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Mestre Didi

DEOSCÓREDES MAXIMILIANO DOS SANTOS
(95 anos)
Escritor, Artista Plástico e Sacerdote Africano

* Salvador, BA (02/12/1917)
+ Salvador, BA (06/10/2013)

Deoscóredes Maximiliano dos Santos foi um escritor, artista plástico, e sacerdote afro-brasileiro. Conhecido popularmente como Mestre Didi, é filho de Maria Bibiana do Espírito Santo e Arsenio dos Santos.

Família

Seu pai Arsenio dos Santos, pertencia à elite dos alfaiates da Bahia, mais tarde iria transferir-se para o Rio de Janeiro na época em que houve uma grande migração de baianos para a então capital do Brasil.

Sua mãe Maria Bibiana do Espírito Santo, mais conhecida como Mãe Senhora era descendente da tradicional família Asipa, originária de Oyo e Ketu, importantes cidades do império Yoruba. Sua trisavó, Srª Marcelina da Silva, Oba Tossi, foi uma das fundadoras da primeira casa de tradição nagô de candomblé na Bahia, o Ilê Ase Aira Intile, depois Ilê Iya Nassô. Sua esposa Juana Elbein dos Santos, é antropóloga e companheira em todas as suas viagens pelo exterior, aos países da África, Europa e Américas, de grande importância pelos intercâmbios e experiências adquiridas, e que contribuiram significativamente para os desdobramentos institucionais de luta de afirmação da tradição afro-brasileira e pelo respeito aos direitos à alteridade e identidade própria. Sua filha Inaicyra Falcão dos Santos é cantora lírica, graduada em dança pela Universidade Federal da Bahia, professora doutora, pesquisadora das tradições africano-brasileiras, na educação e nas artes performáticas no Departamento de Artes Corporais da Unicamp.


Sacerdote

A igreja durante o período colonial e pós-colonial foi uma instituição de que a comunidade descendente de africanos inseriu em suas estratégias de luta pela alforria e re-agrupamento social. Didi foi batizado, fez primeira comunhão e foi coroinha. Mais tarde, já sacerdote da tradição afro-brasileira foi se dedicando inteiramente a ela afastando-se do catolicismo, embora respeitando-o como uma outra religião. Eugenia Ana dos Santos - Mãe Aninha, tratada por Didi como avó, foi quem o iniciou no culto aos orixás e lhe deu o título de Assogba, Supremo Sacerdote do Culto de Obaluaiyê.

Arsenio Ferreira dos Santos era sobrinho de Marcos Theodoro Pimentel, o Alapini, primeiro mestre de Didi no Culto aos Egungun, os ancestrais masculinos, tradição originária de Oyo, capital do império Yoruba.

Depois de Marcos Theodoro Pimentel, foi Arsenio Ferreira dos Santos, conhecido por Paizinho quem deu continuidade a iniciação de Didi, que se confirmou Ojé com o título de Korikowe Olokotun. A herança de tio Marcos Alapini se constitui sobretudo pelo culto ao Olori Egun, Baba Olukotun, o mais antigo ancestral que foi trazido da África na ocasião da viagem que fez com seu pai, Marcos O Velho. Paizinho, então Alagbá, o mais antigo da tradição aos Egungun recebeu esta herança que aproximou à do terreiro Ilê Agboulá na Ilha de Itaparica.

A herança de Marcos Alapini, para seu sobrinho Arsenio Alagba passou para Didi, Ojé Korikowe Olukotun. Mais tarde Didi recebeu o título de Alapini, o mais alto do culto aos Egungun, no Ilê Agboula e anos depois, em 1980 fundou o Ilê Asipa onde é cultuado o Baba Olukotun e demais Eguns desta tradição antiga.

Em setembro de 1970, não tendo no Brasil quem pudesse fazer sua confirmação de Balé Xangô, foi para Oyo e realiza a obrigação na cidade originária do culto à Xangô. A cerimônia foi realizada pelo Balé Sàngó e o Otun Balé do reino de Xangô de Oyo.

Mestre Didi não costumava falar sobre sua obra nem sobre si. Ele chegou a expor em Gana, Senegal, Inglaterra e França, além do Guggenheim, em Nova York. No Brasil, ganhou reconhecimento após a 23ª Bienal de São Paulo, em 1996, quando recebeu uma sala apenas para suas obras.


Artista

"Os Orixá do Panteão da Terra são os que nos alimentam e nos ajudam a manter a vida. Os meus trabalhos estão inspirados na natureza, na Mãe Terra-Lama, representada pela Orixá Nanã, patrona da agricultura."
(Mestre Didi)

"Mestre Didi é um sacerdote-artista. Exprime, através da criação estética, uma arraigada intimidade com seu universo existencial, onde ancestralidade e visão de mundo africanos se fundem com sua experiência de vida baiana. Completamente integrado ao universo nagô de origem yorubana, revela em suas obras uma inspiração mítica, material. A linguagem nagô com a qual se expressa é o discurso sobre a experiência do sagrado, que se manifesta por meio de uma simbologia formal de caráter estético."
(Juana Elbein dos Santos)

Morte

Mestre Didi morreu em decorrência de um câncer de próstata. Ele foi enterrado no domingo, 06/10/2013, por volta das 17:00 hs, no Cemitério Jardim da Saudade, no centro da capital baiana.


Obra
  • 1950 - Yorubá Tal Qual Se Fala, Tipografia Moderna, Bahia
  • 1961 - Contos Negros da Bahia, Edições GRD, Rio de Janeiro
  • 1962 - História de Um Terreiro Nagô, Instituto Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos
  • 1963 - Contos de Nagô, Edições GRD, Rio de Janeiro
  • 1966 - Porque Oxalá Usa Ekodidé, Ed. Cavaleiro da Lua
  • 1976 - Contos Crioulos da Bahia, Ed. Vozes, Petrópolis
  • 1981 - Contos de Mestre Didi, Ed. Codecri, Rio de Janeiro
  • 1987 - Xangô, El Guerrero Conquistador Y Otros Cuentos de Bahia, SD. Ediciones Silva Diaz, Buenos Aires, Argentina
  • 1987 - Contes Noirs de Bahia, tradução francesa de Lyne Stone, Ed. Karthale
  • 1988 - História da Criação do Mundo, Olinda, PE
  • 1988 - História de Um Terreiro Nagô, Editora Max Limonad
  • 1997 - Ancestralidade Africana no Brasil, Mestre Didi: 80 Anos, organizado por Juana Elbein dos Santos, SECNEB, Salvador, Bahia, 1997, CD-ROM - Ancestralidade Africana no Brasil
  • Pluraridade Cultural e Educação
  • Nossos Ancestrais e o Terreiro
  • Democracia e Diversidade Humana: Desafio Contemporâneo

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio e Fada Veras

Fernando Pamplona

FERNANDO PAMPLONA
(87 anos)
Carnavalesco, Cenógrafo, Professor, Produtor e Apresentador de TV

* Rio de Janeiro, RJ (28/09/1926)
+ Rio de Janeiro, RJ (29/09/2013)

Fernando Pamplona foi um carnavalesco, cenógrafo, professor, produtor e apresentador de TV, considerado um dos mais importantes nomes do carnaval carioca.

