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Valentino Guzzo

VALENTINO GUZZO
(62 anos)
Ator, Produtor de TV, Cantor, Compositor, Humorista e Palhaço

☼ São Paulo, SP (26/03/1936)
┼ São Paulo, SP (08/12/1998)

Valentino Guzzo foi um ator, produtor de televisão, cantor, compositor e humorista nascido em São Paulo, SP, no dia 26/03/1937.

Valentino começou a carreira no cinema em um pequeno papel no filme "Absolutamente Certo" (1957), dirigido por Anselmo Duarte. Ainda no cinema fez "Uma Certa Lucrécia" (1957), "O Mistério do Taurus" (1965) e "Ninguém Segura Essas Mulheres" (1976).

Para chegar a TV, trabalhou como contra-regra e maquinista até se tornar produtor e diretor. Passou por quase todas emissoras brasileiras, como TV Tupi, TV Paulista, TV Excelsior, SBT e TV Record.

Na TV estreou na série "Vigilante Rodoviário" e depois fez alguns programas humorísticos, até virar diretor e produtor.

Valentino produziu vários programas na TVS e depois no SBT, entre eles o "Ratinho Livre" e o "Show de Calouros" apresentado pelo próprio Sílvio Santos.

Valentino tornou-se nacionalmente famoso ao interpretar a personagem Vovó Mafalda, no extinto "Programa do Bozo", exibido pelo SBT na década de 80. Depois disso, apresentou os programas  "Dó Ré Mi", "Sessão Desenho" e "Sessão Desenho no Sítio da Vovó".

Produziu os programas de Bibi Ferreira, Silvio Santos, Chacrinha, Flávio Cavalcanti, Raul Gil, Bolinha e Ratinho.

Morte

Valentino Guzzo faleceu na terça-feira, 08/12/1998, aos 62 anos, em São Paulo, SP, vítima de um ataque cardíaco.

Valentino era casado com Cleuza Guzzo, pai da cantora Beth Guzzo e da produtora de TV Vanessa Guzzo.

Fonte:  Wikipédia
#FamososQuePartiram #ValentinoGuzzo

Mussum

ANTÔNIO CARLOS BERNARDES GOMES
(53 anos)
Músico, Humorista e Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (07/04/1941)
┼ São Paulo, SP (29/07/1994)

Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido pelo nome artístico Mussumfoi um humorista, ator, músico, cantor e compositor, nascido no Rio de Janeiro, RJ, no dia 07/04/1941.

Como músico, Mussum foi membro do grupo de samba Os Originais do Samba e como humorista, do grupo Os Trapalhões.

Mussum teve origem humilde, nasceu no Morro da Cachoeirinha, no Lins de Vasconcelos, subúrbio do Rio de Janeiro. Estudou durante nove anos num colégio interno, onde obteve o diploma de ajustador mecânico. Serviu na Força Aérea Brasileira (FAB) durante oito anos, ao mesmo tempo em que aproveitava para participar na Caravana Cultural de Música Brasileira de Carlos Machado.

Mussum foi músico e sambista e juntamente com amigos fundou o grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamado Os Originais do Samba. O grupo teve vários sucessos, as coreografias e roupas coloridas os fizeram muito populares na televisão, nos anos 1970, e se apresentaram em diversos países.

Antes, nos anos 1960, foi convidado a participar de um show de televisão, como humorista. De início recusou o convite, justificando-se com a afirmação de que pintar a cara, como é costume dos atores, não era coisa de homem.


Finalmente estreou no programa humorístico Bairro Feliz, na TV Globo em 1965. Consta que foi nos bastidores deste show que Grande Otelo lhe deu o apelido de Mussum, que origina-se de um peixe teleósteo sul-americano, escorregadio e liso, já que conseguia facilmente sair de situações estranhas.

Em 1969, o diretor de Os Trapalhões, Wilton Franco, o viu numa apresentação de boate com seu conjunto musical e o convidou para integrar o grupo humorístico, na época na TV Excelsior. Mais uma vez, Mussum recusou. Entretanto, o amigo Manfried Santanna (Dedé Santana) conseguiu convencê-lo, e Mussum passou a integrar o trio (na época ainda era um trio, pois Zacarias entrou no grupo depois) que terminaria tornando-o muito famoso em todo o país.

Mussum era o único dos quatro Trapalhões oficiais que era negro. Jorge Lafond e Tião Macalé, apesar de também negros e atuarem em vários quadros com o grupo, eram coadjuvantes.

Apenas quando Os Trapalhões já estavam na TV Globo, e o sucesso o impedia de cumprir seus compromissos, é que Mussum deixou Os Originais do Samba. Mas não se afastou da indústria musical, tendo gravado discos com Os Trapalhões e até um solo dedicado ao samba.

Uma de suas paixões era a escola de samba Estação Primeira de Mangueira. Todos os anos sua figura pontificava durante os desfiles da escola, no meio da Ala de Baianas, da qual era diretor de harmonia. Dessa paixão veio o apelido Mumu da Mangueira. Mussum também era flamenguista fanático.

O Trapalhão Mussum

Mussum foi considerado por muitos o mais engraçado dos Trapalhões. No programa, popularizou o seu modo particular de falar, acrescentando as terminações "is" ou "évis" a palavras arbitrárias (como forévis, cacíldis, coraçãozis) e pelo seu inseparável "mé" (que era sua gíria para cachaça).

O personagem que vivia no programa Os Trapalhões tinha como característica principal o consumo constante de bebidas alcoólicas, em especial a cachaça.

Numa época em que ainda não havia o patrulhamento "politicamente correto", Mussum se celebrizou por expressões onde satirizava sua condição de negro, tais como "negão é o teu passádis" e "quero morrer prêtis se eu estiver mentindo", além de recorrentes piadas sobre bebidas alcoólicas.

Também criou outras frases hilariantes, que se popularizaram rapidamente, como "eu vou me pirulitazis (pirulitar)", quando fugia de uma situação perigosa, ou "traz mais uma ampola", pedindo cerveja, ou "casa, comida, três milhão por mês, fora o bafo!", passando uma cantada em uma mulher bonita, ou ainda "faz uma pindureta", pedindo fiado.

Seu personagem constantemente brincava com os outros membros do grupo, inclusive inventando apelidos divertidos. Didi Mocó era chamado de Cardeal ou Jabá, o Zacarias era chamado de Mineirinho de Sete Lagoas. Também era alvo de gozações por parte dos demais membros do grupo, recebendo apelidos como Cromado, Azulão, Grande Pássaro entre outros. Sempre ficando evidente, entretanto, que as brincadeiras e gozações eram feitas num ambiente de amizade entre os quatro.

Mussum também foi garoto propaganda em comerciais de televisão dos produtos Etti, do medicamento Epatovis, do plano de saúde carioca Assim e da ave Chester da Perdigão, neste último junto com seus três companheiros Trapalhões.

Legado

Nos anos 1970 e 1980, Mussum era um dos poucos artistas negros na televisão mais populares. Tamanha era essa popularidade que havia a expressão pejorativa: "Filho(a) do Mussum". Usada para caçoar crianças negras.

