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Lúcio Costa

LÚCIO MARÇAL FERREIRA RIBEIRO LIMA COSTA
(96 anos)
Aquiteto, Urbanista e Professor

* Toulon, França (27/02/1902)
+ Rio de Janeiro, RJ (13/06/1998)

Pioneiro da arquitetura modernista no Brasil, ficou conhecido mundialmente pelo projeto do Plano Piloto de Brasília. Devido às atividades oficiais de seu pai, o almirante Joaquim Ribeiro da Costa, morou em diversos países, o que lhe rendeu uma formação pluralista. Estudou na Royal Grammar School em Newcastle, no Reino Unido, e no Collège National em Montreux, na Suíça.

Retornou ao Brasil em 1917 e, mais tarde, passou a frequentar o curso de arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes, que ainda aplicava um programa neoclássico de ensino. Apesar de praticar uma arquitetura neoclássica durante seus primeiros anos (defendendo em certos momentos uma arquitetura neocolonial), rompeu com essa formação historicista e passou a receber influências da obra do arquiteto franco-suíço Le Corbusier.

Iniciou parceria com o arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik, que construiu a primeira residência considerada moderna no Brasil.

Em 1930, nomeado Ministro da Educação e Saúde o jurista Francisco Campos, chamou para seu chefe de gabinete Rodrigo Melo Franco de Andrade de grande influência entre os modernistas de São Paulo e Rio de Janeiro. Por indicação deste, foi nomeado para dirigir a Escola Nacional de Belas Artes, o jovem arquiteto Lúcio Costa, com a missão de renovar o ensino das artes plásticas e implantar um curso de arquitetura moderna.

Alterações introduzidas por Lúcio Costa mudaram a estrutura e o espírito do salão anual. Apareceram pela primeira vez na velha escola, ao lado dos antigos frequentadores, artistas ligados à corrente moderna, na sua maioria vindos da capital paulista. A trigésima oitava Exposição Geral (1931), foi por isso chamada de Salão Revolucionário.

Entre os alunos da renovada escola de arquitetura estava o jovem Oscar Niemeyer.

Sabendo da importância de sua geração na mudança dos rumos culturais do país, Lúcio Costa convenceu Le Corbusier a vir ao Brasil em 1936 para uma série de conferências (enquanto colaborava no projeto da sede do recém-criado Ministério da Educação e da Saúde Pública). A arquitetura moderna do projeto ia ao encontro dos objetivos do Governo Vargas, ao passar ares de modernidade e progresso ao país. Lúcio Costa, embora convidado a projetar o edifício sozinho, preferiu dividir o projeto com uma equipe que incluía o seu antigo aluno Oscar Niemeyer e os seus sócios Carlos Leão, Ernani Vasconcellos, Jorge Machado Moreira e Affonso Eduardo Reidy.

Em 1939 foi co-autor do pavilhão brasileiro para a Feira Universal de Nova York juntamente com Oscar Niemeyer e Paul Lester Wiener.

Em 1957, ao ser lançado o concurso para a nova capital do país, Lúcio Costa enviou idéia para um anteprojeto, contrariando algumas normas do concurso. Apesar disso, venceu por quase unanimidade (apenas um jurado não votou nele), sofrendo diversas acusações dos concorrentes. Desenvolveu o Plano Piloto de Brasília e, como Oscar Niemeyer, passou a ser conhecido em todo o mundo como autor de grande parte dos prédios públicos.

O projeto de Lúcio Costa punha em prática os conceitos modernistas de cidade: o automóvel no topo da hierarquia viária, facilitando o deslocamento na cidade, os blocos de edifícios afastados, em pilotis sobre grandes áreas verdes. Ele também criou a Estação Rodoferroviária de Brasília.

Brasília possui diretrizes que remetem aos projetos de Le Corbusier na década de 1920 e ainda ao seu projeto para a cidade de Chandigarh, pela escala monumental dos edifícios governamentais. A cidade de Lúcio Costa também possui conceitos semelhantes aos dos estudos de Ludwig Karl Hilberseimer.


Após Brasília, recebeu convites para coordenar vários planos urbanísticos, no Brasil e no exterior.


Controvérsias

Em 1975 ele se recusou a assinar o ato de tombamento do Palácio Monroe, a sede anterior do Senado Brasileiro construída em 1906. A construção foi marcada para demolição para a construção da linha do metrô, porém devido às reclamações da sociedade, a companhia responsável pela obra modificou o trajeto. Mesmo assim isso de nada adiantou, devido à negação de tombamento, sendo prédio demolido logo em seguida.

Outra questão polêmica foi o favorecimento que Lúcio Costa deu à herança da colonização portuguesa acima de outras influências culturais brasilianas, com exceção apenas dos seus projetos modernistas. Devido a essa visão, arraigado também em preservacionistas mais jovens devido à influência de Lúcio Costa nas escolas de arquitetura do Brasil, muito da arquitetura dos séculos 19 e começo do 20, incluindo a alemã, japonesa e italiana, se perdeu para a renovação urbana dos anos 1960 e 1970 de Lúcio Costa.

Já em 1936, quando houve a competição para a construção do Ministério de Educação e Saúde, o vencedor foi um design eclético do arquiteto Archimedes Memoria. Lúcio Costa então fez uso de suas conexões políticas com o governo para modificar o resultado da competição e formar um novo projeto a partir de um grupo formado por ele mesmo e Le Corbusier, além de outros membros como os irmãos Roberto e Oscar Niemeyer. Ao longo dos anos houve muita discussão a respeito de quem teria sido o verdadeiro mentor do projeto, Lúcio Costa ou Le Corbusier.

Lúcio Costa faleceu no Rio de Janeiro, onde residiu a maior parte da vida. Deixou duas filhas, Maria Elisa Costa, arquiteta, e Helena.

Fonte: Wikipédia

Lourdes Mayer

MARIA DE LOURDES MAYER
(76 anos)
Atriz, Radialista e Dubladora

* Rio de Janeiro, RJ (13/03/1922)
+ Rio de Janeiro, RJ (25/07/1998)

De família de artistas, era filha da atriz e radialista Luiza Nazareth e irmã das atrizes Alair Nazareth e Zilka Salaberry. Foi esposa do ator Rodolfo Mayer, com quem teve dois filhos, Ricardo e Rodolfo.

