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Jane di Castro

JANE DI CASTRO
(73 anos)
Cantora, Atriz, Cabeleireira e Transexual

☼ Rio de Janeiro, RJ (07/04/1947)
┼ Rio de Janeiro, RJ (23/10/2020)

Jane di Castro foi uma cantora, atriz e transexual nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 07/07/1947.

Jane passou a infância no bairro de Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Filha de mãe evangélica e pai militar, sofreu em casa a repressão por ser travesti.

Na década de 1960 foi trabalhar como cabeleireira, em Copacabana. Começou a se apresentar em casas noturnas do bairro e, em 1966, estreou no Teatro Dulcina. Manteve a carreira artística em paralelo com a profissão, até abrir seu próprio salão, em 2001.

Foi dirigida por Bibi Ferreira no espetáculo "Gay Fantasy" no qual também atuaram Rogéria, Marlene Casanova, Ney Latorraca, dentre outras. Jane di Castro apresentou-se em diversos palcos do Brasil e do exterior, incluindo uma performance no Lincoln Center.

Jane di Castro e Otávio Bomfim
Em 2004 estrelou no Teatro Rival o espetáculo "Divinas Divas", ao lado de Rogéria, Divina Valéria, Camille K, Eloína dos Leopardos, Marquesa, Brigitte de Búzios e Fujika de Halliday. O musical, que relembra a trajetória de travestis e transformistas de Copacabana, manteve-se em cartaz por 10 anos.

Depois de 47 anos vivendo com Otávio Bonfim, formalizou a união em 2014, num casamento coletivo que reuniu 160 casais LGBT.

Em 2018, Otávio Bonfim faleceu em decorrência das complicações de um câncer, deixando-a viúva.

Morte

Jane di Castro faleceu na sexta-feira, 23/10/2020, aos 73 anos, no Hospital de Ipanema, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de câncer. Foi sepultada na tarde de sábado, 24/10/2020, no Cemitério Parque Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Filmografia

Televisão
  • 2020 - Rua do Sobe e Desce. Número Que Desaparece ... Lana
  • 2017 - A Força do Querer ... Ela mesma
  • 2014 - Pé na Cova ... Patricia Swanson
  • 2013 - Salve Jorge ... Ela mesma
  • 2008 - Faça Sua História ... Ela mesma
  • 2007 - Paraíso Tropical ... Ela mesma
  • 1995 - Explode Coração ... Ela mesma
Cinema
  • 2020 - De Perto Ela Não é Normal
  • 2018 - Rogéria, Senhor Astolfo Barroso Pinto
  • 2016 - Divinas Divas
  • 2016 - O País do Cinema
  • 2012 - A Inevitável História de Letícia Diniz

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #JanediCastro

Vanusa

VANUSA SANTOS FLORES
(73 anos)
Cantora, Compositora e Atriz

☼ Cruzeiro, SP (22/09/1947)
┼ Santos, SP (08/11/2020)

Vanusa Santos Flores, conhecida como Vanusa, foi uma cantora, compositora e atriz nascida em Cruzeiro, SP, no dia 22/09/1947, sendo criada nas cidades mineiras de Uberaba e Frutal.

Vanusa aprendeu violão muito jovem e com 16 anos passou a atuar como vocalista do conjunto Golden Lions. Numa de suas apresentações foi ouvida por Sidney Carvalho, então na agência de propaganda Prosperi, Magaldi & Maia, que a convidou para ir a São Paulo.

Vanusa iniciou a carreira em 1966, nos últimos tempos da Jovem Guarda, apresentando-se na TV Excelsior, concorrente da TV Record, que apresentava o programa "Jovem Guarda", chegando a participar do famoso programa vesperal, apenas em suas duas últimas edições.


Em 1966, estreou na televisão apresentando-se no programa de Eduardo Araújo, "O Bom", na extinta TV Excelsior de São Paulo. Ainda no mesmo ano, foi contratada pela RCA Victor e fez sucesso com a canção "Pra Nunca Mais Chorar" (Eduardo Araújo e Carlos Imperial). Foi justamente esse sucesso que a introduziu no ambiente do programa da TV Record. Logo depois, passou a atuar com Renato Aragão e Wanderley Cardoso no programa I, da TV Record de São Paulo.

Em 1968, gravou seu primeiro LP na RCA Victor, no qual estreou também como compositora, com as músicas "Mundo Colorido" (Vanusa), "Perdoa" (Vanusa) além de "Eu Não Quis Magoar Você" (Vanusa e David Miranda). Nos anos seguintes, atuou em diversos festivais no Brasil e no exterior.

Em 1971, participou do VI FIC, da TV Globo, com "Namorada", que fez grande sucesso em parceria com o seu então marido Antônio Marcos.

Em 1973, lançou LP pela Continental, trazendo seu maior sucesso, a música "Manhãs de Setembro" (Vanusa e Mário Campanha).

Em 1974, ganhou o prêmio de revelação feminina no Festival de Piriapolis, realizado no Uruguai.


Em 1975, lançou o LP "Amigos Novos e Antigos", no qual gravou três composições de sua autoria, "Rotina" (Vanusa e Mário Campanha), "Espelho" (I e Sérgio Sá) e "Vinho Rosé da Rainha Sem Rei" (Vanusa e Gabino Correia). Esse disco estourou com a faixa "Paralelas" (Belchior), uma das canções que marcaram a carreira da cantora.

Em 1977, lançou pela gravadora Copacabana, com o cantor Ronnie Von, o LP "Cinderela 77", trilha sonora da novela "Cinderela 77", da TV Tupi. No mesmo ano, gravou o LP "Vanusa 30 Anos", no qual interpretou "Lá no Pé da Serra" (Elpídio dos Santos) e "Problemas" (Mauro Motta e Raul Seixas).

Ao longo dos anos 1980, prosseguiu com sua carreira gravando vários discos e participando de festivais.

Ficou em terceiro lugar no Festival de Seul, realizado na Coréia do Sul, com "Mágica Loucura" (Vanusa e Augusto César Vannucci).

Em 1982, gravou "Basta Um Dia" (Chico Buarque).

Em 1985, gravou "Nossa Canção" (Piska e Ronaldo Bastos) e "Canção dos Amantes" (Renato Teixeira).