Considerado o "pai de todos" os carnavalescos do Rio de Janeiro, o artista fez história no desfile das escolas de samba a partir dos anos 60, quando introduziu os enredos afros nos desfiles, e colocou o Salgueiro no patamar das grandes agremiações cariocas. Foi o líder de uma geração de carnavalescos que brilhou nos anos seguintes em várias escolas: Arlindo Rodrigues, Joãosinho Trinta, Rosa Magalhães, Renato Lage, Maria Augusta, dentre outros.

Após a Revolução de 1930, foi, com o pai, morar na cidade de Xapuri, no Acre, onde cursou o ensino primário. Ainda criança, teve contato com diversas manifestações folclóricas da região, como a festa do boi-bumbá, o que foi crucial para lhe despertar um grande interesse por cultura popular.

Formado pela Escola Nacional de Belas Artes, teve uma rápida passagem como ator até conhecer Mário Conde em meados da década de 50, que lhe abriu as portas para a cenografia.

Em 1959, o escritor Miercio Tati, membro do então Departamento de Turismo e Certames da Prefeitura, hoje Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro S.A. (Riotur), o chamou para integrar o corpo de jurados dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. Embora tenha assumido o cargo com dedicação, apenas uma, entre todas as agremiações, deixou Fernando Pamplona realmente extasiado. Trata-se do GRES Acadêmicos do Salgueiro, que, naquele ano, havia inovado por completo os padrões do carnaval carioca ao jogar para o alto os habituais enredos de capa-e-espada (sobre políticos ou militares) trazidos pelas escolas e abraçou uma temática sobre o pintor francês Jean-Baptiste Debret. Tal tema, denominado "Viagem Pitoresca E Histórica Ao Brasil", fora elaborado pelos figurinistas Dirceu e Marie Louise Nery, e o Salgueiro fez uma apresentação revolucionária e inesquecível. Fernando Pamplona deu nota 8 à agremiação, que somente perdeu por um ponto da Portela.

Foi ele um dos poucos jurados a defender, sem medo, sua avaliação sobre os desfiles, o que surpreendeu o diretor de carnaval do Salgueiro, Nelson de Andrade. A diretoria da escola, por intermédio de Nelson de Andrade, o convidou para preparar desfile salgueirense para o carnaval de 1960 e Fernando Pamplona aceitou o pedido com a condição de fazer um enredo sobre Zumbi dos Palmares.

Pela primeira vez, a vida de uma personagem não-oficial da história do Brasil era retratada por uma agremiação. Chamou seus colegas de teatro, Arlindo Rodrigues e Nilton Sá, e acabou se tornando, por fim, um carnavalesco de escola de samba. No Salgueiro conquistou quatro títulos, foi vice outras três vezes.


Botafogo e Salgueiro

Tão botafoguense quanto salgueirense, Fernando Pamplona foi a síntese de um Rio de Janeiro multi-diverso, pleno de referências, de pulsação cultural, mesclando referências eruditas e populares.

"Ao contrário do artista comum, que se comove diante de uma catedral gótica, ele descobriu que a sua catedral era feita de carne e sangue, de suor e prazer, de riso e lágrima em forma de povo", descreveu o escritor Carlos Heitor Cony, que assinou a orelha da biografia.

Carnavais Que Assinou no G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro

  • 1960 - Quilombo dos Palmares - Campeão
  • 1961 - Vida e Obra do Aleijadinho
  • 1965 - História do Carnaval Carioca - Eneida (Com Arlindo Rodrigues) - Campeão
  • 1967 - História da Liberdade no Brasil (Com Arlindo Rodrigues)
  • 1968 - Dona Beja, Feticeira de Araxá
  • 1969 - Bahia de Todos os Deuses (Com Arlindo Rodrigues) - Campeão
  • 1970 - Praça Onze: Carioca da Gema
  • 1971 - Festa Para um Rei Negro (Com Arlindo Rodrigues, Joãosinho Trinta e Maria Augusta) - Campeão
  • 1972 - Nossa Madrinha, Mangueira Querida
  • 1977 - Do Cauim Ao Efó, Moça Branca, Branquinha
  • 1978 - Do Yorubá à Luz, a Aurora dos Deuses



Morte

Fernando Pamplona morreu na manhã de domingo, 29/09/2013, em sua casa, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, um dia após completar 87 anos. O salgueirense foi vítima de um câncer e havia deixado o Hospital São Lucas na quarta-feira, 25/09/2013.

Fernando Pamplona foi enterrado no final da tarde de domingo, 29/09/2013, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Fernando Pamplona empresta seu nome a biblioteca do Centro de Referência do Carnaval, a única do gênero no Brasil.

Era casado com a ex-bailarina do Teatro Municipal do Rio de JaneiroZeni, 84 anos, desde 1952. Fernando Pamplona deixa duas filhas, Consuelo, 57 anos, e Eneida, 53 anos.

Fonte: Wikipédia e Globo

Cláudio Cavalcanti

CLÁUDIO MURILLO CAVALCANTI
(73 anos)
Ator, Diretor de TV, Produtor Teatral, Escritor, Tradutor, Cantor, Dublador, Radialista e Político

* Rio de Janeiro, RJ (24/02/1940)
+ Rio de Janeiro, RJ (29/09/2013)

Cláudio Murillo Cavalcanti foi um ator, diretor de TV, produtor teatral, escritor, tradutor, cantor, dublador, radialista e político brasileiro. É considerado um dos mais importantes nomes do cenário artístico brasileiro.

Foi homenageado com várias condecorações, entre elas a Medalha Tiradendes, pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) e a Medalha General Zenóbio da Costa, pelo Exército brasileiro. É também Comendador do Exército brasileiro com a Medalha do Pacificador.

Cláudio Cavalcanti foi casado desde 1979 com Maria Lucia Frota Cavalcanti, psicóloga e atriz, com quem dividiu o palco inúmeras vezes. Ambos são vegetarianos e ativistas dos direitos dos animais, e sua mulher foi a criadora da Secretaria Municipal de Defesa dos Animais, na cidade do Rio de Janeiro, exercendo o cargo de Secretária Municipal de 01/2001 a 02/2005.

Cláudio Cavalcanti iniciou a carreira de ator em 13/12/1956, aos 16 anos de idade, no Teatro Brasileiro de Comédias (TBC), atuando ao lado de Nathália Timberg, Sérgio Britto e Fernanda Montenegro. No mesmo ano estreou na televisão fazendo teatro ao vivo. Desde então nunca mais interrompeu suas atividades de ator, continuando a atuar em teatro, televisão e cinema até os dias de hoje, tendo em seu currículo 41 peças, 39 novelas e 35 filmes.

Como protagonista, destacam-se entre seus principais trabalhos de tele-dramaturigia: "Anastácia, a Mulher sem Destino" (1967), "Rosa Rebelde" (1969), "Véu De Noiva" (1969), "Irmãos Coragem" (1970), "O Homem Que Deve Morrer" (1971), "Carinhoso" (1973), "O Bofe" (1972), "Cavalo De Aço" (1973), "Vejo A Lua No Céu" (1976), "O Feijão E O Sonho" (1976), "Dona Xepa" (1977), "Maria, Maria" (1978), "Pai Herói" (1979), "Água Viva" (1980), "Terras Do Sem Fim" (1981), "Sétimo Sentido" (1982), "Roque Santeiro" (1985), "Hipertensão" (1986), "Lua Cheia De Amor" (1990), "A Viagem" (1994), "Marcas da Paixão" (2000) e "Roda da Vida" (2001).

