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Hélcio Milito

HÉLCIO PASCOAL MILITO
(83 anos)
Percussionista, Baterista e Produtor Musical

* São Paulo, SP (09/02/1931)
+ Rio de Janeiro, RJ (07/06/2014)

Hélcio Pascoal Milito foi um percussionista, baterista e produtor musical brasileiro. É irmão do também músico Osmar Milito.

Começou a carreira profissional em São Paulo, no ano de 1950, tocando percussão no Conjunto Robledo. Tempos depois, em 1952, fez parte da Orquestra do Maestro Peruzzi, do Sexteto Mario Casali entre os anos de 1953 e 1954, da Grande Orquestra de Luís César em 1954 e do Trio de Izio Gross em 1956.

Em 1957, se mudou para o Rio de Janeiro e atuou como percussionista do Conjunto de Djalma Ferreira, com o qual gravou a série de discos "Drink".

Em 1958 viajou com a orquestra de Ary Barroso para a Venezuela e estudou com o percussionista norte-americano Henry Miller

No final da década de 1950, se apresentou em shows no começo da Bossa Nova e formou o Conjunto Bossa Nova ao lado dos músicos Roberto Menescal, Luiz Carlos Vinhas, Bebeto Castilho, Luiz Paulo e Bill Horn, com os quais gravou o compacto "Bossa é Bossa", lançado pela Odeon em 1959. Ainda nesse ano, participou do disco "Garotos da Bossa Nova" e ingressou como percussionista da Orquestra da Rádio Nacional.


Em 1960, acompanhou Luiz Bonfá em turnê nos Estados Unidos e executou pela primeira vez a Tamba, instrumento de percussão, durante um show do cantor Sammy Davis Jr., no Teatro Record em São Paulo.

Em 1962, fundou o Tamba Trio, com o pianista Luiz Eça e o contrabaixista Otávio Bailly, substituído mais tarde por Bebeto Castilho. Com esse grupo, inaugurou os pockets shows no Bottle's Bar e Beco das Garrafas no Rio de Janeiro, e excursionou pelos Estados Unidos e Argentina. Desligou-se do trio em 1964 e viajou para New York para tocar ao lado de João GilbertoAstrud GilbertoStan GetzLuiz BonfáGil EvansDon CostaTony BennettWes Montgomery, entre outros.

Em 1966, veio ao Brasil, apresentando, com Clementina de Jesus e Coral, o concerto "Missa de São Benedito", para tamba e vozes, de José Maria das Neves, realizado na Aldeia de Arcozelo e na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. Ainda nesse ano, esteve novamente em New York, onde gravou com o guitarrista Wes Montgomery.

De volta ao Brasil, atuou, de 1966 a 1971, como produtor musical nas gravadoras CBS, TapecarRCA Victor.


Voltou a se reunir com Luiz EçaBebeto Castilho em 1971, retomando o Tamba Trio, apresentando-se no Teatro Teresa Raquel o Rio de Janeiro. Ficou até 1975 e retornou em 1982, lançando o disco "Tamba Trio - 20 Anos de Sucesso" pela RCA Victor. Continuou como membro do Tamba Trio, por sete anos.

Estudou música com Henry MillerMoacir Santos e Ester Scliar, e participou, como percussionista, das trilhas sonoras dos filmes "A Pedreira de São Diogo", de Leon Hirszman, episódio de "Cinco Vezes Favela", "Os Cafajestes", de Ruy Guerra, e "Garrincha, Alegria do Povo" de Joaquim Pedro de Andrade.

Em 1973, viajou pela Europa com o Tamba Trio. Ainda nesse ano, participou de conferências e debates patrocinados pelo Ministério da Educação e Cultura, realizados no Norte e Nordeste do Brasil.

Em 1974 e 1975, voltou aos Estados Unidos com o Tamba Trio.

Ao longo da carreira, acompanhou artistas como Maysa, Carlos Lyra, Nara Leão, Clementina de Jesus, Quarteto em Cy, Nelson Angelo, Joyce, João Bosco, Simone, César Costa Filho, Eumir Deodato, Tom e Dito, Milton Nascimento, Nana Caymmi, entre outros.


Morte

Hélcio Milito morreu na manhã de sábado, 07/06/2014, no Rio de Janeiro, aos 83 anos. Ele estava internado em um hospital do Rio de Janeiro há dois meses por conta de um infarto que sofreu.


Discografia

Com o Conjunto Bossa Nova
  • 1959 - Bossa é Bossa (Odeon, Compacto)


Com o Tamba Trio
  • 1962 - Tamba Trio (Philips, LP)
  • 1963 - Avanço (Philips, LP)
  • 1964 - Tempo (Philips, LP)
  • 1974 - Tamba (RCA Victor, LP)
  • 1975 - Tamba Trio (RCA Victor, LP)
  • 1982 - Tamba Trio - 20 Anos de Sucesso (RCA Victor, LP)

Indicação: Miguel Sampaio

Abdias dos Oito Baixos

JOSÉ ABDIAS DE FARIAS
(57 anos)
Cantor, Compositor, Acordeonista e Produtor Musical

* Taperoá, PB (13/10/1933)
+ (03/03/1991)

José Abdias de Farias também conhecido como Abdias dos Oito Baixos, foi acordeonista, cantor, compositor e produtor musical brasileiro. Casado com a cantora Marinês.

Nascido em Taperoá, cidade do interior da Paraíba, que dista 217 quilômetros da capital do Estado, João Pessoa, Abdias era filho de Alípio Maria da Conceição e Cecília Maria de Farias. Aos 6 anos de idade já empunhava sua sanfona de 8 baixos contra a vontade do pai, que, convencido afinal, da precocidade musical do filho, começou a ministrar-lhe os primeiros ensinamentos.

Aos 12 anos, passou dos 8 baixos para o acordeom, ingressando como solista na Radio Difusora de Alagoas, onde conheceu Marinês, que viria a se tornar sua esposa e parceira na música. Depois de casados, formaram uma dupla, que ao percorrer vários estados, eis que um deles, em Sergipe, na cidade de Propriá, foram apreciados por ninguém menos que Luiz Gonzaga, que, na ocasião, convidou-os para integrarem sua comitiva.

Após um ano de excursões, Marinês atingiu o estrelado com o famoso grupo Marinês e Sua Gente, sendo que no meio dessa gente, estava o Abdias, que por modéstia, não havia gravado nada. Por insistência de Marinês Abdias resolveu seguir carreira solo com a sanfona de oito baixos, ficando conhecido como Abdias e Sua Sanfona de Oito Baixos.


Em 1957, participou do filme "Rico Ri à Toa", dirigido por Roberto Faria, acompanhando Marinês com sua sanfona de oito baixos, na música "Peba na Pimenta" (João do Vale, José Batista e Adelino Rivera). O filme foi estrelado por Zé Trindade e teve participações de atores como Silvinha Chiozo, Violeta Ferraz, Oswaldo Louzada e Zezé Macedo.

Em 1960, pela Columbia, Abdias gravou "Quadrilha no Arraiá" (Abdias) e "Roedeira Dor do Amor" (Ari Monteiro). No mesmo ano, Marinês gravou, de sua autoria e de Zaccarias, o xote "Nova Geração".

Em 1961, lançou de sua autoria "Pai Abdias no Forró" e "Pulando o Frevo".