Em 1991, participou do famoso Festival de Viña del Mar, no Chile, quando obteve o quinto lugar com "Quando o Amor Termina" (Vanusa e Sérgio Augusto). Nesse mesmo ano lançou o LP "Viva Paixão", no qual interpretou "Paralelas" (Belchior).

Em 1994 lançou "Hino ao Amor", pela Leblon Discos, no qual interpretou a música título, de Edith Piaf e M. Monet, além de "Traição" (Vanusa), "Arco-Íris" (Vanusa), dentre outras.

Em meados da década de 1990, começou a escrever a sua autobiografia intitulada "Vanusa - A Vida Não Pode Ser Só Isso!", publicada em 1997 pela editora paulistana Saraiva. Ainda em 1997, teve seu show "A Arte do Espetáculo" gravado e lançado em CD pela RGE.

Nos primeiros anos 2000, continuou em atividade apresentando-se em programas televisivos e shows pelo Brasil.

Em 2001, a BMG lançou dois CDs com a regravação de quatro de seus LPs.


Em 2005, participou de diversos eventos e shows comemorativos dos 40 anos da Jovem Guarda, o projeto "Festa de Arromba - 40 Anos da Jovem Guarda", apresentado durante todo o mês de agosto, no Teatro II do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro, passando também por Brasília e São Paulo, no qual fez dupla com os Golden Boys, em temporada de 3 dias, alternada com outros expoentes da Jovem Guarda, que também se apresentaram em duplas, como Erasmo Carlos e Wanderléa, Jerry Adriani e Waldirene, Wanderley Cardoso e Martinha. Com agenda lotada, Vanusa participou de gravações, shows e programas comemorativos por todo o Brasil.

Em 2015, lançou o CD "Vanusa Santos Flores", seu primeiro disco de músicas inéditas depois de 20 anos. Produzido por Zeca Baleiro, o CD contou com as músicas "Esperando Aviões" (Vander Lee), "Compasso" (Angela Rô Rô e Ricardo MacCord), "Abre Aspas" (Nô Stopa e Marcelo Bucoff), "O Silêncio dos Inocentes" (Zé Ramalho), "Traição" (Vanusa), "Era Disso Que Eu Tava Falando" (Renata Fausti e Mário Marcos), "Tapete da Sala" (Vanusa, Luiz Vagner e Antônio Luiz), "Haja o Que Houver" (Pedro Ayres Magalhães), "Tudo Aurora" (Vanusa e Zeca Baleiro) e "Mistérios"(Zé Geraldo e Mário Marcos).

Vanusa foi casada duas vezes, uma com o cantor Antônio Marcos, com o qual teve uma filha. E também com o ator e diretor de televisão Augusto César Vannucci, com quem teve outro filho.

Problemas de Saúde

Em março de 2009, ao participar do Primeiro Encontro Estadual Para Agentes Públicos na Assembleia Legislativa de São Paulo, Vanusa cantou o Hino Nacional Brasileiro de forma desafinada e errada. Mais tarde alegou a má interpretação por estar sob a ação de um remédio contra labirintite, errando a letra.

No ano seguinte, Vanusa voltou a ter problemas em outra apresentação, ao cantar no Parque do Idoso, em Manaus, em um evento em homenagem ao Dia dos Pais. Ela errou a letra de "Sonhos de Um Palhaço" (Antônio Marcos), e para compensar o equívoco, cantou um trecho de "Como Vai Você" (Antônio Marcos). Segundo ela, sempre confundia as duas canções.

Em setembro de 2020, Vanusa foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital dos Estivadores, em Santos, SP, após ter apresentado quadro de pneumonia. No mês seguinte obteve alta hospitalar, depois de 32 dias de internação.

Vanusa sofria de outras doenças, como uma síndrome demencial, semelhante ao Mal de Alzheimer. Todos esses problemas foram causados por um histórico de depressão pelo qual a artista passou durante a década de 2000, que a tornou dependente de remédios e bebidas alcoólicas.

Depois da alta hospitalar, Vanusa retornou para uma casa de repouso em Santos, SP, onde estava morando havia dois anos.

Morte

Vanusa morreu na manhã de domingo, 08/11/2020, aos 73 anos, vítima de insuficiência respiratória, em uma casa de repouso em Santos, no litoral de São Paulo.

Um enfermeiro do local, onde Vanusa morava há dois anos, percebeu que ela estava sem batimentos cardíacos, por volta das 5h30. Uma equipe da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foi acionada e constatou que a causa da morte foi uma insuficiência respiratória.

Segundo funcionários da casa de repouso, Vanusa recebeu a visita de Amanda, sua filha mais velha, no sábado, 07/11/2020. Ela cantou, brincou, riu e se alimentou bem. Vanusa fazia fisioterapia e outros tratamentos na residência para idosos.

Em setembro e outubro de 2020, Vanusa esteve internada no Complexo Hospitalar dos Estivadores, em Santos, SP, por causa de um quadro grave de pneumonia.

Coincidentemente Vanusa faleceu no dia em que seu ex marido, Antônio Marcos, completaria 75 anos se estivesse vivo.

Aretha Marcos, também filha de Vanusa, publicou homenagens à mãe nas redes sociais. Em uma delas, ela relembrou que, neste domingo, seu pai, Antônio Marcos, completaria 75 anos, e escreveu:
"O amor é impossível. Hoje, aniversário do meu pai, Antônio Marcos ele veio buscar minha mãe para viverem juntos na eternidade. A vida é arte!"
O filho Rafael Vannucci, ator, cantor e produtor de eventos, que mora em Goiânia, foi para São Paulo para encontrar a família.