O humorista nunca foi esquecido pelo grande público que conquistou, permanecendo até hoje muito vivo e presente na memória de seus admiradores, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, e recentemente foi lembrado em uma série de camisetas lançadas no Rio de Janeiro, com a imagem estilizada de Mussum e a inscrição "Mussum Forevis".

Após o Rio de Janeiro ser escolhido sede dos Jogos Olímpicos de 2016, vários internautas satirizaram o poster de campanha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama com a foto do humorista e sob ela a frase "Yes, We Créu". Uma sátira a "Yes, We Can" (Sim, Nós Podemos) frase de campanha do presidente estadunidense. Também foram produzidas camisetas com a palavra "Obamis".

Uma rua de São Paulo, no bairro Campo Limpo, ganhou o nome Comediante Mussum em sua homenagem.

O Largo do Anil em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, teve o seu nome mudado pelo prefeito Eduardo Paes para Largo do Mussum. Tal mudança ocorreu após abordagem do cantor João Gordo do programa Legendários da TV Record.

Uma famosa frase do humorista, "Só no Forévis", inspirou a banda brasileira de hardcore punk Raimundos, que utilizou a frase como título de seu álbum homônimo de 1999, bem como título da canção que abre o disco, uma vinheta em ritmo de samba.

Morte

Mussum faleceu às 02h45 de sexta-feira, 29/07/1994, aos 53 anos, vítima de uma infecção pulmonar.

Mussum estava internado no Hospital Beneficência Portuguesa desde o dia 07/07/1994. No dia 12/07/1994 ele sofreu um transplante de coração. O transplante era necessário porque Mussum tinha uma miocardiopatia dilatada, doença em que o coração aumenta seu tamanho e não trabalha satisfatoriamente.

O transplante transcorreu bem e não houve rejeição aguda, a mais perigosa, logo nos primeiros dias. Entretanto, Mussum passou a apresentar problemas após a cirurgia. O primeiro foi um acúmulo de coágulos sanguíneos no tórax. Para retirar os coágulos, Mussum foi novamente para a mesa cirúrgica. No dia 22/07/1994, o pulmão de Mussum foi tomado pela infecção que o matou.

Às 13h00 o caixão seguiu para o cemitério, sempre aplaudido. O sepultamento de Mussum ocorreu às 17h30 de sexta-feira, 29/07/1994, no cemitério Congonhas, Zona Sul de São Paulo, e foi seguido por cerca de 600 pessoas, entre parentes, amigos e fãs.

Durante a tarde de sexta-feira, 29/07/1994, cerca de 4.000 pessoas foram ao cemitério, entre elas Renato AragãoDedé Santana, Carlos Alberto da Nóbrega e Ronald Golias.

Doze integrantes da Escola de Samba Mangueira, pela qual Mussum desfilou durante 40 carnavais, viajaram do Rio de Janeiro para acompanhar o funeral.

Desde a manhã, centenas de pessoas já se dirigiam para o Hospital Beneficência Portuguesa, onde Mussum faleceu.

Mussum deixou um legado de 27 filmes com Os Trapalhões, além de mais de vinte anos de participações televisivas.


Frases

  • Criôlo é a tua véia!
  • Ui, ui, uuui!
  • Eu vou me pirulitar!
  • Glacinha!
  • Casa, comida, três milhão por mês, fora o bafo!
  • Cacildis!
  • Trais mais uma ampola! (pedindo cerveja)
  • Suco de cevadis!
  • Ô do jabá!
  • Faz uma Pindureta. (querendo fiado)
  • Vai caçá sua turmis!
  • Forevis!

Apelidos

  • Azulão
  • Buraco Quente
  • Caipirinha
  • Clementina de Jesus
  • Cromado
  • Da Mangueira
  • Grande Pássaro
  • Kid Mumu da Mangueira
  • Maisena
  • Morcegão
  • Muça
  • Pé de Rodo
  • Nega da Boca do Tubo (Por Didi)

Filmografia

A carreira de Mussum no cinema foi ligada aos Trapalhões, desde o primeiro filme, "O Trapalhão no Planalto dos Macacos" (1976), de J. B. Tanko. Daí em diante, foram mais 26 filmes com o grupo, até "Os Trapalhões e a Árvore da Juventude" (1991), de José Alvarenga Jr.

Trabalhou também como compositor no filme "Atrapalhando a Suate" (1983) e em "Os Trapalhões no Rabo do Cometa" (1986), dirigido pelo amigo Dedé Santana.

Discografia

Solo

  • 1978 - Água Benta (LP)
  • 1980 - Mussum (RCA Victor, LP)
  • 1983 - Mussum (RCA Victor, LP)
  • 1987 - Mussum (RCA Victor, LP)

Com Os Originais do Samba

  • 1968 - Baden Powell, Márcia e Os Originais do Samba (Philips, LP)
  • 1969- Os Originais do Samba (RCA Victor, LP)
  • 1969 - Os Originais do Samba Vol. 2 (RCA Victor, LP)
  • 1970 - Samba é de Lei (RCA Victor, LP)
  • 1971 - Originais do Samba Exportação (RCA Victor, LP)
  • 1972 - O Samba é a Corda, Os Originais a Caçamba (RCA Victor, LP)
  • 1973 - É Preciso Cantar (RCA Victor, LP)
  • 1974 - Pra Que Tristeza (RCA Victor, LP)
  • 1975 - Alegria de Sambar (RCA Victor, LP)
  • 1976 - Em Verso e Prosa (RCA Victor, LP)
  • 1977 - Os Bons Sambistas Vão Voltar (RCA Victor, LP)
  • 1978 - Aniversário do Tarzan (RCA Victor, LP)
  • 1979 - Clima Total (RCA Victor, LP)

Com Os Trapalhões

Juntos, Os Trapalhões lançaram 16 álbuns. Nos dois primeiros de 1974 e 1975, só aparecem Renato Aragão e Dedé Santana nas capas, mas nessa época o quarteto já estava formado, e todos participaram.

No LP "O Forró dos Trapalhões" (1981), Mussum não aparece na capa e nem mesmo nas trilhas sonoras. O motivo era porque ele, nessa época, ainda tinha contrato exclusivo com a gravadora RCA Victor.

Fonte:  Wikipédia
#FamososQuePartiram #Mussum

Antônio Marcos

ANTÔNIO MARCOS PENSAMENTO DA SILVA
(46 anos)
Cantor, Compositor e Ator

☼ São Paulo, SP (08/11/1945)
┼ São Paulo, SP (05/04/1992)

Antônio Marcos Pensamento da Silva, mais conhecido por Antônio Marcos, foi um cantor e compositor, nascido em São Miguel Paulista, distrito da Zona Leste de São Paulo, SP, no dia 08/11/1945.

Antônio Marcos levou multidões à loucura com sua bela voz e porte de galã. Cantor e compositor de clássicos populares dos anos 70, fez Roberto Carlos vender milhares de discos com a música "Como Vai Você". Ex-marido da cantora Vanusa e da atriz Débora Duarte, deixou muitas mulheres apaixonadas, mas foi tragado pelo alcoolismo.

