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Lúcia Lambertini

LÚCIA LAMBERTINI
(50 anos)
Atriz, Diretora e Autora

* São Paulo, SP (26/06/1926)
+ São Paulo, SP (23/08/1976)

Lúcia Lambertini foi uma atriz, diretora e autora brasileira. Graciosa, alegre, era baixinha e sempre aparentou menos idade do que tinha.

Quando a TV Tupi foi inaugurada em 1950, Lúcia Lambertini já tinha amizade com Tatiana Belinky e Júlio Gouveia, diretores do TESP. E estes começaram as tratativas para lançar os programas infantis na televisão, logo em 1952.

Lúcia Lambertini, seu tipo físico e seu talento, encaixaram-se perfeitamente no papel de Emília, a bonequinha do "Sítio do Pica-Pau Amarelo". Então, em 1952, ela estreou na televisão vivendo a Emília da primeira versão do "Sítio do Pica-Pau Amarelo". Depois participou do "TV de Vanguarda" e interpretou famosas personagens juvenis em especiais e tele-teatros, como "Heidi", "Pollyana", "A Moreninha" e "O Pequeno Lorde".

Grande atriz, intercalou seus trabalhos de atriz, aos de redatora de novelas e produtora de programas. Na década de 60 passou a escrever e dirigir para a TV Cultura e TV Excelsior, onde fez "Quem Casa Com Maria", "Yoshico, Um Poema de Amor", a primeira novela brasileira dedicada à colônia japonesa. Escreveu ainda "As Professorinhas" e "Os Amores de Bob".

HélioTozzi e Lúcia Lambertini

Foi produtora das novelas "Amor de Perdição", "Escrava do Silêncio" "O Moço Loiro". Sua importância também cresceu por ser um dos principais nomes da criação do modelo de TV Educativa. Esteve por muitos anos na TV Cultura, como produtora e autora.

Como atriz atuou no filme "O Homem das Encrencas" (1964), título alternativo "Imitando o Sol", e nas telenovelas "As Professorinhas", "Quem Casa Com Maria?", "Sozinho no Mundo" e "A Viagem", na TV Tupi, onde fez a divertida Dona Cidinha, proprietária de uma pensão.

Era irmã da também atriz Leonor Lambertini e foi casada com o diretor e produtor Hélio Tozzi, com quem teve filhos.

Lúcia Lambertini morreu repentinamente em 23/08/1976, vítima de uma parada cardíaca.


Sempre se disse sobre ela:

"Lúcia Lambertini foi a melhor Emília de todos os tempos!"

Indicação: Valdimir D'Angelo

Odete Lara

ODETE RIGHI BERTOLUZZI
(85 anos)
Atriz, Cantora e Escritora

* São Paulo, SP (17/04/1929)
+ Rio de Janeiro, RJ (04/02/2015)

Odete Righi Bertoluzzi, mais conhecida como Odete Lara, foi uma atriz, cantora e escritora brasileira. Filha única de imigrantes do norte da Itália. Seu pai, Giuseppe Bertoluzzi, era originário de Belluno. Sua mãe, Virgínia Righi, cometeu suicídio quando Odete tinha seis anos. Por esse motivo foi internada num orfanato de freiras e depois levada para a casa de sua madrinha.

Odete se apegou fortemente ao pai, seu único referencial afetivo. Mas vitimado por uma tuberculose, Giuseppe Bertoluzzi foi obrigado a ficar afastado da filha. O pai também se matou quando Odete tinha 18 anos, deixando a filha órfã.

Seu primeiro emprego foi como secretária e datilógrafa. Foi uma amiga que estimulou Odete a fazer curso de modelo no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP) e participou do primeiro desfile da história da moda brasileira realizado no próprio MASP.

A beleza de Odete deslumbrou Otomar dos Santos, que a indicou para a então recém-inaugurada TV Tupi de Assis Chateaubriand.

Na televisão, Odete Lara começou como garota-propaganda. Em seguida participou da versão televisiva de "Luz de Gás", com Tônia Carrero e Paulo Autran, depois "Branca Neve e os Sete Anões", onde interpretou a Rainha Má.

Odete Lara se tornou estrela do "TV de Vanguarda", uma das maiores atrações da TV Tupi. Algumas telenovelas em que atuou nessa emissora foram "As Bruxas", "A Volta de Beto Rockfeller" e "Em Busca da Felicidade".

Foi contratada pelo grupo teatral do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e estreou na peça "Santa Marta Fabril S/A", dirigida por Adolfo Celi.

Estreou no cinema em 1956, atuando no filme "O Gato de Madame", comédia dirigida por Agostinho Martins Pereira, ao lado de Mazzaropi a convite do autor Abílio Pereira de Almeida


Em 1957, atuou nos filmes "Uma Certa Lucrécia" e "Absolutamente Certo". Em 1959, atuou nos filmes "Moral em Concordata" e "Dona Xepa". Em 1960, atuou em mais quatro filmes "Sábado a La Noche", "Dona Violante Miranda", "Na Garganta do Diabo" e "Duas Histórias (Cacareco Vem Aí)". Nesse último, interpretou o samba-canção "Franqueza" (Denis Brean e Osvaldo Guilherme). Em 1961, atuou em "Mulheres e Milhões", e em 1962 fez "Esse Rio Que eu Amo" e "As Sete Evas".

