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Regina Dourado

REGINA MARIA DOURADO
(59 anos)
Atriz

* Irecê, BA (22/08/1953)
+ Salvador, BA (27/10/2012)

Nascida em Irecê, a 374 km de Salvador, em 22 de agosto de 1953, Regina Dourado começou cedo na carreira de atriz. Aos 15 anos, ela já estava atuava na Companhia Baiana de Comédia e praticava aulas de canto e dança. Na mesma época estudou canto e dança e, em sua trajetória artística, participou do Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal de Bahia, do Coral Ars Livre e do Grupo Zambo.

Dez anos mais tarde, a artista conseguiu seu primeiro papel na televisão, na série "A Morte E A Morte de Quincas Berro D'Água", dirigida por Walter Avancini e exibida na TV Globo.

Atriz de teatro, cinema e Televisão, onde foi escalada para mais de 20 programas, Regina Dourado teve seu maior destaque na novela "Explode Coração" (1995), de Glória Perez. Na trama da TV Globo, ela interpretava Lucineide, que ficou famosa por criar o bordão "Stop, Salgadinho", usado quando falava com o marido, interpretado por Rogério Cardoso.


A estreia de Regina Dourado em novelas aconteceu em 1979 com "Pai Herói", de Janete Clair, onde interpretava Nancí. Em seguida, ela conseguiu diversos papeis em novelas como "Cavalo Amarelo" (1980), "Pão Pão, Beijo Beijo" (1983) e "Roque Santeiro" (1985), além da já citada "Explode Coração".

Além das novelas, Regina Dourado também se destacou em minisséries e seriados, como "Lampião E Maria Bonita" (1982), "O Pagador De Promessas" (1988), "O Sorriso Do Lagarto" (1991) e "Tereza Batista" (1992).

Na TV Globo, o último trabalho de Regina Dourado foi em "América", de Glória Perez, em 2005. Na sequência, a atriz foi para a TV Record, onde atuou nas novelas "Bicho Do Mato" (2006) e "Caminhos Do Coração" (2007).


O teatro tampouco foi esquecido por Regina Dourado, que trabalhou nas montagens de "Memórias De Um Sargento De Milícias", "Declaração De Amor Explícito", "Rei Brasil 500 Anos, Uma Ópera Popular" e "Tratado Geral Da Fofoca".

No cinema, a atriz estreou com uma pequena participação no filme "Amante Latino", em 1979, e logo depois cantou na trilha de "O Encalhe - Sete Dias De Agonia" (1982).

Seu primeiro grande papel no cinema veio em 1984, quando trabalhou no filme "Baiano Fantasma".

Em seguida, ela atuou em "Tigipió - Uma Questão De Amor E Honra (1986), "Corpo Em Delito" (1990), "Corisco & Dada" (1996) e "No Coração Dos Deuses" (1999). Seu último longa foi "Espelho d'Água - Uma Viagem No Rio São Francisco", em 2004.


A Descoberta da Doença

No final de 2003, após uma consulta regular ao médico, Regina Dourado anunciou publicamente que tinha um câncer de mama. Em entrevista à TV Bahia (Rede Globo), a atriz disse que, no início, ficou perdida.

"O momento da notícia é terrível, fica uma perplexidade. Eu achei que eu nem cheguei a ter consciência da gravidade naquele momento. Eu fiquei muito mais perplexa do que qualquer coisa, meio perdidona", afirmou.

Ainda na entrevista, a atriz disse que não se considerava vítima por ter contraído a doença:

"A recuperação é dolorosa, é difícil, não é mole não. Porém, passa. Não me sinto absolutamente vítima por ter tido câncer. Não me sinto infeliz no sentido de que sou uma coitada e que de uma certa forma as pessoas têm que dividir comigo essa infelicidade. Eu não me sinto desta maneira, mas também não digo que é fácil."

De acordo com familiares, a última atuação de Regina Dourado aconteceu em abril de 2012, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, quando participou do espetáculo "Paixão de Cristo".


Morte

Em 2003 Regina Dourado foi diagnosticada com câncer na mama direita. Passou por cirurgias e sessões de quimioterapia e radioterapia. A doença deu uma trégua, voltando apenas em 2010, com o seio esquerdo comprometido pela doença. Novamente Regina Dourado passou pelo centro cirúrgico e reiniciou o tratamento. Mas, dessa vez, a talentosa baiana sofreu com as sequelas da quimioterapia. "Fiquei sem poder andar, tive muitas alucinações, esquecimento e visão dupla", revelou na época a atriz.

Regina Dourado foi internada no dia 20 de outubro de 2012, devido a complicações decorrentes do câncer no Hospital Português da Bahia em Salvador. De acordo com seu irmão, Oscar Dourado, Regina estava na fase terminal da doença e estava mantida sedada em um quarto da instituição. A metástase atingiu a medula óssea e seu estado era delicadíssimo e irreversível. Oscar, informou que Regina Dourado faleceu às 11:20 hs de sábado, 27/10/2012.

O velório da atriz será realizado no Cemitério Jardim da Saudade. Inicialmente, a cerimônia será só para amigos mais próximos e familiares. No final da noite, o velório será aberto ao público. O corpo da atriz será cremado no domingo, 28/10/2012, às 16:30 hs, no mesmo local.

Televisão

  • 2007 - Caminhos Do Coração ... Altina
  • 2006 - Bicho Do Mato ... Vanda
  • 2005 - América ... Graça
  • 2004 - Seus Olhos ... Mafalda
  • 2002 - Esperança ... Mariusa
  • 1999 - Andando Nas Nuvens ... Ieda
  • 1997 - Anjo Mau ... Alzira
  • 1996 - O Rei Do Gado ... Magu
  • 1995 - Explode Coração ... Lucineide
  • 1994 - Tropicaliente ... Serena
  • 1993 - Renascer ... Morena
  • 1992 - Tereza Batista ... Mãos de Fada
  • 1991 - O Sorriso Do Lagarto ... Neide
  • 1991 - Felicidade ... Rosália
  • 1988 - O Pagador De Promessas ... Branca
  • 1985 - Roque Santeiro ... Efigênia
  • 1983 - Pão Pão, Beijo Beijo ... Lalá Sereno
  • 1982 - Lampião E Maria Bonita ... Joana Bezerra
  • 1981 - Rosa Baiana ... Matilde
  • 1980 - Cavalo Amarelo ... Ivonete
  • 1979 - Pai Herói ... Nancí
  • 1978 - A Morte E A Morte De Quincas Berro D`Água

Cinema

  • 2004 - Espelho D'Água - Uma Viagem No Rio São Francisco
  • 1999 - No Coração Dos Deuses
  • 1996 - Corisco & Dadá
  • 1990 - Corpo Em Delito
  • 1986 - Tigipió - Uma Questão De Amor E Honra
  • 1984 - O Baiano Fantasma

Fonte: Wikipédia, Folha do Sertão, Itaberaba Notícias e Caras

Wilton Franco

WILTON FRANCO
(82 anos)
Apresentador de TV, Diretor e Produtor

* Rio de Janeiro, RJ (25/07/1930)
+ Penha, SC (13/10/2012)

Wilton Franco foi o diretor de "Essa Gente Inocente" e "Os Trapalhões", que foram apresentados na TV Excelsior, TV Record, TV Tupi e mais tarde na TV Globo.

