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Antônia Marzullo

ANTÔNIA DE OLIVEIRA SOARES MARZULLO
(75 anos)
Atriz

☼ Rio de Janeiro, RJ (13/06/1894)
┼ Rio de Janeiro, RJ (25/08/1969)

Antônia de Oliveira Soares Marzullo foi um atriz brasileira, nascida na cidade do Rio de Janeiro, em 13/06/1894. Mãe de Dinah Marzullo, do poeta Maurício Marzullo e da atriz Dinorah Marzullo. E ainda avó das atrizes Marília Pêra e Sandra Pêra.

Ninguém diria que aquela mocinha franzina que estreou um dia num circo (ensaiou 15 dias para só atuar uma noite) fosse continuar a vida toda no teatro e que se tornaria mãe e avó das atrizes Dinorah Marzullo e Marília Pêra.

Antônia Marluzzo já fez todos os gêneros, tendo trabalhado ao lado de Apolônia Pinto, Conchita de MoraisAlda Garrido, Dulcina de Moraes, Bibi Ferreira e várias ouras atrizes.

Participou do primeiro falado no Brasil em 1934, "Favela dos Meus Amores" num papel de destaque.

Carmen Santos e Antônia Marzullo
Antônia Marzullo trabalhou em teatro, cinema e rádio. Atuou na Rádio Nacional e Rádio Tupi, do Rio de Janeiro. Estreou no teatro em 1920, na Companhia João de Deus, onde era corista, e atuava na peça "O Frade da Brahma".

Em 1922, estreou em Lisboa, no Teatro Apollo. Voltou ao Rio de Janeiro e foi para o Teatro Recreio. Depois foi para o Teatro São Pedro e fez a peça "Os Hunguenotes". Era uma atriz importante e por isso viajou por todo o Brasil.

Em 1935, a convite do diretor Renato Viana, atuou no Teatro Cassino.

Em 1936, foi trabalhar para a Companhia de Alda Garrido.

A última peça que a atriz fez, foi "A Moreninha", no Teatro João Caetano. Nesta peça trabalharam também a filha Dinorah Marzullo e a neta Marília Pêra, que fazia o papel principal.

Seu sobrenome artístico originou-se de seu primeiro casamento, com o imigrante italiano Emílio Marzullo, pai de seus filhos.

Filmografia

  • 1934 - Favela dos Meus Amores
  • 1937 - João Ninguém
  • 1945 - Loucos Por Música .... Dona da Pensão
  • 1946 - O Ébrio .... Lindoca
  • 1948 - Inconfidência Mineira
  • 1949 - Pinguinho de Gente
  • 1950 - Um Beijo Roubado .... Discretina
  • 1953 - Balança Mas Não Cai
  • 1955 - Mãos Sangrentas
  • 1956 - O Diamante
  • 1963 - Bonitinha Mas Ordinária .... (Apresentando)
  • 1965 - Samba .... Avó de Belém
  • 1967 - O Menino e o Vento
  • 1968 - Massacre no Supermercado
  • 1968 - O Homem Que Comprou o Mundo
  • 1968 - As Aventuras de Chico Valente
  • 1968 - Como Vai, Vai Bem?


Fonte: Wikipédia

Dinorah Marzullo

DIRORAH SOARES MARZULLO PÊRA
(93 anos)
Atriz

☼ Rio de Janeiro, RJ (30/03/1919)
┼ Rio de Janeiro, RJ (17/03/2013)

Dinorah Soares Marzullo Pêra foi uma atriz brasileira. Era filha de Emílio Marzulloe da também atriz Antônia Marzullo, irmã do advogado e poeta Maurício Marzullo e de Dinah Marzullo, viúva de Manuel Pêra e mãe das atrizes Sandra Pêra e Marília Pêra.

Dinorah Marzullo começou a trabalhar como corista em revistas, dançando e cantando, e, nos anos 40, teve despertado seu dom para comédias. Ela era tão ligada ao teatro que se casou com o ator Manuel Pêra no palco de um teatro em Porto Alegre, em 1939.

O casal passou a integrar o elenco da companhia de Henriette Morineau, Os Artistas Unidos. Na montagem de "Medéia", a filha de Madame Morineau, que fazia o papel título, foi a menina Marília Pêra, em sua estreia no teatro, com apenas quatro anos de idade.

Marília Pêra e Dinorah Marzullo
Dinorah Marzullo Manuel Pêra também integraram a companhia de Dulcina de Moraes.

Em sua longa carreira, fez peças como "Casa de Caboclo", "No Tabuleiro da Baiana", "Irene", "Gol!" , "Está Sobrando Mulher", dentre tantas outras. Numa entrevista, Marília Pêra calculou em 200 as peças interpretadas por sua mãe.

Dinorah Marzullo trabalhou em várias peças e espetáculos de revista. Fez "Casa de Caboclo", "No Tabuleiro da Baiana", "Gol!", "Está Sobrando Mulher", entre tantas outras.

No cinema fez "É a Maior""Esse Milhão é Meu" (1959), "Casinha Pequenina" (1963), "O Levante das Saias" (1967), "Como Vai, Vai Bem?" (1968) e "Ele, Ela, Quem" (1977).


Na televisão, participou das novelas "Uma Rosa Com Amor" (1972) e "Te Contei?" (1978), ambas na TV Globo. Também teve sucesso com a personagem Agripina em um programa de humor da TV Tupi.

Dinorah Marzullo, embora bem idosa, ainda trabalhou em televisão. Atuou ao lado do neto, Ricardo Graça Mello, no extinto "Zorra Total", interpretando Dona Giovanna, mãe do mafioso Don Gorgonzola, interpretado por Agildo Ribeiro, conhecida pelo seu bordão: "Perdi a Viagem! Vou Voltar pra Sicília!".

Dinorah Marzullo morreu às 8h50m de segunda-feira, 17/03/2013, de causas naturais, e foi enterrada à tarde. Ela iria completar 94 anos no dia 30/03/2013.

Fonte: Wikipédia

Marília Pêra

MARÍLIA SOARES PÊRA
(72 anos)
Atriz, Cantora, Bailarina, Produtora, Coreógrafa e Diretora Teatral

☼ Rio de Janeiro, RJ (22/01/1943)
┼ Rio de Janeiro, RJ (05/12/2015)

Marília Soares Pêra foi uma atriz, cantora e diretora teatral brasileira. Além de interpretar, ela cantava, dançava e atuava também como coreógrafa, produtora e diretora de peças e espetáculos musicais.

Filha dos atores Manuel Pêra e Dinorah Marzullo, Marília pisou no palco de um teatro pela primeira vez aos quatro anos de idade, ao lado dos pais, que integravam o elenco da companhia de Henriette Morineau.