Em 1963, em pleno sucesso, atuou nos filmes "Sonhando Com Milhões", "Boca de Ouro" e "Bonitinha mas Ordinária", adaptação da peça de Nelson Rodrigues. Nesse ano, fez com Vinícius de Moraes, o espetáculo "Skindô" que, gravado ao vivo, resultou no LP "Vinícius e Odette Lara", lançado pelo selo Elenco. Nesse disco ela interpretou os sambas-canção "Só Por Amor", "Seja Feliz", "Hoje Só", "Deve Ser Amor" e "Além do Amor", todas de Vinícius de Moraes e Baden Powell. Ainda em 1963, suas interpretações para os sambas-canção "Só Por Amor" e "É Hoje Só" foram incluídas na coletânea "Première", com gravações extraídas dos seis primeiros LPs do selo Elenco.

Em 1964, participou do LP "Rio Capítal da Bossa Nova", da gravadora Elenco, cantando com Vinícius de Moraes, o samba "Mulher Carioca" (Baden Powell e Vinícius de Moraes). No mesmo ano, atuou nos filmes "Noite Vazia" e "Pão de Açúcar".

Em 1965, participou do filme "Mar Corrente" e apresentou-se no Teatro Paramount, em São Paulo, ao lado de Chico Buarque, no show "Meu Refrão".

Em 1966, lançou, pela Elenco, o LP "Contrastes", no qual interpretou os sambas "Tem Mais Samba" e "Meu Refrão" (Chico Buarque), "Apelo" e "Canção do Amor" (Baden Powell e Vinícius de Moraes), "Canção em Modo Menor" (Tom JobimVinícius de Moraes), "Minha Desventura!" (Carlos LyraVinícius de Moraes), "Sem Mais Adeus" (Francis HimeVinícius de Moraes), "Pra Você Que Chora" (Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri), "Funeral de um Lavrador" (Chico Buarque e João Cabral de Melo Neto) e "Morrer de Amor" (Oscar Castro-Neves e Luvercy Fiorini).

Em 1967, sua interpretação para "Funeral de um Lavrador" (Chico Buarque e João Cabral de Melo Neto) foi incluída na coletânea "Grande Parada Elenco - Vol. 1", da gravadora Elenco. No mesmo ano, participou da coletânea "Vinícius de Moraes - Máximo da Bossa", da gravadora Elenco, interpretando os sambas "Labareda" e "Samba em Prelúdio", ambos da dupla Baden Powell e Vinícius de Moraes. Ainda no mesmo ano, atuou no filme "As Sete Faces de um Cafajeste".

Em 1968, atuou no filme "Câncer em Família", e, no ano seguinte, atuou com sucesso nos filme "Copacabana me Engana", dirigido por Antônio Carlos da Fontoura, e "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro", dirigido por Glauber Rocha.

Em 1970, gravou, especialmente para a série "História da Música Popular Brasileira - Vol. 4 - Chico Buarque", o samba "Noite dos Mascarados" (Chico Buarque), cantando em dueto com o próprio Chico Buarque. No mesmo ano, atuou nos filme "Em Família", dirigido por Paulo Porto, "Os Herdeiros", dirigido por Cacá Diegues, e "Vida e Glória de um Canalha".


Em 1971, trabalhou nos filmes "Aventuras Com Tio Maneco", "Lúcia McCartney, Uma Garota de Programa", "O Jogo da Vida e da Morte" e "Viver de Morrer".

Em 1972, atuou no filme "Quando o Carnaval Chegar", de Cacá Diegues, no qual contracenou com Chico Buarque, Maria Bethânia e Nara Leão.  Atuou também em "Primeiros Momentos", de Pedro Camargo, e "Vai Trabalhar, Vagabundo", de Hugo Carvana.

Em 1974, suas interpretações para "Samba em Prelúdio" e "Labareda", ambas de Baden Powell e Vinícius de Moraes, foram incluídas na coletânea "Série Autógrafos de Sucesso - Vinícius de Moraes", da gravadora Fontana/Philips. Nesse ano, trabalhou nos filmes "A Estrela Sobe", de Bruno Barreto, e "A Rainha Diaba", de Antônio Carlos Fontoura.

Em 1975, sua gravação do "Samba em Prelúdio", feita em dueto com Vinícius de Moraes, foi incluída na compilação "Encontros", lançada pela gravadora Philips, em caixa com três LPs.

Em 1976, o selo Fontana/Philips lançou o álbum duplo "A Arte de Vinícius de Moraes", que incluiu sua interpretação para "Samba em Prelúdio" (Baden Powell e Vinícius de Moraes). No mesmo ano, a Philips lançou o LP "Assim era a Atlântida", com fonogramas retirados de filmes produzidos pela Atlântida Cinematográfica, no qual está incluída sua interpretação para o samba-canção "Franqueza",(Denis Brean e Osvaldo Guilherme).

Em 1978, atuou no filme "O Princípio do Prazer", que seria seu último filme. Por essa época, converteu-se ao budismo e abandonou a carreira indo morar reclusa num sítio na região de Friburgo, no Rio de Janeiro.

Em 1981, sua interpretação para o samba-canção "Só Por Amor" (Baden Powell e Vinícius de Moraes), foi incluída na coletânea "A Mulher, o Amor, o Aorriso e a Flor", lançada pela PolyGram, com quatro LPs em homenagem à obra de Vinícius de Moraes. Publicou três livros autobiográficos, "Eu Nua""Minha Jornada Interior" e "Meus Passos na Busca da Paz", além de ter traduzido várias obras do budismo.

Nos anos 2000, por motivos de saúde voltou a morar no Rio de Janeiro, no bairro do Flamengo. Foi premiada no Festival de Gramado, com o Troféu Oscarito, por sua contribuição ao cinema brasileiro. Destacou-se como intérprete da obra de Vinícius de Moraes, sendo a gravação de "Samba em Prelúdio", uma das mais festejadas.