Antônio Marcos é o segundo dos oito filhos do alfaiate e vendedor de livros Vicente e de Dona Eunice, costureira, poetisa e compositora. Como era fraquinho, o aluno do Grupo Escolar Vila Sinhá costumava contar que chegou a tomar injeção de sangue de cavalo na infância, seguindo as instruções de uma benzedeira.

Começou a trabalhar cedo para ajudar a família de baixa renda. Torcedor aficionado pelo time do São Paulo, foi office-boy do Banco Ítalo-Brasileiro e balconista de uma loja de sapatos. Desde pequeno cantava nas formaturas da escola. Conhecia as canções de Bob Nelson, cantor country pioneiro no Brasil. Aos 12 anos, já dava os primeiros goles nos botecos de São Miguel Paulista. Matava aulas para ir ao cinema, compor poesias e tocar violão na casa dos amigos. Por isso, só conseguiu concluir o segundo grau com muito esforço.


Antônio Marcos
chamava a atenção por seu belo porte e carisma. Fazia pontas em programas da TV Tupi. Sua voz garantiu-lhe uma vaga no Coral Golden Gate, dirigido por Georges Henry e uma participação no programa de rádio de Albertino Nobre, onde foi nomeado "A Voz de Ouro de São Miguel".

Em 1962, esteve na Ginkana Kibon, apresentada por Vicente Leporace e Clarice Amaral, na TV Record. Lá, cantou sucessos de Elvis Presley, de quem era fã e colecionava os discos. Dois anos depois foi destaque ao cantar, tocar violão e imitar cantores no programa de Estevam Sangirardi, na Rádio Bandeirantes.

Em 1965, juntou-se a mais três rapazes e montaram o quarteto Os Iguais. Estouraram com a música "A Partida". Mas Antônio Marcos nasceu para brilhar sozinho e, dois anos depois, lançou seu primeiro compacto com duas músicas: "A Estória de Quem Amou Uma Flor" e "Perdi Você". O disco não fez muito sucesso, mas aquela voz sobressaiu. O cantor logo conseguiu gravar seu segundo compacto e estourar nas paradas de sucesso com a música "Tenho Um Amor Melhor Que o Seu" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), que reapareceu em seu primeiro LP e vendeu mais de 300 mil exemplares. A música tocou em todas as rádios e Antônio Marcos tornou-se a coqueluche nacional: O homem ideal das mocinhas românticas da época, com 1,82 m, cabelos lisos, robusto e dono de uma voz de ouro.


Em 1967 integrou o coral Golden Gate e atuou nas peças "Pé Coxinho" e "Samba Contra 00 Dólar", de Moraci do Val, no Teatro de Arena.

Os tempos das vacas magras vão ficando para trás. Na estante de casa, já acumulava prêmios, como o Roquete Pinto e o Chico Viola, de 1969, e comprou seu primeiro carro, um Corcel Luxo. Embalou um romance com uma das estrelas da Jovem Guarda, o "Queijinho de Minas" Martinha.
"Antônio Marcos foi o grande amor da minha vida. Ficamos dois anos juntos como num conto de fadas. Na minha casa, tinha uma parede, como se fosse uma cortina, com seus poemas. Só que ele queria juntar e eu queria casar!"
(Martinha)

Em 1969, com 21 anos, Antônio Marcos deu uma guinada durante o IV Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, quando ganhou o prêmio de melhor intérprete. Ele nem ligou para as vaias, cantou bem, com os cabelos longos e uma camisa de renda preta aberta até o umbigo, exibindo o tórax cabeludo. Ao ver Vanusa, que levou o terceiro lugar do festival cantando "Comunicação", se encantou e deu a ela uma flor, ao vivo e em preto e branco, como era a televisão na época.

Antônio Marcos e Vanusa
Os dois já haviam se encontrado meses antes, rapidamente, no escritório da gravadora RCA Victor: "Nos vimos e o ar parou. Ele me deu um disco e, em casa, quando ouvi aquela tremenda voz, eu me apaixonei na hora!", lembrou Vanusa, que naquele dia, terminou o namoro com o cantor Fábio. Após o Festival da Record, alguns cantores foram comemorar na casa de Antônio Marcos, no Brooklin, bairro da capital paulista. Providencialmente, Edith, na época assessora de Roberto Carlos, deu um jeito de Vanusa pegar uma carona no Sinca Chambord lilás de Antônio Marcos. Na casa de Antônio Marcos era só festa: Todos cantando e bebendo em volta da piscina. Até que Vanusa arrumou um maiô emprestado, deu um mergulho que deixou todos os convidados surpresos.
"Saí tremendo de frio e fui para o um quarto, na edícula. Tirei o maiô, fiquei nua e entrei embaixo da coberta. De repente, sinto alguém entrando. Sabia que era ele. Fizemos amor na cama da empregada!"
(Vanusa)

Na tarde do dia seguinte, já tomavam sorvete juntos. E, daquela casa, Vanusa não saiu mais. Os dois passaram a morar juntos, mas não eram casados, como exigiam os padrões rígidos da época. Isso porque os artistas naquele tempo não podiam se casar para alimentar os sonhos dos fãs. Vanusa ficou grávida e passou a ser xingada nas ruas pelas tietes de Antônio Marcos. Em uma apresentação do cantor em "Quem Tem Medo da Verdade", o casal foi tão massacrado que Vanusaassistindo ao programa sozinha em casa, passou mal e acabou perdendo o bebê aos cinco meses de gravidez. Com o sofrimento da cantora, as fãs se sensibilizaram e a imprensa passou a chamá-los de Casal 20.

Antônio Marcos e Débora Duarte
No mesmo ano, Antônio Marcos emplacou nas rádios a música "Menina de Tranças" e, na televisão, como galã do folhetim "Toninho On The Rocks", feito para ele estrelar no horário nobre da TV Tupi, que também tinha Raul Cortez e Marilu Martinelli no elenco. A mocinha da trama? Débora Duarte.

Em uma tarde, um silêncio constrangedor tomou conta dos estúdios da TV Tupi, no Sumaré, onde gravavam a novela. Vanusa passou por lá para fazer uma surpresa para Antônio Marcos e flagrou-o, na cama do cenário, dando um beijo em Débora Duarte. Ele justificou que era o ensaio de uma cena, mas a desculpa não colou. Vanusa, novamente grávida, disse-lhe que estava tudo acabado e sumiu pelos corredores da emissora indo para a casa da mãe. Inconformado, Antônio Marcos ligava para ela de hora em hora, mandou flores, presenteou-a com um anel de brilhante, até que a cantora o aceitou de volta.

São Paulo, verão de 1975, o casal Antônio MarcosVanusa tomam o café da manhã ao lado das pequenas filhas, Amanda e Aretha. De repente, a mais velha diz que não quer mais ir para a escola: "As crianças, durante o recreio, gritam que meu pai é bêbado!"Vanusa gela e pede a babá que leve as meninas para o jardim. Há tempos que ela adiava aquele momento:

"Está vendo Toninho, o que você está causando à suas filhas?". Antônio Marcos nada responde. Vanusa continua: "Chegou a hora de você escolher: Ou a nossa vida ou o seu scotch!". Antônio Marcos ergue a garrafa de whisky, dá um gole e diz, sem encará-la: "Nunca vou parar de beber!". Sem nada mais dizer, ele levanta-se e vai embora. Vanusa debruça sobre a mesa e desaba a chorar. A xícara vira e o café escorre pela toalha. Terminou assim o casamento que durante seis anos foi o mais badalado da música popular dos anos 70.