Discografia

  • 1968 - Vanusa (RCA Victor, LP)
  • 1969 - Vanusa (RCA Victor, LP)
  • 1971 - Vanusa (RCA Victor, LP)
  • 1973 - Vanusa (Continental, LP)
  • 1974 - Vanusa (Continental, LP)
  • 1975 - Amigos Novos e Antigos (RCA Victor, LP)
  • 1977 - Trinta Anos (Som Livre, LP)
  • 1977 - Cinderela 77 (Copacabana, LP)
  • 1979 - Viva Vanusa (RCA Victor, LP)
  • 1980 - Vanusa (RCA Victor, LP)
  • 1981 - Vanusa (RCA Victor, LP)
  • 1982 - Primeira Estrela (RCA Victor, LP)
  • 1985 - Vanusa (Barclay, LP)
  • 1986 - Mudanças (Inverno e Verão, LP)
  • 1988 - Cheiro de Luz (Discoban, LP)
  • 1991 - Viva Paixão (CID, LP)
  • 1994 - Hino Ao Amor (Leblon Records, LP)
  • 1997 - A Arte do Espetáculo (RGE, CD)
  • 2001 - Vanusa 2 LPs Em 1, Volume 2 (BMG, CD)
  • 2001 - Vanusa 2 LPs Em 1, Volume 1 (BMG, CD)
  • 2005 - Diferente
  • 2015 - Vanusa Santos Flores (Saravá Discos, CD)

#FamososQuePartiram #Vanusa

Dulce Nunes

DULCE PINTO BRESSANE
(90 anos)
Atriz, Compositora, Cantora, Produtora Musical e Arquiteta

☼ Rio de Janeiro, RJ (11/06/1929)
┼ Rio de Janeiro, RJ (04/06/2020)

Dulce Nunes, nome artístico de Dulce Pinto Bressane, foi uma atriz, compositora, cantora, produtora musical e arquiteta, nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 11/06/1929.

Quando era estudante de arquitetura, na década de 1950, começo a fazer trabalhos fotográficos como modelo para agências publicitárias, como nas campanhas dos cigarros Hollywood e dos tecidos da fábrica Braspérola.

Logo em seguida, foi convidada para fazer cinema, tornando-se protagonista em duas produções: "Estrela da Manhã", do diretor Jonald de Oliveira, filme brasileiro com Paulo Gracindo e Dorival Caymmi, e no italiano "O Noivo da Minha Mulher", com Orlando Vilar. Também atuou em "A Princesa de Joinville", mas este filme não foi finalizado.

Dulce Nunes foi casada com o pianista Bené Nunes, de 1956 a 1965. Eram constantes as reuniões realizadas em sua casa, onde recebia os compositores e intérpretes da Bossa Nova.

Participou do musical "Pobre Menina Rica", de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes, gravando a trilha sonora original, lançada em disco, em 1964, com Carlos Lyra, Moacir Santos e Telma Soares, com arranjos de Radamés Gnattali.

Dulce e Benê Nunes

Em 1965, após separar-se de Bené Nunes, começou a cantar em público, participando de shows com Baden Powell e apresentando-se em televisão e teatros. Nesse mesmo ano, participou do Festival Nacional de Música Popular Brasileira, na TV Excelsior, classificando-se entre as 10 finalistas com sua composição "O Jangadeiro" (Dulce Nunes e João do Vale), interpretada pelo cantor Catulo de Paula.

Em 1966, lançou o LP "Dulce" pela gravadora Forma, interpretando composições de Antônio Carlos Jobim, Carlos LyraVinícius de MoraesBaden Powell e Ruy Guerra. Foi acompanhada, nessa gravação, por Baden Powell e o quarteto de cordas de Peter Daulsberg, com arranjos de Guerra Peixe.

Por esse disco recebeu, no Teatro Municipal, o prêmio Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, promovido pelo Correio da Manhã, como a Melhor Cantora do ano. O LP foi considerado, em citação de Sílvio Tulio Cardoso, do jornal O Globo, como um dos melhores discos do ano.

Em 1967, participou, como cantora e compositora, do II Festival Internacional da Canção, da TV Rede Globo, com a música "O Amanhecer" (Dulce Nunes e Ruy Guerra).

Em 1968, gravou o LP "O Samba do Escritor", registrando composições próprias, em parceria com vários escritores. O disco contou com a participação de Nara Leão, Edu Lobo, Gracinha Leporace, Joyce e o conjunto vocal Momento Quatro, além de arranjos de Luiz Eça, Oscar Castro-Neves e o lançamento de Egberto Gismonti, como arranjador e instrumentista.

Em 1969, participou, como cantora, do LP "Egberto Gismonti", primeiro disco do instrumentista e compositor, com quem foi casada de 1968 a 1976.


Em 1970 participou, como cantora, dos discos de Egberto Gismonti "Sonho 70" (Philips) e "Orfeu Novo", esse último gravado na Alemanha. Passou a atuar, desde então, como vocalista de inúmeras gravações de Egberto Gismonti para discos e trilhas sonoras para cinema, teatro e televisão, nos quais sua voz de soprano foi utilizada como parte instrumental.

Assinou trilhas sonoras para peças de teatro, entre as quais "A Madona de Éfeso" e "O Homem do Princípio ao Fim", ambas de Millôr Fernandes, e "A Megera Domada", de William Shakespeare, com elenco integrado por Marília Pera, Gracindo Junior, José Wilker, Camila Amado, dentre outros.

Em 1980, gravou para a Som Livre a trilha musical do disco infantil "O País das Águas Luminosas", em parceria com Egberto Gismonti.

Em 1983 montou, com Egberto Gismonti, a firma Carmo Produções Artísticas Ltda. Como produtora e sócia de Egberto Gismonti no selo Carmo (Brasil), lançou discos de André Geraissati ("Entre Duas Palavras") e Nando Carneiro ("Violão"), em 1983.

Em 1984 lançou discos de Luiz Eça ("Luiz Eça"), Robertinho Silva ("Bateria"), Piry Reis ("Caminho do Interior"), Aleuda ("Oferenda"), Antônio José ("Um Mito Uma Coruja Branca"), Carioca ("Sete Dias, Sete Instrumentos, Música") e Grupo Papavento ("Aurora Dorica Para o Embaixador de Júpiter").

Em 1985 lançou discos de Artistas Carmenses ("Carmo ano 1"), Luigi Irlandini ("Azul e Areia"), ("Meu Continente Encontrado") e William Senna ("O Homem do Madeiro").


Em 1986 lançou discos de Nando Carneiro ("Mantra Brasil"), Luiz Eça, Robertinho Silva e Luiz Alves ("Triângulo"), Marco Bosco ("Fragmentos da Casa") e Piry Reis ("Rio Zero Grau").

Em 1987 lançou disco de Fernando Falcão ("Barracas Barrocas").

Em 1991, como produtora e sócia de Egberto Gismonti no selo Carmo/ECM (Alemanha), lançou os CDs "Árvore" (Egberto Gismonti, Group And Orchestra), "Circense" (Egberto Gismonti, Group And Orchestra), "Violão" (Nando Carneiro) e "Kuarup" (Egberto Gismonti, Group And Orchestra).