Também cantou no espetáculo "Eles e Ela", com Sérgio Mendes e "Quem Samba Fica", com Sidney Miller. Outro disco que participou foi "Contrastes".

Odete Lara foi casada com o dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho e com o diretor de cinema Antonio Carlos Fontoura. Namoradeira assumida, também teve um caso com o novelista Euclydes Marinho.

Morte

Odete Lara morreu na quarta-feira, 04/02/2015, aos 85 anos no Rio de Janeiro. Odete Lara sofreu um infarto por volta das 7:15 hs, em uma clínica de repouso onde morava no Rio de Janeiro desde que sofreu uma queda que resultou em uma fratura do fêmur.

O velório acontece no Parque Lage, na quarta-feira, às 16:30 hs. Depois, seu corpo será levado para Nova Friburgo, onde será cremado na quinta-feira, 05/02/2015, às 15:00 hs, em cerimônia no Cemitério Luterano de Nova Friburgo, na Região Serrana.

Odete Lara e Milton Gonçalves
Cinema
  • 1956 - O Gato de Madame
  • 1957 - Absolutamente Certo ... Odete
  • 1957 - Arara Vermelha
  • 1958 - Uma Certa Lucrécia
  • 1959 - Dona Xepa
  • 1959 - Moral em Concordata
  • 1960 - Sábado a La Noche, Cine (Filme argentino)
  • 1960 - Dona Violante Miranda
  • 1960 - Duas Histórias
  • 1960 - Na Garganta do Diabo
  • 1961 - Esse Rio Que Eu Amo
  • 1961 - Mulheres e Milhões (Participação especial)
  • 1962 - Boca de Ouro
  • 1962 - Sete Evas
  • 1963 - Bonitinha, Mas Ordinária
  • 1963 - Sonhando Com Milhões
  • 1964 - Noite Vazia
  • 1964 - Pão de Açúcar
  • 1965 - Mar Corrente
  • 1967 - As Sete Faces de Um Cafajeste
  • 1968 - Câncer em Família
  • 1969 - Copacabana me Engana
  • 1969 - O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro
  • 1970 - Em Família
  • 1970 - Os Herdeiros
  • 1970 - Vida e Glória de um Canalha
  • 1971 - Aventuras Com Tio Maneco
  • 1971 - Lúcia McCartney, Uma Garota de Programa
  • 1971 - O Jogo da Vida e da Morte
  • 1971 - Viver de Morrer
  • 1972 - Quando o Carnaval Chegar
  • 1973 - Primeiros Momentos
  • 1973 - Vai Trabalhar Vagabundo
  • 1974 - A Estrela Sobe
  • 1974 - A Rainha Diaba
  • 1975 - Assim Era a Atlântida
  • 1978 - O Princípio do Prazer
  • 1986 - Um Filme 100% Brasileiro
  • 2001 - Barra 68 - Sem Perder a Ternura

Odete Lara e Hugo Carvana
Televisão
  • 1965 - Em Busca da Felicidade ... Carlota (TV Excelsior)
  • 1970 - As Bruxas ... Flora (TV Tupi)
  • 1973 - A Volta de Beto Rockfeller ... Helena (TV Tupi)
  • 1991 - O Dono do Mundo ... Ester Veronese
  • 1994 - Pátria Minha ... Valquíria Mayrink

Vanja Orico

EVANGELINA ORICO
(83 anos)
Cantora, Atriz e Cineasta

* Rio de Janeiro, RJ (15/11/1931)
+ Rio de Janeiro, RJ (28/01/2015)

Evangelina Orico, mais conhecida como Vanja Orico, foi uma cantora, atriz e cineasta brasileira. Surgiu no cenário artístico cantando "Mulher Rendeira", tema do filme "O Cangaceiro" (1953), de Lima Barreto. Mas começou sua carreira cantando no filme "Mulheres e Luzes", em 1950, uma produção do cineasta Federico Fellini, quando estava na Itália estudando música.

De volta ao Brasil, fez sua estréia no cinema brasileiro no clássico "O Cangaceiro", premiado no Festival de Cannes e sucesso no mundo inteiro, o que rendeu a ela o reconhecimento internacional, fazendo apresentações na Europa, África, Caribe e nos Estados Unidos. Gravou discos na França e foi recordista de vendas no Brasil, sendo capa das principais revistas da época.

Uma marca forte da sua trajetória no cinema é sua presença em vários filmes do Ciclo do Cangaço, do qual é uma das musas. Além do citado "O Cangaceiro", também participou de "Lampião, o Rei do Cangaço" (1964), "Cangaceiros de Lampião" (1967) e "Jesuíno Brilhante, o Cangaceiro" (1972). Também atuou em "Independência ou Morte" (1972), no papel da Baronesa de Goytacazes, e de "Ele, o Boto" (1987).


Paralelamente aos trabalhos como atriz, Vanja Orico desenvolveu importante carreira de cantora, com apresentações em várias partes do mundo.

Em 1973 dirigiu o filme "O Segredo da Rosa".

Vanja Orico era filha do diplomata e escritor Osvaldo Orico e mãe do cineasta Adolfo Rosenthal, fruto de seu casamento com o ator André Rosenthal.

Vanja Orico morreu na quarta-feira, 28/01/2015, no Rio de Janeiro, aos 83 anos, vítima de complicações decorrentes de um câncer no intestino. Ela também sofria de Mal de Alzheimer e estava internada no Hospital Copa D'Or, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, desde o dia 11/01/2015. Ela será enterrada na quinta-feira, 29/01/2015, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia

Suzana de Moraes

SUZANA DE MORAES
(74 anos)
Atriz e Diretora

* Rio de Janeiro, RJ (05/08/1940)
+ Rio de Janeiro, RJ (27/01/2015)

Suzana de Moraes, ou Suzana Moraes, foi uma atriz e diretora de televisão brasileira. Oficializou em 2010 união estável com a compositora Adriana Calcanhotto com quem já vivia há 25 anos.

