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Luiz Carlos Buruca

LUIZ CARLOS PULCHÉRIO DE MEDEIROS
(63 anos)
Ator e Diretor

☼ São João Del Rey, MG (06/10/1948)
┼ Rio de Janeiro, RJ (29/04/2012)

Luiz Carlos Buruca foi um ator e diretor teatral. Estreou aos 19 anos em Brasília, numa peça de Maria Clara Machado, "Chapeuzinho Vermelho"Luiz Carlos Buruca trabalhou no teatro em diversas peças, brasileiras, como "Memórias de um Sargento de Milícias", "Vestido de Noiva", "Deus Lhe Pague", "Apenas Bons Amigos", "Toda Nudez Será Castigada", "A Estrela Dalva", "Bonitinha Mas Ordinária", e montagens brasileiras de obras estrangeiras como "Equus", "Charity, Meu Amor", "O Tempo e os Conways", "Bent" e o supermusical "A Chorus Line", de 1983, como ator e bailarino.

Como diretor, encenou "Pippin" e "Pluft, o Fantasminha", além de "Uma Família Feliz", de Hans Christian Andersen, entre outros.

Na televisão, participou de diversas novelas, entre elas "A Moreninha" (1975), "Estúpido Cupido" (1976), "Cambalacho" (1986), "Kananga do Japão" (1989), onde viveu o cantor Vicente Celestino, "O Clone" (2001), "Alma Gêmea" (2005), entre outras.

Além de telenovelas, Luiz Carlos Buruca também esteve em programas da linha de shows da TV Globo como "Planeta dos Homens", "Viva o Gordo", "Chico Anysio Show" e minisséries como "Ciranda Cirandinha" (1978), "Plantão de Polícia" (1979) e "Castelo Rá Tim Bum" (1994), da TV Educativa.

No cinema, teve participações em "Menino do Rio" (1981), "O País dos Tenentes" (1987) e "Sonhos de Menina Moça" (1987).

Formado em jornalismo pela Universidade de Brasília (UNB), foi diretor artístico do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro (SATED-RJ).

Morte

Luiz Carlos Buruca faleceu na tarde do dia 29/04/2012, aos 63 anos, no Hospital Rio Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo informações do hospital, o ator teve uma parada cardiorrespiratória. De acordo com a amiga Lidoka, cantora do antigo grupo As FrenéticasLuiz Carlos Buruca tinha problemas pulmonares.

Fonte:  Wikipédia

Dicró

CARLOS ROBERTO DE OLIVEIRA
(66 anos)
Cantor e Compositor

* Mesquita, RJ (14/02/1946)
+ Magé, RJ (25/04/2012)

Mais conhecido como Dicró, foi um cantor e compositor de sambas satíricos. Ao lado de Moreira da Silva, Osmar do Breque, Germano Mathias e Bezerra da Silva, é considerado um dos principais sambistas da linha humorística. Entre suas letras bem-humoradas, destacam-se aquelas em que ele falava mal da própria sogra.

Filho de mãe de santo, Dicró cresceu na favela do bairro de Jacutinga, na cidade de Mesquita. Desde cedo frequentava as rodas de samba organizadas por sua mãe em seu próprio terreiro. Eventualmente tornou-se compositor, integrando a ala das escolas de samba Beija-Flor, em Nilópolis, e Grande Rio, em Duque de Caxias.

É dessa época o surgimento do apelido Dicró. De acordo com o poeta Sérgio Fonseca, os sambas da autoria de Carlos Roberto eram impressos com as iniciais de seu nome, "CRO". Com o tempo, a pronúncia e os erros tipográficos, o "De CRO" mudou para "Di CRO", para no fim se tornar Dicró.

Em 1991, estreou como dramaturgo com o texto O Dia Em Que Eu Morri. Durante o governo de Anthony Garotinho no Rio de Janeiro, foi um dos principais incentivadores da criação do Piscinão de Ramos. Compôs diversas músicas para o projeto, passando a ser considerado Prefeito do Piscinão. Manteve um trailer no local, que se tornou ponto de encontro de sambistas e grupos de pagode.

No começo de 2010, assinou contrato com a Rede Globo para apresentar um quadro no programa Fantástico.

Portador de diabetes, passou a enfrentar na mesma época sérios problemas de saúde.

No dia 25 de abril de 2012, voltando para casa após uma sessão de hemodiálise, sentiu-se mal, vindo a ser internado em um hospital de Magé. Morreu poucas horas depois, em decorrência de um infarto.

Fonte: Wikipédia

Fernando Peixoto

FERNANDO AMARAL DOS GUIMARÃES PEIXOTO
(74 anos)
Escritor, Tradutor, Ator e Diretor

☼ Porto Alegre, RS (19/05/1937)
┼ São Paulo, SP (15/01/2012)

Escritor, tradutor, ator e diretor teatral, ligado ao Teatro Oficina de São Paulo, até 1968. Autor de várias obras vinculadas às concepções brechtianas, tendo sido membro do comitê central do Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Iniciou carreira como ator em Porto Alegre, em 1953, trabalhando nesta cidade com artistas importantes que por lá passaram como Ruggero Jacobbi, Gianni Ratto, Flávio Rangel, Ruth Escobar, antes de sua mudança para São Paulo.

Entre seus colegas de profissão em Porto Alegre encontram-se pessoas que teriam papel importante na arte brasileira, entre eles Antônio Abujamra, Carlos Reverbel, Olga Reverbel, Paulo César Pereio, Paulo José e Luis Carlos Maciel. Foi casado com a atriz Ítala Nandi de 1961 a 1969, e depois com a cantora e compositora Ana de Hollanda  de 1980 a 1996.

