rousseff e o contexto histórico do país desde a década de 1960.

Disse Norma Bengell: "Eu não vi, não. Uma amiga viu e me contou. Acho normal. Não tem nada que pedir desculpas. Fiz parte das passeatas contra a ditadura. Aliás, eu gosto da Dilma. Acho que ela é maravilhosa, uma mulher que sofreu muito. Tomara que ganhe", afirmou ela, dizendo ter simpatia pela ex-ministra da Casa Civil.


Cantora

Como cantora, seu primeiro sucesso foi o 78 rpm com "A Lua De Mel Na Lua" e "E Se Tens Coração", da trilha sonora do filme "Mulheres e Milhões", de Jorge Ilely.

Em 1959, lançou "Ooooooh! Norma", seu primeiro LP, com uma sonoridade bastante próxima da bossa nova, com várias canções de Tom Jobim e João Gilberto.

Após anos gravando participações em trilhas sonoras e discos de outros artistas, seu segundo LP "Norma Canta Mulheres", saiu apenas em 1977, com composições de Dona Ivone Lara, Luli e Lucina, Marlui Miranda, Dolores Duran, Chiquinha Gonzaga, Rosinha de Valença, Glória Gadelha, Sueli Costa, Rita Lee, Joyce e Maysa, além de "Em Nome do Amor", parceria de Norma Bengell com Glória Gadelha.

Norma Bengell foi casada durante 30 anos com o ator italiano Gabriele Tinti.


Problemas de Dinheiro

Em 2007, Norma Bengell disse ao G1 que estava sendo tratada "como uma bandida" pela Polícia Federal, que a acusava de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e apropriação indébita. De acordo com investigações da Polícia Federal, a atriz teria comprado em 1996, por R$ 260 mil, um imóvel na época avaliado em mais de R$ 1 milhão.

A compra foi realizada logo após a captação de dinheiro para a realização do filme "O Guarani". O Tribunal de Contas da União considerou que Norma Bengell usou irregularmente o dinheiro captado para a realização do filme.

"Estou com problemas de saúde, de dinheiro. É a minha imagem de 50 anos de trabalho. Não sei o que vai acontecer comigo", disse a atriz na ocasião.


Morte

Norma Bengell morreu por volta das 3:00hs de quarta-feira, 09/10/2013. Ela estava internada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Rio-Laranjeiras, unidade Bambina, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O corpo da atriz será velado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, a partir das 18:00hs de quarta-feira, 09/10/2013. A cremação está marcada para às 14:00hs de quinta-feira, 10/10/2013 no Cemitério do Caju, na Zona Portuária.

Norma Bengell foi hospitalizada no sábado, 05/10/2013. Ela enfrentava problemas respiratórios havia seis meses, desde quando médicos diagnosticaram um câncer no pulmão direito.

Televisão

  • 2008/2009 - Toma Lá, Dá Cá ... Deise Coturno
  • 2006 - Alta Estação ... Yolanda
  • 1993 - Você Decide
  • 1989 - O Sexo dos Anjos ... Vera
  • 1984 - Partido Alto ... Irene
  • 1983 - Parabéns Pra Você ... Mara
  • 1981 - Os Imigrantes ... Nena
  • 1981 - Os Adolescentes ... Paula