Em 1962, gravou "Xique-Xique" (Reginaldo Alves), e "Catingueira" (João Silva e Oliveira Bastos).

Em 1963, passou a gravar na CBS, onde lançou "Forquedo de Viano" e "Bode Chinê", com arranjos de sua autoria. Gravou também "Fogosa" e "Besouro Mangangá", composições de Rosil Cavalcânti, e "Zé Pereira" e "O Abre-Alas" de Chiquinha Gonzaga. Ainda em 1963, Marinês e Sua Gente gravaram pela RCA Victor, de sua autoria e de João do Vale, a moda de roda "Balancero da Usina".


Entre seus LPs constam "Seus Sambas de Sucessos", "Revivendo Sucessos" e "Vou Nessa Leva", todos lançados pela gravadora Entre

Como produtor, atuou junto do Trio Nordestino, de Jackson do Pandeiro e de Marinês e Sua Gente. O cantor e compositor paraibano Vital Farias compôs, em 1982, em parceria com Livardo Alves, a música "Forrófunfá (Abdias dos Oito Baixos)" em sua homenagem, que participou da gravação, tocando o seu famoso fole de oito baixos.

Produziu discos de forró para a gravadora CBS, incluindo entre outros, o Coronel Ludugero.

Em 1995, teve uma coletânea lançada pela Sony.

Em 1998, a Polydisc lançou o CD "20 Super Sucessos", com o melhor de sua produção.

No LP "Meu Pai e a Sanfona", Abdias homenageou seu pai, considerado um dos maiores sanfoneiros de oito baixos do sertão da Paraíba.


Discografia

  • 1960 - Quadrilha no Arraiá / Roedeira Dor do Amor (Columbia, 78)
  • 1960 - Abdias no Forró (Columbia, LP)
  • 1960 - Deixa Comigo (Harmony, LP)
  • 1960 - Tarrabufado (Harmony, LP)
  • 1961 - Ensaio de São João / Forró de Chico Gato (Columbia, 78)
  • 1961 - Pai Abdias no Forró / Pulando o Frevo (Columbia, 78)
  • 1962 - Carraspana / Ramalho no Frevo (Columbia, 78)
  • 1962 - Festa Com 8 Baixos (Columbia, 78)
  • 1962 - Forró do Chico Gato / Rechaço do Brigé (Columbia, 78)
  • 1962 - Xique-Xique / Catingueira (Columbia, 78)
  • 1963 - Arrasta Pé / Abdias e Sua Sanfona de 8 Baixos (CBS, 78)
  • 1963 - Besouro Mangangá / Forró no Marruá (CBS, 78)
  • 1963 - Forgueto de Viano / Bode Chiné (CBS, 78)
  • 1963 - Rechaço de Brigué / Fogosa (CBS, 78)
  • 1963 - Zé Pereira / O Abre Alas / Beliscando (CBS, 78)
  • 1964 - Arrasta Pé No Surrão / Tocando Borá (CBS, 78)
  • 1965 - Sai do Sereno (CBS, LP)
  • 1966 - Forró Em Fim de Feira (CBS, LP)
  • 1967 - Segura o Pé de Bode (CBS, LP)
  • 1969 - Forró ao vivo (LP, CBS)
  • 1970 - Na Ginga do Merengue (CBS, LP)
  • 1970 - Um Oito Baixos Diferente (CBS, LP)
  • 1971 - Forró do Pé Rapado (CBS, LP)
  • 1971 - Oito Baixos Pra Frente (CBS, LP)
  • 1971 - Seus Sambas de Sucesso (CBS, LP)
  • 1972 - Isso é Importante (CBS, LP)
  • 1973 - Forroriando (CBS, LP)
  • 1973 - Revivendo Sucessos (Entre/CBS, LP)
  • 1974 - Tem Fuzuê (CBS, LP)
  • 1975 - Botão Variado (CBS, LP)
  • 1976 - Forrófunfá (CBS, LP)
  • 1977 - Vou Nessa Leva (CBS, LP)
  • 1978 - Um Oito Baixos Sem Patim (Uirapuru, LP)
  • 1979 - Questão de Honra (Uirapuru, LP)
  • 1980 - Do Jeito Que Meu Pai Tocava (Uirapuru, LP)
  • 1981 - Meu Pai e a Sanfona (Uirapuru, LP)
  • 1982 - No Ano da Copa, Cabana (Copacabana, LP)
  • 1983 - Como Antigamente (Copacabana, LP)
  • 1984 - Sanfoneiro Desde Menino (Copacabana, LP)
  • 1988 - Sua Majestade o 8 Baixos Com Abdias (Chantecler, LP)


Coletâneas

  • 1969 - As Melhores do Nordeste, Vol. 1 (CBS, LP) *
  • 1970 - As Melhores do Nordeste, Vol. 2 (CBS, LP) *
  • 1970 - Pau de Sebo, Vol. 4 (CBS, LP) *
  • 1971 - Pau de Sebo, Vol. 5 (CBS, LP) *
  • 1972 - Pau de Sebo, Vol. 6 (LP, CBS) *
  • 1976 - As 4 Melhores do Nordeste (EPIC, Compacto) *
  • 1978 - Pau de Sebo VIII (CBS, LP) *
  • 1988 - Você Gosta de Música Nordestina? (Tapecar, LP) *
  • S/D - O Melhor do Forró, Vol, 2 (Veleiro, LP) *

* Vários Artistas

Indicação: Miguel Sampaio

Paulo Monte

PAULO MONTE
(92 anos)
Ator, Apresentador, Dublador e Produtor

* (27/02/1921)
+ (13/02/2014)

Paulo Monte seguindo vocação artística dedicou-se ao canto. Começou sua carreira cantando, atuando então, nas rádios Mayrink Veiga, Cruzeiro do Sul e Educadora. Sua especialidade: músicas norte-americanas.

Logo após ingressou na orquestra de Carlos Machado participando dos shows dos antigos cassinos da Urca, Icaraí, Copacabana e Atlântico. Fez várias temporadas em Buenos Aires, tendo atuado na Rádio Belgrado.

Em 1945 viajou para os Estados Unidos, onde foi contratado pelo Copacabana Night Club de New York. Em seguida fez várias tournées com a orquestra dos Lecuona Cuban Boys, visitando 32 cidades norte-americanas. Desta feita divulgando a música popular brasileira.

Em 1946 cantando e apresentando shows, permaneceu durante oito meses nas cidades do México e Acapulco.

Em 1947 retornou aos Estados Unidos fixando-se na Califórnia, na cidade de Los Angeles. Ingressou na University Of Califórnia Letter And Arts (UCLA) fazendo um curso de arte dramática com a famosa atriz russa Maria Ouspenkaya. Completou o curso de fonética da língua inglesa na mesma universidade.

Integrou de 1956 a 1958 o elenco do Teatro Moinho de Ouro na TV Rio canal 13.

Em 1959 inaugurou a TV Continental, canal 9, na qualidade de ator, produtor, escritor e apresentador.

Em 1960 transferiu-se para a TV Tupi, canal 6, apresentando artistas internacionais como Les PaulMary Ford, Dorothy Dandridge, Julie  London e Sammy Davis Jr. Apresentou o programa "Qual é o Assunto?" e produziu e apresentou "Onde Está O Erro?".