No teatro, entre outros, protagonizou "Era Uma Vez Nos Anos Cinquenta" (Troféu Mambembe de melhor ator), "Fernando Pessoa", "Bodas de Papel", "O Beijo Da Louca", "Obrigado Pelo Amor de Vocês" (Peça com que foi contratadado para inaugurar o Teatro do Casino do Estoril, em Lisboa), "Disque M Para Matar", "Estou Amando Loucamente", "Vida Nova", "O Nosso Marido", "A Primeira Valsa", "Freud E O Visitante", "O Mundo É Um Moinho", "E Agora O Que Faço Com O Pernil", "O Doente Imaginário" e, em fevereiro de 2009, "Quando Se É Alguém", texto inédito de Pirandello.

Como escritor tem 5 livros publicados dentre os quais 3 antologias. Como cantor foi campeão de vendas como o LP "Claudio Cavalcanti" em 1971.

Concomitantemente com suas atividades artísticas, em outubro de 2000 foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro, pelo então Partido da Frente Liberal (PFL), atual Democratas (DEM), com a plataforma "Por uma política de respeito aos animais".

Reeleito em 2004, cumpriu dois mandatos. Em oito anos de atividade legislativa, criou e teve aprovadas 29 leis, consideradas pioneiras em relação a defesa dos direitos animais, entre as quais a que proíbe o extermínio de animais abandonados e introduz a esterilização gratuita como método oficial de controle populacional e de zoonoses. Também, entre outras, proibiu rodeios, circos com animais, estabeleceu multa para maus-tratos e crueldade contra animais e conseguiu a aprovação da lei que proibia a utilização de animais em experiências científicas, recebendo maciço apoio nacional e internacional e criando enorme polêmica. Posteriormente a Lei foi vetada pelo então prefeito, César Maia.

Em 2006 candidatou-se a deputado estadual, tendo obtido 39.742 votos e sendo diplomado em dezembro de 2006 como suplente, durante licença de um dos titulares. Não conseguiu se reeleger vereador em 2008, porém após a cassação do deputado Natalino, tornou-se titular em definitivo da vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). No entanto, ainda não se sabe porque, a assembleia empossou outro deputado menos votado. Atualmente, aguardava o julgamento de um Mandado de Segurança contra a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, mandado esse que está em tramitação no Órgão Especial do TJ-RJ.


Morte

Cláudio Cavalcanti morreu às às 17:45 hs de domingo, 29/09/2013, no Rio de Janeiro, aos 73 anos. O ator estava internado na UTI do Hospital Pró-Cardíaco desde o dia 16 de setembro, e no dia 24, havia passado por um cirurgia por conta da falência de uma vértebra. Segundo seu cardiologista e genro, Carlos Eduardo Menna Barreto, o ator sofreu um choque cardiogênico, que evoluiu para uma insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos, ocasionando o falecimento.



Teledramaturgia

  • 2013 - Sessão de Terapia ... Otávio (GNT)
  • 2011 - Amor e Revolução ... Geraldo (SBT)
  • 2001 - Roda da Vida ... Vidal (Record)
  • 2000 - Marcas da Paixão ... Djalma (Record)
  • 1999 - Chiquinha Gonzaga ... Rogério
  • 1998 - Labirinto ... Gaspar
  • 1996 - Salsa e Merengue ... Olavo
  • 1995 - Explode Coração ... Tolentino
  • 1994 - A Viagem ... Alberto
  • 1993 - Mulheres de Areia ... Roque
  • 1990 - Lua Cheia de Amor ... Conrado
  • 1990 - Rainha da Sucata ... Delegado que investiga a morte de Laurinha Figueiroa
  • 1989 - República ... Floriano Peixoto
  • 1989 - O Salvador da Pátria ... Eduardo Corrêa
  • 1986 - Hipertensão ... Sandro Galhardo
  • 1985 - Roque Santeiro ... Padre Albano
  • 1984 - Transas e Caretas ... Douglas
  • 1984 - Padre Cícero ... Dom Joaquim
  • 1983 - Caso Verdade - Vida Nova ... Mr. Scott
  • 1982 - Sétimo Sentido ... Danilo Mendes
  • 1981 - Terras do Sem Fim ... João Magalhães
  • 1981 - Baila Comigo ... Guilherme Fonseca
  • 1980 - Água Viva ... Edir
  • 1979 - Pai Herói ... Gustavo
  • 1978 - Pecado Rasgado ... Bruno
  • 1978 - Maria, Maria ... Ricardo Valentiano Brandão
  • 1977 - Nina ... Grimaldi
  • 1977 - Dona Xepa ... Otávio
  • 1976 - O Feijão e o Sonho ... Juca Campos Lara
  • 1976 - Vejo a Lua no Céu ... Eusébio
  • 1975 - Bravo! ... Maurício
  • 1973 - Carinhoso ... Paulo
  • 1973 - Cavalo de Aço ... Aurélio
  • 1972 - O Bofe ... Maneco
  • 1971 - O Homem Que Deve Morrer ... Leandro
  • 1970 - Irmãos Coragem ... Jerônimo Coragem
  • 1969 - Véu de Noiva ... Renato Madeira
  • 1969 - Rosa Rebelde
  • 1969 - Enquanto Houver Estrelas ... César (TV Tupi)
  • 1969 - O Retrato de Laura ... Marcelo (TV Tupi)
  • 1968 - A Gata de Vison ... Taylor
  • 1968 - Demian, o Justiceiro ... Dagarata
  • 1967 - A Mulher Que Amou Demais
  • 1967 - Anastácia, a Mulher Sem Destino ... Jean Paul
  • 1965 - 22-2000 Cidade Aberta ... Carlinhos

Participações Especiais

  • 1994 - Xuxa Especial de Natal - Crer Para Ver ... Palhaço chorão.


Cinema

  • O Menino Maluquinho II - A Aventura
  • Tiradentes - O Filme
  • Mutirão de Amor
  • Caminhos Cruzados
  • Uma Estranha História de Amor
  • Um Marido Contagiante
  • Contos Eróticos
  • Ipanema, Adeus
  • Como Nos Livrar do Saco
  • O Grande Gozador
  • Quando as Mulheres Paqueram
  • Ascensão e Queda de um Paquera
  • Memórias de um Gigolô
  • A Cama ao Alcance de Todos
  • A Ascensão
  • A um Pulo da Morte
  • Cuidado! Espião Brasileiro em Ação
  • Nudista à Força
  • Engraçadinha Depois dos Trinta
  • A História de um Crápula
  • Um Ramo Para Luísa
  • Contos Eróticos - Vereda Tropical

Dublagem
  • Robin Hood

Fonte: Wikipédia
Indicação: Neyde Almeida

Oscar Castro-Neves

OSCAR CASTRO NEVES
(73 anos)
Cantor, Compositor, Instrumentista, Arranjador, Produtor Musical e Diretor Musical

* Rio de Janeiro, RJ (15/05/1940)
+ Los Angeles, Estados Unidos (27/09/2013)

Oscar Castro Neves ou, como é conhecido internacionalmente, Oscar Castro-Neves, foi um cantor, instrumentista, arranjador, compositor, produtor musical e diretor musical brasileiro. Como Antônio Carlos Jobim e João Gilberto, Oscar Castro-Neves é considerado por muitos uma das figuras que ajudaram a estabelecer o movimento da bossa nova no mercado internacional, principalmente nos Estados Unidos.