Porto Alegre

Em 1958, ingressou na primeira turma do curso de Arte Dramática, na Universidade do Rio Grande do Sul, onde foi aluno de Gerd Bornheim, Ângelo Ricci, Guilhermino César e Ruggero Jacobbi.

Fernando Peixoto fundou o Teatro Equipe, nos moldes do Teatro de Arena de São Paulo, pois ele "era nosso modelo como postura de um teatro social, político, voltado para a realidade nacional". Nessa época, já havia estabelecido contatos com Augusto Boal e Sábato Magaldi.

Como jornalista, no jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, entre 1957 e 1959, escreveu sobre teatro, cinema e cultura. Atividade que continuou em alguns importantes órgãos da imprensa de resistência nas décadas de 70 e 80, como Opinião, Movimento, Revista Civilização Brasileira, A Voz da Unidade, Argumento, Debate e Crítica, etc.

São Paulo

Mudou-se para São Paulo em 1963, com a atriz Ítala Nandi, quando ambos se ligam ao Teatro Oficina. Também atuou no Teatro de Arena, no final dos anos 60.

Fernando Peixoto foi autor de ensaios, textos teóricos, tradutor, professor e dirigente de coleções nas editoras Paz e Terra e Hucitec, marca um dos raros casos de simultaneidade na produção artística e teórica.

Foi professor de direção teatral no curso de teatro da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo entre 1973 e 1975. Traduziu os livros "O Teatro e Sua Realidade", de Bernard Dort, em 1977, e "Berliner Ensemble: Um Trabalho Teatral em Defesa da Paz", em 1985; além de muitos textos dramáticos, como "Pequenos Burgueses", "Vassa Geleznova", "Um Mês no Campo", "Dom Juan", "Mortos Sem Sepultura", "Tupac Amaru", "Na Selva das Cidades", sendo um dos organizadores da edição do Teatro Completo de Brecht no Brasil, para a qual traduz diversas peças.

Fernando Peixoto foi casado com Ministra da Cultura, Ana de Hollanda. No site do ministério, Vitor Ortiz, Ministro Interino de Estado da Cultura, homenageia o diretor. Em nota oficial, de 15/01/2012, afirma:

"O Brasil acaba de perder um dos seus maiores pensadores de teatro. As reflexões de Fernando Peixoto sobre o teatro internacional e sua contribuição ao teatro brasileiro na segunda metade do século 20 foram fundamentais."

Luta Pelas Liberdades Democráticas

Foi também diretor artístico dos shows pela democracia no Brasil, realizados como protesto nos tempos da Ditadura Militar Brasileira, ao final dos anos setenta, com a participação de Chico Buarque de Hollanda, Milton Nascimento, Quinteto Violado e outros grandes artistas nacionais.

Como ator, participou de várias montagens no Teatro Oficina, se destacando em "Galileu Galilei" de Bertolt Brecht (personagem Andréa Sarti, discípulo do personagem principal), "Rei da Vela" de Oswald de Andrade (personagem Abelardo II) e "Pequenos Burgueses" de Máximo Gorki.

Fernando Peixoto morreu em 15/01/2012, aos 74 anos. Ele estava internado no Hospital São Luiz, em São Paulo, desde dezembro de 2011 e tinha câncer no intestino.

Ademilde Fonseca

ADEMILDE FONSECA DELFINO
(91 anos)
Cantora

* Macaíba, RN (04/03/1921)
+ Rio de Janeiro, RJ (27/03/2012)

Mais conhecida como Ademilde Fonseca, foi uma cantora brasileira. Suas interpretações a consagraram como a maior intérprete do choro cantado, sendo considerada a "Rainha do Choro".

Nasceu na localidade de Pirituba, no município de Macaíba, no estado do Rio Grande do Norte.

Aos quatro anos de idade, foi viver com a família em Natal, RN, onde morou até o início da década de 40. Desde criança gostava de cantar e ainda na adolescência, começou a se interessar pelas serestas, onde travou conhecimento com músicos locais.

Pouco mais tarde se casou com um desses seresteiros, Naldimar Gedeão Delfino. Com ele se mudou para o Rio de Janeiro em 1941. Seu nome oficial sofreu duas alterações ao longo da vida. Foi registrada como Ademilde Ferreira da Fonseca. Ao se casar com o violonista Naldimar Gideão Delfino mudou o nome para Ademilde Fonseca Delfino. Ao separar-se de Naldimar, adotou o nome artístico de Ademilde Fonseca como seu nome documental.

Recebeu do instrumentista Benedito Lacerda o título de "Rainha do Chorinho".

Em 1942, se apresentou no programa "Papel Carbono", de Renato Murce. No mesmo ano, acompanhada pelo regional de Benedito Lacerda interpretou durante uma festa o choro "Tico-Tico No Fubá" (Zequinha de Abreu), com letra de Eurico Barreiros. O flautista gostou tanto de sua interpretação que tomou a iniciativa de levá-la aos estúdios da gravadora Columbia, na época dirigida pelo compositor João de Barro (Braguinha).

Sua estréia em disco aconteceu em agosto de 1942, num 78 rpm que trazia o choro "Tico-Tico No Fubá" e o samba "Voltei Pro Morro" (Benedito Lacerda e Darci de Oliveira). Foi a primeira vez que o choro de Zequinha de Abreu, composto em 1917, era gravado com a letra escrita por Eurico Barreiros após a morte do compositor. No mesmo ano, gravou os sambas "Racionamento" (Caio Lemos e Humberto Teixeira) e, com Lauro Borges"Altiva América" (Esdras FalcãoHumberto Teixeira).