Em 1961 foi eleito pelo O Globo, Radiolândia, Cinelândia e Rádio Globo, o melhor animador do ano, produzindo e apresentando nos canais 6 e 13 os seguintes programas: "A Grande Canastra Royal", "Sua Majestade o Cartaz" e "É Pra Cabeça".

Em 1962 apresentou na TV Rio, canal 13, o programa "Estampas Eucalol". Produziu e apresentou o programa "Cheque Mate Matinal".

Paulo Monte (Foto: Memória Globo)
Entre 1963 e 1964 produziu e apresentou na TV Excelsior de São Paulo o programa infantil "Brincando na Floresta". Na TV Excelsior do Rio de Janeiro, o programa "Bambino". Na TV Tupi, canal 6, apresentou os programas diurnos "Cássio Muniz" e "Ultralar".

Concomitantemente pertenceu ao quadro de funcionários da Itapetininga Propaganda - Departamento de Rádio e Televisão.

Em 1965 inaugurou a TV Globo, canal 4, sendo contratado  na qualidade de apresentador, ator e produtor.

Em 1967 viajou aos Estados Unidos para atualização e ampliação de conhecimentos dos meios de propaganda, na rádio e TV americana. Na TV Tupi apresentou, produziu e dirigiu os seguintes programas: "Programa Paulo Monte", "Notas e Notas", "O Contador de Estórias" e "Torneio Inter Colegial".

Em 1968 produziu e apresentou na TV Rio o programa "Toque Para Ganhar".

Em 1970 apresentou, produziu e dirigiu na TV Rio o programa "Cidade Em Ritmo". Nesse programa lançou o concurso "O Brasil é Assim", com a colaboração da assessoria especial de relações públicas da presidência da república no Estado da Guanabara e do jornal Última Hora.

Em janeiro de 1971 criou uma série de programas para a TV intitulado "Qual é o Problema?" focalizando problemas integrados ao interesse popular. "Qual é o Problema?" foi transmitido pela TV Rio, às sextas-feiras, no horário das 23:00 hs e alcançou ampla receptividade perante o público telespectador.

Em 1973 foi relações públicas da Riotur.

Em 1974 recebeu o diploma de Consultor Técnico de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, outorgado pela Riotur, presidente Victor Pinheiro, e Flumitur, presidente Pedro Affonso Mibieli de Carvalho.

De 1983 a 1990 foi relações públicas da Linhas Aéreas Suíças (Swissair). Nesta empresa recebeu, em 1987, em Zurique, o prêmio de melhor relações públicas do mundo, entre os 35 relações públicas da Swissair espalhados pelo mundo. Vale destacar, também, que foi a primeira vez em que a empresa conferiu esse prêmio.

De 1984 a 1986 foi assessor chefe da Assessoria de Comunicação da Riotur e presidente da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, reeleito para 1986/1988.

Paulo Monte e Virgínia Lane (Foto: Memória Globo)
Jubileu de Prata

Em 1971 lançou, na antiga TV Rio, o programa "Show de Turismo", divulgando o que há de mais significativo no turismo nacional e internacional.

Em janeiro de 1978, "Show de Turismo" estreou na TV Bandeirantes, canal 7, onde no dia 08/07/1996 comemorou o recorde de 25 anos de apresentações ininterruptas. "Show de Turismo", programa pioneiro e único no gênero a atingir essa longevidade na televisão brasileira.

As últimas apresentações do "Show de Turismo" foram na TV Bandeirantes do Rio de Janeiro. A atração contava com a participação das jornalistas Sônia Monte, sua esposa, e Adriana Azevedo.


Estados Unidos


Em Hollywood participou dos seguintes filmes:
  • Road to Marroco, Road to Rio (Paramount)
  • The Indian (Republic Pictures)
  • Thrill Of Brasil (Columbia Pictures)
  • Song Of The Thin Man (Metro Goldwynn Mayer)
  • We Were Strangers (Columbia Pictures)

Contratos com a Columbia Pictures, Paramount e Metro-Goldwyn-Mayer. Estágio na Columbia Broadcasting System (CBS) rádio e televisão.

Teatro:
  • Diamond Lil (Broadway)

Brasil

Cinema:
  • Sai de Baixo (Herbert Richers)
  • Gigante de Pedra (São Paulo)

Teatro (Peças em que atuou em papéis principais):
  • Helena Fechou a Porta
  • A Morte Do Caixeiro Viajante
  • Papai Lebonard
  • O Diálogo Das Carmelitas
  • Aconteceu Naquela Noite
  • É Preciso Viver
  • Sabrina
  • A Rainha Do Ferro Velho
  • Timbirá
  • Um Deus Dormiu Lá Em Casa
  • Duelo De Amor
  • Brasileiros Em Nova York

Rádio (Produção, Script e Locução):
  • Assim é Hollywood (Rádio Jornal do Brasil)
  • Rodando Com a Música (Rádio Eldorado)
  • Quem Manda é o Cliente (Rádio Eldorado)
  • Sinceramente Seu (Rádio Eldorado)

Televisão Programas:
  • Manoel de Nóbrega
  • Tele Teatro Continental
  • O Câmera Se Diverte

Programas (Como apresentador):
  • Festa Em Casa
  • Os Maiores Espetáculos Do Globo
  • Terra De Nossa Gente
  • Entrevistas Políticas
  • Bairro Feliz

Novelas (Como ator):
  • Um Rosto De Mulher
  • Amargo Verão


Foi criador do programa "Tele-cace", obra beneficente de Dona Stela Marinho.

Também trabalhou durante vários anos dublando filmes americanos para a Cine Castro.

Fonte: Cine e Magia, Band.com.br e Sônia Monte Assessoria, Produções, Cerimonial, Jornalismo e Turismo
Indicação: Miguel Sampaio

Paulo Goulart

PAULO AFONSO MIESSA
(81 anos)
Ator, Produtor e Escritor

* Ribeirão Preto, SP (09/01/1933)
+ São Paulo, SP (13/03/2014)

Paulo Goulart, nome artístico de Paulo Afonso Miessa, foi um ator brasileiro. O Goulart veio de um tio que, ao entrar na vida artística o escolheu como sobrenome. Nasceu em Ribeirão Preto, SP, em 09/01/1933, na Fazenda Santa Tereza. "Tocaram sinos, quando eu nasci", dizia Paulo Goulart brincando.

Seus pais, Afonso e Elza Miessa ganhavam a vida lidando com a terra, mas Paulo sonhava mais. Estudou Química Industrial, formou-se, mas só sonhava com o rádio. Quando soube que ia haver um teste para locutor, fez e não passou. Fez outros testes, dessa vez para ator, e passou a ser rádio-ator. O diretor era Oduvaldo Viana, o "diretor durão", que todos temiam, mas que Paulo enfrentou, com toda a tranquilidade, pois ele era e sempre foi um rapaz tranquilo.

Seu primeiro trabalho na televisão foi com Mazzaropi, no papel de Boca Mole, mas logo saiu da Rádio Tupi e TV Tupi indo para a TV Paulista. Foi ser o galã da novela "Helena" (1952). E também começou a fazer teatro.