Oscar Castro-Neves foi um dos mais bem-sucedidos arranjadores do cenário musical, tendo se destacado no Brasil ainda na década de 1950, quando teve a oportunidade de contribuir com Antônio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes e outros cânones da bossa nova. Entre as canções de sucesso "Onde Está Você?" e "Morrer de Amor".

Na década seguinte, apesar da hegemonia do movimento no país, Oscar Castro-Neves se mudou para Los Angeles, onde passou a viver até a morte, apesar das constantes vindas à cidade natal.

O seu primeiro instrumento foi um cavaquinho, enquanto o seu primeiro grupo musical foi uma parceria com seus irmãos: o pianista Mário, o baixista Iko e o baterista Léo. Estava formado então o conjunto Irmãos Castro Neves, um dos grupos precursores da bossa nova. Seu primeiro sucesso foi com "Chora Tua Tristeza" , aos 16 anos de idade.


Em 1962, estava junto com Antônio Carlos Jobim na histórica apresentação no Carnegie Hall, em Nova York. Em seguida iniciou uma turnê junto a Stan Getz e Sérgio Mendes. Ele continuou trabalhando com diversos músicos bem conceituados, entre eles: Yo-Yo Ma, Michael Jackson, Barbra Streisand, Stevie Wonder, João Gilberto, Lee Ritenour, Airto Moreira, Toots Thielemans, John KlemmerDiane Schuur, entre muitos outros.

Oscar Castro-Neves participava das famosas reuniões musicais realizadas na casa de Nara Leão, frequentadas também por Carlos Lyra, Roberto Menescal, Ronaldo BôscoliChico Feitosa, entre outros integrantes da bossa nova.

Nos anos de 1970 e no início de 1980, participou do conjunto musical de Paul Winter. Por 7 anos, Oscar Castro-Neves dirigiu um programa de músicas brasileiras no Hollywood Bowl. Com uma audiência que superava 14 mil pessoas, o programa homenageava grandes nomes da fusão "Jazz-Bossa" e era televisionado globalmente.

Atualmente vivia em Los Angeles, na Califórnia, aonde trabalha como orquestrador de trilha sonora de longa-metragens, e inclui em seu curriculum filmes como "Blame It On Rio" e "Sister Act 2: Back In The Habit".


Morte

Oscar Castro-Neves faleceu na sexta-feira, 27/09/2013, aos 73 anos, em virtude de complicações decorrentes de um câncer, em Los Angeles, Estados Unidos. A notícia, no entanto, só foi divulgada no sábado, 28/09/2013. O compositor lutava contra a doença, instalada no estômago, há mais de um ano.

O irmão dele, Pedro Paulo, divulgou uma mensagem sobre a morte de Oscar Castro-Neves:

"A todos os amigos, amigos músicos, membros da família, temos nós, Mario, Maria Lina e eu, irmãos e irmã de Oscar, a tristeza de anunciar seu pacífico falecimento ontem à noite, dia 27 de setembro 2103 em Los Angeles, Califórnia, tendo ao seu lado sua amada esposa, Lorry e queridas filhas, Bianca e Felicia. Nosso inesquecível Oscar nos deixou com muito amor para o Eter".


Discografia

  • 2006 - All One
  • 2003 - Playful Heart
  • 1998 - Brazilian Days (Com Paul Winter)
  • 1997 - The John Klemmer And Oscar Castro-Neves Duo
  • 1993 - Tropical Heart
  • 1991 - More Than Yesterday (Com Teo Lima)
  • 1989 - Maracujá
  • 1987 - Oscar!
  • 1987 - Brazilian Scandals

Indicação: Miguel Sampaio

Luiz Cláudio

LUIZ CLÁUDIO DE CASTRO
(78 anos)
Cantor e Compositor

* Curvelo, MG (22/03/1935)
+ Guaratinguetá, SP (30/08/2013)

Cantor e compositor, começou a tocar cavaquinho aos 7 anos de idade. Estudou música com o maestro Moacir Santos durante um ano. Em 1947, formou o trio Trovadores do Luar, apresentando-se em festas e serestas em sua cidade natal. Formou-se pela Escola Nacional de Arquitetura, no Rio de Janeiro.

Iniciou sua carreira profissional em 1949, como integrante do trio Trovadores do Luar atuando na Rádio Inconfidência de Belo Horizonte (MG). Em seguida, foi contratado para cantar músicas norte-americanas nessa mesma emissora.

Em 1952, lançou seu primeiro disco pela Sinter com o samba canção "Fim de semana" (Rômulo Paes e Nilo Ramos), e o fox "Primavera Em Setembro" (K. Weill), com versão de Andre Rosito. No ano seguinte, lançou a primeira composição de sua autoria, a toada "A Rua Onde Ela Mora", parceria com o irmão Antônio Maurício.

Em 1955, passou a gravar na Columbia onde estreou cantando as canções "Sinos De Belém"(Evaldo Rui) e "Blim, Blem, Blam", de sua autoria e Nazareno de Brito, obtendo grande sucesso e com a qual foi premiado com o Disco de Ouro do jornal "O Globo", do Rio de Janeiro, na categoria "Revelação Masculina", sucesso no Natal daquele ano. Nesse mesmo ano, foi contratado através de Cyro Monteiro pela Rádio Mayrink Veiga. No ano seguinte, gravou a marcha "Sai De Baixo" (Assis Valente e Álvaro da Silva), o samba canção "Joga A Rede No Mar" (Fernando César e Nazareno de Brito), que foi um grande sucesso, e o beguine "Era Uma Vez" (José Maria de Abreu e Jair Amorim).

Em 1957, fez sucesso com a valsa "Quero-te Assim" (Tito Madi), e com "Anda, Jerico" (Osvaldo Santiago e Alcyr Pires Vermelho). Gravou também no mesmo ano a valsa "Santa Mãezinha", de sua autoria e Moura Gomide, e o fox "Bem Juntinhos" (Bruno Marnet e Othon Russo).

Em 1958, lançou, de sua parceria com Fernando César a valsa "Amar Em Segredo". No ano seguinte, gravou o samba "Este Teu Olhar" (Tom Jobim).

Em 1960 foi contratado pela RCA Victor estreando com os sambas "Só Deus" (Evaldo Gouveia e Jair Amorim), um de seus grandes sucessos, e "Carinho E Amor" (Tito Madi). No mesmo ano, fez sucesso com o samba "Menina Feia" (Oscar Castro Neves e Luverci Fiorini).

Em 1961, gravou o fox "Canção Do Êxodo" (Ernest Gold), com versão de Almeida Rego e a guarânia "Meu Maior Amor" (Arsênio de Carvalho e Lourival Faissal). No mesmo ano, gravou com a cantora de forró Marinês o xote "Maria Chiquinha" (Guilherme Figueiredo e Geisa Bôscoli), e fez sucesso com "Rancho Das Flores", com versos de Vinicius de Moraes para música de J. Sebastian Bach.

Em 1962 gravou de sua autoria o samba "Deixa A Nega Gingar" e de Getúlio Macedo o rasqueado "Amor Desfeito".

Em 1968, interpretou a canção "Amada, Canta" (Luiz Bonfá e Maria Helena Toledo) no III Festival Internacional da Canção, da TV Globo. Incluiu a canção em LP lançado nesse ano, juntamente com uma exposição de seus desenhos e aquarelas.