Dos 14 aos 21 anos atuou como bailarina e participou de musicais e revistas, entre eles, "Minha Querida Lady" (1962), protagonizado por Bibi Ferreira. Segundo Marília Pêra, ela passou porque os diretores estavam procurando alguém que poderia fazer acrobacias, o que era raro naquela época.

Fez outras peças como "O Teu Cabelo Não Nega" (1963), biografia de Lamartine Babo, no papel de Carmen Miranda. Voltaria a viver o papel da cantora no espetáculo "A Pequena Notável" (1966), dirigido por Ary Fontoura. Também no "A Tribute To Carmen Miranda" (1975) no Lincoln Center, em New York, dirigido por Nelson Motta, na única apresentação "A Pêra da Carmem" no Canecão em 1986, e no musical "Marília Pêra Canta Carmen Miranda" (2005), dirigido por Maurício Sherman.


A primeira aparição na televisão foi em "Rosinha do Sobrado" (1965), na Rede Globo, e em seguida, em "A Moreninha" (1965).

Em 1967 fez sua primeira apresentação em um espetáculo musical, "A Úlcera de Ouro", de Hélio Bloch.

Em 1969, conquistou grande sucesso no papel da protagonista do drama "Fala Baixo Senão Eu Grito", com direção de Clóvis Bueno, primeira peça teatral da dramaturga paulista Leilah Assumpção. Pela interpretação da complexa personagem Mariazinha, solteirona virgem que vive em um pensionato de freiras, Marília recebeu o Prêmio Molière e também o Prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais (APCT), atual Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Seu futuro marido Paulo Villaça interpretou o ladrão que numa noite pula a janela do quarto com a intenção de roubar. Na conversa entre os dois, que dura a noite toda, a solteirona revela ao público e a si mesma suas frustrações.

Em 1964, Marília Pêra derrotou Elis Regina num teste para o musical "Como Vencer Na Vida Sem Fazer Força", ambas ainda não eram conhecidas na época.

Em 1975, gravou o LP "Feiticeira", lançado pela Som Livre.

Marília Pêra é a atriz que mais atuou sozinha nos palcos, conseguindo atrair o público infantil para a difícil arte do monólogo. Além de Carmen Miranda, desempenhou nas telas e no palco papéis de mulheres célebres, como Maria Callas, Dalva de Oliveira, Coco Chanel e a ex-primeira dama do Brasil Sarah Kubitschek.


A estreia de Marília Pêra como diretora aconteceu em 1978, na peça "A Menina e o Vento", de Maria Clara Machado.

Marília Pêra casou-se pela primeira vez aos 17 anos, com o primeiro homem a beijá-la, o músico Paulo da Graça Mello, morto num acidente de carro em 1969. Aos 18 anos, foi mãe de Ricardo Graça Mello. Mais tarde, foi casada com o ator Paulo Villaça, parceiro em "Fala Baixo Senão Eu Grito", e com Nelson Motta, com quem teve as filhas Esperança e Nina.

Em declaração feita ao "Fantástico" em 2006, pegando carona no sucesso de sua personagem Milú, na novela "Cobras & Lagartos", Marília Pêra relatou sobre a carreira e disse que não suportava contracenar com atores de mau hálito e chulé. Ela comentou que há muitos atores que não se preocupam com a higiene, sem citar nomes (foi uma indireta para seu par romântico na novela, Herson Capri). Marília Pêra alegou que nunca se achou bonita e que sempre foi desengonçada.

Nos anos 60, chegou a ser presa durante a apresentação da peça "Roda Viva" (1968) de Chico Buarque e obrigada a correr nua por um corredor polonês. Foi presa uma segunda vez, visto que era tida como comunista, quando policias invadiram a residência, assustando a todos, inclusive o filho de sete anos, que dormia.


Em 1992, apresentou o musical "Elas Por Elas", para a TV Globo. Ao lado da cantora Simone e de Cláudia Raia, tornou público o apoio ao candidato Fernando Collor de Mello, nas eleições de 1989.

Em 2008, foi protagonista do longa-metragem, "Polaróides Urbanas", de Miguel Falabella, onde interpretou duas irmãs gêmeas.

Em 2009, foi escalada para viver a hippie Rejane Batista na minissérie "Cinquentinha", de Aguinaldo Silva. Após várias cenas gravadas, a atriz desistiu do papel, causando mal estar nos corredores da TV Globo. No lugar de Marília Pêra, entrou a atriz Betty Lago que se encaixou perfeitamente no papel, sendo muito elogiada pela crítica. Algumas notícias dizendo que o motivo para não querer seguir com a interpretação foi não se sentir à vontade com o papel, circularam na época.

Desde abril de 2010 integrou o elenco da série "A Vida Alheia", de Miguel Falabella, na TV Globo, como Catarina.

Em janeiro de 2013 ocorreu a estreia do seriado "Pé Na Cova", em que Marília Pêra interpreta Darlene, que é maquiadora da funerária do ex-esposo Russo (Miguel Falabella), e que vive no subúrbio.

Em abril de 2014, por conta de problemas pessoais, a atriz deixou o seriado, retornando às gravações no dia 11/06/2014.

Morte

Marília Pêra morreu às 06h00 de sábado, 05/12/2015, aos 72 anos, em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A causa da morte ainda não foi divulgada. Em novembro de 2015, foi noticiado que Marília Pêra estava com câncer em estágio avançado no pulmão. No último ano, ela passou por tratamento de um desgaste ósseo na região lombar e chegou a ficar afastada da TV por cerca de um ano.

O velório da atriz será no sábado, 05/12/2015, no Teatro Leblon, sala Marília Pêra, Rua Conde de Bernadote, 26 - Leblon, a partir das 13h00.

O velório da atriz será no sábado, 05/12/2015, no Teatro Leblon, na sala que leva seu nome, a partir das 13h00.

Marília Pêra deixou os filhos Ricardo Graça Mello, Esperança Motta, Nina Morena e o marido Bruno Faria.

No início de novembro de 2015, a jornalista carioca Hildegard Angel, amiga pessoal da atriz, postou em seu blog que o estado de saúde da atriz era delicado: "Marília inspira cuidados extremos, está no balão de oxigênio", disse. A informação não foi confirmada pela família, mas é sabido que a atriz tem como hábito manter preservada a sua vida particular.

À GloboNews, Claudia Raia disse que seu último contato com Marília Pêra aconteceu há duas semanas, quando elas se falaram porque a veterana queria assistir ao espetáculo "Raia 30". "Ela estava impossibilitada, de cadeira de rodas. Ela disse 'eu vou melhorar um pouquinho e vou'", falou Claudia Raia. "Estamos órfãos. Ela pra mim era uma referência!".