O Auge

Foi lançado no cinema por J. B. Tanko, no filme "Pais Quadrados... Filhos Avançados" (1970), participando também de "Som, Amor e Curtição" (1972) e de outros, além de atuar em peças teatrais, como "Arena Conta Zumbi" (Teatro de Arena, direção de Augusto Boal, 1969) e "Hair" (Teatro Aquarius, direção de Altair Lima, 1970).

"Ele chegou atrasado à pré-estreia, no antigo Cine Regina. Depois do filme, nem falou e nem subiu no palco. Estava indisposto!", contou Mauricio Kus, um grande divulgador de filmes nacionais dos anos 70.

A indisposição era em decorrência de umas doses a mais: "Ele bebia muito e não comia. Seu café da manhã era Whisky", confirmou Vanusa. Antônio Marcos chegou a bater o carro várias vezes por dirigir alcoolizado. Certa vez, teve perda total de uma Ferrari: Como estava no auge da carreira, em 15 dias já tinha outra garagem.

Apesar da bebida constante, ele era muito vaidoso. Tinha um closet cheio, com diversos tipos de botas e ternos de muitos tons e com brilho. Em uma loja, se gostasse do modelo de uma camisa, levava de todas as cores. E lançou moda: foi um dos primeiros homens a usar macacão no Brasil. Afinal, Antônio Marcos, ao lado de Wanderley Cardoso e Paulo Sérgio, era ídolo do programa "Os Galãs Cantam e Dançam", de Sílvio Santos. Também fazia sucesso nas fotonovelas: Em uma delas, apareceu dando um beijo em Vera Fischer, na época estrela da pornochanchada "A Super Fêmea".


No cinema, em "Som, Amor e Curtição", contracenou com as belas Betty Faria e Rosemary. E, no mesmo ano, em 1972, Antônio Marcos oficializou o casamento com Vanusa, depois que Amanda, a primeira filha do casal, nasceu. O casal ainda teve mais uma filha, Aretha, e, com a ajuda de Sílvio Santos, que sempre gostou muito do cantor, compraram uma casa na Rua Joaquim Nabuco, em São Paulo.

Antônio Marcos era também respeitado como compositor. Foi em um jantar na casa de Roberto Carlos e Nice, no Morumbi, que ele apresentou "Como Vai Você", que rendeu a Roberto Carlos mais de 700 mil discos vendidos.

Antônio Marcos ganhava malas de dinheiro com seus shows, mas também gastava muito. Chegou a dar seu carro para um taxista bêbado que lamuriava em um bar. Aliás, não era raro o cantor fazer essas doações. Costumava comprar comida em restaurantes nobres para dar a mendigos e dividia o que tinha na carteira se um amigo estivesse sem dinheiro. Atitudes de um homem generoso, lamentavelmente consumido pelo alcoolismo. "Eu perguntava por que ele bebia tanto e ele respondia: 'Não sou deste planeta, o mundo é muito cruel e desigual'", disse Vanusa.

Antônio Marcos saía sem avisar seu paradeiro e chegava a virar noites fora de casa. Certa vez, chegou a sumir por quatro dias. A atriz Elza de Castro sabe bem:
"Eu era louca por ele. Jantávamos na churrascaria Eduardo´s, no centro. Ele bebia muito, mas era gentil e não parava de falar na Vanusa. Aí, eu o levava para casa!"

Devido aos sumiços, Vanusa chegou a ter de substituí-lo em dois shows: "Nunca fui tão vaiada, foi tão traumático quanto o vídeo do Hino Nacional no YouTube [referindo-se a uma interpretação polêmica que a cantora fez em março de 2009]", comparou Vanusa.

Em abril do ano seguinte, uma manchete chega às bancas de todo Brasil: "Bomba: Confirmado, Romance de Débora Duarte e Antônio Marcos!"

A atriz, segundo o cantor dizia para os amigos, apresentara a ele um novo mundo, que se refletiu em seu novo visual: Cortou o cabelo, passou a usar franja e bigode. Meses depois, o casal mostrou sua residência, no Morumbi, na capa de um especial da revista Amiga: "Os Ídolos da TV e Suas Casas Fabulosas". A mansão tinha piscina, campo de futebol society, veludo nos sofás e um bar de aço escovado. E, em julho de 1977, tiveram a primeira filha, Paloma Duarte.

Débora Duarte e Antônio Marcos apresentaram juntos o programa "Rosa e Azul", na TV Bandeirantes, que tinha, em 1979, atrações musicais como Miss Lane, Djavan, Lady Zu e Sidney Magal. Na mesma emissora, estrelaram a novela "Cara a Cara", de Vicente Sesso, onde tinha no elenco Fernanda Montenegro, David Cardoso e Luiz Gustavo. Antônio Marcos até gravou um compacto com as músicas da novela.

No início dos anos 80, Antônio Marcos se separou de Débora Duarte e entrou em parafuso, como ele mesmo declarou. Pensou em largar tudo para ser garçom em Amsterdã: "Se tenho de ir ao fundo do poço, eu vou. Sou mais ou menos insuportável!", reconheceu. Dois anos depois, o casal tentou uma reconciliação, que não durou muito tempo.

A Decadência

Aos 39 anos, Antônio Marcos conheceu sua terceira mulher, no aeroporto de Natal, RN. A modelo Rose, quase 20 anos mais nova que ele, teve um menino, Antônio Pablo, que levou este nome em homenagem ao poeta Pablo Neruda, um dos favoritos do cantor. Pai novamente, Antônio Marcos se viu em um mau momento: Sua carreira já não era a mesma, ele não era mais convidado para fazer novelas e não estourava hits nas rádios.

Até que uma nova parceria com o compositor e produtor Antônio Luiz, deu-lhe novo ânimo. Antônio Marcos se aproximou do autor de "Tic Tic Nervoso", um hit dos anos 80, nos bastidores do Programa do Bolinha. "As pessoas davam drogas para ele, mas não davam mantimento. Cheguei a fazer ligações anônimas ameaçando mandar a polícia atrás delas", contou Antônio Luiz, que, em 1985, compôs com Antônio Marcos 12 músicas para a peça "Zé Criança", onde Paloma Duarte, com apenas 8 anos, atuou com o pai no Teatro Nelson Rodrigues, em Guarulhos.

Em 1987, Antônio Luiz foi parceiro em quatro canções de "O Anjo de Cada Um", o último disco de músicas inéditas que Antônio Marcos lançou.