Um dos diretores da TV Excelsior na década de 60, Wilton Franco reuniu quatro artistas para a criação do humorístico "Adoráveis Trapalhões" em 1966: Wanderley Cardoso (cantor da Jovem Guarda), Ted Boy Marino (lutador dos programas de telecatch), Ivon Curi (cantor e ator de chanchadas) e Renato Aragão, o Didi, que ganhava destaque no cinema e nas emissoras de televisão do Rio de Janeiro na época.

Outro grande sucesso de Wilton Franco aconteceu no SBT, em 1982, com o polêmico "O Povo Na TV", programa ao vivo onde se mesclavam quadros de auditório, geralmente dramas de pessoas comuns, e reportagens sensacionalistas. Wilton Franco era o apresentador principal, enquanto outros artistas da casa como Wagner Montes e Sérgio Mallandro apareciam como co-apresentadores. "O Povo Na TV", era exibido ao vivo, direto do antigo Teatro Silvio Santos (também antigo Cine Sol), para todo o Brasil, pela TVS, de 1981 até 1986. A TVS era a antiga rede de emissoras de Silvio Santos, atual SBT.

Wilton Franco ao lado do apresentador José Luiz Datena e Malu Barreto (Foto: Divulgação)
Wilton Franco foi também o apresentador de "Balança, Mas Não Cai", uma grande criação de Max Nunes e Paulo Gracindo, que nos anos 50 fez muito sucesso na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Tratava-se de um edifício, de apelido "Balança, Mas Não Cai", onde moravam todos os astros do rádio brasileiro, como dizia Wilton Franco, em sua apresentação. Em verdade, muitos comediantes da época ali atuavam. Ele apresentava cada esquete, como se fosse um fato ocorrido em um dos apartamentos do prédio.

Wilton Franco trabalhou na TV Record no início dos anos 70, onde dirigiu "Os Insociáveis", programa dos Trapalhões, que ainda não tinham adotado o nome pelo qual se tornariam mais conhecidos. Na TV Tupi, dirigiu "Hoje é Sábado" e "Moacyr Franco Show". Na TV Excelsior dirigiu "Enshowclopédia", além de "Adoráveis Trapalhões".

A partir de 1988, "Os Trapalhões" passou a ter direção geral de Wilton Franco - e com redação final dele e de Renato Aragão - e a ser transmitido ao vivo, direto do Teatro Fênix. Com a morte de Zacarias dois anos mais tarde, o programa precisou ser reinventado. Com direção ainda a cargo de Wilton Franco e supervisão de criação de Chico Anysio, "Os Trapalhões" era dividido em duas partes, com shows musicais e esquetes com Didi, Dedé e Mussum contracenando com comediantes convidados. Wilton Franco deixou a direção do programa em 1992, sendo substituído no ano seguinte por José Lavigne

Esses programas de Wilton Franco atingiam entre 50 e 60 pontos de audiência. Ele foi, por várias décadas, o maior nome da televisão brasileira.

Nos últimos anos, Wilton Franco trabalhava como consultor do parque Beto Carrero World. "Ele não era só um consultor, ele era um grande amigo, uma pessoa de confiança, com grandes ensinamentos. Vamos sentir muita falta dele e de seus conselhos", declarou Alex Murad, filho de Beto Carrero


Morte

Wilton Franco, criador do programa "Os Trapalhões", morreu aos 82 anos na manhã de sábado, dia 13/10/2012, em Penha, no norte de Santa Catarina.  Wilton Franco teria passado mal em sua casa, com princípio de AVC e foi encaminhado para o Hospital de Penha, onde teve uma Parada Cardiorrespiratória e faleceu por volta das 10:30hs.

De acordo com a assessoria, o corpo do ex-diretor foi encaminhado ao Instituto Médico Legal por volta das 12:00hs de sábado (13/10/2012). O velório começou a partir das 17:00hs no Salão Paroquial da igreja matriz de Penha. Wilton Franco vai ser cremado dentro de um período de 72hs, em Balneário Camboriú, no Crematório Vaticano.

Fonte: Wikipédia e G1

Hebe Camargo

HEBE MARIA MONTEIRO DE CAMARGO RAVAGNANI
(83 anos)
Apresentadora de TV, Atriz e Cantora

* Taubaté, SP (08/03/1929)
+ São Paulo, SP (29/09/2012)

Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani, mais conhecida como Hebe Camargo ou simplesmente Hebe, foi uma apresentadora de televisão, atriz e cantora brasileira, tida como a "Rainha da Televisão Brasileira". Ravagnani era seu sobrenome de casada.

Em mais de 60 anos de história na televisão brasileira, a apresentadora tinha um estilo próprio de entrevistar as pessoas. Ela se tornou popular com a expressão "gracinha", usada para elogiar convidados. Outra marca registrada de Hebe Camargo era dar selinhos nos entrevistados que passavam por seu famoso sofá.


Início da Carreira

Nascida em Taubaté,  a 130 km da capital, filha de Segesfredo Monteiro Camargo e Esther Magalhães Camargo, Hebe Camargo teve uma infância humilde. A Diva brasileira conviveu com a arte desde o seu nascimento. Seu pai, era violinista de cinema, já que os cinemas da época eram mudos e a trilha sonora dos filmes era feita ao vivo. Mas, em 1943, com o fim do cinema mudo,  Segesfredo ficou desempregado e a família Camargo tratou logo de ir para São Paulo em busca de melhores oportunidades. Foi ai que a então menina, Hebe Camargo, começou uma das mais fantásticas histórias artísticas do Brasil.

Logo em 1943, ano da mudança para SP, seu pai começou a trabalhar na Rádio Difusora, integrando a orquestra. No ano seguinte Hebe Camargo seguiu a veia artística de seu pai e iniciou sua participação em programas de calouros nas rádios de São Paulo, cantando e fazendo imitações de Carmem Miranda.

Já consagrada como caloura, Hebe Camargo formou o quarteto "Do-Ré-Mi-Fá" com sua irmã Estela e suas duas primas, Helena e Maria. O grupo fez sucesso, foi contratado pela Rádio Tupi, mas se extinguiu três anos depois. Hebe Camargo chegou a formar uma dupla sertaneja com sua irmã Stella Monteiro de Camargo Reis, chamada "Rosalinda e Florisbela", mas não durou muito tempo. Hebe Camargo então decidiu seguir carreira solo, lançando seu primeiro disco em 1959, chamado "Hebe e Vocês". Como cantora, a estrela ainda fez algumas participações em filmes do comediante Mazzaropi, contracenando com Agnaldo Rayol em um deles.  

Com o passar do tempo a cantora foi se transformando em apresentadora. Hebe Camargo estava junto com o grupo liderado por Assis Chateaubriand, que foi ao Porto de Santos para buscar os primeiros equipamentos de televisão da história brasileira, dando origem à primeira rede televisiva nacional, a TV Tupi. Sua estreia ocorreu na década de 50, com o programa "Calouros em Desfile". Logo após, surgiu o primeiro programa feminino da televisão, "O Mundo é das Mulheres".

Foi convidada por Assis Chateaubriand para participar da primeira transmissão ao vivo da televisão brasileira, no bairro do Sumaré, na cidade de São Paulo, em 1950. No primeiro dia de transmissões da Rede Tupi, Hebe Camargo viria a cantar no início do "TV na Taba" (que representava o início das trasmissões) o "Hino da Televisão", mas teve que faltar ao evento e sendo substituída por Lolita Rodrigues. Hebe Camargo faltou à cerimônia para acompanhar seu namorado na época em uma cerimônia na qual seria promovido.

