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Carlos Kurt

JOSÉ CARLOS KUNSTAT
(70 anos)
Ator e Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (10/02/1933)
+ Rio de Janeiro, RJ (04/03/2003)

Ficou conhecido por sua participação nos programas e filmes dos Os Trapalhões.

Ele atuava normalmente como o vilão louro mal-humorado de olhos esbugalhados que se opunha ao quarteto de protagonistas.

Em 1979 ele fez uma pequena e rápida participação no filme 007 Contra o Foguete da Morte estrelado por Roger Moore no papel do agente James Bond.

Em 1983 ele também atuou na novela Champagne da Rede Globo.

Sem poder trabalhar, por causa de doença, ele vivia desde 1996 com a mulher e a filha no Condomínio Residencial Retiro dos Artistas, na zona Oeste do Rio de Janeiro.

Carlos Kurt faleceu em 2003. Ele sofria do Mal de Alzheimer.

Fonte: Wikipédia

Viana Júnior

SÉRGIO VON PUTTKAMMER
(68 anos)
Humorista

☼ São Paulo, SP (10/06/1941)
┼ Itanhaém, SP (07/06/2010)


Viana Junior, nome artístico de Sérgio Von Puttkammer, foi um humorista nascido em São Paulo, SP, no dia 10/06/1941.

Viana Júnior ficou muito conhecido por seu personagem Apolônio, que ao lado da Velha Surda interpretada por Rony Rios, participava do humorístico "A Praça da Alegria" na antiga TV Record, posteriormente intitulada "A Praça é Nossa" no SBT.

Vítima de um tumor cerebral, Viana Júnior, em abril de 2010, esteve no programa "A Tarde é Sua", da RedeTV!. Ele contou que sofria de Ataxia Cerebelar, o que o impedia de ter controle sobre os movimentos musculares, motivo pelo qual ele se utilizava de cadeira de rodas.

Em maio de 2010, vários artistas realizaram um show para ajudar a arrecadar fundos para o tratamento de saúde de Viana Júnior. Participaram do evento Moacyr Franco, Marly Marley, Sílvio Brito, Sula Miranda, Demétrius, Luiz Ayrão, entre outros.

Viana Junior (Apolônio) e Rony Rios (Velha Surda) em "Praça da Alegria"
Morte

Viana Júnior faleceu no dia 07/06/2010, aos 68 anos vítima de falência múltipla dos órgãos. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Intanhém.

Viana Junior (Apolônio), Rony Rios (Velha Surda) e Carlos Alberto de Nóbrega em "A Praça é Nossa"
Carreira

Televisão

  • 1963 - Sete Belo Show
  • 1963-1977 - A Praça da Alegria ... Apolônio (TV Record, TV Paulista e TV Globo)
  • 1965 - Quem Bate
  • 1965-1967 - Ceará Contra 007
  • 1965 - Mãos ao Ar - (Rede Record)
  • 1965 - Quatro Homens Juntos - Pavani (Rede Record)
  • 1987-2001 - A Praça é Nossa - Apolônio (SBT)
  • 2004 - Meu Cunhado ... Drº Jamil

Cinema

  • 1961 - Tristeza do Jeca
  • 1962 - O Vendedor de Linguiça ... Assistente de produção
  • 1963 - Casinha Pequenina
  • 1977 - A Árvore dos Sexos ... Ambrósio, o chefe dos Correios
  • 1977 - Nem As Enfermeiras Escapam ... Cacique Machu Paka

Fonte: Wikipédia

Wilza Carla

WILZA CARLA ROSSI DE BRANDIZI SILIBELI SOARES MARQUES PEREIRA
(75 anos)
Atriz, Vedete, Humorista e Jurada de TV

* Niterói, RJ (29/10/1935)
+ São Paulo, SP (18/06/2011)

Neta de político famoso no Rio, Wilza Carla foi abandonada pelo pai aos 3 anos de idade e passou toda sua infância dividida entre a mansão dos avós e o "quarto e sala" da mãe. Em 1955, foi convidada na porta do Colégio Sion, por Carlos Manga para um bom papel no filme "Chico Viola Não Morreu". Aceitou e filmou escondida dos avós, que a proibiam até de ter aulas de ballet. Quando o filme estreou Wilza Carla foi expulsa do Colégio Sion, mas não desistiu da carreira.

No mesmo ano foi eleita Rainha dos Comerciários e escalada para o programa de TV "Familia Boa Aventura". No cinema teve um pequeno papel em "Eleanora dos Sete Mares" e na produção italiana "Pani, Amore e Carnavale". Tentou também o teatro "sério" na peça "Comédia do Coração", com Paulo Autran, mas acabou partindo para o Teatro de Revista que dava mais dinheiro e mais prestígio.

Rapidamente se tornou uma das principais vedetes do país, favorita de muitos políticos. Iniciou então a famosa coleção de noivos. Em 1957, 1958 e 1959 reinou soberana como Rainha do Carnaval, a única na história do carnaval com 3 títulos consecutivos.

Wilza Carla já estava passando de voluptuosa para gorda na entrada dos anos 60, mesmo assim seu prestigio e beleza garantiram ainda muitos anos de rebolado. De 1960 a 1964, se dividiu entre Brasil e Portugal, onde estrelou com muito sucesso montagens brasileiras como "Boa Noite Lisboa" e "Pão, Amor e Reticências".


Em 1962 Wilza Carla fez sua estréia nos desfiles de fantasia do Teatro Municipal, com a fantasia Rainha dos Vampiros. Foi desclassificada porque a comissão julgadora considerou sua fantasia imoral. Wilza Carla deu início as suas famosas brigas com o juri e os organizadores do Teatro Municipal, sempre que não tirava o primeiro prêmio. No ano seguinte ficou em primeiro lugar com a fantasia em homenagem a Ary Barroso, intitulada Aquarela do Brasil. Daí pra frente, foi uma coleção de prêmios, na maioria das vezes, na categoria de originalidade, onde sempre foi imbatível.