Marília Pêra era casada, desde 1998, com o economista carioca Bruno Faria. Ela era irmã da atriz Sandra Pêra e neta da atriz Antônia Marzullo.

Ada Chaseliov

ADA CHASELIOV
(63 anos)
Atriz

☼ Rio de Janeiro, RJ (30/03/1952)
┼ São Paulo, SP (27/10/2015)

Ada Chaseliov foi uma atriz de teatro, cinema e televisão. Nasceu no Rio de Janeiro, em 30/03/1952. Iniciou sua carreira com Maria Clara Machado, na escola de teatro O Tablado, em 1965, na montagem do infantil "A Volta de Camaleão Alface".

Em 1973, estreou no cinema, em "Um Virgem na Praça" e, no ano seguinte, ganhou um pequeno papel na novela "Supermanoela", escrita por Walther Negrão e dirigida por Gonzaga Blota e Reynaldo Boury, na TV Globo.

A atriz participou de diversas novelas na TV Globo, dentre elas destaques para "Guerra dos Sexos" (1983), onde interpretou a ciumenta e atormentada Manuela, e "Belíssima" (2005), ambas de Sílvio de Abreu. Sua grande conquista na TV foi a vilã Leonor, na minissérie "A Muralha", em 2000.

No teatro, atuou em "Murro Em Ponta De Faca", montagem de Paulo José para a peça de Augusto Boal, "El Dia Que Me Quieras", versão de Luiz Carlos Ripper para o texto de José Ignácio Cabrujas, "O Jardim das Cerejeiras", de Tchecov, com direção de Paulo Mamede, "A Gaivota", de Tchecov, "Mahagony - A Cidade dos Prazeres", de Bertold Brecht"Missa Leiga", de Chico de Assis, ambas direções de Ademar Guerra,  e "Grande e Pequeno", de Botho Strauss, sob a direção de Celso Nunes.

Atriz constante nas montagens dos musicais da dupla Charles Möeller e Cláudio Botelho, participou dos espetáculos: "As Malvadas", "O Abre Alas", "Cole Porter - Ele Nunca Disse Que Me Amava", "Cristal Bacharach", "Ópera do Malandro" e "A Noviça Rebelde". Em 2010, voltou em nova produção da dupla, "Gypsy", na qual interpretava a stripper Electra. Em 2011, estava no elenco do musical "Um Violinista No Telhado".

A atriz costumava trabalhar com a diretora Denise Saraceni e o autor Sílvio de Abreu.

Com Denise Saraceni trabalhou em "Felicidade" (1991), "Anjo Mau" (1997), "Torre de Babel" (1998), "A Muralha" (2000), "Sabor da Paixão" (2002), "Da Cor do Pecado" (2004), "Belíssima" (2005), "Tudo Novo de Novo" (2009), "Passione" (2010) e "Cheias de Charme" (2012).

Com Sílvio de Abreu trabalhou em "Guerra dos Sexos" (1983), "Anjo Mau" (1997), "Torre de Babel" (1998), "Da Cor do Pecado" (2004), "Belíssima" (2005) e "Passione" (2010).

Seu último trabalho foi na novela "Amor à Vida" interpretando uma Juíza do julgamento da guarda de Paulinha.

Ada Chaseliov foi casada com o diretor de cinema Ney Sant'Anna, com quem teve uma filha.

Morte

A atriz Ada Chaseliov morreu na madrugada de terça-feira, 27/10/2015, aos 63 anos, em São Paulo, SP, decorrente de um linfoma. Ela morava no Rio de Janeiro, mas estava internada havia um mês no Hospital Sírio Libanês, tratando de um linfoma.

A atriz Thalita Lippi divulgou a noticia pelo Twiter e citou Betty Lago que também morreu vítima de câncer.  Thalita Lippi é fruto do relacionamento de Ney Sant'Anna com Nádia Lippi.


Televisão
  • 2013 - Amor à Vida ... Juíza
  • 2012 - Cheias de Charme ... Drª Jacobina
  • 2010 - Passione ... Matilde
  • 2009 - Tudo Novo de Novo ... Irany
  • 2007 - Sete Pecados ... Namorada de Marcelo
  • 2007 - Paraíso Tropical ... Guiomar
  • 2006 - Belíssima ... Ester Schneider
  • 2004 - Da Cor do Pecado ... Solange Vasconcelos
  • 2002 - Sabor da Paixão ... Yvone
  • 2002 - Desejos de Mulher ... Luiza
  • 2000 - A Muralha ... Leonor
  • 1998 - Torre de Babel ... Eliane Mauad
  • 1997 - Anjo Mau ... Dora
  • 1996 - Castelo Rá-Tim-Bum ... Bruxa da Bela Adormecida (Episódio "Bruxas Boas")
  • 1995 - Cara e Coroa
  • 1993 - O Mapa da Mina ... Olga
  • 1991 - Felicidade ... Ana
  • 1983 - Guerra dos Sexos ... Manuela Marino
  • 1974 - Supermanoela
  • 1974 - Fogo Sobre Terra ... Maria Paula


Cinema
  • 2010 - De Pernas Pro Ar ... Dona Luordes
  • 2006 - Ego e as Estrelas Também ... Dona Eugênia
  • 2006 - Brasília 18% ... Cacilda Becker
  • 2000 - Olhos Mortos ... Patroa
  • 1988 - Sonhei Com Você
  • 1984 - Memórias do Cárcere ... Olga Prestes
  • 1973 - Um Virgem na Praça


Teatro
  • Os Saltimbancos Trapalhões ... Zorastra (Direção: Charles Möeller e Cláudio Botelho)
  • Como Vencer na Vida Sem Fazer Força (Direção: Charles Möeller e Cláudio Botelho)
  • Um Violinista no Telhado ... Yente (Direção: Charles Möeller e Cláudio Botelho)
  • Gypsy - O Musical ... Electra (Direção: Charles Möeller e Cláudio Botelho)
  • A Noviça Rebelde ... Frau Schmidt (Direção: Charles Möeller)
  • Ópera do Malandro ... Dóris Pelanca (Direção: Charles Möeller e Cláudio Botelho)
  • Cole Porter, Ele Nunca Disse Que Me Amava ... Linda Porter (Direção: Charles Möeller)
  • Cistal Bacharach ... Lau N (Direção: Charles Möeller)
  • O Abre Alas (Direção: Charles Möeller)
  • As Malvadas ... Amanda Plummer (Direção: Charles Möeller e Cláudio Botelho)
  • A Gaivota (Direção: Jorge Tackla)
  • O Inspetor Geral (Direção: Antônio Abujamra)
  • Casamento Branco (Direção: Sérgio Britto)
  • Jardim das Cerejeiras (Direção: Paulo Mamede)
  • Sábado, Domingo e Segunda (Direção: José Wilker)
  • Grande e Pequeno (Direção: Celso Nunes)
  • El Dia En Que Me Quieras (Direção: Luis Carlos Ripper)
  • Ascensão e Queda da Cidade de Mahhagonny ... Anne Smith (Direção: Ademar Guerra)
  • A Volta do Camaleão Alface ... Lúcia (Direção: Maria Clara Machado)