Abel Ferreira e Ademilde Fonseca
Em 1943 gravou os choros  "Apanhei-te, Cavaquinho" (Ernesto Nazareth), com letra de Darci de OliveiraBenedito Lacerda, e "Urubu Malandro", de motivo popular, com arranjos de Lourival de Carvalho e versos de João de Barro, com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto regional. Desde então, passou a ser conhecida como cantora identificada com o gênero que a consagraria: o choro. Passou a ser reconhecida como "Rainha do Choro". Ainda em 1943, assinou contrato com a Continental, que relançou seus primeiros discos.

Em 1944, gravou o samba "Brinque A Vontade!..." (Osvaldo dos Santos, Odaurico Mota e Antônio Ferreira da Silva) e a marcha "Os Narigudos" (Benedito Lacerda e Haroldo Lobo). No mesmo ano, lançou os choros "Dinorá" e "É De Amargar", ambos da dupla Darci de OliveiraBenedito Lacerda. Ainda em 1944, foi contratada pela Rádio Tupi, apresentando-se com os regionais de Claudionor Cruz e Rogério Guimarães.

Em 1945, gravou os choros "O Que Vier Eu Traço" (Osvaldo dos Santos e Zé Maria) e "Xem-Em-Ém" (Geraldo Medeiros e Nestor de Holanda). No mesmo ano, gravou em ritmo de choro a polca "Rato" (Claudino da Costa e Casimiro Rocha). Da gravação fez parte o violonista Garoto com o conjunto Bossa Clube.

Em 1946, gravou o samba "Estava Quase Adormecendo" (João de Deus e Sebastião Figueiredo) e o choro "Sonoroso" (Del Loro e K-Ximbinho), que foi um de seus sucessos.

Voltou a gravar apenas dois anos depois, em 1948, quando registrou os choros "Vou Me Acabar" (Altamiro Carrilho e Pereira Costa) e "Sonhando" (K-Ximbinho e Del Loro).

Voltou a ficar mais dois anos sem gravar e em 1950, lançou a marcha "João Paulino" e o samba "Adeus, Vou-me Embora", ambas as composições de autoria de Alberto Ribeiro e José Maria de Abreu. No mesmo ano, suas gravações para "Brasileirinho" (Waldir Azevedo e Pereira da Costa) e "Teco-Teco" (Pereira da Costa e Milton Vilela) resultaram em enorme sucesso, sendo acompanhada nas duas composições pelo regional de Waldir Azevedo. Ainda no mesmo ano, assinou com a gravadora Todamérica, onde estreou com os choros "Molengo" (Severino Araújo e Aldo Cabral) e "Derrubando Violões" (Carioca).

Abel Ferreira e Ademilde Fonseca
Em 1951, gravou os baiões "Delicado" (Waldir Azevedo e Ari Vieira), uma de suas gravações mais marcantes, e "Arrasta-pé" (Rafael de Carvalho). No mesmo ano, gravou dois clássicos do repertório do choro: "Galo Garnizé" (Antônio Almeida, Luiz Gonzaga e Miguel Lima) e "Pedacinhos Do Céu" (Waldir Azevedo), com letra de Miguel Lima.

Em 1952, gravou o samba "Só Você" (Bruno Gomes e Ivo Santos) e "Baião em Cuba" (Pedroca e Miguel Lima). No mesmo ano, seguiu para a França com a Orquestra Tabajara, de Severino Araújo, participando de um espetáculo em Paris produzido pelo jornalista Assis Chateaubriand, dono dos Diários Associados.

Em 1953, gravou o choro "Vaidoso" (Poly e Juraci Rago), os baiões "Turista" (Poly e Geraldo Blota) e "Meu Cariri" (Dilu Melo e Rosil Cavalcânti), e a marcha "Uma Casa Brasileira" (Wilson Batista e Everardo de Barros).

A partir de 1954, na Rádio Nacional, passou a apresentar-se com os regionais de Canhoto, Jacob do Bandolim, Pixinguinha e também com as orquestras de Radamés Gnattali e do maestro Chiquinho. Também em 1954, gravou a polca "Pinicadinho" (Jararaca e Ratinho) e o baião "Tem 20 Centavos Aí?" (Zé Tinoco).

Em 1955 gravou o maxixe "Rio Antigo" (Altamiro Carrilho e Augusto Mesquita) e o choro "Saliente" (Altamiro Carrilho e Armando Nunes). No mesmo ano, transferiu-se para a Odeon e lançou os choros "Polichinelo" (Gadé e Almanir Grego) e "Na Vara Do Trombone" (Gomes Filho).

Em 1956 gravou o samba "Império Serrano" (Lobo, Hinha e Amorim Roxo) e a marcha "Me Leva" (Arsênio de Carvalho). Ainda em 1956 gravou, entre outros, "Xote Do Totó" (Arsênio de Carvalho e Nelson Sampaio), o choro "Acariciando" (Abel Ferreira e Lourival Faissal), o baião "A Situação" (Miguel Lima e Gil Lima), e a toada "Procurando Você" (Catulo de Paula e Fernando Lopes).


Em 1957 gravou o samba "Telhado De Vidro" (Marino Pinto e Mário Rossi). No mesmo ano, ficou em terceiro lugar no concurso para a escolha da "Rainha e Rei do Rádio" com 100.445 votos.