Foi uma das estrelas da Era de Ouro do radioteatro, na década de 1950. Chefiou o setor de elenco da TV Educativa. Trabalhou em telenovelas como Vale Tudo, Anos Rebeldes e Xica da Silva. Era chamada pelos amigos artistas de Anjo Bom.

Lourdes Mayer morreu, aos 76 anos, vítima de Enfisema Pulmonar.

Fonte: Wikipédia

Terry Winter

THOMAS WILLIAM STANDEN
(57 anos)
Cantor e Compositor

* São Paulo, SP (08/05/1941)
+ São Paulo, SP (22/09/1998)

Filho de pais ingleses, Charlie Standen e Tessie Standen, começou sua carreira artística participando de comédias na sua adolescência. Antes de se tornar profissional, foi professor de inglês. Um de seus alunos trabalhava na gravadora RCA Victor, o que facilitou a gravação do seu primeiro disco, um compacto simples, que continha as músicas: "Véspera Do Fim Do Mundo" e "Não Brinque Com Fogo", usando o seu verdadeiro nome Thomas Standen. Gravou, com o mesmo nome, vários compactos, inclusive uma das músicas que obteve bastante sucesso, "O Quente".


Começou a ser reconhecido quando mudou de nome para Terry Winter. Antes, tinha usado o nome artístico Tony Temple e não deu certo. Foi primeiro artista brasileiro a gravar em inglês. Depois, surgiram outros, como por exemplo: Dave MacLean (José Carlos Gonzales), os irmãos Ralf (Ralf Richardson da Silva) e Chrystian (José Pereira da Silva Neto), Morris Albert (Maurício Alberto Kaisermann), Uncle Jack, depois Mark Davis e atualmente Fábio Jr. (Fábio Correa Ayrosa Galvão), Tony Stevens (Jessé), Edward Cliff (Jean Carlo), dentre muitos outros. Também brasileiros gravando em inglês foram os grupos Trepidants, Pholhas, Lee Jackson e Light Reflections.

Em 1962, quando se lançou com "Running For Love" e recebeu a primeira enxurrada de críticas, defendeu-se:

"Esse pessoal não está com nada. Dizem que a gente tem que fazer música em português pra ser respeitado, mas Ary Barroso compunha tango com o pseudônimo de Juan Robledo e nunca ninguém disse nada."

Terry Winter também foi o primeiro a revelar ao público que era brasileiro. Isso aconteceu no "Programa Sílvio Santos".

O cantor usou outros pseudônimos. Dizia que, em razão de não obter sucesso, o público nem notava a troca constante de nomes.

Foi lançado na Rádio Record e TV Record através do cantor Nick Savoia, no programa que ele comandava, chamado "Entrevista Orniex Com Nick Savoia".

Terry Winter casou-se com Vicky, irmã adotiva de Nick Savoia. Anos depois, porém, divorciaram.

Com o nome verdadeiro, Tommy Standen fez várias composições para os cantores na década de 60, dentre os quais Nilton César ("Chamado Interurbano", "Ao Mundo Vou Contar", "Garota Caprichosa", "Turbilhão"), Wilson Miranda ("Eu Vou Chorar Por Você"), Vanusa ("Eu Vou Ser Eu"), Agnaldo Rayol ("Nosso Caminho No Mundo") e outros.

Teve afinidade maior com Ronnie Von, quem lhe ajudou muito no período crítico de sua vida e que gravou, dentre outras, "Igual A Peter Pan" e "Minha História". Em parceria com Fred Jorge fez "Pequeno Príncipe", "Soldadinho De Chumbo" e "Paraíso".

Gravou 6 álbuns e vários compactos, destacando-se os sucessos "Summer Holliday" (Seu maior hit), "You´ll Notice Me", "Mission To Carry", "Lovely Love" e "Our Love" (Em dueto com Sylvoa Massari), "Our Love Dream", dentre outros.

Terry Winter deixou de fazer sucesso como intérprete, mas ainda frequentou as paradas graças a mais uma metamorfose: como Chico Valente, assinou vários sucessos de música sertaneja moderna como "Sonho De Um Caminhoneiro", "Mãe De Leite" (ambas gravadas por Milionário & José Rico), "Convite De Casamento" (gravadas por Ataíde & Alexandre), "Meu Velho Amigo" (Tonico & Tinoco) e "Rei Do Gado" (tema de abertura da telenovela homônima da Rede Globo) compostas em parceria com Nil Bernardes, o mesmo Neil Bernard co-autor de "Summer Holiday" e outras.


Morte

Terry Winter sofria desde criança de bronquite asmática e durante a vida toda foi muitas vezes socorrido e cuidado por sua esposa Miriam.

Em 1998, andava muito ansioso e as crises voltaram a ficar freqüentes. Numa manhã de agosto de 1998 passou mal e com a demora na chegada do resgate, ele sofreu um derrame.

Por volta da 6:00 hs foi levado para o pronto socorro do Butantã, SP, e de lá foi transferido para Hospital do Jabaquara, onde ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva. As perspectivas de recuperação eram boas e o médico que o assistia garantiu que em dois meses ele estaria saindo do hospital. Terry Winter só permitiu a visita de seus familiares.

Após 32 dias de internação, contraiu inesperadamente uma pneumonia e veio a falecer em 22/09/1998, aos 57 anos. Foi sepultado em 23/09/1998 no Cemitério Campo Grande, no bairro de Interlagos.

Sílvio Caldas

SÍLVIO ANTÔNIO NARCISO DE FIGUEIREDO CALDAS
(89 anos)
Cantor, Compositor e Ator

☼ Rio de Janeiro, RJ (23/05/1908)
┼ Atibaia, SP (03/02/1998)

Filho da gaúcha Alcina Figueiredo Caldas e de Antônio Caldas, afinador, vendedor de pianos e compositor. O casal teve outro filho, o também compositor, Murilo Caldas.

Sílvio Caldas apareceu cantando em público pela primeira vez aos 6 anos nos saraus da Casa dos Bigodinhos e encarapitado nos ombros adultos no Família Ideal, bloco que saía pelas ruas de seu bairro, São Cristóvão.