Paulo Goulart conheceu a atriz Nicette Bruno, em 1952, quando ela procurava um galã para atuar ao seu lado na peça "Senhorita, Minha Mãe"Paulo Goulart fez um teste e foi aprovado pela própria Nicette. Pouco depois, os dois começaram a namorar, casaram em 1954 e permaneceram casados por toda a vida de Paulo. Juntos eles tiveram três filhos, sete netos e dois bisnetos.


Paulo Goulart fez uma carreira rápida. Parecia que tudo estava sempre preparado para ele. Foi para o Rio de Janeiro e fez TV Continental, TV Tupi e TV Rio. Passou por todas elas e por muitos teatros. Foi quando resolveu ir com Nicette Bruno, que esperava seu 3º filho, à Curitiba, a chamado de seu pai, que estava lá numa boa posição em um banco.

Paulo GoulartNicette Bruno foram empresários, mas atores também, pois nunca conseguiram deixar a arte. Fizeram o desejo do pai, que se preocupava por achar instável a profissão do casal, mas foram logo chamados para participações, aulas e cursos. E aquilo só durou dois anos.

Voltaram para São Paulo e para o Rio de Janeiro e, em verdade, sempre trabalharam em uma cidade ou outra, onde possuíam residência.

Paulo Goulart conheceu então a TV Excelsior, onde trabalhou sob a direção de Walter Avancini. Foi nessa época em que se aprofundou muito em televisão, e que o levou para a TV Globo, após a falência da TV Excelsior


Na TV Globo sempre fez grande papéis. "Na verdade, às vezes eles eram pequenos, e eu achava um jeitinho de melhorá-los" dizia Paulo Goulart. Alías, ele sempre teve esse jeitinho.

No teatro fez, entre outras coisas, a peça "Lá", que esteve em cartaz por quatro anos e meio. Na TV Globo fez "Uma Rosa Com Amor" (1972), "Plumas E Paetês" (1980), "O Dono Do Mundo" (1991), "Mulheres De Areia" (1993), e tantos outros trabalhos. Fez alguns papéis femininos, como em "Orquestra De Senhoritas". E Paulo Goulart ria dizendo: "Um dia sou galã, no outro estou vestido de mulher, com trancinha e tudo".

Paulo Goulart e Nicette Bruno tinham um casamento estável e longo, "feito de amor e respeito", segundo ele. E eram também sócios. Nicette Bruno, que foi dona do Teatro Intimo Nicette Bruno (TINB) tinha sociedade com o marido e com os filhos. É o Miessa e Filhos (MF) que administra o Teatro Paiol, em São Paulo, e também têm o Nicette Bruno Produções Artísticas, que é a empresa de produções.

Paulo Goulart (Orquestra das Senhoritas)
Atualmente, Paulo Goulart, que também fez cinema, como produtor e ator, era também escritor. Lançou "7 Vidas", que é um livro de auto-ajuda, "Grandes Pratos E Pequenas Histórias De Amor", que é um livro de culinária e "Vôo Da Borboleta", ainda inédito.

Alto, encorpado, Paulo Goulart tinha sempre um jeito maroto e infantil de sorrir. É sorrindo que dizia que "o importante para mim é ser útil, ao próximo, dentro do meu ofício". E isso, sem dúvida, Paulo Goulart sempre conseguiu ser.

Em sua homenagem, na cidade de São Paulo foi denominado um teatro do Esporte Clube Banespa.

Paulo Goulart e Nicette Bruno professaram seguir os ensinos do Espiritismo há décadas, juntamente com seus filhos.

Seus filhos são as atrizes Beth Goulart e Bárbara Bruno, e o ator e dançarino Paulo Goulart Filho. Também é avô das atrizes Vanessa Goulart e Clarissa Mayoral, a qual não tem qualquer parentesco com a atriz Tatyane Goulart.

Morte

Em 2012, Paulo Goulart passou algumas semanas internado no setor de oncologia do Hospital Beneficência Portuguesa, para tratar de um câncer do mediastino, uma cavidade no centro do tórax, localizada entre os pulmões. Há sete anos, o ator já havia passado por uma cirurgia para a retirada de um tumor no rim.

Paulo Goulart morreu aos 81 anos, em decorrência de um câncer, na cidade de São Paulo. A informação foi confirmada pela produção Nicette Bruno Produções ArtísticasPaulo Goulart morreu por volta das 13:30 hs do dia 13/03/2014, no Hospital Beneficência Portuguesa. No momento da morte, o ator estava ao lado da família, a mulher, Nicette Bruno, e os filhos.

Televisão

  • 1952 - Helena (TV Paulista)
  • 1966 - As Minas De Prata ... Dom Francisco (TV Excelsior)
  • 1966 - Anjo Marcado ... Drº César Galvão (TV Excelsior)
  • 1967 - Os Fantoches ... Marcos (TV Excelsior)
  • 1968 - A Muralha - Bento Coutinho (TV Excelsior)
  • 1968 - O Terceiro Pecado ... Clemente (TV Excelsior)
  • 1969 - A Cabana Do Pai Tomás ... Pierre St. Clair (TV Globo)
  • 1969 - Vidas Em Conflito ... Walter (TV Excelsior)
  • 1970 - A Próxima Atração ... Tomás (TV Globo)
  • 1970 - Verão Vermelho ... Flávio (TV Globo)
  • 1971 - Quarenta Anos Depois ... Santiago (TV Record)
  • 1972 - Uma Rosa Com Amor ... Claude Antoine Geraldi (TV Globo)
  • 1972 - Signo Da Esperança (TV Tupi)
  • 1974 - Corrida Do Ouro ... Newton (TV Globo)
  • 1976 - Um Sol Maior ... Rangel (TV Tupi)
  • 1977 - Éramos Seis ... Doutor Azevedo (TV Tupi)
  • 1977 - Papai Coração ... Mário (TV Tupi)
  • 1979 - Gaivotas ... Carlos (TV Tupi)
  • 1980 - Plumas E Paetês ... Gino (TV Globo)
  • 1981 - Jogo Da Vida ... Silas Ramos Cruz (TV Globo)
  • 1984 - Transas E Caretas ... Roberto (TV Globo)
  • 1986 - Roda De Fogo ... Marcos Labanca (TV Globo)
  • 1988 - Fera Radical ... Altino Flores (TV Globo)
  • 1988 - Chapadão do Bugre ... Capitão Eucaristo Rosa (TV Bandeirantes)
  • 1990 - Gente Fina ... Joaquim (TV Globo)
  • 1991 - O Dono Do Mundo ... Altair (TV Globo)
  • 1992 - Despedida De Solteiro ... Delegado (TV Globo)
  • 1993 - Mulheres De Areia ... Donato (TV Globo)
  • 1994 - As Pupilas Do Senhor Reitor ... Dom Arlindo (SBT)
  • 1994 - Incidente Em Antares ... Tibério Vacariano (TV Globo)
  • 1995 - A Idade Da Loba ... Zé Rubens (TV Bandeirantes)
  • 1996 - O Campeão ... Felipe Caldeira (TV Bandeirantes)
  • 1997 - Zazá ... Ulisses (TV Globo)
  • 1999 - O Auto da Compadecida ... Major Antônio Moraes (TV Globo)
  • 2000 - Aquarela do Brasil ... Gabriel Laguardia (TV Globo)
  • 2001 - A Padroeira ... Dom Lourenço (TV Globo)
  • 2002 - Esperança ... Farina (TV Globo)
  • 2002 - O Quinto dos Infernos ... José Bonifácio (TV Globo)
  • 2004 - O Pequeno Alquimista ... Rei (TV Globo)
  • 2004 - Um Só Coração ... Avelino (TV Globo)
  • 2005 - América ... Mariano de Oliveira (TV Globo)
  • 2006 - Pé Na Jaca! ... Vilela (TV Globo)
  • 2006 - JK ... Israel Pinheiro (TV Globo)
  • 2007 - Amazônia, De Galvez A Chico Mendes - Tavares (TV Globo)
  • 2007 - Duas Caras ... Heriberto Gonçalves (TV Globo)
  • 2009 - Som & Fúria ... Carlos Betti (TV Globo)
  • 2009 - Cama De Gato ... Severo Tardivo (TV Globo)
  • 2010 - Ti Ti Ti ... Orlando Bianchi (TV Globo)
  • 2010 - Escrito Nas Estrelas ... Produtor
  • 2011 - Morde e Assopra ... Drº Eliseu Vilanova (TV Globo)
  • 2012 - Louco Por Elas ... Horácio (TV Globo)