Em 1967 participou da cultuada produção sueca, rodada no Rio de Janeiro, "Palmeiras Negras", dos diretores Lassen Ligrend e Iulin Bohim, interpretando o segundo papel do filme ao lado de Bibi Anderson. Estava então com 133 quilos e fez uma cena totalmente nua. Apesar do filme ter sido muito comentado e censurado aqui no Brasil, trouxe um premio de melhor atriz no Festival de Palermo.

Já na década de 70, Wilza Carla atuou em dezenas de produções baratas da Boca do Lixo, alguns cults como "Os Monstros de Babaloo" de "Elyseu Visconti", considerado o filme mais erótico produzido no Brasil nos anos 70. Mas também teve participações em filmes importantes do cinema nacional como "Os Herdeiros" de Carlos Diegues, "Macunaíma" e "Guerra Conjugal", ambos de Joaquim Pedro de Andrade.

Na TV participou de programas humoristicos como "Balança Mas Não Cai" e algumas novelas na antiga TV Tupi, como "Jerônimo, o Herói do Sertão" e "Assim na Terra Como no Céu". Mas foi em 1976 que teve seu grande momento na televisao brasileira, como Dona Redonda, um dos personagens surrealistas da novela "Saramandaia" de Dias Gomes. Dona Redonda, um dia, explode de tanto comer e ainda deixa uma cratera no chão. Mas o público exigiu a volta de Wilza Carla, e ela volta na pele de Dona Bitela, irmã gêmea de Dona Redonda.


Em 1977, Wilza Carla seria escolhida por Federico Fellini para estrelar "Casanova", onde desempenharia o papel de uma mulher gigante, mas acabou não acontecendo.

Em 1979 casou-se com o modelo Paulo Bezerra, já grávida de Paola Faenza Bezerra da Silva, que nasceu 5 meses depois.

Na década de 80 se firmou como jurada do "Programa Sílvio Santos" e "Programa Raul Gil".

Em 1984 começaram seus sérios problemas de saúde. Diabética e com problemas de ácido úrico, hipertensão arterial, infecção urinária e trombose nas pernas, ficou várias semanas internada e precisou da ajuda de amigos e artistas como Hebe Camargo, Sílvio Santos e Roberto Carlos para pagar suas contas no hospital.

Daí em diante, suas aparições foram diminuindo. Ainda teve participações especiais em programas do Chico Anysio, na novela "Cambalacho", e alguns programas humorísticos da TV Bandeirantes. Mesmo com todos os problemas de saúde, continuou desfilando suas fantasias de carnaval como hors-concours (fora da competição).

Em 1991 fez na Rede Globo a minissérie "O Portador" de Herval Rossano. Ao lado de Lafayte Galvão formou um casal dono de pastelaria e traficante de sangue. Também em 1991, fez sua ultima participação em novelas, na TV Manchete em "A História de Ana Raio e Zé Trovão", no personagem Maria Gasolina.


Em 1993 desfilou no Teatro Municipal pela última vez com a fantasia "Recordação de um Pássaro", encerrando mais de 30 anos de uma trajetória de muito sucesso no mundo das fantasias.

Em 1994 os problemas de saúde voltam com força total. Teve a vista atacada por uma catarata que a deixou praticamente cega, a artrose nos joelhos a impediu de andar.

Em 1995 foi internada as pressas com depressão aguda e a diabetes fora do controle. Ficou quase um ano na UTI e chegou a entrar em coma. O peso muito acima do normal, 190 kg., complicou ainda mais a situação. Wilza Carla esteve a beira da morte, perdeu a visão e parou de falar.

Wilza Carla deu uma melhorada, operou a catarata, emagreceu 100 kg., mas ainda estava numa cadeira de rodas devido a falta de verba e também de coragem para implantar uma prótese. Estava vivendo em São Paulo, na casa da antiga amiga Phedra del Cordoba. Ainda tinha muita depressão, perdeu boa parte da memória e não conseguia falar muito pois sempre se emocionava e chorava. Provavelmente por constatar que num pais sem memória como o Brasil, hoje ela estava totalmente esquecida.

A atriz e ex-vedete Wilza Carla morreu no sábado, 18/06/2011, aos 75 anos, no Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo a advogada e amiga, Maria Francisca Valias, ela sofria de diabetes e de problemas cardíacos. Além disso, ainda de acordo com a amiga, Wilza tinha dificuldades de memória e para se locomover.

Vagareza

HAMILTON AUGUSTO
(69 anos)
Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (1928)
+ São Paulo, SP (18/04/1997)

Humorista brasileiro de teatro, cinema e televisão de muito sucesso nos anos 50 e 60. Vagareza foi casado com a atriz e bailarina Siwa. O casal fundou em 1968 em São Paulo o Siwa Ballet. Nos anos 70 editou em São Paulo o Jornal do Ballet.

Televisão

Vagareza atuou numa das primeiras formações da "Escolinha do Professor Raimundo" fazendo um tipo que seria o embrião do Rolando Lero, o personagem interpretado por Rogério Cardoso na "Escolinha do Professor Raimundo" na década de 90.

Em fins dos anos 50, ele e a esposa fizeram shows em todo o país com enorme sucesso. No Recife, Hamilton recebeu o apelido de Vagareza por causa do bordão que ele dizia: "Comigo é na Vagareza". O apelido pegou, e ele tornou-se um dos principais nomes do humor no Brasil de então.

Siwa e Vagareza
Vagareza fez pouco cinema, apenas cinco filmes. "Eu Sou o Tal" (1959) de Victor Lima, do qual era protagonista, "Quanto Mais Samba Melhor" (1960) de Carlos Manga, "Mulheres e Espiões" (1961) também de Carlos Manga, e "Os Apavorados" (1962) de Ismar Porto. Essas duas últimas películas foram as últimas chanchadas da Atlântida em que ele atuou ao lado do genial Oscarito. Cogitava-se em fazer uma nova dupla cômica para o cinema nacional: Oscarito e Vagareza. Infelizmente o gênero estava desgastado.