Primeira filha de Vinícius de Moraes, era uma das responsáveis pelas obras do pai, tendo sido responsável pelas comemorações do centenário do Poetinha, em 2013.

Suzana de Moraes atuou em diversas novelas na TV Globo, entre elas "Verão Vemelho", em 1969. Atuou em filmes como "O Gigante da América", de Júlio Bressane, e "Perfume de Gardênia", de Guilherme Almeida Prado.

Suzana de Moraes também era uma das principais responsáveis pelo espólio do pai e produziu o documentário "Vinicius", de Miguel Faria Jr. Também participou da concepção do projeto "A Arca de Nóe", em 2013, álbum que reunia regravações das canções infantis feitas pelo pai.

Com Adriana Calcanhoto, dirigiu os shows "Público" e "Adriana Partimpim".

Vinicius de Moraes e sua filha mais velha, Susana Moraes, em 1980
Morte

Suzana de Moraes morreu na terça-feira, 27/01/2015, por volta das 5:00 hs, vítima de uma infecção respiratória em decorrência de um câncer, aos 74 anos. De acordo com a Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, ela estava internada desde o dia 05/01/2015, em tratamento de um câncer no útero, que a atingia há pelo menos dois anos.

Suzana de Moraes será cremada na quarta-feira, 28/01/2015, às 17:30 hs, no Memorial do Carmo. A cerimônia será fechada para familiares e amigos.

Em comunicado, Adriana Calcanhotto contou que estava ao lado da companheira até o fim.

"Fui a mulher mais feliz do mundo nestes 26 anos em que estive com ela. Uma grande mulher, inteligente, engraçada, culta, amiga dos amigos, que teve uma vida extraordinária, e que viveu cada segundo como nunca mais. Morreu de mãos dadas comigo. Foi-se o amor da minha vida!"

Em setembro de 2014, Adriana Calcanhotto falou sobre sua relação com Suzana de Moraes no programa "Mais Você". Em conversa com Ana Maria Braga, ela falou sobre a luta contra o câncer e contou que ajudava  muito a parceira. "São 25 anos. Dou muita força a ela diariamente. Ela está melhor", disse, na época.

Cinema

  • 1992 - Perfume de Gardênia
  • 1982 - Tabu
  • 1981 - Corações a Mil
  • 1978 - O Gigante da América
  • 1978 - A Noiva da Cidade
  • 1976 - Bandalheira Infernal
  • 1974 - O Lobisomem
  • 1971 - O Capitão Bandeira Contra o Drº Moura Brasil ... Mulher do Capitão
  • 1971 - Matei Por Amor
  • 1970 - Pecado Mortal ... Suzana
  • 1970 - Cuidado, Madame
  • 1969 - Pedro Diabo Ama Rosa Meia-Noite ... Rosa Meia-Noite
  • 1967 - Garota de Ipanema


Adriana Calcanhotto, Suzana de Moraes e Mart'nália
Televisão

  • 1970 - Assim na Terra Como no Céu ... Joaninha
  • 1970 - Verão Vermelho ... Madalena
  • 1969 - Véu de Noiva ... Suzana
  • 1969 - Rosa Rebelde ... Lola


Fonte: Wikipédia e G1
Indicação: Miguel Sampaio

Maria Della Costa

GENTILE MARIA MARCHIORO DELLA COSTA POLONI
(89 anos)
Atriz

☼ Flores da Cunha, RS (01/01/1926)
┼ Rio de Janeiro, RJ (24/01/2015)

Gentile Maria Marchioro Della Costa Poloni foi uma atriz brasileira nascida no interior do Rio Grande do Sul.

No Rio de Janeiro estreou como show-girl no Cassino Copacabana. Em 1944, estreou no teatro em "A Moreninha", de Joaquim Manuel de Macedo. Em seguida foi para Portugal estudar arte dramática com a atriz Palmira Bastos, no Conservatório de Lisboa.

De volta ao Brasil, passou a fazer parte do grupo Os Comediantes e participou de espetáculos como "Rainha Morta", de Henry de Montherlant (1946), "Terras do Sem Fim", de Jorge Amado, "Vestido de Noiva", de Nelson Rodrigues, e "Não Sou Eu", de Edgard da Rocha Miranda.

Fundou em 1948, junto com seu marido, o ator Sandro Polloni, o Teatro Popular de Arte, e estreou a peça "Anjo Negro", de Nelson Rodrigues, no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro.

Em 1954, inaugurou sua própria casa de espetáculos, o Teatro Maria Della Costa, em São Paulo, projetado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Sandro Polloni, à frente da casa, criou um repertório considerado um dos melhores do teatro brasileiro. Montagens como "Tobacco Road", de Erskine Caldwell e Jack Kirkland (1948), "A Prostituta Respeitosa", de Sartre (1948), "Com a Pulga Atrás da Orelha", de Feydeau (1955), "A Moratória", de Jorge Andrade (1955), "Rosa Tatuada", de Tennessee Williams (1956), e "A Alma Boa de Setsuan", de Brecht (1958), marcaram essa fase.

A companhia seguiu por uma excursão pela Europa e em 1963 lotaram por 45 dias casas de espetáculos em Buenos Aires.