Internações em clínicas de desintoxicação passaram a fazer parte da rotina de Antônio Marcos depois que ele resolveu, enfim, travar uma luta contra o álcool e as drogas.
"Nesse período, percebi como a bebida transforma a gente. Você bebe, cheira tóxico e pensa que seu poder de criação está mais aguçado. Tudo palhaçada!"
(Antônio Marcos em entrevista a Revista Contigo)


Mas o declínio era evidente. Ele não conseguiu largar a bebida e acabou tendo que se mudar para Mairiporã, segundo Antônio Luiz, com dificuldades financeiras até mesmo para comer. Para socorrer o ex-marido, Vanusa, que já havia sido casada com o diretor Augusto César Vannucci, na época poderoso na TV Bandeirantes, pediu ao ex-marido para promover um show na emissora para arrecadar dinheiro para Antônio Marcos. O show seria promovido, mas com uma condição: Que Antônio Marcos se internasse para ficar sóbrio.

Três meses depois, em junho de 1987, Antônio Marcos saiu da clínica para o teatro Záccaro, onde aconteceria o especial. Mas, no caminho, deu um jeito de tomar um porre e chegou bêbado aos bastidores. Vanusa trancou o cantor no camarim até a hora dele entrar em cena. Antônio Marcos implorava por um copo e ela deu-lhe um dedo de uísque. O show acabou sendo um sucesso, mas o cantor não apareceu ao jantar com os convidados, que incluiu Alcione, Chitaõzinho & Xororó, Fagner, Ronnie Von, Sandra de Sá e Antônio Luiz.

No início dos anos 90, Antônio Marcos separou-se de Rose para se unir a Ana Paula Braga, enteada de Roberto Carlos.

Em 1991, depois de uma série de internações por problemas no fígado, ele ainda fez uma temporada de shows na extinta casa noturna paulistana Inverno e Verão.

Morte

Antônio Marcos faleceu no domingo, 05/04/1992, aos 46 anos, em São Paulo, SP, vítima de insuficiência hepática, consequência do alcoolismo.

O cantor foi enterrado no Cemitério Parque dos Girassóis com a presença de fãs que acenavam com lenços brancos.

Após sua morte, foram lançados os CDs "Acervo" (1994, coletânea RCA/BMG) e "Aplauso" (1996, coletânea RCA/BMG). A música "Como Vai Você" foi regravada pela cantora Daniela Duarte e Zezé di Camargo & Luciano.

Após a morte de Antônio Marcos, um exame de DNA comprovou a paternidade de mais um menino, Manoel Marcos, que passou a ser o primogênito da prole. Assim, após a trajetória de um típico romântico, ele deixou cinco filhos, quatro ex-mulheres, 14 discos e centenas de músicas.

Em São Miguel Paulista foi fundada a Casa de Cultura de São Miguel Paulista - Antônio Marcos e, em 2006, sua filha lançou o CD e DVD "Aretha Marcos Ao Vivo - Homenagem aos 60 anos de Antônio Marcos".

"Meu pai me ensinou que o importante na vida é ser feliz e falar sempre a verdade, mesmo que isso doa!", encerra Amanda, sua filha mais velha. Antônio Marcos também costumava dizer: "Nunca vou morrer. Vou ficar encantado!"

Discografia

  • 1965 - Antônio Marcos
  • 1970 - Antônio Marcos
  • 1971 - 08-11-1945
  • 1972 - Sempre
  • 1973 - Antônio Marcos
  • 1974 - Cicatrizes
  • 1975 - Ele... Antônio Marcos
  • 1976 - Felicidade
  • 1978 - Antônio Marcos
  • 1982 - O Tempo Conta Dobrado
  • 1984 - O Sonho Não Acabou
  • 1987 - Antônio Marcos
  • 1988 - Todos Os Caminhos
  • 1994 - Acervo (Coletânea)
  • 1996 - Aplauso (Coletânea)
  • 1999 - Focus (Coletânea) 

    Filmografia

    Televisão

    • 1970 - Toninho On The Rocks
    • 1979 - Cara a Cara

      Cinema

      • 1970 - Pais Quadrados... Filhos Avançados
      • 1972 - Som, Amor e Curtição
      • 1972 - Geração em Fuga
      • 1972 - Com a Cama na Cabeça
      • 1973 - Salve-se Quem Puder

      Fonte: Wikipédia e Letras.com.br
      #FamososQuePartiram #AntonioMarcos

      Evaldo Braga

      EVALDO BRAGA
      (25 anos)
      Cantor e Compositor

      ☼ Campo dos Goytacazes, RJ (28/09/1947)
      ┼ Três Rios, RJ (31/01/1973)

      Evaldo Braga foi um cantor e compositor nascido em Campos dos Goytacazes, RJ, no dia 26/05/1945.

      Nos 25 anos em que viveu, o cantor percorreu uma trajetória bastante peculiar, marcada pela tragédia pessoal e pela aclamação popular. Conviveu de forma intensa com a tristeza e a alegria, a sarjeta e a glória, tudo percorrido na velocidade de um cometa.

      Evaldo Braga passou a infância no antigo Serviço de Amparo ao Menor (SAM). Existe um boato segundo o qual Evaldo Braga, ainda bebê, teria sido jogado pela mãe biológica numa lata de lixo. Entretanto, esse boato foi veementemente desmentido pelo irmão de Evaldo Braga, o músico e cabeleireiro Antônio C. Braga, em depoimento num documentário realizado por Armando B. Mendes Filho em 1997, intitulado "Evaldo Braga - O Ídolo Negro", que está disponível no site Youtube em três partes (Parte 1, Parte 2 e Parte 3). O esclarecedor depoimento de Antônio C. Braga aparece na parte 2 do documentário, exatamente a 1 minuto e 52 segundos.

      Passados os dias de infância no Serviço de Amparo ao Menor (SAM), o jovem Evaldo Braga, assim como tantos outros lá internados naqueles tempos, saiu a procurar uma maneira de ganhar a vida, e também como tantos outros jovens negros como ele pelas cidades brasileiras, passou a trabalhar como engraxate.


      Passava os dias engraxando sapatos na Rua Mayrink Veiga, perto da famosa Praça Mauá, rua onde ficava a não menos famosa Rádio Mayrink Veiga, e ali acabou por fazer contato com os artistas daquela rádio e pouco a pouco foi acalentando o desejo de se tornar cantor.

      Foi quando conheceu o produtor e compositor Osmar Navarro, que gostou de sua voz e da maneira dele pronunciar bem cada palavra, e o apresentou ao produtor Jairo Pires da gravadora Polydor, que andava procurando um cantor que fizesse frente à Nilton César, contratado de outra gravadora.

      Evaldo Braga lançou seu primeiro disco em 1971 e logo se tornou um sucesso com a música "A Cruz Que Carrego" (Isaías Souza), com uma carga dramática e autobiográfica incrível, em versos como "Sinto a cruz que carrego bastante pesada, já não existe esperança no amor que morreu / a solidão e amargura / sempre me marcaram" que imediatamente podem ser remetidos a todo seu drama.

      O fato é que essa composição caiu logo no gosto popular e mesmo que a crítica especializada da época não desse muita importância a ele, nem ao menos se dando ao trabalho de avaliar seus dotes vocais e muito menos querendo travar qualquer contato com as músicas que cantava, seu sucesso aumentou, e em 1972, ele lançou "O Ídolo Negro - Volume 2".


      Esse seu segundo LP que contou com os arranjos dos maestros Waltel Branco e Perucci, e apresentou novamente uma ambiguidade temática que tanto podia levar a ilações quanto a um relacionamento amoroso desfeito, logicamente a interpretação mais imediata, como remeter também a sua biografia.