Iniciou sua vida profissional aos 9 anos como aprendiz de mecânico. Também foi lavador de carros, chofer de táxi, de caminhão e particular, estivador, garimpeiro, e teve como hobby a pescaria e a culinária.

Em 1924 mudou-se para São Paulo ainda trabalhando em oficinas mecânicas até 1927, quando retornou ao Rio de Janeiro. Por esta ocasião, através do cantor de tangos Antônio Gomes, o Milonguita, apresentou-se pela primeira vez na Rádio Mayrink Veiga. Daí pra frente, cantou praticamente em todas as rádios do Rio de Janeiro.

Em 1929 compôs a sua primeira música, "Mas... Por Que Mulher?", em parceria com Quincas Freitas.

Seu primeiro registro em disco, de forma ainda amadora foi na Brunswik com o samba "Quando o Príncipe Chegar", em homenagem ao Príncipe de Gales, Duque de Windsor, em visita ao Brasil.

Seu primeiro disco comercial deu-se em 1930 na RCA Victor, com "Amoroso", samba de sua autoria.


Em 1931 participou da revista musical da Companhia Margarida Max, "Brasil do Amor" cantando "Faceira", de Ary Barroso, seu primeiro grande sucesso, onde na noite de 14/05/1931 teve de reprisa-la 8 vezes.

Como ator, trabalhou em várias peças como: "Ri de Palhaço", de Marques Porto e Paulo Orlando. Fez ainda parte do elenco nos filmes "Favela Dos Meus Amores", de 1935 (onde foi o Zé Carioca), "Carioca Maravilhosa", de 1935 produzido por Sebastião Santos e "Luz Dos Meus Olhos", de 1947 dirigido por José Carlos Burle.

Os apelidos que ganhou em sua trajetória artística foram "Rouxinol da Família Ideal", "O Cantor Que Valoriza as Palavras", "Silvinho", "Poeta da Voz", "Seresteiro", "Caboclinho Querido", dado por César Ladeira, "A Voz Morena da Cidade", dado por Cristóvão de Alencar, ou simplesmente "Titio".

Com versos de Sebastião Fonseca de 1937, Sílvio Caldas lançou em 1951 a sua "Violões Em Funeral", em homenagem a Noel Rosa.

Em 1952 lançou pela Sinter a canção "Silêncio do Cantor", de Joubert de Carvalho e David Nasser, em homenagem a Francisco Alves, que em setembro daquele ano falecera, vítima de um trágico acidente automobilístico.

A partir de 1954 passou a gravar pela Columbia, mais tarde CBS e até sua morte, Sony Music, recém-inaugurada em São Paulo.

Em 1956 apresentou o programa "Os Degraus da Glória", na Rádio Gazeta paulistana. Ainda na capital paulista, na TV Record, apresentou um programa semanal exclusivamente seu.

Com o surgimento da bossa-nova e a evolução dos estúdios de gravação, os vozeirões como o de Sílvio Caldas perderam espaço na mídia.


Lançou um LP singular, com canções compostas por Lauro Miller, todas dedicadas à cidade de São Paulo e seus principais bairros. São conhecidas pelo menos duas edições desse disco, uma da RGE sem data e outra de 1968, pela Premier.

Parou de gravar no final da década de 70, mas sempre foi convidado a apresentar-se em espetáculos, adiando assim a sua despedida dos palcos.

Em 1995, com 87 anos, Sílvio Caldas se apresentou em São Paulo no SESC Pompéia, ao lado de Dóris Monteiro, Miltinho, Noite Ilustrada e os Trovadores Urbanos, relembrando grandes sucessos da Música Popular Brasileira que, por sinal, ajudou a imortalizar.

Com sua voz aveludada e de grande extensão, utilizou-se de sua interpretação para se destacar de seus contemporâneos, tais como Francisco Alves e Carlos Galhardo e até mesmo Orlando Silva. Sílvio Caldas também teve outro destaque sobre os outros pois foi o único que realmente compunha.

Uma pequena curiosidade: Sílvio era grande amigo do pai da cantora I, e foi ele que a ensinou a tocar violão.

Sílvio Caldas casou-se duas vezes, tendo uma filha, Silvinha, com a primeira mulher, e Silvio Caldas Filho, com a segunda.

Em 1965 mudou-se para um sítio em Atibaia, interior de São Paulo, a 65 Km da capital, onde viveu até seu último dia. Nesta cidade ocupou-se como agricultor.

Dono de uma saúde extraordinária, Sílvio Caldas foi o cantor de mais longa atividade na Música Popular Brasileira. Infelizmente, no seu último ano da vida, o cantor sofreu crises de depressão e anorexia, falecendo vítima de insuficiência cardiorrespiratória.

Germano Filho

GERMANO FILHO
(62 anos)
Ator

* Rio Grande, RS (22/04/1933)
+ Rio de Janeiro, RJ (26/04/1995)

Começou a carreira no cinema em 1957, no filme "Sherlock de Araque", e só foi para a televisão em 1964 quando participou da novela "O Desconhecido", da TV Rio.

Se transformou em um dos atores coadjuvantes mais presente no cinema e na TV a partir daí.

O ator fez nove filmes e participou de mais de 30 novelas e minisséries.

No cinema, seus melhores papéis foram em "El Justicero", "O Menino eo Vento", "O Trapalhão na Ilha do Tesouro" e "O Coronel e o Lobisomem".

Germano Filho morreu aos 62 anos no Rio de janeiro, RJ, no dia 26/04/1995, vítima de insuficiência respiratória.