Filmes

  • 1959 - O Homem Do Sputnik
  • 1960 - Conceição
  • 1961 - Carnival Of Crime
  • 1961 - Mulheres E Milhões
  • 1961 - Sócia De Alcova
  • 1962 - Mafioso
  • 1962 - O Pagador De Promessas
  • 1962 - Os Cafajestes
  • 1963 - I Cuori Infranti
  • 1963 - Il Mito
  • 1963 - La Ballata Dei Mariti
  • 1964 - La Costanza Della Ragione
  • 1964 - Noite Vazia
  • 1965 - Mar Corrente
  • 1965 - Terrore Nello Spazio
  • 1965 - Una Bella Grinta
  • 1966 - As Cariocas
  • 1966 - I Crudeli
  • 1966 - La Muerte Se Llama Myriam
  • 1967 - A Espiã Que Entrou Em Fria
  • 1968 - Antes, O Verão
  • 1968 - Dezesperado
  • 1968 - Edu, Coração De Ouro
  • 1968 - Io Non Perdono... Uccido
  • 1968 - Juventude E Ternura
  • 1969 - O Anjo Nasceu
  • 1969 - OSS 117 Prend Des Vacances
  • 1969 - Verão De Fogo
  • 1970 - O Abismo
  • 1970 - O Palácio Dos Anjos
  • 1970 - Os Deuses E Os Mortos ... Soledade 4
  • 1971 - A Casa Assassinada
  • 1971 - As Confissões De Frei Abóbora
  • 1971 - Capitão Bandeira Contra O Doutor Moura Brasil
  • 1971 - Paixão Na Praia
  • 1972 - O Demiurgo
  • 1973 - Défense De Savoir
  • 1973 - Les Soleils De L'Ile De Pâques
  • 1975 - Assim Era A Atlântida
  • 1976 - Paranóia
  • 1977 - Maria Bonita
  • 1977 - Nas Quebradas Da Vida
  • 1978 - Mar De Rosas
  • 1978 - Na Boca Do Mundo
  • 1978 – Mulheres De Cinema (Curta-metragem)
  • 1981 - A Idade Da Terra
  • 1981 - Abrigo Nuclear
  • 1981 - Eros, O Deus Do Amor
  • 1982 - Tabu
  • 1983 - Rio Babilônia
  • 1984 - O Filho Adotivo
  • 1984 - Tensão No Rio
  • 1986 - A Cor Do Seu Destino
  • 1986 - Fonte Da Saudade
  • 1987 - Running Out Of Luck
  • 1987 - Mulher Fatal Encontra O Homem Ideal (Curta-metragem)
  • 1988 - Eternamente Pagu
  • 1988 - Fronteiras
  • 1992 - Vagas Para Moças De Fino Trato

Diretora

  • 1988 - Eternamente Pagu
  • 1996 - O Guarani
  • 2005 - Magda Tagliaferro - O Mundo Dentro De Um Piano
  • 2005 - Infinitamente

Discografia

  • 195? - "A Lua De Mel Na Lua - E Se Tens Coração" (Capitol / Odeon 78)
  • 1959 - "Ooooooh! Norma" (Capitol / Odeon LP)
  • 1965 - "Meia Noite Em Copacabana" (Elenco LP)
  • 1977 - "Norma Canta Mulheres" (Phonogram LP)
  • 2001 - "Groovy - Faixa "Feaver" (Sony Music CD)

Fonte: Wikipédia e G1

Fernando Pamplona

FERNANDO PAMPLONA
(87 anos)
Carnavalesco, Cenógrafo, Professor, Produtor e Apresentador de TV

* Rio de Janeiro, RJ (28/09/1926)
+ Rio de Janeiro, RJ (29/09/2013)

Fernando Pamplona foi um carnavalesco, cenógrafo, professor, produtor e apresentador de TV, considerado um dos mais importantes nomes do carnaval carioca.

Considerado o "pai de todos" os carnavalescos do Rio de Janeiro, o artista fez história no desfile das escolas de samba a partir dos anos 60, quando introduziu os enredos afros nos desfiles, e colocou o Salgueiro no patamar das grandes agremiações cariocas. Foi o líder de uma geração de carnavalescos que brilhou nos anos seguintes em várias escolas: Arlindo Rodrigues, Joãosinho Trinta, Rosa Magalhães, Renato Lage, Maria Augusta, dentre outros.

Após a Revolução de 1930, foi, com o pai, morar na cidade de Xapuri, no Acre, onde cursou o ensino primário. Ainda criança, teve contato com diversas manifestações folclóricas da região, como a festa do boi-bumbá, o que foi crucial para lhe despertar um grande interesse por cultura popular.

Formado pela Escola Nacional de Belas Artes, teve uma rápida passagem como ator até conhecer Mário Conde em meados da década de 50, que lhe abriu as portas para a cenografia.