Cinema
  • 1954 - Destino Em Apuros
  • 1957 - Rio Zona Norte ... Moacir
  • 1958 - O Grande Momento ... Vitório
  • 1958 - O Cantor E O Milionário ... Paulo
  • 1958 - O Barbeiro Que Se Vira ... Leonardo
  • 1958 - E O Bicho Não Deu
  • 1958 - Pista De Grama
  • 1960 - E Eles Não Voltaram
  • 1960 - Cala A Boca, Etelvina ... Adelino
  • 1962 - Nordeste Sangrento
  • 1972 - A Marcha
  • 1974 - A Cobra Está Fumando
  • 1979 - Os Trombadinhas ... Delegado Frederico
  • 1983 - Gabriela, Cravo e Canela ... João Fulgêncio
  • 1984 - Para Viver Um Grande Amor
  • 1989 - Solidão, Uma Linda História De Amor
  • 1989 - Faca De Dois Gumes ... Delegado Olímpio
  • 1989 - Kuarup
  • 1998 - Vila Isabel
  • 2000 - O Auto Da Compadecida ... Major Moraes
  • 2000 - Soluços E Soluções
  • 2004 - Redentor ... Ministro
  • 2005 - Xuxinha E Guto Contra Os Monstros do Espaço ... Voz São Pedro
  • 2005 - Tapete Vermelho ... Caminhoneiro
  • 2010 - Chico Xavier
  • 2010 - Nosso Lar
  • 2012 - O Tempo e o Vento ... Coronel Ricardo Amaral Neto

Dublagens

  • Aslam - As Crônicas de Nárnia: O Leão, A Feiticeira e O Guarda-Roupa
  • Narrador - A Bela e a Fera: O Musical da Broadway - São Paulo, 2002-2003

Nonato Buzar

RAIMUNDO NONATO BUZAR
(81 anos)
Cantor, Compositor e Produtor Musical

* Itapecuru Mirim, MA (26/08/1932)
+ Rio de Janeiro, RJ (02/02/2014)

Raimundo Nonato Buzar era um cantor, compositor e produtor musical brasileiro. Descendentes de libaneses, Nonato Buzar iniciou sua carreira em 1953, quando transferiu-se para o Rio de Janeiro.

Teve composições gravadas por MaysaElis ReginaElizeth CardosoRosinha de Valença, João NogueiraLuiz GonzagaWilson SimonalNelson Gonçalves, AdrianaAlcione, Nana Caymmi, Cauby Peixoto, MPB-4, Jair Rodrigues, Sílvio César, Ivan Lins, Milton Nascimento, entre outros.

Como produtor musical, trabalhou nas gravadoras PolyGram, de 1969 a 1971, e RCA Victor. Nessa função, foi responsável por discos de Jair Rodrigues, Regininha, A Turma da Pilantragem, Jimmy Cliff, Festival Internacional da CançãoWilson Simonal, entre outros.

Nonato Buzar integrou A Turma da Pilantragem, entre 1967 e 1969, assinou temas de aberturas de novelas da TV Globo como "Verão Vermelho" (1969), "Irmãos Coragem" (1970) e "Assim Na Terra Como No Céu" (1970). Seu maior sucesso nessa série de temas feitos para novelas foi a música "Irmãos Coragem", composta com o compositor carioca Paulinho Tapajós e gravada pelo cantor paulista Jair Rodrigues.


Morte

Nonato Buzar morreu na manhã de domingo, 02/02/2014, aos 81 anos, no Rio de Janeiro. O músico havia sido internado com pneumonia há 15 dias. O quadro se complicou e o maranhense teve falência múltipla dos órgãos.

O músico deixa como legado o livro de crônicas, "Planeta Neus", ainda a ser publicado. Nonato Buzar tinha dois filhos, Maria Moreno e Franscisco Eduardo, e um neto de quatro meses.


Discografia


  • 1975 - Nonato Buzar e o País Tropical Via Paris (Copacabana, LP)
  • 1972 - O Primeiro Retrato (Tapecar, LP)
  • 1970 - Nonato Buzar (RCA Victor, LP)
  • 1969 - A Turma da Pilantragem (Philips, LP)
  • 1968 - A Turma da Pilantragem (Philips, LP)
  • S/D - Temas de Novelas (RCA Victor, LP)


Tributos


  • 1968 - Os Temas Que Nonano Buzar Fez Para o Filme O Donzelo (RCA Victor, LP)


Indicação Luiz Carlos Lucs

Durval Ferreira

DURVAL INÁCIO FERREIRA
(72 anos)
Compositor, Instrumentista, Arranjador e Produtor Musical

* Rio de Janeiro, RJ (26/01/1935)
+ Rio de Janeiro, RJ (17/06/2007)

Durval Ferreira foi um arranjador, instrumentista, compositor e produtor musical. Começou a aprender violão com a mãe, que tocava bandolim, e desde então interessou-se por música, estudando sozinho. Mais tarde se aperfeiçoaria no contato com músicos como João Donato, Luís Eça, Johnny Alf, Cannonball Adderley, Herbie Mann, Tom Jobim e outros.

Em 1958 fez sua primeira composição, "Sambop" (Durval Ferreira e Maurício Einhorn) gravada dois anos depois por Claudete Soares no LP "Nova Geração Em Ritmo De Samba", gravadora Copacabana.

Em 1959 apresentou-se pela primeira vez em público no festival de bossa nova realizado no Liceu Franco-Brasileiro, do Rio de Janeiro, e em seguida em espetáculo da Faculdade de Arquitetura. Nessa época, organizou seu primeiro conjunto e acompanhou a cantora Leny Andrade.

Em 1962 integrou o conjunto de Ed Lincoln e, como guitarrista, tocou no Sexteto Bossa Rio, de Sérgio Mendes, durante o Festival de Bossa Nova, do Carnegie Hall, de Nova York, Estados Unidos. Três anos depois foi violonista do conjunto Tamba Trio em gravações, participando ainda do conjunto Os Gatos, com o qual gravou o LP "Aquele Som Dos Gatos" (Philips), e, em 1966, "Os Gatos" (Philips), incluindo sua composição "E Nada Mais" (Durval Ferreira e Lula Freire).