Seu quinto e último filme foi "Crônicas da Cidade Amada" (1965) de Carlos Hugo Christensen, no episódio "Aventura Carioca", no qual viveu o malandro Passarinho contracenando com o jovem ator Cecil Thiré.

Nos anos de 1964 e 1965, ele atuou nos principais programas humorísticos da televisão brasileira: "Times Square" e "Noites Cariocas", ambos da TV Rio, ao lado de grandes comediantes da época como, Costinha, Chico Anysio, Paulo Celestino, Castrinho, Dorinha Duval, Hamilton Ferreira, entre outros.

Um dos últimos programas humorísticos em que atuou foi o "Que Graça!" nos idos de 1968 e 1969 também no Rio de Janeiro. A partir daí sua carreira declinou e ele foi para São Paulo onde abriu uma academia de dança com a esposa Siwa e a filha.

Vagareza e Oscarito
Teatro

Em 1952, entrou para companhia teatral de Juan Daniel, pai do ator e diretor da Rede Globo, Daniel Filho.

Sônia Mamede

SÔNIA MAMEDE
(53 anos)
Atriz, Humorista e Vedete

* Rio de Janeiro, RJ (04/07/1936)
+ Rio de Janeiro, RJ (25/04/1990)

Depois de completar os estudos regulamentares, dedicou-se aos esportes, porém sempre com a convicção de ser atriz. Um dia recebe um convite para trabalhar no Teatro de Revista, logo se destacando.

Sua entrada para o cinema acabou sendo acidental, substituindo Consuelo Leandro no filme "Garotas e Samba" (1957), e depois fez mais 15 filmes.

Comediante de grande talento, alternou sua participação no teatro, na televisão e no cinema. Em 1956 casou-se com Augusto César Vanucci.

Nas décadas de 70 e 80, participou de programas humorísticos na TV Globo. Seu principal personagem nessa época foi a burra Ofélia, mulher do milionário Fernandinho, interpretado por Lúcio Mauro, no programa Balança Mas Não Cai. Ainda na televisão, atuou na telenovela Jogo da Vida.

Faleceu, aos 53 anos de idade vítima de Câncer.

Fonte: Wikipédia

Ema D'Ávila

EMA D'ÁVILA
(68 anos)
Atriz e Humorista

* Porto Alegre, RS (10/04/1916)
+ Rio de Janeiro, RJ (25/03/1985)

Talentosa comediante no teatro, no cinema atuou em filmes do período da chanchada. Na televisão, participou de programas humorísticos e telenovelas.

Irmã do comediante Walter D'Ávila, ela também logo mostrou interesse pela arte de representar e pela comédia. Começou em rádio, embora tenha trabalhado com o irmão em teatro, cinema e televisão. Seu gênero de comédia não era histriônico, era contido, humano, próxima da realidade. Ganhou por isso várias vezes prêmios de Melhor Comediante Feminina. Interpretava ricaças neuróticas e roceiras cheias de maneirismos.

Em palco estreou em 1938, em rádio em 1946 e em cinema e televisão, um pouco depois.

Em cinema sua atuação foi marcante nas comédias: "Na Corda Bamba", "Pintando o Sete" e "Os Dois Ladrões". Participou em filmes ao lado dos famosos Oscarito e Grande Otelo.

Na televisão atuou em diversos programas humorísticos como "Balança Mas Não Cai" e "Noites Cariocas". Sempre seus tipos marcavam e ela era elogiada. Também participou da novela "Marrom Glacê", onde viveu uma simpáticas velhinha, Dona Bá.

Ema D'Ávila faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 25 de março de 1985, vítima de um Acidente Vascular Cerebral.

Roberto Roney

ROBERTO RONEY
(70 anos)
Ator e Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (13/01/1939)
+ Rio de Janeiro, RJ (03/01/2010)

Roberto Roney foi ator e comediante. Atuou no teatro, cinema e televisão. Estreou na extinta TV Tupi em 1963 e participou de vários programas humorísticos com personagens marcantes como o Simplício, que fazia na extinta emissora.

Na televisão Roberto Roney participou também dos programas humorísticos "São Paulo Aflito, Não Aperta Senão Eu Grito", em um quadro com Wilza Carla que, na época, era conhecida por interpretar personagens gordas. No quadro, a atriz sentava-se no colo de Roberto Roney enquanto ele tentava ler um jornal (1967), "Uau, A Companhia" (1972), "Balança, Mas, Não Cai" (1974), "Apertura" (1980), dentre outros.

No cinema Roberto Roney atuou nos filmes "Perdidos no Vale dos Dinossauros" (1986), "Non C'è Due Senza Quattro (Eu, Você, Ele e os Outros)" (1984), "Secas e Molhadas" (1975), "As Loucuras de um Sedutor" (1976), "Onanias, O Poderoso Machão" (1974), "As Moças Daquela Hora" (1974), "Mais ou Menos Virgem" (1973).

No teatro, dentre outras peças, Roberto Roney atuou em "A Casa do Terror - Parte 1" e "Já Que Está Deixa Ficar".

Roberto Roney, em 2002, voltou a fazer humor depois de quatro anos afastado da TV. Ele foi escalado pela "Escolinha do Barulho" para interpretar o personagem Bragança.

Em 2005, Roberto Roney participou da novela "A Lua Me Disse", no papel de Everaldo.

Foi creditado em alguns filmes como Roberto Roni e Roberto Rony.

Morte

Roberto Roney morreu no início da noite de domingo, 03/01/2010, em sua casa, no bairro de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo uma amiga da família, Roberto Roney sofria de câncer no pulmão e faleceu por causa de insuficiência respiratória.

Gérson de Abreu

GÉRSON RIBEIRO DE ABREU JÚNIOR
(37 anos)
Ator, Humorista, Escritor e Apresentador de Programas Infantis

* Iguape, SP (11/08/1964)
+ Iguape, SP (18/07/2002)

Gérson de Abreu começou sua carreira na TV Cultura. A sua primeira participação foi em 1982.