Em 1973, viajou para a Europa participando de apresentações com a orquestra Organization Radio-Télévision Française. Ainda nesse ano, gravou o LP "Caatingas", lançado pela Odeon no qual interpretou "Estrada Branca" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "Correnteza" (Tom Jobim e Luiz Bonfá), "Cantigas" e "Flor Do Céu", do folclore brasileiro.

Em 1975, lançou o LP "Reportagem" no qual interpretou, entre outras, "Esperança Perdida" (Billy BlancoTom Jobim), "Lua Cheia" (Chico Buarque e Toquinho), "Poema Azul" (Sérgio Ricardo) e "Onde Eu Nasci Passa Um Rio" (Caetano Veloso).

Em 1979 gravou pela EMI-Odeon o LP "Viola De Bolso", com destaque para a música título com melodia de sua autoria para versos de Carlos Drummond de Andrade, "Cai Sereno" (Elpídeo dos Santos) e "Maninha" (Chico Buarque).

Em 1980, visitou 15 universidades norte-americanas em programa de divulgação da música popular brasileira convidado pelo Brazilian American Cultural Institute. Três anos depois, lançou "Minas Sempre Viva!", álbum duplo com músicas do folclore mineiro acompanhado de um livro de arte com apresentação do escritor Carlos Drummond de Andrade.

Entre seus parceiros, destacam-se Nazareno de Brito, Fernando César e William Prado. Suas músicas foram gravadas por Elizeth Cardoso, Tito Madi, Nara Leão, Marisa Gata MansaDick Farney, entre outros artistas.

Em 2005, foi lançado pelo selo Revivendo o CD "Luiz Cláudio - Este Seu Olhar" com 18 obras gravadas por ele. Além da música título, de autoria de Tom Jobim, estão presentes as músicas "O Galo Cantou Na Serra", de sua autoria sobre versos de Guimarães Rosa, "Folhas Soltas" (Portinho e W. Falcão), "Amo-te Muito" (João Chaves), "Mucama" (Gonçalves Crespo), "Toada Brasileira" (Ivor Lancellotti e Paulo Cesar Pinheiro), "Vagalumeando" (Paulo Roberto), "Na Boca Da Noite" (Sérgio Bittencourt), "Viola De Bolso", de sua autoria sobre versos de Carlos Drummond de Andrade, "Rancho Das Flores", com letra de Vinícius de Moraes sobre tema de Bach, "Quero-te Assim" (Tito Madi), "Menina" (Paulinho Nogueira), "Onde Eu Nasci Passa Um Rio" (Caetano Veloso), "Estrada Branca" (Tom Jobim e Vinícius de Moraes), "Joga A Rede No Mar" (Fernando César e Nazareno de Brito), "Você Vai Gostar" (Elpidio dos Santos), "Lugar Tão Lindo", de sua autoria, Marcos e Antonio Mauricio, e "Aperto De Mão" (Horondino Silva, Jaime Florence e Antonio Adolfo).

Luiz Cláudio faleceu em Guaratinguetá, SP, no dia 30/08/2013, aos 78 anos.



Discografia

  • 1983 - Minas Sempre Viva!
  • 1979 - Viola De Bolso
  • 1975 - Reportagem
  • 1973 - Caatingas
  • 1968 - Luiz Cláudio
  • 1962 - Amor Desfeito / Deixa A Nega Gingar
  • 1962 - Toureiro Suburbano / Noites Vazias
  • 1962 - Luiz Cláudio
  • 1961 - Basta Olhar Pra Mim / Lábios Vermelhos
  • 1961 - Canção Do Êxodo / Meu Maior Amor
  • 1961 - Maria Chiquinha
  • 1961 - Rancho Das Flores / Tome Conta Do Meu Amor
  • 1960 - Só Deus / Carinho E Amor
  • 1960 - Oração De Amor / Meu Anjo Azul
  • 1960 - Deixa-me Chorar Baixinho / Menina Feia
  • 1960 - Natal Chegou / Adeus Amigos
  • 1959 - Este Seu Olhar / Meu Segredo
  • 1959 - Vênus / Recado
  • 1959 - Bem Juntinhos
  • 1958 - Olhe-me... Diga-me / Recordando
  • 1958 - Suas Mãos / Amar Em Segredo
  • 1957 - Santa Mãezinha / Bem Juntinhos
  • 1957 - Quero-te Assim / Anda Jerico
  • 1957 - Proibido Amor / Eu Sem Você
  • 1957 - Carroussel / Roteiro Do Amor
  • 1956 - Sai De Baixo / Joga A Rede No Mar
  • 1956 - História De Um Amor / A Rua Onde Ela Mora
  • 1956 - Era Uma Vez / Sinceramente Teu
  • 1955 - Sinos De Belém / Blim, Blem, Blam
  • 1955 - Peixe Fisgado / Não Morro Sem Ver Paris
  • 1953 - Nosso Romance / A Rua Onde Ela Mora
  • 1952 - Fim De Semana / Primavera Em Setembro

Indicação: Miguel Sampaio

Luiz Gushiken

LUIZ GUSHIKEN
(63 anos)
Político

* Osvaldo Cruz, SP (08/05/1950)
+ São Paulo, SP (13/09/2013)

Luiz Gushiken foi um político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Nascido na pequena cidade de Osvaldo Cruz, mesorregião de Presidente Prudente, era o primogênito dos sete filhos do fotógrafo e violinista Shoei e Setsu Gushiken, imigrantes japoneses de Okinawa.

Luiz Gushiken, ainda jovem, mudou-se para a capital paulista. Morava no Brás e, em 1970, começou a trabalhar como escriturário, no Banco do Estado de São Paulo (Banespa), onde permaneceu até 1999.

Formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Luiz Gushiken foi militante da tendência Liberdade e Luta, conhecida como "Libelu", braço estudantil da trotskista Organização Socialista Internacionalista (OSI).

Começou sua vida política como sindicalista e durante a ditadura teve intensa participação nas greves dos anos 80. Presidiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo, de 1984 a 1986. Por quatro vezes esteve preso no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Foi também um dos fundadores e dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) - presidente nacional do partido, de 1988 a 1990 - e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Foi deputado federal por três legislaturas (inclusive na Assembleia Constituinte de 1987) de 1987 a 1999, e coordenador das campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva em 1989 e 1998. Foi ainda chefe da Secretaria de Comunicação da presidência da República.

Em 2005, Luiz Gushiken foi acusado em processos em curso no Tribunal de Contas da União e no Supremo Tribunal Federal. Deixou a Secretaria de Comunicação e perdeu o status de ministro, assumindo a função de chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE). Deixou o governo definitivamente em 2006, pouco tempo após a reeleição de Lula.

Como dirigente sindical, defendeu os fundos de pensão contra os acordos com o Banco Opportunity, de Daniel Dantas. Luiz Gushiken notabilizou-se pela defesa da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (PREVI), o fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, que durante as privatizações promovidas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, foi acusado de ter sido usado para encorpar consórcios de corporações estrangeiras em leilões do setor siderúrgico, elétrico e de telefonia.

Nos últimos anos esteve envolvidos em denúncias frequentes sobre o uso das verbas da Secretaria de Comunicação Social (SECOM). Fora do poder, sua casa sofreu ataques suspeitos e chegou a ser incluído na Ação Penal 470 (Escândalo do Mensalão) pelo procurador geral Antonio Fernando de Souza - que, posteriormente, já aposentado, venceria um contrato da Brasil Telecom, controlada por Daniel Dantas e que entrou na criação da Oi - Telemar.