      Evaldo Braga faleceu com apenas dois discos gravados. Um terceiro foi lançado no ano de sua morte, mas era na realidade, uma coletânea.

      Em 2022, 49 anos após seu falecimento, a Música Popular Brasileira passou por transformações avassaladoras, algumas das quais já se processavam quando de sua morte. Com isso teria ele caído no esquecimento? Não, pelo contrário, seu mito manteve-se vivo na memória popular mesmo que nenhuma estação de televisão se dê ao trabalho de apresentar qualquer especial sobre sua vida e carreira.

      Em condições normais, ele teria caído no esquecimento, mas, no entanto, mesmo no ano de 2022, depois de 49 anos, seu túmulo é visitado por romarias de fãs no dia de finados, seus discos continuam a ser adquiridos e podem ser encontrados com facilidade nos locais que cultuam a chamada música brega.


      Em levantamento recente feito no site Dicionário Cravo Albin da MPB chegou-se a conclusão que seu nome era o mais pesquisado entre todos os quase sete mil verbetes ali catalogados.

      Como explicar esse fenômeno de um artista que a crítica esqueceu como apenas mais um representante da música brega, que para muitos cultores da chamada Música Popular Brasileira com letras maiúsculas e garrafais, nem ao menos mereceria uma nota de roda-pé?

      Talvez essa explicação ou busca de compreensão não passe apenas pela análise formal de suas gravações, seja daquelas músicas compostas por ele ou daquelas que outros para ele compuseram, mesmo que elas falem muito, por um lado, dele mesmo, numa talvez involuntária autobiografia musical, ou sirvam como trilha sonora de amores baratos e desfeitos na permanente solidão das cidades. Por mais que se buscasse dissecá-las musicalmente nota por nota, ainda assim, haveria quem lhes negasse maior valor exatamente pelo que elas têm de mais valoroso, o gosto e a dicção popular, que muitos até por preconceito logo identificam com som de cabarés. Embora seja certo que o que parece um insulto é na verdade a constatação do quanto as músicas por ele compostas ou gravadas estão entranhadas na musicalidade e na alma popular, e tocam sim nos cabarés onde o amor custa pouco (ou muito dependendo do ponto de vista) e a humanidade exercita de forma explicita suas emoções da maneira mais exacerbada possível.


      E não é isso exatamente o que a música brega-romântica faz? Exacerba os sentimentos e lhes dá uma vestimenta que condiz com a alma desbragada de nosso povo, por mais que dizer isso possa parecer tatear no espaço vazio. O fato é que esse derramamento que os intelectuais e membros da elite execram, o povo abraça, e o mais é motivo de discussão, mas que não pode levar a conclusões definitivas sobre o melhor e o pior.

      Seja como for, 49 anos depois de sua morte, Evaldo Braga é mais e mais um enigma como pessoa, como artista e como representante artístico dessa face dita bastarda da música popular, execrada e desqualificada pela maioria dos críticos, que é a música brega.

      No entanto, a questão aqui não é exatamente discutir o lugar da música brega na Música Popular Brasileira, mas sim, chamar a atenção para o Ídolo Negro, Evaldo Braga, mesmo sem chegar a conclusões sobre ele e seu sucesso, mas muito mais para homenageá-lo e lançar um pouco de luz sobre esse raro cantor negro cuja carreira, que tinha tudo para ser das mais brilhantes da música popular, foi bruscamente cortada por um golpe da sorte numa curva qualquer de uma estrada brasileira.

      Morte

      Evaldo Braga faleceu na quarta-feira, 31/01/1973, aos 25 anos, vítima de um acidente automobilístico na BR-03, Rio-Bahia, em um Wolkswagem TL, após tentativa de ultrapassagem forçada segundo populares.

      Importante ressaltar que no momento do acidente, Evaldo Braga não dirigia o carro, e sim seu motorista.

      Seu túmulo é um dos mais visitados pelos fãs no feriado de Finados no Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro.

      Discografia

      • 1973 - Evaldo Braga (Polydor)
      • 1972 - O Ídolo Negro Vol. 2 (Polydor)
      • 1972 - O Ídolo Negro (Polydor)

      Extras
      • 1987 - Eu Ainda Amo Vocês (Polydor)
      • 1972 - Mis Canciones En Castellano (Polydor)

      Tributos
      • 1973 - Os Garotos da Praia Interpretam o Inesquecível Evaldo Braga (Som / Copacabana)

      Coletâneas
      • 2001 - Sem Limite - Evaldo Braga (Universal Music)
      • 1999 - Millennium - 20 Músicas do Século XX - Evaldo Braga (Universal Music)
      • 1983 - O Inesquecível Evaldo Braga (Elenco / Opus) 
      • 1981 - A Voz de Evaldo Braga (Polyfar / Philips)
      • 1977 - Série Autógrafo de Sucessos - Evaldo Braga (Polyfar / Philips)
      • 1975 - O Imortal (Polyfar / Philips)
      • N/D - Minha História - Evaldo Braga (Polygram)

      Compactos / Singles
      • 1969 - Dois Bobos / Não Importa (RCA Victor)
      • 1971 - Só Quero / Por Uma Vez Mais (Polydor)
      • 1972 - Nunca Mais, Nunca Mais / Meu Deus / A Cruz Que Carrego / Eu Desta Vez Vou Te Esquecer (Polydor)
      • 1972 - Todas As Noites / Nunca Mais, Nunca Mais (Polydor)
      • 1972 - O Ídolo Negro Vol. 2 (Polydor)

      Fonte: Wikipédia
      #FamososQuePartiram #EvaldoBraga

      Paulo Sérgio

      PAULO SÉRGIO DE MACEDO
      (36 anos)
      Cantor e Compositor

      * Alegre, ES (10/03/1944)
      + São Paulo, SP (29/07/1980)

      Não fosse sua morte prematura, aos 36 anos, em decorrência de um Derrame Cerebral, Paulo Sérgio certamente seria lembrado como um dos maiores nomes da música romântica nacional. O cantor e compositor capixaba iniciou sua carreira em 1968, no Rio de Janeiro, lançando um compacto com o sucesso "Última Canção". O disco obteve sucesso imediato e vendeu 60 mil cópias em apenas três semanas, transformando seu intérprete num fenômeno de vendas. A despeito da curta carreira, Paulo Sérgio lançou treze discos e algumas coletâneas, obtendo uma vendagem superior a oito milhões de cópias.


      Primeiro filho do alfaiate Carlos Beath de Macedo e de Hilda Paula de Macedo, Paulo Sérgio, se não tivesse manifestado desde cedo o intento de tornar-se músico profissional, talvez teria se realizado como alfaiate, haja vista que aos dez anos frequentava a alfaiataria do pai, aprendendo os primeiros segredos da agulha e da tesoura. Porém, a veia artística já se desenhava cedo. Aos seis, quando em sua cidade natal, Alegre, ES, apareceram as caravanas de artistas de emissoras de rádio do Rio de Janeiro, Paulo Sérgio participou, ao fim do espetáculo, de um mini-concurso de calouros. Foi escolhido o melhor dentre vários concorrentes, passando a ser requisitado como atração especial em todas as festinhas da pequena Alegre.