O programa "Rancho Alegre" (1950) foi um dos primeiros programas em que Hebe Camargo participou na TV Tupi de São Paulo: sentada em um balanço de parquinho infantil Hebe Camargo fez um dueto com o cantor Ivon Curi. Tal apresentação está gravada em filme e é considerada uma relíquia da televisão brasileira, uma vez que o videotape ainda não existia e na época não se guardava a programação em acervos, como atualmente.


Estreou como apresentadora em 1955, no programa “O mundo é das mulheres”, na TV Carioca, a primeira atração voltada especialmente para mulheres. Antes disso, havia substituído Ary Barroso no programa de calouros apresentado por ele.

Em 1955 Hebe Camargo deu início ao primeiro programa feminino da TV brasileira, "O Mundo é das Mulheres",  na TV Carioca, onde chegou a apresentar cinco programas por semana. "O Mundo é das Mulheres"  foi a primeira atração voltada especialmente para mulheres. Antes disso, havia substituído Ary Barroso no programa de calouros apresentado por ele.

Em 1957,  Hebe Camargo, originalmente com os cabelos escuros passou a se apresentar com os cabelos tingidos de louro, os quais tornaram-se uma de suas marcas registradas.

Em 1960 foi contratada pela TV Continental para apresentar o programa "Hebe Comanda o Espetáculo".

Em 1964 a apresentadora casa-se com o empresário Décio Cupuano, união da qual nasceu Marcello de Camargo Capuano.

Em 10 de abril de 1966, foi ao ar pela primeira vez o seu programa dominical homônimo "Hebe Camargo", acompanhada do músico Caçulinha e seu regional TV Record. O programa a consagrou como entrevistadora e a tornou líder absoluta de audiência da época.

Durante a Jovem Guarda muitas personalidades e novos talentos passaram pelo "Sofá da Hebe", no qual eram entrevistados em um papo descontraído. Seus temas preferidos na época eram separações, erotismo, fofoca e macumba. Logo depois, a apresentadora Cidinha Campos veio ajudá-la nas entrevistas.

Para dedicar-se ao filho, Hebe Camargo ficou afastada da televisão por cerca de dez anos, quando voltou a aparecer na TV Bandeirantes. Passou por quase todas as emissoras de TV do Brasil, entre elas a Record e a Bandeirantes, nas décadas de 1970 e 1980. Na Bandeirantes, ficou até 1985, quando foi contratada pelo SBT.


Carreira Musical

 Famosa como apresentadora, ela não deixou de lado a carreira musical. Após lançar três discos entre 1959 e 1966, compilou suas canções mais conhecidas no CD "Maiores sucessos", de 1995. Depois, lançou mais quatro discos. "Pra Você" (1998), "Como é Grande Meu Amor Por Vocês" (2001), "As Mais Gostosas da Hebe" (2007) e "Hebe Mulher" (2010 - Ano em que participou do Grammy Latino).

O último álbum da carreira contou com participações de Daniel Boaventura e Roberto Carlos. Em todos os discos, o repertório foi abastecido por canções românticas.


Vida Pessoal

Foi casada duas vezes. Seu primeiro matrimônio foi com o empresário Décio Capuano. Ele foi o segundo namorado de Hebe Camargo e estavam morando juntos haviam 15 anos. Hebe Camargo se casou no civil e na igreja em 14 de julho de 1964, de vestido rosa, pois, por tradição da época, a noiva que não fosse mais virgem não poderia usar branco e Hebe Camargo também já tinha 35 anos, ela achava feio se casar como uma jovenzinha.

No mesmo ano descobriu que estava grávida. Em 20 de setembro de 1965 deu à luz um menino, a quem batizou de Marcello de Camargo Capuano. A criança nasceu de parto normal, na Maternidade São Paulo, na Cidade de São Paulo, em um parto prematuro de 8 meses. Décio era muito ciumento, não aceitava a carreira de Hebe Camargo, tanto que ela interrompeu por um ano até voltar às rádios e TVs.

No período que morou com Décio, antes de se casar oficialmente, Hebe Camargo engravidou duas vezes mas sofreu aborto espontâneo. O marido e ela brigavam muito, e ele a acusava de estar trabalhando demais na televisão, querendo que ela parasse de atuar, e a acusava de ser a culpada pelos dois abortos sofridos, porque trabalhava demais. Depois de casada e conseguir ter seu filho, o jeito do marido não mudou, se tornando infeliz no casamento. Não aguentando a oposição do marido a sua carreira e a crises conjugais, Hebe Camargo saiu de casa levando o filho do casal em 1971, e se divorciaram no mesmo ano.

Morando sozinha com o filho Marcello, conheceu o empresário Lélio Ravagnani. Eles começaram a namorar e em 1973 casou-se com Lélio, que ajudou-a a criar seu filho, mesmo o pai indo vê-lo as vezes. Hebe Camargo e Lélio Ravagnani viveram um casamento feliz por 29 anos, até a morte dele, em 2000.

Depois do falecimento de Lélio Ravagnani, Hebe Camargo permaneceu viúva, mas sempre com boas companhias. A amizade entre a apresentadora e as atrizes Nair Bello e Lolita Rodrigues, por exemplo, sempre foi uma referência na mídia. Sempre que vistas juntas publicamente, os resultados eram os mesmos: muitas risadas. O trio foi marcado por boas histórias, brincadeiras e gargalhadas.

Com a morte de Nair Bello em 2007, a amizade entre Hebe Camargo e Lolita Rodrigues fortaleceu-se ainda mais. A amizade que durou cerca de 65 anos, começou na adolescência quando as duas possuíam o sonho de tornarem-se cantoras. Anos mais tarde, já casadas, a amizade continuou firme. Com o nascimento de Marcello, filho de Hebe Camargo, Lolita Rodrigues passou a visitar a amiga todos os dias da semana. Posteriormente, as agendas cheias as impediram de se ver com frequência, mas a amizade era eterna.

Em uma entrevista a revista Veja, Hebe Camargo declarou que aos 18 anos, em 1947, na sua primeira relação sexual, engravidou do seu primeiro namorado, o empresário Luís Ramos, um homem mais velho e experiente em conquistas. Tomou essa decisão pelo fato que ele a traía constantemente, os dois viviam brigando, e por ser vergonhoso para os pais terem uma filha mãe solteira. A situação piorou quando Hebe Camargo foi abandonada grávida por Luís. Sem alternativas, com medo de ser expulsa de casa e com pena dos pais pelo vexame que passariam de ter uma filha sem marido e com filho, um dia, sem contar a ninguém, decidiu fazer um aborto, indo a casa afastada que fazia esse tipo de procedimento.

Hebe Camargo relatou que o aborto foi sem nenhum tipo de anestesia, a fazendo gritar de dor, por causa do corte na hora de tirar o feto. Isso a fez sofrer muito. Ao sair de lá, continuou mal e demorou por meses para se recuperar, sentindo dores e hemorragias. Ela acabou mentindo para os pais, escondendo tudo deles e dizendo que estava bem, somente com cólicas. Passou a tomar remédios e mais remédios escondida, sem orientação médica, e por milagre não faleceu ou teve sequelas, sarando sozinha. Apesar de tanto sofrimento físico e emocional, Hebe Camargo diz que não se arrependeu desse ato, que fez isso na hora certa. Não poderia ter um filho naquela época, afirmou.

Hebe Camargo (Foto: Clayton de Souza/AE)
SBT

Em 1986, Hebe Camargo foi para o SBT, onde apresentou três programas: "Hebe", no ar até 2010, "Hebe Por Elas" e "Fora do Ar", além de participar do "Teleton" e em especiais humorísticos, como um quadro do espetáculo da entrega do Troféu Roquette Pinto, "Romeu e Julieta", em que contracenou com Ronald Golias e Nair Bello, já falecidos, artistas que foram grandes amigos da apresentadora.