Yoná Magalhães

YONÁ MAGALHÃES GONÇALVES MENDES DA COSTA
(80 anos)
Atriz

☼ Rio de Janeiro, RJ (07/08/1935)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/10/2015)

Yoná Magalhães Gonçalves Mendes da Costa foi uma atriz brasileira. Começou a sua carreira na Rádio e TV Tupi em 1954, desempenhando pequenos papéis e fazendo figuração. Depois de muito trabalho, teve a sua grande chance e surgiram os grandes papéis e personagens de destaque. Tudo isto ainda antes do vídeo-tape. Quando este surgiu, Yoná Magalhães já estava casada com o produtor Luís Augusto Mendes, pai do seu filho, Marcos Mendes.

Apesar de estar afastada do Rio de Janeiro, tendo ido morar na Bahia, não abandonou o trabalho. Em Salvador, com o grupo A Barca, formado por ex-alunos da escola de teatro e sob a direção de Luís Carlos Maciel, participou em grandes clássicos da TV Itapoã. Convidada por Glauber Rocha, participou também da gravação de "Deus e o Diabo na Terra do Sol", como Rosa, filmando em Monte Santo, na Bahia.

No teatro trabalhou com vários autores brasileiros como Vicente Pereira, Nelson Rodrigues, Plínio Marcos, Guilherme Figueiredo, Miguel Falabella, Pedro Bloch, Alcione Araújo e Carlos E. Neves. Contudo, dedicou-se mais à televisão, onde realizou a maioria dos seus trabalhos.

Em 1964 voltou ao Rio de Janeiro, grávida, tendo sido neste ano que nasceu Marcos Mendes. Ainda antes de voltar ao vídeo, foi dirigida por Sérgio Cardoso, tendo recebido um convite da atriz Nathália Timberg para trabalhar na peça "Vestido de Noiva", de Nelson Rodrigues, encenada no Teatro Municipal. Participou ainda nas montagens de "Terror e Miséria no Terceiro Reich", de Bertolt Brecht, e em "Os Físicos", de Dürrenmat, antes de criar sua própria Companhia, com a qual encenou "O Pecado Imortal" e "Os Inimigos Não Mandam Flores", de Pedro Bloch.

Popularidade: 1966-1978

A popularidade veio em março de 1966, quando foi convidada por Walter Clark para participar na novela "Eu Compro Esta Mulher" (1966), de Glória Magadan, onde formou par com o ator Carlos Alberto, sendo o primeiro par romântico da emissora. A atriz trabalhou ainda em outras novelas da mesma autora, tais como "O Sheik de Agadir" (1966), com Leila Diniz e Marieta Severo, "A Sombra de Rebecca" (1967), "O Homem Proibido" (1968), "A Gata de Vison" (1968/1969), onde contracenou com Tarcísio Meira e Geraldo Del Rey, e "A Ponte dos Suspiros" (1969). Com o ator Carlos Alberto Yoná Magalhães formou a dupla mais famosa da televisão brasileira.

Yoná Magalhães foi a primeira mocinha do casting da Rede Globo.

Transferiu-se para a TV Tupi, de São Paulo, em 1971, junto com Carlos Alberto, tendo ambos participado na novela "Simplesmente Maria", dirigida por Walter Avancini.

Em 1972, de volta à TV Globo, Yoná Magalhães integrou a novela "Uma Rosa Com Amor", ao lado de Marília Pêra e Paulo Goulart. Escrita por Vicente Sesso, com a direção de Walter Campos, a novela contava a história da secretária Serafina Rosa Petroni, Marília Pêra, e do seu amor pelo patrão, Claude Antoine GeraldiPaulo Goulart. Na trama, Yoná Magalhães deu vida a Nara Paranhos de Vasconcelos, que rivalizava com Serafina pelo amor de Claude.

No ano seguinte, integrou o elenco de "O Semideus" (1973), de Janete Clair, sob a direção de Daniel FilhoWalter Avancini. Faziam parte do elenco, Tarcísio Meira, Glória Menezes, Francisco Cuoco, entre outros.

Em 1974, atuou em "Corrida do Ouro", de Lauro César Muniz, que teve a colaboração de Gilberto Braga e a direção de Reynaldo Boury.

Em 1975, a atriz atuou em duas novelas: "Cuca Legal", de Marcos Rey, sob a direção de Oswaldo Loureiro, e "O Grito", de Jorge Andrade, que foi dirigida por Walter Avancini, Roberto Talma e Gonzaga Blota.

Em 1976, Yoná Magalhães integrou o elenco de "Saramandaia", de Dias Gomes, sendo novamente dirigida pelo mesmo trio. Yoná Magalhães participou, ainda de "Espelho Mágico" (1977), de Lauro César Muniz, com direção de Daniel Filho, Gonzaga Blota e Marco Aurélio Bagno. No enredo, que retratava o quotidiano dos profissionais que trabalham na televisão, Yoná Magalhães interpretou Nora Pelegrini, uma ex-estrela que desempenhava papéis secundários.

"Sinal de Alerta", escrita por Dias Gomes e Walter George Durst, em 1978, apresentou a atriz no papel da jornalista Talita, proprietária da Folha do Rio, um jornal que liderava uma campanha contra a deterioração do meio ambiente. A novela teve direção de Jardel Mello, Gonzaga Blota e Paulo Ubiratan.

TV Tupi e Volta à Rede Globo:  1979-1989

No final da década de 70, mudou-se para São Paulo, onde trabalhou na TV Tupi, atuando na novela "Gaivotas" (1979), de Jorge Andrade, e na TV Bandeirantes, onde participou nas novelas "Cavalo Amarelo" (1980), de Ivani Ribeiro, "Os Imigrantes" (1981), de Benedito Ruy Barbosa, Wilson Aguiar Filho e Renata Palottini, e "Maçã do Amor" (1983), de Wilson Aguiar Filho.

Depois, de volta ao Rio de Janeiro e à TV Globo, Yoná Magalhães viveu a jovem americanófila Maria das Graças, na novela "Amor Com Amor Se Paga" (1984), escrita pela autora Ivani Ribeiro e dirigida por Atílio Riccó, Jayme Monjardim e Gonzaga Blota.