Telenovelas, Minisséries e Seriados

1994 - Memorial de Maria Moura
1993 - Mulheres de Areia - Ataliba
1991 - Salomé ... Jairo
1989 - Tieta ... Jarde
1987 - Bambolê ... Manoel
1987 - O Outro ... Padeiro
1986 - Sinhá Moça ... Everaldo
1985 - A Gata Comeu ... Vicente
1984 - Partido Alto ... Jesus
1983 - Voltei Pra Você
1982 - Elas por Elas
1982 - O Homem Proibido ... Delegado
1981 - Terras do Sem Fim ... Genaro Torres
1981 - O Amor É Nosso
1980 - Coração Alado ... Padre
1980 - Marina ... Aluísio
1978 - Maria, Maria ... Oscar
1978 - Sinal de Alerta ... Loyola
1977 - Sítio do Pica-Pau Amarelo ... Elias
1976 - Saramandaia
1975 - Pecado Capital ... Orestes
1975 - Roque Santeiro ... Salustiano Duarte, "Beato Salu"
1975 - Gabriela ... Silva
1975 - O Noviço
1974 - Fogo Sobre Terra ... Quebra Galho
1973 - Carinhoso ... Arquimedes
1973 - Cavalo de Aço ... Antônio
1972 - Selva de Pedra ... Abud
1970 - Simplesmente Maria
1969 - A Cabana do Pai Tomás ... Natalieh
1968 - Ana ... Raimundo
1968 - A Última Testemunha
1968 - O Santo Mestiço
1968 - O Décimo Mandamento ... Vitório
1964 - O Desconhecido ... Malvino
1964 - Vitória

Cinema

1979 - O Coronel e o Lobisomem
1975 - O Trapalhão na Ilha do Tesouro
1973 - Caingangue
1969 - Golias Contra o Homem das Bolinhas
1967 - O Menino e o Vento
1967 - El Justicero
1964 - Crônica da Cidade Amada
1960 - O Palhaço o que é?
1957 - Sherlock de Araque

Teatro

1955 - Pluft - O Fantasminha ... Tio Gerúndio
1955 - O Baile dos Ladrões ... Mordomo
1957 - O Embarque de Noé ... Noé
1958 - A Bruxinha Que Era Boa ... Bruxo Belzebu

Jorge

JORGE DIAS SACRAMENTO
(74 anos)
Jogador de Futebol

* Recife, PE (22/03/1924)
+ Rio de Janeiro, RJ (30/07/1998)

Integrante da famosa linha média do Expresso da Vitória, Eli, Danilo e Jorge, conquistou a torcida como um marcador implacável e eficiente. Considerado um dos melhores do Vasco na sua posição em todos os tempos. Foi titular da Seleção Carioca que se sagrou campeã brasileira em 1946. Pelo Vasco, foi campeão carioca nos anos de 1945, 1947, 1949, 1950 e 1952, e campeão sul-americano de clubes em 1948.

Fonte: Net Vasco

Carlos Vergueiro

CARLOS PEREIRA DE CAMPOS VERGUEIRO
(78 anos)
Ator, Radialista, Jornalista, Compositor e Roteirista

* São Paulo, SP (01/01/1920)
+ Rio de Janeiro, RJ (31/03/1998)

Na década de 40, frequentou o curso de Direito, mas não chegou a exercer a profissão. Nessa época, ele começava a carreira artística como crítico musical do "Estado de São Paulo", do "O Correio Paulistano" e da revista "Clima".

Depois de uma viagem à Europa, em 1948, Vergueiro voltou sua atenção para o teatro. Quando voltou ao Brasil, entrou para o Grupo de Teatro Experimental, dirigido por Alfredo Mesquita. O primeiro papel foi uma ponta na peça "À Quoi Revent Les Jeunes Files", de Musset. Das apresentações, surgiu a idéia de fundar o Teatro Brasileiro de Comédia, o legendário TBC, no fim dos anos 40. Ele foi o primeiro diretor do teatro a participar de montagens históricas, como "Seis Personagens à Procura de um Autor", com Cacilda Becker e Sérgio Cardoso, e "Ralé", com Maria Della Costa e Paulo Autran.

No teatro, conheceu Zilah Maria Pederneiras Fontainha, com quem foi casado por 46 anos. Com ela, teve três filhos - Carlinhos e Guilherme Vergueiro, os dois ligados à música, e Maria Luiza.

Vergueiro não se restringiu ao teatro. Como secretário da diretoria da antiga Companhia Cinematográfica Vera Cruz, ganhou um papel no primeiro filme da empresa, "Caiçara". Também escreveu diálogos para os longas "Sinhá Moça" e "Uma Pulga na Balança".

No fim da década de 60, ocupou o cargo de diretor artístico da TV Cultura de São Paulo. Mesmo atuando como ator em peças de teatro e cinema, Vergueiro nunca abandonou o rádio. Ele costumava dizer que seu trabalho na área de programação musical tinha um paralelismo com a vida de ator.

Foi, também, diretor artístico da 'Rádio Eldorado'. Durante mais de 30 anos, ele foi responsável pela área cultural da emissora e criou programas líderes de audiência, como "Um Piano ao Cair da Tarde" e "Música de Concerto". Recebeu vários prêmios, entre eles, o Prêmio Sanyo de Radialismo, em 1979, e o Prêmio Roquette Pinto, em 1962, epla melhor programação musical.

Carlos Vergueiro morreu aos 78 de anos, de infarto.

É pai do compositor Carlinhos Vergueiro e Guilherme Vergueiro.

Fonte: Wikipédia e Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Jovelina Pérola Negra

JOVELINA FARIA DELFORD
(54 anos)
Cantora


* Rio de Janeiro, RJ (21/07/1944)

+ Rio de Janeiro, RJ (02/11/1998)

Indiscutivelmente, uma das grandes damas do samba e do pagode. Voz rouca, forte, amarfanhada, de tom popular e força batente. Herdeira do estilo de Clementina de Jesus, foi, como ela, empregada doméstica antes de virar sucesso no mundo artístico. Nascida em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, Jovelina Pérola Negra logo fincou pé na Baixada Fluminense, em Belford Roxo. Ela apareceu para o grande público ao participar do histórico disco Raça Brasileira, em 1985. Pastora do Império Serrano, ajudou a consolidar o que é chamado hoje de pagode.

Gravou cinco discos individuais ganhando, inclusive, um Disco de Platina. Infelizmente encontramos nas lojas apenas coletâneas com seus grandes sucessos como Feirinha da Pavuna, Bagaço da Laranja (gravada com Zeca Pagodinho), Luz do Repente, No Mesmo Manto e Garota Zona Sul, entre outros. O sucesso chegou tardiamente e ela não realizou o sonho de "ganhar muito dinheiro e dar aos filhos tudo o que não teve".

Seu estilo todo próprio conquistou muitos fãs no meio artístico, levando até mesmo Maria Bethânia a um show no Terreirão do Samba, na Praça Onze, de onde a diva da MPB só saiu depois de ouvir "Dona Jove versar". Alcione já homenageou a 'Pérola Negra' em um de seus melhores discos, Profissão Cantora.