O programa "Hebe" entrou no ar em 4 de março de 1986. Entre 1986 a 1993, o programa foi ao ar nas terças-feiras. Em 1993, migrou para as tardes de domingo. No ano seguinte, foi para a segunda. Durante um período, foi exibido aos sábados. A apresentadora recebia convidados para pequenos debates e apresentações musicais: todos se sentavam em um confortável sofá, que é quase uma instituição da televisão brasileira.

Em 1995, a gravadora EMI lançou um CD com os maiores sucessos de Hebe Camargo. Em 1999 voltou a lançar um CD. Em 22 de abril de 2006 comemorou o milésimo programa pelo SBT.


DVD "Hebe Mulher e Amigos"

Em 2010, aos 81 anos, Hebe Camargo gravou seu primeiro DVD ao vivo, "Hebe Mulher e Amigos", com duas apresentações, uma em São Paulo, no Credicard Hall em 27 de outubro e outro no Rio de Janeiro, no Citibank Hall em 24 de novembro. No show, a apresentadora recebeu diversas personalidades da música brasileira como Fábio Jr., Daniel, Leonardo, Maria Rita, Paula Fernandes, Chitãozinho & Xororó e Bruno & Marrone, os quais entrevistou em um sofá, como se estivesse em seu programa de auditório.

SBT e RedeTV!

Por volta das 16:30 hs de 13 de dezembro de 2010, ao final da gravação do especial de Reveillon de seu programa no SBT, Hebe Camargo, pegando a todos de surpresa, leu uma carta de próprio punho para seu auditório e público informando que aquela foi a sua última atuação como funcionária do SBT. Estava ela se despedindo da emissora de Silvio Santos depois de 24 anos. O contrato dela com o SBT venceria no dia 31 de dezembro, mas diante disto Hebe Camargo confirma que não deve mais renovar com a emissora.

O último programa de Hebe Camargo no SBT foi ao ar em 27 de dezembro de 2010. Dois dias antes de anunciar a saída da emissora, no dia 11 de dezembro. Hebe Camargo, com permissão do SBT, gravou com o apresentador Fausto Silva o "Domingão do Faustão", da Rede Globo, onde recebeu uma homenagem. Este programa foi ao ar no dia 26 de dezembro de 2010.

Após sua saída do SBT, ela assinou contrato com a RedeTV! em 15 de dezembro de 2010 para receber 500 mil reais por mês mais 50% de todos os merchandisings, estreando na emissora em 16 de março de 2011, ocupando o terceiro lugar na audiência na Grande São Paulo. O programa possuia o mesmo formato do seu programa na antiga emissora sendo exibido ás terças-feiras.

Segundo a o site Radar Online da revista Veja a emissora estaria propondo aos seus funcionários uma diminuição para a renovação dos contratos pela metade do salário. Em 24 de agosto de 2012 a colunista do jornal Folha de São Paulo, Keila Jimenez, publicou que após a apresentadora ter reclamado dos atrasos de salários pela emissora a equipe de seu programa havia sido desmanchada. Após várias especulações sobre a ida da apresentadora de volta para o SBT o colunista Flávio Ricco do portal UOL intitulou a matéria de "Hebe Camargo Está de Volta ao SBT", sobre o retorno a sua antiga "casa", o que foi desmentido pelo agente da apresentadora.

A confirmação da rescisão do contrato com a RedeTV! saiu dois dias após, em 17 de setembro. A última exibição do programa Hebe Camargo na RedeTV! ocorreu no dia 25 de setembro de 2012 em uma edição especial de despedida da emissora. Dois dias após a exibição do especial o SBT anunciou a volta da apresentadora a casa.

Em julho de 2012, quando  Hebe Camargo estava internada num hospital da cidade de São Paulo, ela teve a ideia de ligar para Carlos Nascimento, jornalista e apresentador do SBT. Na ligação, ela disse que queria votar para o reality show "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos". Durante esta semana, o programa estava em uma competição do Pelé e Juscelino Kubitschek, e ela escolheu votar no rei Pelé. Durante a conversa também falou sobre o estado de saúde, afirmando que graças a Deus e à riqueza dos remédios, estava melhorando. Em sua participação, aproveitou para elogiar o ex-patrão Silvio Santos e criticou a sua antiga emissora, a RedeTV!.

"Eu queria dizer que Silvio Santos jamais atrasou os pagamentos!"
(Hebe Camargo)


Doença e Morte

A apresentadora foi diagnosticada com Câncer no Peritônio, membrana que envolve os órgãos do aparelho digestivo, em janeiro de 2010. Em sua primeira gravação após 12 dias internada para a retirada de nódulos e para o início do tratamento quimioterápico, Hebe Camargo mostrou gratidão com fãs e celebridades que a apoiaram. "Posso até morrer daqui a pouco, que vou morrer feliz da vida", comentou em março de 2010, ainda no SBT.

Na ocasião, Hebe Camargo subiu ao palco ao som de Ivete Sangalo, Ney Matogrosso, Leonardo e Maria Rita cantando juntos. "Vocês são a causa disso tudo. Me colocaram nesse pedestal que eu não mereço. É impossível encontrar palavras para descrever esse momento", disse para a plateia. Depois, entoou "Ó Nóis Aqui Traveis", samba do grupo Demônios da Garoa.

Em setembro de 2011, Hebe Camargo iniciou um novo tratamento contra o câncer, com sessões de quimioterapia preventivas. "Não estou doente, apenas continuo me tratando pra poder ficar com vocês muito tempo ainda", disse. Por conta do retorno ao tratamento, ela havia voltado a perder cabelo e, consequentemente, a usar perucas.

"Evidentemente, todo remédio forte causa algum problema. O meu problema é que eu, de novo, fiquei carequinha. Eu não estou careca, mas quase. Então, evidentemente, estou de peruca", afirmou, em comunicado enviado à imprensa. Ela ainda brincou, referindo-se ao ator Reynaldo Gianecchini, que fazia um tratamento contra um câncer no sistema linfático. "Vou sair linda, igual ao Reynaldo Gianecchini", disse.

Nos últimos dois anos, Hebe passou por várias cirurgias e tratamentos contra o câncer. Em janeiro de 2010, a apresentadora ficou 12 dias internada para retirada de nódulos na região do peritônio e iniciou tratamento quimioterápico. Em 2011, fez novas sessões de quimioterapia preventivas. Em março de 2012, passou por uma cirurgia de emergência para retirar um tumor que causava obstrução intestinal, ficando 13 dias no hospital. Em junho, realizou uma nova cirurgia de emergência para retirada da vesícula. No mês de julho, segundo o sobrinho Claudio Pessutti, ficou internada por cinco dias para a realização de exames.

Hebe Camargo morreu em 29 de setembro de 2012, em São Paulo aos 83 anos após sofrer uma Parada Cardíaca de madrugada, enquanto dormia.

O velório será realizado no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, no Morumbi, a partir das 18:00 hs de sábado, 29/09/2012 - o carro funerário chegou à casa da apresentadora por volta das 16:15 hs. O sepultamento está marcado para as 9:30 hs de domingo, 30/09/2012, no Cemitério Gethsemani, segundo funcionários do local e o governo do Estado de São Paulo.