Em 1992, lançou os CDs "Academia de Danças" (Egberto Gismonti, Group And Orchestra), "Trem Caipira" (Egberto GismontiGroup And Orchestra), "Nó Caipira" (Egberto GismontiGroup And Orchestra), "Amazônia" (Egberto GismontiGroup And Orchestra) e "Sete Dias, Sete Instrumentos, Música" (Carioca).

Em 1996, lançou o CD "Alma" (Egberto Gismonti).

Em 199, lançou o CDs "Guitarreros" (Ernest Snajer & Palle Windfeld) e "Antonio" (Délia Fischer).

No ano de 2000 lançou o CDs "Quaternaglia" (Quaternaglia) e "Água & Vinho" (Rodney Waterman & Doug De Vries).

Paralelamente ao trabalho na Carmo Produções Artísticas, atuou de 1978 até 2001, como decoradora de sua firma Bressane Arquitetura & Interiores.

Morte

Dulce morreu faleceu na quinta-feira, 04/06/2020, aos 91 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de complicações derivadas de uma infecção por Covid-19.

Discografia

  • 1968 - O Samba do Escritor
  • 1966 - Dulce
  • 1964 - Pobre Menina Rica (Trilha Sonora Original)

#FamososQuePartiram, #DulceNunes

Fabiana Anastácio

FABIANA ANASTÁCIO NASCIMENTO
(45 anos)
Cantora

☼ Santo André, SP (23/02/1975)
┼ São Paulo, SP (04/06/2020)

Fabiana Anastácio Nascimento, mais conhecida como Fabiana Anastácio, foi uma cantora de música cristã contemporânea, ligada ao movimento religioso pentecostal, nascida em Santo André, SP, no dia 23/02/1975.

Fabiana Anastácio era filha de um pastor e uma maestrina e cantava desde os 4 anos. Notável por cantar canções de tônica pentecostal, Fabiana Anastácio começou a cantar por influência de cantores como Shirley Carvalhaes e Ozéias de Paula. Mas só obteve notoriedade quando um vídeo seu interpretando um cover de "Fiel a Mim", de Eyshila, numa igreja, viralizou. A popularidade lhe fez lançar seu primeiro álbum, "Adorador 1", em 2012.

Em 2015, lançou o segundo álbum, "Adorador 2 - Além da Canção".

Em 2017, lançou seu último álbum, "Adorador 3 - Além das Circunstâncias", tendo produção musical do maestro Melk Carvalhedo.

Em 2018, lançou a coletânea "Seleção Essencial" de seus maiores sucessos.

Ao longo de 7 anos de carreira, Fabiana Anastácio lançou alguns sucessos, como "O Grande Eu Sou", "Quem Me Vê Cantando", "A Sombra de Pedro", "Fiel Adorador", "Deixa Comigo", "Sou Eu" e "Adorarei".

Morte

Fabiana Anastácio faleceu na manhã de quinta-feira, 04/06/2020, aos 45 anos, em São Paulo, SP, vítima de Covid-19, doença causada pelo Coronavírus. Fabiana Anastácio estava internada havia mais de uma semana por conta de complicações decorrentes do Coronavírus.

Muitos dos amigos de Fabiana Anastácio não conseguiram se despedir como gostariam. Em razão das medidas de segurança pela pandemia do Coronavírus, o enterro foi realizado sem velório. Os mais próximos relatam que um cortejo, com a recomendação de afastamento entre as pessoas, foi realizado com a presença de familiares no Cemitério Paulicéia, em São Bernardo do Campo, SP.

No final de maio de 2020, um financiamento coletivo chegou a ser feito e divulgado no perfil para ajudar a custear o tratamento de Fabiana.
"Como igreja sabemos que quando um parte do corpo perece, todo corpo sente a dor ou, pelo menos, deveria sentir. A dor não escolhe cor, nem raça, nem status ou condição... ela simplesmente surge e traz suas consequências.

Nesse momento nossa amiga/pastora/cantora Fabiana Anastácio precisa da nossa ajuda para combater o COVID-19, ela está internada no hospital com todos os cuidados necessários, mas com um custo alto para a família, ainda mais nesse momento de recesso de agendas e claro, com algo que ninguém esperava. Estamos todos juntos nessa causa, #SomosTodosFabiana."
(Dizia a nota)

Discografia

  • 2012 - Adorador 1
  • 2015 - Adorador 2 - Além da Canção
  • 2017 - Adorador 3 - Além das Circunstâncias
  • 2018 - Seleção Essencial
  • 2020 - Deus é Contigo
Fonte: Wikipédia e G1

Marianne Ebert

LEDA MARIANNE EBERT NÓBREGA
(51 anos)
Atriz, Cantora, Coreógrafa e Dançarina

☼ Rio de Janeiro, RJ (24/04/1968)
┼ Rio de Janeiro, RJ (24/03/2020)

Leda Marianne Ebert Nóbrega ou Marianne Ebert, foi uma atriz, coreógrafa e dançarina nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 24/04/1968.

Marianne Ebert começou a fazer dança de salão aos 7 anos de idade. Depois disso decidiu se firmar na carreira de dançarina.

Em 1988, Marianne Ebert estreou no teatro e trabalhou em 5 peças. Fez alguns papéis na televisão, mas deixou a carreira de atriz.

Na televisão, Marianne Ebert participou de novelas como "Sonho Meu" (1993) e "Barriga de Aluguel" (1990), da TV Globo, onde interpretou a personagem Drica, contracenando com Daniella Perez, filha da autora Glória Perez.

Daniella Perez, Marianne Ebert e Regina Restelli
Em 1992, recebeu um prêmio SATED de melhor atuação, o equivalente ao Tony Award nos Estados Unidos, por seu papel em "A Pequena Sereia".

O destino de Marianne Ebert mudou quando, em meados dos anos 90, fez uma viagem de férias à New York e muitas ofertas de emprego começaram a aparecer imediatamente.