Enquanto o samba e o verdadeiro partido alto existirem Jovelina sempre será lembrada por sua voz potente e sua ginga própria da raça negra - assim como Clementina de Jesus.

Morreu de Enfarte, aos 54 anos, na madrugada do dia 02/11/998, no bairro do Pechincha, em Jacarepaguá.

Fonte: Last.fm

Diana Morel

DIANA MOREL
(64 anos)
Atriz, Dubladora e Vedete


☼ Rio de Janeiro, RJ (30/11/1934)
┼ Rio de Janeiro, RJ (18/12/1998)

Diana Morel começou a ser vedete ainda com 15 anos, nos espetáculos de Carlos Machadoem sua revista musical. Sofrendo a oposição de sua família, a jovem chegou a ameaçar se jogar do alto de um prédio, caso seus pais não a permitissem ser vedete. Com o corpo perfeito, muito charme e um rosto bonito, Diana Morel se tornaria rapidamente uma das Certinhas do Lalau, a famosa lista de beldades de Stanislaw Ponte Preta.

Depois do Teatro de Revista, Diana Morel ingressou na Companhia Teatral Maria Della Costa, onde atuou ao lado da própria e de Paulo Autran, Tonia CarreroZiembinski, e fez alguns filmes como "A Carne é o Diabo", "É Pra Casar?" e "Meus Amores no Rio"Ainda com Maria Della Costa, Diana Morel participou da adaptação para o cinema de "Moral em Concordata", um grande sucesso nos palcos.

Chegou à TV em 1967, participando das primeiras novelas da TV Globo como "A Rainha Louca" (1967), "Demian, o Justiceiro" (1967) e "A Grande Mentira" (1968). Participou, também, da linha de shows e humorísticos da emissora do final da década de 60.

Na década de 60, foi homenageada por um programa da TV Tupi, que remontava sua trajetória, tendo a atriz Elisângela, como Diana Morel adolescente.

Nos anos 70 participou da novela "Tempo de Viver" (1972) na TV Rio e depois, de volta à TV Globo, fez "Supermanoela" (1974), "Dancin' Days" (1978), "A Gata Comeu" (1985) e "Gente Fina" (1990).

No cinema estrelou "Trabalhou Bem, Genival" (1955), em outras chanchadas, e, uma participação em "Moral em Concordata" (1959), ao lado de Odete Lara.

Com uma voz perfeita, Diana Morel se transformou em uma dubladora das mais requisitadas. Dublou algumas atrizes famosas de cinema como Greta Garbo e Jeanne Moreau. É sua a voz de Ingrid Bergman no filme "Casablanca".

Sua última participação na TV Globo foi em outubro de 1992, no programa "Os Trapalhões"

Morte

Diana Morel morreu na sexta-feira, 18/12/1998, no Rio de Janeiro, em seu apartamento, no Leme, Zona Sul, vítima de um infarto. O corpo de Diana Morel foi velado e enterrado na sexta-feira no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, zona norte do Rio de Janeiro.


Trabalhos

Cinema
  • 1959 - Moral em Concordata
  • 1958 - Meus Amores no Rio
  • 1955 - Trabalhou Bem, Genival

Televisão
  • 1990 - Gente Fina (Globo) ... Zenaide
  • 1986 - Selva de Pedra (Globo) ... Ex Vedete
  • 1985 - A Gata Comeu (Globo) ... Dona Ofélia
  • 1978 - Sítio do Picapau Amarelo (Globo) ... Pasifae, rainha de Creta - Episódio "O Minotauro"
  • 1978 - Dancin' Days (Globo) ... Anita
  • 1975 - Senhora (Globo) ... Santa
  • 1974 - Supermanoela (Globo) ... Tereza
  • 1972 - Jerônimo, o Herói do Sertão (Tupi) ... Débora
  • 1972 - Tempo de Viver (Tupi)
  • 1969 - Enquanto Houver Estrelas (Tupi) ... Estela
  • 1969 - O Retrato de Laura (Tupi) ... Laura
  • 1968 - A Grande Mentira (Globo) ... Beatriz
  • 1967 - O Homem Proibido (Globo) ... Amal
  • 1967 - A Rainha Louca (Globo) ... Rosário

Dublagem
  • As atrizes Greta Garbo, Bette Davis e Ingrid Bergman;
  • Rainha Nemone na série animada "Tarzan" (Estúdios Filmation);
  • Mulher-Maravilha na 1ª temporada de "Superamigos" (1973);
  • Angie Dickinson em "Policewoman";
  • Participações em "Columbo" e "Ilha da Fantasia";
  • Maria Mercedes (Seu último trabalho na dublagem)


Fonte: Wikipédia e UOL

Brandão Filho

MOACYR AUGUSTO SOARES BRANDÃO
(88 anos)

Ator e Humorista


* Rio de Janeiro, RJ (06/01/1910)
+ Rio de Janeiro, RJ (22/03/1998)

Moacyr Augusto Soares Brandão, mais conhecido como Brandão Filho, foi um ator e humorista brasileiro. Filho do conhecido ator João Augusto Soares Brandão, conhecido pelo nome artístico de Brandão, o Popularíssimo, ficou órfão aos 11 anos. Começou a trabalhar cedo como entregador de roupa em uma tinturaria e depois em uma padaria.

Sua estreia no teatro foi em 1929, no circo, e logo ele se descobriu como alguém que perdia a inibição no palco e fazia os outros rirem.

Em 1942 foi convidado para participar da primeira radionovela brasileira, "Em Busca de Felicidade", da Rádio Nacional. Também nessa época estreava no cinema com os filmes "O Dia é Nosso" e "Samba Em Berlim".


O sucesso veio com o personagem "Primo Pobre" no programa radiofônico "Balança Mas Não Cai", da Rádio Nacional, onde contracenava com Paulo Gracindo, o "Primo Rico". O sucesso foi tão grande que os atores passaram anos interpretando os mesmos personagens e depois foram para a TV fazendo o mesmo quadro. Também na Rádio Nacional estrelou, ao lado dos comediantes Apolo Correia e Ema D'Avila, no humorístico de grande sucesso "Tancredo e Trancado", escrito por Ghiaroni e patrocinado pelas Pílulas de Vida do Drº Ross.

