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Telma Lipp

RICARDO FRANCO
(42 anos)
Modelo, Atriz, Jurada e Transexual

☼ São Paulo, SP (1962)
┼ São Paulo, SP (24/12/2004)

Deodoro Ricardo Nascimento, mais conhecido por Thelma Lipp, foi uma modelo, atriz e transformista nascida em São Paulo, SP, em 1962.

Sucesso nos anos 80 e 90, Telma Lipp foi jurada do quadro "Eles e Elas", do Clube do Bolinha, e atuou em diversas peças de teatro, filmes, além de posar nua em revistas eróticas masculinas, como a Playboy.

Apesar de não ser uma mulher cisgênera, Telma Lipp foi, no auge de sua beleza, considerada uma musa, ao lado de Xuxa, Luiza Brunet e Roberta Close, tendo sido portanto uma das belezas mais celebradas do Brasil.

Desde criança Telma Lipp já era fisicamente muito feminina e sempre contou com o apoio da família, tanto que seu nome social, Telma, foi dado por sua própria mãe.

Aos 16 anos, ela já causava admiração e fascínio por sua beleza e feminilidade, mesmo sem o uso de hormônios artificiais.


Foi no começo da década de 80 que Telma Lipp surgiu como uma resposta paulistana à transexual carioca Roberta Close, então em evidência na mídia. Ambas chegaram a disputar, durante toda a década, capas de revistas de todo o Brasil. Roberta Close fazia o tipo "mulher fatal", enquanto Telma Lipp o tipo "garotinha", ambas contudo de belezas extraordinárias. A surpreendente beleza abriu-lhe portas, trouxe fama, admiração, amigos e tudo aquilo que um rosto e um corpo belos, acompanhados de inteligência, podiam trazer.

No teatro, Telma Lipp atuou em "Terezinha de Jesus" e "Filhas da Mãe", ambas de Ronaldo Ciambroni, além de "Mil e Uma Noites". Na televisão, Telma Lipp foi jurada efetiva do quadro "Eles & Elas" do Clube do Bolinha na TV Bandeirantes. Fez também participações em vários programas de entretenimento, como o Programa da Hebe.

A fama a catapultou para o filme "Dores de Amor", de Pierre-Alain Meier e Matthias Kälin, e a tornou personagem de inspiração de "Thelma", de Pierre-Alain Meier. Por causa desse filme, foi convidada a participar do Festival de Locarno, Suíça, na avant-première do filme "Thelma".

Na mídia impressa, foi capa da Playboy e da Transex, bem como apareceu em entrevistas e editoriais de O Estado de S. Paulo, Contigo!, Close, Nova Cosmopolitan (editoriais), WE inglesa. Telma Lipp participou ainda de diversas campanhas publicitárias para a mídia brasileira.

Fenômeno Drag Queen e Síndrome

Após brilhar em toda década de 80, Telma Lipp se viu nocauteada pelo fenômeno Drag Queen da década de 90. Foi quando o ostracismo bateu à sua porta. Sem trabalho e sem dinheiro ela buscou a prostituição. Sua vida já não tinha o mesmo glamour de seu tempo de celebridade do mundo artístico.

Concomitantemente, ela começou a sofrer de síndrome do pânico, enclausurando-se durante cinco anos em seu apartamento a maior parte do tempo. Para fugir da síndrome, Telma Lipp buscou as drogas, o que agravou ainda mais seus problemas.

Auxiliada pelo Programa Para Dependentes Químicos do Coronel Ferrarini, no final da década de 90, em São Paulo, ela conseguiu vencer o vício, onde se tornou então uma porta-voz na luta para a recuperação de drogados.

Teve então um breve momento de retomada da carreira, ao fazer algumas peças e teatro e televisão, o que lhe trouxe de volta um pouco de confiança e auto-estima.

Breve Retorno e Recaída

Em 1987, os cineastas suíços Pierre-Alain Meier e Matthias Källin vieram ao Brasil para filmar "Dores de Amor", filme-documentário sobre a vida das travestis brasileiras em São Paulo. Participaram do filme várias travestis, tanto as que já eram da cena artística como as que faziam prostituição.

Durante a produção, o diretor Pierre-Alain não resistiu a beleza e feminilidade de Telma Lipp e se apaixonou. Contudo, não houve reciprocidade por parte dela. Mesmo assim, pouco tempo depois, o cineasta faria o filme "Thelma", ambientado na Grécia, que conta a história de um homem comum que se apaixona por uma transexual. A produção foi lançada mundialmente em 2001.

Em 2001, Telma Lipp foi convidada a fazer parte do casting do filme "Carandiru", de Hector Babenco, no qual faria o papel de uma travesti presidiária de nome Lady Di. Entretanto, apesar de ter participado dos ensaios com os outros atores e de ter feito laboratório por meses, sua indicação foi preterida por motivos de marketing. Em seu lugar, entrou o ator Rodrigo Santoro.

Esse foi um golpe duro para Telma Lipp, que já estava fragilizada e tentando se recuperar. Contudo, o fato de ser transgênero tornou sua vida muito difícil.

Já inveteradamente viciada em drogas, sobretudo o crack e a cocaína, em agosto de 2003 ela foi internada em uma clínica de recuperação para dependentes químicos em Atibaia, interior de São Paulo, onde permaneceu até fevereiro de 2004.

Volta ao Anonimato e Morte

Após se recuperar, decidiu que não queria mais uma vida de agitação e flashes. Cortou os cabelos e foi para a mesa de cirurgia para retirar as próteses de silicone. Decidiu se mudar com a família para o Jaçanã, bairro paulistano onde passou sua infância.

Vivendo pacatamente, fazia planos para a nova vida, quando, repentinamente, na manhã de 09/11/2004 acordou com o lado esquerdo do corpo paralisado. Era uma neurotoxoplasmose, doença degenerativa que, com o tempo, paralisa órgãos do corpo.

Foi internada durante um mês e voltou para casa, mas faleceu vítima de insuficiência pulmonar em decorrência da neurotoxoplasmose, no dia 24/12/2004, na véspera de Natal.

Fonte: Wikipédia
Indicação: Yuri S.

Diva Tosca

TOSCA IZABEL QUERZÉ ROULIEN
(23 anos)
Atriz, Dançarina e Violinista

☼ Rio de Janeiro, RJ (04/12/1909)
┼ Hollywood - Los Angeles, Estados Unidos (27/09/1933)

Diva Tosca foi uma atriz e dançarina nascida na Rua Itapiru, no bairro de Catumbi, na cidade do Rio de Janeiro, em 04/12/1909. Era esposa do ator brasileiro Raul Roulien.

Aos 8 anos de idade, seus pais a enviaram para um colégio interno em Santiago, no Chile, para que ela tivesse uma educação primorosa. A menina, influenciada pelas freiras do colégio, sonhava em ser freira também, mas abandonou a ideia quando foi enviada para à Itália em 1921, aos 12 anos de idade, para morar com uns tios.

Lá, Tosca tomou aulas de piano e violino, e em 1926 ela mudou-se com eles para os Estados Unidos, onde passou a fazer aulas de dança na academia do famoso Ned Wayburn.

Em 1927, aos 17 anos de idade, ingressou no elenco do musical "Rose Marie" (1927), nos palcos da Broadway. Era um pequeno papel, mas em uma peça importante, que teve como espectadores as estrelas Gloria Swanson e Ala Nazimova, com quem Diva Tosca chegou a conversar nos bastidores.

Em 1927 ela retornou ao Brasil, e ingressou na companhia de Margarida Max, estreando nos palcos brasileiros na opereta "Flôrsinha" (1927). Depois foi contratada pelo português António Macedo, ingressando na sua Companhia de Bailados, que se apresentava no Theatro República.

Diva Tosca visitando a cantora Lydia Lindgreen, durante sua estada nos EUA - (The Decatur Herald, 13/12/1926)
Foi no República em que ela conheceu o ator Raul Roulien. Antiga criança prodígio dos palcos brasileiros do começo do século XX, Raul Roulien havia morado muitos anos em Buenos Aires, onde tornou-se astro dos palcos, trabalhando inclusive ao lado de Carlos Gardel.

De volta ao Brasil, Raul Roulien tornou-se um dos maiores galãs do teatro brasileiro, sendo o ídolo de muitas adolescentes da época. Ele contratou Diva Tosca para sua companhia, a Films Scenicos, que se apresentava nos palcos do Theatro Lyrico.

Com Raul Roulien, Diva Tosca atuou em peças de sucesso como "O Irresistível Roberto" (1930) e "O Perfume do Passado" (1930). Nos palcos, ela dançava, atuava, declamava e tocava violino, uma artista completa.

Diva Tosca sonhava em ser estrela de cinema e seu primeiro contato com a grande tela foi quando atuou em um comercial, ou reclame como chamavam na época, de um perfume, que era exibido antes das sessões no Cinema Serrador.

Em 1930 ela estreou no cinema atuando em "As Armas" (1930), dirigido por Octavio Gabus Mendes, pai de Cassiano Gabus Mendes, interpretando a doce e ingênua Rosa.

E. G. Moura e Diva Tosca em "As Armas"
Raul Roulien era um grande sucesso no Brasil, mas vendo que antigos colegas dos palcos portenhos, como Mona Maris, estavam fazendo sucesso em Hollywood, resolveu tentar a sorte na terra do cinema. Diva ToscaRaul Roulien namoravam, e ela o acompanhou na empreitada.

Eles se casaram em Nova York, no dia 06/07/1931, mas o casamento foi mantido em segredo, afinal um galã não podia decepcionar as fãs, sendo casado.

Raul Roulien estreou no cinema em "Eran Trece" (1931), uma versão em espanhol de um sucesso de Charlie Chan. Mas a Fox gostou do ator latino, e o contratou. Fizeram-no operar as orelhas, que eram proeminentes, e começaram a promovê-lo como "O novo Rudolph Valentino".

Ao lado de Janet Gaynor, a primeira vencedora do Oscar, Raul Roulien estrelou "Delicius" (1931), onde vivia Sacha, um personagem romanceado baseado no compositor George Gershwin. O filme fez muito sucesso, e Raul Roulien entrou para o primeiro time de Hollywood.

Foi Raul Roulien quem juntou a dupla Fred Astaire e Ginger Rogers pela primeira vez, em "Flying Down To Rio" (1933), e quem primeiro viu o talento da ainda Rita Cansino em "Piernas de Sieda" (1935). Ela mais tarde tornaria-se uma grande estrela, já chamada de Rita Hayworth. Ele também fez par romântico com a jovem Gloria Stuart em "It's Great To Be Alive" (1933). Anos mais tarde, Gloria Stuart voltaria aos holofotes como a Rose, idosa, em "Titanic" (1997).

Morte

Raul Roulien havia chegado lá, e Diva Tosca havia deixado a carreira temporariamente, para auxiliar o marido. O casal vivia feliz, enviando notícias para as revistas de cinema brasileiras, contando seu sonho americano realizado.

Porém, em 23/09/1933 o sonho acabou bruscamente. Raul Roulien e Diva Tosca saíam dos estúdios da Fox, quando um carro em alta velocidade avançou sobre eles, atingindo em cheio Diva Tosca, que acabou morrendo a caminho do hospital. O carro era dirigido por John Huston.

John Huston, que mais tarde tornaria-se cineasta, era então um ex figurante que iniciava na carreira como roteirista. Mas era filho de Walter Huston, um popular ator, muito influente em Hollywood.

John Huston estava bêbado, e meses antes, em fevereiro do mesmo ano, já havia atropelado a atriz Zita Johann, protagonista de "The Mummy" (1932). Zita Johann sobreviveu, mas ficou longos meses no hospital, o que prejudicou muito sua carreira.

Fred Astaire e Raul Roulien
Raul Roulien foi chamado pela Fox, que pediu para ele deixar o caso para lá. Como compensação, lhe ofereceram o papel principal em "The Garden Of Allah" (1936), um dos primeiros filmes coloridos feitos em Hollywod, e estrelado por Marlene Dietrich. Mas ele não aceitou o acordo, e o papel acabou indo para Charles Boyer.

Raul Roulien processou John Huston, pedindo uma indenização milionária. John Huston contou com a melhor equipe de advogados que Hollywood podia pagar, enquanto Raul Roulien, um brasileiro, lutou como podia. Raul Roulien venceu o processo, mas o juiz reduziu a indenização para apenas 5 mil dólares.

Por ter enfrentado o sistema, Raul Roulien teve sua carreira destruída em Hollywood. Ele então retornou ao Brasil, onde tornou-se um importante artista do cinema, teatro e televisão, falecendo no dia 08/09/2000, com quase 100 anos de  idade.

Diva Tosca foi sepultada no Grand View Memorial Park, Seção KA, Nível 6, Túmulo 70. O Grand View Memorial Park é um cemitério histórico localizado em Glendale, Califórnia, nos Estados Unidos.