Em 1958 gravou o LP "À La Miranda", no qual interpretou músicas que foram sucessos na voz de Carmen Miranda, como "Camisa Listrada", "Uva De Caminhão" e "Recenseamento", todas de Assis Valente.

Em 1959, gravou o samba "Na Baixa Do Sapateiro" (Ary Barroso). No mesmo ano, assinou contrato com a gravadora Philips e lançou o LP "Voz + Ritmo = Ademilde Fonseca" com destaque para "Tá Vendo" (Antônio Almeida), "Se Eu Te Perdesse" (Marino Pinto e Vadico), "Boato" (João Roberto Kelly), e "13 De Maio" (René Bittencourt).

Em 1960 gravou o LP "Choros Famosos", cantando uma série de choros clássicos como "Carinhoso" (Pixinguinha e João de Barro), "Pedacinhos Do Céu" (Waldir Azevedo e Miguel Lima), "Apanhei-te Cavaquinho" (Benedito Lacerda, Darci, Oliveira e Ernesto Nazareth), e "Comigo É Assim" (José Menezes e Luiz Bittencourt).

Em 1961, gravou o samba "De Apito Na Boca" (Bidu Reis e Murilo Latini) e a marcha "É O Que Ela Quer" (J. Cascata e Luiz Bittencourt).

Em 1962 gravou as marchas "Pé De Meia" (Luiz de França e Nahum Luiz) e "Quem Resolve É A Mulher" (Luiz Bittencourt e Bidu Reis).

Excursionou pela Espanha e por Portugal em 1964, juntamente com o cantor Francisco Egydio. Em Lisboa, permaneceu em cartaz durante cerca de seis meses.

Em 1967, interpretou o choro de Pixinguinha e Hermínio Bello de Carvalho "Fala Baixinho" no II Festival Internacional da Canção (FIC), da TV Globo.


Na década de 1970, apresentou-se em shows no Teatro Opinião no Rio de Janeiro e lançou um LP pela gravadora Top Tape, em 1975. Neste disco destaca-se a faixa "Títulos De Nobreza", que tem também o nome de "Ademilde no Choro". Trata-se de um presente para a cantora da dupla de compositores João Bosco e Aldir Blanc.  A letra se refere a diversos títulos de choros, muitos deles gravados anteriormente por ela própria. Este disco, que marcou o retorno da cantora às gravações, e tinha ainda as faixas "Choro Chorão" (Martinho da Vila), "Meu Sonho" (Paulinho da Viola) e "Amor Sem Preconceito" (Paulinho da Viola e Candeia).

Em 1997, integrou-se ao conjunto As Eternas Cantoras do Rádio ao lado de Carmélia Alves, Violeta Cavalcanti e Ellen de Lima.

Em 1999, recebeu a Medalha de Mérito Pedro Ernesto, a mais alta comenda concedida pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Em 2001, participou do CD "Café Brasil", produzido por Rildo Hora, ao lado de Marisa Monte, Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Henrique Cazes, Leila Pinheiro, o conjunto Época de Ouro, entre outros.

Admirada no Brasil e no exterior, uma prova disso pode ser dada pela admiração da cantora japonesa Yoshimi Nakayama que tendo obtido, no Japão, um CD de Ademilde Fonseca, decorou as letras, sem saber o significado das palavras, veio ao Brasil e passou a cantá-las em seus shows. Posteriormente, Yoshimi Nakayama veio ao Brasil para conhecer Ademilde Fonseca que a recebeu em sua casa e lhe ensinou, além do significado das palavras das músicas do seu repertório, diversos segredos da sua interpretação. Yoshimi Nakayama fez uma gravação no Rio de Janeiro, cantando junto com Ademilde Fonseca e acompanhada pelo violonista Walter Silva, o Waltinho, e fez algumas apresentações, junta com Ademilde Fonseca, no Restaurante Panorama no Leblon.


A partir de 2004, passou a se apresentar sempre em companhia da sua filha Eymar Fonseca. Entre as apresentações mais marcantes das duas juntas, destacam-se os festivais do choro "Na Cadência do Choro", no Circo Voador, em 2005, no qual se apresentou em duas noites, na primeira acompanhada pelo flautista Altamiro Carrilho, e na segunda, pelo grupo Noites Cariocas, onde foi a grande homenageada. "A Noite do Chorinho", em Conservatória, em 2007, e o show "De Mãe Para Filha", realizado na Sala Baden Powell, em maio de 2008.

Foi homenageada pela Escola de Samba Imperatriz Alecrinense, em Natal, RN, que desfilou, no Carnaval de 2007, tendo como tema a sua história: "Saudação da Imperatriz a uma Rainha (Ademilde Fonseca)".

Em 2008 recebeu convite da cantora Carmélia Alves para voltar a integrar o grupo "Cantoras do Rádio", o que aceitou.

Ademilde Fonseca foi uma cantora de importância fundamental na música popular brasileira, e particularmente para o desenvolvimento do choro. Até o seu surgimento, o choro não era para ser cantado e era considerado como um gênero exclusivo dos instrumentistas.

Em 2011, foi lançado pelo selo Discobertas em convênio com o Instituto Cultural Cravo Albin (ICCA), a caixa "100 Anos De Música Popular Brasileira" com a reedição em quatro CDs duplos dos oito LPs lançados com as gravações dos programas realizados pelo radialista e produtor Ricardo Cravo Albin na Rádio MEC em 1974 e 1975. No volume 4 estão incluídas as suas interpretações acompanhada por Abel Ferreira e seu conjunto para os choros "Brasileirinho" e "Delicado", ambos de Waldir Azevedo.