Em 2012, foi absolvido do crime de peculato na Ação Penal 470, em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A absolvição de Luiz Gushiken foi pedida aos ministros do Supremo Tribunal Federal pelo então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, nas alegações finais apresentadas no início do julgamento, já que não havia provas contra ele.


Morte

Ele morreu às 19h20 de 13/09/2013, aos 63 anos, vítima de insuficiência de múltiplos órgãos provocada por sangramento e obstrução intestinal. Luiz Gushiken estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar de um câncer no aparelho digestivo, contra o qual lutava desde 2002.

Durante o tratamento da doença, Luiz Gushiken passou a maior parte do tempo em sua chácara, em Indaiatuba, no interior de São Paulo. De lá, saía apenas para a quimioterapia, realizada quinzenalmente.

Ex-budista, ex rosa-cruz e ex-umbandista, também transitou pela cabala e pelo zen-budismo, até aderir à fé baha'i. Era casado com Elisabeth e pai de três filhos, Guilherme, Artur e Helena.

O corpo de Luiz Gushiken foi enterrado no Cemitério do Redentor, na zona oeste da capital paulista.

Fonte: Wikipédia

Peu Sousa

PEDRO SÉRGIO DOS SANTOS MAIA DE SOUSA
(35 anos)
Compositor, Guitarrista e Produtor Musical

☼ Salvador, BA (22/07/1977)
┼ Salvador, BA (05/05/2013)

Pedro Sérgio dos Santos Maia de Sousa, mais conhecido como Peu Sousa, foi um guitarrista, compositor e produtor musical, tendo ficado famoso por acompanhar a cantora baiana Pitty, além de ter tocado com diversos outros artistas.

Peu Sousa, filho de Janete Galvão e enteado de Luiz Galvão, ex-integrante dos Novos Baianos, cresceu em um ambiente musical e começou a tocar aos 7 anos de idade, quando ganhou seu primeiro violão. Aos 11 anos ganhou sua primeira guitarra e montou uma banda chamada Tritomia, com a qual chegou a fazer uma apresentação. Aos 14 anos, em 1991, fez sua primeira gravação em estúdio, como participação junto à banda de pop rock Cravo Negro, de Salvador. No mesmo ano, gravou suas primeiras músicas autorais junto com a banda Bizarre Joe, a qual chegou a abrir shows da banda Úteros Em Fúria, na qual Peu Sousa trabalhou como roadie.


Em 1995 formou a banda Dois Sapos e Meio, que frequentava a cena underground de Salvador, da qual participou de dois shows, e depois entrou na banda paulista Pin Ups, com a qual excursionou durante um ano. Voltou para Salvador e retomou a Dois Sapos e Meio até o final de 1999. Nesta época, com 19 anos, excursionou acompanhando Carlinhos Brown, com quem chegou a tocar em cima do trio elétrico, e após o que montou a banda Diga Aí Chefe!, onde também era o vocalista. Em um projeto paralelo, acompanhou a cantora baiana Rebecca Matta. Nesta época, também acompanhou seu padrasto Luiz Galvão em show solo e em algumas apresentações com os Novos Baianos.

Foi com a cantora Pitty que seu nome ficou conhecido no cenário nacional, como guitarrista do álbum "Admirável Chip Novo". Ao sair da banda, foi convidado para tocar com DeFalla e Marcelo D2.

Em janeiro de 2005 formou a banda Trêmula, que foi indicada ao MTV Video Music Brasil como banda revelação, com o clipe "Selvagens Procurando Lei". Nesta época, produziu oito faixas do álbum "Fim Da Trégua" da banda Medula.

Em 2009 participou do show da campanha Criança Esperança, que tinha 40 guitarristas no palco, entretanto, as duas únicas guitarras ligadas eram a de Peu Sousa e a de Edgar Scandurra.

Seu último trabalho, aos 32 anos, foi com a banda Nove Mil Anjos.

Morte

De acordo com informações da imprensa, na manhã de domingo, dia 05/05/2013, Peu Sousa teve uma discussão com a esposa, Monique Ferrari, que saiu de casa levando os dois filhos do casal, um adolescente e outro de 4 anos. Ao retornar, por volta das 23:00hs do mesmo dia, ela encontrou o corpo de Peu Sousa enforcado com um cinto, no quarto do casal. A Polícia Civil da Bahia encerrou as investigações com um laudo pericial e fechou o caso como suicídio.

Discografia e Participações

Demo Tape
  • Passo Beck (Dois Sapos e Meio)
  • Bombardeio (Dois Sapos e Meio)
  • Dois Sapos e Meio

Coletânea
  • Umdabahia (Dois Sapos e Meio)
  • Bahia Rock Collection (Dois Sapos e Meio)
  • Banana 2 (Dois Sapos e Meio)

EP
  • Dois Sapos e Meio, Obrigado Vazquez
  • Diga aí Chefe
  • Irreversíveis

Álbuns de Estúdio
  • Carlinhos Brown, "Omelete Man" (Faixa "Cachorro Louco", com a Dois Sapos e Meio)
  • Rebeca Matta, "Garotas Boas Vão Pro Céu, Garotas Más Vão Para Qualquer Lugar"
  • Galvão, "Com a Palavra"
  • Pitty, "Admirável Chip Novo"
  • Trêmula, "Selvagens Procurando Lei"
  • Medulla, "O Fim da Trégua"
  • Nove Mil Anjos, "9MA"

Composição e Parceria Musical
  • Nove Mil Anjos (As 12 músicas do álbum em parceria com os integrantes da banda)
  • "Do Seu Lado" (Luizão Pereira e Peu Sousa), que foi gravada pelo Projeto Dois Em Um
  • "Amores Cruzados" (Peu Sousa), que foi gravada pela dupla K-Sis, no álbum "Amores Cruzados" e foi parte da trilha sonora da novela da Rede Globo
  • Trêmula (Peu Sousa compôs todas as músicas da banda)
  • "Deja Vú" (Pitty e Peu Sousa), que foi gravada no álbum "Anacrônico"
  • "Suas Armas" (Pitty e Peu Sousa), que foi gravada para a trilha sonora do filme "Meu Tio Matou um Cara"
  • "Equalize" (Pitty e Peu Sousa), que foi gravada no álbum "Admirável Chip Novo"
  • "A Mídia" (Galvão, Peu Sousa e Pepeu Gomes), que foi gravada no álbum "Infinito Circular", dos Novos Baianos, e depois por Zeca Baleiro
  • "Diga Aí Chefe" (Peu Sousa compôs todas as músicas da banda)
  • Dois Sapos e Meio (Peu Sousa compôs grande maioria das músicas da banda)

Videoclipe
  • "Chuva Agora", com Nove Mil Anjos
  • "Selvagens Procurando Lei", com Trêmula
  • "Grife", com Trêmula
  • "Semana Que Vem", com Pitty
  • "Teto de Vidro", com Pitty
  • "Máscara", com Pitty
  • Apresentação ao Vivo, no VMB, MTV

Fonte: Wikipédia

Champignon

LUÍS CARLOS LEÃO DUARTE JÚNIOR
(35 anos)
Cantor e Instrumentista

☼ Santos, SP (16/06/1978)
┼ São Paulo, SP (09/09/2013)

Champignon, nome artístico de Luís Carlos Leão Duarte Júnior, foi um baixista e vocalista brasileiro, conhecido por ser integrante da banda paulista Charlie Brown Jr.