Televisão

  • 2011 - Hebe (RedeTV!)
  • 2009 - Elas Cantam Roberto (TV Globo)
  • 2007 - Amigas e Rivais (SBT)
  • 2005 - Fora do Ar (SBT)
  • 2003 - Romeu e Julieta Versão 3 (SBT)
  • 2002 - SBT Palace Hotel (SBT)
  • 2000 - TV Ano 50 (TV Globo)
  • 1998 - Teleton (SBT)
  • 1995 - Escolinha do Golias (SBT)
  • 1990 - Romeu e Julieta Versão 2 (SBT)
  • 1986 a 2010 - Hebe (SBT)
  • 1979 a 1985 - Hebe (Bandeirantes)
  • 1980 - Cavalo Amarelo (Bandeirantes)
  • 1978 - O Profeta (TV Tupi)
  • 1970 - As Pupilas do Senhor Reitor (TV Record)
  • 1968 - Romeu e Julieta Versão 1 (TV Record)
  • 1960 - Hebe Comanda o Espetáculo (TV Continental) 
  • 1957 - Hebe Comanda o Espetáculo (TV Record)
  • 1955 - O Mundo é das Mulheres (TV Record)
  • 1950 - TV na Taba (TV Tupi)

Cinema

  • 2009 - Xuxa e o Mistério de Feiurinha
  • 2005 - Coisa de Mulher
  • 2000 - Dinossauro (Dublagem da personagem Baylene)
  • 1960 - Zé do Periquito
  • 1951 - Liana, a Pecadora
  • 1949 - Quase no Céu

Música

  • 2010 - Hebe Mulher
  • 2007 - As Mais Gostosas da Hebe
  • 2001 - Como é Grande o Meu Amor Por Vocês
  • 1998 - Pra Você
  • 1995 - Maiores Sucessos
  • 1966 - Hebe Camargo
  • 1961 - Festa de Ritmos
  • 1959 - Hebe e Vocês

Ted Boy Marino

MARIO MARINO
(72 anos)
Ator e Lutador de Luta Livre

* Fuscaldo Marina, Itália (18/10/1939)
+ Rio de Janeiro, RJ (27/09/2012)

Ted Boy Marino nasceu em Fuscaldo Marina, na Calábria, província italiana. Foi para Buenos Aires em 1953, no porão de um navio, aos 12 anos de idade, com os pais e mais 5 irmãos. Trabalhava como sapateiro em Buenos Aires, mas aproveitava o tempo livre para treinar luta livre e praticar halterofilismo. Em 1962 já estava participando de programas de Telecatch nos canais 9 de Buenos Aires e 12 de Montevidéu.

Em 1965, Ted Boy Marino chegou ao Brasil. Pouco tempo depois, foi contratado como lutador de Telecatch pela TV Excelsior, onde fez grande sucesso. Nos ringues de luta-livre, ao lado de lutadores como Tigre Paraguaio, Electra, Alex e outros, derrotava vilões como Aquiles, Verdugo, Rasputim Barba Vermelha, El Chasques e Múmia.

Nessa época, também participou do programa "Os Adoráveis Trapalhões", pela mesma TV Excelsior. A diretoria da emissora mandou Wilton Franco fazer um programa com ele e mais o cantor Wanderley Cardoso, ídolo da juventude. Contudo, Wilton Franco precisava de alguém para segurar o texto e escolheu para isto o cantor Ivon Curi, além de escalar Renato Aragão, para fazer o público rir.

Daí surgiu o quarteto, cujo programa atingia entre 50 e 60 pontos de ibope. Em 1968 Renato Aragão e Ted Boy Marino estrelaram o filme "Dois na Lona", no qual Ted Boy Marino vive um lutador que disputa o campeonato brasileiro e enfrenta na final o sanguinário Lobo, vivido por Roberto Guilherme, que até hoje trabalha nos programas de Renato Aragão, sendo o papel mais comum o de Sargento Pincel.

Na TV Globo, Ted Boy Marino participou de quatro programas que apareciam quase que diariamente na telinha. De segunda a sexta tinha o "Sessão Zás Trás", na parte da tarde, onde apresentava desenhos animados. De segunda a sexta, antes do "Jornal Nacional", entrava a novelinha "Orion IV x Ted Boy Marino", onde o protagonista combatia vilões. Nas terças, era a vez do "Oh, Que Delícia de Show", um programa de variedades onde Ted Boy Marino apresentava cantores e números circenses em companhia da atriz Célia Biar. Já aos sábados era exibido o Telecatch, no horário nobre das 9 às 10 da noite e também aos domingos, em São Paulo, ao vivo.


A partir da década de 1980, com o declínio do gênero Telecatch, Ted Boy Marino atuou como coadjuvante no programa "Os Trapalhões", geralmente no papel de vilão, além de fazer pontas em programas humorísticos como a "Escolinha do Professor Raimundo". Também se apresentou em clubes e teatros do interior.

Aposentado, Ted Boy Marino morava no bairro do Leme, Rio de Janeiro, e podia ser visto frequentemente na orla, na altura do Restaurante Mariu's, com seus amigos do vôlei de praia.

Em entrevista recente, Ted Boy Marino disse detestar ver o esporte que praticava comparado com o MMA. "Na verdade, sou um grande aluno dos mexicanos da lucha libre. O que eles fazem é um esporte alegre, divertido, de circo. Como muitos deles, eu não consigo bater em moscas. Se elas vêm, eu só abano. Não sou como o Anderson Silva, que movimentou o Brasil todo com aquela luta agressiva", disse. "Aquilo é coisa para bandido, pô! É matar ou morrer, cheio de violência. Eles dão soco na cara, cotovelada, joelhada... O que é isso", afirmou.

Ted Boy Marino defendia a proibição das transmissões do UFC. "Ou exibir em horário bem tarde para evitar que crianças pudessem assistir". Decepcionado com a decadência do Telecatch no Brasil, Ted Boy Marino comparava a popularidade do esporte no México: "Lá se pratica mais luta livre do que futebol. Tenho muita saudade", confessou. 


Morte

Ted Boy Marino morreu no início da noite de quinta-feira, 27/09/2012, no Rio de Janeiro. Foi submetido a uma cirurgia de urgência no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de janeiro. Aos 72 anos, após cerca de nove horas de operação, Ted Boy Marino não resistiu a uma parada cardíaca e morreu. A informação foi confirmada pela família e pelo hospital. O ator-lutador deu entrada no setor de emergência do hospital durante a manhã com um quadro de trombose e foi encaminhado para o centro cirúrguco imediatamente.

Segundo um de seus filhos, Ted Boy Marino, o ex-lutador já estava sendo submetido a sessões de hemodiálise há três anos, o que enfraqueceu seu organismo. No fim da tarde de quarta-feira, ao chegar de sua última sessão, Ted Boy Marino teria sentido uma dormência nas pernas e não sentia uma delas. Ao ser levado para o hospital, os médicos constataram que houve um entupimento das artérias. Ele foi submetido a uma cirurgia, mas não resistiu.

"Ele era um cara muito debochado, estava feliz até seus últimos dias. Enfrentava a vida da melhor forma possível" - afirmou o filho.

Ted Boy Marino será velado na sexta-feira, 28/09/2012, a partir das 9:00 hs, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio.

Filmografia

  • 1983 - Os Três Palhaços e o Menino
  • 1982 - Os Paspalhões em Pinóquio 2000
  • 1967 - Dois na Lona


Félix

FÉLIX MIÉLI VENERANDO
(74 anos)
Goleiro e Técnico de Futebol

* São Paulo, SP (24/12/1937)
+ São Paulo, SP (24/08/2012)

Félix Miéli Venerando, mais conhecido como Félix, foi um ex-futebolista que atuava como goleiro e ex-treinador do futebol brasileiro. Foi campeão com a Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 1970.