Durval Ferreira compôs a trilha sonora de "Estranho Triângulo", direção de Pedro Camargo, e participou, em 1968, do III Festival Internacional da Canção, da TV Globo, do Rio de Janeiro, com a música "Rua d'Aurora" (Durval Ferreira, Fátima Gaspar e Tibério Gaspar).

Durval Ferreira tem inúmeras composições gravadas por artistas brasileiros e norte-americanos, destacando-se "Batida Diferente" (Durval Ferreira e Maurício Einhorn), gravada por Roberto Menescal e seu Conjunto, na gravadora Elenco, pelo Tamba Trio, na gravadora Philips, e com várias outras gravações no Brasil e exterior.

"Tristeza De Nós Dois" (Durval FerreiraMaurício Einhorn e Bebeto), gravada em 1962 pelo conjunto de Sérgio Mendes e também com inúmeras gravações: "Estamos Aí" (Durval Ferreira, Maurício Einhorn e Regina Werneck), 1963, gravada por Leny Andrade, na Odeon, "Nuvem", com o mesmo parceiro, gravada pelo conjunto Os Gatos, de Eumir Deodato, na gravadora Philips

Sua composição com Maurício Einhorn e Hélio Mateus, "Avião", foi uma das últimas gravações do cantor Agostinho dos Santos, antes de sua morte em acidente aéreo.

Durval Ferreira participou, como jurado, do III e IV Festival Internacional da Canção, produziu as vinhetas da Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, sozinho na FM, e em parceria com Orlandivo na AM. Foi diretor artístico da CID.

Durval Ferreira faleceu vítima de câncer.

Indicação: Miguel Sampaio

Márcio Vip Antonucci

MÁRCIO AUGUSTO ANTONUCCI
(68 anos)
Cantor, Compositor, Apresentador de TV, Ator e Produtor Musical

☼ São Paulo, SP (23/11/1945)
┼ Angra dos Reis, RJ (20/01/2014)

Márcio Augusto Antonucci, também conhecido como Márcio Vip Antonucci, foi um cantor e produtor musical brasileiro. Formou a dupla Os Vips, junto com seu irmão Ronald Luís Antonucci.

Iniciou sua carreira artística em 1964, como um dos integrantes da dupla Os Vips, destacando-se, também, como compositor, pela autoria das canções "Como Se Fosse Meu Irmão" (Lilian), "Longe Tão Perto" (Os Vips), "A Espera" (Painel de Controle), "O Jogo Acabou" (Perla), "Droga Maldita" (Vanusa) e "Borges" (Elenco da TV Colosso).

Em 1965, foi contratado como artista exclusivo da TV Excelsior, atuando como cantor e apresentador do programa "Linha de Frente", dirigido ao público jovem.

De 1966 a 1969, participou, como artista exclusivo da TV Record, dos programas "Jovem Guarda", "Ronnie Von" e "Show do dia 7", como integrante da dupla Os Vips.

Trabalhou também como ator na novela "Algemas de Ouro" (1969) e na mini-série "Ternurinha e Tremendão". Participou do júri do programa "Quem Tem Medo da Verdade", colaborando com o diretor Carlos Manga na criação do quadro "Lente da Verdade", no qual era utilizada uma câmera Nikkor de 7 mm, de sua propriedade, chamada "Olho de Peixe", que distorcia a fisionomia dos entrevistados dando mais dramaticidade ao programa.

Márcio Antonucci (à esquerda) ao lado do irmão Ronald Antonucci, com quem formava
a dupla de sucesso: Os Vips.
De 1972 a 1976, exerceu o cargo de produtor musical da Continental Discos, tendo lançado, entre outros, o cantor Agepê, contemplado com três Discos de Ouro, e o conjunto Roupa Nova. Foi responsável, também pelo LP "Novos Baianos Futebol Clube", contemplado com Disco de Ouro, e pelos LPs da série Os Motokas (Volumes I a XII), que contabilizaram mais de 3.000.000 de discos vendidos.

De 1976 a 1979, atuou como produtor musical da TV Globo, onde foi responsável pelos programas "Alerta Geral", "Brasil Especial", "Sandra & Miéle" e "Globo de Ouro".

Trabalhou como produtor musical da gravadora Som Livre, pela qual lançou as séries "Garra Brasileira", "Convocação Geral" e "Samba, Suor & Ouriço". Assinou, também, a produção musical dos LPs "Maravilhas Contemporâneas", de Luiz Melodia, e "Pecado Capital", da trilha sonora da novela homônima da TV Globo, ambos contemplados com Discos de Ouro.

De 1979 a 1981, exerceu o cargo de Diretor Geral do programa "Globo de Ouro", da TV Globo, e foi responsável pela criação dos quadros "O Som das Discotecas" e "O Som da Geração 80", esse último gerando um programa semanal devido ao alto índice de audiência.

De 1981 a 1985, atuou como diretor musical da TV Globo, tendo mudado todo o conceito musical das aberturas e vinhetas de todos os programas, com destaque para "A Volta da Vitória", que marcou a carreira dos pilotos Nelson Piquet e Ayrton Senna.

Ronald Antonucci e Márcio Antonucci
De 1985 a 1991, exerceu o cargo de diretor musical, de áudio e de sonorização da TV Globo, tendo mudado o conceito sonoro das músicas (novas trilhas e incidentais de novelas) e do áudio (gravações em 16 canais dos programas musicais), com destaque para o programa "Chico & Caetano", lançado em LP pela Som Livre. Assinou a direção musical de todas as trilhas de novelas e séries da TV Globo, como "Roque Santeiro", "Selva de Pedra", "Mandala""Tieta", entre outras.

De 1991 a 1995, atuou como diretor musical da gravadora Som Livre, nos fonogramas "Os Vips ao Vivo" (Volumes I e II), contemplados com quatro Discos de Ouro, e "TV Colosso" (Volumes I e II), contemplados com dois Discos de Ouro. Assinou a direção musical e os arranjos do "Show Colosso", que apresentou-se em temporada por todo o Brasil. Foi responsável, na gravadora PolyGram, pela produção musical dos 5 CDs do projeto "30 Anos de Jovem Guarda", que atingiram vendas superiores a 2.500.000 cópias, dois Discos de Ouro e dois Discos de Platina, e pela direção geral do show que excursionou o Brasil, contabilizando mais de 300 apresentações.

De 1996 a 1997, atuou como diretor geral do programa "Som Brasil" da TV Globo, tendo lançado o grupo Gera Samba, hoje É o Tchan!, e realizado a homenagem a Ângela Maria na comemoração dos 50 anos de carreira da cantora. Foi, também, responsável pela direção geral do "Reveillon da Globo", programa de fim-de-ano com duas horas e meia de duração.

Em 1997, atuou como diretor artístico e de programação da VIP TV em Miami, pela qual apresentou diariamente o programa "Coisas do Brasil" e as novelas e séries da TV Globo nos Estados Unidos.


De 1998 a 2000, trabalhou no projeto "A Discoteca do Chacrinha", tendo sido responsável pela produção musical dos 6 CDs, que atingiram vendas superiores a 500.000 cópias, 2 Discos de Ouro, e pela direção geral do shows que contabilizaram mais de 30 apresentações pelo Brasil.