"Eu vim para Manhattan (New York) para visitar um bom amigo e fazer algumas aulas de dança e tudo aconteceu. Antes que eu percebesse, eu tinha três shows de atuação!"
(Marianne Ebert)

Logo, Marianne Ebert recebeu uma oferta de papel principal na comédia off Broadway "Ela", dirigida por Robert Liethar (La Mamma Theatre), protagonizou a comédia "Astoria, EUA", e permaneceu como apresentadora âncora de um programa de TV a cabo "Brazil Update Weekly". Com tudo isso acontecendo, ela decidiu que ficaria em New York e continuaria a desenvolver sua carreira artística. Marianne Ebert, fixou-se então em New York, onde fez carreira como bailarina e cantora.


Em 1999, Marianne Ebert começou a realizar os eventos brasileiros em New York, incluindo o "Brazilian Day In Nova York", que atrai milhares de pessoas todos os anos.

Em 2000, e como cantora profissional, Marianne Ebert gravou o "Tema do Milênio" para a Festa de Ano Novo da Times Square. Sem parar, a artista achou que era hora de avançar sua carreira musical como compositora e gravar um álbum.

Então, em 2001, surgiu o "Swimming To The Moon", produzido pelos lendários Eumir Deodato, Misha Piatigorsky e o vencedor do Grammy, Itaal Shur. O resultado foi uma mistura colorida e pulsante de ritmos brasileiros e embalos pop. No mesmo ano, ela viajou pela Austrália e apresentou seu álbum.

De volta ao teatro e aos musicais, em 2002, Marianne Ebert apareceu em "Coisas do Samba" em um papel principal, que recebeu ótimas críticas do jornal Washington Post e a prestigiada indicação ao Helen Hayes Award. Ela então estrelou "Rio", um musical dirigido por Tom O´Horgan, conhecido por dirigir "Hair" e "Jesus Christ Super Star". Além disso, como atriz, Marianne Ebert apareceu nos filmes "Guerra dos Mundos", "Lei e Ordem" e, mais recentemente, em "City Island", um filme de Andy Garcia.


Marianne Ebert remixou o single "Homem Brasileiro" com Dan Ghosh-Roy (EMI USA) lançado no Brasil, em 2010. Ela abriu a banda excêntrica Gogol Bordello, em 27/12/2009 no Webster Hall e foi a cantora do maior carnaval brasileiro dos Estados Unidos, no Palmer Event Center em Austin (TX), com a presença de mais de 6 mil pessoas.

Marianne Ebert teve sua estreia no Carnegie Hall patrocinada pelo Consulado do Brasil.

Em março de 2014, Marianne Ebert foi diagnosticada com uma forma agressiva de câncer de mama. A doença foi descoberta durante um tratamento hormonal para gravidez.

Marianne Ebert viveu por 25 anos em New York e nos últimos anos viveu no Rio de Janeiro onde trabalhava como coreógrafa. No Brasil, amigos da atriz fizeram uma campanha para ajudá-la no tratamento de câncer.

Morte

Marianne Ebert faleceu na terça-feira, 24/03/2020, aos 51 anos, no Rio de Janeiro, RJ, vítima de câncer de mama, após uma longa batalha contra a doença.

A morte de Marianne Ebert foi anunciada pelo ator e diretor Miguel Falabella, com quem ela já trabalhou em musicais, estrelando a versão de  "A Pequena Sereia".

"Querida Marianne, você foi uma guerreira e a vida não lhe deu tréguas. Anos e anos de luta contra essa maldita doença que lhe transtornou a vida, a carreira e acabou lhe vitimando. Há entretanto um momento feliz e é sobre ele que eu jogo um foco de luz nesse momento de angústia: você vivendo a Sereiazinha, no palco do Teatro Clara Nunes. Nós vivíamos cheios de sonhos naquela época. Que você possa descansar em paz!"
(Miguel Falabella)

Glória Perez prestou homenagem a atriz nas redes sociais:

"A vida foi cruel com Marianne. Foram alguns anos de luta incansável contra o câncer, e hoje ele finalmente venceu essa menina querida, bailarina linda e cheia de projetos de vida!"
(Glória Perez - Instagram)

Carreira

Televisão
  • 1990 - Barriga de Aluguel ... Drica
  • 1993 - Sonho Meu ... Irene
  • 1996 - Você Decide (Episódio: "A Volta")

#FamososQuePartiram, #MarianeEbert

Adelaide Chiozzo

ADELAIDE CHIOZZO
(88 anos)
Cantora, Atriz e Acordeonista

☼ São Paulo, SP (08/05/1931)
┼ Rio de Janeiro, RJ (04/03/2020)

Adelaide Chiozzo foi uma atriz e acordeonista nascida em São Paulo, SP, no dia 08/05/1931. Foi estrela da Atlântida Cinematográfica, atuando em 23 filmes, inclusive em musicais com Oscarito e Grande Otelo. Foi renomada cantora da Rádio Nacional, onde atuou por 27 anos, participando, dentre outros, dos programas "Alma do Sertão" e "Gente Que Brilha".

Em seus mais de vinte discos gravados, é dona de sucessos como "Beijinho Doce", "Sabiá na Gaiola", "Pedalando" e "Recruta Biruta". Adelaide Chiozzo recebeu vários prêmios e troféus, entre os quais, o título de "A Namoradinha do Brasil" (a primeira do país) e participou também como atriz nas novelas da TV Globo, "Feijão Maravilha" (1979) e "Deus Nos Acuda" (1992).

Adelaide, com seu famoso acordeão, já se apresentou por quase todas as cidades brasileiras, juntamente com seu esposo Carlos Matos, respeitado violonista brasileiro, e teve o seu espetáculo "Cada Um Tem o Acordeon Que Merece" aclamado pela crítica como o melhor espetáculo do ano de 1975.

Em abril de 2003, foi agraciada pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, com o título honorário de Cidadã Cearense.

Carreira

Em 1946, estreou no cinema atuando na comédia "Segura Esta Mulher" ao lado do pai Afonso Chiozzo, com direção de Watson Macedo. Nesse filme acompanhou com o pai o cantor Bob Nelson na música "O oi Barnabé" (Afonso SimãoBob Nelson).

Em 1947, atuou ainda com o pai na comédia "Esse Mundo é Um Pandeiro", de Watson Macedo.

Em 1948, atuou em "É Com Esse Que Eu Vou", de José Carlos Burle.  Por essa época foi contratada pela Rádio Nacional.