Sua carreira começou bem cedo, nas divisões de base do Nacional Atlético Clube da capital paulista e, com apenas 15 anos de idade, profissionalizou-se no Clube Atlético Juventus da Mooca.

Félix ficou no Juventus até 1955, quando foi contratado pela Portuguesa no dia 23 de julho de 1955. Sua estreia só veio acontecer, no dia 26 de março de 1956, no Torneio Rio-São Paulo Internacional, pois Cabeção estava defendendo a seleção e Félix jogou na vitória de 2 a 1 contra o Newell's Old Boys, da Argentina.

Com a saída de  Cabeção em 1957, a Portuguesa contratou no ano seguinte o goleiro Carlos Alberto, que havia jogado no Vasco da Gama. Félix passou a treinar com os aspirantes e foi Campeão Paulista em 1957. Depois foi emprestado ao Nacional, da capital paulista.

Retornou à Portuguesa no final de 1960, a pedido do treinador Nena, e assim finalmente, vestiu a camisa número 1 da Lusa. Foi titular absoluto de 1961 até 1963.

Félix (Foto: Gazeta Press)
De 1964 até 1968, Félix passou a revezar com Orlando, que havia sido contratado junto ao São Cristóvão do Rio de Janeiro. Em 1964 a Portuguesa foi convidada para tomar parte nos eventos ligados à Feira Internacional de Nova York, e teve de enfrentar em Massachusetts, uma seleção local. O time da Portuguesa era respeitável, com Ivair (o príncipe) e Henrique Frade entre outros. O jogo estava tão fácil que, quando já estava 9 a 0, Orlando entrou no gol e Félix, em vez de deixar o campo, decidiu jogar no ataque. Após um cruzamento de Almir pela direita, Félix entrou na área e marcou o décimo gol. O jogo acabou 12 a 1.

Jogando pela Portuguesa, disputou quatro partidas pela Seleção Brasileira de Futebol. Estreou no Pacaembu, em 22 de novembro de 1965 (domingo à noite), defendendo a chamada "Seleção Azul" na vitória de 5 a 3 sobre a Hungria. Esta seleção era composta somente por jogadores paulistas, que neste dia jogou desta maneira: Félix, Carlos Alberto, Djalma Dias, Procópio e Edílson (Geraldino); Lima e Nair; Marcos, Prado, Coutinho, Servílio e Abel.

Félix também disputou a Copa Roca em Montevidéu, contra o Uruguai, entre 25 de junho e 1 de julho de 1967, em três empates (0x0, 2x2 e 1x1). A sua despedida pela  Portuguesa, aconteceu no dia 3 de março de 1968, quando enfrentou o São Paulo e empatou por 0x0. Foi vendido para o Fluminense do Rio de Janeiro, no dia 20 de julho de 1968, um dia antes do aniversário de 66 anos da equipe, por 150 mil cruzeiros.

Félix
Pela Seleção Brasileira de Futebol, Félix disputou 48 partidas, conquistando o bicampeonato da Copa Rio Branco em 1967 e 1968 e o tricampeonato mundial pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970. Nesta competição, Félix fez defesas importantes. No difícil jogo contra a Inglaterra na primeira fase, quando o jogo estava 0x0, aos 12 minutos do primeiro tempo, ele fez uma defesa difícil em cabeçada de Francis Lee à queima-roupa, e ainda sofreu falta no lance, pois ele deu rebote e o atacante inglês tentou pegar o rebote, mas acabou acertando seu rosto, o que valeu um cartão amarelo ao atacante inglês.

Nas semifinais, ele fez o que muitos consideram como a "defesa que valeu por um título". O Brasil vencia o Uruguai por 2x1, quando, aos 40 minutos do segundo tempo, uma bola levantada da esquerda por Cortes foi cabeceada por Cubilla, que ia para o canto esquerdo, à meia altura, e Félix voou para espalmar a bola, e na sequência, a zaga afastou o perigo. Foi a última chance uruguaia para levar o jogo para a prorrogação. Dois minutos depois, o Brasil faria o terceiro gol, através de Roberto Rivellino, e garantiria sua vaga na final diante da Itália.

Pelo Fluminense, Félix foi Campeão Carioca em 1969, 1971, 1973 e 1975, além de campeão da Taça de Prata em 1970, e de diversos outros torneios,tendo sido indicado para o tricolor por ninguém menos do que Telê Santana.

Félix (Foto: Agência O Dia)
Uma de suas defesas mais espetaculares, aconteceu na vitória do Fluminense sobre o Botafogo por 2x1, pela Taça Guanabara de 1975, no dia 21 de abril, quando o então atacante alvinegro Nílson Dias, matou a bola no peito na meia-lua da grande área, e de costas para o gol, deu uma bicicleta, com Félix saltando do meio do gol e encaixando a bola no ângulo direito, perante 109.705 espectadores pagantes, garantindo a vitória e a classificação do Tricolor para a final da Taça Guanabara contra o América, quando o Fluminense se sagraria campeão.

Félix jogou no Fluminense até 1976, quando resolveu encerrar sua carreira no dia 23 de janeiro, após o diagnóstico de uma calcificação de 7 cm no ombro direito.

No ano de 1982 Félix foi técnico do Avaí Futebol Clube de Florianópolis. Atuou como tal por 18 jogos obtendo 6 vitórias 4 empates e 8 derrotas pelo "Leão da Ilha da Magia".

O seu apelido era Papel devido a sua magreza e aos vôos espetaculares que dava para agarrar a bola (voava como um papel).

Depois que encerrou sua carreira futebolística, Félix foi diretor comercial de uma empresa cujo proprietário era seu genro, casado com Lígia, uma das três filhas. Atualmente coordenava uma escolinha de futebol comunitária, voltada para as crianças carentes, além de passar sua experiência dentro e fora dos gramados, em palestras para empresas e faculdades.

Em 2007, assumiu o cargo de diretor-técnico da Inter de Limeira, que disputou a Série A-2 do Campeonato Paulista, tendo passado antes em Categorias de Base de alguns clubes e ter se aposentado como preparador de goleiros do Fluminense ainda em 1977, onde ficou ainda até 1980.

Félix
Morte

Félix morreu no dia 24/08/2012. De acordo com um boletim médico divulgado, ele estava internado desde o dia 18/08/2012 por conta de uma doença pulmonar obstrutiva crônica agravada por pneumonia, que ocasionou diversas paradas cardiorrespiratórias e, consequentemente, o óbito. Ele tinha 74 anos de idade. O enterro aconteceu no sábado 25/08/2012 no Cemitério do Araçá, às 9:30 hs.

Títulos Fluminense

  • Campeonato Carioca: 1969, 1971, 1973, 1975 e 1976
  • Taça Guanabara: 1969, 1971 e 1975
  • Campeonato Brasileiro: 1970
  • Torneio Internacional de Verão do Rio de Janeiro: 1973
  • Torneio de Paris: 1976

Títulos Seleção Brasileira

  • Brasil x Uruguai -  Copa Rio Branco: 1967 e 1968
  • Copa do Mundo FIFA: 1970
  • Brasil x Argentina - Copa Roca: 1971

Prêmios

Em 1970, ganhou o Prêmio Belfort Duarte, que homenageava o jogador de futebol profissional que passasse dez anos sem sofrer uma expulsão, tendo jogado pelo menos 200 partidas nacionais ou internacionais.