Fonte: Memórias Cinematográficas e Find a Grave
Agradecimento Especial: Yuri S., por sua indicação biográfica e contribuição.
#famososquepartiram #divatosca

Maximira Figueiredo

MAXIMIRA FIGUEIREDO GAGLIANO
(79 anos)
Atriz e Dubladora

☼ São Paulo, SP (02/02/1939)
┼ Praia Grande, SP (15/10/2018)

Maximira Figueiredo Gagliano foi uma atriz e dubladora nascida em São Paulo, SP, no dia 02/02/1930.

Maximira Figueiredo trabalhou em dublagem. Ela foi durante o final dos anos 80 e início dos 90 a dubladora oficial de Machiko Soga.

A atriz também consagrou-se na dublagem, em séries japonesas como "Jaspion", "Jiraiya" e "Changeman", animações como "Samurai X", "Babar", "Rugrats", "Os Jetsons" e "O Fantástico Mundo de Bobby", e filmes como "Corina, Uma Babá Perfeita" (1995).


Na TV Paulista chegou a apresentar junto a Hebe Camargo e outros, o programa "O Mundo é das Mulheres".

Entre 1998 e 1999 atuou como atriz na novela "Pérola Negra", exibida pelo SBT, fazendo um dos seus personagens principais e inesquecíveis de sua carreira, Rosália Pacheco Oliveira.

Sua última atuação em novelas foi em 2001 em "Amor e Ódio".

Sua última atuação no cinema foi interpretando a personagem Irene, dona de uma pensão, no filme longa-metragem "A Cruz e o Pentagrama" (2009), produzido e dirigido pelo cineasta Cesar Nero.

Morte

Maximira Figueiredo faleceu na segunda-feira, 15/10/2018, aos 79 anos, na cidade em que vivia há vinte anos, Praia Grande, no litoral de São Paulo, vítima de um câncer de pulmão.

Viúva, deixou um único filho, Leonardo Figueiredo Gagliano.

Carreira

Televisão
  • 2001 - Amor e Ódio ... Martinha
  • 1999 - Ô... Coitado! ... Dona Malvina (Episódio: "O Carro da Filó")
  • 1998 - Pérola Negra ... Rosália Pacheco Oliveira
  • 1998 - Fascinação ... Cigana (Participação Especial)
  • 1988 - Chapadão do Bugre ... Catarina
  • 1980 - Cavalo Amarelo ... Do Carmo
  • 1965 - Zás Trás ... Fada
  • 1965 - Marina ... Marina
  • 1965 - Cadeia de Cristal
  • 1959 - O Guarani ... Isabel
  • 1956 - Neli ... Neli

Cinema
  • 1962 - O Vendedor de Linguiças ... Flora
  • 1962 - Lá no Meu Sertão
  • 1996 - A Vingança de Babu
  • 2009 - A Cruz e o Pentagrama ... Irene

Dublagens
  • Machiko Soga em "Guerreiro Dimensional Spielvan", "Defensores da Luz Maskman", "Jiraiya - O Incrível Ninja";
  • Atsuko Takahata (Kilza), Waka Sato ("Titânia", episódio 22) em "O Fantástico Jaspion";
  • Kana Fujieda (Shima), Zole em "Esquadrão Relâmpago Changeman";
  • A irmã do Doutor Gensai (Episódio 19-21) em "Samurai X";
  • Lynn Milgrim (Sra. Cooper, episódio 46) em "Anos Incríveis";
  • Charlotte Bartlett (Maggie Smith) em "Uma Janela Para o Amor";
  • Catherine em "A Herdeira";
  • Louise (Aida Turturro) em "Junior";
  • Helga (Mai Zetterling) em "A Convenção das Bruxas";
  • Amanda Mavin (Barbara Bach) em "A Ilha dos Homens Peixes";
  • Marina Oswald (Beata Pozniak) em "JFK - A Pergunta Que Não Quer Calar";
  • Brenda Cavendish em "Um Lobisomem Americano em Londres";
  • Bunny Summers em "Do Além";
  • Carolyn Purdy-Gordon em "Re-Animator - A Hora dos Mortos Vivos";
  • Eleanor Trilling (Claire Bloom) em "Daylight ";
  • Toni Alfred (Claudia Cardinale) em "O Mundo do Circo";
  • Bella (Collin Wilcox) em "Lembranças de Outra Vida";
  • Dana Ivey em "Os Impostores";
  • Debralee Scott em "Terremoto";
  • Sra. Elizabeth Prayfair (Eileen Crowe) em "Depois do Vendaval";
  • Vovó Eva (Erica Yohn) em "Corina, Uma Babá Perfeita";
  • France Zobda em "Sheena - A Rainha das Selvas";
  • Gena Rowlands em "O Poder do Amor";
  • Geraldine McEwan em "Contaminação";
  • Natasha (Helga Liné) em "O Expresso do Horror";
  • Janet MacLachlan em "Morrendo e Aprendendo";
  • Joan Copeland em "A Razão do Meu Afeto";
  • Joanna Miles em "O Juiz";
  • Alice Lomax (Judith Ivey) em "O Advogado do Diabo";
  • Maria I de Inglaterra (Kathy Burke) em "Elizabeth";
  • Debra Strod (Kim Darby) em "Halloween 6 - A Última Vingança";
  • Tia Meg (Lois Smith) em "Twister";
  • Wendy Gimble (Margo Martindale) em "O Óleo de Lorenzo";
  • Christine Helm Vole (Marlene Dietrich) em "Testemunha de Acusação";
  • Mary Alice em "A Terra do Sol";
  • Matyelok Gibbs em "Para Sempre Cinderela";
  • Melinda Dillon em "Capitão América - O Filme";
  • Vivian Emery (Michael Learned) em "Dragão: A História de Bruce Lee";
  • Sra. Peenman (Nancy Fish) em "O Máskara";
  • Sr.ª Tate (Novella Nelson) em "Voltando a Viver";
  • Nan Coslaw (Robin Groves) em "A Hora do Lobisomem - Bala de Prata";
  • Anna (Rossana Rory) em "Quando Setembro Vier"
  • Ruby Dee em "Um Tira e Meio";
  • Shelley Winters em "Comando Delta";
  • Vanessa Redgrave em "Missão Impossível";
  • Anna Watson em "Homem-Aranha" (Anos 90);
  • Celeste em "Babar";
  • Coruja em "Os Animais do Bosque dos Vinténs";
  • Minka Kerpatken em "Rugrats - Os Anjinhos";
  • Senhora Rula e outros secundários em "O Fantástico Mundo de Bobby";
  • Rosie em "Os Jetsons" (Versão dos anos 80);
  • Sra. Wingo em "Doug";
  • Velhinha em "Swat Kats - O Esquadrão Radi".

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #MaximiraFigueiredo

Cidinha Milan

MARIA APARECIDA MILAN
(70 anos)
Atriz

☼ São Paulo, SP (03/01/1948)
┼ São Paulo, SP (01/06/2018)

Maria Aparecida Milan, cujo nome artístico era Cidinha Milan, também conhecida como Aparecida Milan, foi uma atriz nascida em São Paulo, SP, no dia 03/01/1948. Cidinha Milan atuava há mais de 40 anos no teatro, cinema e televisão.

Sua carreira começou nos anos de 1970 e em 1975, a atriz protagonizou o primeiro nu da televisão brasileira, na novela "Gabriela", quando interpretava a personagem Chiquinha. Ela é expulsa de Ilhéus com Juca Viana, Pedro Paulo Rangel. Os dois foram descobertos pelo coronel que a mantinha, Coriolano RibeiroRafael de Carvalho. Inegavelmente foi uma sequência histórica, especialmente para a época. O primeiro nu frontal da nossa teledramaturgia.

Na versão censurada de "Roque Santeiro", em 1975, Cidinha ganhou o papel do peão João Ligeiro, irmão de Roque Santeiro interpretado por Francisco Cuoco. Contudo, o público não pôde acompanhar este seu trabalho.

Em "Tieta", novela de 1989, Cidinha Milan viveu Cora, conhecida dos aficionados pela declaração de que via novelas, mesmo sem gostar, apenas para poder falar mal delas. A atriz esteve ainda em "Sem Lenço, Sem Documento" (1977) e "Corpo a Corpo" (1984), na TV Globo.


Em 1987, participou da novela "Carmem", de Glória Perez para a Rede Manchete. Ainda, integrou o elenco de "Uma Rosa Com Amor" (2010) e "Amor e Revolução" (2011), ambas no SBT.

No campo das minisséries participou de "Rabo-de-Saia" (1984) e "As Noivas de Copacabana" (1992).

Cidinha Milan atuou, com destaque, em "Coração Alado" (1980), na minissérie "Memórias de um Gigolô" (1986), no seriado "Sandy & Junior" (1998/2001), no papel da professora conservadora Elvira. Em 2006, participou da 13ª temporada de "Malhação".

Entre as montagens teatrais das quais Cidinha Milan participou, destaca-se "A Aurora da Minha Vida", de Naum Alves de Souza. Com ela, Marieta Severo, Pedro Paulo Rangel, Stela Freitas, Analu Prestes, Mário Borges e Roberto Arduin. Ainda, outros trabalhos nos palcos foram "Ópera do Malandro", de Chico Buarque, e "As Três Irmãs", de Tchekhov.

Entre 2012 e 2018, Cidinha Milan integrou o elenco do quadro "Os Velhinhos Se Divertem" do Programa Silvio Santos.

Morte

Cidinha Milan faleceu no dia 01/06/2018, aos 70 anos, em São Paulo, SP, vítima de câncer. No entanto, a notícia de sua morte só foi revelada no dia 25/06/2018 pela atriz Analu Prestes por meio do Facebook.

Carreira

Televisão
  • 1975 - Gabriela ... Francisca Viana (Chiquinha)
  • 1975 - Pecado Capital ... Maria de Lourdes
  • 1977 - Sem Lenço, Sem Documento ... Iara
  • 1979 - Malu Mulher
  • 1979 - Plantão de Polícia ... Janete (Episódio: "Inimigo Público")
  • 1979 - Carga Pesada ... Dadá
  • 1980 - Coração Alado ... Teresa Petrone (Teresinha)
  • 1983 - Champagne ... Zenilda
  • 1984 - Rabo-de-Saia ... Totéia
  • 1984 - Corpo a Corpo ... Neide Aparecida da Silva Muniz
  • 1986 - Memórias de um Gigolô ... Diva
  • 1987 - Carmem ... Pilar Pires de Albuquerque
  • 1989 - Tieta ... Cora Reis
  • 1992 - As Noivas de Copacabana ... Maria
  • 1992 - Você Decide (Episódio: "Morte em Vida")
  • 1996 - Você Decide (Episódio: "O Silêncio da Noite")
  • 1998/2001 - Sandy & Junior ... Professora Elvira
  • 2006 - Malhação ... Rosa
  • 2010 - Uma Rosa Com Amor ... Genoveva
  • 2011 - Amor e Revolução ... Madame Lola Fagundes
  • 2012/2018 - Programa Silvio Santos ("Os Velhinhos Se Divertem")
  • 2014 - Pé na Cova ... Dona Samira Santino (Episódio: "A Imagem Mais Bela")
  • 2015 - O Negócio ... Dona do Casarão

Cinema
  • 1975 - O Casamento ... Maria Inês
  • 1976 - Assuntina das Amérikas ... Amiga
  • 1983 - O Rei da Vela

Teatro
  • 1972 - As Três Irmãs (1972)
  • 1978 - Ópera do Malandro
  • 1982 - Aurora da Minha Vida

Fonte: WikipédiaObservatório da Televisão
#FamososQuePartiram #CidinhaMilan

Edyr de Castro

EDYR DE CASTRO
(72 anos)
Atriz e Cantora

☼ Rio de Janeiro, RJ (02/09/1946)
┼ Rio de Janeiro, RJ (15/01/2019)

Edyr de Castro foi uma atriz e cantora nascida no Rio de Janeiro, RJ, no dia 02/09/1946.

Começou a carreira assinando com seu nome original, passando depois a assinar Edyr Duque. Foi uma das componentes do grupo vocal As Frenéticas, tendo também integrado o grupo Mucamas do Painho derivado de sua participação no programa Chico Anysio Show.

Edyr de Castro foi casada com o cantor e compositor Zé Rodrix com quem teve Joy Rodrigues. É filha única e avó de Amodini.

Na televisão, Edyr de Castro trabalhou nas novelas "Roque Santeiro" (1985), "Cambalacho" (1986) "Por Amor" (1997), "Cabocla" (2004), "Amor e Intrigas" (2007) e "Poder Paralelo" (2009).

No cinema atuou em "Menino Maluquinho - O Filme" (1995), "Proibido Proibir" (2006) e "5x Favela - Agora Por Nós Mesmos" (2009)

No teatro ela atuou na peça "Hair" (1969).