No ano seguinte, participou na novela de maior sucesso da história da TV Globo: "Roque Santeiro" (1985), de Dias Gomes e Aguinaldo Silva. Na trama, dirigida por Paulo Ubiratan, Jayme Monjardim, Gonzaga Blota e Marcos Paulo, a atriz deu vida a Matilde, dona de uma boate onde trabalhavam as dançarinas Ninon (Cláudia Raia) e Rosaly (Isis de Oliveira).

A seguir, Yoná Magalhães integrou a novela "O Outro" (1987), escrita por Aguinaldo Silva, na qual interpretou a exuberante Índia do Brasil, secretária do personagem Denizard, interpretado por Francisco Cuoco.

Em 1989 desempenhou um papel em "Tieta" (1989), de Aguinaldo Silva, Ana Maria Moretzsohn e Ricardo Linhares, tendo dado vida a Tonha, mulher de Zé Esteves (Sebastião Vasconcelos), pai de Tieta (Betty Faria).

1990-2013

Em 1990, atuou em "Meu Bem, Meu Mal", de Cassiano Gabus Mendes, no papel de Valentina, irmã de Dom Lázaro, desempenhado pelo ator Lima Duarte. Dois anos depois, participou da novela "Despedida de Solteiro" (1992), escrita por Walther Negrão, Rose Calza e Ângela Carneiro, sob a direção de Reynaldo Boury, Carlos Manga Júnior e Cláudio Cavalcanti.

Até o final da década de 90, participou ainda de outras três novelas do autor Walther Negrão: "Anjo de Mim" (1996), na qual interpretou Ivete, "Era Uma Vez..." (1998), no papel de Anita, e "Vila Madalena" (1998), quando viveu Abigail Rodriguez, a Bibiana.

Em 2001, a atriz participou de duas novelas: "A Padroeira", de Walcyr Carrasco, com a direção de Walter Avancini - em seu último trabalho - e Mário Márcio Bandarra. E "As Filhas da Mãe", escrita por Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e Bosco Brasil, com direção de Jorge Fernando.

Do autor Silvio de Abreu, Yoná Magalhães trabalhou ainda em "A Próxima Vítima" (1995), no papel de Carmela Ferreto, Cacá, uma das quatro Irmãs Ferreto, as outras foram Filomena Ferreto (Aracy Balabanian), Francisca Ferreto (Tereza Rachel) e Romana Ferreto (Rosamaria Murtinho). A personagem de Yoná Magalhães era mãe de Isabella Ferreto (Cláudia Ohana), a vilã da novela e ex-esposa de Adalberto, interpretado por Cecil Thiré, o pai de Isabella, que no final viria a ser o serial-killer da trama. O personagem de Yoná Magalhães causou grandes discussões, por ter um relacionamento com um rapaz muito mais jovem do que ela - Adriano, interpretado pelo ator Lugui Palhares.

Em "Agora é Que São Elas" (2003), novela de Ricardo Linhares, a atriz viveu Sofia, sob a direção de Roberto Talma, Leandro Nery e Amora Mautner. No ano seguinte, a atriz interpretou Flaviana, sogra do personagem de José Wilker, Giovanni Improtta, em "Senhora do Destino", de Aguinaldo Silva. Na novela, a personagem Flaviana implicava com o personagem de José Wilker por ele se relacionar com uma garota muito mais jovem do que ele, a ninfa Bébé, interpretada pela atriz Ludmila Dayer.


Em 2007, Yoná Magalhães integrou o elenco da novela "Paraíso Tropical", de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Na trama, deu vida à ex-vedete Virgínia, mulher do malandro Belisário Cavalcanti (Hugo Carvana), com quem participava em pequenos golpes que visavam, sobretudo, manter o nível de vida do casal, agora decadente. O personagem de Yoná Magalhães teve brigas memoráveis com a personagem Iracema (Daisy Lúcidi), que era síndica do Edifício Copa Mara, em Copacabana, onde as personagens moravam.

Em 2008, atuou na novela "Negócio da China", de Miguel Falabella, interpretando Suzete, mãe da protagonista Lívia (Grazi Massafera) e avó do menino Théo (Eike Duarte).

Yoná Magalhães participou também em importantes minisséries da TV Globo, como "Grande Sertão: Veredas" (1985) e "Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados" (1995), e atuou em diversas séries da emissora, entre as quais "A Vida Como Ela É", "Você Decide" e "Carga Pesada".

Em 2009, Yoná Magalhães participou na série "Tudo Novo de Novo" e da novela "Cama de Gato", ambos da Rede Globo, nesta última interpretando Adalgísa Monteiro de Brito, que armava trambiques com Severo, personagem de Paulo Goulart.

Yoná Magalhães foi protagonista de grandes sucessos da televisão como "O Sheik de Agadir" (1966), "Eu Compro Esta Mulher" (1966), "A Sombra de Rebeca" (1967), "Demian, o Justiceiro" (1967), "A Gata de Vison" (1968), "A Ponte dos Suspiros" (1969), "Simplesmente Maria" (1970), "Uma Rosa com Amor" (1972), "Cuca Legal" (1975), "Saramandaia" (1976), "O Grito" (1975), "Espelho Mágico" (1977), "Sinal de Alerta" (1978), "Gaivotas" (1979), "Cavalo Amarelo" (1980), "Maçã do Amor" (1983), "Amor Com Amor Se Paga" (1984), "O Outro" (1987) e "Vida Nova" (1988).

Com o enorme sucesso da sua personagem Matilde, a dona da boate, na novela "Roque Santeiro", foi convidada, em fevereiro de 1985, a posar nua na revista masculina Playboy, aos cinquenta anos de idade. Seu último trabalho foi na novela "Sangue Bom" (2013) interpretando a personagem Glória Pais.

Morte

Yoná Magalhães morreu no Rio de Janeiro, na manhã terça-feira, 20/10/2015, aos 80 anos. Ela estava internada desde o dia 18/10/2015 na Casa de Saúde São José, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. A atriz estava no CTI do hospital devido a um problema no coração. Foi submetida a uma operação, porém não resistiu e veio a falecer às 10:05 hs do dia 20/10/2015.

O velório aconteceu no Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro, e seu corpo cremado no mesmo lugar às 13:30 hs.

Yoná Magalhães deixou o filho Marcos Mendes, fruto de seu casamento com o produtor Luis Augusto Mendes.