Iniciou sua vida musical aos 6 anos de idade. Foi na banda É Tiro? que depois que o baixista da mesma saiu, acabou conhecendo Chorão que era vocalista da banda. Depois que Chorão saiu Champignon continuou alguns meses. E a convite de Chorão, depois que o mesmo o convidou pra começar um novo projeto que já estava em mente, ele aceitou, e assim começava o Charlie Brown Jr.

Champignon (baixo), Renato Pelado (bateria), Chorão (vocal), Marcão (guitarra) e Thiago Castanho (guitarra)
A formação original do Charlie Brown Jr., em 2001
Charlie Brown Jr.
(1994-2005)

Tempos depois, Chorão e Champignon decidiram convidar Renato Pelado pra ser o baterista e, mais tarde, Marcão e Thiago nas guitarras completariam a primeira formação da banda. A banda ainda sem nome, continuou a se apresentar na cidade. Resolveram dar o nome de Charlie Brown Jr., por que Chorão atropelou um quiosque de praia cujo nome era Charlie Brown. O "Jr." é porque eles se consideram frutos de uma nova geração da música.

A banda ralou bastante até alcançar o sucesso. Gravaram duas fitas demo, mas somente a terceira chegou até o produtor musical Rick Bonadio, famoso por ter trabalhado com os Mamonas Assassinas, que gostou do trabalho do grupo e resolveu investir. A banda foi crescendo até ser contratada pela gravadora Virgin Records.

O primeiro álbum, "Transpiração Contínua Prolongada", foi lançado em junho de 1997, e estourou nas rádios com a música "O Coro Vai Comê!". Com o sucesso cada vez mais numeroso, Charlie Brown Jr. recebeu o prêmio de Banda Revelação no Video Music Awards (VMB) dado pela MTV, em 1997. Nessa época Champignon ainda era menor de idade, e, conseqüentemente, toda vez que a banda ia se apresentar em alguma casa noturna, era necessária uma autorização judicial para que pudesse acompanhar seus companheiros. Ele não tinha instrumento, tocava com baixo emprestado. Eles algumas vezes perdiam shows porque não tinham instrumentos.

Em 1999 vem o álbum "Preço Curto... Prazo Longo", composto por 25 canções inéditas, que ganharam boa recepção da banda e garantiram sua presença nas rádios. Pouco antes de entrar no estúdio para gravar o terceiro álbum, o grupo passou por uma forte crise interna, causada pelas brigas entre Chorão e Champignon, que quase encerrou a carreira.

Apesar das dificuldades a banda continuou em "Nadando Com Os Tubarões", lançado em 2000. O disco apresentou uma sonoridade mais produzida e carregada se comparado aos dois primeiros álbums, e também com algumas letras maduras com questões não abordadas pela banda. No fim do ano, o Charlie Brown Jr. decidiu, junto com outras bandas, não participar do "Rock In Rio - Por Um Mundo Melhor" por discordar do tratamento dispensado às bandas nacionais.

Durante a turnê, o guitarrista Thiago Castanho deixou a banda, numa situação meio estranha que não foi esclarecida. Segundo Champignon, nem passou pela cabeça deles parar de tocar, mas ninguém mais falou sobre o assunto. No mesmo ano, porém, a banda venceu o Video Music Brasil, levando o prêmio Escolha Da Audiência pelo clipe de "Rubão".

Como um quarteto, o Charlie Brown Jr. assinou com a EMI para lançar "100% Charlie Brown Jr. (Abalando A Sua Fábrica)" no final do ano, com canções totalmente inéditas. Nesse álbum o grupo focou-se mais no rock e no hardcore, deixando um pouco de lado suas outras influências. Ao contrário do que fizeram nos 3 primeiros discos, optaram por gravar o novo trabalho ao vivo (método em que todos os músicos tocam ao mesmo tempo no estúdio), resultando em uma sonoridade mais crua.

Em abril de 2002, uma apresentação da banda no Rio de Janeiro acabou em tumulto generalizado. Devido a uma briga, os integrantes da banda saíram do palco antes do previsto, causando revolta na plateia. Lojas e lanchonetes do Parque Terra Encantada foram depredadas. Não houve feridos graves.

O título do quinto álbum, "Bocas Ordinárias", se apropriou de uma expressão lusitana, devido ao sucesso do grupo em apresentações realizadas em Portugal. Para este disco a banda optou por uma sonoridade mais polida, diferente do disco anterior.

Em 2003, o Charlie Brown Jr. decidiu gravar um "Acústico MTV". O disco os consagra no rock brasileiro e foi marcado pelo grande sucesso de vendas e mídia. Após mais de 2 milhões de álbuns vendidos, o Charlie Brown Jr. lançou em 2004 o sétimo disco da carreira, "Tâmo Aí Na Atividade", que apresentou algumas inovações na parte sonora, como batidas eletrônicas.

Saída da Banda e Novos Projetos
(2005-2010)

Em 2005, o Charlie Brown Jr. tira férias sem data para voltar. Um dos motivos: desgaste dos integrantes com turnês e desentendimento entre eles. Os integrantes foram dar uma esfriada na cabeça para recolocar as coisas no lugar. Cada um foi pro seu canto e Champignon foi cuidar de sua mulher, que estava grávida de sua primeira filha. Quando a banda voltou ele, Marcão e Renato Pelado saem da banda, alegando desentendimentos com Chorão e o empresário.

"Aos nossos queridos Fãs: Vocês acompanharam e iluminaram toda a nossa caminhada, mudaram nossas vidas e nos deram todas as alegrias. Nós devemos tudo a vocês e jamais esqueceremos disso, mas sentimos que a nossa caminhada com o Charlie Brown Jr. chegou ao fim. Para nós nada vai superar as boas lembranças, os shows, o carinho com que vocês sempre nos acolherem, mas por divergências de ideais profissionais estamos nos desligando da Banda Charlie Brown Jr., e também falar que o show não para, e que com certeza faremos trabalhos juntos ou individualmente porque a música corre na veia dos quatro e isso vem em primeiro lugar nas nossas vidas, assim como vocês. Nós, Champignon, Pelado, e Marcão desejamos sorte ao Chorão na sua nova empreitada."
(Nota oficial de Champignon, Pelado e Marcão sobre a saída da banda)

Revolucionnarios
(2005-2008)

Depois da saída do Charlie Brown Jr., Champignon voltou pra Santos, SP, para dar um tempo nas coisas. Como sempre gostou de tocar, chamou Nando Martins (guitarra), Kvêra (guitarra), Diego Righi (percussão) e Pablo Silva (bateria), e assim formou o Revolucionnarios, e deixou de ser só baixista e começou a cantar.

Champignon, já tinha esse projeto na manga mesmo antes de deixar o Charlie Brown Jr.

"Revolucionnarios era um projeto que eu tinha antes mesmo da sair do Charlie Brown Jr. Vinha fazendo músicas e muitas não foram aceitas no grupo. Fui guardando, escrevendo mais letras e compondo. Com o tempo fui aprimorando. Aprendi abordar os temas de uma forma poética. Coloquei as letras em músicas que já estavam prontas e que eu achei que deveriam está em algum trabalho. Isso representa a metade do disco Retratos da Humanidade."
(Champignon)

O álbum de estréia da banda, "Retratos da Humanidade", traz 14 faixas. O trabalho foi produzido por Tadeu Patolla, a masterização ficou por conta de Rodrigo Castanho. "Retratos da Humanidade" foi lançado do selo Champirado Records, criado por Champignon com distribuição da gravadora Universal Music. A banda lançou só esse disco e acabou em 2008.