Fonte: Wikipédia

João Lorêdo

JOÃO LUIZ RODRIGUES MAIA DE ALVARENGA LORÊDO
(81 anos)
Ator, Cantor, Diretor e Escritor

Campo Grande, RJ (04/07/1930)
+   Juiz de Fora, MG (24/01/2012)

João Lorêdo foi um cantor e ator brasileiro, irmão do humorista Jorge Lorêdo. Foi autor do livro "Era Uma Vez… a Televisão" (Editora Alegro, 2000), cujos primeiros capítulos foram publicados inicialmente na revista Amiga em 1995. Escreveu outros dois livros, que permanecem inéditos: "A Vida Escreveu Isto...", com prefácio de Jô Soares, e "É Assim Que Se Ri"

É filho do comerciante Etelvino e da dona de casa Luiza, que tiveram seis filhos; o mais velho, o humorista Jorge Lorêdo, também faria carreira na televisão, com o personagem Zé Bonitinho. Foi interno do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, e chegou a dar aulas de português, geografia, matemática e história. Formou-se em psicologia.

Começou sua carreira artística como cantor, no Coro dos Apiacás, de Mme. Lucila Villa-Lobos, primeira esposa do maestro Villa-Lobos. Em seguida, por intermédio do ator Sadi Cabral, conseguiu um emprego de radioator na Rádio Mayrink Veiga. Em 1945, transferiu-se para a Rádio Nacional e, logo depois, para a Rádio Tupi. Aos 20 anos, publicou seu primeiro livro de poemas, "Tempestade". Teve uma breve incursão no mercado publicitário, como redator da agência Standard Propaganda.

Grande Otelo e João Lorêdo
Sua primeira experiência no teatro amador, ainda na década de 1950, foi como ator e diretor do grupo de atores da Moderna Associação Brasileira de Ensino (Mabe). Com o grupo, venceu um concurso promovido pelo programa Teatrinho Kibon, dirigido por Alcino Diniz na TV Tupi. Em seguida, começou a trabalhar como ator e diretor de atores na TV Tupi, onde assumiria, tempos depois, a função de diretor artístico e de produção. Em 1954, foi eleito melhor ator pela revista Radiolândia. Contratado pela TV Rio, também como diretor artístico e de produção, assinou o programa Variety.

Trabalhou durante 10 anos na TV Continental, ao lado do diretor Costa Lima. Na mesma época, acumulou o trabalho na emissora carioca com um emprego na TV Cultura de São Paulo, onde dirigiu programas com a apresentadora Tia Amélia e a cantora Stellinha Egg. Na capital paulista, passou também pela TV Paulista, dirigindo programas de humor, e foi um dos fundadores da primeira produtora independente de televisão no Brasil, a Videum Produções. Em seguida, assumiu a direção da Rádio Piratininga e, logo depois, ocupou o cargo de diretor de teledramaturgia da Rede Tupi.

João Loredo e seu irmão Jorge Lorêdo
João Lorêdo começou a trabalhar na TV Globo, convidado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, no final da década de 1960. Participou da criação do Fantástico, o Show da Vida, que estreou em agosto de 1973, e foi o primeiro a dirigir o programa. Trabalhou durante 12 anos na emissora, dirigindo atores como Grande Otelo, Dercy Gonçalves, Chico Anysio e Costinha, em programas de sucesso como Dercy Espectacular (1966) e Dercy de Verdade (1967), Alô Brasil, Aquele Abraço (1969), Linguinha x Mr. Yes (1969) e Chico em Quadrinhos (1972). Em 1971, por seu trabalho à frente do programa Faça Humor, Não Faça Guerra (1970), ganhou o Troféu Helena Silveira, o Antena de Ouro, entre outros.

Em 1973, dirigiu o programa Globo de Ouro, na época apresentado por artistas como Antonio Marcos, Vanusa, Jerry Adriani, Sandra Bréa, Wanderley Cardoso, Odair José e Murilo Néri.

Em 1976, foi o coordenador do programa Domingo Gente, que integrava uma faixa de programação chamada Bom Domingo, da qual também faziam parte: Esporte Espetacular (1973), Moacyr TV (1976) e 8 ou 800? (1976). Domingo Gente era produzido pela antiga Divisão de Reportagens Especiais da Rede Globo, que havia sido responsável por programas com perfis mais próximos do documentário, como Globo Repórter (1973) e O Mundo Em Guerra (1975).

Ainda nos anos 1970, trabalhou na TV Record e na TV Bandeirantes, onde dirigiu os programas do apresentador J. Silvestre. Também trabalhou na RTP, contratado para dirigir o programa de humor que marcou a volta do ator Raul Solnado à televisão portuguesa. Anos depois, voltou a trabalhar na TV Bandeirantes, como consultor artístico de seriados.

João Lorêdo e Jô Soares
Morte

João Lorêdo era cardíaco e diabético e passou por uma cirurgia no dia 10/01/2012, onde acabou amputando uma das pernas. Seu estado de saúde se agravou e ele teve um edema e uma pneumonia. João Lorêdo não resistiu e morreu na manhã do dia 24/01/2012 aos 81 anos. Foi sepultado em Juiz de Fora, no Cemitério Municipal.

Liu

LINCOLN PAULINO DA COSTA
(77 anos)
Cantor e Violeiro

☼ Itajobi, SP (07/08/1934)
┼ Ibiraci, MG (05/08/2012)

Lincoln Paulino da Costa, conhecido artisticamente por Liu, foi um cantor nascido em Itajobi, SP, no dia 07/08/1934. Junto com o irmão Walter Paulino da Costa, o Léu, formaram a dupla sertaneja Liu & Léu.

Membros de uma família tradicional de cantadores de nove irmãos, sendo duas mulheres, cresceram na lavoura de café e cereais, onde viveram parte de suas vidas e sempre participando de festas de catiras. Na dança da catira o grupo era formado pelas famílias Costa e VieiraLincoln, além de dançar catira, era romântico, gostava de declamar poesias e até de cantar músicas de Vicente Celestino.

Walter aos seis anos de idade subia numa cadeira para cantar com o irmão mais velho, o Benedito, e já fazia parte do time de catira. Com 16 anos fez dupla com um amigo e participavam de programas na rádio de Novo Horizonte e também em Catanduva. Nesta época a dupla chamava-se Sampaio & Nenê Cunha. Faziam shows pela região, e o Liu participava declamando poesias e fazendo humorismo.

O pai, Gabriel, já cansado, deixou a vida dura da lavoura indo para a cidade, e foi aí que os dois irmãos decidiram ir para a capital São Paulo para trabalhar numa metalúrgica, a Mercantil Suíça. Aguardando para assumirem o trabalho foram assistir a festa de aniversário do programa "Brasil Caboclo" na Rádio Bandeirantes, na Rua Paula Souza, programa de auditório que ia ao ar diariamente as 7 horas da manhã.

Liu & Léu
Neste programa, radialistas como BiguáZacharias Mourão Capitão Balduíno tomaram conhecimento que os dois visitantes eram irmãos de Zico & Zéca, e primos de Vieira & Vieirinha que já eram duplas famosas, então pediram para que os dois irmãos cantassem uma música.

Foi então que cantaram com instrumentos emprestados a música de Dino Franco e Sebastião Victor "Meu Ranchinho". De agrado geral, marcou-se ali mesmo a estréia para o dia 05/11/1957, no programa "Novidade Sertaneja" apresentado por Zacharias Mourão. Compraram uma viola e um violão e escolheram os nomes. O Lincoln já era apelidado por Liu e aí foi só acrescentar Léu para o Walter. Nascia ali a dupla Liu & Léu.