Depois de vários filmes e do sucesso na Rádio Nacional, onde ficou por mais de 40 anos, Brandão Filho chegou à TV em programas e seriados cômicos como "Uau, a Companhia", "Balança Mas Não Cai", "Faça Humor, Não Faça a Guerra", "Viva o Gordo", "Chico Anysio Show", "Estados Anysios de Chico City" e a primeira versão de "A Grande Família", em 1973.

Brandão Filho e Betty Faria (O Romance da Empregada, 1988)
Após a experiência em "A Grande Família", Brandão Filho foi para as novelas e, na TV Globo, participou de "Bravo!" (1975), "Saramandaia" (1976), "Nina" (1977), "Sinal de Alerta" (1978), "Te Contei?" (1978), "Feijão Maravilha" (1979), "Chega Mais" (1980), "Plumas e Paetês" (1980) e "O Salvador da Pátria" (1989), onde viveu o personagem Padre Elísio.  Participou também da "Escolinha do Professor Raimundo", um de seus últimos trabalhos na TV.

No cinema ganhou o Prêmio Air France de melhor ator do ano pelo filme "Romance da Empregada" (1988), dirigido por Bruno Barreto e estrelado por Betty Faria. Também se destacou por suas participações em "Assalto à Brasileira" (1971), "Os Caras de Pau" (1970), "O Comprador de Fazendas" (1974) e "Essa Mulher é Minha... e dos Amigos" (1976).

Brandão Filho morreu em 22/03/1998, vítima de câncer, após sofrer duas paradas cardio-respiratórias e permanecer internado por 40 dias em uma clínica no Rio de Janeiro, aos 88 anos.

Brandão Filho e Paulo Gracindo (Primo Pobre e Primo Rico)
Cinema

  • 1987 - Romance da Empregada
  • 1976 - Essa Mulher é Minha ... e dos Amigos
  • 1974 - O Comprador de Fazendas
  • 1971 - Assalto à Brasileira
  • 1970 - Os Caras de Pau
  • 1953 - Balança Mas Não Cai
  • 1950 - Marcha Para Deus (Não Finalizado)
  • 1948 - Inconfidência Mineira
  • 1943 - Samba em Berlim
  • 1941 - O Dia é Nosso
  • 1936 - O Bobo do Rei


Osmar Prado e Brandão Filho (A Grande Família)
Televisão

  • 1996 - Chico Total ... Primo Pobre
  • 1991 - Estados Anysios de Chico City
  • 1990 - Escolinha do Professor Raimundo ... Sandoval Quaresma
  • 1989 - O Salvador da Pátria ... Padre Elísio
  • 1987 - A Grande Família ... Floriano
  • 1981 - Viva o Gordo
  • 1980 - Plumas & Paetês ... Adolfo
  • 1980 - Chega Mais ... Jaime
  • 1979 - Feijão Maravilha ... Prudêncio
  • 1978 - Te Contei? ... Totó
  • 1978 - Sinal de Alerta
  • 1977 - Nina ... Simão
  • 1976 - Saramandaia ... Mestre Cursino
  • 1975 - Bravo! ... Santiago
  • 1972 - A Grande Família (1972 a 1975) ... Floriano
  • 1972 - Uau, a Companhia
  • 1968 - Balança Mas Não Cai ... Primo Pobre

Fonte: Wikipédia

Ofélia

OFÉLIA RAMOS ANUNCIATO
(73 anos)
Culinarista, Cozinheira e Apresentadora de TV

* Itatiba, SP (27/12/1924)
+ São Paulo, SP (26/10/1998)

Ofélia Ramos Anunciato, a Ofélia Anunciato nasceu no dia 27/12/1924. Pioneira da televisão, estreou como culinarista na TV Santos, uma sub-estação da TV Paulista, também pertencente às Organizações Victor Costa, no dia 11/02/1958.

Passados seis meses, estava na TV Tupi de São Paulo, sob a direção de Abelardo Figueiredo. Com ele, tornava-se culinarista do primeiro programa feminino da televisão brasileira: "Revista Feminina", apresentado por Maria Thereza Gregori. Ficou na TV Tupi até 1968, quando ela, o programa e toda a equipe se transferiram para a Rede Bandeirantes. No canal 13 paulistano acabou ganhando um programa próprio: "Cozinha Maravilhosa De Ofélia", que apresentou por mais de 30 anos.

Antes de entrar para a televisão, Ofélia escrevia uma coluna sobre culinária no jornal Tribuna de Santos. O interesse pela cozinha começou cedo. Aos 8 anos, puxava um banquinho e se debruçava sobre o fogão da fazenda da família em Garça, interior de São Paulo. Fritava batatas, fazia bolos, inventava receitas. Aos poucos, os quitutes começaram a ser desejados por toda a família.

Cidinha Santiago em almoço com Ofélia Anunciato, em 1994.
A mineira trabalhou com a apresentadora e culinarista por 12 anos
Aos 20 anos, ela estava servindo um lanche ao avô do marido e a um amigo dele, que era dono da Tribuna de Santos, quando recebeu o convite para escrever no jornal. A coluna ganhou o nome de "Um Docinho Para Mamãe".

Ofélia escreveu 14 livros, todos publicados pela Editora Melhoramentos, nos quais ensina os segredos das cozinhas brasileira, portuguesa e italiana. Em 1997, foi premiada com o Jabuti na categoria Produção Editorial, pelo livro "Ofélia, O Sabor Do Brasil". Na feira do livro de Frankfurt, o livro foi considerado um dos 13 mais lindos do mundo.

Ofélia era uma das figuras mais cativantes da televisão brasileira, com um público fiel, já chegou a receber cerca de 20 mil cartas por mês de fãs de todo o país, pedindo conselhos, receitas, sugestões para datas especiais ou simplesmente manifestando carinho. Querida pelo público - donas de casa, adultos e crianças - e estimada pelos seus companheiros de emissora, Ofélia sempre dividiu seu carinho entre os telespectadores e a família - a filha Beth, o genro Jorge e os netos Rodrigo e Juliana.