Em 2012, sua interpretação para o samba "Recenseamento", de Assis Valente, foi incluída no CD duplo "Assis Valente Não Fez Bobagem - 100 Anos De Alegria" lançado pela EMI em homenagem ao centenário de nascimento do compositor.

Morte

A cantora Ademilde Fonseca morreu no final da noite de terça-feira, 27/03/2012, no Rio de Janeiro. Ela tinha 91 anos e sofria problemas cardíacos.

Segundo a neta, Ana Cristina, Ademilde sofreu um mal súbito e morreu em casa, por volta das 23:00 hs.

Ademilde Fonseca deixou uma filha, a também cantora Eimar Fonseca, três netas e quatro bisnetos. O enterro da cantora foi realizado no Cemitério São João Batista, em Botafogo.

Millôr Fernandes

MILTON VIOLA FERNANDES
(88 anos)
Cartunista, Humorista, Dramaturgo, Escritor e Tradutor

* Rio de Janeiro, RJ (16/08/1923)
+ Rio de Janeiro, RJ (27/03/2012)

Com passagem marcante pelos veículos impressos mais importantes do Brasil, como O Cruzeiro, O Pasquim, Veja e Jornal do Brasil, entre vários outros, Millôr é considerado uma das principais figuras da imprensa brasileira no século XX.

Multifacetado, obteve sucesso de crítica e de público em todas os gêneros em que se aventurou, como em seus trabalhos de ilustração, tradução e dramaturgia, sendo várias vezes premiado. Além das realizações nas áreas literária e artística, ficou conhecido também por ter sido um dos idealizadores do frescobol.

Juventude

Filho do engenheiro espanhol Francisco Fernandes e de Maria Viola Fernandes, Millôr nasceu no do Méier em 16 de agosto de 1923, mas só foi registrado como Milton Viola Fernandes, no ano seguinte, em 27 de maio de 1924. De Milton se tornou Millôr graças à caligrafia duvidosa na certidão de nascimento, cujo traço não completou o "t" e deixou o "n" incompleto. Aos dois anos perde o pai, e sua mãe passa a trabalhar como costureira para sustentar os quatro filhos.

Millôr Fernandes (Fonte: AE)
De 1931 a 1935 estudou na Escola Ennes de Souza. Nesse meio tempo se torna leitor voraz de histórias em quadrinhos, especialmente Flash Gordon. A forte influência, e o estímulo de seu tio Antônio Viola, o leva a submeter um desenho ao períodico carioca O Jornal que, aceito e publicado, lhe rende um pagamento de 10 mil réis.

Aos doze anos perde a mãe, passando a morar com o tio materno Francisco, sua esposa Maria e quatro filhos no subúrbio de Terra Nova, próximo ao Méier. Dois anos depois, em 1938, passa a trabalhar para o médico Luiz Gonzaga da Cruz Magalhães Pinto, entregando seu remédio para os rins Urokava em farmácias. Pouco depois é empregado pela revista O Cruzeiro, assumindo as funções de contínuo, repaginador e factótum.

Na mesmo época, assinando sob o pseudônimo Notlim, ganha um concurso de contos na revista A Cigarra. É promovido a arquivista da publicação, e com o cancelamento de quatro páginas de publicidade desta, é convidado a preencher o espaço vago. Cria então a seção Poste Escrito, que assina como Vão Gogo.

Carreira Literária

O sucesso de sua coluna em A Cigarra faz com que ela passe a ser fixa, e Millôr assume a direção do periódico, cargo que ocuparia por três anos. Ainda sob o pseudônimo Vão Gogo, começa a escrever uma coluna no Diário da Noite. Passa a dirigir também as revistas O Guri, com histórias em quadrinhos, e Detetive, que publicava contos policiais.

Em 1941 volta a colaborar com a revista O Cruzeiro, continuando a assinar como Vão Gogo na coluna Pif-Paf, o fazendo por 18 anos. A partir daí passou a conciliar as profissões de escritor, tradutor (autodidata) e autor de teatro.

Já em 1956 divide a primeira colocação na Exposição Internacional do Museu da Caricatura de Buenos Aires com o desenhista norte-americano Saul Steinberg. Em 1957, ganha uma exposição individual de suas obras no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Dispensa o pseudônimo Vão Gogo em 1962, passando a assinar apenas como Millôr em seus textos na revista O Cruzeiro. Deixa a revista no ano seguinte, por conta da polêmica causada com a publicação de A Verdadeira História do Paraíso, considerada ofensiva pela Igreja Católica.

Em 1964, passa a colaborar com o jornal português Diário Popular e obtém o segundo prêmio do Salão Canadense de Humor. Em 1968, começa a trabalhar na revista Veja, e em 1969 torna-se um dos fundadores do jornal O Pasquim.

Nos anos seguintes escreveu peças de teatro, textos de humor e poesia, além de voltar a expor no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Traduziu, do inglês e do francês, várias obras, principalmente peças de teatro, entre estas, clássicos de Sófocles, William Shakespeare, Molière, Bertolt Brecht e Tennessee Williams.

Depois de colaborar com os principais jornais brasileiros, retornou à Veja em setembro de 2004, deixando a revista em 2009 devido a um desentendimento acerca da digitalização de seus antigos textos, publicados sem sua autorização no acervo on-line da publicação.

Problemas de Saúde

No princípio de fevereiro de 2011, Millôr sofreu um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. Permaneceu em torno de duas semanas inconsciente na UTI, e após cinco meses de internação em uma clínica no Rio de Janeiro, recebeu alta no dia 28 de junho. Dois dias depois voltou a se sentir mal, passando outros cinco meses internado.