A escola em que o ator estudava participou do programa "É Proibido Colar", apresentado por Antônio Fagundes e Clarisse Abujamra. Ele interpretou um cozinheiro e foi tão bem que a emissora o convidou para fazer um teste na emissora.

Dois anos depois, quando estava com dezoito anos, foi contratado como repórter do programa "Tempo de Verão". Em seguida, apresentou vários programas da emissora como "Caleidoscópio", "Bambalalão" e "Som Pop".

Em 1992 estreou o programa infanto-juvenil "X-Tudo", programa que revelou o seu enorme talento de se comunicar com as crianças.

O gordo, como era chamado por todos, se orgulhava muito em divertir e ensinar "sem precisar vender sandalinhas e queijinhos". Depois de dois anos de muito prestígio e audiência com o programa "X-Tudo" foi para a TV Record apresentar o programa "Agente G" (1995) e depois participou de "Vila Esperança" (1998).

Com formação no Teatro-Escola Helena, Gérson de Abreu atuou nas peças do Grupo Ornitorrinco ("Ubu-Rei" e "Teledeum"). Em 1993, com o Grupo Circo Grafitti apresentou a peça "Almanaque Brasil", ao lado de Rosi Campos, Helen Helene e Roney Facchini. Outras grandes atuações: a peça "Você Vai Ver o que Você Vai Ver", com direção de Gabriel Villella e "Aquarela do Brasil", minissérie da Rede Globo.

Sua última peça em cartaz, apresentada até final de março de 2002, foi "Gato Preto".

O ator faleceu em sua casa, na cidade de Iguape, aos 37 anos, vítima de Infarto. Ele estava com excesso de peso, por isso o ataque que sofreu foi fulminante.

Gérson era casado e pai de três filhos.

Renato Corte Real

RENATO GOMIDE CORTE REAL
(57 anos)
Ator e Humorista

☼ Campinas, SP (06/10/1924)
┼ São Paulo, SP (09/05/1982)

Renato Gomide Corte Real nasceu em 06/10/1924, na cidade de Campinas, no interior de São Paulo. Ingressou no mundo artístico em 1953, pela antiga TV Paulista, após vencer um concurso de calouros, com imitação de uma garota-propaganda. Uma semana depois, já contratado pela emissora, começava a sua carreira de comediante, contracenando com a atriz Vera Nunes em "As Aventuras de Suzane", interpretando um cientista louco.

Nas décadas de 60 em 70, passou por diversas emissoras como TV Record, TV Tupi, TV Excelsior e TV Bandeirantes, e por alguns dos programas humorísticos mais famosos da história da televisão brasileira como "Papai Sabe Nada""Grande Show União""Corte Rayol Show""Galeria 81""Alô Brasil, Aquele Abraço""Faça Humor, Não Faça Guerra" e "Satiricom", estes dois últimos ao lado de Jô Soares.

No "Grande Show União" (1961), na TV Record, contracenava com Nair Bello no quadro "Epitáfio e Santinha", baseado na antiga história em quadrinhos "Pafúncio e Maroca". O quadro voltou ao ar no programa "Zorra Total", da TV Globo, com os mesmos textos escritos por ele há mais de 40 anos e seu papel interpretado por Rogério Cardoso.

Renato Corte Real e Jô Soares
Entre 1962 e 1966, na mesma emissora, fez "Papai Sabe Nada", sátira de uma sitcom (Situation Comedy) americana chamada "Papai Sabe Tudo". No programa, dividiu a tela com o humorista Jô Soares, com quem trabalharia outras vezes e de quem se tornaria amigo.

"Papai Sabe Nada" fez enorme sucesso, assim como "Corte Rayol Show" (1965), da TV Record, no qual encarnava com o cantor Agnaldo Rayol uma espécie de versão tupiniquim de Jerry Lewis e Dean Martin.

Dois anos depois, ainda na TV Record, outro sucesso: o programa "Família Trapo", nome inspirado na família Von Trapp, do filme "A Noviça Rebelde" (1965), de Robert Wise. Na comédia, que girava em torno da família do título, contracenou com Ronald Golias e, novamente, com Jô Soares.

Atuou também em novelas, como "Ceará Contra 007" (1965), de Marcos César, na TV Record, e o sucesso "Beto Rockfeller" (1968), de Bráulio Pedroso, na TV Tupi.

Em 1969, na TV Globo, participou do programa "Alô, Brasil, Aquele Abraço", que promovia uma animada gincana entre vários Estados do Brasil. Além dos apresentadores Maria Cláudia e José Augusto Branco, a atração contava com diversos representantes regionais, entre eles Renato Corte Real, que ficava em São Paulo.

Renato Corte Real e Luis
Renato Corte Real participou de seu primeiro humorístico na TV Globo em 1970, em "Faça Humor, Não Faça Guerra", considerado pioneiro ao explorar as possibilidades da linguagem de televisão. Isto porque, se até o final da década de 1960, os humorísticos da TV Globo eram basicamente adaptações de formatos inventados e consagrados no rádio e no teatro de revista, "Faça Humor, Não Faça Guerra" começou a usar quadros de no máximo quatro minutos, alinhavados por piadas rápidas e uma edição que privilegiava os cortes secos.

No programa, Renato Corte Real voltava a contracenar com Jô Soares. A dupla era a estrela da atração, escoltada por um elenco de apoio. Com ele, dividia o quadro Lelé & Dakuka, no qual viviam dois malucos, devidamente fantasiados de Napoleão, que cavalgavam cavalinhos de pau enquanto diziam um texto nonsense. Outros personagens que interpretou estavam o psicanalista Sigismundo Fraude, o faxineiro Humirde e a velhinha Dona Florisbela.