Em 1950, estrelou o filme "Carnaval No Fogo" no qual interpretou "Pedalando" (Anselmo Duarte e Bené Nunes). Com esta mesma música estreou em disco cantando ao lado do instrumentista Alencar Terra na polca "Pedalando" e na rancheira "Tempo de Criança" (João de Souza e Eli Torquine). 

Em 1951, participou do filme "Aviso Aos N", no qual interpretou com Eliana, com quem atuou em diversos filmes, um de seus maiores sucessos, a valsa "Beijinho Doce" (Nhô Pai). No mesmo ano, gravou dois discos com Eliana pela gravadora Star, interpretando "Beijinho Doce", o baião "Cabeça Inchada" (Hervé Cordovil), o baião "Sabiá Na Gaiola" (Hervé Cordovil e Mário Vieira), e o rasqueado "Orgulhoso" (Nhô Pai e Mário Zan).


Em 1952, gravou com Eliana a polca "Zé da Banda" (Alencar Terra), e o coco "Vapô de Carangola" (Manezinho Araújo e Fernando Lobo). No mesmo ano, participou do filme "É Fogo Na Roupa" de Watson Macedo, e "Barnabé, Tu És Meu", de José Carlos Burle.

Em 1953, gravou com Eliana a marcha "Queria Ser Patroa" (Manoel Pinto e Aldari Almeida Airão), e o samba "Com Pandeiro Na Mão" (Manoel Pinto, Jorge Gonçalves e D. Airão).

Em 1954, atuou em "O Petróleo É Nosso", de Watson Macedo. No mesmo ano, gravou outro de seus grandes sucessos, a toada "Meu Sabiá" (Carlos Mattos e Antônio Amaral).

Em 1955, gravou o fox "Passeio De Bonde" (Bruno Marnet) e o baião "Nós Três" (Garoto, Fafá Lemos e Adair Badaró). Nesse ano, sua gravação da toada "Beijinho Doce" (Nhô Pai), em dueto com Eliana foi incluída no LP "Show Copacabana Nº 1" da gravadora Copacabana.

Em 1956, estrelou o filme "Sai De Baixo", de J. B. Tanko. No mesmo ano, gravou o baião "Papel Fino" (Mirabeau, Cid Ney e Dom Madrid), e a marcha "Vamos Soltar Balão" (Luiz Gonzaga Lins).


Em 1957, gravou as marchas "A Sempre Viva" (Paulo Gracindo e Mirabeau), e "Tua Companhia" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal). No mesmo ano, participou do filme "Garotas e Samba" onde interpretou "O Trenzinho Do Amor" (Sivan Castelo Neto e Lita Rodrigues). Também em 1957, participou de dois LPs da gravadora Copacabana: "Carnaval de 57 - Nº 1" com a marcha "A Sempre Viva", e do LP "Festas Juninas" com o baião "Papel Fino" (Mirabeau, Cid Ney e Don Madrid).

Em 1958, gravou com Silvinha Chiozzo o rasqueado "Cabecinha No Ombro" (Paulo Borges), que tornou um grande sucesso e um clássico da Música Popular Brasileira. Nesse ano, lançou o LP "Lar... Doce Melodia" pela gravadora Copacabana no qual cantou três faixas: "Vá Embora" (Geraldo Cunha e Carlos Matos), "Pagode Em Xerém" (Alcebíades Barcelos e Sebastião Gomes), "Meu Veleiro" (Lina Pesce), as demais nove músicas do disco ela interpretou ao acordeom: "Viagem à Cuba" (I. Fields e H. Ithier), "Night And Day" (Cole Porter), "É Samba" (Vicente Paiva, Luis Iglesias e Walter Pinto), "Inspiração" (Paulus e Rubinstein), "Deixa Comigo" (Índio), "Icaraí" (Silvio Viana), "Padan-Padan" (Glanzberg e Contel), "Dance Avec Moi" (Hornez e Lopez), e "Granada" (Agustin Lara).

Em 1966, sua gravação da toada "Meu Veleiro" (Lina Pesce), foi incluída no LP "Lina Pesce - Seus Grandes Sucessos" da gravadora Copacabana.  No mesmo ano, sua balada "Pra Que Sonhar", parceria com o marido Carlos Matos, foi gravada pela cantora Joelma em LP da Chantecler.

Em 1972, participou do LP "Alma do Sertão", da gravadora Copacabana, produzido a partir do programa de Renato Murce na Rádio Nacional que levava o mesmo nome. Nesse disco, interpretou com Eliana a toada "Pingo D'água" (Raul Torres e João Pacífico), e o rasqueado "Campo Grande" (Raul Torres).


Em 1975, apresentou-se ao lado do marido e violonista Carlos Mattos no show "Cada Um Tem o Acordeom Que Merece", no Rio de Janeiro e em Niterói.

Em 1976, a gravadora Philips lançou dois LPs: Um relembrando a Era de Ouro dos filmes musicais brasileiros e outro sobre os 40 anos da Rádio Nacional. No primeiro intitulado "Assim Era a Atlântida" foram remasterizados vários fonogramas interpretados durantes os filmes, incluindo três interpretações da cantora: "Pedalando" (Anselmo Duarte e Bené Nunes), do filme "Carnaval no Fogo", que ela interpretou sozinha, e "Recruta Biruta" (Antônio AlmeidaAntônio Nássara e Alberto Ribeiro), e "Beijinho Doce" (Nhô Pai), ambas do filme "Aviso Aos Navegantes", interpretadas juntamente com Eliana. No segundo LP, gravado a partir de acetatos gravados durante programas da Rádio Nacional, foi incluída sua interpretação para o samba canção "Nós Três" (GarotoChiquinho do AcordeomFafá Lemos e Badaró), cantado juntamente com Carlos Mattos.

Em 1978, atuou na novela "Feijão Maravilha", na TV Globo.

Em 1992, trabalhou na novela "Deus Nos Acuda", na TV Globo. A partir de então, realizou shows pelo Brasil acompanhada pelo marido e eventualmente, pelos três netos.

Em 1996, participou do Projeto Seis e Meia, no Teatro Dulcina no Rio de Janeiro juntamente com o cantor Francisco Carlos no show "Ídolos da Atlântida".