Isis de Oliveira, Yoná Magalhães e Claudia Raia na novela "Roque Santeiro"
Novelas

  • 2013 - Sangue Bom ... Glória Pais
  • 2011 - Tapas & Beijos ... Leda
  • 2009 - Cama de Gato ... Adalgisa
  • 2009 - Tudo Novo de Novo ... Esther (Episódios: "Sogras e Lagartos" e "Intimidades")
  • 2008 - Negócio da China ... Suzete Noronha
  • 2008 - Dicas de Um Sedutor ... Eliana (Episódio: "Amor e Amizade")
  • 2007 - Paraíso Tropical ... Virgínia Batista
  • 2005 - Carga Pesada ... Edna
  • 2005 - Sob Nova Direção ... Daslusa Fragoso
  • 2004 - Senhora do Destino ... Flaviana
  • 2004 - Um Só Coração ... Lígia do Amaral
  • 2003 - Agora é Que São Elas ... Sofia
  • 2001 - As Filhas da Mãe ... Violante Ventura
  • 2001 - A Padroeira ... Úrsula
  • 1999 - Vila Madalena ... Abigail Ramirez (Bibiana)
  • 1999 - Você Decide
  • 1998 - Era Uma Vez ... Anita
  • 1996 - Anjo de Mim ... Ivete
  • 1995 - A Próxima Vítima ... Carmela Ferreto de Vasconcellos
  • 1994 - Você Decide
  • 1993 - Sonho Meu ... Magnólia
  • 1992 - Despedida de Solteiro ... Lola
  • 1990 - Meu Bem, Meu Mal ... Valentina Venturini
  • 1989 - Tieta ... Tonha
  • 1988 - Vida Nova ... Lalá
  • 1987 - O Outro ... Índia do Brasil
  • 1985 - Roque Santeiro ... Matilde
  • 1984 - Amor Com Amor Se Paga ... Grace (Maria da Graça)
  • 1983 - Maçã do Amor ... Lia
  • 1982 - Os Imigrantes - Terceira Geração ... Mercedita
  • 1981 - Os Imigrantes ... Mercedes
  • 1980 - Dulcinéa Vai à Guerra ... Pepita
  • 1980 - Cavalo Amarelo ... Pepita
  • 1979 - Gaivotas ... Maria Emília
  • 1978 - Sinal de Alerta ... Talita
  • 1977 - Espelho Mágico ... Nora Pelegrini
  • 1976 - Saramandaia ... Zélia Tavares
  • 1975 - O Grito ... Kátia
  • 1975 - Cuca Legal ... Fátima
  • 1974 - Corrida do Ouro ... Valquíria
  • 1973 - O Semideus ... Adriana
  • 1972 - Uma Rosa Com Amor ... Nara Paranhos de Vasconcellos
  • 1970 - Simplesmente Maria ... Maria
  • 1969 - A Ponte dos Suspiros ... Leonor Dantolo
  • 1968 - A Gata de Vison ... Dolly Parker / Meggy Parker
  • 1968 - Demian, o Justiceiro ... Princesa Surama
  • 1967 - A Sombra de Rebeca ... Suzuki
  • 1966 - O Sheik de Agadir ... Janette Legrand
  • 1966 - Eu Compro Esta Mulher ... Maria Teresa
  • 1959 - Trágica Mentira
  • 1955 - As Professoras

Yoná Magalhães e Ney Latorraca em Grande Sertão: Veredas, 1985
Minisséries

  • 1995 - Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados ... Geni
  • 1985 - Grande Sertão: Veredas ... Maria Mutema

Yoná Magalhães e Geraldo Del Rey em "Deus e o Diabo na Terra do Sol"
Filmes

  • 1958 - Alegria de Viver
  • 1958 - Pista de Grama
  • 1964 - Deus e o Diabo na Terra do Sol
  • 1965 - Society em Baby-Doll
  • 1967 - Opinião Pública

Miguel Falabella e Yoná Magalhães
Teatro

  • Terror e Miséria
  • Os Físicos
  • Socity em Baby
  • Os Inimigos Não Mandam Flores
  • Balbina de Inhansãn
  • Vestido de Noiva
  • Mulher Integral
  • Falcão Peregrino
  • Vagas Para Moças de Fino Trato
  • A Partilha
  • O Milagre da Santa

Fonte: Wikipédia

Betty Lago

ELIZABETH LAGO NETTO
(60 anos)
Atriz, Modelo e Apresentadora de TV

☼ Rio de Janeiro, RJ (24/06/1955)
┼ Rio de Janeiro, RJ (13/09/2015)

Elizabeth Lago Netto, mais conhecida como Betty Lago, foi uma atriz, apresentadora de televisão e modelo brasileira.

No início da década de 70, Betty Lago foi descoberta pelo fotógrafo Evandro Teixeira, que a ajudou a dar os primeiros passos na profissão de modelo. Sete anos depois, ela tomou coragem e foi tentar a sorte no exterior, passando 15 anos se dividindo entre as principais passarelas da França, Itália e Estados Unidos.

Modelo de carreira internacional, surgiu pela primeira vez na televisão na pele da sofisticada Natália, na minissérie "Anos Rebeldes" (1992), de Gilberto Braga. Diferentemente de outras colegas de passarela, como Mila Moreira, Ísis de Oliveira e Silvia Pfeifer, não precisou de uma fase de adaptação, resultado dos cursos de interpretação que fez, entre 1988 e 1991, já na reta final de sua carreira de modelo. Dois anos depois já era uma das protagonistas da novela "Quatro Por Quatro" (1994).

A parceria bem sucedida com o autor Carlos Lombardi se desenvolveu por diversas outras obras do novelista, como "Quatro Por Quatro" (1994), "Vira-Lata" (1996), "Uga Uga" (2000), "O Quinto dos Infernos" (2002), "Kubanacan" (2003), "Pé na Jaca" (2006) e "Guerra e Paz" (2008).

A atriz estreou como apresentadora de televisão com o programa "GNT Fashion", que também dirigiu durante cinco anos, na GNT. A partir de 2005 passou a ser debatedora do "Saia Justa", no mesmo canal.


Sua estréia no cinema aconteceu em 1976, numa ponta não creditada no filme "Dona Flor e Seus Dois Maridos", numa cena que foi cortada da montagem final.

Em 1998 realmente debutou na sétima arte em "Alô?", de Mara Mourão. Participou ainda de "Xuxa e os Duendes 2 - No Caminho das Fadas" (2002) e "Mais Uma Vez Amor" (2005).

No dia 02/02/2011, assinou contrato de cinco anos com a TV Record, depois de anos na TV Globo. Seu primeiro trabalho na TV Record foi a personagem Marizete, uma empregada doméstica, na novela "Vidas em Jogo", que estreou no dia 03/05/2011.

Em 2013 voltou as novelas interpretando a elegante Stella em "Pecado Mortal" sendo este a sua última novela.

Em 13/11/2014, Betty Lago estreou seu canal de humor no YouTube. Intitulado "Calma, Betty!", o vlog conta com a produção da Paramaker. A atriz também participou de uma esquete da Parafernalha, o episódio "Presépio", dezembro de 2014.

Betty Lago foi casada durante 10 anos com o ator Eduardo Conde, falecido em 2003, com quem teve o único filho, Bernardo, nascido em 1979.