Em 1973, participou de outro humorístico, "Satiricom", novamente com Jô Soares, além de Luiz Carlos Miele, Agildo Ribeiro, entre outros. O programa era uma sátira aos meios de comunicação, parodiando novelas, jornalismo, programas de rádio, clássicos do cinema, programas de auditório etc.


Como em "Faça Humor, Não Faça Guerra", "Satiricom" era calcado em quadros curtos, de cerca de dois minutos. Com Jô Soares, Renato Corte Real também participou da redação do programa.

Na segunda metade dos anos 70, Renato Corte Real deixou o dia a dia da televisão e passou a fazer shows pelo interior do Brasil e em clubes. Ainda fez algumas participações em programas como "Deu a Louca no Show" e "Domingo é Dia de Graça", ambos da TV Tupi. Só voltaria à televisão em 1981, agora no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), tendo sido um dos pioneiros na emissora. Participou do primeiro humorístico do canal, "Reapertura", inspirado no programa "Apertura", da TV Tupi.

Renato Corte Real era contratado do SBT quando morreu em Campinas, sua cidade natal, no dia 09/05/1982, vítima de câncer no fígado e no pâncreas. Deixou a mulher Teresa Ferreira Corte Real, a Bisu, com quem era casado havia 36 anos e contracenara em alguns programas no início de sua carreira, e os filhos Renato Jr.Ricardo Corte Real.

Colé Santana

PETRÔNIO ROSA SANTANA
(82 anos)
Ator, Produtor, Diretor, Humorista e Artista Circense

☼ Cruzeiro, SP (01/12/1919)
┼ Rio de Janeiro, RJ (29/08/2000)

Petrônio Rosa Santana, mais conhecido por Colé Santana, foi um ator, produtor, diretor teatral, humorista e artista circense brasileiro nascido em Cruzeiro, SP, no dia 01/12/1919.

De família circense, Colé Santana se destacou como ator cômico no teatro de revista dos anos 40 e 50.

Estreou no circo aos 12 anos, como ajudante de palhaço, com a função de distrair a platéia enquanto os cenários eram trocados: sua falta de graça lhe rendeu o apelido de Picolé. No picadeiro, trabalhou também como acrobata e adestrador de elefantes.

Estreou no teatro no fim dos anos 30, na Companhia Típica Brasil, na qual ficou até 1940, quando entrou para a Companhia de Carambola e assumiu o pseudônimo de Santana Júnior.

Em 1941 assinou contrato com Jardel Jércolis e estreou em sua companhia na revista "Filhas de Eva", de Jardel Jércolis e Custódio Mesquita. Nesse conjunto, viajou pelo Brasil e adotou o nome artístico de Colé. Ao voltar para o Rio de Janeiro, em 1942, teve seu primeiro sucesso cômico na revista "Hoje Tem Marmelada", de Jardel Jércolis e Luiz Peixoto.

No Teatro de Revista o ator se consagrou com o tipo malandro e mulherengo que o levou para o rádio e o cinema. Em seguida foi contratado pelo empresário Chianca de Garcia e atuou ao lado de Dercy Gonçalves, Grande Otelo e Virgínia Lane em espetáculos como "O Rei do Samba" (1947), de Chianca de Garcia e Joaquim Maia, e "Um Milhão de Mulheres", de J. Maia e Humberto Cunha, que foi reencenado durante três anos, ambos com direção de Olavo de Barros.

Na década de 50, orientado por Procópio Ferreira, montou companhia própria. Um de seus maiores êxitos, sempre no gênero da revista, é "Gente Bem e Champanhota" (1955), de J. Rui, Humberto Cunha e Colé, sátira ligeira à elite social da época.

Nos anos 60 e 70, Colé Santana voltou sua carreira para a televisão, onde participou de programas humorísticos.

Colé Santana tem representativa participação em cinema, tendo atuado em "O Cortiço" (1945), adaptação de Luiz de Barros para o romance de Aluísio de Azevedo, a primeira chanchada "Segura Esta Mulher" (1946), direção de Watson Macedo, "Estou Aí" (1948), direção de Cajado Filho, "O Falso Detetive" (1951), direção de Cajado Filho, "Mulher de Verdade" (1954), direção de Alberto Cavalcanti, "O Gigante da América" (1978), de Júlio Bressane, "Tabu" (1983), em que faz o papel de Oswald de Andrade, "Brás Cubas" (1985), "Lili, a Estrela do Crime" (1988), direção de Lui Farias, "Escorpião Escarlate" (1991), direção de Ivan Cardoso.

Colé Santana era tio de Dedé Santana.

Colé Santana faleceu no dia 29/08/2000, no Rio de Janeiro, RJ, aos 82 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos.

Coronel Ludugero

LUIZ JACINTO SILVA
(41 anos)
Humorista

☼ Caruaru, PE (22/09/1929)
┼ Belém, PA (14/03/1970)

Luiz Jacinto Silva, mais conhecido por Coronel Ludugero, foi um humorista nascido em Caruaru, PE, no dia 22/09/1929.

Durante longo tempo interpretou a personagem Coronel Ludugero, criação de Luís Queiroga, passando a confundir-se com o próprio personagem.

Luiz Jacinto foi escoteiro aos 10 anos e estudou no Colégio de Caruaru, atualmente Colégio Diocesano, onde concluiu o curso ginasial. Começou a trabalhar ajudando o pai a fazer selas de cavalo, mas não seguiu a profissão.

Aos 12 anos foi trabalhar numa padaria entregando pão e, em seguida, foi ajudante de pedreiro.

Com 16 anos foi para os Correios entregar telegramas. Nessa época serviu em São Bento do Una e Sirinhaém, cidades de Pernambuco. Morou em Palmeira dos Índios, AL onde começou sua jornada.

Aos 18 anos foi morar em Recife, PE, onde fez um concurso para telegrafista. Embora não tenha sido aprovado, foi aproveitado pelos Correios porque sabia taquigrafia. Permaneceu no órgão até ingressar na vida artística.