Em seus últimos anos de vida, Edyr de Castro morava no Retiro dos Artistas, após descobrir que sofria de Alzheimer.

As Frenéticas
1976 - 1984: Formação e Sucesso

As Frenéticas foi um grupo vocal feminino brasileiro formado por seis integrantes, que surgiu em 1976 no Rio de Janeiro, no auge do sucesso das discotecas no Brasil.

Em 05/08/1976, o compositor e produtor musical Nelson Motta inaugurou num shopping no bairro da Gávea, Rio de Janeiro, a discoteca Frenetic Dancing Days, que se tornou a febre das noites cariocas. Para servir as poucas mesas no espaço ocupado por uma enorme pista de dança, Nelson Motta teve a ideia de contratar garçonetes que, vestidas de malhas colantes, com saltos altíssimos e maquiagem carregada, fariam o atendimento, mas com uma inovação: No meio da noite, subiriam de surpresa ao palco, cantariam três ou quatro músicas, antes de voltar a servir.

Sandra Pêra, que era cunhada de Nelson Motta, casado com sua irmã, a atriz Marília Pêra, se interessou pela colocação e trouxe para o grupo as amigas Regina Chaves, Leiloca e Lidoka, que fizeram parte do conjunto Dzi Croquettes, e a cantora Dhu Moraes. Completou o sexteto, indicada pelo DJ da discoteca, a atriz Edyr de Castro, que tinha participado do elenco do musical "Hair". Foi selecionado um repertório de cinco músicas e o grupo ensaiou com o músico Roberto de Carvalho, que então começava a namorar a roqueira Rita Lee.

Mas o sucesso das Frenéticas, como foram chamadas para associá-las ao nome da discoteca, foi tão grande, que milhares de frequentadores entusiasmados exigiam que elas cantassem cada vez mais.

Passaram a fazer shows de mais de uma hora e deixaram de ser garçonetes. O público foi capturado por uma combinação inusitada de humor picante, erotismo nas roupas e na letra das músicas, ritmo contagiante e uma performance esfuziante no palco. No seu primeiro sucesso, "Perigosa", o refrão "dentro de mim" repetido inúmeras vezes entre gemidos lúbricos e gritinhos histéricos, deu o tom de suas apresentações.

Com o fechamento da Frenetic Dancing Days, passaram a apresentar-se no Teatro Rival, atraindo um público mais diversificado. As Frenéticas foram as primeiras contratadas da gravadora Warner, que recém se instalava no Brasil. O primeiro compacto, "A Felicidade Bate a Sua Porta", de Gonzaguinha, foi muito executado nas rádios. Em seguida, o primeiro LP "Frenéticas" vendeu 150 mil cópias rapidamente e recebeu um Disco de Ouro.

No final dos anos 70 conseguiram o feito inédito de emplacar o tema de abertura de duas novelas da TV Globo, "Dancin' Days" (1978) e "Feijão Maravilha" (1979). Depois vieram mais três discos pela Warner.

Em 1982, Sandra Pêra e Regina Chaves saem do grupo e o quarteto remanescente assina contrato com a gravadora Top Tape. Mas o único álbum lançado por este selo não fez sucesso e o grupo se desfez em 1984.

1992: Primeiro Retorno

O sexteto voltou a se reunir em 1992 para gravar o tema de abertura da novela "Perigosas Peruas" (1992), da TV Globo, e duas músicas inéditas para uma coletânea de seus sucessos lançada em CD. Até então, a discografia do grupo era constituída apenas de LPs de vinil. Outra coletânea em CD foi lançada em 1999.

Leiloca e Edyr de Castro em foto de 1999
2001: Segundo Retorno

O grupo realizou uma nova reunião em 2001, embora contando apenas com Lidoka, Edyr de Castro e Dudu. As três, aconselhadas por uma numeróloga, mudaram seus nomes artísticos respectivamente para Lidia Lagys, Edyr Duqui e Dhu Moraes. As demais integrantes do grupo original não quiseram retornar, preferindo continuar nas atividades que exerciam: Regina, como produtora do humorista Chico Anysio, Leiloca como astróloga e atriz, Sandra, como diretora de teatro. As integrantes contaram com as backing vocals Gabriela Pinheiro, Cláudia Borioni e Liane Maya nas apresentação, que mantiveram-se apenas nos vocais de apoio, sem serem creditadas como membros oficiais ou tomaram a frente com as demais.

Ao recusar o convite, Leiloca deixou registradas em seu website: Ela só participaria desta volta, se houvesse infraestrutura com um show bem produzido, patrocinadores e divulgação. Após uma rápida turnê e alguns programas de televisão o grupo encerrou o retorno comemorativo de 25 anos.

Em uma aparição especial juntas, o grupo se apresentou em 12/07/2006 em São Paulo para comemorar os 30 anos.

2018: Teatro Musical

Em 2018 LeilocaDhu Moraes e Sandra se reuniram para estrelar o musical "70 - Década do Divino Maravilhoso" que contava a história da década de 70 e As Frenéticas são as grandes homenageadas. Sequência de "60 - Década de Arromba - Doc.Musical" teve estréia nacional em 15/11/2018 no Theatro Net Rio.

Morte

Edyr de Castro faleceu às 09h08 de terça-feira, 15/01/2019, aos 72 anos, vítima de falência múltipla de órgãos. Ela estava internada no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Edyr de Castro lutava contra o Alzheimer desde 2011.

O corpo de Edyr de Castro será velado a partir das 10h00 de quarta-feira, 16/01/2019, na Capela 2 do Memorial do Carmo, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. A cremação está prevista para 13h00 no mesmo local.

Nas redes sociais, Leiloca Neves e Sandra Pêra, amigas dos tempos das Frenéticas, fizeram homenagens para Edyr de CastroLeiloca postou uma foto do tempo em que elas estavam juntas com a mensagem: "Edyr de Castro, a mais sábia de todas nós!"

Edyr de Castro deixa uma filha, que teve do casamento com o cantor e compositor Zé Rodrix, falecido em 22/05/2009, e uma neta.

Carreira

Televisão
  • 2009 - Poder Paralelo ... Rosa Nunes
  • 2007 - Amor e Intrigas ... Donata
  • 2007 - Sete Pecados ...  Vendedora na barraquinha da escola
  • 2006 - Sinhá Moça ... Ruth
  • 2004 - Cabocla ... Maria
  • 2003 - Agora é que São Elas ... Ruth
  • 2000 - A Turma do Pererê
  • 1999 - Chiquinha Gonzaga ... Zanza
  • 1997 - Por Amor ... Elvira
  • 1992 - Anos Rebeldes ... Zulmira
  • 1986 - Cambalacho ... Doroteia
  • 1985 - Roque Santeiro ... Nininha
  • 1985 - Tenda dos Milagres ... Terência

Cinema
  • 1995 - Menino Maluquinho - O Filme ... Irene
  • 2006 - Proibido Proibir ... Rosalina
  • 2009 - 5x Favela - Agora Por Nós Mesmos ... Madalena

Teatro
  • 1969 - Hair

Fonte: Wikipédia e G1
#EdyrdeCastro #FamososQuePartiram

Cátia Pedrosa

CÁTIA SILVEIRA PEDROSA
(55 anos)
Atriz, Modelo e Apresentadora

☼ Rio de Janeiro, RJ (09/03/1963)
┼ Rio de Janeiro, RJ (20/03/2018)

Cátia Silveira Pedrosa foi uma atriz e modelo, nascida no Rio de Janeiro RJ, no dia 09/03/1963.

Foi eleita em 1982 a "Garota Carinho" em votação promovida pela revista jovem publicada pela Bloch Editores e "A Mais Bela Estudante do Rio de Janeiro".

Em 1983 foi rainha do carnaval carioca e eleita Miss Rio de Janeiro. No mesmo ano, elegeu-se Miss Mundo Brasil, dentro de um quadro especial criado para o concurso no "Programa Sílvio Santos", no SBT.

Seu desempenho no Miss Mundo fez com que ela ficasse entre as quinze melhores do mundo, ficando em terceiro lugar na classificação final. Tendo representado o Brasil, ainda foi eleita Miss Personalidade.


Ainda em 1983, realizou um sonho de criança: Trabalhar na televisão. Contratada pelo SBT, passou a apresentar "O Povo Na TV" e "Clube dos Artistas".

Com a determinação de se tornar atriz, estrelou em 1984 a peça "Amores de Casanova", dirigida pelo badalado Sebastião Apolônio. Na peça, ela interpretou dois papéis. Seu desempenho ganhou elogios do diretor: "Essa garota tem a determinação de uma campeã".

Em 1986, resolveu interromper a carreira para ter um filho, grávida que estava do apresentador Wagner Montes.

Em 1988, voltou à televisão. Sua exposição acabou por redundar num convite da revista Playboy para um ensaio fotográfico. Foi a capa de junho daquele ano, com direito a instigantes fotos internas, assinadas pelo fotógrafo Paulo RochaCátia Pedrosa foi a primeira Miss Mundo Brasil a posar nua para uma publicação dirigida ao público masculino.

Em 2013, surpreendeu o meio artístico ao postar no Facebook que estava passando por problemas financeiros e de saúde.

Miss Mundo

O Brasil começou a enviar candidatas ao Miss Mundo em 1958. As jovens eram eleitas durante o mesmo concurso que indicava a brasileira ao Miss Universo.

A partir de 1981, quando o Miss Brasil deixou de ser promovido pelos Diários e Emissoras Associados, a eleição da Miss Brasil ao Miss Mundo passou por várias coordenações.

Em 1983, o Miss Mundo Brasil foi promovido pelo SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), realizado no dia 23/10/1983, no Teatro Sílvio Santos, com apresentação de Sílvio Santos, durante o seu programa dominical transmitido pelo SBT.

O concurso foi disputado por 10 candidatas, duas de cada região: Pará e Rondônia (Norte), Ceará e Pernambuco (Nordeste), Brasília e Goiás (Centro-Oeste), Rio de Janeiro e São Paulo (Sudeste), Paraná e Rio Grande do Sul (Sul).

O Top 3 foi formado por Cátia da Silveira Pedrosa, do Rio de Janeiro, primeira colocada, e por Simone de Fátima Candreiro do Nascimento, do Pará, e Elaine Escobar Lopes, do Rio Grande do Sul, empatadas. As demais candidatas representavam Brasília (Cesira Bertoni), Ceará (Pautila Dantas de Andrade), Góias (Laurene Paranhos Carvalho), Paraná (Darlene Alexandrino da Silva), Pernambuco (Mônica Queiroz Fernandes de Oliveira), Rondônia (Kélia Regina Vieira) e São Paulo (Karen Rovena Ribeiro).

Antes de participar do Miss Mundo Brasil, a carioca Cátia Pedrosa, tinha em seu currículo os seguintes títulos: "Rainha dos Estudantes da Zona Norte" (1979), "Garota Carinho do América Futebol Clube" (1981), "Rainha do Carnaval" (1982) e "Vice-Miss Rio de Janeiro" (1982).

Cátia Pedrosa recebeu no Albert Hall, em Londres, no dia 17/11/1983, o título de Miss Personalidade e foi a terceira colocada no Miss Mundo 1983. Eram 72 candidatas. Cátia Pedrosa perdeu apenas para Sarah-Jane Hutt, Miss Reino Unido, eleita Miss Mundo, e Rocio Isabel Luna Florez, Miss Colômbia, segunda colocada.

A Favorita de Donald West

Para o missólogo canadense Donald West, criador e editor do Pageantopolis, onde se encontram listas de participantes e fotos dos principais concursos de beleza do planeta, as cinco candidatas brasileiras ao Miss Mundo que mais o impressionaram foram:
  • Maria Isabel de Avellar Elias (1964, quarto lugar)
  • Lucia Tavares Petterle (1971, eleita Miss Mundo )
  • Madalena Sbaraini (1977, quarto lugar)
  • Cátia Silveira Pedrosa (1983, terceiro lugar)
  • Lara Andressa de Brito (2003)
"São mulheres que além de lindas possuem aquele algo mais, um brilho próprio, que é tão importante em concursos de beleza!"

Sua favorita entre elas é Cátia Pedrosa.
"Sua beleza única e personalidade contagiante, fazem dela uma candidata absolutamente inesquecível. Poderia ter vencido em 1983!"
Afastada dos holofotes da mídia e dedicada a outros valores e atividades, formando-se em Direito pela Unip Ead, Alphaville, Barueri, Cátia Pedrosa não renega o tempo onde sua imagem era conhecidíssima de norte a sul do Brasil. Ela foi apresentadora dos programas do SBT "O Povo na TV" e "Clube dos Artistas". Fez humor em "A Praça é Nossa" e sucesso no teatro, quando interpretou dois papéis na peça "Amores de Casanova". Posou para a revista Playboy em junho de 1988, e teve um filho, Wagner Montes Júnior, fruto de sua união que durou um ano com o apresentador de TV Wagner Montes.