Ao visitar New York conheceu o autor Arthur Miller e dele trouxe, para comemorar os dez anos de seu teatro, em 1964, a famosa peça "Depois da Queda", dirigida por Flávio Rangel. Com esse mesmo diretor fez também os espetáculos "Homens de Papel", de Plínio Marcos em 1967, "Tudo no Jardim", de Edward Albee, em 1968, entre outros.

No cinema, Maria Della Costa, atuou em diversos filmes como "O Cavalo 13" (1946) e "O Malandro e a Grã-fina" (1947), ambos sob a direção de Luiz de Barros"Inocência" (1949), "Caminhos do Sul" (1949), e "Moral em Concordata" (1959).

Foi dirigida pelo italiano Camillo Mastrocinque no premiado "Areião" (1952), produção da Maristela Filmes.

Já na televisão teve pouca participação. Fez a novela "Beto Rockfeller", na TV Tupi, em 1968, e na TV Globo atuou em "Estúpido Cupido" (1976) e "Te Contei?" (1978).

Em São Paulo, no bairro da Bela Vista, foi fundado em 1954 um teatro que leva seu nome. Nos palcos do Teatro Maria Della Costa passaram os melhores atores e atrizes do teatro brasileiro, bem como importantes cenógrafos, como Gianni Ratto.

Em 2002, Maria Della Costa foi homenageada pelo Ministério da Cultura com a Ordem do Mérito Cultural. Em seus últimos anos de vida, residia no município fluminense de Parati, onde administrava seu hotel.

Morte

Maria Della Costa morreu às 16h30 de sábado, 24/01/2015, aos 89 anos. Ela estava internada no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e teve um edema pulmonar agudo. O velório foi realizado no domingo, 25/01/2015, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Maria Della Costa não tinha filhos.

Televisão

  • 1990 - Brasileiras e Brasileiros
  • 1982 - Sétimo Sentido ... Juliana
  • 1978 - Te Contei? ... Ana Paula
  • 1976 - Estúpido Cupido ... Olga
  • 1970 - As Bruxas ... Teresa
  • 1969 - Beto Rockfeller ... Maitê

Teatro
  • 1992 - Típico Romântico
  • 1988 - Temos Que Refazer a Casa
  • 1986 - Alice, Que Delícia
  • 1982 - Motel Paradiso
  • 1974 - Tome Conta de Amélia
  • 1973 - Bodas de Sangue
  • 1968 - Tudo no Jardim
  • 1968 - Abra a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã
  • 1967 - Homens de Papel
  • 1964 - Depois da Queda
  • 1963 - Pindura Saia
  • 1962 - Armadilha Para um Homem Só
  • 1962 - O Marido Vai à Caça
  • 1960 - Society em Baby Doll
  • 1959 - Gimba
  • 1958 - A Alma Boa de Set-Suan
  • 1956 - Moral em Concordata
  • 1956 - A Rosa Tatuada
  • 1956 - A Casa de Bernarda Alba
  • 1955 - A Mirandolina
  • 1955 - Com a Pulga Atrás da Orelha
  • 1954 - O Canto da Cotovia
  • 1952 - Manequim
  • 1951 - Ralé

Fonte: Wikipédia
Indicação: Fadinha Veras e Miguel Sampaio

Lucy Mafra

Lucy Mafra
(60 anos)
Atriz

* Vassouras, RJ (27/09/1954)
+ Vassouras, RJ (04/12/2014)

Lucy Mafra foi uma atriz brasileira. Iniciou a carreira no teatro de rua e fez sua estreia na TV na novela "Água Viva" (1980). Atuou ainda na minissérie "Engraçadinha, Seus Amores e Seus Pecados" (1995), onde viveu Assunta. Foi Candoquinha na "Escolinha do Professor Raimundo", ainda em 1990. No cinema, fez "Eu Matei Lúcio Flávio" (1979) e "Gabriela, Cravo e Canela" (1983).

Na TV Globo Trabalhou por 30 anos, atuando nas novelas "Água Viva" (1980), "Partido Alto" (1984), "Pátria Minha" (1994), "A Próxima Vítima" (1995), "Estrela Guia" (2001) e "O Clone" (2001), onde viveu Valéria. Em "Kubanacan" (2003) foi Nadine e em "América" (2005), Claudete.

Durante as filmagens da novela "América" de Glória Perez, em 2005, Lucy Mafra foi acusada por uma camareira de ter furtado dinheiro da bolsa da atriz Christiane Torloni, em episódio que nunca foi comprovado. Lucy Mafra foi imediatamente demitida da TV Globo sem que houvessem provas e desde então nunca mais conseguiu um papel na TV.

Lucy Mafra certa vez em uma entrevista, disse que sua família sempre nutriu preconceito por ela pela fato de querer viver seu sonho de atriz e não seguir o conselho de arrumar "um emprego de verdade"

"Ela tinha uma certa rixa com essa camareira (que a acusou de furto). Neste dia que sumiu esse dinheiro da Christiane Torloni, a Lucy estava mexendo no armário dela, que ficava embaixo ou em cima do armário de Christiane Torloni. Mas ela não pegou nada. E esse foi o motivo dela ter sido afastada na novela. Colocaram o nome dela na mídia como ladra e isso acabou com sua carreira."

Andréa Mafra ainda conta que a autora de novelas Telma Guedes tinha escalado Lucy Mafra para um papel em "Joia Rara" (2013), mas o projeto não pôde ir para frente.

"Telma Guedes escalou ela, mas não pôde porque o nome dela tinha restrição na Globo."

Lucy Mafra ainda teve um outro episódio triste na vida. Nos anos 70, perdeu um filho afogado na piscina, conforme contou Andréa Mafra.