Ínicio da Carreira

Luiz Jacinto começou sua vida artística na Rádio Clube de Pernambuco, onde fazia o programa das 12h30 sob o patrocínio da Manteiga Turvo.

Em 1960 conheceu Luís Queiroga, que, com o incentivo do radialista Hilton Marques, criou o personagem Coronel Ludugero.

Logo no início, o Coronel Ludugero se apresentava sozinho, mas logo depois conheceu também Irandir Peres Costa (Otrópe).

Apesar de muita gente não saber, e o personagem de Dona Felomena ser mais conhecido com a atriz Mercedes Del Prado, nos primeiros programas o mesmo personagem, com o nome de Dona Rosinha, era interpretado por Rosa Maria, outra atriz de muito talento.

Coronel Ludugero

Retratava com bom humor a figura lendária dos coronéis, muitos dos quais pertenciam à Guarda Nacional e gozavam de grande prestígio junto a população. Era um homem simples de poucas palavras, amante da verdade e sincero.

Contador de histórias fantásticas, era casado com Dona Felomena. Bom aboiador, bom tocador de viola e poeta. Mantinha um secretário chamado Otrópe que o orientava nos negócios e nas questões políticas. Coronel Ludugero se sentia feliz em contar histórias, dando expansão ao seu gênio brincalhão, quando não estava em crises de impaciência e nervosismo.

Morte

No dia 14/03/1970, morreram Luiz Jacinto, Irandir Costa e toda sua equipe, vítima de desastre aéreo na Baía de Guajará, em Belém, PA. O corpo de Jacinto só foi encontrado no dia 30/03/1970 e sepultado um dia depois, em Caruaru, PE.

Depois da morte do Coronel Ludugero e de Otrópe, lançaram-se outros personagens tentando resgatar o riso perdido com a triste tragédia. Entre eles, Coroné Ludrú e Gerômo, Coroné Caruá e Altenes, Seu Pajeú e Zé Macambira, esses com a produção e direção de Luís Queiroga.

Mas, até hoje, os personagens são lembrados e revividos em épocas juninas por atores amadores e admiradores dos tipos.

Na cidade de Caruaru foi criada, na Vila do Forró, a miniatura da casa do Coronel Ludugero e da Dona Felomena, onde é grande a visitação por turistas. Durante os festejos juninos desta cidade podem ser vistos personagens caracterizados, desfilando pelas ruas, relembrando esses artistas. Mas a saudade ficou pra sempre.

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #CoronelLudugero

Rogério Cardoso

ROGÉRIO CARDOSO FURTADO
(66 anos)
Ator, Humorista e Compositor

☼ Mococa, SP (07/03/1937)
┼ Rio de Janeiro, RJ (24/07/2003)

Rogério Cardoso Furtado foi um ator e humorista brasileiro nascido em Mococa, SP, no dia 07/03/1937.

Começou a carreira em 1958 no teatro, e ao todo chegou a fazer mais de quarenta peças. A carreira televisiva teve início em 1963 na TV Excelsior, onde participou dos programas humorísticos "A Cidade Se Diverte", "Moacyr Franco Show" e "Times Square". Na TV Record, fez a "Praça da Alegria".

É também lembrado, por, na década de 70, ter estrelado um comercial cômico da Volkswagen Variant.


Com seus personagens sempre cômicos e marcantes, conseguiu conquistar o gosto do público. Entre eles, o estudante Rolando Lero do programa "Escolinha do Professor Raimundo", liderado por Chico Anysio, na TV Globo. Um de seus bordões mais famosos era: "Captei Vossa Mensagem Amado Mestre!".

Seu outro grande personagem de sucesso veio interpretando o Salgadinho, na telenovela "Explode Coração" (1995). O êxito do personagem o motivou a tentar carreira na política, elegendo-se vereador pelo PSDB do Rio de Janeiro, em 1996.

Seu último trabalho na televisão, era ao lado da atriz Nair Bello no programa "Zorra Total", onde interpretava o personagem Epitáfio, e aparecia toda semana na televisão com o personagem Seu Flô, no programa "A Grande Família", um dos mais tradicionais da TV Globo.

Rogério Cardoso também se destacou como compositor. Um dos seus sucessos é muito cantado e conhecido mas poucos sabem que é de sua autoria, a música "Pequeno Mundo", versão brasileira da música "It's a Small World" da Disney.

Rolando Lero

Rolando Lero é um dos personagens da "Escolinha do Professor Raimundo", que era interpretado por Rogério Cardoso. Este personagem fazia graça "enrolando" o Professor Raimundo, já que ele nunca sabia as respostas. O personagem contribuiu com o bordão "Captei vossa mensagem, amado guru!" e variantes, que acabaram por se tornar parte da fraseologia do português falado no Brasil.

A participação do personagem dá-se da mesma forma que com a maioria dos demais alunos da escolinha. O professor o chama para responder uma pergunta e então ele levanta e diz o bordão saudando o mestre.

Após ouvir a pergunta, que geralmente não sabe a resposta correta, Rolando Lero conta alguma história, contorna a pergunta e a devolve para o professor, tentando sensibilizá-lo com dramaturgia. O professor, um pouco impaciente, resolve dar uma dica e diz a primeira sílaba da palavra que é a resposta.

Aí então Rolando Lero diz ter captado a mensagem, mas ele sempre interpreta mal e completa a palavra com uma resposta errada. Por fim, o Professor Raimundo pede para o aluno Ptolomeu, personagem estilo nerd que sempre tem as respostas corretas, para responder a pergunta. Ao ouvir a resposta correta de Ptolomeu, Rolando Lero demonstra sua repulsa ao colega.

Na cultura popular brasileira, advogados levam fama de falarem demais e tentarem enrolar outras pessoas com discursos cheio de palavras pomposas e vazio de significado. O discurso do Rolando Lero tem exatamente a mesma característica. Ele dispõe de um vocabulário rebuscado e elitizado, mas que demonstra ser pobre de conhecimento. Seu discurso é uma tentativa de ludibriar o professor.