Cátia Pedrosa afastou-se da televisão por problemas de saúde e vinha lutando nos últimos anos contra um câncer no abdômen. Antes, também sofreu com Síndrome do Pânico e, na época, tentou se matar nove vezes.

Cátia Pedrosa faleceu na terça-feira, 20/03/2018, no Rio de Janeiro, RJ, aos 55 anos vítima de um câncer no abdômen.

Fonte: Wikipédia e Miss Mundo Brasil
#FamososQuePartiram #CatiaPedrosa

Etty Fraser

ETTY FRASER MARTINS DE SOUSA
(87 anos)
Atriz

☼ Rio de Janeiro, RJ (08/05/1931)
┼ São Paulo, SP (31/12/2018)

Etty Fraser Martins de Sousa foi uma atriz brasileira nascida no Rio de Janeiro no dia 08/05/1931.

Seu nascimento aliviou a pressão que a mãe sofria do próprio pai. É que a mãe da atriz era uma judia polonesa e se casou escondida com um argentino que era filho de escocês protestante. O avô de Etty Fraser só aceitou a união quando ela nasceu.

Em 1946, logo após o final da Segunda Guerra Mundial, ela e a irmã Vivi foram estudar na Inglaterra. Então disposta a ser uma professora de inglês, Etty Fraser mudou o rumo de sua vida ao conhecer o teatro de Shakespeare. Mesmo assim, só estreou como atriz com 28 anos, quando acompanhou uma aluna na peça "Vento Forte Para Papagaio Subir", montado por um grupo amador da Faculdade de Direito. Era, na verdade, o embrião do Teatro Oficina. 

Atriz eminentemente de teatro, na década de 80 apresentou na TV Record um programa culinário de muito sucesso chamado À Moda da Casa. Foi jurada do Show de Calouros no período em que o Programa Silvio Santos era exibido pela Rede Tupi, de 1976 a 1980.


Etty Fraser foi casada com o também o ator Chico Martins, falecido em 23/04/2003, aos 78 anos, com quem se casou em 1960, quando os dois contracenaram pela primeira vez juntos, na peça "As Feiticeiras de Salem", de Arthur Miller. O diretor foi Antunes Filho e a montagem contou ainda com cenários de Maria Bonomi. Eles só sacramentaram a união na Igreja em 1992, quando a atriz, filha de mãe judia, converteu-se ao catolicismo.

Etty Fraser foi uma das fundadoras dos teatros Oficina e Arena, participando das principais montagens desses espaços, algumas históricas, como "O Rei da Vela".

Em 1968, estreou na televisão e também fez história: participou da revolucionária novela "Beto Rockfeller", de Bráulio Pedroso, na TV Tupi. Foi o folhetim que mudou os rumos da telenovela brasileira, tornando-a mais próxima do nosso dia a dia.

No cinema, Etty Fraser participou de inúmeros filmes, muitos antológicos, como "São Paulo S.A." (1965), de Luiz Sérgio Person. Mas foi em "Durval Discos", que Anna Muylaert dirigiu em 2002, que a atriz revelou a força de seu talento.

Morte

Etty Fraser faleceu na noite de segunda-feira, 31/12/2018, aos 87 anos, em São Paulo, SP, vítima de insuficiência cardíaca. Etty Fraser estava internada desde sábado, 29/12/2018, no hospital Hospital São Luiz. Ela havia sido internada algumas vezes nos últimos meses por problemas pulmonares e cardíacos.

Etty Fraser foi velada na terça-feira, 01/01/2019, a partir das 10h00, no cemitério do Araçá, em São Paulo. O corpo foi cremado na quarta-feira, 02/01/2018, no crematório da Vila Alpina.

Etty Fraser na novela "Torre de Babel", de 1998
Carreira

Televisão

  • 1959 - Grande Teatro Tupi
  • 1961 - O Vigilante Rodoviário ... Fã (Episódio: O Rapto Do Juca)
  • 1966 - Ninguém Crê Em Mim
  • 1968 - Beto Rockfeller ... Madame Walesca
  • 1969 - Nino, o Italianinho ... Adelaide
  • 1970 - Simplesmente Maria ... Pierina
  • 1972 - Vitória Bonelli ... Pina (Hipólita)
  • 1974 - O Machão ... Mimosa
  • 1975 - Meu Rico Português ... Frida
  • 1976 - Os Apóstolos De Judas ... Evelyn
  • 1977 - Tchan, A Grande Sacada ... Madame Duducha
  • 1978 - Salário Mínimo ... Letícia
  • 1980 - Cavalo Amarelo ... Elisa
  • 1980 - Dulcinéa Vai À Guerra ... Elisa
  • 1980 - À Moda Da Casa ... Apresentadora (1980-1987)
  • 1987 - Sassaricando ... Felícia Foster Santana
  • 1992 - Mundo Da Lua ... Tia Yolanda
  • 1998 - Torre De Babel ... Sarita Teixeira
  • 2001 - Entre O Amor E A Espada ... Madre Superiora
  • 2004 - Um Só Coração ... Ita
  • 2006 - Cidadão Brasileiro ... Mariazinha
  • 2010 - Uma Rosa Com Amor ... Antonieta Alves

Cinema

  • 1965 - São Paulo S.A. ... Empregada
  • 1967 - O Mundo Alegre de Helô
  • 1969 - O Agente Da Lei
  • 1970 - Em Cada Coração Um Punhal ... Donzela
  • 1970 - Paulicéia Fantástica ... Narradora
  • 1971 - Diabólicos Herdeiros
  • 1974 - Macho E Fêmea ... Gertrudes
  • 1974 - O Super Manso ... Anita
  • 1975 - Efigênia Dá Tudo Que Tem ... Efigênia
  • 1976 - Senhora ... Firmina Mascarenhas
  • 1982 - Dôra Doralina ... Atriz Mambembe
  • 1982 - O Homem Do Pau-Brasil ... Olívia Penteado
  • 1983 - O Rei Da Vela
  • 1992 - As Três Mães
  • 1995 - A Origem Dos Bebês Segundo Kiki Cavalcanti ... Diretora Patrícia
  • 2002 - Durval Discos ... Carmita
  • 2003 - Cristina Quer Casar ... Mulher Na Loja
  • 2007 - Sete Vidas ... Dona Bezinha
  • 2007 - Coração de Tangerina ... Adélia
  • 2009 - Por Um Pouco Mais de Liberdade ... Maria
  • 2009 - É Proibido Fumar ... Avó Judia
  • 2011 - O Filme dos Espíritos ... Dona Maria


Prêmios

2002
Premiação: Cine Pernambuco - Festival do Audiovisual
Nomeação: Melhor Atriz
Obra: Durval Discos
Resultado: Venceu
2009
Premiação: I Mostra Mundo Maior de Cinema
Nomeação: Melhor Atriz Coadjuvante
Obra: Por Um Pouco Mais de Liberdade
Resultado: Venceu

Fonte: Wikipédia
#FamososQuePartiram #EttyFraser

Angela Maria

ABELIM MARIA DA CUNHA
(89 anos)
Cantora e Atriz

☼ Macaé, RJ (13/05/1929)
┼ São Paulo, SP (29/09/2018)

Angela Maria, nome artístico de Abelim Maria da Cunha, foi uma cantora e atriz brasileira, nascida em Macaé, RJ, no dia 13/05/1929. Expoente da Era do Rádio é considerada dona de uma das melhores vozes da Música Popular Brasileira (MPB).

Intérprete de canções como "Babalú" (Margarita Lecuona), "Gente Humilde" (Garoto e Vinicius de Moraes), "Cinderela" (Adelino Moreira) e "Orgulho" (Waldir Rocha e Nelson Wederkind), serviu como fonte de inspiração para artistas como Elis Regina, Djavan, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Cesária ÉvoraGal Costa, além de ter sido, comprovadamente pelo Ibope, por um longo período, a cantora mais popular do Brasil e conquistado a admiração de personalidades como Édith Piaf, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Amália Rodrigues e Louis Armstrong.

Angela Maria nasceu em 13/05/1929 no interior fluminense, na cidade de Macaé, no distrito de Macabu. Em 1952 este distrito foi emancipado de Macaé, tornando-se a atual cidade de Conceição de Macabu.

De família muito humilde, sua mãe era dona-de-casa e seu pai, Albertino Coutinho da Cunha, pastor de uma igreja evangélica. Começou a cantar ainda adolescente no coro da Igreja Batista do bairro carioca do Estácio, onde seu pai era pastor. Na verdade, todos os seus irmãos cantavam durante os cultos religiosos. Sua voz, porém, era a mais apreciada. Aprendeu assim a amar a música e o universo das melodias. Durante sua infância e adolescência, devido a dificuldades financeiras, morou com a família nas cidades de Niterói, São Gonçalo e São João de Meriti, em busca de uma vida melhor em cidades com mais recursos.


Durante a juventude trabalhou como inspetora em uma fábrica de lâmpadas, a General Eletric, onde soltava sua potente voz para encanto dos operários e desespero dos chefes. O sonho de ser cantora de rádio impulsionou sua decisão de participar de programas de calouros, o que causou um transtorno familiar. Segundo declaração da própria cantora, ao Jornal O Pasquim em 1976:
"...levei muitas surras de minha mãe porque ela não queria de jeito nenhum. Eu fugia de casa para participar de programas de calouros!"
Angela Maria foi também operária tecelã em uma indústria de tecidos.

Por ser ardorosa fã de Dalva de Oliveira, então no auge da carreira, passou a imitá-la, arrebatando assim todos os concursos de calouros em que se inscrevia. O problema estava no fato de que ninguém a queria contratar, já que era quase cópia de Dalva de Oliveira.

Decidida a abraçar a vida artística, largou escola, fábrica, igreja e foi morar com uma irmã no bairro carioca de Bonsucesso. Anos depois, recebeu de Getúlio Vargas o apelido de Sapoti. Um dia, ao encontrá-la, o então presidente da República lhe disse: "Menina, você tem a voz doce e a cor do sapoti".

Sua vida pessoal, sempre muito atribulada e freqüentemente rastreada pela imprensa, foi marcada por muitos casamentos. Apesar de não ter tido filhos, adotou algumas crianças, as quais sempre considerou como filhos legítimos.

Angela Maria sempre contou em entrevistas ter sofrido na vida pessoal. Nunca pôde ter filhos por problemas em seu útero, que descobriu ter ainda na adolescência. Foi constantemente alvo da mídia, que sempre tocava no assunto ou inventava boatos a deixando magoada, pois ela sempre quis ser mãe. Apesar de ter feito inúmeros tratamentos, nunca conseguiu engravidar.


Angela Maria foi casada por seis vezes, teve muitos namorados e revelou que sempre sofreu na mão de todos eles com humilhações e até agressões físicas, E disse que isso interferiu na sua carreira. A cantora revelou também que já tentou o suicídio. Contou que quase perdeu tudo, já que seu patrimônio era administrado por seus assessores e que mesmo dando o dinheiro a eles, não pagavam suas contas e a roubavam constantemente.

Em 1967, desesperada com sua vida, fugiu para São Paulo, e passou a ser cada vez mais roubada. Não dava sorte e sempre encontrava empresários golpistas e namorados ladrões. Porém deu a volta por cima anos depois, apesar de ter ficado muito tempo vivendo em grande pobreza, ganhando muito pouco, cantando em boates e tendo que complementar a renda fazendo faxina para sobreviver.

Angela Maria revelou que seu melhor amigo sempre foi Cauby Peixoto e que tinha uma grande admiração por Dalva de Oliveira.

Em 1979, com 51 anos e vivendo sozinha, conheceu um homem que mudaria sua vida: Um rapaz de 18 anos que mexeu com seu coração. Ele era noivo de uma moça da faixa etária dele, porém o garoto, chamado Daniel D'Angelo, gostou de Angela, abandonou a noiva e os dois passaram a ter um envolvimento amoroso intenso. Daniel ajudou Angela quando esta sofreu um novo golpe.

Eles foram morar juntos com poucos meses de namoro, até que em 13/05/2012, no dia do seu aniversário de 83 anos, e ele com 51, casaram-se oficialmente, no civil e na igreja. Ela foi pedida em casamento dias antes, e aceitou. Embora tenha sido pedida outras vezes, nunca quis se casar oficialmente, até aquele momento.

A celebração do casamento foi realizada com uma grande festa para os familiares e amigos. Angela Maria dizia que ele havia sido o único homem que lhe fez verdadeiramente feliz. A cantora era casada com Daniel desde 1979 e adotaram quatro filhos: Ângela Cristina, Lis Ângela, Rosângela e Alexandre.

Carreira

Em 1948, saiu de casa aos 19 anos para cantar no Dancing Avenida. Foi descoberta pelos compositores Erasmo Silva e Jaime Moreira que a levaram para a Rádio Mayrink Veiga.