Após o segundo internamento a família de Millôr manteve em privado os detalhes a respeito de sua saúde, até que em 28 de março de 2012 é divulgado à imprensa que o escritor morrera no dia anterior, em decorrência de Falência Múltipla dos Órgãos e Parada Cardiorrespiratória.

Fonte: Wikipédia

Yedda Rego Alves

YEDDA DO REGO ALVES
(83 anos)
Atriz

☼ (1929)
┼ Rio de Janeiro, RJ (19/01/2012)

Yedda Rego Alves foi uma atriz e manipuladora de bonecos. Yedda fazia parte do elenco de apoio da novela "Aquele Beijo" (2011), da TV Globo, como uma das costureiras da Confecção Shunel.

A atriz interpretou a Dona Madalena durante dois anos no "Sítio do Pica-Pau Amarelo" e na novela "O Amor Está no Ar" (1997). Além disso, fez participações na novela "Duas Caras" (2007), na série "Guerra e Paz" (2008) e no humorístico "Zorra Total".

Yedda faleceu na manhã do dia 19/01/2012, aos 83 anos. Ela estava internada há uma semana com câncer no Hospital Barra D´Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O velório aconteceu no dia 19/01/2012, na Capela 02 da Ordem 3ª da Penitência, no Caju, na Zona Norte do Rio. O sepultamento foi no Cemitério do Caju, às 16h00.

Televisão

  • 1997 - O Amor Está no Ar
  • 2005 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Dona Madalena
  • 2008 - Duas Caras
  • 2008 - Guerra e Paz (Episódio Ricos e Pobres)
  • 2011 - Aquele Beijo ... Dona Yeda

Fonte: Wikipédia e R7

João Mineiro

JOÃO SANT'ANGELO
(76 anos)
Cantor

* Andradas, MG (23/08/1935)
+ Jundiaí, SP (24/03/2012)

Mais conhecido como João Mineiro, foi um cantor brasileiro que formou a dupla sertaneja de sucesso João Mineiro e Marciano. Desde a separação, em 1993, participava da dupla João Mineiro e Mariano, regravando alguns sucessos da antiga dupla.

João Mineiro e Marciano
A Dupla João Mineiro e Marciano

A dupla sertaneja João Mineiro e Marciano teve início após João Mineiro desfazer uma parceria humorística que já durava 8 anos em 1970, tendo a sorte de encontrar José Marciano, que planejava formar uma dupla sertaneja voltada para a música romântica.

O primeiro álbum, da então dupla recém-formada, foi lançado em 1973 pela gravadora Chororó Discos, e obteve sucesso com as músicas: Filha de Jesus e Chovisco da Madrugada, em parceria com o poeta Gérson Coutinho da Silva, mais conhecido por Goiá.

Devido ao sucesso, e também ao fato da música sertaneja ser muito tocada no Brasil, João Mineiro e Marciano chegaram a apresentar um programa musical no SBT nos anos 80, nas manhãs de domingo, que levava o nome da dupla.

Apesar da carreira bem sucedida até aquele momento, e fazendo turnê nos Estados Unidos em 1990, gravando disco em espanhol em 1991, e lançando o disco Dois Apaixonados, a dupla se desfez em 1993, por razões ainda não muito esclarecidas, fazendo desse disco o último da carreira dos dois.

Após a separacão em 1993 João Mineiro formou a dupla João Mineiro e Mariano e manteve essa mesma até o dia 24 de Março quando faleceu. José Marciano iniciou carreira solo e continua até os dias de hoje.

Em 2008, João Mineiro e Mariano, realizaram turnê pelo Brasil e estariam preparando um DVD com a participação de grandes nomes, como Milionário e José Rico, Teodoro e Sampaio, Cezar e Paulinho e outros. O DVD, intitulado Coração não Cansa, conteria quatro músicas inéditas.


Morte

O cantor sertanejo, de 76 anos, morreu no fim da noite de sábado (24/03/2012), no Hospital Paulo Sacramento, em Jundiaí, SP. Ele estava internado desde segunda-feira (19/03/2012) após uma cirurgia para retirada da vesícula, depois de ter passado mal em sua casa em Campo Limpo Paulista, cidade vizinha de Jundiaí. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da dupla João Mineiro e Mariano.

A assessoria de imprensa do hospital informou que João Mineiro foi atendido com quadro de Insuficiência Cardíaca e que na noite da sexta-feira o quadro de saúde se agravou. O cantor passou por um a cirurgia mas não houve melhora e passou o sábado (24/03/2012) respirando com a ajuda de aparelhos.

Segundo a assessoria, a despedida será feita às 6:00 hs de domingo (25/03/2012) no Velório Municipal Adamastor Fernandes, em Jundiaí, SP. O corpo ficará no local até às 16:30 hs e depois será levado até Andradas, no sul de Minas Gerais, cidade natal do cantor.

Chico Anysio

FRANCISCO ANYSIO DE OLIVEIRA PAULA FILHO
(80 anos)
Humorista, Ator, Dublador, Cantor, Compositor, Escritor e Pintor

* Maranguape, CE (12/04/1931)
+ Rio de Janeiro, RJ (23/03/2012)

Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido como Chico Anysio, foi um humorista, ator, dublador, escritor, cantor, compositor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na TV Globo, com a qual possuía contrato até 2012.

Ao dirigir e trabalhar ao lado de grandes nomes do humor brasileiro no rádio e na televisão, como Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D'Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, José Vasconcellos e muitos outros, tornou-se um dos mais famosos, criativos e respeitados humoristas da história do país.