Em 1996, a atriz se casou com o professor de educação física Guilherme Linhares. Atualmente namorava o ator Clovys Torres, que a apoiou na luta contra o câncer.

Doença

Desde que descobriu um câncer no fim de fevereiro de 2012, a vida de Betty Lago passou por uma reviravolta. A apresentadora e atriz se submeteu a uma cirurgia para a retirada da vesícula e foi surpreendida com o diagnóstico de um tumor na região do intestino. Desde então, Betty Lago começou a fazer sessões de quimioterapia e enfrentou cada etapa sem dramas.

"O Giane (o ator Reynaldo Gianecchini, que também teve câncer) virou o meu ídolo. Ele se posicionou tão bem, soube sorrir diante de um momento delicado, fiquei impressionada com a generosidade dele com a mídia, a paciência que ele teve. Isso me ajudou muito".
"Não dá para deprimir, eu consigo ver graça em tudo. Tem que ter pensamento positivo, pensar que as células boas estão combatendo as ruins. Estou na guerra. Estou valorizando ainda mais cada dia da minha vida e evito reclamar das coisas. Mentira, ainda reclamo, sim, mas na mesma hora eu me lembro que preciso parar com isso. Tem tanta coisa boa para viver. Hoje eu me sinto uma pessoa melhor."
(Betty Lago - Em entrevista ao site EGO, da Globo, em 15/11/2012)

Passada a primeira etapa da recuperação, Betty Lago retornou ao trabalho - ela gravou durante 17 dias em Búzios o programa "Detox Do Amor", da GNT, com Léo Jaime - e conseguiu fazer piada sobre os rumores de que teria tido uma recaída e serviço de Home Care. Ela explicou que foi internada na Clínica São Vicente no domingo, 11/11/2012, com quadro de desidratação e gastroenterite, e que deixou o hospital na quarta-feira, 14/11/2012, porque teria que aguardar os resultados dos exames.

"Eu não sei de onde surgem esses boatos. Eu fui ao hospital porque estava me sentindo um pouco tonta, com febre, e até me despedi do meu cachorro achando que ia voltar logo. Mas acabei ficando, porque no meu caso é importante fazer outros exames para saber se está tudo bem, não basta ficar no soro. Como estou num processo de recuperação, não existe esse negócio de entrar e sair do hospital no mesmo dia. Fiz exame de sangue, uma tomografia e os resultados estavam ótimos. Só que meu médico quis que eu ficasse internada para ver tudo isso. Achei até melhor porque eu teria que fazer esses exames dentro de três semanas e já saí aliviada", explicou Betty Lago, acrescentando que a desidratação é resultado do tratamento de quimioterapia.

"Quem está passando por isso sabe como é, sabe o que pode acontecer. Eu sei que é assim, que a minha imunidade está baixa. Mas deixei o hospital da mesma forma como entrei, a pé." 

Morte

No início de 2012, foi diagnosticada com câncer na vesícula, depois de sentir dores enquanto trabalhava na novela "Vidas em Jogo", tendo que interromper as gravações para dar início ao tratamento. Depois de uma cirurgia, começou o tratamento com quimioterapia mas, em abril de 2015 a doença voltou.

Betty Lago morreu na madrugara de domingo, 13/09/2015, no Rio de Janeiro, vítima de câncer aos 60 anos. O corpo de Betty Lago será cremado na segunda-feira, 14/09/2015, às 17:00 hs, na Capela 6 do Memorial do Carmo, no centro do Rio de Janeiro.

Televisão

  • 1992 - Anos Rebeldes ... Natália
  • 1993 - Sex Appeal ... Vicky
  • 1994 - Quatro Por Quatro ... Abigail
  • 1996 - Vira-Lata ... Walkíria
  • 1997 - O Amor Está No Ar ... Sofia
  • 1998 - Pecado Capital ... Mila
  • 2000 - Uga Uga ... Brigitte
  • 2000 - GNT Fashion ... Apresentadora
  • 2002 - Os Normais ... Tarciana (Participação Especial)
  • 2002 - O Quinto dos Infernos ... Carlota Joaquina de Bourbon e Bragança
  • 2002/2009 - Saia Justa ... Apresentadora
  • 2003 - Kubanacan ... Mercedes
  • 2004 - Os Aspones ... Patrícia Sales Santos (Participação Especial)
  • 2004 - A Diarista ... Luciana (Participação Especial)
  • 2005 - Mandrake ... Wanderléa (Participação Especial)
  • 2005 - Bang Bang ... Calamity Jane
  • 2006 - Pé na Jaca ... Morgana
  • 2006 - A Diarista ... Leda (Participação Especial)
  • 2007 - Duas Caras ... Soraya
  • 2008 - Casos e Acasos ... Magali
  • 2008 - Guerra & Paz ... Delegada Marta Rocha
  • 2009 - Caminho das Índias .... Ela Mesma (Participação Especial)
  • 2010 - Cinquentinha ... Rejane Batista
  • 2010 - A Vida Alheia ... Nadia Lenz (Episódio: "O Filme Americano")
  • 2010 - A Vida Alheia ... Nadia Lenz (Episódio: "Uma Noite na Ópera")
  • 2011 - Vidas em Jogo ... Marizete Bastos da Silva
  • 2013 - Pecado Mortal ... Stella Nolasco

Cinema

  • 1976 - Dona Flor e Seus Dois Maridos ... Zizi
  • 1989 - Somos Todos Iguais ... Prostituta 1
  • 1993 - Philadélphia ... Pontas
  • 1997 - Alô? ... Dora
  • 2002 - Xuxa e os Duendes 2 - No Caminho das Fadas ... Algaz
  • 2005 - Mais Uma Vez Amor ... Mendonça
  • 2007 - Xuxa em Sonho de Menina ... Pandora Raquel

Teatro

  • 1976 - A Verdadeira História da Gata Borralheira ... Fada Madrinha

Internet

  • 2013-2015 - Calma, Betty!
  • 2014 - Parafernalha ... Galinha (Episódio: Presépio) - Galinha

Fonte: Wikipédia e EGO

Wilma Bentivegna

WILMA BENTIVEGNA
(85 anos)
Cantora, Atriz e Apresentadora

☼ São Paulo, SP (17/07/1929)
┼ Mogi das Cruzes, SP (02/07/2015)

Wilma Bentivegna foi uma cantora, apresentadora e atriz brasileira. Nascida em São Paulo, desenvolveu carreira na segunda metade da década de 50, realizando gravações de discos e apresentações em rádios e TVs. Foi uma importante cantora no rádio paulista, mesmo não tendo sido uma cantora de popularidade nacional. Especializou-se em gravar principalmente versões de canções estrangeiras de sucesso na época. De estatura baixa, sempre pareceu uma menina, sendo chamada por todos de Wilminha.