Iniciou sua carreira profissional cantando em diversos programas radiofônicos com o pseudônimo de Angela Maria, para que a família não descobrisse. Participou de vários deles, entre os quais "Pescando Estrelas", de Arnaldo Amaral, na Rádio Clube do Brasil, "Hora do Pato", de Jorge Cury, na Rádio Nacional, "Trem da Alegria", dirigido pelo Trio de Osso - Yara Salles, Lamartine Babo e Heber de Bôscoli -, na Rádio Nacional, "Papel Carbono", de Renato Murce, na Rádio Nacional, além do famoso programa de Ary Barroso, na Rádio Tupi.

Em sua primeira apresentação na rádio, esqueceu a letra, saiu do ritmo e, quase aos prantos, cantou o samba-canção "Fuga" (Renato de Oliveira). Pensou que perderia o emprego, mas a produção lhe deu o prazo de uma semana para criar um repertório próprio e deixar de imitar Dalva de Oliveira. Daí em diante, começou a revelar seu talento e originalidade.

Estreou em discos em 1951, gravando pela RCA Victor  os sambas "Sou Feliz" (Augusto Mesquita e Ari Monteiro) e "Quando Alguém Vai Embora" (Cyro Monteiro e Dias da Cruz). No mesmo ano, gravou os boleros "Sabes Mentir" (Oton Russo), "Recusa" (Herivelto Martins), e os sambas "Segue" (Paulo Marques e Alice Chaves), "Meu Coração" (Augusto Mesquita e Jaime Florence), e "Meu Dono, Meu Rei" (Cyro Monteiro e Cândido Dias da Cruz). Nesse ano, sua gravação do samba "Não Tenho Você" (Paulo Marques e Ari Monteiro), bateu recordes de vendagem e lhe valeu o início de uma fase de grande sucesso.

Em 1952, gravou os sambas "Mestre da Vila" (Paulo Marques e Oton Russo), e "Tenha Pena de Mim" (Aldacir Louro e Anísio Bichara). Ainda em 1952, atuou no filme "Com o Diabo no Corpo"


Em 1953, lançou os sambas-canção "Nem Eu" (Dorival Caymmi), e "Só Vives Pra Lua" (Ricardo Galeno e Othon Russo). Nesse ano, transferiu-se para a gravadora Copacabana e fez sucesso com os sambas-canção "Fósforo Queimado" (Paulo Menezes, Milton Legey e Roberto Lamego), e "Orgulho" (Valdir Rocha e Nelson Wadekind). Obteve outro grande sucesso no mesmo ano com o  samba-canção "Vida de Bailarina" (Chocolate e Américo Seixas). Nessa mesma época apresentou show com Dorival Caymmi na Boate Casablanca, na Praia Vermelha, RJ.

Em 1954, conseguiu outro sucesso com o bolero "Recusa" (Herivelto Martins). Gravou também nesse ano os sambas "Rio é Amor" (Bruno Marnet) e "Acordes Que Choram" (Othon Russo e Nazareno de Brito). Participou do filme "Rua Sem Sol", de Alex Viany, interpretando as músicas "Vida de Bailarina" e "Rua Sem Sol". Foi escolhida como a Melhor Cantora do Ano, foi eleita Rainha do Rádio, pela primeira vez, chegando a obter o total de 1.464.906 votos. Na ocasião, assim noticiou o jornal O Globo:
"Angela Maria assinalando uma apuração recorde de mais de um milhão de votos, inegavelmente a mais popular cantora do nosso broadcasting neste último ano, sagrou-se a Rainha do Rádio de 1954. A coroação da soberana terá lugar na próxima terça-feira, por ocasião do Baile do Rádio, a ser realizado no Teatro João Caetano"
Em 1955, gravou três sucessos: O tango "Adeus Querido" (Eduardo Patané e Floriano Faissal), o samba-canção "Escuta" (Ivon Curi) e a toada "Lábios de Mel" (Valdir Rocha). Nesse ano, foi escolhida Rainha dos Músicos e participou do filme "O Rei do Movimento" no qual cantou as músicas "Escuta" e "Francisco Alves". Nesse ano, o samba "Minha Vez Chegou!" (José Batista, Manoel Pinto e Noel Rosa de Oliveira), lançado na sua voz, foi escolhido por um júri reunido no Teatro João Caetano, como um dos 10 mais populares do carnaval daquele ano. Ainda em 1955, foi escolhida pelo crítico Silvio Túlio Cardoso através da coluna "Discos Populares" escrita por ele, para o jornal O Globo, como a Melhor Cantora do Ano, recebendo como prêmio um Disco de Ouro entregue em cerimônia no Goldem Room do Copacabana Palace.


Gravou em 1956 três discos em dueto com o cantor João Dias, interpretando as valsas "Serenta à Virgem Maria", "Mamãe" e "Deus Te Abençoe", as toadas "Papai Noel Esqueceu" e "Não Te Esqueças", e o samba-canção "É Quase Certo", todas da dupla David Nasser e Herivelto Martins. Nesse ano, obteve um novo sucesso no carnaval, com a gravação do samba "Fala Mangueira" (Mirabeau e Milton de Oliveira). Lançou dois LPs, "Ângela Maria Apresenta", cujo destaque foi "Eu Fui Ver" (Ary Barroso), e "Sucessos de Ontem na Voz de Hoje" no qual interpretou clássicos como "João Valentão" (Dorival Caymmi), "Lábios Que Beijei" (J. Cascata e Leonel Azevedo), "Linda Flor" (Henrique Vogeler, Marques Porto e Luiz Peixoto), "Ave Maria no Morro" (Herivelto Martins), "Vingança" (Lupicínio Rodrigues), "Da Cor do Pecado" (Bororó), "Feitiço da Vila" (Vadico e Noel Rosa), e "Terra Ceca" (Ary Barroso). Ainda em 1956, atuou nos filmes "O Feijão é Nosso", "Tira a Mão Daí" e "Fuzileiro do Amor", no qual cantou "Mentindo", "Fugitivos da Vida" e "Com Água na Boca". Nesse ano, foi escolhida pela revista Radiolândia, em votação que reuniu toda a equipe de redatores e repórteres, como A Melhor Cantora do Ano.

Em 1957, gravou o LP "Quando os Maestros de Encontram", nome de um programa de sucesso da Rádio Nacional no qual três maestros se revezavam na orquestração de sucessos. Fizeram parte desse disco, em que ela atuava ao lado dos grandes maestros da época, as músicas "Dora" (Dorival Caymmi), "Aos Pés da Cruz" (José Gonçalves e Marino Pinto), "Adeus... Cinco Letras Que Choram" (Silvino Neto), "Saia do Caminho" (Evaldo Rui e Custódio Mesquita), "Promessa" (Evaldo Rui e Custódio Mesquita), "Carinhoso" (Pixinguinha e João de Barro), "Caminhemos" (Herivelto Martins) e "Canta Brasil" (David Nasser e Alcyr Pires Vermelho). Ainda em 1957, ganhou o Prêmio Roquete Pinto escolhida como A Melhor Cantora do Ano.  Atuou nesse ano em cinco filmes: "Rio Fantasia", "O Negócio Foi Assim", "Metido à Bacana", interpretando "Rainha da Cor", "Samba na Vila" e "Rio Zona Norte", filme de grande sucesso de crítica e de público no qual interpretou "Pretexto" e "Malvadeza Durão".

Em 1958, gravou com Waldir Calmon o LP "Quando os Astros se Encontram - Angela Maria e Waldir Calmon", disco no qual interpretou com o acompanhamento da orquestra de Waldir Calmon, músicas de maior sucesso à época, como "Na Baixa do Sapateiro" (Ary Barroso), "Risque" (Ary Barroso), "Vamos Maria, Vamos" (Antônio Almeida), "Briga de Amor" (Antônio Almeida), "Travesso" (Sylvio Mazzucca) e "Babalú" (Margarita Lecuona), um de seus maiores sucessos. Também nesse ano, gravou o LP "Para Você Ouvir e Dançar" no qual interpretou "Salve a Cabrocha" (Zé Kéti), "Duas Contas" (Garoto), "Nunca Mais" (Dorival Caymmi), "Por Causa de Você"  (Dolores Duran e Tom Jobim), "Se Todos Fossem Iguais a Você" (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) e "Balada Triste" (Esdras Silva e Dalton Vogeler), com a qual obteve enorme êxito e que seria gravada meses depois por Agostinho dos Santos. Fez uma temporada em Buenos Aires ao lado do violonista Manuel da Conceição, apelidado de Mão-de-Vaca, e de quem gravou as músicas "Baião Diferente" e "Deus me Perdoe", parcerias com Augusto Mesquita.


Em 1959, a gravadora Copacabana lançou o LP "Angela Maria e Orquestra" reunindo músicas gravadas por ela em discos de 78 rpm como "Ontem e Hoje" (Irani de Oliveira), "Voltei" (Irani de Oliveira), "Flor de Madri" (Eduardo Patané), "Pretexto" (Horondino Silva e Augusto Mesquita), "Tédio" (Fernando César e Nazareno de Brito), "Intenção" (Lourival Faissal) e "Apaixonada" (Lourival Faissal). Ainda nesse ano, gravou o LP "Angela Maria Canta Sucessos de David Nasser", no qual interpretou sucessos do jornalista e compositor como "Atiraste Uma Pedra", (David Nasser e Herivelto Martins), "Carlos Gardel" (David Nasser e Herivelto Martins), "Francisco Alves" (David Nasser e Herivelto Martins), "Mamãe" (David Nasser e Herivelto Martins), "Canta, Brasil" (David Nasser e Alcyr Pires), "Esmagando Rosas" (David Nasser e Alcyr Pires), "Mãe Maria" (David Nasser e Custódio Mesquita), "Algodão" (David Nasser e Custódio Mesquita) e "Silêncio do Cantor" (David Nasser e  Joubert de Carvalho). Também em 1959, atuou nos filmes "Dorinha no Society" e "Quem Roubou Meu Samba", no qual cantou "Poesia das Favelas". Neste ano ainda, sagrou-se campeã do carnaval carioca com o samba "Rolei, Rolei" (Milton Legey e Edu Rocha). Na ocasião, assim reportou o jornal O Globo datado de 24/02/1959:
"Com a aprovação do público que se comprimiu ontem nas dependências do Teatro João Caetano, foram dadas a conhecer as músicas campeãs do carnaval. A multidão aplaudiu a decisão do juri, que proclamou vencedores do carnaval o samba 'Rolei, Rolei', criação de Angela Maria, e a marcha 'Peço a Palavra' defendida por Mário Tupinambá"
Em 1960, gravou o LP "Angela Maria Apresenta Fernando César e Seus Amigos" no qual cantou músicas do compositor Fernando César como "Se Tem Que Ser", "Amar e Sofrer" e "Quando Eu Tiver Uma Estrela", e dele com parceiros como "Noite Chuvosa" (Fernando César e Britinho) e "Outro Amor Para Toda Vida" (Fernando César e Baden Powell).

Gravou em 1961 o LP "Quando a Noite Vem - Ângela Maria Uma Voz Para Milhões" cujo destaque foi "Os Olhinhos do Menino" (Luiz Vieira). Nesse ano lançou também um LP que trazia "Não Tenho Você" (Ary Monteiro e Paulo Marques), seu primeiro grande sucesso e uma compilação de músicas já lançadas anteriormente em discos de 78 rpm. Participou também dos filmes "América de Noite" e "Rumo à Brasília ou o Caminho da Wsperança"  cantando "Os Olhinhos do Menino".


No ano de 1962, retornou para a gravadora RCA Victor e lançou dois LPs, "Incomparável" e "Ângela Maria Canta Para o Mundo". O segundo, disco de repertório romântico  com composições como "Eu Não Disse" (Adelino Moreira), "Beijo Roubado" (Adelino Moreira), "Até Breve" (Adelino Moreira) e "Já Era Tempo" (Ary Barroso e Vinícius de Moraes). O destaque desse LP ficou por conta da marcha "A Lua é Camarada" (Armando Cavalcanti e Klécius Caldas), e que foi um dos maiores sucessos do carnaval do ano seguinte.

Em 1963, lançou os LPs "Presença de Ângela Maria" e "Ângela Maria Canta Para o Mundo - Vol. 2". No primeiro gravou "Prelúdio Pra Ninar Gente Grande" (Luiz Vieira), "O Menino e o Alçapão" (Armando Cavalcanti e Klécius Caldas), "Sempre o Luar" (Armando Cavalcanti e Klécius Caldas) e "Sabes Mentir" (Othon Russo). No segundo, cantou duas músicas do cancioneiro latino-americano, "Sin Palabras" (Discépolo e Moraes) e "Los Piconeros" (Mostazo, Parelló e Molleda).