Em 1999, atuou como Diretor Geral do projeto "Todos Pela Educação - Brasil 500 Anos", da TV Globo, apresentado também pela TV Futura, constituído por dez módulos de discussão e planejamento educacional nas principais cidades do país.

Em 2000 e 2001, assumiu o cargo de diretor de programas do SBT, com destaque para a direção geral do concerto "Os 3 Tenores", com José Carreras, Plácido Domingo e Luciano Pavarotti, realizado ao vivo do Estádio do Morumbi, em São Paulo.

Foi responsável, também, pela direção geral dos programas "Reveillon do SBT", com mais de quatro horas de duração, "A Missa de Fátima", transmitida ao vivo do Estádio da Portuguesa, e "O Grande Circo Místico", com a trilha sonora de Edu Lobo e Chico Buarque. É co-diretor dos programas "Pequenos Brilhantes", com Wilton Franco, e "Canta & Dança", com Luiz Bento, na mesma emissora.

Posteriormente, assumiu o cargo de diretor musical da TV Record, que passou a ser ocupado em 2008 pelo produtor musical Marco Camargo, jurado das temporadas do reality show "Ídolos" exibidas em 2008 e 2009, pela TV Record, onde ficou até março de 2009.

Morte

Márcio Antonucci morreu aos 68 anos, na segunda-feira, 20/01/2014, pela manhã, em um hospital de Angra dos Reis, RJ, onde ele estava internado há alguns dias por causa de uma pneumonia. A doença evoluiu para um quadro de infecção generalizada.

O filho de Márcio Antonucci, Bruno Antonucci, lamentou a perda na página do pai no Facebook:

"É com muito pesar que informo que o meu pai, ídolo e amigo nos deixou hoje pela manhã. Como disse, nos últimos dias, o quadro dele estava estável, porém, hoje, esse quadro mudou. Quando estivermos mais conformados com a situação poderemos tentar esclarecer o que houve."

Indicação: Miguel Sampaio

Luíz Sérgio Person

LUIZ SÉRGIO PERSON
(39 anos)
Ator, Diretor, Roteirista e Produtor

* São Paulo, SP (12/02/1936)
+ São Paulo, SP (07/01/1976)

Luiz Sérgio Person foi um ator, diretor, roteirista e produtor brasileiro. É conhecido sobretudo por ter dirigido dois importantes filmes do cinema brasileiro dos anos 1960, "São Paulo S.A.", um contundente retrato da alienação e do desespero do cidadão médio perante a emergente e aguda industrialização iniciada no final dos anos 50, e "O Caso dos Irmãos Naves", no qual usa um episódio verídico de injustiça e abuso de poder ocorrido durante o Estado Novo para traçar um paralelo com a repressão da ditadura militar da época, de forma crua e bastante corajosa.

Em 1951, fez o curso de interpretação cinematográfica no Centro de Estudos Cinematográficos de São Paulo, como bolsista da prefeitura. Nesse mesmo ano, ele se increveu num processo de seleção de atores para a peça "O Massacre", de Manuel Robins. Ficou entre os cinco finalistas mas os pais o impediram de abandonar o curso clássico no Colégio São Bento para ser ator numa peça encenada no Rio de Janeiro.

Em 1954, ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP) onde ficou até o último ano sem contudo diplomar-se.

No ano seguinte, em 1955, junto com um grupo de jovens talentosos, como Antunes Filho, Cláudio Petraglia, Flávio Rangel e Antônio Henrique do Amaral, encenou inúmeras peças teatrais em casa de amigos, dentro do mais perfeito espírito amador.

Antes de completar 20 anos, organizou e editou uma revista de cinema e teatro, "Seqüência". Apesar do título, a revista não passou do primeiro número pelas dificuldades que Luiz Sérgio Person enfrentou em conduzir sozinho todas as tarefas indispensáveis à edição. Alguns meses mais tarde, engajou-se como ator na Companhia de Comédias de Odilon Azevedo e se apresentou no Teatro Municipal de Campinas como galã na peça "Vamos Brincar de Amor". Nesse ano, ainda escreveu um roteiro cinematográfico, inédito, com base no romance "Chão Bruto", de Hernani Donato; o argumento e roteiro de "A Lei do Mais Forte", e teve participação secundária como ator nos filmes "Cais do Vício" e "A Doutora é Muito Viva", ambos de 1956.

Em 1957, experimentou a televisão como ator de  teleteatro na TV Tupi, levado pelo amigo Antunes Filho. Na TV Tupi e TV Record, dirigiu gente consagrada como a atriz Cacilda Becker, de quem ficou amigo. Escreveu o roteiro de "Casei-me Com Um Xavante" (1957), em parceria com Alfredo Palácios, de quem foi também assistente de direção e onde apareceu ainda como ator ao lado de Pagano Sobrinho, Luely Figueiró e Lola Brah. Dirigiu o longa-metragem "Um Marido Para Três Mulheres" (1957).


Afastou-se do cinema em 1959, quando passou a se dedicar a atividades industriais, assumindo a diretoria comercial da empresa Person-Bouquet S/A, o que o levou a circular por ambientes que mais tarde surgiram em "São Paulo, Sociedade Anônima" (1965).

Em 1961, retornou à atividade cinematográfica. Foi para a Itália fazer curso de direção no Centro Sperimentale di Cinematografia (CSC), em Roma, onde ficou por dois anos. Junto com vários colegas do curso, realizou, como produtor, argumentista e diretor, o curta-metragem "Al Ladro" (1962). O filme recebeu o prêmio de qualidade do governo italiano e representou o país no Festival de Veneza em 1962 e, em seguida, no Festival de Bilbao. Como explicou o próprio Luiz Sérgio Person:

"O filme foi inteirinho rodado com a câmera na mão, a pouca distância e mesmo debaixo do nariz de transeuntes e pessoas completamente desprevenidas. Como preparação, de modo geral, o método consistiu em ensaiarmos os atores sem nos preocuparmos com os curiosos que iam se amontoando à nossa volta. Depois de estabelecida a posição da câmera, a objetiva, o diafragma, etc., nos retirávamos fingindo que o trabalho estava terminado; íamos tomar um café ou bater um papo distante do local escolhido, fazendo desaparecer a máquina, a fim de que ninguém nos seguisse. Em seguida, quando o grupo já havia se dispersado, voltávamos e, rapidamente, sem dar tempo ao público de perceber exatamente o que estava sucedendo diante dele, rodávamos a cena."

No mesmo ano, 1962, foi assistente de direção de Luigi Zampa no filme "Anni Ruggenti".

Em 1963, realizou o curta-metragem "L'ottimista Sorridente" em 16mm, seu trabalho de formatura no Centro Sperimentale di Cinematografia. Dirigiu também o documentário "Il Palazzo Doria Pamphili" sobre a sede da representação diplomática brasileira em Roma. Escreveu a primeira versão do argumento de "São Paulo, Sociedade Anônima", ainda com o título de "Agonia". Em Paris, tentou comprar os direitos de "Irma la Dulce" para o cinema.

De volta ao Brasil, em 1964, iniciou os preparativos para a produção de "São Paulo, Sociedade Anônima", em regime de quotas, com Renato Magalhães Gouvêa e Nelson Mattos Penteado.