Em 1959, o escritor Miercio Tati, membro do então Departamento de Turismo e Certames da Prefeitura, hoje Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro S.A. (Riotur), o chamou para integrar o corpo de jurados dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. Embora tenha assumido o cargo com dedicação, apenas uma, entre todas as agremiações, deixou Fernando Pamplona realmente extasiado. Trata-se do GRES Acadêmicos do Salgueiro, que, naquele ano, havia inovado por completo os padrões do carnaval carioca ao jogar para o alto os habituais enredos de capa-e-espada (sobre políticos ou militares) trazidos pelas escolas e abraçou uma temática sobre o pintor francês Jean-Baptiste Debret. Tal tema, denominado "Viagem Pitoresca E Histórica Ao Brasil", fora elaborado pelos figurinistas Dirceu e Marie Louise Nery, e o Salgueiro fez uma apresentação revolucionária e inesquecível. Fernando Pamplona deu nota 8 à agremiação, que somente perdeu por um ponto da Portela.

Foi ele um dos poucos jurados a defender, sem medo, sua avaliação sobre os desfiles, o que surpreendeu o diretor de carnaval do Salgueiro, Nelson de Andrade. A diretoria da escola, por intermédio de Nelson de Andrade, o convidou para preparar desfile salgueirense para o carnaval de 1960 e Fernando Pamplona aceitou o pedido com a condição de fazer um enredo sobre Zumbi dos Palmares.

Pela primeira vez, a vida de uma personagem não-oficial da história do Brasil era retratada por uma agremiação. Chamou seus colegas de teatro, Arlindo Rodrigues e Nilton Sá, e acabou se tornando, por fim, um carnavalesco de escola de samba. No Salgueiro conquistou quatro títulos, foi vice outras três vezes.


Botafogo e Salgueiro

Tão botafoguense quanto salgueirense, Fernando Pamplona foi a síntese de um Rio de Janeiro multi-diverso, pleno de referências, de pulsação cultural, mesclando referências eruditas e populares.

"Ao contrário do artista comum, que se comove diante de uma catedral gótica, ele descobriu que a sua catedral era feita de carne e sangue, de suor e prazer, de riso e lágrima em forma de povo", descreveu o escritor Carlos Heitor Cony, que assinou a orelha da biografia.

Carnavais Que Assinou no G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro

  • 1960 - Quilombo dos Palmares - Campeão
  • 1961 - Vida e Obra do Aleijadinho
  • 1965 - História do Carnaval Carioca - Eneida (Com Arlindo Rodrigues) - Campeão
  • 1967 - História da Liberdade no Brasil (Com Arlindo Rodrigues)
  • 1968 - Dona Beja, Feticeira de Araxá
  • 1969 - Bahia de Todos os Deuses (Com Arlindo Rodrigues) - Campeão
  • 1970 - Praça Onze: Carioca da Gema
  • 1971 - Festa Para um Rei Negro (Com Arlindo Rodrigues, Joãosinho Trinta e Maria Augusta) - Campeão
  • 1972 - Nossa Madrinha, Mangueira Querida
  • 1977 - Do Cauim Ao Efó, Moça Branca, Branquinha
  • 1978 - Do Yorubá à Luz, a Aurora dos Deuses



Morte

Fernando Pamplona morreu na manhã de domingo, 29/09/2013, em sua casa, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, um dia após completar 87 anos. O salgueirense foi vítima de um câncer e havia deixado o Hospital São Lucas na quarta-feira, 25/09/2013.

Fernando Pamplona foi enterrado no final da tarde de domingo, 29/09/2013, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Fernando Pamplona empresta seu nome a biblioteca do Centro de Referência do Carnaval, a única do gênero no Brasil.

Era casado com a ex-bailarina do Teatro Municipal do Rio de JaneiroZeni, 84 anos, desde 1952. Fernando Pamplona deixa duas filhas, Consuelo, 57 anos, e Eneida, 53 anos.

Fonte: Wikipédia e Globo

Cláudio Cavalcanti

CLÁUDIO MURILLO CAVALCANTI
(73 anos)
Ator, Diretor de TV, Produtor Teatral, Escritor, Tradutor, Cantor, Dublador, Radialista e Político

* Rio de Janeiro, RJ (24/02/1940)
+ Rio de Janeiro, RJ (29/09/2013)

Cláudio Murillo Cavalcanti foi um ator, diretor de TV, produtor teatral, escritor, tradutor, cantor, dublador, radialista e político brasileiro. É considerado um dos mais importantes nomes do cenário artístico brasileiro.

Foi homenageado com várias condecorações, entre elas a Medalha Tiradendes, pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) e a Medalha General Zenóbio da Costa, pelo Exército brasileiro. É também Comendador do Exército brasileiro com a Medalha do Pacificador.