O título do LP  "Angela, a Maior Maria", lançado em 1964, mostra um pouco do sucesso popular que ela era na época. Desse disco fazem parte "Esta Noite Não" (Hélio Justo), "Estereofonia" (Hélio Justo) e "O Amor Mais Belo" (Hélio Justo), "A Felicidade Virá" (Orlandivo e Roberto Jorge), "Clarinada" (Armando Cavalcanti) e "Poeira do Caminho" (João Roberto Kelly e David Nasser).

Em 1965, alcançou outro grande êxito com o samba-canção "Boneca" (Celso Clóvis), gravado em LP de mesmo nome que marcou seu retorno para a gravadora Copacabana.

Em 1966, gravou "O Samba Vem Lá de Cima", disco em que cantou sambas como "Fogo no Morro" (José Batista e Monsueto), "Madrugada" (Zé Kéti), "Aquele Meu Lugar" (Raul Marques, Estanislau SilvaMonsueto) e "Minha Saudade" (Benil Santos e Raul Sampaio). Ainda nesse ano, gravou o LP "Ângela Maria Interpreta Boleros" com clássicos do gênero como "Cu Cu Ru Cu Paloma" (Tomás Mendes), "Nunca Jamais" (Lalo Guerrero), "Tu, Só Tu" (Felipe Valdez) e "Vereda Tropical" (Gonzalo Curiel). Participou do filme "Sete e Meio no Carnaval" interpretando a marchinha "Juvenal do Municipal". Também em 1966, conheceu outro grande sucesso com o samba-canção "Cinderela" (Adelino Moreira), lançado no LP  "A Brasileiríssima".


Em 1967, fez sucesso com a marcha-rancho "Rancho de Lalá", do LP "Meu Amor é Uma Canção" e atuou no filme "Carnaval Barra Limpa".

Dois anos, em 1969, lançou o LP "Ângela em Tempo Jovem", onde gravou músicas de compositores ligados à Jovem Guarda, como "Somos Apaixonados" (Martinha), "Ali Na Rua Mesmo Tive Que Chorar" (Nelson Ned), "Se" (Antônio Marcos e Mário Lúcio), "Volte" (Marcos Roberto e Dori Edson), "Só Por Você" (Portinho e Alexandre Cirus), "Você Não Me Ama" (Agnaldo Timóteo), "Faça o Que Quiser de Mim" (Sérgio Reis), "O Brinquedo" (Carlos César), "Agora Logo Agora" (Monny), "Destinos Iguais" (Geraldo Nunes e Lino Reis) e "Você Sabia Amor?" (Roberto Rei).

Em 1970, lançou o LP "Ângela de Todos os Temas", no qual interpretou um repertório variado que teve como grande sucesso "Gente Humilde", canção composta nos anos 1940 pelo violonista Garoto, nome artístico de Aníbal Augusto Sardinha, que recebeu letra de Vinícius de Moraes. Faziam parte do disco também "Último Desejo" (Noel Rosa), "Viola Enluarada" (Paulo Sérgio Valle e Marcos Valle), "Noite de Temporal" (Dorival Caymmi), "Pra Dizer Adeus" (Edu Lobo e Torquato Neto), "Tardes em Lisboa" (Pinto Martins e Zequinha de Abreu), "Estou Procurando Uma Rima" (Martinha) e "Os Argonautas" (Caetano Veloso).

Entre 1971 e 1976 gravou quatro LPs tendo seu nome como título onde gravou músicas como "Meu Tolo Coração" (Jair Amorim e Evaldo Gouveia), "Velha Amiga" (Vinícius de Moraes e Toquinho), "Valsinha" (Vinícius de Moraes e Chico Buarque), "Violão de Pobre" (Lydia Pesce e Lina Pesce), "Pérola Negra" (Luiz Melodia), música da qual foi uma das primeiras a gravar, "Luzes" (Taiguara), "Encabulada" (Antônio Carlos e Jocafi), "Pequeno Concerto Para Um Grande Amor" (Tabú e Benito di Paula), "Velho Palhaço" (Fred Jorge), "Marina" (Dorival Caymmi), "Vá Mas Volte" (Wando) e "Nunca Mais" (Isolda e Milton Carlos).

Em 1973, participou do filme "Portugal... Minha Saudade", de Mazzaropi, interpretando a canção "Fim de Ano". O grande sucesso dessa fase foi o "Tango Pra Teresa" (Jair Amorim e Evaldo Gouveia), gravado em 1975 e que se tornou um clássico tanto do seu repertório quanto no dos compositores desse tango.

Angela Maria e o esposo Daniel D'Angelo
Em 1977, gravou os LPs "Os Mais Famosos Tangos" e "Os Mais Famosos Fados". No primeiro registrou, entre outras, "Ouvindo-te" (Vicente Celestino), "Fumando Espero" (Viladomat, F. Garso e Eugênio Paes), "Madresselva" (AmaoriAmarilda e F. Canaro) e "Don Estás Corazon" (P. Berto, L. M. Serrano e Ubirajara Silva). No segundo, fados como "Lisboa Antiga" (Vale, Galhardo e R. Portela), "Foi Deus" (Alberto Janes), "Tudo Isso é Fado" (Carvalho e Nazaré) e "Nem às Paredes Confesso" (Trindade e Antônio Ribeiro). Ainda nesse ano, fez o primeiro dos encontros em shows com Cauby Peixoto, uma sugestão do crítico Ricardo Cravo Albin ao diretor Augusto César Vannucci e do qual, após grande sucesso resultou em disco lançado logo em seguida.

Em 1978, transferiu-se para a gravadora EMI/Odeon e lançou  o LP "Com Amor e Carinho".

Gravou com o cantor Agnaldo Timóteo, em 1979, o LP "Angela e Timóteo, Juntos" que teve como destaques as canções "Meu Primeiro Amor" (José Fortuna, Pinheirinho Jr. e H. Gimenes), "Meu Nome é Ninguém" (Luiz Reis e Haroldo Barbosa), "Canção da Criança" (René Bittencourt e Francisco Alves), "Brigas" (Jair Amorim e Evaldo Gouveia) e a clássica guarânia "Cabecinha no Ombro" (Paulo Borges), em gravação de destaque na carreira artística dos dois.

Em 1980, gravou o LP "Apenas Mulher", faixa título de Gonzaguinha, e que tinha ainda, entre outras, "Tributo à Maysa" (José Messias), "Mormaço" (João Roberto Kelly), "Que Será" (Mário Rossi e Marino Pinto) e "O Rei de Ramos" (Francis Hime e Chico Buarque). Ainda em 1980, participou do especial "Grande Nomes" apresentado pela TV Globo e produzido por Daniel Filho. Na ocasião cantou acompanhada por uma orquestra com 30 músicos regida pelo Maestro Cipó. No especial cantou clássicos de seu repertório como "Orgulho" (Nelson Wedekind e Waldir Rocha), "Fósforo Queimado" (Paulo Menezes, Milton Legey e Roberto Lamego), "Recusa" (Herivelto Martins), "Vida de Bailarina" (Chocolate e Américo Seixas), canções novas naquela época como "Grito de Alerta" (Gonzaguinha), "Apenas Uma Mulher" (Gonzaguinha) e "Miss Suéter" (João Bosco e Aldir Blanc).

Em 1982, gravou com o cantor Cauby Peixoto o LP "Angela e Cauby", disco no qual cantaram, entre outas, "Começaria Tudo Outra Vez" (Gonzaguinha), "Eu Não Existo Sem Você" (Tom Jobim e Vinícius de Moraes), "Matriz ou Filial" (Lúcio Cardim), "Meu Bem Querer" (Djavan) e "Boa Noite Amor" (Francisco Mattoso e José Maria de Abreu). Nesse ano, lançou outro LP, "Estrela da Canção", onde cantou "Alma de Criança" (Paulo César Pinheiro e Mauro Duarte), "Exemplo" (Lupicínio Rodrigues), "Depois de Ti" (Jair Amorim e Evaldo Gouveia) e "Serenata Suburbana" (Capiba).

Angela Maria e o esposo Daniel D'Angelo
Gravou "Sempre Angela", música título, de Paulo Leminski, Fred Góes e Moraes Moreira, em LP lançado em 1983 e que tinha ainda as músicas "A Noite do Meu Bem" (Dolores Duran), "Ronda" (Paulo Vanzolini), duas das interpretações mais marcantes desses dois clássicos, "Não Haverá Mais Uma Vez" (Paulo Massadas e Michael Sullivan) e "Horizontes" (Mário Marcos e Antônio Marcos).

Em 1985 e 1987, lançou pela RGE dois LPs que traziam apenas seu nome como título nos quais deixou registradas canções como "A Grande Verdade" (Luiz Bittencourt e Marlene), "Até Parece Um Sonho" (Maxine e Odair José), "Trocando Venenos" (Ivor Lancellotti), "Tapas Na Cara" (Cazuza), "Velhos Tempos" (Paulo Massadas e Michael Sullivan), "O Bilhete" (Ivan Lins e Vitor Martins), "Passado e Futuro" (Sílvio César) e "Mais Um Cabelo Branco" (Erasmo Carlos).

Lançou em 1992, agora na gravadora BMG Ariola, o CD "Ângela e Cauby Ao Vivo", o terceiro dela e Cauby Peixoto juntos no qual interpretaram, entre outras, "Ave Maria No Morro" (Herivelto Martins), "Onde Anda Você" (Hermano Silva e Vinícius de Moraes), "Canta Brasil" (David Nasser e Alcyr Pires Vermelho) e "Nem Eu" (Dorival Caymmi), além de clássicos da carreira de cada um como "Babalú" (Margarida Lecuona) e "Conceição" (Dunga e Jair Amorim).

Em 1994, foi a homenageada do ano do Prêmio Sharp. Ainda nesse ano foi enredo da Escola de Samba Rosa de Ouro, de São Paulo.

A partir de 1995 fez diversos shows no Rio de Janeiro, acompanhada pelo conjunto Opus 5, apesar de seu forte ser mesmo espetáculos em casas mais populares, como churrascarias e boates.

Em 1996, lançou o álbum "Amigos", cantando com grandes nomes da Música Popular Brasileira (MPB) os maiores sucessos de sua carreira. O álbum, apresentado por Ricardo Cravo Albin, recuperou seu prestígio junto aos críticos mais rigorosos, vendeu mais de 500 mil cópias e recebeu o Prêmio Sharp na categoria Melhor Cantora Popular. Esse CD incluiu músicas como "Desabafo" (Erasmo Carlos e Roberto Carlos), "Lábios de Mel" (Waldir Rocha), "Noite Chuvosa" (Britinho), "Balada Triste" (Dalton Vogeler e Esdras Silva), "Kalu" (Humberto Teixeira) e "Fim de Comédia" (Ataulfo Alves).


Em 1997, gravou um tributo a Dalva de Oliveira, o CD "Pela Saudade Que Me Invade", que vendeu muito menos do que o anterior, apesar de ter sido produzido pelo mesmo José Milton, que incluiu clássicos do repertório de Dalva de Oliveira como "Que Será" (Mário Rossi e Marino Pinto), "Calúnia" (Marino Pinto e Paulo Soledade), "Errei Sim" (Ataulfo Alves), "Olhos Verdes" (Vicente Paiva) e "Bandeira Branca" (Laércio Alves e Max Nunes). Recebeu o Prêmio Sharp na categoria Melhor Cantora Popular pelo disco "Pela Saudade Que Me Invade".

Em 1999, gravou "Sempre Sucesso", em dupla com o amigo Agnaldo Timóteo, seu antigo motorista na década de 1950, 20 anos depois do primeiro álbum de estúdio que gravaram juntos. Fizeram parte desse CD canções como "Não Se Vá ("Tu T'em Vas)" (A . Barriere), "Mamãe" (Herivelto Martins e David Nasser) e "Cabecinha No Ombro" (Paulo Borges). O CD contou ainda com as participações especiais de Fagner na faixa "Deslizes" (Paulo Massadas e Michael Sulllivan), Chitãozinho e Xororó na faixa "Índia" (Guerrero e Flores), Fábio Jr. em "Alma Gêmea" (Peninha) e Cauby Peixoto nas faixas "Ninguém é de Ninguém" (Toso Gomes, Umberto Silva e Luiz Mergulhão) e "A Noiva (La Noiva)" (J. Pietro) com versão de Fred Jorge.

Angela Maria chegou a ser eleita por unanimidade, em pesquisa do Ibope, a cantora mais popular do Brasil. Dedicou-se a interpretar principalmente sambas-canções, mas também gravou muitos boleros, tangos e versões de baladas e músicas espanholadas e italianas. Ao longo da carreira gravou mais de 100 discos entre 78 rpm, LPs e CDs. Seu repertório até 1962 é considerado por alguns críticos como mais sofisticado, embora tenha sido sempre uma cantora popular.

Na década de 1970, foi considerada uma cantora cafona pela crítica. Nessa época, muitos jovens compositores consolidavam sua carreira dentro de uma estética mais moderna, introduzida pelos movimentos da Bossa Nova e da Tropicália, o que não a abalou. Seguiu dentro de seu estilo de cantora romântica, com ênfase em boleros e sambas-canções. Continuou sendo cultuada por sua legião de fãs, embora tivesse menos espaço na mídia.