Ofélia durante gravação de seu antigo programa, "Cozinha Maravilhosa de Ofélia",
exibido pela Rede Bandeirantes, de 1968 a 1998

O segredo do sucesso das receitas de Ofélia sempre foi fundamentado nesta sua frase:

"Na verdade, não há segredos na arte de cozinhar. Se você cozinha gostando de cozinhar, certamente será capaz de fazer um prato saboroso. E se tiver por perto alguém que goste de ensinar a cozinhar, como eu gosto, então não haverá nenhum problema."

Todos os grandes mestres da culinária no Brasil passaram pela "Cozinha Maravilhosa De Ofélia" (1968) como convidados: Luciano Boseggia (Fasano e Gero), Sergio Arno, Dona Lucinha, Alencar de Souza (Santo Colomba), Manuel Andrade (Andrade) e Mao Hun Tseng (Shian San) entre muitos outros.

Ofélia faleceu às 3:00 hs do dia 26/10/1998, no Hospital da Beneficência Portuguesa, onde esteve internada por 15  dias. O corpo foi velado na Câmara Municipal de São Paulo, no Auditório Prestes Maia. A culinarista foi enterrada no Cemitério Memorial de Santos.

Fonte: NetSaber

Jacyra Sampaio

JACYRA SAMPAIO
(70 anos)
Atriz

* Santa Cruz do Rio Pardo, SP (28/08/1928)
+ São Paulo, SP (29/09/1998)

Atriz de teatro e TV, Jacyra Sampaio começou a carreira tarde para os padrões do meio, aos 37 anos, atuando no Teatro Experimental do NegroJacyra Sampaio deu aulas de teatro no Rio de Janeiro em 1980, e com os alunos montou a peça "O Pequeno Reformador".

Na TV participou de novelas, tanto na extinta TV Tupi como na Rede Globo. Fez mais de 20 novelas, como "A Outra Face de Anita" (1964), "Redenção" (1966), "A Muralha" (1968), "O Meu Pé de Laranja Lima" (1970), "Meu Rico Português" (1975), "Sinhá Moça" (1986) e "Despedida de Solteiro" (1992), seu último trabalho em novelas.

Mas indiscutivelmente foi no papel de Tia Nastácia na série infantil "O Sítio do Pica Pau Amarelo" que se destacou marcando presença no imaginário infantil de toda uma geração. O seriado, baseado na obra de Monteiro Lobato, ficou no ar entre 1977 e 1985, numa realização em parceria com a TV Cultura. A atriz tinha quase 60 anos quando começou a fazer o papel e era uma das personagens mais queridas da série.

Jacyra Sampaio faleceu aos 70 anos, em São Paulo. Problemas cardíacos, detectados há anos e agravados nos últimos quatro anos de sua vida, provocaram sua morte.


Televisão


  • 1994 - Você Decide (Amor e Morte)
  • 1992 - Despedida de Solteiro ... Elza
  • 1989 - Pacto de Sangue ... Bá
  • 1987 - Bambolê ... Edith
  • 1986 - Sinhá Moça ... Ruth
  • 1977-1986 - Sítio do Picapau Amarelo ... Tia Nastácia
  • 1975 - Meu Rico Português ... Luzia
  • 1973 - Divinas & Maravilhosas ... Mainha
  • 1972 - Camomila e Bem-Me-Quer
  • 1972 - Signo da Esperança
  • 1971 - Nossa Filha Gabriela
  • 1970 - O Meu Pé de Laranja Lima ... Eugênia
  • 1969 - Dez Vidas
  • 1969 - Vidas em Conflito ... Maria das Dores
  • 1968 - A Muralha
  • 1966 - Redenção
  • 1966 - As Minas de Prata
  • 1966 - Almas de Pedra ... Mucama
  • 1965 - Os Quatro Filhos ... Maria
  • 1964 - A Outra Face de Anita
  • 1960 - Imitação da Vida


Cinema


  • 1977 - Que Forma Estranha de Amar
  • 1961 - A Primeira Missa
  • 1960 - Zé do Periquito
  • 1959 - O Preço da Vitória


No Teatro


  • 1959 - Quarto de Empregada
  • 1960 - As Feiticeiras de Salem
  • 1961 - O Pagador de Promessas
  • 1964 - O Círculo do Champagne
  • 1965 - Vamos Brincar de Amor em Cabo Frio
  • 1971 - Castro Alves Pede Passagem
  • 1988 - Um Piano à Luz da Lua
  • 1994 - Sitio do Picapau Amarelo

Fonte: Wikipédia

Bolinha

EDSON CURY CABARITI
(62 anos)
Radialista e Apresentador de TV

* Santos, SP (16/07/1936)
+ São Paulo, SP (01/07/1998)

Filho de imigrantes sírios, Edson Cury começou a carreira como locutor esportivo, depois de fazer bicos como feirante, engraxate e balconista. Na TV ExcelsiorEdson Cury começou como o responsável pelos flashes esportivos do programa "Últimas Notícias". A estreia como apresentador de programa de auditório aconteceu quase por acaso, em janeiro de 1967. Convocado a substituir o apresentador Chacrinha, que havia se desentendido com os diretores da emissora, Edson Cury não apenas levou o programa adiante, como aumentou o seu Ibope.

O Clube do Bolinha

Edson Cury ficou conhecido mesmo com o "Clube do Bolinha", programa que ficou no ar por 20 anos na TV Bandeirantes, alcançou oito pontos no Ibope e era um dos líderes de audiência da emissora. Uma marca registrada do programa eram as bailarinas, chamadas carinhosamente de "Boletes", e o quadro "Eles e Elas", onde transformistas e travestis se apresentavam.

Vários artistas como Alan & Aladim, Leandro & Leonardo e Arnaldo Antunes, mesmo depois de famosos, foram ao seu programa agradecer o apoio ao início de suas carreiras.

Seu elenco de boletes também era composto por ex-chacretes.