Cláudio Cavalcanti foi casado desde 1979 com Maria Lucia Frota Cavalcanti, psicóloga e atriz, com quem dividiu o palco inúmeras vezes. Ambos são vegetarianos e ativistas dos direitos dos animais, e sua mulher foi a criadora da Secretaria Municipal de Defesa dos Animais, na cidade do Rio de Janeiro, exercendo o cargo de Secretária Municipal de 01/2001 a 02/2005.

Cláudio Cavalcanti iniciou a carreira de ator em 13/12/1956, aos 16 anos de idade, no Teatro Brasileiro de Comédias (TBC), atuando ao lado de Nathália Timberg, Sérgio Britto e Fernanda Montenegro. No mesmo ano estreou na televisão fazendo teatro ao vivo. Desde então nunca mais interrompeu suas atividades de ator, continuando a atuar em teatro, televisão e cinema até os dias de hoje, tendo em seu currículo 41 peças, 39 novelas e 35 filmes.

Como protagonista, destacam-se entre seus principais trabalhos de tele-dramaturigia: "Anastácia, a Mulher sem Destino" (1967), "Rosa Rebelde" (1969), "Véu De Noiva" (1969), "Irmãos Coragem" (1970), "O Homem Que Deve Morrer" (1971), "Carinhoso" (1973), "O Bofe" (1972), "Cavalo De Aço" (1973), "Vejo A Lua No Céu" (1976), "O Feijão E O Sonho" (1976), "Dona Xepa" (1977), "Maria, Maria" (1978), "Pai Herói" (1979), "Água Viva" (1980), "Terras Do Sem Fim" (1981), "Sétimo Sentido" (1982), "Roque Santeiro" (1985), "Hipertensão" (1986), "Lua Cheia De Amor" (1990), "A Viagem" (1994), "Marcas da Paixão" (2000) e "Roda da Vida" (2001).

No teatro, entre outros, protagonizou "Era Uma Vez Nos Anos Cinquenta" (Troféu Mambembe de melhor ator), "Fernando Pessoa", "Bodas de Papel", "O Beijo Da Louca", "Obrigado Pelo Amor de Vocês" (Peça com que foi contratadado para inaugurar o Teatro do Casino do Estoril, em Lisboa), "Disque M Para Matar", "Estou Amando Loucamente", "Vida Nova", "O Nosso Marido", "A Primeira Valsa", "Freud E O Visitante", "O Mundo É Um Moinho", "E Agora O Que Faço Com O Pernil", "O Doente Imaginário" e, em fevereiro de 2009, "Quando Se É Alguém", texto inédito de Pirandello.

Como escritor tem 5 livros publicados dentre os quais 3 antologias. Como cantor foi campeão de vendas como o LP "Claudio Cavalcanti" em 1971.

Concomitantemente com suas atividades artísticas, em outubro de 2000 foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro, pelo então Partido da Frente Liberal (PFL), atual Democratas (DEM), com a plataforma "Por uma política de respeito aos animais".

Reeleito em 2004, cumpriu dois mandatos. Em oito anos de atividade legislativa, criou e teve aprovadas 29 leis, consideradas pioneiras em relação a defesa dos direitos animais, entre as quais a que proíbe o extermínio de animais abandonados e introduz a esterilização gratuita como método oficial de controle populacional e de zoonoses. Também, entre outras, proibiu rodeios, circos com animais, estabeleceu multa para maus-tratos e crueldade contra animais e conseguiu a aprovação da lei que proibia a utilização de animais em experiências científicas, recebendo maciço apoio nacional e internacional e criando enorme polêmica. Posteriormente a Lei foi vetada pelo então prefeito, César Maia.

Em 2006 candidatou-se a deputado estadual, tendo obtido 39.742 votos e sendo diplomado em dezembro de 2006 como suplente, durante licença de um dos titulares. Não conseguiu se reeleger vereador em 2008, porém após a cassação do deputado Natalino, tornou-se titular em definitivo da vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). No entanto, ainda não se sabe porque, a assembleia empossou outro deputado menos votado. Atualmente, aguardava o julgamento de um Mandado de Segurança contra a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, mandado esse que está em tramitação no Órgão Especial do TJ-RJ.