Angela Maria e Cauby Peixoto
Angela Maria  foi talvez a única cantora da chamada Era do Rádio, dos anos 1950 que conseguiu obter grandes sucessos de vendagem e execução nas décadas seguintes. Entre seus maiores sucessos estão "Nem Eu" (Dorival Caymmi), "Orgulho" (Waldir Rocha e Nelson Wederkind), "Lábios de Mel" (Waldir Rocha), "Vida de Bailarina" (Américo Seixas e Chocolate), "Abandono" (Margarita Lecuona), "Babalu" (Margarita Lecuona), "Fósforo Queimado" (Paulo Marques, Milton Legey e Roberto Lamego) e "Garota Solitária" (Adelino Moreira). Continuou se apresentando em shows e em programas de TV, ainda mantendo uma fiel legião de fãs.

Em 2000 cantou com Cauby Peixoto em show na praia de Copacabana, comemorativo aos 103 anos do bairro de Copacabana.

Em 2001 foi homenageada pela Banda de Ipanema por ocasião dos seus 50 anos de carreia, tendo desfilado pelas ruas de Ipanema em cima de um trio elétrico.

Em 2002, fez temporada de duas semanas com o cantor Cauby Peixoto no Teatro Rival Petrobras, interpretando grandes sucessos de sua carreira como "Gente Humilde" e "Babalu". No mesmo ano, comemorou 50 anos de carreira com show no Teatro Rival Petrobras acompanhada por Fernando Costa no teclado, Cleto Pasiva na bateria, Césão no baixo e Juarez Araújo no sax e na flauta.

Em 2003, lançou pelo selo Lua Discos o CD "Disco de Ouro", com arranjos do pianista Keko Brandão, no qual escolheu livremente o repertório e gravou "Sozinho" (Peninha), "Por Causa de Você" (Tom Jobim e Dolores Duran), "Olha" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), "Dores de Amores" (Luiz Melodia), "Como Uma Onda" (Lulu Santos e Nelson Motta) e "Faz Parte do Meu Show" (Cazuza e Renato Ladeira).

Em 2010, foi lançado pela EMI Music, dentro da série Grandes Nomes, o DVD "Angela Maria: Abelim Maria da Cunha", contendo o show realizado por ela em 1980 para a TV Globo, onde interpretou "Inspiração" (Bruno Marnet), "Gosto do Passado" (Mariozinho Rocha, Renato Corrêa e Cláudio Cavalcanti), "Grito de Alerta" (Gonzaguinha), "Apenas Mulher" (Gonzaguinha), "Encantamento" (Othon Russo e Nazareno de Brito), "Fósforo Queimado" (Paulo Menezes, Milton Legey e Roberto Lamego), "Escuta" (Ivon Curi), "Orgulho" (Nelson Wederkind e Waldir Rocha), "Que Será" (Marino Pinto e Mário Rossi), "Tango Pra Teresa" (Jair Amorim e Evaldo Gouveia), "Vida de Bailarina" (Chocolate e Américo Seixas), "Miss Suéter" (João Bosco e Aldir Blanc), que contou com a participação de João Bosco, "Amendoim Torradinho" (Henrique Beltrão), "Amor, Meu Grande Amor" (Ângela Ro Ro e Ana Terra) e "Me Acalmo Danando" (Ângela Ro Ro), que contaram com a participação de Ângela Ro Ro.


Em 2011, foi relançado pelo selo Micro Service, que adquiriu o direito de comercializar por cinco anos o catálogo da gravadora Copacabana, o LP "Angela Popular Brasileira" lançado na década de 1970 no qual a cantora interpreta sucessos de Chico Buarque, Tom Jobim, Dorival Caymmi, Vinícius de Moraes e Edu Lobo. Também em 2011, aos 82 anos de vida e 60 de carreira lançou o CD "Eu Voltei", o primeiro desde que lançou "Disco de Ouro" em 2003.

Segundo o crítico Mauro Ferreira, "A Ângela Maria de 'Eu Voltei' é a intérprete elegante que canta o amor (e as dores decorrentes dele) em apropriados tons baixos e suaves". Estão presentes no CD, entre outras, as músicas "Bar da Noite" (Haroldo Lobo e Bidu Reis), "A Chuva Caiu" (Tom Jobim e Luiz Bonfá), "Espelho de Camarim" (Ivan Lins e Vitor Martins), "Muito Estranho" (Dalto e Cláudio Rabello) e "Eu Não Sei" (Jair Amorim e Evaldo Gouveia).

Em 2013, foi lançado pela Lua Music, em parceria com o Canal Brasil o DVD "A Estrela da Canção Popular", o primeiro da cantora que contabilizou seus 62 anos de carreira. De caráter documental, o DVD apresenta o show gravado em São Paulo, em 2012, e outras imagens históricas e raras da Sapoti, como ficou conhecida a cantora. A gravação de "Babalú", feita em 1975, para o programa Fantástico da TV Globo, além de cena dos filmes "Fuzileiros do Amor" (1956) e "Rio Fantasia" (1957), e ainda uma entrevista na qual conta sua trajetória artística. Estão presentes nesse DVD as interpretações para "O Portão" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), "Gente Humilde" (Garoto e Vinicius de Moraes), "Esse Cara" (Caetano Veloso), "Pra Você" (Sílvio César), "Não Tenho Você" (Paulo Marques e Ari Monteiro), "Vida de Bailarina" (Chocolate e Américo Seixas), "Bar da Noite" (Bidú Reis e Haroldo Barbosa), "Lábios de Mel" (Waldir Rocha), "Escuta" (Ivon Curi), "Menino Grande" (Antônio Maria), "Mamãe" (Herivelto Martins e David Nasser), "Cinderela" (Adelino Moreira), "Carinhoso" (Pixinguinha e João de Barro), "Brigas" (Jair Amorim e Evaldo Gouveia), "Abandono" (Nazareno de Brito e Presyla de Barros), "Orgulho" (Nelson Wederkind e Waldir Rocha), "Falhaste Coração (Fallaste Corazón)" (Cuco Sanchez), versão de Luis Carlos Gouveia, e "Babalú" (Margarita Lecuona).

Em 2014, apresentou, no Teatro Net Rio e no Teatro Rival BR, o show "Eu Voltei", no qual, acompanhada pelo violonista Ronaldo Rayol interpretou seus grandes sucessos, além de gravações novas.


Em 2015, lançou no Teatro Net Rio, no bairro de Copacabana, o CD "Angela à Vontade Com Voz e Violão", no qual, ao lado do violonista Ronaldo Rayol, interpretou clássicos da música popular brasileira, tais como "Nunca" (Lupicínio Rodrigues), "Retalhos de Cetim" (Benito di Paula), "Tango Para Tereza" (Jair Amorim e Evaldo Gouveia), "As Rosas Não Falam" (Cartola), "Gente Humilde" (Garoto Vinicius de Moraes), "Só Louco" (Dorival Caymmi), entre outras. Em seguida, a cantora deu início a uma turnê nacional que incluiu shows em cidades como Santos, São Paulo e Salvador. Ainda no mesmo ano, fez uma participação especial no show do lançamento do CD "Eternas Canções", do cantor Márcio Gomes, no Imperator, casa de espetáculos do bairro carioca do Méier.

Em 2016, retornou ao Teatro Bradesco, em São Paulo, ao lado do cantor Cauby Peixoto no show "120 Anos", no qual ambos comemoram os respectivos 60 anos de carreira. Acompanhdos pelos músicos Alexandre Vianna (piano), Eric Budney (baixo), Ronaldo Rayol (violão), Jabes Felipe (bateria), Michel Machado (percussão) e Marcelo Monteiro (sopros), interpretaram sucessos como "Vida da Bailarina", "Cinderela", "Gente Humilde", "Bastidores", "Babalú" e "Conceição".

Em 2017, gravou pelo selo Biscoito Fino o CD "Angela Maria e as Canções de Roberto & Erasmo" no qual interpretou as composições "Você Em Minha Vida", "Sua Estupidez", "Sentado à Beira do Caminho", "Desabafo", "Não se Esqueça de Mim", "Despedida", "Eu Disse Adeus", "Jovens Tardes de Domingo""O Show Já Terminou" e "Como é Grande o Meu Amor Por Você".

Em 2018, às vésperas de completar 89 anos, apresentou na Sala Municipal Baden Powell, no bairro de Copacabana, o espetáculo "Angela Maria e as Canções de Roberto e Erasmo", interpretando clássicos da dupla como "Você Em Minha Vida", "Sua Estupidez" e "Como é Grande o Meu Amor Por Você", alem de relembrar seus grandes sucessos, entre os quais, "Gente Humilde" e "Lábios de Mel". Ainda em 2018 recebeu duas indicações ao Prêmio da Musica Popular, a de Melhor Álbum na categoria Canção Popular pelo CD "Canções de Roberto e Erasmo", e o de Melhor Cantora pelo mesmo disco.

Morte

Angela Maria faleceu aos 89 anos no fim da noite de sábado, 29/09/2018, no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, SP. Após 34 dias de internação, ela não resistiu a uma infecção generalizada e a uma parada cardíaca.

Segundo o marido:
"No dia 25 de agosto, ela passou mal, e acabei levando ela para o hospital. Ela não queria ir, de jeito nenhum, afirmando: 'Tenho show hoje!'. E a coisa era mais complicada, ela teve uma infecção abdominal que evoluiu e foi tomando conta dos órgãos. Ela lutou, teve um AVC, e depois de 10 dias sem voltar, fizeram uma ressonância e viram outro AVC mais complicado. Foram 34 dias de hospital."
O marido de Angela Maria, o empresário Daniel D'Angelo, divulgou um vídeo emocionado no Facebook falando sobre a morte da cantora.
"É com meu coração partido que eu comunico a vocês que a minha Abelim Maria da Cunha, e a nossa Angela Maria, partiu, foi morar com Jesus!"
(Daniel D'Angelo emocionado, ao lado de Alexandre, um dos filhos adotivos do casal e de um outro rapaz)


No velório ocorrido na manhã de domingo, 30/09/2018, Daniel D'Angelo, lamentou a perda da mulher, após dias de sofrimento.

Segundo Daniel D'Angelo, Angela Maria será sepultada ao lado de Cauby Peixoto. O jazigo que ela usará foi usado por Cauby Peixoto, quando o cantor morreu há dois anos, emprestado pela família de Angela Maria.
"Ela vai ficar ao lado do marido musical dela. O céu hoje está em festa, o céu hoje está maravilhoso hoje!"
(Daniel D'Angelo)

O corpo de Angela Maria foi sepultado às 16h20 de domingo, 30/09/2018, no Cemitério Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.
"A despedida foi uma coisa muito marcante. Vivíamos há 40 anos juntos, éramos muito juntos. Eu desci para a lanchonete para tomar café uns 45 minutos, que era o tempo de darem banho e trocar ela. E quando subi na UTI, tinha uma médica ao lado e uma enfermeira. Eu vi o cobertor e toquei o pé dela. A médica disse: 'Seu Daniel, o coração dela parou. O senhor pode sair?' Eu não acreditei! Ela teve uma parada cardíaca. Ela já estava bem fraquinha. Nós somos egoístas de querermos quem a gente ama ao nosso lado sempre. Mas foram 34 dias de sofrimento para ela!"
(Daniel D'Angelo)