      Ao chegar no Rio de Janeiro, para onde a família se mudara em meados dos anos 50, a trajetória do menino Paulo Sérgio ganhou uma nova conotação. Estudou no Colégio Pedro II e morava em Brás de Pina, na zona norte carioca, quando terminou o ginásio. Aos 15 anos, foi trabalhar em uma loja no bairro de Bonsucesso. Coincidência ou não, era uma loja de discos e eletrodomésticos, chamada Casas Rei da Voz. Como tocava bem violão, logo os amigos o incentivaram e Paulo Sérgio começou a mostrar suas composições.

      Paulo Sérgio e Roberto Carlos
      Os anos 60 sacudiam a juventude e Paulo Sérgio fez seu batismo no programa "Hoje é Dia de Rock", comandado por Jair de Taumaturgo, o mais badalado entre os jovens do Rio de Janeiro. Posteriormente, passaria ainda por muitos outros programas de calouros, como o "Clube do Rock", do saudoso Rossini Pinto, onde muitos outros ídolos que iriam formar o pessoal da Jovem Guarda se apresentaram.

      Em 1966, no filme "Na Onda do Iê-Iê-Iê", Paulo Sérgio aparece como calouro do Chacrinha, cantando a canção "Sentimental Demais" de Altemar Dutra.

      Em 1967, uma nova e grande oportunidade de Paulo Sérgio surgiu, quando um amigo seu foi convidado para realizar testes na gravadora Caravelle, do empresário Renato Gaetani. Paulo Sérgio, então, prontificou-se a acompanhar o amigo ao violão, que infelizmente não teve sorte. Porém, durante o teste, descobriram que Paulo Sérgio também cantava e, já que estava ali, manifestaram interesse em ouvir algumas de suas composições.

      Um contrato foi prontamente assinado e dentro de poucos dias Paulo Sérgio gravou um compacto simples, que continha as músicas "Benzinho" e "Lagartinha". Entretanto, a sua afirmação definitiva deu-se com o lançamento, em 1968, do primeiro disco, denominado "Paulo Sérgio - Volume 01", que, alavancado pelo grande sucesso "Última Canção", vendeu mais de 300.000 cópias.


      Paralelo ao sucesso meteórico de Paulo Sérgio, surgiu a acusação de que o mesmo era um imitador do cantor Roberto Carlos, então ídolo inconteste da juventude, dada a semelhança do seu timbre vocal. Como contrapartida, naquele mesmo ano Roberto Carlos lançaria o álbum "O Inimitável".

      Do sucesso inicial advieram propostas para que Paulo Sérgio ingressasse numa grande gravadora. Em 1972, este assinaria um vultoso contrato com a Copacabana, o qual, em razão das cifras envolvidas, foi considerado o maior acontecimento artístico daquele ano. Pelo selo Beverly, Paulo Sérgio lançaria ao todo oito álbuns.

      No dia 4 de março de 1972, Paulo Sérgio contraiu matrimônio com Raquel Teles Eugênio de Macedo, a qual conhecera casual e sugestivamente num pequeno acidente de trânsito. O casamento aconteceu secretamente, numa cerimônia simples, em Castilho, pequena cidade do interior de São Paulo.

      Em 23 de maio de 1974, nascia Rodrigo, que mais tarde usaria artisticamente o cognome de Paulo Sérgio Jr. Além de Rodrigo, Paulo Sérgio tivera ainda duas filhas, Paula Mara e Jaqueline Lira, fruto de relacionamentos anteriores.

      Últimos Momentos

      No dia 27/07/1980, um domingo, Paulo Sérgio fez sua última apresentação na TV. Esta ocorreu no programa do apresentador Édson Cury (o Bolinha), da TV Bandeirantes, onde cantou duas músicas do seu último trabalho fonográfico: "O Que Mais Você Quer de Mim" e "Coroação". Logo após apresentar-se no programa "Hora do Bolinha", nos arredores do teatro onde aquele programa era veiculado, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, São Paulo, Paulo Sérgio envolveu-se num incidente que talvez tenha provocado sua morte.

      Ele saiu do auditório para pegar seu carro, estacionado próximo à Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Várias fãs o cercaram. Queriam beijos, autógrafos, carinhos, fotografias. Uma delas, agressivamente, começou a comentar fatos relacionados à vida íntima do cantor e sua mulher, Raquel Telles Eugênio de Macedo.

      Para evitar encrencas os amigos trataram de afastar Paulo Sérgio dela, enquanto a moça garantia que ainda tinha muito a dizer. Já nervoso, Paulo Sérgio deu a partida em seu carro, mas, quando manobrou o veículo, foi atingido por uma pedrada no para-brisa. Fora de si, ele desceu do automóvel e partiu em perseguição à moça. Esta se refugiou no interior de um edifício, para onde o zelador não permitiu que Paulo Sérgio a seguisse. Furioso, Paulo Sérgio avaliou os danos causados a seu veículo e aguardou vários minutos, na calçada, que a garota voltasse à rua.

      Seus acompanhantes procuraram acalmá-lo. Ele ainda teria de cumprir três apresentações, antes que o domingo terminasse. Finalmente, o convenceram a esquecer o incidente e sair dali. Rumaram para uma pizzaria em Moema. Paulo Sérgio tentou fazer um lanche, mas não conseguiu comer direito. Tinha muita dor de cabeça e nenhum apetite.

      A primeira apresentação foi no Grajaú. Quando terminou de cantar, Paulo Sérgio chamou seu secretário, pedindo a ele que encontrasse uma farmácia e providenciasse comprimidos para sua dor de cabeça, que estava cada vez mais violenta. Ingeriu dois de uma só vez e partiu para Itapecerica da Serra. Mas lá só conseguiu cantar quatro músicas. A sua cabeça latejava dolorosa, implacavelmente e a sua visão estava começando a ficar turva. Ele cambaleou até o camarim. Logo depois, os amigos o encontraram alternando-se entre gemidos e gritos de dor e tendo tremores por todo o corpo. Foi levado até o carro e transportado para o Hospital Piratininga. De lá, o enviaram para o Hospital São Paulo. Quando chegou ao mesmo, já estava em coma. O diagnóstico foi rápido e assustador: Paulo Sérgio tivera um Derrame Cerebral.

      Após as primeiras providências clínicas, Paulo Sérgio foi internado na UTI. Teve início assim uma desesperada batalha pela sua sobrevivência. Amigos e parentes foram alertados. Apesar de preocupados, todos, tanto familiares como fãs e equipe médica, estavam confiantes até aquele momento. Afinal, ele era um homem forte, sadio… e com apenas 36 anos. Com esse perfil, todos acreditavam que não havia motivo para que se duvidasse de sua recuperação.

      No entanto, mesmo com a equipe médica fazendo tudo que foi possível, seu esforço de nada adiantou. Na manhã de segunda-feira, 28 de julho de 1980, os corredores do hospital já estavam repletos de pessoas que queriam ver e saber alguma notícia sobre o estado de saúde de Paulo Sérgio. O otimismo já cedia lugar a um certo desespero. Afora os familiares, ninguém mais naquele momento tinha autorização para entrar na UTI, onde ele se encontrava.