Com esse trabalho, Champignon ganhou o Prêmio Multishow de Música Brasileira 2007 como melhor instrumentista do ano. Ao subir no palco para receber o prêmio, Champignon fez a seguinte declaração:

"Depois de muito tempo fora do Charlie Brown Jr., longe da mídia, venho batalhando no meu trabalho. Acho que estou no caminho, esse é o meu segundo prêmio como melhor instrumentista. Aí, mané, vai ter que me engolir de novo!"
(Champignon)

Nove Mil Anjos
(2008-2009)

Formada em 2008, a banda Nove Mil Anjos ganhou logo destaque e interesse no cenário nacional devido à sua formação. Um grupo de rock, que mistura, rock alternativo, indie rock e ska. É composta por Peu Sousa, guitarrista ex-Pitty; Champignon, baixista ex-Charlie Brown Jr.; Júnior Lima, baterista ex-Sandy e Junior; e o Péricles Carpigiani, vocalista ex-Fuga, que foi convocado para a posição após seis meses de procura por um cantor.

O conjunto gravou seu primeiro álbum de estúdio com o argentino Sebastian Krys, em Los Angeles. Lançou em 26 de setembro de 2008 o primeiro single chamado "Chuva Agora" , fez sua primeira apresentação para o público no Video Music Brasil, da MTV, em 2 de outubro de 2008. Devido aos constantes desentendimentos entre os integrantes da banda, a "Nove Mil Anjos" teve seu fim anunciado em setembro de 2009.

A Volta Para o Charlie Brown Jr.
(2011-2013)

Champignon decidiu que queria voltar ao Charlie Brown Jr., procurou o Chorão em sua casa em Santos, para conversarem e resolverem seus problemas:

"Ajustamos as diferenças entre nós, botamos a limpo o motivo pelo qual nos separamos e ele me disse que percebia agora o quanto tinha sido intempestiva a maneira como ele deixou a banda e os comentários que ele fez sobre mim depois. Ele me pediu desculpas e eu aceitei de boa, mesmo passando até hoje por coisas desagradáveis por conta de todo 'fala fala' e esse engano, hoje esclarecido. Porque se havia alguma coisa a ser dita, tinha que ser dita cara a cara entre nós. Motivo pelo qual sempre fiquei na minha, pois no fundo sabia que esse dia ia chegar. Nessa conversa ele também me falou que tinha vontade de voltar a tocar com o Charlie Brown Jr., notícia que me deixou muito feliz."

Com a saída de Heitor Gomes, Champignon voltou a ocupar o posto de baixista após 6 anos.

Além de Champignon, Marcão retornou para a banda nesse ano. Com a formação antiga quase completa, a banda gravou o DVD ao vivo "Música Popular Caiçara" em 2012. No mesmo ano, houve uma nova briga entre o Champignon e Chorão, filmada por um fã e que obteve grande repercussão na internet. A banda se desculpou publicamente através de um comunicado oficial. Depois disso, a banda finalizou o que seria a sua última turnê como Charlie Brown Jr., sendo o último show realizado em Balneário Camboriú no dia 26/01/2012.

Primeira imagem de divulgação da banda "A Banca" com a baixista Lena
A Banca
(2013)

Depois da morte de Chorão, que foi encontrado morto em seu apartamento no dia 06/03/2013, Champignon e os integrantes remanescentes do Charlie Brown Jr. criaram uma nova banda, chamada A Banca em homenagem a Chorão.

Champignon assumiu o vocal deixando o baixo com uma nova integrante, Lena Papini. A banda atualmente fazia uma turnê em homenagem a Chorão chamada "Chorão Eterno" tocando canções de toda a carreira do Charlie Brown Jr. A banda já lançou um primeiro single "Novo Passo" em agosto e se preparava para lançar um álbum em 2014.

Morte

Champignon, foi encontrado morto com um tiro na boca na madrugada de segunda-feira, 09/09/2013 em seu apartamento na região do Morumbi, em São Paulo.

O baixista tinha 35 anos e estava em seu segundo casamento. A Polícia Civil investiga se ele cometeu suicídio. Vizinhos disseram que a polícia foi chamada depois de um barulho de tiro vindo do apartamento do baixista por volta de 0:30 hs. Policiais militares e uma equipe do SAMU foram ao local e já encontraram Champignon morto.

O corpo do baixista foi retirado do apartamento por funcionários do Instituto Médico-Legal (IML) pouco antes das 5:00 hs. O caso será registrado como suicídio no 89º Distrito Policial, em São Paulo.

Cláudia Campos, esposa de Champignon, está gravida de 5 meses. Após o corpo ter sido achado, Cláudia foi levada para um hospital, em choque.

Cláudia passou por atendimento no Hospital Metropolitano entre 2:32 hs e 6:50 hs. O centro médico informou que não vai divulgar detalhes, mas que a alta sinaliza que ela não teve complicações.

O casal morava no apartamento, localizado no 10º andar, há cerca de um ano e seis meses. O imóvel do casal tem três quartos. O corpo foi achado no cômodo onde eram guardados equipamentos musicais e funcionava com um estúdio.

O sargento da Polícia Militar Ronaldo Moreira disse ter encontrado sinal de que apenas um tiro foi disparado. "Nós entramos (no apartamento) tinha uns vizinhos lá dentro, mostraram para a gente o quarto e verificamos o Champignon no chão. Muito sangue. Uma arma na mão dele e achamos uma cápsula da arma e um projétil", disse. "Ela (mulher de Champignon) falou que eles tinham acabado de chegar do restaurante. Ele se fechou no quarto, ela escutou o estampido, o barulho do tiro, e depois foi pedir ajuda para o vizinho", contou o policial.

Segundo o sargento, a arma do crime é uma pistola calibre 380. Aos policiais que atenderam a ocorrência, Cláudia disse que o baixista tinha a pistola e outras duas armas. A perícia já esteve no apartamento e levou uma sacola preta com objetos.

Champignon tinha 35 anos e tirou a própria vida 6 meses após Chorão ter morrido vítima de overdose de drogas, e três meses após Peu Sousa, seu companheiro na banda "Nove Mil Anjos", também cometer suicídio aos 35 anos.

Discografia

Charlie Brown Jr. (Álbuns de Estúdio)
  • 1997 - Transpiração Contínua Prolongada
  • 1999 - Preço Curto... Prazo Longo
  • 2000 - Nadando Com Os Tubarões
  • 2001 - 100% Charlie Brown Jr. (Abalando A Sua Fábrica)
  • 2002 - Bocas Ordinárias

Charlie Brown Jr. (Álbuns Ao Vivo)
  • 2003 - Acústico MTV
  • 2012 - Música Popular Caiçara

Revolucionnarios
  • 2006 - Retratos Da Humanidade

Nove Mil Anjos
  • 2008 - 9MA

Prêmios e Indicações

  • 2004 - Prêmio Multishow de Música Brasileira "Melhor Instrumentista do Ano" (Charlie Brown Jr.)
  • 2007 - Prêmio Multishow de Música Brasileira "Melhor Instrumentista do Ano" (Revolucionnarios)

Fonte: Wikipédia e Globo