Discografia
  • [S/D] - 16 Seleções de Sucessos - Ângela Maria (CD)
  • [S/D] - Angela Maria - 16 Seleções de Sucessos (Copacabana, CD)
  • [S/D] - Grandes Sucessos de Angela Maria (EMI, CD)
  • [S/D] - Angela Maria Meus Momentos (EMI, CD)
  • [S/D] - Angela Maria Meus Momentos - Vol. 2 (EMI, CD)
  • [S/D] - Seleção de Ouro - Angela Maria - Memória da Música Brasileira (ABW, CD)
  • [S/D] - Angela Maria (RGE, CD)
  • [S/D] - Mestres da MPB - Angela Maria (Continental, CD)
  • [S/D] - Acervo Especial - Angela Maria (CD)
  • [S/D] - O Melhor de Angela Maria (BMG/RCA Victor, CD)
  • 2017 - Angela Maria e as Canções de Roberto & Erasmo (Biscoito Fino)
  • 2006 - Não Tenho Você (Continental)
  • 2003 - Disco de Ouro (Lua Discos, CD)
  • 2000 - Volta à Gafieira (CD)
  • 1999 - Ângela & Agnaldo - Sucesso Sempre! (Columbia/Sony Music, CD)
  • 1997 - Pela Saudade Que Me Invade - Um Tributo a Dalva de Oliveira (Columbia, CD)
  • 1996 - Amigos (Columbia/Sony Music, CD)
  • 1992 - A Estrela do Brasil (CD)
  • 1992 - Ângela & Cauby Ao Vivo (BMG Ariola, CD)
  • 1991 - Angela Maria Interpreta Boleros Com Os Guaranis (Beverly, LP)
  • 1987 - Ângela Maria (RGE, LP)
  • 1985 - Angela Maria (RCA/RGE, LP)
  • 1983 - Sempre Angela (EMI Odeon, LP)
  • 1982 - Estrela da Canção (EMI Odeon, LP)
  • 1982 - Ângela & Cauby (EMI Odeon, LP)
  • 1980 - Angela Maria - Vol. 2 (Copacabana, LP)
  • 1980 - Angela Maria - N° 3 (Copacabana, LP)
  • 1980 - 16 Seleções - Os Maiores Sucessos de Angela Maria - Vol. 2 (Copacabana, LP)
  • 1980 - Apenas Mulher (EMI Odeon, LP)
  • 1980 - Angela Maria (EMI Odeon, LP)
  • 1979 - Angela & Timóteo Juntos (EMI Odeon, LP)
  • 1978 - Com Amor e Carinho (EMI Odeon, LP)
  • 1977 - Angela Maria (Copacabana, Compacto Simples)
  • 1977 - Angela Maria e Cauby no Canecão (Copacabana, LP)
  • 1977 - Os Mais Famosos Fados (Copacabana, LP)
  • 1977 - Os Mais Famosos Tangos (Copacabana, LP)
  • 1977 - Angela Maria (Copacabana, LP)
  • 1976 - Angela Maria (Copacabana, Compacto Simples)
  • 1975 - Angela (Copacabana, LP)
  • 1975 - Angela Maria (SOM, LP)
  • 1973 - Angela Maria (Os Grandes Sucessos Vol. 4 (RCA/Camden, LP)
  • 1972 - Angela (Copacabana, LP)
  • 1971 - Angela (Copacabana, LP)
  • 1970 - Angela de Todos os Temas (SOM, LP)
  • 1969 - Angela em Tempo Jovem (Copacabana, LP)
  • 1968 - A Grande Mentira (Copacabana, LP)
  • 1968 - Angela Maria (Copacabana, LP)
  • 1967 - Meu Amor é Uma Canção (Copacabana, LP)
  • 1966 - Angela Maria Interpreta Boleros (Copacabana, LP)
  • 1966 - O Samba Vem Lá de Cima (Copacabana, LP)
  • 1966 - A Brasileiríssima (Copacabana, LP)
  • 1965 - Boneca (Copacabana, LP)
  • 1964 - Angela, a Maior Maria (RCA Victor, LP)
  • 1963 - Mulher e Chita / Eu Acho Muito Engraçado (RCA Victor, 78)
  • 1963 - Maria das Ruas / O Bilhete (RCA Victor, 78)
  • 1963 - Presença de Angela Maria (RCA Victor, LP)
  • 1963 - Angela Maria Canta Para o Mundo - Vol. 2 (RCA Victor, LP)
  • 1962 - Angela Maria Canta Para o Mundo (RCA Victor, LP)
  • 1962 - Quando a Chuva Chegar / Mais do Que Sonhar (Continental, 78)
  • 1962 - Gracias / Il Nostro Concerto (Continental, 78)
  • 1962 - Garota Solitária / Meu Ex-amor (RCA Victor, 78)
  • 1962 - Em Noite de Luar / Serenata do Assobiador (RCA Victor, 78)
  • 1962 - Eu Não Disse / Beijo Roubado (RCA Victor, 78)
  • 1962 - Bem Vindo Kennedy / Jacqueline (RCA Victor, 78)
  • 1962 - A Lua é Camarada / Aprendiz de Feiticeiro (RCA Victor, 78)
  • 1962 - Eu Te Amo / Preciso de Uma Companhia (RCA Victor, 78)
  • 1962 - Incomparável (RCA Victor, LP)
  • 1962 - Lama / La Boa (Continental, 78)
  • 1961 - Pepe / Quando a Noite Vem (Continental, 78)
  • 1961 - É Sempre a Mamãe / Mãezinha (Continental, 78)
  • 1961 - A Noiva / Poema do Coração (Continental, 78)
  • 1961 - Distância / Borrasca (Continental, 78)
  • 1961 - Os Olhinhos do Menino / Meu Amor é Um Pão (Continental, 78)
  • 1961 - Andorinha / Força Total (Continental, 78)
  • 1961 - Serenata / Luz de Vela (Continental, 78)
  • 1961 - Um Dia Virá / Juízo Final (Continental, 78)
  • 1961 - Não Me Perguntes / Odeio-te, Meu Amor (RCA Victor, 78)
  • 1961 - Não Tenho Você (Continental, LP)
  • 1961 - Quando a Noite Vem - Angela Maria, Uma Voz Para Milhões (Continental, LP)
  • 1960 - Ingenuamente / Ironia (Copacabana, 78)
  • 1960 - O Sorriso da Mamãe / Mais Uma Primavera (Copacabana, 78)
  • 1960 - Noite Chuvosa / Outro Amor Para Toda Vida (Copacabana, 78)
  • 1960 - Ave Maria / Ave Maria (Copacabana, 78)
  • 1960 - Não Vou Chorar / A Lua é Dos Namorados (Continental, 78)
  • 1960 - Dom Quixote / A Saudade Não Foi Leal (Continental, 78)
  • 1960 - Angela Maria Apresenta Fernando César e Seus Amigos (Copacabana, LP)
  • 1959 - Piove / Morena Queimada (Copacabana, 78)
  • 1959 - Mamãe / Francisco Alves (Copacabana, 78)
  • 1959 - Prece à Chuva / Quem Me Dera Ser a Voz do Vento (Copacabana, 78)
  • 1959 - Oração / Volta para mim, Jesus (Copacabana, 78)
  • 1959 - Ave Maria / Panis Angelicus (Copacabana, 78)
  • 1959 - O Sono de Dolores (Copacabana, 78)
  • 1959 - La Violetera / Cielito Lindo (Copacabana, 78)
  • 1959 - Canção Emocional / Faça o Que Quiser (Copacabana, 78)
  • 1959 - Canção do Desejo / Quantas Palavras (Copacabana, 78)
  • 1959 - Angela Maria Canta Sucessos de David Nasser (Copacabana, LP)
  • 1959 - Angela Maria e Orquestra (Copacabana, LP)
  • 1958 - Voltei / Apaixonada (Copacabana, 78)
  • 1958 - João Valentão / Linda Flor (Ai Ioiô) (Copacabana, 78)
  • 1958 - Papai, Mamãe e Eu / Bicha Coirana (Copacabana, 78)
  • 1958 - Balada Triste / Doutor Batucada (Copacabana, 78)
  • 1958 - Eu Rolei / Eu Hein, Boi! (Copacabana, 78)
  • 1958 - Ontem e Hoje / Tédio (Copacabana, 78)
  • 1958 - Drume Negrita / Deus Me Perdoe (Copacabana, 78)
  • 1958 - Para Você Ouvir e Dançar (Copacabana, LP)
  • 1958 - Quando os Astros se Encontram - Ângela Maria e Waldir Calmon (Copacabana, LP)
  • 1958 - Sucessos de Angela Maria (Copacabana, 33/10")
  • 1957 - Rainha da Dor / Aquela Criatura (Copacabana, 78)
  • 1957 - Chegou a Escola / Dominó (Copacabana, 78)
  • 1957 - Parte / Amigo Ciúme (Copacabana, 78)
  • 1957 - Pretexto / Oração Triste (Copacabana, 78)
  • 1957 - Gênio Ruim / Vou Comprar Pra Você  (Copacabana, 78)
  • 1957 - Quando Os Maestros Se Encontram (Copacabana, LP)
  • 1957 - Sucessos de Angela Maria Nº 3 (Copacabana, LP)
  • 1956 - Fala Mangueira / Ai, Amor (Copacabana, 78)
  • 1956 - A Chuva Caiu / Fel (Copacabana, 78)
  • 1956 - Só Melancolia / Amor, Coisa Estranha (Copacabana, 78)
  • 1956 - Moral da História / Fantasma da Felicidade (Copacabana, 78)
  • 1956 - Alegoria ao Músico / Eu Fui Ver (Copacabana, 78)
  • 1956 - Serenata à Virgem Maria / Papai Noel Esqueceu (Copacabana, 78)
  • 1956 - Mamãe / Não Te Esqueças (Copacabana, 78)
  • 1956 - Mentindo / Inspiração (Copacabana, 78)
  • 1956 - Flor de Madrid / Intenção (Copacabana, 78)
  • 1956 - Deus Te Abençoe Papai / É Quase Certo (Copacabana, 78)
  • 1956 - Babalú / O Samba e o Tango (Copacabana, 78)
  • 1956 - Risque / Baião Diferente (Copacabana, 78)
  • 1956 - Angela Maria Apresenta... (Copacabana, LP)
  • 1956 - Sucessos de Ontem na Voz de Hoje: Angela Maria Com Orquestra (Copacabana, 33/10")
  • 1956 - Sucessos de Angela Maria - N° 2 (Copacabana, 33/10")
  • 1956 - Isto é Angela Maria (RCA Victor, LP)
  • 1955 - Escuta / Talvez Seja Você (Copacabana, 78)
  • 1955 - Coisas do Passado / Caminhos Diversos (Copacabana, 78)
  • 1955 - Lábios de Mel / Abandono (Copacabana, 78)
  • 1955 - Adeus Querido / Esquina da Vida (Copacabana, 78)
  • 1955 - A Rainha Canta (Copacabana, 33/10")
  • 1955 - Sucessos de Angela Maria (LP)
  • 1954 - Pedaço de Pão / Aquele Amor (Copacabana, 78)
  • 1954 - Foi Um Sonho / Encantamento (Copacabana, 78)
  • 1954 - Só Desejo Você / Joá (Copacabana, 78)
  • 1954 - Recusa / Estava Escrito (Copacabana, 78)
  • 1954 - Rio é Amor / Acordes Que Choram (Copacabana, 78)
  • 1954 - Outros Natais / Não Chore, Linda Criança! (Copacabana, 78)
  • 1953 - Nem Eu / Só Vives Pra Lua (RCA Victor, 78)
  • 1953 - Sempre Tu / Fósforo Queimado (Copacabana, 78)
  • 1953 - É Ilusão / Orgulho (Copacabana, 78)
  • 1953 - Rua Sem Sol / Vida de Bailarina (Copacabana, 78)
  • 1952 - Eterno Amargor / Meu Coração (RCA Victor, 78)
  • 1952 - Doença de Amor / Paciência (RCA Victor, 78)
  • 1952 - Nasceu Para Mim / Meu Dono, Meu Rei (RCA Victor, 78)
  • 1952 - Desejo / Recusa (RCA Victor, 78)
  • 1952 - Sem Mágoas Em Meu Coração / Pra Que Saber (RCA Victor, 78)
  • 1952 - Mestre da Vila / Tenha Pena de Mim (RCA Victor, 78)
  • 1952 - Prece ao Senhor / Matéria Plástica (RCA Victor, 78)
  • 1952 - Marcha do Soluço / O Amor Me Pegou (RCA Victor, 78)
  • 1952 - Presente de Natal / Nasceu Jesus (RCA Victor, 78)
  • 1951 - Sou Feliz / Quando Alguém Vai Embora (RCA Victor, 78)
  • 1951 - Sabes Mentir / Não Tenho Você (RCA Victor, 78)
  • 1951 - Balança, Mas Não Cai / Segue (RCA Victor, 78)
  • 1951 - Meu Destino é Sofrer / Renunciei (RCA Victor, 78)

DVD

  • 2013 - Estrela da Canção Popular (Lua Music, DVD)
  • 2010 - Ângela Maria: Abelim Maria da Cunha - Grandes Nomes (EMI Music, DVD)

Filmografia

  • 1954 - Rua Sem Sol ... Atriz Convidada
  • 1955 - O Rei do Movimento
  • 1956 - Fuzileiro do Amor
  • 1956 - Com Água na Boca
  • 1956 - Fugitivos da Vida
  • 1956 - O Feijão é Nosso
  • 1956 - Tira a Mão Daí!
  • 1957 - Rio, Zona Norte
  • 1957 - Feitiço do Amazonas
  • 1957 - Metido a Bacana
  • 1957 - O Negócio Foi Assim
  • 1957 - O Samba na Vila
  • 1957 - Rio Fantasia
  • 1959 - Quem Roubou Meu Samba?
  • 1959 - Dorinha no Society
  • 1961 - América de Noite
  • 1961 - Caminho da Esperança
  • 1966 - 007 1/2 no Carnaval
  • 1967 - Carnaval Barra Limpa
  • 1973 - Portugal... Minha Saudade
  • 1975 - A Extorsão

Fonte: WikipédiaDicionário Cravo Albin da MPB e G1
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