Morte

Cláudio Cavalcanti morreu às às 17:45 hs de domingo, 29/09/2013, no Rio de Janeiro, aos 73 anos. O ator estava internado na UTI do Hospital Pró-Cardíaco desde o dia 16 de setembro, e no dia 24, havia passado por um cirurgia por conta da falência de uma vértebra. Segundo seu cardiologista e genro, Carlos Eduardo Menna Barreto, o ator sofreu um choque cardiogênico, que evoluiu para uma insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos, ocasionando o falecimento.



Teledramaturgia

  • 2013 - Sessão de Terapia ... Otávio (GNT)
  • 2011 - Amor e Revolução ... Geraldo (SBT)
  • 2001 - Roda da Vida ... Vidal (Record)
  • 2000 - Marcas da Paixão ... Djalma (Record)
  • 1999 - Chiquinha Gonzaga ... Rogério
  • 1998 - Labirinto ... Gaspar
  • 1996 - Salsa e Merengue ... Olavo
  • 1995 - Explode Coração ... Tolentino
  • 1994 - A Viagem ... Alberto
  • 1993 - Mulheres de Areia ... Roque
  • 1990 - Lua Cheia de Amor ... Conrado
  • 1990 - Rainha da Sucata ... Delegado que investiga a morte de Laurinha Figueiroa
  • 1989 - República ... Floriano Peixoto
  • 1989 - O Salvador da Pátria ... Eduardo Corrêa
  • 1986 - Hipertensão ... Sandro Galhardo
  • 1985 - Roque Santeiro ... Padre Albano
  • 1984 - Transas e Caretas ... Douglas
  • 1984 - Padre Cícero ... Dom Joaquim
  • 1983 - Caso Verdade - Vida Nova ... Mr. Scott
  • 1982 - Sétimo Sentido ... Danilo Mendes
  • 1981 - Terras do Sem Fim ... João Magalhães
  • 1981 - Baila Comigo ... Guilherme Fonseca
  • 1980 - Água Viva ... Edir
  • 1979 - Pai Herói ... Gustavo
  • 1978 - Pecado Rasgado ... Bruno
  • 1978 - Maria, Maria ... Ricardo Valentiano Brandão
  • 1977 - Nina ... Grimaldi
  • 1977 - Dona Xepa ... Otávio
  • 1976 - O Feijão e o Sonho ... Juca Campos Lara
  • 1976 - Vejo a Lua no Céu ... Eusébio
  • 1975 - Bravo! ... Maurício
  • 1973 - Carinhoso ... Paulo
  • 1973 - Cavalo de Aço ... Aurélio
  • 1972 - O Bofe ... Maneco
  • 1971 - O Homem Que Deve Morrer ... Leandro
  • 1970 - Irmãos Coragem ... Jerônimo Coragem
  • 1969 - Véu de Noiva ... Renato Madeira
  • 1969 - Rosa Rebelde
  • 1969 - Enquanto Houver Estrelas ... César (TV Tupi)
  • 1969 - O Retrato de Laura ... Marcelo (TV Tupi)
  • 1968 - A Gata de Vison ... Taylor
  • 1968 - Demian, o Justiceiro ... Dagarata
  • 1967 - A Mulher Que Amou Demais
  • 1967 - Anastácia, a Mulher Sem Destino ... Jean Paul
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta ... Carlinhos

Participações Especiais

  • 1994 - Xuxa Especial de Natal - Crer Para Ver ... Palhaço chorão.


Cinema

  • O Menino Maluquinho II - A Aventura
  • Tiradentes - O Filme
  • Mutirão de Amor
  • Caminhos Cruzados
  • Uma Estranha História de Amor
  • Um Marido Contagiante
  • Contos Eróticos
  • Ipanema, Adeus
  • Como Nos Livrar do Saco
  • O Grande Gozador
  • Quando as Mulheres Paqueram
  • Ascensão e Queda de um Paquera
  • Memórias de um Gigolô
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  • A Ascensão
  • A um Pulo da Morte
  • Cuidado! Espião Brasileiro em Ação
  • Nudista à Força
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  • Um Ramo Para Luísa
  • Contos Eróticos - Vereda Tropical

Dublagem
  • Robin Hood

Fonte: Wikipédia
Indicação: Neyde Almeida