Adelaide Chiozzo e Eliana Macedo
Em 2001, teve lançado pelo selo Revivendo o CD "Tempinho Bom", que incluiu suas gravações para as músicas "Nós Três" (Fafá Lemos, Chiquinho do Acordeom e Garoto), "Meu Sabiá" (Carlos Mattos e A. Amaral), "Tempinho Bom" (Mário Zan e Sereno), "Minha Casa" (Joubert de Carvalho), "Cada Balão Uma Estrela" (Zé Violão e Carrapicho), "É Noite, Morena" (Hervé Cordovil e René Cordovil), "Casório Lá No Arraiá" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal), "Pedalando" (Bené Nunes e Anselmo Duarte), "Vai Comendo Raimundo" (Petrus Paulus e Ismael Augusto), "Papel Fino" (Mirabeau, Cid Ney e Don Madrid), "Tempo de Criança" (João de Souza e Ely Turquino), "Nossa Toada" (Carlos Mattos e Luis Carlos), "Meu Papai" (Getúlio Macedo e Lourival Faissal), "Zé da Banda" (Alencar Terra), "Com Pandeiro Na Mão" (Manoel Pinto, D. Airão e Jorge Gonçalves), "Vapô De Carangola" (Manezinho Araújo e Fernando Lobo), "Orgulhoso" (Mário Zan e Nhô Pai), "Queria Ser Patroa" (Aldari de Almeida Airão e Manoel Pinto), "Cabeça Inchada" (Hervé Cordovil), "Beijinho Doce" (Nhô Pai), e "Sabiá Lá Na Gaiola" (Hervé Cordovil e Mário Vieira), todas essas últimas interpretadas em dueto com a cantora e atriz Eliana.

Em 2012, passou a integrar o grupo As Cantoras do Rádio, em sua nova formação, que estreou no show "MPB Pela ABL - A Volta das Cantoras do Rádio", récita única no auditório Raimundo Magalhães Jr., todas acompanhadas por Fernando Merlino,  com apresentação, criação e roteiro de Ricardo Cravo Albin.

Em 2014, participou, juntamente com as cantoras Lana Bittencourt  e Ellen de Lima, do espetáculo "A Noite - Nas ondas da Rádio Nacional", apresentado no teatro Rival BR.

Em 2017, apresentou-se na sexta-feira, no domingo e na segunda-feira de Carnaval no Baile da Cinelândia, tradicional baile carnavalesco promovido pela prefeitura do Rio de Janeiro em frente à Câmara Municipal.

Em 2018, realizou seu último show, na região Metropolitana de Niterói, Rio de Janeiro.

Morte

Adelaide Chiozzo faleceu às 08h00 de quarta-feira, 04/03/2020, aos 88 anos, no Rio de Janeiro, RJ. Adelaide Chiozzo estava internada há 12 dias no CTI do Hospital Evangélico, quando sofreu uma tromboembolia pulmonar e acabou não resistindo vindo a falecer.

Adelaide Chiozzo foi sepultada na tarde de quinta-feira, 05/03/2020, no cemitério do Caju, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia e Dicionário Cravo Albin da MPB
#FamososQuePartiram #AdelaideChiozzo

Claudia Telles

CLÁUDIA TELLES DE MELLO MATTOS
(62 anos)
Cantora, Compositora e Instrumentista

☼ Rio de Janeiro, RJ (26/08/1957)
┼ Rio de Janeiro, RJ (21/02/2020)

Cláudia Telles de Mello Mattos foi uma cantora, compositora e instrumentista, nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 26/08/1957, de ascendência portuguesa e francesa, intérprete de canções românticas, dentre elas as mais tocadas "Fim de Tarde" (Robson Jorge e Mauro Motta) e "Eu Preciso Te Esquecer".

Filha do violonista, compositor e advogado Candinho, e de uma das precursoras da bossa nova, a cantora Sylvia Telles, Claudia Telles, ainda menina, foi convidada pela mãe para subir ao palco do Teatro Santa Rosa, no Rio de Janeiro, no último show da temporada do espetáculo "Reencontro", que reuniu Sylvia Telles, Edu Lobo, Trio Tamba e Quinteto Villa-Lobos, para cantar "Arrastão" (Edu Lobo e Vinicius de Moraes).

Ficou órfã de mãe aos 9 anos, tendo sido criada por seus avós maternos, tendo tido pouco contato com o pai. Aos 16 anos, após ter perdido os avós, foi viver sozinha no apartamento que era de sua mãe, em Copacabana. Nesta época trabalhava em musicais no teatro.

Claudia Telles iniciou sua carreira em 1972, fazendo coro para artistas famosos em suas gravações, entre eles The Fevers, Roberto Carlos, José Augusto, Gilberto Gil, Jerry Adriani, Jorge Ben Jor, Belchior, Simone, Rita Lee, Fafá de Belém, entre vários outros. Sua chance de brilhar veio, entretanto, quando uma amiga do Trio Esperança, Regina, precisou se afastar do grupo por causa da gravidez. Claudia Telles a substituiu em gravações e shows, ganhando experiência de público. Daí para frente ela se dedicaria completamente à arte musical.


Além das gravações em estúdio, Claudia Telles foi crooner do conjunto de Chiquinho do Acordeon, um dos mais conceituados da época, durante um ano. Saiu quando Walter D'Ávila Filho, ao escutar uma música nova de seu parceiro e também produtor na época da CBS, Mauro Motta, se lembrou dela e de sua voz - um pouco parecida com a da mãe, mas com um timbre metálico, diferente das vozes que havia no mercado - e deu-lhe, a título de experiência a música para gravar. O sucesso de "Fim de Tarde" (Robson Jorge e Mauro Motta) foi estrondoso.

A música logo passou aos primeiros lugares das paradas. Todos queriam saber de quem era aquela voz suave e vieram os diversos convites para programas de televisão. O público jovem se identificou imediatamente com aquela menina de cabelos escorridos, tímida, que lhes derramava versos de amor. "Fim de Tarde" (Robson Jorge e Mauro Motta) foi um dos grandes sucessos daquele ano de 1976 e agora a menina-mulher, amadurecida pelo tempo e pelas circunstâncias, conhecia a fama.

Foram vendidas mais de 500 mil cópias do compacto simples, o que lhe valeu o primeiro disco de ouro da carreira, oportunidades para excursionar e também para gravar a música em inglês e espanhol.