A dupla tornou-se conhecida pelos circenses através do rádio, e começaram a se apresentar em circos pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso, acompanhados durante um bom tempo pelo amigo e grande radialista Muibo Cury que se apresentava como humorista usando o nome de Nho Tião.

Em abril de 1959, convidados por Teddy Vieira diretor artístico da Chantecler, gravaram o primeiro 78 rotações com a moda de viola "Rei do Café" (Teddy Vieira e Carreirinho) e do outro lado "Carreiras de Cururu" (PiraciBiguá e Teddy Vieira).

Liu & Léu
Em junho de 1959, gravaram a toada "Boiadeiro Errante" (Teddy Vieira), música que se tornou um clássico, personalizando a dupla e mantendo-se em sucesso permanente, e na outra face do disco a música "Baile na Roça" (Teddy Vieira e Zico).

Com o término do compromisso na Rádio Bandeirantes, transferiram-se para a Rádio Nove de Julho participando semanalmente do programa "Prelúdio Sertanejo", que ia ao ar as seis horas da tarde com auditório, até o ano de 1962 período em que gravaram mais 6 discos de 78 rotações. Neste mesmo ano houve grandes mudanças, gravaram o primeiro LP intitulado "Nosso Rancho" pela gravadora Continental, e receberam o troféu pela música "Meu Ranchinho" (Dino Franco e Sebastião Vitor) de Melhor Música do Ano. Em seguida foram para a Rádio Nacional de São Paulo permanecendo lá durante muitos anos.

Liu & Léu participaram também do primeiro programa "Viola Minha Viola" na TV Cultura. Contratados pela Rádio Record participavam do Programa "Linha Sertaneja Classe A" e paralelamente apresentavam-se em programas de televisão.

Liu & Léu
Em 1978, Liu & Léu criam o selo Tocantins onde lançaram vários artistas, e a própria dupla, destacando neste período os sucessos: "Sementinha""Mãe de Carvão""O Ipê e o Prisioneiro""Jeitão de Caboclo""Ano 2000""Porta""Cadeia de Papel""Velho Pouso de Boiada""Prato do Dia""25 de Dezembro" e "Legítimo Doutor".

Ao todo somam-se 32 LPs pelas gravadoras Continental, Chantecler, RCA Victor, Copacabana e Tocantins, e 17 CDs em várias outras.

Ao longo da carreira permaneceram em destaque as músicas, "Rei do Café""Boiadeiro Errante""Adeus Minha Terra""Rainha do Paraná""Caminheiro""Dona Saudade""Onde Eu Moro""Buscando a Felicidade" e outros.

Em 2002 foi lançado o CD "Jeitão de Caboclo" pela gravadora Atração, que em 2003 recebeu a indicação para o Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Música Regional.


No ano de 2005 participaram, na casa de shows Olímpia, da gravação do DVD "100% Caipira" com a música "Jeitão de Caboclo".

Em 2008 gravaram mais um trabalho brilhante, em comemoração aos 50 anos de carreira da dupla.

Em 55 anos, Liu & Léu tiveram uma carreira brilhante, coroada de muito sucesso. Gravaram ao longo de sua carreira um total de 11 discos 78 rpm, 28 LPs, 02 CDs de lançamento e 15 CDs de coletânea.

Liu & Léu receberam de Dino Franco o slogan que define o real valor da dupla. São considerados "A Expressão Máxima da Música Sertaneja".

A dupla se desfez com o falecimento de Liu. Após a morte de seu parceiro na música, Léu passou a cantar com seu irmão Lourenço e o violeiro Joãozinho.

Morte

Lincoln Paulino da Costa, o Liu, faleceu dois dias antes de completar 78 anos, no domingo, 05/08/2012, aos 77 anos, em Ibiraci, MG, vítima de problemas pulmonares.

Ele já vinha apresentando problemas pulmonares há mais ou menos dois anos, e se encontrava afastado de suas atividades profissionais para tratamento.

O velório aconteceu no Velório Municipal de Itajobi, SP, e o sepultamento ocorreu às 15h00, no cemitério da cidade.

Discografia

  • 1962 - Nosso Rancho (Caboclo)
  • 1963 - Felicidade de Caboclo (Caboclo)
  • 1965 - Dona Saudade (Chantecler)
  • 1966 - Onde Eu Moro (Chantecler)
  • 1967 - A Coroa do Sucesso (Chantecler)
  • 1967 - Paulistas x Mineiros (Com Duo Guaraní) (Chantecler)
  • 1968 - Minhas Trovas (Chantecler)
  • 1969 - Perto do Coração (Chantecler)
  • 1969 - Rainha do Paraná (Chantecler)
  • 1970 - Liu & Léu (RCA Camden)
  • 1970 - Boiadeiro Errante (Disco Lar)
  • 1971 - Minha Terra (RCA Camden)
  • 1972 - Amarga Saudade (Tropicana)
  • 1972 - E Vamos Nós (Chantecler)
  • 1973 - O Menino da Porteira (Tropicana)
  • 1973 - Liu & Léu (Tropicana)
  • 1973 - Amanhecer na Minha Terra (Continental)
  • 1974 - Liu & Léu (Cartaz)
  • 1974 - Gente Que Eu Gosto (Continental)
  • 1975 - Porque Te Amo (Continental)
  • 1976 - Dona Saudade (Chantecler)
  • 1976 - Liu & Léu (Continental)
  • 1976 - Caboclo Abençoado (Beverly/AMC)
  • 1977 - Mulher da Minha Vida (Beverly/AMC)
  • 1977 - Caminheiro (Continental)
  • 1978 - Edição Limitada (Phonodisc)
  • 1979 - Os Grandes Sucessos (Chantecler)
  • 1980 - Sementinha (Tocantins)
  • 1980 - Seleção de Ouro (Tocantins)
  • 1981 - Adeus Minha Terra (Tocantins)
  • 1981 - Boiadeiro Errante (Chantecler)
  • 1983 - O Ipê Florido (Tocantins)
  • 1984 - Jeitão de Caipira (Tocantins)
  • 1986 - Cadeia de Papel (Tocantins)
  • 1989 - Mãe de Carvão (Tocantins)
  • 1994 - Som da Terra (Chantecler/Warner)
  • 1994 - Som da Terra - Segunda Edição (Chantecler/Warner)
  • 1996 - Ano 2000 (Tocantins)
  • 1997 - Tardes Morenas de Mato Grosso (Tocantins)
  • 1997 - O Rei do Gado (Tocantins)
  • 1997 - Raízes Sertanejas (EMI)
  • 1997 - Liu & Léo (Sabía)
  • 1997 - Luar do Sertão (RCA/BMG)
  • 1999 - Saudade da Minha Terra (Allegretto)
  • 2000 - Raízes da Música Sertaneja (Chantecler/Warner)
  • 2001 - Grandes Sucessos - Volume 01 (Movieplay)
  • 2001 - Grandes Sucessos - Volume 02 (Movieplay)
  • 2001 - Sucessos Que Sempre Marcam (Chantecler/Warner)
  • 2001 - O Ipê Florido (Tocantins)
  • 2002 - Adeus Minha Terra (Tocantins)
  • 2002 - Alma Sertaneja (EMI)
  • 2002 - Jeitão de Caboclo (Atração)
  • 2003 - O Dom De Ser Caipira (Com Zico & Zéca e As Galvão)
  • 2007 - 50 anos (Laser Records)
  • 2012 - Liu & Léu - 60 anos (Radar Records)
Fonte: Wikipédia