      As reações de Paulo Sérgio continuavam desfavoráveis. O Drº Pimenta, chefe da equipe que incansavelmente tentava reabilitar o cantor, após exames minuciosos, revelou aos familiares de Paulo Sérgio que suas possibilidades de sobrevivência já eram mínimas, quase nulas. Mesmo assim, a luta prosseguia. No hospital, a vigília permanecia contínua. Mais uma noite e o estado de saúde de Paulo Sérgio, ao invés de melhorar, se agravou.

      Às 14:30 hs de terça-feira, 29 de julho de 1980, já não havia a menor possibilidade de melhora. O cantor Paulo Sérgio estava praticamente sem vida, apenas os aparelhos mantinham sua respiração e seus batimentos cardíacos. Às 20:30 hs, foi anunciado o fim de sua dolorosa agonia. Apesar de todo o esforço feito para salvá-lo, Paulo Sérgio estava morto.

      Durante a madrugada e a manhã seguinte o corpo do cantor ficou exposto para visitação no velório ocorrido no Cemitério de Vila Mariana, em São Paulo. Atendendo ao pedido dos pais de Paulo Sérgio, seu corpo foi sepultado no Rio de Janeiro. Na capital carioca, o velório ocorreu no Cemitério do Caju. Entre os cantores que prestaram suas últimas homenagens, podemos citar Antônio Marcos, Jerry Adriani, Agnaldo Timóteo e Zé Rodrix.

      Às 16:00 hs do dia 30 de julho de 1980 (quarta-feira), o seu corpo baixou à sepultura ao som de seu maior sucesso, "Última Canção".

      Oneida Maria Xavier di Loreto

      Oneida teve um desentendimento com Paulo Sérgio na tarde do dia 27/07/1980, horas antes de sua última apresentação, no Circo Rosemir, armado em Vila Preu, a cinqüenta quilômetros do centro de São Paulo.

      A própria Oneida contou, com a condição de não ser fotografada - para evitar que ficasse ainda mais visada pelos que a ameaçam -, como foi o incidente:

      "No dia 27, fui ao Teatro Bandeirantes com uma amiga, para apanhar uma bolsa que ficara esquecida lá. Cruzei com Paulo Sérgio, que me convidou para ir com ele para o seu sítio perto de Preu. Disse, então, que eu era mulher casada e de respeito. Ele riu na minha cara. Para desviar a conversa, falei que conhecia sua ex-mulher, Raquel. Então, ele começou a me xingar e me chamou de prostituta. Para irritá-lo, retruquei que ele era um péssimo cantor e que Roberto Carlos era muito melhor do que ele. Ele ameaçou me matar e passar com o carro por cima de mim. Quando deixei o teatro, ele abandonou o seu carro e correu atrás de mim. Me refugiei na porta de um prédio, enquanto as pessoas o seguravam. Fui, depois, dar queixa no 5º Distrito."

      A última fotografia de Paulo Sérgio em vida, registrada nos bastidores do programa "Hora do Bolinha" (27/07/1980). Ao seu lado, os amigos Lauro Lopes e Reinaldo dos Santos.
      Os últimos momentos da vida de Paulo Sérgio foram presenciados por outra mulher, Suely Coutinho, que, há cinco meses, trabalhava como "Paulete", as bailarinas que faziam a coreografia dos shows do cantor. Ela contou o que viu:

      "Pouco antes de começar o show, ele sentia forte dor de cabeça. Logo depois de cantar a primeira música, levou a mão à fronte e começou a empalidecer. Foi para seu ônibus-camarim, pedindo ajuda. Dei-lhe dois comprimidos. Ele começou a babar e a balbuciar. Entrou em coma no próprio camarim e saiu de lá na ambulância. Mas não houve tempo para nada e ele morreu no hospital, em São Paulo."

      Fonte: Wikipédia
      #FamososQuePartiram #PauloSergio

      Grande Otelo

      SEBASTIÃO BERNARDES DE SOUZA PRATA
      (78 anos)
      Ator, Humorista, Cantor e Compositor

      * Uberlândia, MG (18/10/1915)
      + Paris, França (26/11/1993)

      Grande Otelo foi um ator, cantor e compositor. Pai do também ator José Prata.

      Grande artista de cassinos cariocas e do chamado Teatro de Revista, participou de diversos filmes brasileiros de sucesso, entre os quais as famosas comédias nos anos 1940/50, que estrelou em parceria com o cômico Oscarito, e a versão cinematográfica de "Macunaíma", realizada em 1969.

      Grande Otelo e Ankito
      Conheceu Orson Welles quando este veio filmar no Brasil, na década de 1940. O grande ator e diretor estadunidense considerava Grande Otelo o maior ator brasileiro.

      Sua vida teve várias tragédias. Seu pai morreu esfaqueado e a mãe era alcoólatra. Quando já era um ator consagrado, sua mulher cometeu suicídio logo após matar com veneno seu filho de seis anos, que era enteado do ator.

      Grande Otelo vivia em Uberlândia quando conheceu uma companhia de teatro mambembe e foi embora com eles, com o consentimento da diretora do grupo, Abigail Parecis, que o levou para São Paulo. Ele voltou a fugir, foi para o Juizado de Menores, onde foi adotado pela família do político Antonio de Queiroz. Grande Otelo estudou então no Liceu Coração de Jesus até a terceira série ginasial.

      Participou na década de 1920 da Companhia Negra de Revistas, que tinha Pixinguinha como maestro.

      Foi em 1932 que entrou para a Companhia Jardel Jércolis, um dos pioneiros do Teatro de Revista. Foi nessa época que ganhou o apelido de Grande Otelo, como ficou conhecido.

      No cinema, participou em 1942 do filme "It's All True", de Orson Welles.

      Grande Otelo fez inúmeras parcerias no cinema, sendo a mais conhecida a feita com Oscarito. Depois os produtores formariam uma nova dupla dele com o cômico paulista Ankito. No final dos anos 50, Grande Otelo apareceria em dupla em vários espetáculos musicais e também no cinema com Vera Regina, uma negra alta com semelhanças com a famosa dançarina americana Josephine Baker. Com o fim da dupla com Vera Regina, Grande Otelo passaria por um período de crise até que voltaria ao sucesso no cinema com sua grande atuação do personagem título de "Macunaíma" (1969), filme baseado na obra de Mário de Andrade.

      Participou também do filme de Werner Herzog, "Fitzcarraldo", de 1982, filmado na floresta amazônica.

      Desde os anos 1960 Grande Otelo era contratado da TV Globo, onde atuou em diversas telenovelas de grande sucesso, como "Uma Rosa Com Amor", entre várias outras. Também trabalhou no humorístico "Escolinha do Professor Raimundo", no início dos anos 1990. Seu último trabalho foi uma participação na telenovela "Renascer", pouco antes de morrer.

      Grande Otelo faleceu em 26/11/1993 vítima de um Ataque Cardíaco fulminante, quando viajava para Paris onde participaria de uma homenagem que receberia no Festival de Cannes.

      Fonte: Wikipédia
      #FamososQuePartiram #GrandeOtelo