Morte

Rogério Cardoso faleceu vítima de um infarto fulminante, no dia 27/07/2003, em sua casa no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro, aos 66 anos.

Rogério Cardoso possuía antigas complicações cardíacas. Ele tinha uma ponte de safena havia nove anos e se submeteu a uma cirurgia para colocação de um stent em fevereiro de 2003.

Sua esposa, Isabel, que dormia a seu lado, contou que Rogério Cardoso sentou-se na cama e em seguida tombou sobre seu corpo.

O corpo de Rogério Cardoso foi velado na Câmara Municipal e sepultado no Cemitério Municipal de sua cidade natal, Mococa, SP.

Ele deixou três filhos e seis netos.

Fonte: Wikipédia

Apolo Correia

APOLO CORREIA
(77 anos)
Ator e Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (1910)
+ Rio de Janeiro, RJ (13/10/1987)

Foi um ator e humorista que se tornou famoso nos anos 50, ao lado de Brandão Filho, no programa Tancredo e Trancado, no papel de Trancado, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Começou nos anos 30, imitando o cantor Vicente Celestino, na Rádio Nacional. Mais tarde, Apolo Correia contracenou com o cantor em "Coração Materno" (1950).

Apolo Correia ficou famoso pelo papel do maestro da bandinha de Sucupira, em "O Bem Amado" - o Maestro Prea e pelo barbeiro do Arraial dos Tucanos, do "Sítio do Pica Amarelo", na versão de 1977.

Televisão

1981 - Jogo da Vida
1978 - A Sucessora
1977 - Espelho Mágico
1977 - Sítio do Pica Amarelo
1976 - Saramandaia
1975 - Escalada
1974 - Supermanoela
1973 - O Bem-Amado
1972 - Uau, uma Companhia

Cinema

1957 - A Baronesa Transviada
1957 - Rico Ri à Toa
1953 - Balança Mas Não Cai
1951 - Coração Materno
1947 - O Malandro e uma Grã-Fina
1946 - Caídos do Céu
1945 - Não TRAMPOLIM da Vida
1939 - Futebol em Família
1939 - Está Tudo Aí
1936 - Bonequinha de Seda
1936 - Caçando Feras
1935 - Alô, Alô, Brasil
1933 - A Voz do Carnaval

Fonte: Wikipédia e Dramaturgia Brasileira - In Memoriam

Ariel Coelho

ARIEL COELHO
(48 anos)
 Ator e Humorista

* Curitiba, PR (1951)
+ Rio de Janeiro, RJ (28/06/1999)

Ator formado pelo Curso de Arte Dramática da Fundação Teatro Guaíra e que teve nas peças de seu amigo Antônio Carlos Kraide as primeiras chances de aparecer no palco, participou de produções internacionais rodadas no Brasil.

Em 1985, o inglês John Boorman o escolheu para fazer um padre que aparecia com destaque (inclusive alguns diálogos) em três seqüências de "A Floresta das Esmeraldas" (The Esmerald Forest).

Em 1987, Paul Mazursky o colocou como um dos músicos da banda que aparece em seqüência de "Luar Sobre Parador", rodado em Ouro Preto.

No cinema, Ariel Coelho participou dos filmes " O Quinto Macaco" (1990); "Luar Sobre Parador" (1988); "Where the River Runs Black" (1986); "As Sete Vampiras" (1986); "Por Incrível Que Pareça" (1986); "The Emerald Forest" (1985); "Brás Cubas" (1985); "Urubus e Papagaios" (1985); " O Cavalinho Azul" (1984); "Um Sedutor Fora de Série" (1983); "Índia, a Filha do Sol" (1982);

No teatro, era integrante do grupo "Pessoal do Cabaré", com o qual encenou, dentre outros espetáculos "Poleiros do Anjos" (1981); "Musical dos Musicais" (1982); "Serafim Ponte Grande" (1982); "O Beijo no Asfalto" (1984).

No teatro, Ariel Coelho fez, ainda,"A Viagem de Um Barquinho", peça infantil de Sílvia Orthoff (1977); "Curitiba Velha de Guerra" (1977); "Uma Noite com Valentim" (1991", "Drácula", na montagem de Antônio Carlos Kraide, sobre texto de Eddy Françoise.

Ariel Coelho faleceu aos 48 anos, no Rio de Janeiro, RJ, no dia 28/06/1999, vítima de uma infecção generalizada.

Cinema

1990 - O Quinto Macaco ... Pastor
1988 - Moon Over Parador ... Paulo
1986 - Where the River Runs Black ... Francisco
1986 - As Sete Vampiras ... Frederico Rossi
1986 - Por Incrível Que Pareça
1985 - The Emerald Forest ... Padre Leduc
1985 - Urubus e Papagaios
1985 - Brás Cubas
1984 - O Cavalinho Azul
1983 - Um Sedutor Fora de Série
1982 - Índia, a Filha do Sol

Televisão

1999 - Chiquinha Gonzaga ... Conde
1997 - Salsa e Merengue ... Delegado
1996 - O Fim do Mundo ... Irana
1995 - Malhação ... Danilo
1995 - Decadência
1995 - Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados
1994 - Incidente em Antares ... Alambique
1994 - Confissões de Adolescente ... André Franco (participações esporádicas)
1991 - O Fantasma da Ópera ... Otávio Pimenta
1991 - Floradas na Serra ... Gumercindo
1987 - Sassaricando ... Garçom
1987 - Corpo Santo ... Aderbal
1986 - Tudo ou Nada ... Honório
1985 - Tudo em Cima
1985 - Tamanho Família ... Bóris Grushin Kovski
1984 - Marquesa de Santos ... Roque
1983 - Parabéns pra Você ... Torquato
1981 - O Amor É Nosso ... Floriano

Ary Leite

ARISTIDES LEITE GUIMARÃES
(56 anos)
Ator e Humorista

☼ Rio de Janeiro, RJ (11/06/1930)
┼ Rio de Janeiro, RJ (1986)

O carioca Aristides Leite Guimarães, mais conhecido por Ary Leite, foi um dos nomes mais representativos do humor brasileiro nas décadas de 60 e 70 da televisão brasileira.