Lista de algumas Boletes: Zulu, Tânia Bang Bang (Tânia Bang Bang era secretaria pessoal e assistente de produção musical do Clube do Bolinha, e era casada com o cantor Antônio Luiz que também fazia-se as vezes de assessor nas viagens da "Caravana do Bolinha"), Edna Poncell, Delma, Inês, Valquíria, Norman, Raquel, Sônia Lírio, Sônia Rangel, Isná, Gracinha Japão, Eduarda, Carla, Audrey, Sandra Lee, Silvana, Míriam Bianchi, Rose Cleópatra, Ana Maria, Verônica, Leda Zepellin, Índia Amazonense, Laura, Julia, Gina Tropical, Neide, Sandra Janete, Olívia, Fábia, Lúcia, Vanderléia, Beth Balanço, Beth Gazeta, Beth Coqueiro, Iris, Renata, Solange, Marli Bang Bang, Iara.

Morte

O apresentador morreu às 02:30 hs. do dia 01/07/1998, aos 62 anos, vítima de câncer no aparelho digestivo. Estava internado no Hospital 9 de Julho, em São Paulo, para tratamento da doença, que havia sido descoberta três anos antes de sua morte. Nos seis meses antes de falecer, a doença do apresentador tinha-se agravado.

Fonte: Wikipédia 

Nelson Gonçalves

ANTÔNIO GONÇALVES SOBRAL
(78 anos)
Cantor

* Santana do Livramento, RS (21/06/1919)
+ Rio de Janeiro, RJ (18/04/1998)

Segundo maior vendedor de discos da história do Brasil, com mais de 75 milhões de copias vendidas, fica atrás apenas de Roberto Carlos, com mais de 120 milhões. Seu maior sucesso foi a canção "A Volta Do Boêmio".

Nasceu no Rio Grande do Sul, m Seus pais eram portugueses e, logo após seu nascimento, transferiram-se para São Paulo, passando a residir no bairro do Brás. Quando criança, era levado para praças e feiras pelo seu pai, que fazendo-se de cego, tocava violino, enquanto ele cantava.

Na adolescência, empregou-se como garçom no bar de seu irmão, situado na Avenida São João, passando a partir de então a frequentar bares de boêmios e músicos.

Aos 16 anos, tornou-se lutador de boxe na categoria de peso-médio. Dois anos mais tarde, tentou a sorte como cantor, num programa de calouros apresentado por Aurélio Campos, na Rádio Tupi de São Paulo, tendo sido reprovado. Numa nova tentativa realizada na semana seguinte, conseguiu ser contratado para o programa.

Mesmo com o apelido de "Metralha", por causa da gagueira, decidiu ser cantor. Em uma de suas primeiras bandas, teve como baterista Joaquim Silva Torres. Foi reprovado duas vezes no programa de calouros de Aurélio Campos. Finalmente foi admitido na rádio PRA-5, mas dispensado logo depois, em 1939.

Nesta época, casou-se com Elvira Molla e com ela teve dois filhos.

Seguiu para o Rio de Janeiro em 1939, onde trilhou mais uma vez o caminho dos programas de calouros. Foi reprovado novamente na maioria deles, inclusive no de Ary Barroso, que o aconselhou a desistir. Finalmente, em 1941, conseguiu gravar um disco de 78 rotações, que foi bem recebido pelo público. Passou a crooner do Cassino Copacabana, do Hotel Copacabana Palace, e assinou contrato com a Rádio Mayrink Veiga, iniciando uma carreira de ídolo do rádio nas décadas de 40 e 50, da escola dos grandes, discípulo de Orlando Silva e Francisco Alves.

Alguns de seus grandes sucessos dos anos 40 foram "Maria Bethânia" (Capiba), "Normalista" (Benedito Lacerda e David Nasser), "Caminhemos" (Herivelto Martins), "Renúncia" (Roberto Martins e Mário Rossi) e muitos outros. Maiores ainda foram os êxitos na década de 50, que incluem "Última Seresta" (Adelino Moreira e Sebastião Santana), "Meu Vício É Você" e a emblemática "A Volta do Boêmio", ambas de Adelino Moreira.

Na década de 50, além de shows em todo o Brasil, chegou a se apresentar em países como Uruguai, Argentina e Estados Unidos, no Radio City Music Hall.

Em 1952, casou-se com Lourdinha Bittencourt, substituta de Dalva de Oliveira no Trio de Ouro. O casamento durou até 1959.

Em 1965, casou-se novamente com Maria Luiza da Silva Ramos, com quem teve dois filhos, Ricardo da Silva Ramos Gonçalves e Maria das Graças da Silva Ramos Gonçalves. A caçula tem seu apelido no refrão da música "Até 2001" (É no Gogó Gugu).

Em 1958 se envolveu no mundo das drogas com a cocaína, tendo sido preso em flagrante em 1965 sob a acusação de tráfico, e passado um mês na casa de detenção, o que lhe trouxe problemas pessoais e profissionais. Foi absolvido em julgamento. Superada a crise, lançou o disco "A Volta Do Boêmio Nº 1", um grande sucesso.

Após abandonar o vício com o apoio de sua mulher, retomou uma carreira bem sucedida.

Continuou gravando regularmente nos anos 70, 80 e 90, reafirmado a posição entre os recordistas nacionais de vendas de discos. Além dos eternos antigos sucessos, Nelson Gonçalves sempre se manteve atento a novos compositores, e chegou a gravar as canções "Simples Carinho" (Ângela Rô Rô), "Nada Por Mim" (Kid Abelha), "Ainda É Cedo" (Legião Urbana) e "Como Uma Onda" (Lulu Santos (Como uma Onda).

Ganhador de um Prêmio Nipper da RCA Victor, dado aos que permanecem muito tempo na gravadora, sendo somente Elvis Presley o outro agraciado. Durante sua carreira, gravou mais de duas mil canções, 183 discos em 78 rpm, 128 álbuns, vendeu cerca de 78 milhões de discos, ganhou 38 discos de ouro e 20 de platina.

Nelson Gonçalves morreu vítima de um Infarto Agudo do Miocárdio no apartamento de sua filha Margareth, no Rio de Janeiro.


Dramatizações

A vida de Nelson Gonçalves teve sua biografia dramatizada nas seguintes obras: Na década de 90, foi encenado nas principais capitais do país o musical "Metralha". Em 2001 foi lançado o documentário "Nelson Gonçalves", contando a sua trajetória, com direção de Elizeu Ewald e protagonizado por Alexandre Borges e Júlia Lemmertz, e tendo a sua filha Margareth Gonçalves como produtora executiva.

Fonte: Wikipédia
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