Chico Anysio mudou-se com sua família para o Rio de Janeiro quando tinha seis anos de idade. Decidiu tentar fazer um teste para locutor de rádio quando a sua irmã também faria. Saiu-se excepcionalmente bem no teste, ficando em segundo lugar, somente atrás de outro jovem iniciante, Sílvio Santos.

Na rádio na qual trabalhava, a Rádio Guanabara, exercia várias funções: radioator, comentarista de futebol, etc. Participou do programa Papel Carbono de Renato Murce.


Na década de 1950, trabalhou na Rádio Mayrink Veiga, Rádio Clube de Pernambuco e Rádio Clube do Brasil. Nas chanchadas da década de 1950, Chico Anysio passou a escrever diálogos e, eventualmente, atuava como ator em filmes da Atlântida Cinematográfica.

Na TV Rio estreou em 1957 o Noite de Gala. Em 1959, estreou o programa Só Tem Tantã, lançado por Joaquim Silvério de Castro Barbosa, mais tarde chamado de Chico Total.

Além de escrever e interpretar seus próprios textos no rádio, televisão e cinema, sempre com humor fino e inteligente, Chico Anysio se aventurou com relativo destaque pelo jornalismo esportivo, teatro, literatura e pintura, além de ter composto e gravado algumas canções.

Chico Anysio foi um dos responsáveis pela intermediação referente ao exílio de Caetano Veloso em Londres. Quando completou dois anos de exílio, Chico enviou uma carta para Caetano Veloso, para que este retornasse ao Brasil.

Caetano Veloso e Gilberto Gil haviam sido presos em São Paulo, duas semanas depois da decretação do AI-5, o ato que dava poderes absolutos ao Regime Militar.

Trazidos ao Rio de carro, os dois passaram por três quartéis, até viajarem para Salvador, onde passaram seis meses sob regime de prisão domiciliar. Em seguida, em meados de 1969, receberam autorização para sair do Brasil, com destino a Londres, onde só retornariam no início de 1972.

Canções

Hino ao Músico
Autor: Chico Anysio, Nancy Wanderley e Chocolate

Foi tema de abertura do seu programa Chico Anysio Show, na TV Excelsior, TV Rio e TV Globo, e nos espetáculos teatrais, como o do Ginástico Português, no Rio de Janeiro, em 1974, acompanhado sempre do violonista brasileiro Manuel da Conceição, o "Mão de Vaca".

Rancho da Praça XI
Autor: Chico Anysio e João Roberto Kelly
Gravação: Dalva de Oliveira

A música fez grande sucesso no carnaval do IV Centenário do Rio de Janeiro, em fevereiro de 1965.

Vários sucessos com seu parceiro Arnaud Rodrigues, gravados em discos e usados no quadro Baiano e os Novos Caetanos, em Chico City.

Desde 1968, encontra-se ligado à Rede Globo, onde conseguiu o status de estrela num cast que contava com os artistas mais famosos do Brasil. E graças também a relação de mútua admiração e respeito que estabeleceu com o executivo Boni.

Após a saída de Boni da TV Globo nos anos 1990, Chico Anysio perdeu paulatinamente espaço na programação, situação agravada em 1996 por um acidente em que fraturou a mandíbula.

Em 2005, fez uma participação no Sítio do Pica-Pau Amarelo, onde interpretava o Drº Saraiva e, recentemente, participou da novela Sinhá Moça, na Rede Globo.

Família

É pai do ator Lug de Paula, do casamento com a atriz e comediante Nancy Wanderley, do também comediante Nizo Neto e do diretor de imagem Rico Rondelli, da união com a atriz e vedete Rose Rondelli, de André Lucas, que é filho adotivo, do DJ Cícero Chaves, da relação com a ex-frenética Regina Chaves e do ator e escritor Bruno Mazzeo, do casamento com a ex modelo e atriz Alcione Mazzeo.

Também teve mais dois filhos com a ex-ministra Zélia Cardoso de Mello, Rodrigo e Vitória.

É irmão da falecida atriz Lupe Gigliotti, com quem contracenou em vários trabalhos na televisão; do cineasta Zelito Viana; e do industrial, compositor e ex-produtor de rádio Elano de Paula. Também é tio do ator Marcos Palmeira, da atriz e diretora Cininha de Paula e é tio-avô da atriz Maria Maya, filha de Cininha de Paula com o ator e diretor Wolf Maya.

Era casado atualmente com a empresária Malga Di Paula.

Saúde

O humorista foi internado no dia 2 de dezembro de 2010, quando deu entrada no hospital devido a falta de ar. Na avaliação inicial, detectectou-se obstrução da artéria coronariana, assim, foi submetido à Angioplastia. Chico Anysio ficou 109 dias internado, recebendo alta apenas no dia 21 de março de 2011. Neste período, o humorista, ficou na maior parte do tempo na UTI.

Em 23 de abril de 2011, Chico Anysio retornou ao programa Zorra Total interpretando a personagem Salomé. No quadro, Salomé conversa de mulher para mulher com a presidenta Dilma Rousseff.

No dia 30 de novembro de 2011, foi internado novamente, devido a uma Infecção Urinária. Recebeu alta 22 dias depois, em 21 de dezembro de 2011.

Morte

Chico Anysio apresentou uma piora nas funções respiratórias e renal na quarta-feira (21/03/2012) e voltou a respirar com ajuda de aparelhos durante todo o dia. Ele estava no CTI do hospital carioca desde 22/12/2011 por conta de um sangramento. O comediante chegou a ter o problema controlado, mas apresentou uma infecção pulmonar e retornou à internação. Ele seguia em sessões de fisioterapia respiratória e motora diariamente, somadas a antibióticos.