"Ela tem uma história triste de vida. Tudo começou a ficar ruim quando ela perdeu meu irmão, afogado na piscina, nos anos 70. Ele tinha três anos."

O menino era filho de Fausto Schiavo Mafra Trindade, que morreu em 1980, e também é pai de Andréa Mafra. Aliás, ela tenta na Justiça provar a paternidade.

"Não aceitaram fazer exame de DNA até hoje. A Lucy deixou exumarem meu irmão para comprovar."

Em crise financeira, foi morar com a mãe, em Vassouras, RJ, sua cidade natal, de quem cuidou até agôsto de 2014, quando a mãe morreu. Após o ocorrido e sem forças para recomeçar Lucy Mafra entrou em uma profunda depressão e desde então não conseguia sair de sua casa em Vassouras no Rio de Janeiro, onde era amparada por seus vizinhos.

Lucy Mafra estava afastada da TV desde 2005, quando participou da novela "América". Estava sem dinheiro e exercendo seu ofício apenas no teatro.

A atriz prometeu a sua família que no dia em que sua mãe viesse a falecer jamais pediria ajuda a nenhum parente. Dito e feito. O apelo vem de um primo distante que ficou comovido com a história. 

"É difícil acreditar que com uma família tão grande como a dela, ninguém se preocupe. Acredito que se lhe fosse dada uma oportunidade de voltar a atuar, sua vida poderia recomeçar!"

Após o ocorrido em 2005, Lucy Mafra deu entrevistas em programas como "Superpop", "Sônia Abrão" e "Ratinho". Promessas de um novo emprego lhe foram feitas. Mas, até então, 9 anos depois nenhuma oportunidade apareceu.

Morte

Lucy Mafra morreu na quinta-feira, 04/12/2014, aos 60 anos, após dois meses de internação em um hospital de Vassouras, município do estado do Rio de Janeiro. A atriz foi internada com depressão e, segundo sua enteada, Andréa Neves Schiavo Mafra, estava muito fraca, precisando até de ajuda para se locomover. Na quinta-feira, 27/11/2014, ela foi transferida pela CTI até que, uma semana depois, faleceu vítima de falência múltipla de órgãos, pneumonia, insuficiência respiratória e neoplasia de pulmão.

A atriz desenvolveu um quadro de depressão após o falecimento da mãe, que morreu vítima de câncer em agosto de 2014. Sem filhos e viúva, ela deixou uma enteada, a auxiliar de odontologia Andréa Neves Schiavo Mafra, de 41 anos.

"Ela passou os últimos meses cuidando da mãe em Vassouras, sua terra natal. Quando a mãe dela morreu, ela entrou em depressão, ficou sem se alimentar, sem querer mais viver e ficou muito fraca. Foi internada e passou dois meses no hospital. Nessa última semana ficou com água no pulmão e foi para o CTI. Quinta-feira de tarde, ela piorou e infelizmente me deixou!", contou Andréa, que cuidou dos preparativos do enterro que aconteceu na sexta-feira, 05/12/2014, no Cemitério de Inhaúma, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Ainda segundo a enteada, Lucy Mafra passou os últimos anos vivendo da pensão da mãe e de ajuda de amigos. "A vida dela foi muito sofrida. Ela foi muita injustiçada", lamentou Andréa.

Carreira

Televisão
  • 1980 - Água Viva ... Nurse
  • 1984 - Partido Alto ... Andreia
  • 1990 - Escolinha do Professor Raimundo ... Candoquinha
  • 1994 - Pátria Minha ... Denise
  • 1995 - A Próxima Vítima ... Alcina
  • 1995 - Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados ... Assunta
  • 1996 - Quem é Você? ... Mara
  • 1997 - Por Amor ... Santa
  • 1999 - Sandy & Junior ... Dona Xênia
  • 2000 - Malhação 2000 ... Simone
  • 2001 - Estrela-Guia ... Tânia
  • 2001 - O Clone ... Valeria
  • 2003 - Chocolate Com Pimenta ... Vanusa
  • 2003 - Kubanacan ... Nadine
  • 2005 - América ... Claudete

Cinema
  • 1977 - Os Amores da Pantera
  • 1978 - O Cortiço ... Leoni
  • 1978 - O Gigante da América
  • 1978 - Reformatório das Depravadas
  • 1979 - Eu Matei Lúcio Flávio ... Verinha
  • 1983 - Gabriela, Cravo e Canela ... Sinhazinha


Indicação: Miguel Sampaio

Clenira Michel

CLENIRA MICHEL
(84 anos)
Atriz

* Porto Alegre, RS (15/03/1930)
+ São Paulo, SP (17/03/2014)

Clenira Michel foi uma atriz brasileira. Começou na Rádio América depois de ter trabalhado no jornal "A Época" e na empresa Light And Power.

Começou na Rádio Tupi e depois foi para a TV Tupi onde permaneceu por mais de 25 anos fazendo de teleteatros a novelas.

Participou do "TV de Comédia", do "TV de Vanguarda" e também de novelas como "O Sheik de Ipanema" (1975), "O Machão" (1974), "Rosa dos Ventos" (1973), "Vitória Bonelli" (1972), "Simplesmente Maria" (1970), "A Gordinha" (1970), "João Juca Jr." (1969), "Antônio Maria" (1968), "Meu Filho, Minha Vida" (1967), "Yoshico, Um Poema de Amor" (1967), "Calúnia" (1966), "O Mestiço" (1965) e "O Direito de Nascer" (1964).