Começou a carreira no rádio e trabalhou em todas as emissoras de rádio e TV do Rio de Janeiro, onde criou personagens que ficaram para a história do humorismo brasileiro.

Seu personagem mais famoso foi o Seu Saraiva, aquele da "Tolerância Zero", que ele criou em 1958, com muito sucesso e aceitação por parte do público, e que a TV Globo trouxe de volta no programa "Balança Mas Não Cai", desta vez com interpretação do ator Francisco Milani, na década de 80.

Na televisão, Ary Leite, participou dos programas "Balança Mas Não Cai" (1968), "Reapertura" (1981), "A Festa é Nossa" (1983), "Humor Livre" (1984) e "Viva o Gordo", ao lado de Jô Soares.

Ary Leite também fez cinema, onde estreou em 1955 com "Carnaval Em Lá Maior" e depois participou, na década de 60, de "Vagabundos No Society" e "A Espiã Que Entrou Em Fria". Também esteve em "Tô Na Tua, Ô Bicho" (1971), "Os Três Palhaços e o Menino" (1982) e "Um Sedutor Fora de Série" (1983).

Ary Leite morreu no Rio de Janeiro, sua cidade natal, onde trabalhou a vida inteira, três meses após implantar sua terceira ponte de safena, aos 56 anos de idade. Quando faleceu pertencia ao elenco do programa "Viva o Gordo", da TV Globo.

Filmografia

  • 1984 - Humor Livre (Série de TV)
  • 1983 - A Festa é Nossa (Série de TV)
  • 1983 - Um Sedutor Fora de Série
  • 1982 - Os Três Palhaços e o Menino
  • 1971 - Tô na Tua, Ô Bicho
  • 1968 - Balança Mas Não Cai (Série de TV)
  • 1962 - Vagabundos No Society
  • 1967 - A Espiã que Entrou Numa Fria

Fonte: Wikipédia

José de Arimatheia

JOSÉ DE ARIMATHEIA
(72 anos)
Ator e Humorista

* Rio de Janeiro, RJ (1920)
+ Petrópolis, RJ (1992)

Começou na Rádio Nacional como humorista.

Trabalhou depois na TV Rio e na TV Continental até chegar à Rede Globo e participar das duas primeiras novelas: "Eu Compro Essa Mulher" e "O Rei dos Ciganos" em 1966. Fez ainda a novela "Bicho do Mato" como o índio Irú.

Se destacou em programas humorísticos ao lado de Chico Anysio e em Os Trapalhões. Seu personagem mais famoso foi o João Valentão do Chico Anysio Show.

José de Arimatheia faleceu vítima de uma parada cardíaca, em sua casa de Petrópolis, aos 72 anos.

Fonte: Wikipédia

Dino Santana

ONDINO SANT'ANNA
(70 anos)
Diretor, Ator e Humorista

* Niterói, RJ (09/08/1940)
+ Rio de Janeiro, RJ (26/12/2010)

Dino Santana era irmão legitimo do trapalhão Dedé Santana do programa "Os Trapalhões". Iniciou sua carreira formando a dupla "Maloca e Bonitão" na televisão, ao lado do irmão Dedé Santana, nos anos 60. Com Dedé Santana, o ator realizou três filmes com estes personagens na década de 60 e 70.

Nas décadas de 70 e 80, participou de diversos quadros do programa "Os Trapalhões", na TV Globo e na TV Tupi. Participou ativamente das turnês de shows de "Os Trapalhões" pelo Brasil e fazia o papel de escada do saudoso trapalhão Zacarias.

Após o fim do programa "Os Trapalhões", em 1996, Dino Santana se juntou novamente a Dedé Santana e seguiram juntos para a Rede Manchete, onde participavam do quadro "Os Trapalhaços" ao lado de Sérgio Mallandro e Tiririca.

De 2004 a 2008, trabalhou também ao lado do irmão no programa televisivo "Dedé e o Comando Maluco".

No cinema, atuou como coadjuvante em diversos filmes dos Trapalhões, tais como "O Rei e Os Trapalhões" (1979), "O Cinderelo Trapalhão" (1979), "Os Trapalhões e o Mágico de Oróz" (1984), "A Filha Dos Trapalhões" (1984) e "Os Fantasmas Trapalhões" (1987), entre outros.

Dino Santana faleceu na tarde de domingo, 26/12/2010, em sua casa no Rio de Janeiro, vitima de câncer de próstata. O ator enfrentava o diagnóstico há cerca de quatro anos.

O velório aconteceu na noite de domingo, 26/12/2010, no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O corpo foi enterrado às 9:00 hs de segunda-feira, 27/12/2010.

Televisão

  • 2004 / 2008 - Dedé e o Comando Maluco ... Portugês (SBT)
  • 1978 / 1993 - Os Trapalhões ... Vários Quadros (Rede Globo)
  • 1974 / 1976 - Os Trapalhões ... Vários Quadros (TV Tupi)
  • 1965 - Maloca e Bonitão ... Bonitão (TV Tupi)

Cinema

  • 1968 - A Ilha dos Paqueras
  • 1969 - Deu Uma Louca no Cangaço
  • 1969 - 2000 Anos de Confusão
  • 1969 - Os Desempregados
  • 1970 - Se Meu Dólar Falasse (Participação)
  • 1975 - Zé Sexy... Louco, Muito Louco Por Mulher
  • 1976 - O Mulherengo
  • 1979 - O Rei e Os Trapalhões
  • 1979 - O Cinderelo Trapalhão
  • 1983 - Atrapalhando a Suate
  • 1984 - Os Trapalhões e o Mágico de Oróz
  • 1984 - A Filha dos Trapalhões
  • 1987 - Os Fantasmas Trapalhões

Fonte: Wikipédia