No ano seguinte, o filme recebeu o Prêmio de Público na I Mostra Internacional do Novo Cinema realizada em Pesaro na Itália; Prêmio Cabeza de Palenque no VIII Festival Internacional do Filme de Acapulco, México; Prêmio Governador do Estado, da Comissão Estadual de Cinema de São Paulo; diversos Prêmios Cidade de São Paulo; os Prêmios Saci do jornal O Estado de S. Paulo para melhor filme, direção e montagem. Nesse mesmo ano, trabalhou na produção do documentário "Esportes no Brasil" para o Ministério das Relações Exteriores.


"São Paulo, Sociedade Anônima" é um marco no cinema paulista e foi a obra de Luiz Sérgio Person mais bem-sucedida, mostrando uma temática profundamente urbana tratada de um modo único dentro do movimento do Cinema Novo. Além de ser pioneiro no aprofundamento da problemática do jovem de classe média, é de se destacar a ausência do povo no filme, que era uma das características cinema-novistas. A forma narrativa assemelha-se ao questionamento da linguagem clássica feita pelo Cinema Novo e, com isso, Luiz Sérgio Person foi considerado um dos poucos participantes paulistas do movimento.

Em 1966, convidou Jean-Claude Bernadet para fazer a pesquisa e roteirizar o episódio do erro judiciário ocorrido em Araguari, MG, em que dois irmãos foram condenados sem terem cometido crime algum. Surgiu, entretanto, a possibilidade de dirigir um filme tendo Roberto Carlos e a Jovem Guarda no elenco, e Luiz Sérgio Person decidiu adiar o projeto sobre os Irmãos Naves. Tendo como parceiros Jean-Claude Bernadet e Jô Soares, escreveu o argumento e roteiro de "SSS Contra Jovem Guarda", mas o filme não chegou a ser rodado. Escreveu então o roteiro, a primeira versão, de "Panca de Valente" (1968).

Viajou inúmeras vezes até Araguari, MG, em companhia de Jean-Claude Bernadet para entrevistar testemunhas da época em que ocorreu o julgamento dos Irmãos Naves e levantar as locações para a realização do filme sobre o assunto. Antes das filmagens, organizou uma produtora com o amigo Glauco Mirko Laurelli, a Lauper Filmes. Em novembro começam as filmagens de "O Caso dos Irmãos Naves" (1967).

Integrou a Comissão Estadual de Cinema, onde ficou até 1971.

Em 1967, "O Caso dos Irmãos Naves" recebeu o Prêmio Governador do Estado para argumento e roteiro; Prêmio INC e Coruja de Ouro de melhor fotografia, cenografia e figurino. No III Festival de Brasília do Cinema Brasileiro recebeu os prêmios para melhor roteiro, diálogo e atriz coadjuvante. No final de 1968, o filme, considerado o melhor do ano, recebeu em Marília, SP, do Clube de Cinema da cidade, o Troféu Curumim

Iniciou um outro projeto, com Jean-Claude Bernadet: o roteiro de "A Hora dos Ruminantes", que não chegou a ser filmado.

Foi lançado "Marido Barra Limpa", o antigo "Um Marido Para Tês Mulheres", de 1957, com cenas adicionais filmadas por Renato Grecchi, que assinou o filme. Luiz Sérgio Person escreveu o roteiro de "Os Sete Pecados Capitalistas", não realizado, e deu aulas na cadeira de linguagem cienematográfica na Escola Superior de Cinema São Luiz, em São Paulo.

Luis Sérgio Person e sua filha Marina Person.
Participou de vários filmes paulistas como ator, em "O Quarto" (1968), dirigido por Rubem Biáfora, "Anuska, Manequim e Mulher", de Francisco Ramalho Jr. A amizade com José Mojica Marins, o Zé do Caixão, o levou mais uma vez a desempenhar a função de ator em "O Estranho Mundo de Zé do Caixão", no episódio "O Fabricante de Bonecas". Com o mesmo José Mojica Marins e Ozualdo Candeias, fez o longa "Trilogia do Terror", cabendo-lhe o episódio "A Procissão dos Mortos" (1968).

Luiz Sérgio Person liderou a criação da Reunião de Produtores Independentes (RPI), empresa de distribuição de filmes, revelando sua preocupações com a comercialização insatisfatória da produção nacional e dirigiu mais um longa metragem, "Panca de Valente" (1968).

Em 1969, já dedicado ao cinema publicitário, Luiz Sérgio Person recebeu o prêmio de melhor comercial de cinema, "Casa Zacharias", daquele ano, oferecido pelos cronistas publicitários de São Paulo. Continuou dirigindo comerciais - centenas, entre 1969 e 1971 - na G. Smith do Brasil e na sua empresa, a Lauper Filmes.

Voltou a interpretar, em 1970, em papel secundário no filme "Audácia!", de Antônio Lima e Carlos Reichenbach, seu antigo aluno na Escola Superior de Cinema.

"O Caso dos Irmãos Naves" impressionou a crítica americana e fez grande sucesso em Nova York, em 1972. Luíz Sérgio Person seguiu para lá, na tentativa de montar algum esquema de produção para "A Hora dos Ruminantes". Tentou comprar os direitos para montagem no Brasil da peça musical "Chorus Line".

Voltando ao Brasil, dirigiu no Rio de Janeiro a pornochanchada "Cassy Jones, o Magnífico Sedutor" (1973), com o qual ganhou, em 1973, o Kikito de melhor diretor no Festival de Gramado e também prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) que considerou seu filme o melhor do ano. O filme recebeu o Prêmio INC e Carlos Imperial foi premiado com o Troféu Coruja de Ouro de melhor autor das partituras musicais.

Associação Paulista de Críticos de Arte lhe conferiu uma menção especial pela abertura do Auditório Augusta, um velho cinema agora transformado em teatro que ele dirigiu com Glauco Mirko Laurelli e onde encenou inúmeras peças de muito sucesso.

Depois de uma famosa e controvertida entrevista dada a O Pasquim, em que criticou os cinema-novistas e fez afirmações contundentes ("Ipanema Não Existe!"), Luíz Sérgio Person foi convidado a colaborar no semanário enviando suas crônicas semanalmente de São Paulo.

Em 1975, concluiu o curta "Vicente do Rego Monteiro".

Luis Sérgio Person fotografado na região da Boca do Lixo, em São Paulo.
Morte

Luiz Sérgio Person faleceu vítima de um acidente automobilístico em 07/01/1976, deixando duas filhas pequenas, Marina Person e Domingas Person, que futuramente se tornariam bem-sucedidas apresentadoras de televisão, sobretudo de programas musicais.

Ele recebeu inúmeros prêmios póstumos, entre eles o Grande Prêmio da Crítica (APCA) e o prêmio do XI Festival de Brasília, por seu filme "Vicente do Rego Monteiro".


Filmografia

  • 1974 - Vicente do Rego Monteiro
  • 1972 - Cassy Jones, o Magnífico Sedutor
  • 1968 - Panca de Valente
  • 1968 - Trilogia do Terror (Episódio: A Procissão dos Mortos)
  • 1967 - O Caso dos Irmãos Naves
  • 1965 - São Paulo, Sociedade Anônima
  • 1963 - II Palazzo Doria Pamphil
  • 1963 - L'ottimista Sorridente (Curta-Metragem)
  • 1962 - Al Ladro (Curta-Metragem)
  • 1957 - Um Marido Barra-Limpa (Não Creditado)

Fonte: Filmescópio