Clenira Michel tinha uma veia cômica muito boa e também escreveu para programas humorísticos de rádio e televisão. Um deles foi o "Alma da Terra", em que ela fazia o papel de Nhá Serena e contracenava com o humorista Saracura.

No início dos anos 2000 ela se aposentou e passou a se dedicar às artes plásticas.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Esther Tarcitano

ESTHER TARCITANO
(82 anos)
Atriz, Bailarina, Cantora e Empresária

☼ São Paulo, SP (10/10/1928)
┼ Rio de Janeiro, RJ (10/05/2011)

Esther Tarcitano foi uma atriz e bailarina de teatro de revista. Foi também empresária teatral de sucesso e também trabalhou em rádio e televisão.

Nasceu no bairro da Mooca, em São Paulo, no dia 10/10/1928. Depois da separação dos pais, mudou-de para o Rio de Janeiro com sua mãe, Flora Tarcitano, e estudou num colégio de freiras, com a ideia de ingressar na vida religiosa. No entanto, seu projeto de vida tomou outro rumo depois de se apaixonar pelo sapateado e começar aulas com o coreógrafo Mr. Brown. Em uma de suas apresentações com seu grupo de sapateado, chamou a atenção de Walter Pinto, que a contratou junto com seu grupo para o Teatro Recreio. Três anos depois, ela era a única a ficar na companhia e estreou, em 1944, como girl na burleta "Maria Gasogênio", estrelada por Dercy Gonçalves. Em seguida, está no elenco das revistas "Momo Na Fila" (1944) e "Bonde da Laite" (1945).

Em 1950, na Companhia Bibi Ferreira, estreou na primeira fila de girls, na revista "Escândalos". Ao mesmo tempo, fazia parte dos shows de Caribé da Rocha, no Copacabana Palace, onde apresentava um solo de rumba.

Em 1957, ao substituir a vedete Siwa na revista "Agora a Coisa Vai", deixou o coro para de tornar estrela. Em 1957, já como primeira vedete, no espetáculo "Rumo a Brasília", apresentado no Teatro Paramount, em São Paulo, recebeu o Troféu Índio, conferido por jornalistas. Nesse mesmo ano, passou a ser empresária teatral e montou dois espetáculos que se transformaram em sucesso imediato, no Rio de Janeiro: "Mulher Só de Lambreta" e "Folias no Catete".

Emilinha Borba e Esther Tarcitano
Em 1958, fez sua estreia no famoso desfile de fantasias do Teatro Municipal, com a fantasia Sereia.

Em 1959, lançou-se como cantora de carnaval e lançou o sucesso "O Palhaço Que é Ladrão de Mulher".

Nos anos 70, com o fim do teatro de revista, investiu na carreira de empresária e montou espetáculos em boates e casas noturnas cariocas, fazendo números de strip-tease, sendo que o mais famoso deles é "Quanto Mais Pu... ra Melhor". Nesse período, participou como jurada do programa do Chacrinha, na TV Globo e TV Tupi.

Em 1989, casou-se com o americano William Bender, em Las Vegas. Viveu durante alguns anos nos Estados Unidos, onde fez programas de rádio em português e espanhol. De volta ao Rio de Janeiro, atuou durante cinco anos no comando do programa "Sábado Gigante é o Show", na Rádio Carioca, e como apresentadora de TV na TV Comunitária do Rrio de Janeiro.

Esther Tarcitano faleceu no Rio de Janeiro, no dia 10/05/2011, aos 82 anos. Foi velada no dia 10/05/2011, às 14:45 hs, e sepultada no Cemitério do Catumbi.

Indicação: Miguel Sampaio

Elizabeth Darcy

NATÁLIA PEREZ DE SOUZA
(97 anos)
Atriz

* São Paulo, SP (02/12/1912)
+ São Paulo, SP (10/01/2010)


Natalia Perez de Souza mais conhecida como Elizabeth Darcy foi uma atriz e apresentadora brasileira. Era mãe da atriz Verinha Darcy, falecida ainda jovem, aos 34 anos, e também do locutor Silvio Luiz.

Começou a sua carreira na antiga TV Paulista, Canal 5, como apresentadora e garota-propaganda. Depois foi para a TV Tupi, e sempre foi considerada uma das figuras mais elegantes da televisão brasileira. Na sua época, participou de importantes programas e chegou a ganhar mais de um Troféu Roquete Pinto como a melhor do ano.

Elizabeth Darcy sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) cerca de quatro anos antes de sua morte, e desde então não falava e nem se locomovia mais.

Elizabeth Darcy faleceu na manhã de domingo, 10/01/2010, em São Paulo, aos 97 anos. O seu corpo foi velado na Beneficência Portuguesa, no bairro do Paraíso, em São Paulo.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Elizabeth Henreid

ELFRIED LOUISE HEYMANNS MACHADO
(78 anos)
Atriz

* São Paulo, SP (28/08/1928)
+ São Paulo, SP (27/12/2006)

Elfried Louise Heymanns Machado, mais conhecida pelo seu nome artístico Elizabeth Henreid, foi uma atriz brasileira.

Iniciou sua carreira no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), sob a direção de Adolfo Celi, em 1949, na peça "Luz de Gás". Participou de outras memoráveis encenações naquela companhia, como "Volpone", de Ben Johnson, em 1955.

Na televisão, trabalhou em telenovelas como "Livre Para Voar" (1985), "Deus Nos Acuda" (1992) e "Os Ossos do Barão" (1997).

No cinema, trabalhou no filme "O Pão Que o Diabo Amassou" (1957).