Aos 19 anos, Claudia Telles se projetava nos mesmos caminhos antes trilhados com incomparável êxito pela mãe. Passou então a ser requisitada para shows, cantando do samba ao bolero. Mas sua paixão era a bossa nova, chegando a ser considerada a mais perfeita intérprete de "Dindi", uma das muitas músicas que havia feito de sua mãe uma celebridade e unanimidade nacional, ultrapassando as fronteiras do Brasil.


No seu primeiro LP, em 1977, Claudia Telles regravou "Dindi" (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira), grande sucesso na voz de sua mãe, e fez mais dois grandes sucessos, "Eu Preciso Te Esquecer" e "Aprenda a Amar".

Nos anos 1970, lançou mais alguns compactos e os LPs "Claudia Telles" (1977), "Miragem" (1978) e "Eu Quero Ser Igual a Todo Mundo" (1979).

Claudia Telles nunca escondeu de ninguém o prazer que sentiu ao gravar "Dindi", um dos grandes sucessos de Sylvia Telles: "Foi uma forma de homenageá-la!". A homenagem foi além, veio em forma de batalha. A mesma batalha empreendida por Sylvia Telles para mostrar o que queria e do que era capaz, apenas com uma diferença: a dura comparação do seu trabalho com o da mãe, a eterna luta para provar que chegou onde quis sem nunca contar apenas com o fato de ser mais uma filha da mãe famosa.

Quatro anos após o sucesso de "Fim de Tarde" (Robson Jorge e Mauro Motta), em entrevista à revista O Cruzeiro, contou do seu desejo de resgatar à memória os sucessos da bossa nova. Seria um tributo a sua mãe e ao maior movimento da história da música brasileira. Entrou em contato com sua gravadora e discutiram esta possibilidade. A ideia, entretanto, nunca saiu da gaveta, deixando seu sonho adormecido por algum tempo.

Em 1995, gravou um CD contendo obras de Cartola e Nelson Cavaquinho.

Dois anos depois, a gravadora CID promoveu um encontro entre mãe e filha no disco "Por Causa de Você", com a voz de Sylvia Telles extraída das gravações originais.

Claudia Telles lançou, em 2000, o CD "Chega de Saudade - Tributo a Vinicius de Morais", registrando canções do poeta, e, em 2003, o CD "Sambas e Bossas".


Em 2004, fez temporada de shows no Vinicius Piano Bar, no Rio de Janeiro, ao lado do compositor Paulinho Tapajós.

Em 2005, fez show de lançamento do CD "Tributo a Tom Jobim" no Bar do Tom, no Rio de Janeiro, RJ.

Claudia Telles lançou, em 2009, o CD "Quem Sabe Você", contendo as inéditas músicas "Ai Saudade" (Johnny Alf), "Biquininho Azul", parceria do pai, o violonista Candinho, com Ronaldo Bôscoli, e a faixa-título, de Roberto Menescal e Abel Silva. Também no disco, uma homenagem à mãe na parceria pouco conhecida de Sylvia Telles com Chico Anysio, "Sem Você Pra Que", gravada apenas uma vez, por Sylvia Telles, em 1957. Completando o repertório, as canções "Felicidade Vem Depois", primeira composição de Gilberto Gil, "Carta ao Tom 74" (Toquinho e Vinicius de Moraes), "Reza" (Edu Lobo e Ruy Guerra) um pot-pourri em homenagem ao cantor Miltinho: "Solução", "Mulher de 30" e "Palhaçada", "Tamanco no Samba" (Orlandivo), "Juras" (Rosa Passos) e ainda "Não Quero Ver Você Triste" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) com letra de seu tio Mario Telles, última música gravada por Sylvia Telles. O disco contou com a participação de Emílio Santiago.

Em 2010, dividindo o palco com Paulinho Tapajós e Tavynho Bonfá, apresentou-se no Bar do Tom, no Rio de Janeiro, RJ, com o show "Sucesso Sempre", do qual participaram também os músicos Marcello Lessa (violão), Marcelo Tapajós (violão de aço), Paulo Fernando Marcondes Ferraz (percussão) e Laudir de Oliveira (percussão).

Claudia Telles era separada e teve três filhos, que não seguiram a carreira artística.

Morte

Claudia Telles faleceu por volta das 23h00 de sexta-feira, 21/02/2020, aos 62 anos, após uma parada cardíaca, a falência múltipla de órgãos que acabou provocando a morte. Claudia Telles sofreu um infarto no dia 16/01/2020 e permaneceu no CTI do Hospital Ronaldo Gazzola, no Rio de Janeiro, RJ.

Os filhos disseram que uma hora os problemas apareceriam. O primeiro era uma insuficiência cardíaca por conta do cigarro, pois ela fumava muito. Já o segundo é que ela tinha um problema em uma válvula aórtica, em decorrência do cigarro, algo que gerou uma endocardite, que é uma infecção no revestimento interno do coração, envolvendo as válvulas cardíacas. Como se não bastasse, ela ainda sofreu uma insuficiência renal durante todo esse processo.

O quadro de saúde era estável, mas grave: ela estava sedada, segundo o hospital. Um dos filhos dela ainda contou:
"O atual estado dela é estável, mas já progrediu bastante, mas não deixa de ser muito grave. Vai ter que batalhar para voltar para casa. Com certeza, este é um dos momentos de mais angústia que sofri na minha vida!"

Discografia

Álbuns

  • 1977 - Claudia Telles (CBS)
  • 1978 - Miragem (CBS)
  • 1979 - Eu Quero Ser Igual a Todo Mundo (CBS)
  • 1988 - Solidão Pra Que (RGE)
  • 1995 - Claudia Telles Interpreta Nelson Cavaquinho e Cartola (CID)
  • 1997 - Por Causa de Você (CID)
  • 2000 - Chega de Saudade - Tributo a Vinicius de Moraes (CID)
  • 2002 - Sambas e Bossas (CID)
  • 2004 - Tributo a Tom Jobim (CID)
  • 2009 - Quem Sabe Você (Lua Discos)
Compactos

  • 1976 - Fim de Tarde (CBS)
  • 1977 - Eu Preciso Te Esquecer (CBS)
  • 1977 - Aprenda a Amar (CBS)
  • 1978 - Por Eu Não Saber (CBS)
  • 1976 - Eu Voltei (CBS)
  • 1976 - Tanto Amor (Lança Discos / Polygram)

Fonte: Wikipédia e Dicionário Cravo Albin da MPB
#FamososQuePartiram #ClaudiaTelles