O humorista Chico Anysio morreu às 14:52 hs de sexta-feira (23/03/2012) no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, onde estava internado havia mais de três meses. Chico Anysio morreu, aos 80 anos, em decorrência de Falência Múltipla dos Órgãos, após Choque Séptico causado por Infecção Pulmonar.

Carreira

Televisão
  • 1971 - 1972 - Linguinha x Mr. Yes ... Linguinha / Lingote
  • 1973 - 1980 - Chico City ... Vários personagens
  • 1975 - Azambuja e Cia. ... Azambuja
  • 1982 - 1990 - Chico Anysio Show ... Vários personagens, Redação Final e Supervisão de Criação
  • 1984 - 1993 - Os Trapalhões ... Convidado especial de re-estréia da temporada do programa e multiartista
  • 1989 - Que Rei Sou Eu? ... Taji Namas
  • 1990 - 2002 - Escolinha do Professor Raimundo ... Professor Raimundo, Redação Final e Supervisão de Criação
  • 1990 - 1991 - Os Trapalhões ... Supervisão de Criação
  • 1990 - 1992 - Som Brasil ... Apresentação
  • 1991 - Estados Anysios de Chico City ... Vários personagens, Redação e Supervisão de Criação
  • 1995 - Chico Total ... Vários personagens, Redação e Supervisão de Criação
  • 1995 - Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados ... Vendedor de caixões
  • 1999 - 2002 - Zorra Total ... Alberto Roberto / Professor Raimundo / Drº Rosseti
  • 1999 - Terra Nostra ... Barão Josué Medeiros
  • 1999 - O Belo e as Feras ... Vários personagens
  • 2002 - Brava Gente ... Detetive Brito / Cego
  • 2004 - A Diarista ... Rúbio
  • 2005 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Drº Saraiva
  • 2006 - Sinhá Moça ... Everaldo
  • 2007 - Pé na Jaca ... Cigano
  • 2008 - Cilada ... Deputado Sandoval
  • 2008 - Guerra e Paz ... Padre Santo
  • 2009 - Caminho das Índias ... Namit Batra
  • 2009 - Chico e Amigos - ... Vários personagens
  • 2009 - 2010 - Zorra Total ... Alberto Roberto / Justo Veríssimo / Bento Carneiro
  • 2010 - Malhação ID ... Ele mesmo
  • 2011- Chico e Amigos ... Vários personagens
  • 2011- Zorra Total ... Salomé

Cinema
  • 1959 - Entrei de Gaiato
  • 1981 - O Mundo Mágico dos Trapalhões ... Narrador
  • 1996 - Tieta ... Zé Esteves
  • 2009 - Se Eu Fosse Você 2 ... Olavo
  • 2009 - Up - Altas Aventuras ... Carl Fredricksen (Dublagem)
  • 2009 - Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei ... Entrevista
  • 2010 - Uma Professora Muito Maluquinha ... Monsenhor Aristides

Chico Tenreiro

CHICO TENTEIRO
(67 anos)
Ator

* Rio de Janeiro, RJ (19/03/1944)
+ Rio de Janeiro, RJ (14/03/2012)

Chico Tenreiro foi um ator de cinema, teatro e Televisão.

Chico era carioca, nasceu em Copacabana, seu pai tinha um comércio na Dias da Cruz e mudaram-se para o Lins. Começou as aulas de teatro aos 30 anos, com Maria Clara Machado no Teatro Tablado, a quem não economizava elogios e dizia que foi a mestra de muitas gerações de atores. Fez muitas participações na TV, segundo ele participações afetivas, por causa das viagens com o teatro. Entre elas: Cobras e Lagartos, Minha Nada Mole Vida, Zorra Total, Na Forma da Lei e mais recentemente a novela Cama de Gato. Seu personagem, Paquito, o menino do Rio, fazia parte de um núcleo de idosos, muito divertido, que cresceu durante a exibição da novela.

Na TV, depois de uma carreira teatral, a estréia foi com um pequeno personagem que foi ganhando importância na história pelo seu lado cômico, ele era o Dr. Pinto da novela Mandala e suas cenas com o personagem de Nuno Leal Maia eram hilárias.

Depois ele fez a minissérie O Pagador de Promessas e as novelas Pacto de Sangue e O Bofe.

Gracindo Jr, Francisco Cuoco e Chico Tenreiro
Na TV, participou ainda das novelas Esplendor (2000), O Campeão (1996), a única novela fora da TV Globo, Irmãos Coragem (1995) e Mulheres de Areia (1993).

No teatro, atuou, dentre outras, nas peças O Último Bolero com Francisco Cuoco e Adriana Lessa e Três Homens Baixos ao lado de Gracindo Junior.

Em 2007, faz participações no seriado Toma Lá, Dá Cá e na novela Desejo Proibido, ambos da TV Globo.

Em 2006 fez o filme O Veneno da Madrugada e em 2009, foi um juiz em Negócio da China.

Em 2010 ele fez a novela Cama de Gato, também da TV Globo, onde viveu o personagem Paquito.

Chico Tenreiro, em 2011, apresentou-se no teatro com a peça Escola de Escândalos dirigida por Miguel Falabella e na TV Globo fez a minissérie Na Forma da Lei.

Não foram dados muitos detalhes sobre a morte do ator, mas sabe-se que ele vinha com sérios problemas de saúde nos últimos dois anos.