Começou sua carreira aos 9 anos no programa "Clube do Papai Noel", de Homero Silva, na Rádio Difusora. Começou depois a atuar em radioteatro na Rádio Tupi, sob direção de Otávio Gabus Mendes e na Rádio Difusora, com Oduvaldo Vianna. Fazia papeis infantis, pois sua voz também era de menina. Foi a caçula da "Caravana da Alegria", que viajou por várias cidades do interior de São Paulo.

Atuou já no primeiro dia da TV Tupi, cantando junto com os Garotos Vocalistas, sendo assim a primeira cantora a se apresentar na extinta TV.

Ganhou muitos prêmios, entre eles o de Atriz Revelação. Participou de algumas telenovelas e do filme "Custa Pouco a Felicidade" (1952) de Geraldo Vietri.

Wilma Bentivegna e Ninon Sevilha em 1954
Em 1954, foi contratada pela gravadora Sinter e gravou com acompanhamento de Zezinho e Sua Orquestra, a guaracha "Me Voy a Morir" (F. Cabrera), e com acompanhamento de Luis Arruda Paes e Sua Orquestra o samba-canção "Chove" (Geraldo Vietri), mais tarde célebre novelista de televisão e roteirista de filmes.

Em 1955, foi contratada pela Rádio Nacional de São Paulo e pela TV Paulista.

Em 1956, assinou contrato com a gravadora Odeon e gravou com acompanhamento de Luiz Arruda Paes e Sua Orquestra o fox "Rififi" (Gerard e Rue), com versão de Haroldo Barbosa, o bolero "Ama-me Amor" (Panzeri e Mascheroni), com versão de Valdir Cardoso.

Em 1957, gravou com acompanhamento de Luis Arruda Paes e Sua Orquestra, as canções "Pollyana" (N. Schultze e B. Balzo), e "Marcelino, Pão e Vinho", da trilha sonora de filme homônimo, composição de P. Sorozobal e P. Sorozobal Jr, versões de Ribeiro Filho, que obtiveram boa repercussão nacional.

Gravou em 1959, com acompanhamento de Waldomiro Lemke e Sua Orquestra, a clássica canção francesa "Hino ao Amor" (Edith Piaf e Monnot), com versão de Odair Marzano, além do samba "Só Tristeza" (Paulo Rogério e Odair Marzano).

Em 1960, gravou com Waldomiro Lemke e Sua Orquestra a fantasia "Minha Devoção" (O. Cesana), e o samba-canção "Vontade de Enlouquecer" (Guerra Peixe e Odair Marzano).


Em 1961 gravou, ainda, com Waldomiro Lemke e Sua Orquestra, as canções "As Folhas Verdes de Verão" (D. Tiomkin e P. F. Webster), com versão de Paulo Rogério, e "Canção do Amor Que Eu Lhe Dou" (Lourival Faissal). Lançou pela gravadora Odeon, o LP "Canção do Amor Que Eu Lhe Dou" no qual interpretou as músicas "Canção do Amor Que Eu Lhe Dou" (Lourival Faissal), "Hino ao Amor" (Edith Piaf e Monnot), "Graças a Deus Você Voltou" (Tito Madi), "Minha Devoção" (Oto Cesana), em versão de Odair Marsano, "Sonata da Despedida" (Wilma Camargo e Élcio Álvarez), "Alvorada de Amor" (Almeida Rego), "As Folhas Verdes do Verão" (D. Tiokim e Paul Francis Webster), em versão de Paulo Rogério, "Eu Sem Você" (Jair Amorim e Evaldo Gouveia), "És Meu Amor" (S. Weyne e A. Silver), com versão de Teixeira Filho, "Sonata de Esquecer Saudade" (Geraldo Cunha e Pery Ribeiro), "Eu, a Tristeza e Você" e "Canção de Quem Espera", de Sebastião Silva.

Em 1962, registrou as canções "Canção de um Triste" (Paulo Rogério e Oldair Marzano), e "Preciso de Alguém" (Paulo Rogério).

Em 2005, o selo Revivendo lançou o CD "Wilma Bentivegna - Hino ao Amor" com 18 interpretações suas, entre as quais, a música título, de Edith Piaf e Margueritte Monnot"Canção de um Triste" (Paulo Rogério e Odair Marzano), "Sonata de Esquecer Saudade" (Geraldo Cunha e Pery Ribeiro), "Vontade de Enlouquecer" (Guerra Peixe e Odair Marzano), "Minha Tristeza e o Mar" (Wilma Bentivegna), "Graças a Deus Você Voltou" (Tito Madi), "As Folhas Verdes de Verão" (Dimitri Tiomkin e Paul Francis Webster), "Canção do Amor Que Eu Lhe Dou" (Lourival Faissal), "Rififi" (M. Philippe-Gerard e Jaques Larue), "Eu, a Tristeza e Você" (Sebastião Silva), "Preciso de Alguém" (Paulo Rogério), "Noite de Amor" (Tchaikovsky) com adaptação de Fred Jorge, e "Marcelino Pão e Vinho" (Pablo Sorozobal).

Morte

Wilma Bentivegna morreu na tarde de quinta-feira, 02/07/2015, no Hospital Ipiranga em Mogi das Cruzes, SP. De acordo com amigos da família, Wilma Bentivegna passou mal em casa e foi hospitalizada, mas não resistiu. O corpo será velado na Câmara Municipal da cidade de Suzano onde residia.

Segundo o Hospital Ipiranga, a cantora faleceu por volta das 15:00 hs, após ter passado por atendimento. Amigo da família, o jornalista Gil Fuentes contou que a causa da morte foi insuficiência respiratória.

"A Wilma já não andava muito bem há algum tempo. Estava com depressão e quase não saia de casa. É uma grande perda porque a Wilma fez sucesso em uma época que era necessário saber cantar. Ela trabalhou com Lima Duarte e participou da inauguração da TV"
(Gil Fuentes)

Discografia

  • 1962 - Canção de um Triste / Preciso de Alguém (Odeon, 78)
  • 1961 - As Folhas Verdes de Verão / Canção do Amor Que Eu Lhe Dou (Odeon, 78)
  • 1961 - Canção do Amor Que Eu Lhe Dou (Odeon, LP)
  • 1960 - Minha Devoção / Vontade de Enlouquecer (Odeon, 78)
  • 1959 - Hino ao Amor / Só Tristeza (Odeon, 78)
  • 1957 - Pollyana / Marcelino, Pão e Vinho (Odeon, 78)
  • 1956 - Rififi / Ama-me Amor (Odeon, 78)

Indicação: Miguel Sampaio