A saúde de Elizabeth Henreid já estava bastante debilitada desde agosto de 2006, quando sofreu quatro paradas cardíacas, decorrentes do Mal de Alzheimer. Ela foi casada com o também falecido diretor teatral Ruy Afonso.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Ana Helena Berenger

ANA HELENA BERENGER PEÇANHA
(48 anos)
Atriz e Artista Plástica

☼ Rio de Janeiro, RJ (14/02/1961)
┼ Los Angeles, Estados Unidos (29/07/2009)

Ana Helena Berenger Peçanha, conhecida como Ana Helena Berenger, foi uma atriz e artista plástica brasileira Nascida no Rio de Janeiro. Formou-se em jornalismo na Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, mas não chegou a exercer a profissão, interessando-se logo pela carreira artística.

Atuou no cinema, na televisão e no teatro em todo o mundo, atuando inclusive em produções de outros países.

Enquanto esteve em Paris, Ana Helena estudou arte no Museu do Louvre. Apaixonada pelas cores, tornou-se artista plástica e foi morar em Los Angeles, deixando a carreira de atriz.

Ana Helena Berenger morreu vítima de um câncer de mama, em Los Angeles, no dia 29/07/2009.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Miguel Sampaio

Jane Batista

JANE BATISTA
(87 anos)
Atriz, Apresentadora, Jornalista e Escritora

* São Paulo, SP (21/07/1927)
+ São Paulo, SP (04/09/2014)

Túlia Quilici, mais conhecida como Jane Batista foi uma atriz brasileira nascida em 21/07/1927, na capital paulista.

Aos 16 anos, foi secretária do ministro Cândido Motta Filho, do Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda (DEIP), tendo sido essa sua primeira profissão.

Começou na área artística como radioatriz, e nessa função esteve nas emissoras Cruzeiro do Sul, Rádio  América e  Rádio  São Paulo. Anos depois passou para a televisão.

Jane Batista já se apresentou pronta na televisão de São Paulo, na TV Paulista,  em 1951.  Essa foi a segunda emissora a ser inaugurada em São Paulo, e que mais tarde se transformou na TV Globo, e depois em Rede Globo de Televisão. A moça loira e bonita foi a primeira garota propaganda da TV Paulista.  Foi também o primeiro rosto a aparecer na tela da emissora. Além de charmosa, Jane Batista também foi sempre muito inteligente.

Além de atriz, formou-se em jornalismo, e passou à apresentadora dos mais variados programas. Transferiu-se então para a TV Tupi de São Paulo, onde permaneceu por várias décadas.

Jane Batista, por seu desembaraço, foi indicada para participar das inaugurações de várias Emissoras Associadas: TV Curitiba, TV Brasília TV Ribeirão Preto. Houve uma época em que ela, além de fazer televisão, passou a organizar eventos e a apresentar desfiles de modas, tornando-se assim uma especialista no assunto.

Dedicou-se, por fim, ao jornalismo e à literatura. Fez muitas reportagens e entrevistas, tanto na área artística, quanto na política, escrevendo em jornais de alta circulação. Escreveu para o Grupo 1 de Jornais e na Gazeta de Pinheiros. Além disso foi assessora de imprensa junto a políticos e empresários. Foi também membro efetivo da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB), onde era vice-presidente. Teve participações em antologias publicadas pela AJEB. Essas antologias foram publicadas pela entidade, com destaque na Bienal de São Paulo.

Trabalhou também em teatro, com o ator Armando Bógus, na peça "O Ovo"

Jane Batista e Paulo Goulart (Helena, 1952)
Carreira
  • 1952 - Casa De Pensão
  • 1952 - Helena
  • 1954 - Chamas No Cafezal
  • 1955 - Carnaval Em Lá Maior ... Loura
  • 1956 - A Pensão de D. Estela
  • 1962 - O Vigilante Rodoviário
  • 1970 - Marcado Para o Perigo


Indicação: Miguel Sampaio

Daniele Daumerie

DANIELE DAUMARIE
(46 anos)
Atriz, Modelo e Compositora

* Rio de Janeiro, RJ (1968)
+ Rio de Janeiro, RJ (24/08/2014)

Daniele Daumarie foi uma atriz, modelo e compositora brasileira. Na TV ela fez parte do elenco de apoio da novela "Kananga do Japão" (1989) na TV Manchete e depois participou de episódios do programa "Você Decide" na TV Globo. Também participou de dois filmes nacionais, "As Sete Vampiras" (1986) e "O Mistério no Colégio Brasil" (1988).

Daniele Daumarie casou-se com o cantor e compositor Lobão na década de 90 e com ele teve uma filha chamada Julia Daumerie.

Daniele Daumerie e Lobão
Daniele Daumerie apareceu nua ao lado de Lobão, vestido de padre, na capa do álbum "O Rock Errou", de 1986, nos clipes musicais do cantor e compôs com ele a canção "Essa Noite Não (Marcha a Ré Em Paquetá)", do álbum "Sob o Sol de Parador" (1989).

Daniele Daumerie contracenou com Cazuza no vídeo da música "Eu Queria Ter Uma Bomba", do Barão Vermelho.

Nos anos 90, formou com Karla Sabah a dupla "Bad Girls" com a qual lançou o CD "Bad Girls", famosa por hits como "Sexo" (1994).

Morte

Daniele Daumerie morreu no domingo, 24/08/2014, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O corpo foi sepultado na segunda-feira, 25/08/2014, no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

"Minha mãe teve um AVC e faleceu domingo. Ela estava super bem, se cuidando. Estava com 46 anos!"
(Julia Daumerie)

Lobão se manifestou no Twitter sobre a morte da ex esposa: "Estou muito triste mesmo", escreveu ele, em resposta a uma seguidora.

Fonte: Wikipédia e Ego